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Manual do Aluno Jogo Empresarial simulação

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MANUAL DO MANUAL DO MANUAL DO MANUAL DO ALUNOALUNOALUNOALUNO 
 
simulador industrialsimulador industrialsimulador industrialsimulador industrial 
 
Revisão 8 – Jan/2014 
 
 
 
ÍNDICE 
 
1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 
2 - ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS ................................................................................ 6 
2.1 - DISTRIBUIDORES ....................................................................................... 6 
2.2 - DEMANDA .................................................................................................. 6 
2.2.1 - REGIÕES .................................................................................................. 7 
2.2.2 - PROPAGANDA ........................................................................................ 7 
2.2.3 - PREÇO DE VENDA ................................................................................... 8 
2.2.4 - PRAZO DE VENDA .................................................................................. 8 
2.2.5 - SAZONALIDADE ..................................................................................... 9 
2.2.6 - ÍNDICE DE CRESCIMENTO ECONÔMICO ............................................... 9 
2.2.7 - IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS ............................................................... 9 
2.3 - FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO ........................................................... 10 
3 - ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO ........................................................................ 11 
3.1 - PROGRAMAÇÃO DE PRODUÇÃO............................................................ 11 
3.2 - PRODUTIVIDADE ..................................................................................... 11 
3.3 - TIPOS DE MÁQUINAS .............................................................................. 12 
3.4 - COMPRA E VENDA DE MÁQUINAS ......................................................... 14 
3.5 - COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS ............................................................ 14 
3.6 - SISTEMA DE CUSTEIO.............................................................................. 16 
3.7 - GASTOS COM ESTOCAGEM .................................................................... 16 
3.8 - DEPRECIAÇÃO ......................................................................................... 17 
4 - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ....................................................... 18 
4.1 - MOTIVAÇÃO ............................................................................................ 18 
4.2 - REMUNERAÇÃO ....................................................................................... 18 
4.3 - TREINAMENTO ........................................................................................ 19 
4.4 - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS ................................................................. 19 
4.5 - CONTRATAÇÃO ....................................................................................... 19 
4.6 - DEMISSÃO ............................................................................................... 20 
4.7 - GREVE....................................................................................................... 20 
5 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ............................................................................. 21 
5.1 - TIPOS DE EMPRÉSTIMOS ........................................................................ 21 
5.1.1 - EMPRÉSTIMO ESPECIAL ....................................................................... 21 
5.1.2 - EMPRÉSTIMO PROGRAMADO ............................................................. 22 
5.1.3 - FINANCIAMENTO ................................................................................. 22 
5.2 - APLICAÇÕES ............................................................................................ 23 
5.3 - IR e CSLL ................................................................................................... 23 
5.4 - DIVIDENDOS ............................................................................................ 24 
5.5 - ATRASOS .................................................................................................. 24 
5.5.1 - ATRASOS BANCÁRIOS ......................................................................... 24 
5.5.2 - ATRASOS COM FORNECEDORES ......................................................... 24 
5.5.3 - ATRASOS DE OUTRAS CONTAS ........................................................... 24 
5.6 - FALÊNCIA ................................................................................................. 25 
6 - BOLSA DE VALORES .............................................................................................. 26 
7 - RELATÓRIOS EMITIDOS ......................................................................................... 27 
7.1 - FOLHA DE DECISÕES ............................................................................... 27 
 
 
ÍNDICE 
7.2 - RELATÓRIO FINANCEIRO ........................................................................ 28 
7.2.1 - ESTOQUES ............................................................................................ 29 
7.2.2 - FLUXO DE CAIXA .................................................................................. 29 
7.2.3 - FINANÇAS ............................................................................................. 31 
7.2.4 - CLIENTES ............................................................................................... 31 
7.2.5 - MÁQUINAS ........................................................................................... 32 
7.2.6 - RECURSOS HUMANOS ......................................................................... 32 
7.2.7 - DEMANDA E VENDAS POR REGIÃO .................................................... 32 
7.2.8 - DECISÕES TOMADAS PELA EMPRESA ................................................ 33 
7.3 - RELATÓRIO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ...................................... 33 
7.3.1 - BALANÇO PATRIMONIAL..................................................................... 33 
7.3.2 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) .................. 34 
7.4 - RELATÓRIO ASSOCIAÇÃO DE CLASSE ................................................... 36 
7.4.1 - DEMANDA E VENDA TOTAL POR REGIÃO .......................................... 36 
7.4.2 - PARTICIPAÇÃO DE MERCADO POR REGIÃO ....................................... 36 
7.4.3 - PREÇO DE VENDA POR REGIÃO .......................................................... 36 
7.4.4 - BOLSA DE VALORES ............................................................................. 36 
7.4.5 - INDICADORES MACROECONÔMICOS ................................................. 36 
7.5 - JORNAL FOLHA DA INDÚSTRIA .............................................................. 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
1 - INTRODUÇÃO 
O simulador empresarial SIMULADOR INDUSTRIAL A3 simula o ambiente empresarial do setor 
industrial. As empresas simuladas são sociedades anônimas de capital aberto tendo, portanto, 
suas ações cotadas na Bolsa de Valores. Estas ações irão variar de acordo com o desempenho das 
empresas, assim como a situação macroeconômica da simulação. 
Sugere-se que cada empresa seja formada por uma equipe de até quatro participantes. Cada 
membro da equipe deve ter uma função na administração da empresa. A divisão das funções 
pode ser relativa à Administração de Vendas, Administração de Produção, Administração 
Financeira e Administração de Recursos Humanos. As equipes representam as diretorias das 
empresas. A condução da simulação ficará a cargo de uma pessoa denominada “Coordenador”, 
comumente o professor da disciplina, que será o responsável pela definição dasvariáveis 
macroeconômicas. 
A simulação inicia com a distribuição de relatórios empresariais e de um jornal informativo, 
intitulado “Folha da Indústria” (pré-editado pela A3 Estratégias). No primeiro período (já 
finalizado e com resultados consolidados), os relatórios empresariais são os mesmos para todas 
as empresas. Elas partem, portanto, de uma mesma situação inicial. 
Os relatórios empresariais e a Folha da Indústria são os instrumentos básicos para que as 
empresas tomem decisões para o próximo período (cada período equivale à um trimestre). 
Outros relatórios de desempenho também poderão ser distribuídos pelo coordenador para 
facilitar o processo da tomada de decisões. 
As decisões das empresas e do coordenador são então inseridas no SIMULADOR INDUSTRIAL A3, 
que as processa, gerando novos relatórios empresariais. 
O coordenador da simulação seleciona então outro jornal (pré-editado pela A3 Estratégias) que, 
juntamente com os novos relatórios, permitirão um novo processo da tomada de decisões. Na 
abertura de um novo período, o SIMULADOR INDUSTRIAL A3 replica o último conjunto de 
decisões gravadas pela empresa (exceto para a variável COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS, que 
sempre terá valor inicial zero). Estes dados podem ser alterados pela empresa a qualquer tempo 
através de nova gravação. Esta dinâmica se repete de modo que durante a simulação possam ser 
processados vários trimestres da administração de uma empresa industrial. O fluxograma da 
dinâmica do curso de Simulação Industrial é apresentado a seguir. 
 
