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Desempenho: 1,0 de 8,0
	Data: 24/04/2014 01:27:42 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201308252877)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Quando Carlos [Magno] se levantou, [o bispo de Roma] Leão - de forma inesperada, segundo parece - colocou-lhe uma coroa sobre a cabeça. A congregação romana aclamou-o como Augusto, e Leão adorou-o, ou seja, lançou-se a seus pés, como teria feito perante o seu antigo senhor, o Imperador de Constantinopla. Com o gesto, o papa tentava ter uma palavra a dizer no reconhecimento, nos seus próprios termos, do vasto poder 'imperial' que se desenvolvera, fora do seu controle, em Aachen [palácio de Carlos Magno]."
(BROWN, Peter. A ascensão do cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999. p. 292) 
Marque a alternativa que contenha a afirmação correta sobre a atitude de Leão III descrita no texto:
		
	
	Leão III fracassou em impedir a ascensão de Carlos Magno ao trono franco e, por isso, teve de aceitá-lo a contragosto.
	
	Leão III reconheceu o poder imperial construído por Carlos Magno para tentar controlar seu desenvolvimento.
	
	Leão III adorou a Carlos Magno, demonstrando que percebia o rei como santo e seu poder como divino.
	 
	Leão III coroou e reverenciou Carlos Magno como maneira de expressar o reconhecimento da sua autoridade.
	
	Leão III cedeu a coroa a Carlos Magno e reverenciou-lhe por reconhecer que seu poder era inferior ao do rei franco.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308252740)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	As Migrações Germânicas, erroneamente conhecidas como Invasões Bárbaras, ocorridas entre os anos de 300 a 900, redefiniram a geografia do antigo Império Romano Ocidental, então em crise. Considere as alternativas abaixo:
I- Debilidade dos invadidos
II- Baixo nível demográfico
III- Má administração territorial e Mal estar social
IV- Falta de solidariedade no Império Romano, com conseqüente criação de alianças entre os líderes da aristocracia senatorial e os líderes germanos.
V- Crescente italianização do governo Oriental
São apontadas como razões para o bom-sucedimento dessas migrações:
		
	
	Somente II - III - IV
	
	Somente I -V
	 
	Somente I - II - III - IV
	 
	Somente III-IV-V
	
	Somente I-II-IV-V
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308252862)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	O processo característico da reconfiguração política da Europa Ocidental na transição da Antigüidade para a Idade Média foi a:
		
	 
	instauração de monarquias germânicas.
	
	investida cruzadista aos territórios árabes ibéricos.
	
	associação do vigor físico à classe nobiliárquica.
	 
	substituição do poder imperial pelo poder papal.
	
	decadência de todas as formas de autoridade.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308252990)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Podemos atribuir a construção do mito historiográfico da Idade das Trevas a uma concepção acerca do medievo que via o período como:
		
	 
	Uma interrupção no progresso humano, inaugurado pelos gregos e romanos e retomado pelos homens do século XVI.
	
	Um período de ignorância, barbárie e superstição que teria se iniciado com a desagregação do Império Romano do Ocidente e terminado no século XVIII com a difusão das idéias iluministas.
	 
	Uma maneira de denominar uma época formulada por filósofos medievais para a compreensão do século XIV, período marcado pela trilogia: peste, guerra e fome.
	
	Somente como um período intermediário entre a Antiguidade e a Idade Moderna.
	
	Uma perspectiva historiográfica relacionada ao romantismo de fins do século XIX.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308252995)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Entre as últimas décadas do século VIII e as primeiras do século IX, a cultura ocidental cristã foi produzida no âmbito do que se convencionou chamar de Renascimento Carolíngio. Sobre os objetivos deste movimento podemos afirmar que:
		
	 
	Melhorar o nível dos clérigos representava conseguir funcionários administrativos mais eficientes para o Império Carolíngio.
	
	Promover uma retomada da educação clássica para um maior número de pessoas dentro dos moldes das escolas romanas.
	
	Houve uma extrema preocupação na intensificação das atividades dos monges de Cluny referente à preservação das obras literárias clássicas como de César e Tito Lívio.
	 
	Como uma das consequências do Renascimento Carolíngio, temos a criação das primeiras Universidades em Bolonha e Oxford.
	
