Buscar

Processo de trabalho em Sala de Vacina

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Processo de trabalho com Imunobiológicos
O Programa Nacional de Imunização tem como objetivo contribuir para que haja um controle, erradicação e eliminação de diversas doenças. Com isso, vem desenvolvendo estratégias de vacinações e controle de no processo de distribuição e qualidade dos imunobiológicos.
Os produtos que são adquiridos pelo Ministério da Saúde, são distribuídos às secretarias dos Estados através da Central Nacional de Armazenagem e Distribuição (Cenadi), e antes de sua distribuição, é feito um controle de qualidade destes produtos (nacionais ou importados). 
Para assegurar estas condições de qualidade, foi elaborada então uma Rede de Frio, garantindo assim, maior controle e condições para manipulação destes imunobiológicos. 
É de extrema importância que a Rede de Frio esteja alinhada e com sua equipe devidamente composta com; 
Equipe técnica; 
Responsável técnico habilitado, Enfermeiro, Médico, Farmacêutico, Técnico de Enfermagem.
Equipamentos;
Câmaras frigoríficas: Especificamente para os imunobiológicos, essas câmaras são projetadas para operarem em temperatura de +2ºC e -20°C. 
Alarme de temperatura com discador telefônico para câmaras, geladeiras e freezers, caixas térmicas e gelo reciclável. 
Freezers ou congeladores: São equipamentos destinados, preferencialmente, para estocagem de vacinas a -20ºC. Estes equipamentos devem ser do tipo horizontal.
Refrigeradores ou geladeiras: São equipamentos de uso doméstico que na Rede de Frio são destinados à estocagem de imunobiológicos em temperaturas positivas a +2ºC, devendo para isto estar regulados para funcionar nesta faixa de temperatura. A vacina pode, em algum momento, estar em uma temperatura entre +2o e +8oC sem sofrer perda de potência (em armazenamento).
Caixas Térmicas: São produzidas com material térmico do tipo poliuretano ou poliestireno expandido.
Bobinas de Gelo Reciclável: São constituídas por um frasco plástico (geralmente polietileno), contendo hidroxietil celulose em concentração comestível, conservante e água (gelo reciclável de gel); ou apenas água e conservante (gelo reciclável de água), encontradas no mercado em várias dimensões.
Instâncias de armazenamento;
Em cada uma destas devem existir instalações e equipamentos adequados para o armazenamento e transporte de um nível a outro.
Transporte entre as instâncias;
Controle de Temperatura;
É importante a verificação da temperatura dos equipamentos da Rede de Frio, em todas as instâncias. O termômetro recomendado para ser usado nos equipamentos da Rede de Frio é o Termômetro de Máxima e Mínima. O termômetro de máxima e mínima é utilizado para verificar as variações de temperatura ocorridas em determinado ambiente, num período de tempo, fornecendo três tipos de informação: a temperatura mínima (mais fria); a temperatura máxima (mais quente) e a temperatura do momento.
Financiamento.
(*Manter a estabilidade da temperatura das vacinas no armazenamento e transporte e prevenir o congelamento dos imunobiológicos são etapas críticas para assegurar a qualidade dos produtos. As vacinas que contêm adjuvante de alumínio, quando expostas à temperatura abaixo de +2o C, podem ter perda de potência em caráter permanente. O congelamento afeta as vacinas adsorvidas por meio da mudança de sua forma física. Segundo a OMS, é possível a realização de teste de agitação para determinar danos causados por congelamento às vacinas adsorvidas, sensíveis ao congelamento, por meio da validação do teste de Clements. O teste, apresentado na Figura 4, consiste em comparar visualmente a vacina adsorvida suspeita de congelamento com os frascos controle da mesma vacina: controle congelado e não congelado.)
SALA DE VACINAÇÃO
MANUSEIO CONSERVAÇÃO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE IMUNOS REGISTRO DESCARTE DE RESÍDUOS
Equipe de Vacinação:
Enfermeiro (a);
Técnico (a) ou Auxiliar de Enfermagem.
O tamanho da equipe depende do porte do serviço de saúde, assim como a demanda da população do território de sua responsabilidade. (MS, 2014)
O dimensionamento também pode ser definido com base na previsão de que um vacinador pode administrar com segurança cerca de 30 doses de vacinas injetáveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalho (MS, 2014, p.25).