 
 
 
 5 
 
FLUXOGRAMA DA DINÂMICA DO CURSO DE SIMULAÇÃO INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMULADOR 
INDUSTRIAL 
RELATÓRIOS 
PARÂMETROS 
(PROFESSOR) 
DECISÕES 
(EMPRESA) 
JORNAL 
ANÁLISES DAS 
EMPRESAS 
 
 
 6 
2 - ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS 
A Administração de Vendas é responsável pela execução da política comercial adotada pela 
empresa. Para tanto, ela deverá negociar com os canais de distribuição (distribuidores) da 
empresa. O conhecimento do mercado se torna fundamental para o bom gerenciamento das 
vendas. Os itens a seguir apresentam detalhes sobre os canais de distribuição, fatores que 
influenciam a demanda e as formas de comercialização dos produtos. 
2.1 - DISTRIBUIDORES 
A empresa produz e comercializa apenas um bem de consumo durável. Este produto tem a 
mesma qualidade, seja em relação aos concorrentes nacionais, seja em relação aos produtos 
importados. A qualidade não é, portanto, um fator de diferenciação dos produtos. A menor 
presença no mercado da empresa, entretanto, pode ser compensada por uma política mais 
agressiva em relação a preço, prazo, propaganda e/ou juros na venda a prazo (veja item 2.2). 
A comercialização deste produto se dá através de distribuidores. 
Estes distribuidores podem ser atacadistas ou cadeias de lojas que compram diretamente da 
indústria. Todas as empresas da simulação têm acesso aos mesmos distribuidores. Estes canais 
de distribuição não diferenciam as empresas, ou seja, por serem produtos de igual qualidade, as 
negociações giram apenas em relação a preço, prazo, juros e propaganda (este último fator 
determina o efeito da propaganda nos consumidores finais). 
2.2 - DEMANDA 
As vendas da empresa estão diretamente relacionadas com a demanda. A empresa deve 
procurar equilibrar a demanda com as vendas para evitar desperdiçar recursos. Quando a 
demanda total da empresa for superior aos produtos que ela tem para oferecer, será criada uma 
demanda insatisfeita. Parte desta demanda insatisfeita será transferida para a concorrência e a 
restante será perdida. Quando a demanda total da empresa for inferior às vendas, significa que 
parte de suas vendas foi feita para outras empresas. Nesse caso houve uma demanda não 
atendida pela concorrência. 
A demanda é determinada pela influência dos fatores: região, propaganda, preço, prazo, juros na 
venda a prazo, sazonalidade, crescimento da economia e importação. Os fatores preço, prazo, 
propaganda e juros na venda a prazo são controláveis pelas empresas. A sazonalidade, o 
crescimento da economia e a importação de produtos são variáveis macroeconômicas, não 
 
 
 7 
podendo ser controladas pelas empresas. Os itens a seguir fornecem maiores detalhes sobre 
cada fator que influencia a demanda. 
2.2.1 - REGIÕES 
Cada empresa está instalada em uma região. Por exemplo, a empresa 1 está situada na região 1, a 
empresa 2 na região 2 e assim sucessivamente. Todas as empresas podem comercializar nas 
demais regiões existentes, porém, na região onde a empresa estiver instalada, as despesas com a 
distribuição dos produtos (transporte, seguro, etc.) representam 50% do custo para as demais 
regiões. Além das regiões que têm empresas instaladas, ainda existe uma região onde não 
existem empresas. Em todas as regiões onde existem empresas instaladas a demanda inicial é a 
mesma. Na última região, a demanda do início da simulação é 50% maior. 
A empresa pode influenciar diretamente na demanda por produtos de uma região através da 
propaganda, preço, prazo de venda e juros. As regiões são independentes em relação a essas 
quatro variáveis, ou seja, as decisões de quanto aplicar em propaganda, preço, prazo de venda e 
juros praticados em uma região somente influenciarão nessa determinada região. 
2.2.2 - PROPAGANDA 
A propaganda é realizada por agências e tem por objetivo atingir o consumidor final. Os 
distribuidores apenas expressam os desejos destes consumidores, buscando comprar em maior 
quantidade os produtos daquelas empresas que estão aplicando mais em propaganda. Para cada 
período, as agências de propaganda têm condições de realizar, por empresa, de zero (0) até nove 
(9) campanhas em cada região. 
A demanda é proporcional ao número de campanhas de propaganda aplicadas em cada região, 
ou seja, quanto maior o número de campanhas, maior será a demanda. Existe, porém, um efeito 
de saturação da propaganda, no qual ocorre um aumento muito pequeno na demanda em 
relação ao número de campanhas adicionais aplicadas. As empresas devem, então, determinar o 
número ótimo de propagandas para evitar o desperdício de recursos. Este número pode ser 
obtido através da experiência dos diretores, ou através da contratação de uma empresa de 
consultoria em marketing, que poderá ser fornecida pelo coordenador. 
Considera-se que, para um mesmo número de campanhas aplicadas, o seu efeito será o mesmo, 
independente do trabalho realizado. O consumidor não julga, portanto, a qualidade da 
propaganda realizada, nem a eficácia do meio de divulgação adotado. 
 
