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2 Introdução 2 2017

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INTRODUÇÃO
PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE RODOVIAS
O TRAÇADO DE UMA ESTRADA
Projeto de 
Engenharia Rodoviária
FASES DE PROJETO
Fases do projeto
Como qualquer projeto de engenharia, o projeto de uma rodovia possui 
diversas fases.
Cada uma com seus planejamentos e projetos executivos específicos.
Destacam-se as seguintes fases:
a) Coleta de dados de campo;
b) Anteprojeto;
c) Projeto Básico; e
d) Projeto Executivo.
Projeto Executivo de Rodovias
O Projeto Executivo de Rodovias é composto por pelos seguintes itens:
Projeto Geométrico
Fixação das características geométricas da plataforma, e em particular, da
pista de rolamento, em função da classe da rodovia e da região por ela
atravessada.
Projeto de Pavimentação
Estudos do Subleito e de Ocorrências de Materiais para Pavimentação.
Definição do tipo do pavimento a ser utilizado bem como projeto da
estrutura do pavimento em si.
Projeto de Drenagem
Definição dos sistemas de drenagem a serem executados para garantir o
desempenho e a integridade da Rodovia.
Coleta de dados de campo
Do ponto de vista geométrico, a coleta de dados de campo refere-se às
informações topográficas e cadastrais necessárias para o projeto e
execução da via, ou seja o estabelecimento da base de dados espaciais
do projeto.
Independente da fase de estudo, a base de dados espaciais deverá
compor-se de:
 Informações altimétricas (conjunto de pontos cotados), que descrevam
a conformação do relevo; e
 Informações cadastrais, que posicionem e descrevam os elementos
geográficos naturais e artificiais existentes na área de projeto.
Nesse contexto, a conformação do relevo é representada por meio de
uma modelagem numérica de terreno (Modelo Numérico de Terreno e
Modelo Digital de Terreno), e os elementos geográficos são posicionados
e representados por meio de um mapa digital.
Modelo Digital do Terreno (MDT)
Coleta de dados de campo
Para que os dados geométricos coletados em campo estejam adequados
para o projeto de uma rodovia, eles são divididos em dados altimétricos
e dados planimétricos, os quais podem ser coletados em conjunto ou
separadamente, dependendo do tipo de tecnologia utilizada para as
medições topográficas cadastrais.
Para os levantamentos planimétricos ou planialtimétricos empregamos
as tecnologias indicadas a seguir:
•Vetorização de cartas topográficas existentes;
•Restituição aerofotogramétrica;
•Medições geodésicas e topográficas com estações totais; e
•Medições geodésicas e topográficas com instrumentos GNSS.
Vetorização de cartas topográficas
Vetorização de cartas topográficas
SPRING, ArcGIS, etc...
Restituição aerofotogramétrica
Restituição aerofotogramétrica
Medições Geodésicas
Estações Totais
GNSS
Coleta de dados de campo
Para os levantamentos altimétricos empregamos as tecnologias
indicadas a seguir:
•Varredura a laser aérea;
•Varredura a laser terrestre; e
•Nivelamentos topográficos.
Varredura a laser aérea - LIDAR
Varredura a laser aérea - LIDAR
Varredura a laser terrestre - LIDAR
Anteprojeto
Muitas vezes, ao se iniciar os estudos de uma região para implantação
de uma rodovia surgem várias faixas de terreno aparentemente
adequadas para a localização do traçado.
Escolhidas as áreas que serão avaliadas, procede-se à coleta dos dados
de campo, os quais irão nortear as análises dos custos e benefícios de
cada traçado.
Para que essas avaliações sejam possíveis, são desenvolvidos projetos
individuais preliminares, denominados anteprojetos.
Geralmente, se executa um anteprojeto para cada uma das faixas
selecionadas. Com os dados obtidos nesta fase, é possível alcançar uma
primeira avaliação dos custos e benefícios dos diversos anteprojetos
propostos e assim eleger aquele mais adequado para ser transformado
em projeto básico.
