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8 RECALQUES FUNDAÇÕES DIRETAS

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FUNDAÇÕES DIRETAS
0 recalque que ocorre imediatamente após o carregamento é chamado de 
recalque instantâneo ou imediato, wi
Recalque no tempo - se deve ao adensamento (migração de água dos poros 
com consequente redução no Índice de vazios) e a fenômenos viscosos 
(creep). wt
Assim: wt = Wa + Wn
Em solos com drenagem relativamente rápida (Areias, solos Argilosos não 
saturados) wf ocorre relativamente rápido.
Curva 
tempo-recalque
Tempo para finalização do recalque no tempo depende de k do solo e 
distância entre fronteiras drenantes.
No caso de areias tempo necessário, minutos ou dias, no caso de argilas 
plásticas anos 
Q1, carregamento 1
Q2, carregamento 2
Q3, carregamento 3
COMPORTAMENTO CARGA-RECALQUE DA FUNDAÇÃO:
 Carregamento rápido, não drenado.
 Carregamento lento, drenado
Tempo para finalização do recalque no tempo depende de k do solo e 
distância entre fronteiras drenantes.
No caso de areias tempo necessário, minutos ou dias, no caso de argilas 
plásticas anos 
Q1, carregamento 1
Q2, carregamento 2
Q3, carregamento 3
COMPORTAMENTO CARGA-RECALQUE DA FUNDAÇÃO:
 Carregamento rápido, não drenado.
 Carregamento lento, drenado
Tempo para finalização do recalque no tempo depende de k do solo e 
distância entre fronteiras drenantes.
No caso de areias tempo necessário, minutos ou dias, no caso de argilas 
plásticas anos 
Q1, carregamento 1
Q2, carregamento 2
Q3, carregamento 3
Tempo para finalização do recalque no tempo depende de k do solo e 
distância entre fronteiras drenantes.
No caso de areias tempo necessário, minutos ou dias, no caso de argilas 
plásticas anos 
Ensaio Drenado
Ensaio Não Drenado
TRAJETÓRIA DE TENSÕESCURVA TENSÃO- DEFORMAÇÃO
Excesso de Poro-pressão
O-A Formação do depósito
A-B Escavação
B-C  Recalque instantâneo wi
B-C  Adensamento, Recalque no tempo wt
O
LEVANTAMENTO DE FUNDO RECALQUE INSTANTÂNEO RECALQUE NO TEMPO
Esta trajetória ocorrerá só se a 1ª e 2ª fase forem realizadas muito rapidamente e se k do 
solo for muito baixo.
Na prática tem-se uma condição de drenagem parcial .
Evolução dos recalques com o tempo, considerando as diferentes etapas da obra para dois 
solos com drenagem rápida e drenagem lenta.
Os métodos de previsão de recalques podem ser separados em três grandes 
categorias:
 MÉTODOS RACIONAIS;
 MÉTODOS SEMI EMPIRÍCOS;
 MÉTODOS EMPÍRICOS.
 Nos MÉTODOS RACIONAIS, Os parâmetros de deformabilidade, obtidos
em laboratório ou in situ (ensaio pressiométrico e de placa), são
combinados a modelos para previsão de recalques teoricamente exatos.
 Nos MÉTODOS SEMIEMPÍRICOS, os parâmetros de deformabilidade -
obtidos por correlação com ensaios in situ de penetração (estática, CPT, ou
dinâmica, SPT) - são combinados a modelos para previsão de recalques
teoricamente exatos ou adaptações deles.
 Podemos chamar de MÉTODO EMPÍRICO o uso de tabelas de valores
típicos de tensões admissIveis para diferentes solos. Embora as tabelas
não forneçam recalques, as tensões ali indicadas estão associadas a
recalques usualmente aceitos em estruturas convencionais.
 Parâmetros de Resistência.
 Parâmetros de deformabilidade.
Resultados sujeitos a perturbações inerentes à amostragem ,estocagem e
ao posterior ensaio de laboratório, via de regra inferiores aos reais.
Solos granulares e solos não saturados  perturbações mais importantes.
Minimização destes problemas  readensar a amostra a tensões maiores
que as de campo.
Mudança de comportamento  pré-adensamento, divisor entre
comportamento elástico e plástico.
