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Capacidade e Níveis de Serviço Capacidade Rodoviária Características Gerais O termo CAPACIDADE é usado para representar o número máximo horário de veículos que se estiva poder passar por uma dada seção ou trecho homogêneo de uma rodovia, durante um certo período de tempo, segundo determinadas condições existentes da rodovia e do tráfego. No sentido geral, o termo inclui relações mais amplas entre as condições e características da rodovia, a composição do tráfego e os padrões de fluxo, assim como o grau relativo de congestionamento em vários níveis de volume de tráfego, desde os muito leves até os que igualam a capacidade da via. Características Gerais As informações sobre a capacidade das rodovias são usadas para três objetivos gerais: o Em estudos de planejamento de transporte, para avaliar se a rede rodoviária existente é adequada ou suficiente para suportar o tráfego atual e estimar a data futura em que o crescimento do tráfego poderá superar a capacidade das estradas ou chegar talvez a um nível pouco abaixo da capacidade, mas ainda assim resultando em um grau indesejável de congestionamento. o Para fornecer subsídios vitais ao planejamento de rodovias. O conhecimento da capacidade rodoviária é essencial para que a rodovia planejada seja devidamente adequada às exigências de tráfego, tanto na seleção do tipo de rodovia como no seu dimensionamento: largura, números de faixas necessárias e extensões mínimas em trechos de entrelaçamento de correntes de tráfego. Características Gerais As informações sobre a capacidade das rodovias são usadas para três objetivos gerais: o Os dados sobre capacidade das estradas são utilizados na análise da operação do tráfego para vários fins, especialmente para isolar locais de engarrafamento (existentes ou potenciais) e preparar estimativas de melhorias operacionais que poderão ocorrer de maneira experimentais no controle do tráfego ou de alterações na geometria da rodovia em pontos específicos. O grau de exatidão dos dados necessários varia segundo as diversas finalidades a que se destinam. Volume de Serviço e Volume Projeto Volume de Projeto é o volume estimada do tráfego que utilizará um certo tipo de via durante o ano de projeto, que geralmente ocorrerá 15 ou 20 anos mais tarde. O volume horário de projeto é um produto do processo de planejamento. Volume de Serviço é o volume máximo de tráfego que uma rodovia com determinadas características poderá suportar por hora, de modo que o grau de congestionamento se situa abaixo de um nível preestabelecido. O objetivo do projeto rodoviário é criar rodovias com dimensões e características geométricas tais que o volume de serviço previsto seja, pelo menos, tão alto quanto o fluxo de tráfego durante os 15 minutos mais carregados da hora de projeto, mas não tão elevado que possa se constituir em exagero ou desperdício. Níveis de Serviço Características Gerais O conceito de Nível de Serviço refere-se a uma avaliação das condições de operação de uma corrente de tráfego, tal como é percebida por motoristas e passageiros. Indica o conjunto de condições operacionais que ocorrem em uma via, faixa ou interseção, considerando-se os fatores velocidade, tempo de percurso, restrições ou interrupções de trânsito, grau de liberdade de manobra, segurança, conforto, economia e outros. O DNER (1999) estabelece como caráter geral seis níveis de serviço, designados pelas letras A e F, para serem aplicadas nas rodovias, sob diversos regimes de velocidade e volume de tráfego. Nível A • Fluxo livre em rodovias de boas caraterísticas técnicas. • Há pequena ou nenhuma restrição de manobra devido à presença de outros veículos e os motoristas podem manter as velocidades que desejarem com pequeno ou nenhum retardamento. • Os pelotões encontrados são formados por 2 ou 3 veículos e não provocam restrições ao movimento mais que 30% do tempo de viagem. • Em condições ideais o fluxo máximo é de 420 veículos por hora. Nível B • Fluxo estável, em que os motoristas começam a sofrer restrições pela ação dos demais veículos, mas ainda tem razoável liberdade de escolha de velocidade e faixa de circulação. • Há maior pressão dos veículos mais lentos, que provocam restrições que podem atingir 45% do tempo de viagem. • Para condições ideias, o fluxo máximo atinge 750 veículos por hora. Nível C • Fluxo estável, mas as velocidades e as possibilidades de manobra são mais estreitamente condicionados pelos volumes mais elevados. • A participação em pelotões de veículos pode chegar até 60% do tempo de viagem, o que exige atenção permanente nas manobras de ultrapassagem. • Para condições ideais de fluxo máximo atinge 1 200 veículos por hora. Nível D • Fluxo instável, em que os motoristas tem pequena liberdade de manobra e dificuldade em manter as velocidades desejadas. • A participação em pelotões cresce até 75% do tempo de viagem, reduzindo as oportunidades de ultrapassagem. • Para condições ideais o fluxo máximo pode chegar a 1 800 veículos por hora. Nível E • É o nível representativo da capacidade da rodovia. • A participação em pelotões ultrapassa 75% do tempo de viagem. • Com o aumento do fluxo a operação de ultrapassagem vai se tornando praticamente impossível. • Em condições ideais de fluxo pode atingir 2 800 veículos por hora. Nível F • Colapso do fluxo. • Qualquer restrição encontrada pode resultar em formação de filas de veículos com baixa velocidade, que podem se manter por períodos mais ou menos longos, reduzindo os fluxos a valores inferiores à capacidade. • Em casos extremos chega-se a engarrafamentos com velocidade e fluxo nulos. Tipo de Rodovia vs. Nível de Serviço
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