 
 
 8 
2.2.3 - PREÇO DE VENDA 
O preço negociado entre as empresas e os seus distribuidores é repassado para o consumidor 
final, aplicando-se uma margem fixa para todas as empresas. Esta política dos distribuidores 
resulta em uma mesma proporção de preços entre as empresas, seja no atacado, ou no varejo. 
O preço de venda praticado por uma empresa tem influência decisiva na demanda por seus 
produtos. O comportamento da demanda é inversamente proporcional ao preço, ou seja, a 
demanda diminui à medida que o preço aumenta. Se a empresa não quiser vender seus 
produtos em uma determinada região, basta clicar na caixa de seleção “Não Vender”, localizada 
ao lado de cada região. 
O produto tem uma alta elasticidade-preço em relação à demanda, ou seja, pequenas variações 
no seu preço acarretam em uma grande variação na sua demanda. Nos períodos em que o 
crescimento da economia for negativo (ICE<0), esta elasticidade será ainda maior. 
O preço da concorrência tambéminfluencia a demanda por produtos da empresa. Considerando 
que as demais variáveis que influenciam a demanda permaneçam constantes, a empresa que 
praticar os menores preços terá uma demanda maior. 
OBS: o preço a ser praticado pela empresa em cada uma das regiões possui limites, de maneira a 
limitar estratégias excessivamente agressivas que fujam ao padrão do mercado, distorcendo o 
mesmo. São os limites: 
• Aumento limitado a 50% do valor praticado no período anterior. 
• Redução limitada a 25% do valor praticado no período anterior. 
• Ex.: se o preço praticado no período anterior em determinada região foi de $ 340,00, o limite 
para aumento será de até $ 510,00, e o limite para redução será de até $ 255,00. 
2.2.4 - PRAZO DE VENDA 
Por ser um bem durável de alto valor, este produto requer um financiamento para que possa ser 
comprado pela maior parte dos consumidores finais. Para efeito da simulação, considera-se que 
este financiamento está disponível no comércio. O prazo de venda será negociado entre a 
empresa e seus distribuidores. Grande parte destes distribuidores pode comprar à vista ou a 
prazo, dependendo das condições da venda. Prazo de pagamento, entretanto, é um fator de 
estímulo às vendas. Quanto maior este prazo, maior o estímulo. Dentre as empresas que estão 
praticando vendas a prazo, terão maiores demandas aquelas que tiverem menores prestações (a 
prestação é formada pelo preço à vista e pela taxa de juros sobre a venda a prazo). 
 
 
 
 9 
2.2.5 - SAZONALIDADE 
A sazonalidade do produto é determinada pela elevação de sua demanda em determinado 
período do ano. No quarto trimestre de cada ano (período 4, 8, 12 e etc.), a demanda total tende 
a aumentar até 50% se for influenciada por todas as condições. Este percentual pode ser superior 
ou inferior, dependendo da política geral do setor em relação a preço, prazo, juros e propaganda, 
além do índice de crescimento da economia e das importações. As importações não alteram a 
demanda total do setor, mas alteram a demanda total destinada às empresas deste setor. O 
efeito da sazonalidade é restrito ao último período de cada ano, retornando ao seu nível normal 
quando este período termina. 
2.2.6 - ÍNDICE DE CRESCIMENTO ECONÔMICO 
O Índice de Crescimento Econômico (ICE) é determinado em função do crescimento da 
economia como um todo. Um aumento de 2% no Índice de Crescimento Econômico, por 
exemplo, indica que o mercado do qual as empresas fazem parte cresceu 2%. Considerando que, 
com exceção da sazonalidade do produto, as demais variáveis que influenciam a demanda não 
sofram variações, a demanda total irá crescer também em 2%. 
Esta variável macroeconômica poderá ser negativa, nula ou positiva. Quando negativa, ela indica 
que a economia está em recessão. Nessa situação, a sensibilidade da demanda às variações de 
preço é maior, ou seja, pequenas variações nos preços provocam grandes variações na demanda. 
Quando o ICE for nulo, indica que a economia está em crescimento. Quando positivo, o ICE indica 
que a economia está em expansão. Nessas duas situações a sensibilidade da demanda às 
variações de preço tende a ser um pouco menor. O Índice de Crescimento Econômico ocorrido 
em cada período é divulgado nos indicadores macroeconômicos do Relatório Associação de 
Classe. 
2.2.7 - IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS 
A decisão de importar produtos ocorre por determinação do governo (coordenador) e tem por 
objetivo equilibrar a oferta e a demanda quando as empresas não conseguem atender à 
demanda ou estão praticando preços elevados (por margem de lucros ou custo elevados). A 
determinação de importar produtos será comunicada previamente às empresas através da Folha 
da Indústria. A importação acarreta em queda na demanda por produtos da empresa. 
 
 
 
 
 10 
2.3 - FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO 
As vendas a prazo podem ser feitas em 1+1 (prazo 1) ou 1+2 (prazo 2). Nestas vendas, a empresa 
pode estipular uma taxa de juros sobre as prestações. Esta taxa, se muito elevada, pode 
aumentar a inadimplência nos recebimentos, assim como reduzir a demanda. A seguir são 
apresentadas as formas de recebimento das vendas que a empresa pode adotar: 
• Prazo 0 = à vista 
• Prazo 1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (as duas com valores constantes, corrigidos com 
os juros da empresa) 
• Prazo 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas com valores constantes, 
corrigidos com os juros da empresa) 
Fórmula da prestação = 
P = ($ X i) X (1 + i)ⁿ 
 ((1 + i)ⁿ- 1) X (1+i) 
 
Onde: 
P = valor da prestação, inclusive da entrada que já tem os juros antecipados 
$ = preço à vista do produto 
i = percentual de juros da empresa dividido por 100 
n = número de prestações (2 para o prazo 1 e 3 para o prazo 2) 
 
ATENÇÃO: foram efetivadas vendas no P-1 (menos um) com prazo 2, incorrendo em 
recebimentos no P1 (um) de $ 250.000,00. Também foram negociadas vendas no P0 (zero) com 
prazo 2, incorrendo em recebimento de $ 156.316,49 no P2 (dois). No P1 (um), conforme 
relatório financeiro, foram feitas vendas com prazo 1, adquirindo o direito de recebimento de $ 
1.758.878,05 no P2 (dois). Total de recebimentos referentes a vendas a prazo de períodos 
anteriores a serem efetivados no P2 (dois) de 1.915.194,54. 
 