Módulo de Young Coeficiente de Poisson Modulo de Compressibilidade 
volumétrica
• Módulo tangente na origem (E t,0);
• Módulo tangente na variação de tensões esperada (Et,Ds)
• Módulo de descarregamento - recarregarnento (Eu,r.);
ÍNDICE DE 
COMPRESSÃO
MÓDULO 
OEDOMÉTRICO
RECALQUE NO TEMPO
RELAÇÃO 
ELÁSTICA
a) CÁLCULOS DIRETOS - o recalque é fornecido diretamente pela solução 
empregada.
• Teoria da elasticidade.
• Métodos numéricos.
CAMADA SEMINFINITA
onde:
q = pressão media aplicada;
B = menor dimensão da sapata;
n = Coeficiente de Poisson;
E = Módulo de Young;
Is= fator de influência depende da forma da sapata e de sua rigidez (no caso flexível, depende da 
posição do ponto:centro, bordo etc.);
Id = fator de profundidade/embutimento;
lh = fator de espessura de camada compressível.
 Fundação com largura igual a B apoiada em uma camada de argila 
semi-infinita;
 Camada de argila homogênea;
 O módulo de deformabilidade é constante com a profundidade (situação 
encontrada em argilas sobreadensadas). Métodos numéricos.
Fatores de forma Is para carregamentos na superfície de um meio de 
espessura infinita (Perloff, 1975). Id=1 na superfície, Ih=1 espessura infinita.
VALORES TÍPICOS DO COEFICIENTE DE POISSON
VALORES TÍPICOS DO MÓDULO DE ELASTICIDADE
VALORES TÍPICOS DE PESO ESPECÍFICO
EXERCÍCIO I.
Estimar o recalque imediato da sapata indicada na figura à ·direita, 
considerada rígida, com B=L=3m, aplicando ao solo a tensão s = 0,2 MPa.
Como se trata de camada seminfinita
com Es constante com a profundidade,
usamos a Teoria da Elasticidade:
Da tabela.
Sapata Rígida  Ir=0,99
Argila Saturada n=0,5
Es ≈ 16MPa
ri= 0,2 x 3.000 1- 0,5² 0,99 = 27,8mm
16
Es=qc
Es= K NSPT
Es2= K. NSPT
Es2=7.0 x 0,15 x 15 =16 Mpa.
Em muitos casos, a camada de argila apresenta uma espessura finita
estando sobreposta a um material que pode ser considerado rígido ou
indeformável, exigindo, portanto, uma adaptação da equação
apresentada anteriormente para o cálculo dos recalques imediatos.
Segundo Cintra et al. (2003), Janbu et al. (1956) apud Simons e
Menzies (1981) apresentaram a expressão para o cálculo dos
recalques imediatos:
Es constante
Onde: m0  Fator de influência do embutimento da sapata 
m1  Fator de influência da espessura da camada de solo
São fatores para o cálculo imediato de fundações diretas em camadas 
de argila com espessura finita.
CAMADA FINITA
GRÁFICOS PARA DETERMINAÇÃO DE : m0 e m1
F
A
T
O
R
m
1
F
A
T
O
R
m
0
EXERCÍCIO II.
Estimar o recalque imediato da sapata indicada, considerada rígida, com 
B=L= 3m, aplicando ao solo. a tensão s = 0,2 MPa., considerando que se 
encontra apoiada à cota - 1,5 m e com o indeslocável (topo rochoso) à 
cota -7,5 m.
Trata-se de camada finita com E, constante,
então:
h/B= 1,5/3 = 0,5 e L/B = 1
m0 = 0,86
H/B = 6/3 = 2 e L/B = 1
m1 = 0,56
ri= 0,86 x 0,56 x 0,2 x 3.000 ≈18,1mm
16
O maciço de solo sobreposto ao indeslocável pode ser constituído por
mais de uma camada, cada uma com o seu módulo de
deformabilidade, como o problema representado a seguir.
MULTICAMADAS.
Temos três formas de
determinar o recalque.
a) CAMADA HIPOTÉTICA;
b) SAPATA FICTÍCIA;
c) MÉDIA DOS MÓDULOS.
CAMADA HIPOTÉTICA
Inicialmente devemos determinar o recalque de cada uma das camadas
(r1 e r2), para só depois obter o recalque total da sapata:
rt = r1 + r2
Para r1 utilizamos camada finita elevando o indeslocável para o topo da
segunda camada.