O enfermeiro é responsável pela supervisão ou pelo monitoramento do trabalho desenvolvido na sala de vacinação e pelo processo de educação permanente da equipe. (Vale ressaltar que é compromisso e obrigação de cada profissional estar ciente de suas atribuições, competências, e se manter atualizado em relação à sua área de trabalho - COFEN nº160 de 12 de maio de 1993. Capitulo III Art.16 a 20)
Organização e funcionamento da sala de vacinação:
A sala de vacinação é classificada como área semicrítica. Deve ser destinada exclusivamente à administração dos imunobiológicos, devendo-se considerar os diversos calendários de vacinação existente.
Início do trabalho diário:
Antes de dar início à atividade de vacinação propriamente dita, a equipe deve adotar os seguintes procedimentos:
Verificar se a sala está limpa e em ordem;
Verificar a temperatura do (s) equipamento (s) de refrigeração, registrando-a no mapa de registro diário de temperatura – o mapa de registro deve ficar em local de fácil visualização;
Verificar ou ligar o sistema de ar-condicionado – a temperatura ambiente deve variar de 19º C a 22º C;
Higienizar as mãos;
Organizar a caixa térmica de uso diário – inserir as bobinas de gelo ou gelox em formato de ilha, deixando a ponta do termômetro digital afastada da parede da caixa e dos gelos recicláveis – aguardar alcance da temperatura entre 2º C e 8º C, ideal 5º C; 
Separar os cartões de controle dos indivíduos com vacinação aprazada para o dia de trabalho ou consultar o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) para verificar os aprazamentos;
Retirar do equipamento de refrigeração as vacinas e separar os diluentes correspondentes na quantidade necessária ao consumo na jornada de trabalho, considerando os agendamentos previstos para o dia e a demanda espontânea;
Organizar vacinas e diluentes na caixa térmica, já com a temperatura recomendada, colocando-os em recipientes – Atentar para o prazo de utilização após a abertura do frasco para as apresentações em multidose.
Organizar, sobre a mesa de trabalho, os impressos e os materiais de escritório.
Acolhimento e triagem:
O acolhimento se configura como uma atitude de inclusão, caracterizada por ações que favorecem a construção de uma relação de confiança e compromisso dos usuários com as equipes e os serviços. A recepção é estratégica para o acolhimento, pois é o primeiro contato com a unidade de saúde e de onde partem os encaminhamentos para outras unidades, como os CRIE – Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (MS, 2014, p.28).
Triagem:
De acordo com MS (2014, p. 29), é o processo de escolha, seleção ou classificação ao qual os usuários são submetidos a fim de determinar aqueles que possuem prioridade no atendimento. A triagem contribui com a organização do fluxo e a otimização do tempo e dos recursos utilizados, favorecendo a redução de aglomerações no serviço de saúde, com possível melhoria na resolutividade do serviço e na satisfação do usuário. 
-Verifica se a pessoa está comparecendo à sala de vacinação pela primeira vez ou se é retorno;
-Àqueles que comparecem pela primeira vez é necessário preencher o Cartão da Criança, documento de registro da vacinação;
-Quando for retorno, verificar quais vacinas deverão ser administradas, consultando o Cartão da Criança e a ficha de registro ou o Cartão de Controle;
-Obter informações sobre o estado de saúde da pessoa a ser vacinada, a fim de observar as indicações e possíveis contraindicações à administração dos imunobiológicos, evitando as consideradas falsas;
-Oriente o usuário sobre a importância da vacinação e da conclusão do esquema básico de acordo com o grupo-alvo ao qual o usuário pertence e conforme o calendáriode vacinação vigente;
-Realizar o registro da vacina ou do soro a ser administrado no espaço reservado dos documentos de registro;
-Na caderneta de vacinação, date e anote no espaço indicado: a dose, o lote, a unidade de saúde onde a vacina foi administrada e o nome legível do vacinador;
-Realizar o aprazamento, ou seja, verificar a data de retorno do cliente para receber nova dose de vacina, quando necessário;
-Encaminhar a pessoa para receber o imunobiológico indicado.
Procedimentos anteriores à administração do imunobiológico:
O aprazamento deve ser calculado ou obtido no SI-PNI e a data deve ser registrada com lápis na caderneta de saúde, no cartão de vacinação e no cartão-controle do indivíduo.