	Embora houvesse uma preocupação com a construção das escolas catedralícias, houve um retrocesso das atividades dos monges copistas nos mosteiros beneditinos do Império.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308257808)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	"Já que quase todas as nações bárbaras beberam sangue romano e rasgaram nossas entranhas, por que será que nosso Deus entregou o mais poderoso dos Estados e o povo mais rico, que leva o nome de romano, ao forte domínio de inimigos que eram tão fracos? Por que? A menos que reconheçamos [...] que é uma questão de mérito, e não de força [...]." 
(Biblioteca de História Universal LIFE. Os Povos Bárbaros na História, 1970.) 
O texto refere-se à hostilidade dos romanos em relação aos povos bárbaros e à idéia de que os bárbaros representavam castigo divino pelos pecados de Roma. Marque a assertiva correta sobre o contexto apresentado pelos historiadores em relação às invasões bárbaras.
		
	
	Os hunos, diferentemente dos germanos, entraram de forma pacífica nos limites do Império Romano, sendo inclusive, alguns deles, aceitos como soldados.
	
	Os germanos - subdivididos em anglo, saxões, lombardos, francos e muçulmanos foram o principal e mais numeroso grupo bárbaro a invadir o Império Romano.
	
	Com o aumento do número de soldados, algumas fronteiras ficaram desprotegidas o que facilitou a penetração de povos bárbaros no território romano.
	 
	Os romanos chamavam de bárbaros todos os povos que viviam fora de seu território independente de falarem também o latim
	 
	Os bárbaros foram tão importantes para a formação da Europa atual que muitos lugares ainda têm nomes originários dos grupos que os ocuparam, a exemplo dos francos que formaram a atual França.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201308254737)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Todo período histórico tem no seu cerne transformações marcadas por continuidades e rupturas, de modo que nunca os sucessores são algo realmente novo e o antigo é o fim ou a queda de toda uma Era. Apoiado neste raciocínio os seguintes elementos exprimem continuidade na transição entre Antiguidade e Idade Média. 
I - A organização da Igreja Católica Apóstólica Romana 
II- A manutenção de Roma como a cidade mais importante do Ocidente 
III - O centro comercial ao longo dos século V e VI é o mediterrâneo 
IV - O monarca Ostrogodo, Teodorico, se auto-proclama Imperador Romano 
V - Carlos Magno é coroado como o legítimo sucessor de Constantino, com base em um testamento que a Igreja diz ter sido deixado por este. 
Estão corretas:
		
	 
	Somente I, III e V
	
	Somente I, II e IV
	
	Somente I e IV
	 
	Somente I e V
	
	Somente II e IV
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201308253539)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	1- Durante muito tempo o Império Romano conviveu com os povos germanos. Muitas fileiras do exército romano, quando não unidades inteiras, eram compostas pelos chamados "bárbaros". Essa aproximação não constituiu um problema, ajudando o Império Romano Ocidental a se manter por um tempo, vindo a cair em 476 d.C., com a tomada de Roma pelos Hérulos. Considere as afirmativas abaixo:
I. - Migrações (até o século V) - corresponde ao período em que se os povos ditos "bárbaros" migraram, de forma lenta e pacifica para o território do Império Romano.
II. Invasões (a partir do século V) - corresponde ao período em que os povos bárbaros invadiram o Império Romano, por meio de infiltrações violentas e brutais.III. Mudança de caráter - o que modificou o caráter das infiltrações germanas de migrações para invasões foi de ordem externa com a chegada, à Europa, dos hunos, vindos da Ásia Central. Fugindo dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou em direção ao oeste europeu, para a região ocupada por outro grupo de germanos, os visigodos, desencadeando as sucessivas invasões.
IV. Germanização - Havia acordos com os povos germanos, permitindo-lhes fixar-se dentro das fronteiras do Império. Muitos desses germanos chegaram a ingressar em unidades auxiliares do exército romano, somando forças na defesa das fronteiras de Roma, atingindo alguns postos de comando.
V. Os romanos se adaptaram totalmente ao sistema cultural germano, facilitando as primeiras interações, mas transformando-se num erro frente a mudança do caráter das infiltrações germanas.
Sobre as infiltrações germanas, podemos considerar corretas:
		
	 
	Somente II-III-IV
	
	Somente III-IV-V
	
	Somente I-IV
	 
	Somente I-II-III-IV
	
	Somente I-IV-V
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201308271314)
	