Para r2 Simons e Mensies (1981) propõem primeiro calcular o recalque
de uma camada hipotética, com a espessura total das duas camadas e
com módulo de deformabilidade da segunda (Es2) e, depois, subtrair o
que foi considerado a mais, isto é, o recalque da primeira camada
suposta com módulo Es2.
CAMADA HIPOTÉTICA
De forma análoga, podemos levar em conta a presença de umaterceira e
até mais camadas. Essa metodologia pode ser considerada uma solução
exata para o recalque de multicamadas, dentro das limitações do
conceito de exato em geotecnia.
Quando houver várias camadas, não podemos considerar apenas as
pertencentes ao bulbo de tensões, mas também não precisamos calcular
o recalque de todas, até o indeslocável. Como critério prático,
prosseguimos o cálculo até encontrar uma camada com contribuição
desprezível no recalque total, desde que, subjacente a ela, não haja
camada mais compressível.
SAPATA FICTÍCIA
Como alternativa à metodologia anterior, vamos simplificar o cálculo do 
recalque da segunda camada, considerando uma sapata fictícia apoiada 
no seu topo, com dimensões ampliadas através da propagação 1:2. De 
maneira similar, podemos considerar a presença de mais camadas.
Esse procedimento conduz a
resultados bem próximos dos
obtidos na solução anterior.
Pela sua simplicidade.
MÉDIA DOS MÓDULOS
Uma solução direta pode ser a consideração de uma camada única, com 
módulo de deformabilidade dado pela média ponderada dos módulos. 
Assim, para duas camadas, teríamos:
𝐸𝑠𝑚𝑒𝑑𝑖𝑜 =
𝐻1. 𝐸𝑠1 + 𝐻2. 𝐸𝑠2
𝐻1 + 𝐻2
Esta solução é muito interessante pela sua simplicidade, entretanto, 
deve ser descartada pois conduz a resultados com erros apreciáveis.
EXEMPLO III.
Estimar o recalque imediato da sapata indicada, considerada rígida, com 
B=L= 3m, aplicando ao solo. a tensão s = 0,2 MPa., considerando que se 
encontra apoiada à cota - 1,5 m e com o indeslocável (topo rochoso) à 
cota -13,5 m, considerar uma segunda camada de argila antes de atingir 
o indeslocável.
Vamos considerar Es constante e apresentar as três formas de solução.
Nas duas primeiras vamos considerar o recalque total como 
rt = r1 + r2
Es=qc
Es= K NSPT
Es2= K.NSPT
Es2=7x0,15x25 =26 Mpa.
C1: fator de correção do recalque devido ao embutimento da sapata 
variando de 1 a 0,5.
C2: fator de correção devido ao tempo em que a carga está aplicada ao solo;
Assim, o recalque imediato será:
1. Calcular os valores de q. s*, C1, e C2.
2. A partir da base da sapata, desenhar o triângulo 2B-0,6 para o
fator de influência.
3. No intervalo de 0 a 2B abaixo da sapata, dividir O perfil qc (ou
NSPT) num número conveniente de camadas, cada uma com E
constante (uma divisão Que passe por B/2 é aconselhável).
4. 4. Preparar uma tabela com seis colunas: número da camada,
Dz, Iz, qc (ou NSPT), Es e Iz Dz/Es.
5. Encontrar o somatório dos valores da última coluna e
multiplicá-lo por C1, C2 e s* (aconselha-se o uso das unidades
em MPa para q. s* e Es e em mm para Dz, resultando o
recalque final em mm.
Reproduzindo o caso real resolvido
por Schmertmann (1970), calcular o
recalque apôs 5 anos de uma sapata
de 2.6 m por 23.0 m, apoiada a 2.0
m da superfície do terreno.
aplicando uma tensão de 182 kPa.
Trata-se de areia média compacta
com peso específico de 16 kN/m³
(saturado de 20 kN/m3); o NA
encontra-se a 2,05 m de
profundidade. Os valores de qc a
partir da profundidade de 2,0 m são
apresentados na figura ao lado
EXEMPLO: Schmertmann (1970)
EXEMPLO: Schmertmann (1970)
EXEMPLO: Schmertmann (1970)
Em 1978, Schmertmann introduziu modificações para
aperfeiçoar o MÉTODO de 1970. Essas modificações,
confirmadas por Schmertmann et. aI. (1978), têm o objetivo
principal de separar os casos de sapata corrida (deformação
plana) e de sapata quadrada (assimetria), Para isso, dois
novos diagramas para a distribuição do fator de influência na
deformação são propostos.