 
 
 
 
 
 11 
3 - ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO 
A Administração da Produção zela pela fabricação dos produtos que serão destinados à venda. 
Para tanto, ela deverá manter a produção balanceada e com os custos de produção mais baixos 
possíveis. Os itens a seguir apresentam detalhes sobre a programação, produtividade, tipos de 
máquinas disponíveis, compra e venda destas máquinas, compra de matéria-prima, sistema de 
custeios, gastos com estocagem e depreciação de máquinas, prédios e instalações. 
3.1 - PROGRAMAÇÃO DE PRODUÇÃO 
A empresa produz somente um tipo de bem de consumo durável. Para a sua produção, são 
necessárias 3 unidades da matéria-prima A e 2 unidades da matéria-prima B. A capacidade de 
produção da empresa depende do número de empregados da produção, de seu índice de 
produtividade, da quantidade e tipo de máquinas utilizadas, do nível de atividade e de uma 
eventual produção extra (lembrando que a greve pode diminuir a produção planejada). A 
produção extra poderá ser de até 25%. Para tanto, o nível de atividade da empresa deve estar em 
100%. No caso da empresa optar por produção extra, as horas adicionais que os empregados da 
produção trabalharem terão um custo 50% maior que o custo das horas normais. 
A empresa pode diminuir a sua produção no período, diminuindo o nível de atividade da 
produção. A diminuição deste nível tem por objetivo evitar produzir com matérias-primas do 
fornecedor especial (ver item 3.5) e/ou evitar ficar com estoques elevados de produtos acabados, 
diminuindo assim os gastos com estocagem. A desvantagem da diminuição do nível de atividade 
é que, com exceção das matérias-primas, os demais custos continuam fixos (Ex.: mão de obra, 
depreciação, etc.). 
3.2 - PRODUTIVIDADE 
A produtividade dos empregados da produção é medida por dois indicadores: a produtividade 
propriamente dita e a produção média por homem (Produção/Homem). O indicador de 
produtividade da empresa inicia em 1.0 (período 0), e a partir deste número pode diminuir ou 
aumentar, de acordo com as situações a seguir. 
Aumento da produtividade em função de: 
• Treinamento: de acordo com os gastos realizados em cursos para empregados da produção. 
O treinamento deve ser maior nos períodos em que a empresa estiver contratando novos 
empregados. 
 
 
 12 
• Contratação: quando a produtividade dos novos empregados for superior à produtividade 
dosempregados existentes. 
• Aumento da Motivação: provocada pelos fatores monetários e não monetários. 
Diminuição da produtividade em função de: 
• Contratação: quando a produtividade dos novos empregados for inferior à produtividade dos 
empregados existentes. 
• Queda da Motivação: provocada pelos fatores monetários e não monetários. 
A Produção/Homem indica a quantidade de produtos fabricados por empregado do setor 
produtivo da empresa. Este indicador é calculado dividindo-se a produção do período pela 
quantidade de empregados do setor produtivo existente na empresa durante o período. Esse 
indicador pode ser utilizado para comparar a produção, por empregado, média da empresa com 
a produção média por homem do setor industrial em que a empresa está inserida (ver item 7.4.5 
- Indicadores Macroeconômicos). 
3.3 - TIPOS DE MÁQUINAS 
Existem três tipos de máquinas que podem ser utilizadas no processo produtivo da empresa. As 
especificações de cada tipo de máquina estão descritas na tabela a seguir: 
 TABELA DE ESPECIFICAÇÕES DAS MÁQUINAS 
Tipo TOPÁZIO (1) ESMERALDA (2) DIAMANTE (3) 
Preço Inicial*¹ 500.000 1.500.000 3.000.000 
Produção*² 2.000 6.000 12.000 
Nº de Empregados*3 80 230 450 
Custo de Manutenção*4 0.4 0.3 0.2 
*1. O preço inicial é dado em unidades monetárias e vale para o período zero da simulação. Para 
os demais períodos, o jornal Folha da Indústria divulgará os preços de aquisição das máquinas. 
 
 
 13 
*2. Esta é a produção média normal a um nível de atividade igual a 100% e sem produção extra. 
Considera-se, para tanto, que existam os empregados suficientes para operar a máquina. Esta 
produção poderá sofrer variações, dependendo do nível de produtividade dos empregados. 
*3. Número de empregados necessários para operar cada tipo de máquina. Caso a empresa não 
tenha empregados suficientes para operar todas as máquinas, estes serão colocados 
primeiramente às máquinas DIAMANTE, ESMERALDA e, finalmente, TOPÁZIO. Para um mesmo 
tipo de máquina, a alocação de empregados se dará primeiro às máquinas mais novas. A 
produção nas máquinas em que faltarem empregados será proporcional ao número de 
empregados disponíveis. 
*4. O custo de manutenção é dado com base em um percentual do preço da máquina nova. Este 
percentual é crescente, conforme o envelhecimento da máquina. Deve ser acrescentado ao custo 
de manutenção eventuais produções extras ou diminuído eventuais reduções no nível de 
atividade de produção. Ex.: máquina TOPÁZIO com 13 períodos e preço de máquina nova = $ 
500.000,00. Manutenção = $500.000,00 X 0,004 X 13 = $ 26.000,00. 
DICA: se a empresa tiver mais de uma máquina de um mesmo tipo, o custo das máquinas pode 
ser feito por tipo de máquina, bastando utilizar a idade média (informação disponível no 
Relatório Financeiro) e multiplicar o custo de manutenção calculado pelo número de máquinas. 
As empresas têm no início do período um (1) apenas máquinas TOPÁZIO. A seguir são 
apresentados os dados referentes a cada uma destas máquinas: 
TABELA DAS MÁQUINAS EXISTENTES NA EMPRESA NO INÍCIO DO PERÍODO 1. 
MÁQUINAS TOPÁZIO 
IDADE*¹ QUANTIDADE*² VALOR AQUISIÇÃO*³ DEPRECIAÇÃO ACUMULADA*³ 
5 1 500.000 62.500 
10 2 480.000 120.000 
20 2 450.000 225.000 
TOTAL* 4 5 2.360.000 752.500 
*1. A idade das máquinas é dada em períodos. 
 