	Estudando historiadores famosos, como Le Goff, ou materiais de jovens promissores, como Gelati, observamos que existe uma concordância em observarmos com cuidado os relatos documentais.  Le Goff recupera Marc Bloch para afirmar:  "será admissível pôr o problema da civilização intelectual antiga sem perguntarmos a nós próprios se essa cultura, nascida nas sociedades muito específicas de algumas cidadezinhas helênicas, adotada em seguida e adaptada pela oligarquia romana, não estaria, antecipadamente, condenada a estranhas deformações, a partir do momento em que, embora ainda limitada a uma elite, mas a uma elite doravante espalhada pelo vasto mundo, ela ficou, de boa ou má vontade, em contato com as multidões impregnadas de todas as tradições mentais. A crítica veemente de Bloch faz com que repensemos o encontro de Antiguidade e Idade Média. Quando acreditamos piamente em um documento, sem uma leitura crítica, corremos risco de afirmar velhos estereótipos, buscar crises ou a queda do Império Romano, invasões de cruéis bárbaros e outras leituras etnocêntricas.
O que devemos buscar, observando o contexto, é uma leitura crítica analisando como se dão as transformações no quadro social, as modificações nas relações econômicas, políticas e culturais.  Para tanto, quando nos deparamos com discursos como o do bispo Idácio de Braga, posto à luz de um contexto mais amplo, entendemos para além de suas palavras.  Por exemplo: "Diante dos transtornos das províncias da Hispania devido as invasões destas citadas pragas, os bárbaros se mobilizam em estabelecer a paz pela misericórdia do Senhor, distribuem pela sorte as regiões das províncias para ali assentarem-se."
 
Tendo clareza desta concepção sobre a transição entre Antiguidade e Idade Média, debata sobre o papel da estrutura militar na construção de uma nova estrutura de relações de poder na Europa Ocidental entre os séculos V e VI.
		
	
Sua Resposta:
	
Compare com a sua resposta: O aluno deve construir a formação dos reinos germanicos, sublinhando as continuidades e rupturas do período.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201308252873)
	
	"A participação do primeiro deles [a herança romana clássica] na formação da Idade Média deu-se sobretudo após a profunda crise do século III, quando o Império Romano tentou a sobrevivência por meio do estabelecimento de novas estruturas, que não impediram (e algumas até mesmo aceleraram) sua decadência, mas que permaneceriam vigentes por séculos (...)Nesse mundo em transformação, a penetração germânica intensificou as tendências estruturais anteriores, mas sem alterá-las."
 (FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001.)
Com base nos processos descritos no texto acima, identifique: a) Características do romanismo que contribuíram para a formação da sociedade medieval. b) Características do germanismo que contribuíram para a formação da sociedade medieval.
		
	
Sua Resposta:
	
Compare com a sua resposta: a) Caráter sagrado da monarquia, idéia de império, crescente fiscalismo sobre o campo, petrificação da hierarquia social, latim. b) Pluralidade política, obrigações recípocras entre guerreiros e chefes, perda do caráter mediterrânico do Ocidente.
	
	 1a Questão (Ref.: 201308254737)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Todo período histórico tem no seu cerne transformações marcadas por continuidades e rupturas, de modo que nunca os sucessores são algo realmente novo e o antigo é o fim ou a queda de toda uma Era. Apoiado neste raciocínio os seguintes elementos exprimem continuidade na transição entre Antiguidade e Idade Média. 
I - A organização da Igreja Católica Apóstólica Romana 
II- A manutenção de Roma como a cidade mais importante do Ocidente 
III - O centro comercial ao longo dos século V e VI é o mediterrâneo 
IV - O monarca Ostrogodo, Teodorico, se auto-proclama Imperador Romano 
V - Carlos Magno é coroado como o legítimo sucessor de Constantino, com base em um testamento que a Igreja diz ter sido deixado por este. 
Estão corretas:
		
	
	Somente II e IV
	 
	Somente I, III e V
	
	Somente I, II e IV
	 
	Somente I e V
	
	Somente I e IV
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308252923)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Como a Historiografia entende a Idade Média contemporaneamente?
		
	
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante, porém inacabado. Devido a imprecisão das datas e a carência de documentação, a Idade Média é vista como difícil de ser pesquisada.
	
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, ou seja, que possui seu próprio papel no desenrolar dos acontecimentos históricos. No entanto, as instituições surgidas nessa época (políticas, econômicas, religiosas... etc), não tiveram sua própria especificidade e valor, visto serem reproduções fiéis do período anterior, a Idade Antiga.
	
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, mas concorda que se tratou de um momento com pouco progresso humano e sem desenvolvimentos científicos e culturais.
	
	A historiografia continua a entender a Idade Média como um período de decadência entre a Idade Antiga e Moderna, sendo classificado como uma interrupção no progresso humano, sem desenvolvimentos científicos e culturais.
	 