O valor máximo de Iz ocorre em profundidades diferentes,
dependendo do caso (z=B/2 para sapata quadrada e z=B
para sapata corrida), e deixa de ser constante e igual a 0,6.
passando a ser calculado por:
Em que:
sv=tensão vertical efetiva na profundidade correspondente a Izmax ;
s*=tensão líquida aplicada pelo elemento de fundação.
Portanto. o valor de Izmax aumenta com a tensão
líquida aplicada pela sapata.
Para a relação s*/sv aumentando de 1 para 10, por
exemplo, o valor de Izmax passa de 0,60 para 0,82.
Também se observa que o diagrama vai até 4B para
sapata corrida (L/B >10) e que na profundidade
z = 0, correspondente à base da sapata, o valor de
I, não é nulo, mas igual a 0,1 para sapata quadrada e
0,2 para sapata corrida, Assim. o diagrama deixa de
ser triangular.
Calcular o recalque apôs 5 anos de
uma sapata corrida de 2.6 m de
largura por 23,0m, apoiada a 2.0 m
da superfície do terreno. aplicando
uma tensão de 182 kPa. Trata-se de
areia média compacta com peso
específico de 16 kN/m³ (saturado
de 20 kN/m³); o NA encontra-se a
2,05 m de profundidade. Os valores
de qc a partir da profundidade de
2,0 m são apresentados na figura ao
lado
EXEMPLO: Schmertmann (1978)
EXEMPLO: Schmertmann (1978)
EXEMPLO: Schmertmann (1978)
s*=s-q
s*=182-2x16=150kPa
EXEMPLO: Schmertmann (1978)
Estimar o recalque imediato da
sapata quadrada com B=L=3m,
apoiada à cota -2m, aplicando
ao solo uma tensão s=0,20MPa.
Adotar g=17kN/m3
q = 2 x 17 = 34 kPa
s * = s -q = 200-34 = 166k.Pa
C1= 1-0,5 
𝑞
𝜎∗
. ≥ 0,5 ⇒ C1 = 1,0 -0,5
34
166
=0,90
recalque imediato
C2 = 1 + 0,2 · log 
𝑡
0,16
⇒ C2 = 1,00
z = B/2 = 1.5 m-cota -3,5 m:
Es =  K Nspt (MPa)
areia:  = 3
K = 0,9
Es = 2.7 x Nspt Mpa
sv = 34+ 1.5 x 17 ≅ 60kPa
lzmax=0,5+0,1 
𝜎∗
𝜎𝑣
=0,5+0.1 
166
60
- ≅0,67
Camada D z (mm) 1 z NSPT E s (MPa) I zD Z /E s
1 1,500.00 0.38 12 32 17.81
2 500.00 0.63 12 32 9.84
3 1,000.00 0.52 15 40 13.00
4 1,000.00 0.37 13 35 10.57
5 1,000.00 0.22 16 43 5.12
6 1,000.00 0.07 16 43 1.63
 6,000.00 57.97 
ri= 0,90 x1,00 x 0,166 x 57,97 = 8,7 mm
Se quiséssemos obter o recalque após um 
tempo t de um ano, por exemplo, teríamos:
t= 1 ⇒ C1= 1+0,21og= 1,20
rd = 0,90 x1,20 x 0,166 x 57,97 = 10,4mm
Estimar o recalque imediato de
um tubulão a céu aberto, com
base alargada de diâmetro
Db=3m, apoiada à cota -8m, no
terreno apresentado pelo perfil
ao lado, aplicando ao solo uma
tensão s=0,40MPa.