 
 14 
*2. Esta quantidade corresponde ao final do período 0. 
*3. O valor de aquisição e a depreciação acumulada estão expressos em unidades monetárias e 
são por máquina ao final do período 0. O valor contábil é o valor de aquisição subtraído da 
depreciação acumulada. 
*4. O total diz respeito à soma de todas as máquinas. 
3.4 - COMPRA E VENDA DE MÁQUINAS 
A empresa pode comprar e vender as suas máquinas em qualquer período. A quantidade a ser 
comprada, ou vendida, é definida pela empresa. Para compra de máquinas, a empresa recebe 
um financiamento do Banco de Desenvolvimento Industrial (BDI), conforme está explicado no 
item 5.1.3 (Financiamento). As máquinas adquiridas no período P chegam apenas no final deste 
período, e só poderão ser vendidas no próximo. As máquinas adquiridas no período P, por 
chegarem no final do período, somente irão começar a produzir no início do período P+1. 
Caso a empresa deseje vender máquinas, os compradores oferecerão de 80% a 120% do valor 
contábil destes equipamentos (este percentual poderá variar de acordo com a oferta de 
máquinas no mercado). Entende-se por valor contábil, o valor histórico de aquisição das 
máquinas menos a sua depreciação acumulada. A diferença entre o valor de venda e o valor 
contábil será computada como receita não operacional (quando o percentual for maior que 
100%) ou como despesa não operacional da empresa (quando o percentual for menor que 
100%). A empresa deve fazer um acompanhamento de suas máquinas, conforme exemplificado 
na tabela anterior, para saber o seu valor contábil. As máquinas mais velhas são vendidas em 
primeiro lugar. As máquinas vendidas no período P saem da empresa apenas no final deste 
período. 
OBS.: caso a empresa esteja em situação de atrasos bancários, NÃO poderá realizar compras de 
máquinas, uma vez que o banco negará o financiamento. 
3.5 - COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS 
A empresa pode comprar as matérias-primas de dois fornecedores: o fornecedor programado e o 
fornecedor especial. O fornecedor programado exige que a matéria-prima a ser utilizada pela 
empresa seja solicitada com um período de antecedência. Assim, a matéria-prima a ser utilizada 
no período P+1 deve ser solicitada no período P, somente chegando ao final deste período. Ela 
estará disponível para utilização no início do período P+1. 
O fornecedor programado vende seus produtos à vista (modo de pagamento = 0) ou a prazo 
(modo de pagamento = 1 ou 2). Para compras a prazo este fornecedor acrescenta uma taxa de 
 
 
 15 
juros. O preço à vista das matérias-primas, assim como a taxa de juros cobrada pelo fornecedor, é 
divulgado a cada período na Folha da Indústria. A seguir, são apresentadas as formas de 
pagamento das compras a prazo: 
• Prazo 1 = 1 entrada + prestação para P+1 (as duas parcelas com valores constantes, 
corrigidos com os juros do fornecedor). 
• Prazo 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas com valores constantes, 
corrigidos com os juros do fornecedor). 
Fórmula da prestação = 
P = ($ x i) x (1 + i)ⁿ 
 ((1 + i)ⁿ- 1) x (1+i) 
 
Onde: 
 P = valor da prestação, inclusive da entrada que já tem os juros antecipados 
 $ = preço á vista da matéria-prima 
 i = percentual de juros do fornecedor dividido por 100 
 n = número de prestações (2 para o prazo 1 e 3 para o prazo 2) 
OBS.: caso esteja em situação de atrasos com o fornecedor, a empresa só poderá realizar compras 
de matérias-primas limitadas a 50% da quantidade média das compras realizadas nos últimos 2 
períodos. 
• Ex.: se no Período 1 a compra de matéria-prima A foi de 30.000 unidades e no Período 2 foi de 
42.000 unidades, a compra média/período será de 36.000 unidades. 
• Em caso de atrasos com o fornecedor, no Período 3 a compra será limitada a 50% desta 
quantidade, ou seja, 18.000 unidades, uma vez que o fornecedor estabelecerá restrições para 
entrega devido à inadimplência da empresa. 
O fornecedor especial entrega seus produtos no momento em que começa a faltar matéria-
prima para a produção. A compra deste fornecedor se dá automaticamente e somente na 
quantidade necessária para concluir a produção programada do período, limitada a 25% da 
capacidade de produção. Desta forma, não há estocagem destas matérias-primas na empresa, 
não existindo, portanto,custo de estocagem. O fornecedor especial tem por objetivo vender 
matérias-primas para que não haja interrupção da produção por falta desses insumos. 
Os preços do fornecedor especial são 30% superiores aos preços do fornecedor programado, 
sendo as suas vendas efetuadas somente à vista. As compras no fornecedor especial são feitas 
quando houver erros nos pedidos de compras do fornecedor programado ou quando ocorrer 
 
 
 16 
desproporção na relação demanda x capacidade, como forma de penalização pela demanda 
insatisfeita. 
ATENÇÃO: no período P-1 (menos um) foram compradas matérias-primas com prazo 2, 
incorrendo em pagamento de $ 252.889,66 no período P1 (um). No período P0 (zero) foram 
compradas matérias-primas com prazo 1, incorrendo em pagamento de $ 717.073,17 no P1 
(um). Valor total de parcelas de períodos anteriores a serem quitadas no P1 (um) de $ 969.962,83. 
3.6 - SISTEMA DE CUSTEIO 
O sistema de custeio pela empresa para as matérias-primas e produtos acabados é o custo médio 
ponderado. Por este sistema, os estoques são avaliados em função dos vários preços de 
aquisição/produção. A ponderação é realizada de acordo com a quantidade existente em 
estoque para cada preço de aquisição/produção. Para o período 1, o custo unitário da matéria-
prima A a ser utilizada na produção é $ 20,00, e da matéria-prima B, é $ 40,00. 
3.7 - GASTOS COM ESTOCAGEM 
A manutenção de matéria-prima e de produtos acabados incorre em gastos adicionais para a 
empresa. A apropriação destes gastos é como custo de produção (CPV), tanto para matérias-
primas quanto para produtos acabados. Para as matérias-primas, os custos são calculados 
multiplicando-se a quantidade de estoques existentes no início do período por 5% do seu preço 
de compra à vista (lembre-se que para as matérias-primas compradas do fornecedor especial não 
há custo de estocagem). Para os produtos acabados, a despesa com estocagem é de 10% de seu 
valor contábil no início do período. A seguir é apresentada a fórmula para o cálculo dos gastos 
com estocagem: 
GASTOS COM ESTOCAGEM = 
((Qtd_MPA*¹ x Preço à vista*²) + (Qtd_MPB x Preço à vista) x 5%) + (EIPA*³ x 10%) 
 
*1. Qtd_MPA = quantidade de matérias-primas A existentes em estoque no início do período. 
*2. Preço à vista = preço à vista da matéria-prima A no período em que o custo de estocagem 
está sendo calculado. 
*3. EIPA = valor contábil dos estoques iniciais de produtos acabados. 
 