Anteprojeto
Alguns elementos de projeto a serem considerados no anteprojeto:
oDeterminação do modelo digital do terreno da área de projeto;
oIdenficação dos pontos obrigados de passagem por condição;
oLevantamento do perfil do terreno relacionado com o traçado
escolhido;
oCálculo das rampas resultantes: inclinação e comprimento;
oDefinição da seção transversal da rodovia;
oCálculo do volume de cortes e aterros;
oDados preliminares das obras civis necessárias para uma estimativa de
custos;
oEtc...
Anteprojeto
O principal objetivo do anteprojeto é auxiliar na tomada de decisão
sobre qual traçado adotar.
Concomitantemente à execução do anteprojeto geométrico, deve-se dar
início aos estudos dos impactos ambientais, da infraestrutura e da
superestrutura da rodovia, com o intuito de levantar os eventuais
problemas não detectados inicialmente, que poderão mostrar a
conveniência de alteração do traçado escolhido.
Projeto Básico
Tomando o anteprojeto aprovado como base, parte-se para a execução
do projeto básico, o qual consiste do detalhamento do anteprojeto,
tendo em vista a construção definitiva da rodovia.
O projeto básico da rodovia será o conjunto de todos os projetos
parciais, completados por memórias de cálculo, justificativas de
soluções adotadas, quantificação de serviço, especificações de
materiais, métodos de execução e orçamento.
Paralelamente à elaboração do projeto geométrico são também
executados projetos de terraplenagem, drenagem, superestrutura,
pavimentação, obras civis, paisagismo, sinalização, e outros,
complementados por um orçamento detalhado dos custos envolvidos
nesta fase de projeto.
Projeto Executivo
O projeto executivo consiste no detalhamento das informações
geométricas dos vários elementos da rodovia, de forma a permitir que
os processos construtivos e os equipamentos de construção sejam
escolhidos e aplicados.
Há casos em que nesta fase de projeto seja ainda necessária a coleta de
dados mais precisos e mais detalhados do que as fases anteriores.
Com o projeto executivo finalizado, tem-se o orçamento completo da
obra e as informações necessárias para que ela seja implantada.
Representação Gráfica
A representação gráfica tradicional do projeto geométrico é realizada
por um conjunto de desenhos denominados: plantas, perfil longitudinal
e seções transversais.
Representação Gráfica
PLANTA
Representação Gráfica
PERFIL LONGITUDINAL
Representação Gráfica
SEÇÃO TRANSVERSAL
Traçado de uma 
rodovia
FATORES QUE INTERFEREM NO TRAÇADO DE UMA 
RODOVIA
Considerações Iniciais
Define-se traçado de uma rodovia como o alinhamento espacial que representa o eixo
principal da via, em planta e em perfil, em função do qual são definidos, os outros
componentes da via, tais como:
• Faixas de rolamento;
• Plataforma da pista;
• Acostamento;
• Elementos de drenagem superficial;
• Taludes de corte e aterro;
• Delimitação da faixa de domínio;
• Dentre outros.
Instintivamente, o melhor traçado para conectar duas localidades seria uma linha reta.
Geometricamente esse seria o caminho mais curto e, conceitualmente, o mais rápido.
Ocorre, porém, que raramente essa solução é a mais adequada, em virtude de uma série de
condicionamentos existentes na área intermediária entre as localidades a serem
conectadas.
Fatores influentes
Com o estudo de viabilidade e as diretrizes do projeto define-se a diretriz da rodovia ou
corredor de projeto, que é a faixa de terreno pela qual se presume que o traçado irá passar.
Fatores influentes
A definição do traçado da rodovia dentro dessa faixa é feita em função de uma série de
condicionantes de projeto:
o Tipo de relevo;
o Condições geológico-geotécnicas;
o Condições hidrológicas da região;
o Impactos ambientais;
o Volume de terraplenagem e distância de transporte;
o Volume de obras civis e construções especiais;
o Interferênciascom obras existentes (interseções, retornos, acessos e outros).