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, ou seja, possui seu próprio papel no desenrolar dos acontecimentos históricos. As instituições surgidas nessa época (políticas, econômicas, religiosas... etc), tiveram sua própria especificidade e valor.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308252738)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Qual a língua que possuía hegemonia na Europa Medieval em termos de cultura erudita?
		
	 
	Latim
	
	Grego
	
	Não há hegemonia de uma língua.
	
	Inglês
	
	Gaélico
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308252990)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Podemos atribuir a construção do mito historiográfico da Idade das Trevas a uma concepção acerca do medievo que via o período como:
		
	 
	Uma maneira de denominar uma época formulada por filósofos medievais para a compreensão do século XIV, período marcado pela trilogia: peste, guerra e fome.
	
	Uma perspectiva historiográfica relacionada ao romantismo de fins do século XIX.
	 
	Uma interrupção no progresso humano, inaugurado pelos gregos e romanos e retomado pelos homens do século XVI.
	
	Um período de ignorância, barbárie e superstição que teria se iniciado com a desagregação do Império Romano do Ocidente e terminado no século XVIII com a difusão das idéias iluministas.
	
	Somente como um período intermediário entre a Antiguidade e a Idade Moderna.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308254744)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Nestetempo [governo de Ramismundo], Ajax, de origem gálata, feito apóstata ariano, surgiu entre os suevos, com a ajuda de seu rei, como inimigo da fé católica e da divina trindade, levando a região galiciana dos godos este pestífuro vírus e contagiando toda a terra dos suevos com esta enfermidade moral. Depois de muitos reis dos suevos permaneceram com fé na heresia ariana, Teodomiro restabeleceu a potestade verdadeira." 
(Tradução livre) 
O trecho acima nos remete a chamada disputa pelo poder religioso no reino suevo. Os embates de Igreja nicena, ou católica, e os grupos chamados de heréticos, ou heterodoxos, formato constante durante a organização dos reinos germanos em toda a Europa Ocidental. Podemos exemplificar como característica da relação da Igreja e as lideranças políticas dos reinos germanos ao longo dos séculos VI e VII:
		
	
	A fragilidade dos reinos, incapaz de se opor a força da Igreja.
	
	Ruralização do cristianismo e seu desaparecimento das cidades.
	
	Perseguições religiosas constantes e vigorosas.
	
	Separação do poder laico e poder religioso.
	 
	Conversão das lideranças como marco de aliança
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308252869)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	"Como todos os homens de todos os períodos históricos, eles [os medievais] viam-se na época contemporânea. De fato, falarmos em Idade Antiga ou Média representa uma rotulação a posteriori, uma satisfação da necessidade de se dar nome aos momentos passados. No caso do que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito." 
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. Feudalismo. São Paulo: Editora Moderna, 2001) 
Por que os renascentistas cunharam o preconceituoso termo "Idade Média" para denominar o período compreendido entre a Antigüidade e o século XVI?
		
	 
	Porque compreendiam o período medieval como um intervalo entre dois picos de criação artístico-literária: a Antigüidade e o próprio século XVI.
	
	Porque desprezavam o pensamento filosófico medieval, uma vez que este era incapaz de comprovar adequadamente a relação entre Criador e criatura.
	 
	Porque os artistas renascentistas, desejando tornar suas obras mais atraentes aos mecenas, depreciavam os artistas tradicionais com os quais concorriam.
	
	Porque não se dedicavam mais ao estudo dos autores medievais, o que os fez acreditarem que nada havia sido produzido antes do Renascimento.
	
	Porque a quantidade de obras artísticas e literárias da Idade Média foi baixa em relação a Antigüidade Clássica e ao século XVI.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201308253537)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	A Coroação de Carlos Magno por Leão III acabou por ser útil não só para a Igreja, mas para o próprio Rei. Considere as afirmativas abaixo sobre esse evento:
I. O Papa Leão III coroou Carlos como "imperador dos romanos" em Roma numa cerimônia a pedido do próprio Carlos Magno, com o intuito de cobrar antigos favores que o Império havia feito a Igreja.
II. A coroação de Carlos era uma jogada papal numa série de gestos simbólicos que vinham definindo os papéis mútuos da auctoritas papal e da potestas imperial, a cerimônia reconheceu formalmente o império franco como sucessor do romano (ocidental).
III. A coroação deu legitimidade à primazia carolíngia entre os francos, reconhecendo Carlos Magno como alguém que restaurou boa parte do território Romano e expandiu a Cristandade necessitando de um título que comportasse sua importância política.
IV. A coroação de Carlos Magno aproximou a Igreja do Império e diminuiu o afastamento que a Instituição sofria.
V. A coroação de Carlos Magno como primeiro imperador depois do fim do Império Romano Ocidental pelo Papa era uma forma de reafirmar o poder da Igreja e resgatar a imagem de Leão III.
São corretas:
		