 
 
 17 
3.8 - DEPRECIAÇÃO 
O uso de prédios, instalações e máquinas acarretam em uma desvalorização de parte do 
patrimônio da empresa. Para representar esta desvalorização é computada, a cada período, uma 
despesa de depreciação (modo linear). 
A depreciação de prédios e instalações é de 1% ao período. Esta despesa de depreciação é 
rateada em 20% para o departamento administrativo, 10% para o departamento de vendas e 
70% para o departamento de produção. A depreciação dos prédios e instalações é constante, 
independente do nível de atividade e de eventual produção extra das empresas. 
A depreciação das máquinas é toda absorvida pelo departamento de produção. Esta depreciação 
é de 2,5% ao período, independente do nível de atividade da produção e eventual produção 
extra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
4 - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 
A Administração de Recursos Humanos é responsável pela contratação, demissão e 
acompanhamento do nível de motivação dos empregados da empresa. Ela deve procurar meios 
para que esta motivação melhore para aumentar a produtividade e prevenir eventuais greves. A 
empresa tem 500 empregados no final do período zero. O departamento administrativo 
emprega 20 empregados, e o departamento de vendas, 10. O restante dos empregados é do 
departamento de produção. Os empregados dos departamentos administrativos e de vendas são 
considerados como despesas fixas para a empresa. O seu número permanece constante, 
independente do nível de atividade da produção, e eles não fazem hora extra. 
4.1 - MOTIVAÇÃO 
Os empregados da produção podem apresentar cinco níveis de motivação: ótimo, bom, regular, 
ruim e péssimo. O nível de motivação determinará se a empresa estará em greve e, em parte, a 
produtividade dos empregados. A motivação tem influência na disposição ao trabalho e no 
retorno do treinamento realizado. 
A motivação dos empregados da produção é determinada por fatores monetários e não 
monetários. O salário e eventuais participações nos lucros são as variáveis que determinam o 
fator monetário da motivação. Um aumento de salário acima da média do setor e/ou da inflação 
acumulada eleva o nível da motivação dos empregados. Se, entretanto, a empresa reajustar seus 
salários abaixo do reajuste médio do setor ou da inflação acumulada, os empregados ficarão 
menos motivados. 
A motivação não monetária é determinada positivamente pelo investimento, por parte da 
empresa, em cursos de treinamento e desenvolvimento dos empregados da produção e, 
negativamente, pela demissão. A demissão de empregados acarreta em queda da motivação, 
por considerarem que sua situação está ameaçada. Tanto o fator monetário quanto o fator não 
monetário, atinge um patamar de saturação acima do qual um aumento da remuneração, ou dos 
gastos com o treinamento, não irá resultar em elevação significativa da motivação. 
4.2 - REMUNERAÇÃO 
A empresa está proibida, por lei, de diminuir os salários, mesmo trabalhando a um nível de 
atividade menor que 100%. Portanto, o salário pago no período deve ser, no mínimo, igual ao 
salário pago no período anterior. A produção extra eleva a folha de pagamento dos empregados 
do setor produtivo na proporção de 1 para 1,5. Por exemplo, para um aumento de 10% da 
produção em virtude de horas extras, haverá um aumento de 15% da folha de pagamento. Este 
 
 
 19 
cálculo é válido para todos os aumentos na produção, em função das horas extras, que podem 
ser de 1 a 25%. Os empregados administrativos e vendedores recebem quatro vezes o salário dos 
empregados da produção. 
4.3 - TREINAMENTO 
Os gastos com treinamento devem ser realizados com base em um percentual da folha de 
pagamento dos empregados da produção (desconsiderando as horas extras e as despesas de 
demissão). Os gastos com treinamento se tornam mais importantes quando da contratação de 
novos empregados. A vantagem de investir em treinamento dos empregados da produção é 
aumentar a produtividade e motivação destes. O percentual ideal a ser aplicado em treinamento 
não é conhecido pela empresa. Entretanto, ela pode verificar qual o aumento da produtividade 
ocorrido em função de um dado percentual investido. A empresa também pode contratar uma 
consultoria, caso disponível, para verificar qual o percentual médio investido em treinamento 
pelas empresas de seu setor e qual retorno vem sendo obtido. 
4.4 - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS 
Os empregados da produção podem receber, além dos salários, uma participação nos lucros 
como remuneração variável. A participação nos lucros da empresa tem por objetivo aumentar a 
motivação dos empregados da produção e, por consequência, aumentar sua produtividade. Esta 
participação é paga no período seguinte ao da apuração do lucro. A participação nos lucros eleva 
a motivação dos empregados pela expectativa e pelo efetivo recebimento da participação após a 
realização do lucro no período. A segunda forma é a que tem maior influência. Em contrapartida, 
se a empresa obtiver prejuízo ao final do período no qual foi acordado um percentual de 
participação nos lucros, este resultado reflete negativamente sobre a motivação dos 
empregados da produção, anulando a expectativa e prejudicando a produtividade.4.5 - CONTRATAÇÃO 
A efetividade da contratação dos empregados se dá inteiramente no mesmo período da 
solicitação. O índice de disponibilidade de mão de obra no mercado (baixa, média ou alta) 
definido pelo coordenador irá influenciar diretamente na quantidade de funcionários que a 
empresa conseguirá contratar. O índice de disponibilidade da mão de obra irá variar de acordo 
com a situação econômica, sendo divulgado a cada período nos indicadores macroeconômicos 
do Relatório Associação de Classe. 
 