Tipo de Relevo
Na maioria dos projetos, o tipo de relevo é o fator predominante para a escolha da
localização da rodovia. A movimentação de terra, que geralmente representa parcela
significativa no custo da obra, depende das condições do relevo da região a ser atravessada
por ela.
Uma região com relevo desfavorável ode exigir grandes movimentações de terra, de
elevado custo, associadas a obras civis especiais, como cortes em rocha, túneis e viadutos,
os quais, sempre que possível, devem ser evitados ou que somente serão justificados
economicamente quando o volume de tráfego for elevado.
Tipo de Relevo
o RELEVO PLANO
Aquele em que a superfície do terreno é suficientemente suave para permitir a execução de
um projeto com boas condições de visibilidade, pequeno volume de movimentação de terra
e sem necessidade de obras civis de alto custo.
O projeto, neste caso, contemplará as combinações de alinhamentos horizontais e verticais,
que permitirão que os veículos pesados mantenham aproximadamente a mesma
velocidade dos veículos de passageiros.
Tipo de Relevo
o RELEVO PLANO
Tipo de Relevo
o RELEVO ONDULADO
Aquele em que a superfície do terreno
possui inclinações não muito fortes, com
algumas escarpas ocasionais, que
resultam em um volume de
movimentação de terra médio e ainda
permitem a elaboração de um projeto
geométrico com curvas suaves, mas os
veículos pesados apresentam redução de
velocidade em relação aos veículos de
passageiros.
Tipo de Relevo
o RELEVO MONTANHOSO
Aquele em que a superfície do terreno
apresenta mudanças significativas de
elevação, sendo necessários grandes
volumes de movimentação de terra,
estabilização de taludes, curvas acentuadas
e, algumas vezes, túneis e viadutos para se
obter um perfil aceitável para a rodovia. O
projeto geométrico, neste caso, exige a
combinação cuidadosa de alinhamentos
horizontais e verticais e a condição de
tráfego impõe, geralmente, significativa
redução de velocidade aos veículos
pesados.
Condições geológico-geotécnicas
Permitem avaliar os elementos para os projetos de terraplenagem, de fundação das obras
civis e para a captação de materiais para os eventuais aterros ao longo da via.
Em geral, esses estudos são realizados por meio de informações existentes nos bancos de
dados de órgãos governamentais e complementados por pesquisas realizadas in loco.
O projeto deve buscar informações geológico-geotécnicas que lhe permitam avaliar:
o Tipos de solos existentes na região;
o Profundidade do topo rochoso;
o Ocorrência de solos moles;
o Fontes de matéria rochoso e sua composição;
o Existência de locais com erosão ativa e estruturas desfavoráveis para a estabilidade de
encostas;
o Perfis geotécnicos que possibilitem a identificação de potenciais problemas para as
fundações das rodovias.
Condições hidrológicas
É necessário conhecer as áreas de contribuição das bacias hidrográficas por onde passará a
rodovia, o regime pluviométrico da região, a permeabilidade do solo e a densidade de
vegetação.
A partir desses elementos é que são projetadas as obras civis da rodovia relacionadas à
drenagem pluviométrica, tais como, bueiros, pontes, sarjetas, valetas, galerias e outros.
Imposições ambientais
A rodovia, devido à sua característica de ter uma grande extensão com pequena largura, é,
geralmente, um agente agressivo ao meio ambiente, principalmente pelo fato dela, muitas
vezes, dividir a região atravessada em duas áreas isoladas entre si.
Por esta razão, em regiões onde a preservação do meio ambiente é relevante, deve-se
sempre procurar traçados alternativos que evitem a agressão ambiental mesmo que estes
traçados possam não ser a melhor solução técnica para o projeto.