	 
	Somente as afirmativas II-III-IV-V
	
	Somente as afirmativas I-II-III-V
	
	Somente as afirmativas I-III-IV
	 
	Somente as afirmativas I-III-IV-V
	
	Somente as afirmativas I-III-V
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201308252942)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A Império Carolíngio entende-se como o momento de restabelecimento do Império Romano do Ocidente, principalmente sob Carlos Magno (filho de Pepino, o Breve).  Carlos Magno estabeleceu um domínio que ia dos Pireneus a sudoeste (depois de 795 incluiu uma área do Norte da Península Ibérica, a chamada Marca Hispânica), incluía quase toda a França de hoje (mas não a Bretanha) e avançava para o leste sobre quase todo o território da moderna Alemanha, incluindo o norte da península Itálica e o que hoje é a Áustria. A Igreja, bispos e abades procuravam apoio no palácio real. Carlos emergia como o grande líder da cristandade ocidental. Nesse sentido, qual afirmativa expressa o caráter a expansionista da Cristandade no Império Carolíngio?
		
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio por sua forte submissão a Igreja, que indicava áreas a serem convertidas e eram, rapidamente, dominadas pelos exércitos Carolíngios, com a posterior construção de dioceses e monumentos relacionados à cultura Cristã.
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte poderio militar dos exércitos, que aniquilaram todos os grupos considerados heréticos pelo Rei, preservando apenas os cristãos.
	 
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio de duas formas: territorial (através das doações feitas por Carlos Magno a Igreja das áreas conquistadas) e religiosa (feita pela conversão dos povos não-cristãos derrotados nos conflitos). Além disso, para sedimentar o Cristianismo nessas regiões, assinala-se a fundação de diversas dioceses.
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio somente através do movimento das Cruzadas, que perseguiram os ditos infiéis e a construção de dioceses para sedimentação do domínio cristão.
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte vínculo governativo que Carlos Magno estabeleceu com o Papa Leão III. Ambos dividiam o poder das áreas conquistadas, facilitando a entrada da doutrina cristã em todo o território ocupado por Carlos Magno.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201308271314)
	
	Estudando historiadores famosos, como Le Goff, ou materiais de jovens promissores, como Gelati, observamos que existe uma concordância em observarmos com cuidado os relatos documentais.  Le Goff recupera Marc Bloch para afirmar:  "será admissível pôr o problema da civilização intelectual antiga sem perguntarmos a nós próprios se essa cultura, nascida nas sociedades muito específicas de algumas cidadezinhas helênicas, adotada em seguida e adaptada pela oligarquia romana, não estaria, antecipadamente, condenada a estranhas deformações, a partir do momento em que, embora ainda limitada a uma elite, mas a uma elite doravante espalhada pelo vasto mundo, ela ficou, de boa ou má vontade, em contato com as multidões impregnadas de todas as tradições mentais. A crítica veemente de Bloch faz com que repensemos o encontro de Antiguidade e Idade Média. Quando acreditamos piamente em um documento, sem uma leitura crítica, corremos risco de afirmar velhos estereótipos, buscar crises ou a queda do Império Romano, invasões de cruéis bárbaros e outras leituras etnocêntricas.
O que devemos buscar, observando o contexto, é uma leitura crítica analisando como se dão as transformações no quadro social, as modificações nas relações econômicas, políticas e culturais.  Para tanto, quando nos deparamos com discursos como o do bispo Idácio de Braga, posto à luz de um contexto mais amplo, entendemos para além de suas palavras.  Por exemplo: "Diante dos transtornos das províncias da Hispania devido as invasões destas citadas pragas, os bárbaros se mobilizam em estabelecer a paz pela misericórdia do Senhor, distribuem pela sorte as regiões das províncias para ali assentarem-se."
 
Tendo clareza desta concepção sobre a transição entreAntiguidade e Idade Média, debata sobre o papel da estrutura militar na construção de uma nova estrutura de relações de poder na Europa Ocidental entre os séculos V e VI.
		