 
 
 20 
4.6 - DEMISSÃO 
A empresa pode demitir quantos empregados do setor produtivo desejar. A demissão é efetuada 
no início do período, onerando a empresa com o custo de indenização de meio salário trimestral 
(salário base do período de demissão) para cada empregado demitido. O débito é feito no 
próprio período. No caso dos empregados administrativos e de vendas, não é possível demiti-los. 
A demissão acarreta em queda da motivação dos empregados, podendo ocorrer greve, caso a 
sua intensidade seja alta. 
4.7 - GREVE 
Dentro de cada empresa existe um movimento sindical que acompanha o nível de motivação 
dos empregados. Este movimento inicia uma greve quando a motivação dos empregados atingir 
o nível péssimo, ou quando, por dois períodos consecutivos, a motivação estiver no nível ruim. A 
greve começa no próprio período em que for verificada uma dessas duas situações. A greve 
somente irá terminar quando a motivação dos empregados sair do nível ruim, ou péssimo, 
conforme o caso. O índice de produtividade dos empregados não diminui em função da greve, 
apenas a produção apresenta uma redução em virtude do tempo parado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
5 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
A Administração Financeira é responsável pelo controle de empréstimos e financiamentos, 
aplicação dos recursos, elaboração do fluxo de caixa da empresa, gerenciamento de atrasos de 
pagamento e, eventualmente, concordata. Todos os empréstimos e financiamentos do mercado 
são fixados a partir da Taxa Referencial de Juros (TR). Esta taxa determina os juros mínimos 
praticados pelo mercado financeiro em um determinado período. A Folha da Indústria divulgará 
a taxa referencial de juros em vigor para cada período. 
5.1 - TIPOS DE EMPRÉSTIMOS 
Existem três tipos de empréstimos disponíveis no mercado financeiro. Um empréstimo 
programado, um empréstimo especial e um empréstimo para financiamento de máquinas. Os 
empréstimos programados são concedidos com taxas de juros pré-fixadas. Os empréstimos 
especiais e os financiamentos, por sua vez, são concedidos com taxa de juros pós-fixada. 
Num mesmo período, a empresa pode receber os três tipos de empréstimos: o empréstimo 
especial, o empréstimo programado e o financiamento para aquisição de máquinas, porém, os 
empréstimos totais da empresa devem respeitar o limite estipulado pelos bancos, em que para 
cada 1 unidade monetária emprestada, deve existir 1,3 unidade monetária de Ativo Permanente 
(máquinas, prédios e instalações, cada um com a subtração de sua respectiva depreciação 
acumulada, mais os terrenos), para ser dada como garantia. 
Por exemplo: se no final do período 2 as máquinas existentes totalizarem $ 2.360.000,00, com 
uma depreciação acumulada de $ 810.000,00, os prédios e instalações forem de $ 5.440,000,00, 
com uma depreciação acumulada de $ 2.356.300,00, e os terrenos forem de $ 1.200,000,00, o 
máximo de empréstimos a serem concedidos seria de $ 4.487.462,00 ((2.360.000,00 – 810.000,00 
+ 5.440.000,00 – 2.356.300,00 + 1.200.000,00) / 1,3). Considerando que a empresa já tenha 
contraído $ 2.000.000,00, o limite máximo de empréstimos para o período 3 seria de $ 
2.487.462,00 (4.487.462,00 – 2.000.000,00). 
5.1.1 - EMPRÉSTIMO ESPECIAL 
Este empréstimo, também chamado de “cheque especial”, cobre as necessidades de caixa não 
programadas pela empresa. O empréstimo especial é concedido automaticamente quando é 
verificado que a empresa não possui recursos para cobrir suas despesas do período e ainda tem 
limite de empréstimos. A quantia a ser liberada será igual ao valor das despesas a serem 
cobertas, ou ao limite de empréstimo, caso este seja menor. Se a empresa, após utilizar todo o 
seu limite de empréstimos (caso exista), ainda tiver contas a pagar, estas entrarão como atrasos a 
 
 
 22 
serem pagos no período seguinte. Para o empréstimo especial é cobrada a TR pós-fixada 
multiplicada por dois (2), taxa esta definida pelo coordenador no início da simulação. Se o 
resultado desta multiplicação for inferior a 6%, será este o percentual aplicado como taxa sobre 
este tipo de empréstimo. O montante emprestado, bem como os juros, deverá ser pago no 
próximo período. 
5.1.2 - EMPRÉSTIMO PROGRAMADO 
Este tipo de empréstimo é classificado em três (3) categorias: Programado 1 (prazo 0), 
Programado 2 (prazo 1) e Programado 3 (prazo 2). Esta classificação refere-se às opções de 
parcelamento disponíveis. 
No Programado 1, o principal da dívida deve ser pago no próximo período, acrescido da TR pré-
fixada mais 2% (Ex.: TR = 5%, juros para o empréstimo = 7%). O limite máximo de Empréstimo 
Programado 1 corresponde ao valor de empréstimos totais que a empresa pode solicitar no 
período. Este valor é o limite de empréstimo constante no Relatório Financeiro do período 
passado. 
No Programado 2, o principal da dívida deve ser pago pelo Sistema de Amortização Constante 
(SAC) em duas parcelas sem período de carência. A taxa de juros cobrada é a TR pré-fixada mais 
2% (Ex.: TR = 5%, juros para o empréstimo = 7%) e incide sobre o saldo devedor. O limite para 
este empréstimo segue a mesma sistemática do Empréstimo Programado 1, sendo que a 
empresa pode solicitar somente um tipo de empréstimo programado por período. 
O Empréstimo Programado 3 segue a mesma sistemática do Programado 2, devendo o principal 
da dívida ser pago em 3 parcelas sem período de carência. 
5.1.3 - FINANCIAMENTO 
Este tipo de empréstimo é concedido pelo Banco de Desenvolvimento Industrial (BDI) e se 
destina exclusivamente à aquisição de máquinas. A empresa não precisa solicitar este 
financiamento, pois ele é liberado automaticamente quando da compra de máquinas. 
O valor liberado pelo BDI para este tipo de empréstimo corresponde a 60% do valor das 
máquinas a serem adquiridas no período (creditado automaticamente na conta Financiamento 
de Máquinas do fluxo de caixa). Os outros 40% devem ser desembolsados pela própria empresa 
ou solicitados através de um empréstimo programado junto a outras instituições financeiras. 
O Sistema de Amortização Constante (SAC) também é utilizado nessa modalidade de 
empréstimo, mas nesse caso com quatro períodos de carência. Durante os períodos de carência, 
o único pagamento a ser efetuado é o dos juros. A taxa de juros cobrada é a TR pós-fixada de 
 