Rodovias
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO
Classificação das Rodovias Brasileiras
Em função da diversidade das características das rodovias brasileiras, buscou-se agrupá-las
em conjuntos de características comuns que permitam classifica-las adequadamente
segundo sua importância hierárquica na rede rodoviária.
Existem duas classificações que devem ser ressaltadas:
1. Classificação em função do tipo de serviço que as rodovias proporcionam e as funções
que exercem; e
2. Classificação em função das características técnicas para projeto.
Para fins de organização racional das atividades das entidades responsáveis pela
administração das vias há necessidade de uma classificação administrativa, em que
normalmente as rodovias são identificadas por siglas alfanuméricas caracterizando
localização e entidade responsável.
Classificação Funcional
Quanto a função, as rodovias são classificadas como segue:
• Sistema Arterial
Caracterizam-se por proporcionarem alto nível de mobilidade para grandes volumes de
tráfego. Sua principal função é atender ao tráfego de longa distância interestadual ou
internacional.
• Sistema Coletor
São aquelas que atendem núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor
vulto, não servidos pelo sistema arterial. A função deste sistema é proporcionar mobilidade
e acesso dentro de uma área específica.
• Sistema Local
São aquelas constituídas, geralmente, por rodovias de pequena extensão, destinadas
basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intramunicipal de áreas rurais e de pequenas
localidades às rodovias mais importantes, consideradas de nível superior.
Classificação Funcional
Classificação Funcional
Classificação Técnica
Utiliza como critério de classificação o volume de tráfego previsto para o décimo ano de
operação após a sua abertura ao tráfego, ou seja, o VDM (volume diário médio) no ano-
horizonte de projeto.
Rodovia dos Imigrantes - SP
Nomenclatura das Rodovias 
Brasileiras
A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é federal,
ou SP, que significa que a rodovia é estadual, seguida por 3 algarismos.
• Rodovias Radiais (BR – 0XX)
Partem de Brasília em direção aos extremos
do país.
Algarismos Restantes: Podem variar de 05 a
95 e no sentido horário.
Nomenclatura das Rodovias 
Brasileiras
A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é federal,
ou SP, que significa que a rodovia é estadual, seguida por 3 algarismos.
• Rodovias Longitudinais (BR – 1XX)
 Cortam o país na direção Norte-Sul.
 Algarismos Restantes:
 Podem variar de 00, no extremo leste do
país, a 50, em Brasília, e de 50 a 99, no
extremo oeste.
 Função da distancia da rodovia ao
meridiano de Brasília.
Nomenclatura das Rodovias 
Brasileiras
A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é federal,
ou SP, que significa que a rodovia é estadual, seguida por 3 algarismos.
• Rodovias Transversais (BR – 2XX)
 Cortam o pais na direção Leste-Oeste.
 Algarismos Restantes:
 Podem variar de 00, no extremo Norte
do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 99,
no extremo Sul.
 Função da distância da rodovia ao
paralelo de Brasília.
Nomenclatura das Rodovias 
Brasileiras
A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é federal,
ou SP, que significa que a rodovia é estadual, seguida por 3 algarismos.
• Rodovias Diagonais (BR – 3XX)
 Dois modos de orientação:
Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste
 Algarismos Restantes:
 NO-SE: A numeração varia, segundo
números pares, de 00 no extremo
Noroeste do país, a 50, em Brasília, e de
50 a 90, no extremo Sudeste.
Nomenclatura das Rodovias 
Brasileiras
A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é federal,
ou SP, que significa que a rodovia é estadual, seguida por 3 algarismos.
• Rodovias Diagonais (BR – 3XX)
 Dois modos de orientação:
Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste Algarismos Restantes:
 NE-SO: A numeração varia, segundo
números ímpares, de 01 no extremo
Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de
50 a 90, no extremo Sudoeste.
Nomenclatura das Rodovias 
Brasileiras
FIM

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