	
Sua Resposta:
	
Compare com a sua resposta: O aluno deve construir a formação dos reinos germanicos, sublinhando as continuidades e rupturas do período.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201308252873)
	
	"A participação do primeiro deles [a herança romana clássica] na formação da Idade Média deu-se sobretudo após a profunda crise do século III, quando o Império Romano tentou a sobrevivência por meio do estabelecimento de novas estruturas, que não impediram (e algumas até mesmo aceleraram) sua decadência, mas que permaneceriam vigentes por séculos (...)Nesse mundo em transformação, a penetração germânica intensificou as tendências estruturais anteriores, mas sem alterá-las."
 (FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001.)
Com base nos processos descritos no texto acima, identifique: a) Características do romanismo que contribuíram para a formação da sociedade medieval. b) Características do germanismo que contribuíram para a formação da sociedade medieval.
		
	
Sua Resposta:
	
Compare com a sua resposta: a) Caráter sagrado da monarquia, idéia de império, crescente fiscalismo sobre o campo, petrificação da hierarquia social, latim. b) Pluralidade política, obrigações recípocras entre guerreiros e chefes, perda do caráter mediterrânico do Ocidente.
	Desempenho: 5,0 de 8,0
	Data: 28/04/2014 19:19:54 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201308252877)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Quando Carlos [Magno] se levantou, [o bispo de Roma] Leão - de forma inesperada, segundo parece - colocou-lhe uma coroa sobre a cabeça. A congregação romana aclamou-o como Augusto, e Leão adorou-o, ou seja, lançou-se a seus pés, como teria feito perante o seu antigo senhor, o Imperador de Constantinopla. Com o gesto, o papa tentava ter uma palavra a dizer no reconhecimento, nos seus próprios termos, do vasto poder 'imperial' que se desenvolvera, fora do seu controle, em Aachen [palácio de Carlos Magno]."
(BROWN, Peter. A ascensão do cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999. p. 292) 
Marque a alternativa que contenha a afirmação correta sobre a atitude de Leão III descrita no texto:
		
	
	Leão III fracassou em impedir a ascensão de Carlos Magno ao trono franco e, por isso, teve de aceitá-lo a contragosto.
	
	Leão III reconheceu o poder imperial construído por Carlos Magno para tentar controlar seu desenvolvimento.
	
	Leão III adorou a Carlos Magno, demonstrando que percebia o rei como santo e seu poder como divino.
	
	Leão III cedeu a coroa a Carlos Magno e reverenciou-lhe por reconhecer que seu poder era inferior ao do rei franco.
	 
	Leão III coroou e reverenciou Carlos Magno como maneira de expressar o reconhecimento da sua autoridade.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308252942)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A Império Carolíngio entende-se como o momento de restabelecimento do Império Romano do Ocidente, principalmente sob Carlos Magno (filho de Pepino, o Breve).  Carlos Magno estabeleceu um domínio que ia dos Pireneus a sudoeste (depois de 795 incluiu uma área do Norte da Península Ibérica, a chamada Marca Hispânica), incluía quase toda a França de hoje (mas não a Bretanha) e avançava para o leste sobre quase todo o território da moderna Alemanha, incluindo o norte da península Itálica e o que hoje é a Áustria. A Igreja, bispos e abades procuravam apoio no palácio real. Carlos emergia como o grande líder da cristandade ocidental. Nesse sentido, qual afirmativa expressa o caráter a expansionista da Cristandade no Império Carolíngio?
		
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio somente através do movimento das Cruzadas, que perseguiram os ditos infiéis e a construção de dioceses para sedimentação do domínio cristão.
	 
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio de duas formas: territorial (através das doações feitas por Carlos Magno a Igreja das áreas conquistadas) e religiosa (feita pela conversão dos povos não-cristãos derrotados nos conflitos). Além disso, para sedimentar o Cristianismo nessas regiões, assinala-se a fundação de diversas dioceses.
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio por sua forte submissão a Igreja, que indicava áreas a serem convertidas e eram, rapidamente, dominadas pelos exércitos Carolíngios, com a posterior construção de dioceses e monumentos relacionados à cultura Cristã.
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte vínculo governativo que Carlos Magno estabeleceu com o Papa Leão III. Ambos dividiam o poder das áreas conquistadas, facilitando a entrada da doutrina cristã em todo o território ocupado por Carlos Magno.
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte poderio militar dos exércitos, que aniquilaram todos os grupos considerados heréticos pelo Rei, preservando apenas os cristãos.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308252740)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	As Migrações Germânicas, erroneamente conhecidas como Invasões Bárbaras, ocorridas entre os anos de 300 a 900, redefiniram a geografia do antigo Império Romano Ocidental, então em crise. Considere as alternativas abaixo:
I- Debilidade dos invadidos
II- Baixo nível demográfico
III- Má administração territorial e Mal estar social
IV- Falta de solidariedade no Império Romano, com conseqüente criação de alianças entre os líderes da aristocracia senatorial e os líderes germanos.
V- Crescente italianização do governo Oriental
São apontadas como razões para o bom-sucedimento dessas migrações:
		
	
	Somente I -V
	
	Somente I-II-IV-V
	 
	Somente III-IV-V
	 
	Somente I - II - III - IV
	
	Somente II - III - IV
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308252990)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Podemos atribuir a construção do mito historiográfico da Idade das Trevas a uma concepção acerca do medievo que via o período como:
		
	
	Uma perspectiva historiográfica relacionada ao romantismo de fins do século XIX.
	