Para o controle por parte da equipe de vacinação, a unidade de saúde deve manter o cartão de controle ou outro mecanismo para o registro dos imunobiológicos administrados. Tal instrumento deverá conter os mesmos dados do cartão de vacinação do usuário, isto é, identificação, data, vacina/dose administrada, lote e nome do vacinador.
Com a implantação do registro nominal de doses aplicadas (no SI-PNI), que inclui dados pessoais e de residência, o cartão-controle poderá ser progressivamente desativado.
Faça o registro da dose administrada no boletim diário específico, conforme padronização.
Reforce a orientação, informando o usuário sobre a importância da vacinação.
Se o paciente necessitar da administração de imunobiológicos especiais, esse deverá ser encaminhado para o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). Na administração dos imunobiológicos adotar os seguintes procedimentos: 
- Verificar qual vacina será administrada observando as anotações no Cartão da Criança ou conforme a indicação médica;
- Lavar as mãos;
- Examinar o produto, observando a aparência da solução, o estado da embalagem, o prazo de validade, a via de administração, o número do lote e a dosagem.
 Ao final das atividades do dia, adotar os seguintes procedimentos:
- Separar os cartões de controle ou as fichas de registro dos faltosos do dia, com a finalidade de organizar a busca de faltosos;
- Arquivar os cartões de controle ou fichas de registro;
- Desprezar as sobras de vacinas que ultrapassaram o prazo estabelecido após abertura do frasco;
- Desprezar os frascos de vacina que estejam com o rótulo danificado;
- Retirar da caixa térmica, ou do refrigerador para imunobiológicos de uso diário, as demais vacinas que podem ser utilizadas no dia seguinte, recolocando-as no refrigerador de estoque;
- Verificar e anotar a temperatura do refrigerador, ou refrigeradores, no respectivo Mapa de Controle Diário de Temperatura;
- Guardar todo material, em local limpo e seco, de preferência em armário fechado;
- Deixar a sala limpa e em ordem. 
Ao final das atividades do mês, a equipe de vacinação deve adotar os seguintes procedimentos:
- Somar as doses administradas, registradas no Mapa Diário de Vacinação, transferindo para o consolidado do Boletim Mensal de Doses Aplicadas;
- Fazer a revisão no arquivo de cartões de controle para convocação e busca de faltosos;
- Avaliar e calcular o percentual de utilização e perda de imunobiológicos;
- Avaliar as coberturas vacinais da área de abrangência do serviço de saúde.
São funções da equipe que trabalha na sala de vacinação: 
- Manter a ordem e a limpeza da sala de vacinas;
- Prover, periodicamente, as necessidades de material e de imunobiológicos, conforme orientado anteriormente;
- Manter as condições ideais de conservação dos imunobiológicos;
- Encaminhar e dar destino adequado aos imunobiológicos inutilizados e ao lixo da sala de vacinação;
- Orientar e prestar assistência aos pacientes com segurança, responsabilidade e respeito;
- Registrar a assistência prestada nos impressos adequados;
- Avaliar, sistematicamente, as atividades desenvolvidas.
Conclusão
Em virtude do que foi mencionado, conclui- se que a Rede de Frio só terá sucesso e um ótimo produto final, se todos estiverem envolvidos, dispostos e capacitados, pois se trata de um trabalho criterioso e seletivo, que requer muito cuidado e zelo por quem o faz.
Estar atento as mudanças e atualizações dos calendários vacinais, novas tecnologias, verificar diariamente os imunobiológicos, fazer a organização correta, limpeza e descarte adequado. Sempre evitando desperdícios com a otimização da logística do agendamento e manutenção constante dos equipamentos de acondicionamento das vacinas.
Trabalhar com saúde não é só cumprir protocolos e regras, mas desenvolver habilidades, tato e amor ao próximo. 
BIBLIOGRAFIA
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/o-funcionamento-da-sala-de-vacinacao/27722
http://blog.concursosdasaude.com.br/programa-nacional-de-imunizacao-pni-e-rede-de-frio/
http://semsa.manaus.am.gov.br/wp-content/uploads/2013/06/PRAZOD1.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4104821/mod_resource/content/1/MANUAL%20REDE%20DE%20FRIO%20MS%202013.pdf

Outros materiais

Outros materiais