EXEMPLO: Schmertmann (1978)
Calculando a base "quadrada" equivalente (mesma 
Até a cota -8m: areia seca, 
Nspt≤7 ⇒ g=16kN/m³ 
q = 8x16 = 128kPa
s* = 400-128 = 272kPa
C1 = 1-0,5 
128
272
=0,76
C2=1+0,2 log 
𝑡
0,1
⇒ C2 =1 (recalque imediato)
Calculando a base "quadrada" 
equivalente (mesma área):
𝐵 = 𝐿 =
𝜋 32
4
≅ 2,70𝑚
cota -9,35m (z = B/2 abaixo da base do tubulão)
sv = 128 + 1,35 x 16 ≅ 150 kPa
lzmax=0,5+0,1 
𝜎∗
𝜎𝑣
=0,5+0.1 
272
150
- ≅ 0,63
Es = KNspt (MPa)
Areia argilosa (interpelando) = 4 Es = 2.2Nspt (MPa)
K = 0,55 Mpa ri = 0,76x1x0,272x100,65 = 20,8mm
EXEMPLO: Schmertmann (1978)
Até a cota -8m: areia seca, Nspt≤7⇒ g=16kN/m³ 
q = 8x16 = 128kPa
s* = 400-128 = 272kPa
CAMAD
A
Dz (mm) Iz Nspt Es (MPa} Iz Dz/ Es
1 1350 0,36 9 20
24.30 
2 650 058 9 20
18.85 
3 1000 045 7 15
30.00 
4 1000 o. o 7 15
20.00 
5 1000 01 9 20
7.00 
6 410 0.03 11 24
0.50 
S= 5410 S=
100.65 
ri = 0,76x1x0,272x100,65 = 20,8mm
EXEMPLO: SAPATA FICTÍCIA
RECALQUE POR ADENSAMENTO (rc)
Os recalques de solos coesivos saturados resultam de deformações
volumétricas que se processam com o decorrer do tempo. São estimados
através da teoria do adensamento de Terzaghi. Para a compressão
virgem, o recalque de adensamento final (t = ) é dado por:
Onde:
Cc = índice de compressão;
s’i = pressão efetiva inicial à cota média da camada;
Ds’ = acréscimo médio de pressão efetiva na camada;
s’ad = pressão de pré-adensamento;eo = índice de vazios inicial da camada;
H = espessura da camada compressível.
Os valores de Cc , eo e s’ad são obtidos de ensaio de adensamento em
amostra indeformada, retirada da cota média da camada.
Rever o tema conforme já estudado em Mecânica dos Solos.
RECALQUE POR ADENSAMENTO (rc)
RECALQUE POR ADENSAMENTO (rc)
No caso de solos pré-adensados, o trecho da curva de compressibilidade
a ser considerado dependerá dos limites das tensões envolvidas. Se a
faixa de tensões estiver contida exclusivamente no trecho de
recompressão; isto é, se s’vf < s’vm tem-se:
Onde:
Cr = índice de compressão;
s’f = pressão efetiva de pré-adensamento à cota média da camada;
s’o = pressão efetiva inicial à cota média da camada;
s’f = (s’o + Ds’) pressão efetiva vertical final à cota média da camada;
Ds’ = acréscimo médio de pressão efetiva na camada;
eo = índice de vazios inicial da camada;
Ho = espessura da camada compressível.
Cr
RECALQUE POR ADENSAMENTO (rc)
No caso de solos pré-adensados, o trecho da curva de compressibilidade
a ser considerado dependerá dos limites das tensões envolvidas. Caso a
tensão efetiva vertical final ultrapasse a tensão efetiva de pré-
adensamento; isto é, se s’vf > s’vm tem-se:
Onde:
Cr , Cc = índice de compressão;
s’vm = pressão efetiva de pré-adensamento à cota média da camada;
s’o = pressão efetiva inicial à cota média da camada;
s’vf = (s’o + Ds’) pressão efetiva vertical final à cota média da camada;
Ds’ = acréscimo médio de pressão efetiva na camada;
eo = índice de vazios inicial da camada;
Ho = espessura da camada compressível.
Cr
Cc
CASOS MAIS COMUNS DE 
SOBREADENSAMENTO
• Processos naturais: erosão, elevação do nível d'água;
• Processos artificiais (para se tirar proveito do 
sobreadensamento): sobre aterros, rebaixamento 
temporário do nível d'agua;
• Escavações para implantação de "fundações 
compensadas";
• Envelhecimento (aging), decorrente da idade do depósito 
(ver, p. ex., Bjerrum, 1967).
EXEMPLO.
Estimar o recalque por adensamento de uma sapata com dimensões 
B=1m e L=2m assente no perfil mostrado.