	Somente como um período intermediário entre a Antiguidade e a Idade Moderna.
	
	Uma maneira de denominar uma época formulada por filósofos medievais para a compreensão do século XIV, período marcado pela trilogia: peste, guerra e fome.
	 
	Uma interrupção no progresso humano, inaugurado pelos gregos e romanos e retomado pelos homens do século XVI.
	
	Um período de ignorância, barbárie e superstição que teria se iniciado com a desagregação do Império Romano do Ocidente e terminado no século XVIII com a difusão das idéias iluministas.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308252995)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Entre as últimas décadas do século VIII e as primeiras do século IX, a cultura ocidental cristã foi produzida no âmbito do que se convencionou chamar de Renascimento Carolíngio. Sobre os objetivos deste movimento podemos afirmar que:
		
	
	Houve uma extrema preocupação na intensificação das atividades dos monges de Cluny referente à preservação das obras literárias clássicas como de César e Tito Lívio.
	 
	Melhorar o nível dos clérigos representava conseguir funcionários administrativos mais eficientes para o Império Carolíngio.
	
	Promover uma retomada da educação clássica para um maior número de pessoas dentro dos moldes das escolas romanas.
	 
	Como uma das consequências do Renascimento Carolíngio, temos a criação das primeiras Universidades em Bolonha e Oxford.
	
	Embora houvesse uma preocupação com a construção das escolas catedralícias, houve um retrocesso das atividades dos monges copistas nos mosteiros beneditinos do Império.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308252869)
	Pontos: 1,0  / 1,0"Como todos os homens de todos os períodos históricos, eles [os medievais] viam-se na época contemporânea. De fato, falarmos em Idade Antiga ou Média representa uma rotulação a posteriori, uma satisfação da necessidade de se dar nome aos momentos passados. No caso do que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito." 
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. Feudalismo. São Paulo: Editora Moderna, 2001) 
Por que os renascentistas cunharam o preconceituoso termo "Idade Média" para denominar o período compreendido entre a Antigüidade e o século XVI?
		
	 
	Porque compreendiam o período medieval como um intervalo entre dois picos de criação artístico-literária: a Antigüidade e o próprio século XVI.
	
	Porque não se dedicavam mais ao estudo dos autores medievais, o que os fez acreditarem que nada havia sido produzido antes do Renascimento.
	
	Porque a quantidade de obras artísticas e literárias da Idade Média foi baixa em relação a Antigüidade Clássica e ao século XVI.
	
	Porque desprezavam o pensamento filosófico medieval, uma vez que este era incapaz de comprovar adequadamente a relação entre Criador e criatura.
	
	Porque os artistas renascentistas, desejando tornar suas obras mais atraentes aos mecenas, depreciavam os artistas tradicionais com os quais concorriam.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201308254737)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Todo período histórico tem no seu cerne transformações marcadas por continuidades e rupturas, de modo que nunca os sucessores são algo realmente novo e o antigo é o fim ou a queda de toda uma Era. Apoiado neste raciocínio os seguintes elementos exprimem continuidade na transição entre Antiguidade e Idade Média. 
I - A organização da Igreja Católica Apóstólica Romana 
II- A manutenção de Roma como a cidade mais importante do Ocidente 
III - O centro comercial ao longo dos século V e VI é o mediterrâneo 
IV - O monarca Ostrogodo, Teodorico, se auto-proclama Imperador Romano 
V - Carlos Magno é coroado como o legítimo sucessor de Constantino, com base em um testamento que a Igreja diz ter sido deixado por este. 
Estão corretas:
		