𝜌𝑐 =
𝐶𝑐𝐻
1 + 𝑒0
𝑙𝑜𝑔
𝜎′𝑖 + ∆𝜎′
𝜎′𝑎𝑑
si’= (2.5)(16.5)+(0.5)(17.5-9.81)+(1.25)(16 - 9.81)
= 41.25+3.85+7.74= 52.84 kN/m²
∆𝑝 𝑝𝑟𝑜𝑚 =
1
6
∆𝑝𝑡 + 4∆𝑝𝑚 + ∆𝑝𝑏
L=2m e B=1m
𝑞0=150kN/m²m= L / B z (m) Z / (B/2) = n1 I c Dp = q0 I c
2 2 4 0,19 28,5 =Dp t
2 2 + 2,5/2 = 3,25 6.5 ≅0,085 12.75 =Dp m
2 2 + 2,5 = 4,5 9 0,045 6.75 =Dp b
∆𝜎𝑧 = q0 𝐼𝑐
∆𝑝 𝑝𝑟𝑜𝑚 =
1
6
28,5 + 4 × 12,75 + 6,75 = 14,38𝑘𝑁/𝑚²
𝜌𝑐 =
0,32 × 2,5
1 + 0,8
𝑙𝑜𝑔
52,84 + 14,38
52,84
= 0,0465 = 46,5𝑚𝑚
n1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0.20 0.994 0.997 0.997 0.997 0.997 0.997 0.997 0.997 0.997 0.997
0.40 0.960 0.976 0.977 0.977 0.977 0.977 0.977 0.977 0.977 0.977
0.60 0.892 0.932 0.936 0.936 0.937 0.937 0.937 0.937 0.937 0.937
0.80 0.800 0.870 0.878 0.880 0.881 0.881 0.881 0.881 0.881 0.881
1.00 0.701 0.800 0.814 0,817 0.818 0.818 0.818 0.818 0.818 0.818
1.20 0.606 0.727 0.748 0.753 0.754 0.755 0.755 0.755 0.755 0.755
1.40 0.522 0.658 0.685 0.692 0.694 0.695 0.695 0.696 0.696 0.696
1.60 0.449 0.593 0.627 0.636 0.639 0.640 0.641 0.641 0.641 0.642
1.80 0.388 0.534 0.573 0.585 0.590 0.591 0.592 0.592 0.593 0.593
2.00 0.336 0.481 0.525 0.540 0.545 0.547 0.548 0.549 0.549 0.549
3.00 0.179 0.293 0.348 0.373 0.384 0.389 0.392 0.393 0.394 0.395
4.00 0.108 0.190 0.241 0.269 0.285 0.293 0.298 0.301 0.302 0.303
5.00 0.072 0.131 0.174 0.202 0.219 0.229 0.236 0.240 0.242 0.244
6.00 0.051 0.095 0.130 0.155 0.172 0.184 0.192 0.197 0.200 0.202
7.00 0.038 0.072 0.100 0.122 0.139 0.150 0.158 0.164 0.168 0.171
8.00 0.029 0.056 0.079 0.098 0.113 0.125 0.133 0.139 0.144 0.147
9.00 0.023 0.045 0.064 0.081 0.094 0.105 0.113 0.119 0.124 0.128
10.00 0.019 0.037 0.053 0.067 0.079 0.089 0.097 0.103 0.108 0.112
m1
Variação de Ic com m1 e n1
CONDIÇÕES DO 
SUBSOLO 
POSSIBILIDADES DE FUNDAÇÃO 
Estruturas Leves, Flexíveis Estruturas Pesadas Rígidas 
Camada Resistente a 
Pequena Profundidade 
– Sapatas ou Blocos 
– Sapatas ou Blocos 
– “Radier” Raso 
Camada Compressível 
de Grande Espessura 
– Sapatas em Solo não 
Coesivo Previamente 
Compactado 
– “Radier” Raso 
– Estacas Flutuantes 
– “Radier” Profundo com 
Eventual Estrutura de 
Enrijecimento 
– Estacas de Grande 
Comprimento 
– Estacas Flutuantes 
Camadas Fracas 
Sobrejacentes a uma 
Camada Resistente 
– Estacas de Ponta 
– Sapatas ou Blocos em 
Solo não Coesivo 
previamente compactado 
ou em solo carregado 
– “Radier” Raso 
– Estacas de Ponta ou 
Tubulões 
– “Radier” Profundo 
Camada Resistente 
Sobrejacente à Camada 
Fraca 
– Sapatas ou Blocos 
– “Radier” Raso 
– “Radier” Profundo (fundação 
flutuante) 
– Estacas de grande 
comprimento ou tubulões, 
atravessando a camada fraca 
Camadas Fracas e 
Resistentes Alternadas 
– Sapatas ou Blocos 
– “Radier” Raso 
– “Radier” Profundo 
– Estacas ou Tubulões com 
apoio numa camada 
resistente

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