	
	Somente I, II e IV
	
	Somente II e IV
	
	Somente I e IV
	 
	Somente I, III e V
	
	Somente I e V
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201308253539)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	1- Durante muito tempo o Império Romano conviveu com os povos germanos. Muitas fileiras do exército romano, quando não unidades inteiras, eram compostas pelos chamados "bárbaros". Essa aproximação não constituiu um problema, ajudando o Império Romano Ocidental a se manter por um tempo, vindo a cair em 476 d.C., com a tomada de Roma pelos Hérulos. Considere as afirmativas abaixo:
I. - Migrações (até o século V) - corresponde ao período em que se os povos ditos "bárbaros" migraram, de forma lenta e pacifica para o território do Império Romano.
II. Invasões (a partir do século V) - corresponde ao período em que os povos bárbaros invadiram o Império Romano, por meio de infiltrações violentas e brutais.
III. Mudança de caráter - o que modificou o caráter das infiltrações germanas de migrações para invasões foi de ordem externa com a chegada, à Europa, dos hunos, vindos da Ásia Central. Fugindo dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou em direção ao oeste europeu, para a região ocupada por outro grupo de germanos, os visigodos, desencadeando as sucessivas invasões.
IV. Germanização - Havia acordos com os povos germanos, permitindo-lhes fixar-se dentro das fronteiras do Império. Muitos desses germanos chegaram a ingressar em unidades auxiliares do exército romano, somando forças na defesa das fronteiras de Roma, atingindo alguns postos de comando.
V. Os romanos se adaptaram totalmente ao sistema cultural germano, facilitando as primeiras interações, mas transformando-se num erro frente a mudança do caráter das infiltrações germanas.
Sobre as infiltrações germanas, podemos considerar corretas:
		
	
	Somente I-IV
	
	Somente III-IV-V
	
	Somente I-IV-V
	 
	Somente II-III-IV
	 
	Somente I-II-III-IV
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201308271314)
	
	Estudando historiadores famosos, como Le Goff, ou materiais de jovens promissores, como Gelati, observamos que existe uma concordância em observarmos com cuidado os relatos documentais.  Le Goff recupera Marc Bloch para afirmar:  "será admissível pôr o problema da civilização intelectual antiga sem perguntarmos a nós próprios se essa cultura, nascida nas sociedades muito específicas de algumas cidadezinhas helênicas, adotada em seguida e adaptada pela oligarquia romana, não estaria, antecipadamente, condenada a estranhas deformações, a partir do momento em que, embora ainda limitada a uma elite, mas a uma elite doravante espalhada pelo vasto mundo, ela ficou, de boa ou má vontade, em contato com as multidões impregnadas de todas as tradições mentais. A crítica veemente de Bloch faz com que repensemos o encontro de Antiguidade e Idade Média. Quando acreditamos piamente em um documento, sem uma leitura crítica, corremos risco de afirmar velhos estereótipos, buscar crises ou a queda do Império Romano, invasões de cruéis bárbaros e outras leituras etnocêntricas.
O que devemos buscar, observando o contexto, é uma leitura crítica analisando como se dão as transformações no quadro social, as modificações nas relações econômicas, políticas e culturais.  Para tanto, quando nos deparamos com discursos como o do bispo Idácio de Braga, posto à luz de um contexto mais amplo, entendemos para além de suas palavras.  Por exemplo: "Diante dos transtornos das províncias da Hispania devido as invasões destas citadas pragas, os bárbaros se mobilizam em estabelecer a paz pela misericórdia do Senhor, distribuem pela sorte as regiões das províncias para ali assentarem-se."
 
Tendo clareza desta concepção sobre a transição entre Antiguidade e Idade Média, debata sobre o papel da estrutura militar na construção de uma nova estrutura de relações de poder na Europa Ocidental entre os séculos V e VI.
		
	
Sua Resposta:
	
Compare com a sua resposta: O aluno deve construir a formação dos reinos germanicos, sublinhando as continuidades e rupturas do período.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201308252873)
	
	"A participação do primeiro deles [a herança romana clássica] na formação da Idade Média deu-se sobretudo após a profunda crise do século III, quando o Império Romano tentou a sobrevivência por meio do estabelecimento de novas estruturas, que não impediram (e algumas até mesmo aceleraram) sua decadência, mas que permaneceriam vigentes por séculos (...)Nesse mundo em transformação, a penetração germânica intensificou as tendências estruturais anteriores, mas sem alterá-las."
 (FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001.)
Com base nos processos descritos no texto acima, identifique: a) Características do romanismo que contribuíram para a formação da sociedade medieval. b) Características do germanismo que contribuíram para a formação da sociedade medieval.
		
	
Sua Resposta:
	
Compare com a sua resposta: a) Caráter sagrado da monarquia, idéia de império, crescente fiscalismo sobre o campo, petrificação da hierarquia social, latim. b) Pluralidade política, obrigações recípocras entre guerreiros e chefes, perda do caráter mediterrânico do Ocidente.

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