 
 23 
cada período. Após os períodos de carência, a empresa deve pagar o financiamento em quatro 
períodos. Para o financiamento não importa o limite de empréstimo da empresa, pois as próprias 
máquinas financiadas são dadas como garantia. 
ATENÇÃO: no final do período zero todas as empresas obtiveram um financiamento de $ 
2.000.000,00 (juros pós-fixados). Este financiamento deve começar a ser amortizado no período 5 
($ 500.000,00 ao período), finalizando no período 8. Os juros, entretanto, devem ser pagos a 
partir do período 1. Este financiamento destinou-se à construção de novas instalações, o que 
permitirá à empresa produzir além das 10.000 unidades (capacidade de produção de cada 
empresa no início da simulação). 
5.2 - APLICAÇÕES 
A previsão do excedente de caixa da empresa poderá ser aplicada nomercado financeiro. As 
taxas de juros oferecidas são iguais à taxa referencial de juros em vigor no período mais 2% (Ex.: 
TR = 5%, juros com a aplicação = 7%). A aplicação é feita por período. O resgate do principal e 
dos juros se dá automaticamente no período seguinte. Uma vez feita esta aplicação, ela não 
poderá ser resgatada no mesmo período. Caso a empresa seja devedora de juros aos bancos, os 
rendimentos serão utilizados para abatimento destes valores. Do contrário, serão recebidos 
juntamente com o resgate do principal. 
5.3 - IR e CSLL 
Sobre o lucro das empresas incide uma alíquota de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social 
Sobre Lucro Líquido (CSLL). Estes impostos são pagos compulsoriamente no período seguinte ao 
da apuração do resultado do trimestre (período). O percentual do IR (15%) e CSLL (9%) a serem 
pagos pelas empresas será de 24% sobre o lucro antes do IR (LAIR). Sobre o valor do LAIR que 
ultrapassar $ 60.000,00 será cobrada uma alíquota adicional de IR de 10%. 
Exemplo: se o LAIR for de $ 100.000,00, os impostos incidirão da seguinte forma: 
24% (IR+CSLL) x $ 100.000,00 = $ 24.000,00 
10% (IR ADICIONAL) x ($ 100.000,00 - $ 60.000,00) = 10% x $ 40.000,00 = $ 4.000,00 
Total de Impostos: $ 24.000,00 + $ 4.000,00 = $ 28.000,00 
 
Se o LAIR for menor que $ 60.000,00, incidirá sobre o valor somente a alíquota de IR+CSLL de 
24%. 
 
 
 
 24 
5.4 - DIVIDENDOS 
As empresas devem destinar, conforme consta em seus estatutos, 25% do lucro líquido do 
período para o pagamento de dividendos aos seus acionistas. Estes dividendos são pagos no 
período seguinte ao da apuração do lucro. 
5.5 - ATRASOS 
Os pagamentos das contas da empresa respeitam a seguinte prioridade: contas gerais em atraso 
(contas que seriam pagas à vista no período anterior acrescidas de multa), atrasos com 
fornecedores (inclusive juros e multas), atrasos bancários (primeiro são pagos os juros e, depois, a 
amortização) e pagamento de contas do período (primeiro as contas à vista, depois fornecedores 
e, por último, bancos). Caso a empresa não tenha recursos suficientes para pagar todas essas 
contas e nem limite de empréstimos, estas entrarão em atraso. Estes atrasos são comentados nos 
itens a seguir. 
5.5.1 - ATRASOS BANCÁRIOS 
Se a empresa não tiver dinheiro suficiente para pagar juros e/ou amortizar dívidas junto aos 
bancos, estes irão cobrar correção pela TR do período de pagamento mais um valor de 2% como 
multa pelo atraso. O valor principal será cobrado na conta AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS e os 
juros e multa na conta JUROS BANCÁRIOS. 
5.5.2 - ATRASOS COM FORNECEDORES 
Se a empresa não tiver dinheiro suficiente para pagar os seus fornecedores, estes irão cobrar 
correção pela TR do período de pagamento, além de um valor de 2% cobrado como multa pelo 
atraso. Todos os valores serão cobrados na conta PAGAMENTO A FORNECEDORES. 
5.5.3 - ATRASOS DE OUTRAS CONTAS 
Se a empresa não tiver dinheiro suficiente para pagar as contas que são pagas normalmente à 
vista, estas serão acrescidas de 2% como multa pelo atraso. Os valores serão cobrados na conta 
ATRASOS GERAIS. 
 
 
 
 
 25 
5.6 - FALÊNCIA 
A falência é o processo de execução (venda) coletiva em que todos os bens da empresa falida são 
arrecadados para uma venda judicial forçada com a distribuição dos seus ativos entre todos os 
credores. O processo de falência é irreversível, não tendo como a empresa sair desta situação. A 
empresa deixará de existir (seus dados serão zerados) e sua participação no mercado será 
distribuída entre as demais empresas. 
Situações que, quando em conjunto, geram a falência de uma empresa: 
• Prejuízo acumulado maior que o capital social, gerando patrimônio líquido negativo. 
• Dois períodos consecutivos de atrasos bancários, sendo os valores crescentes (aumento da 
dívida). 
• Capacidade de geração de receita da empresa (capacidade de produção x preço médio 
praticado) menor que o total de pagamentos efetuados no período atual. 
Quando os critérios descritos acima forem todos atendidos, o status da empresa será de 
“Empresa Falida”, ainda que todos os seus dados estejam disponíveis para visualização nos 
relatórios. No período imediatamente seguinte, após processamento, os dados da empresa serão 
zerados (em todos os relatórios) e a empresa não mais será considerada para o mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
6 - BOLSA DE VALORES 
As ações das empresas sofrem dois tipos de influências que determinam suas oscilações na Bolsa 
de Valores. O primeiro tipo é a situação geral do mercado de capitais. As oscilações resultantes 
dessa situação são reflexos de indicadores macroeconômicos. Os aumentos ou quedas das ações 
resultantes dessa oscilação se darão em igual intensidade entre as empresas, não alterando a 
relação de preço entre as suas ações. O outro tipo de influência é o desempenho individual das 
empresas. Desempenho este, resultante da boa ou má gestão empresarial. Este desempenho é 
avaliado por meio dos indicadores empresariais que são apresentados a seguir: 
• Endividamento: (Fornecedores + Contas a Pagar + Imposto de Renda a Pagar + Participação 
a Pagar + Dividendos a Pagar + Empréstimos a Curto Prazo + Empréstimos a Longo Prazo) / 
Total do Passivo 
• Capital Circulante Líquido: (Caixa + Aplicação + Clientes + Estoques de Produto Acabado + 
Estoques de Matéria-Prima A + Estoques de Matéria-Prima B) – (Fornecedores + Contas a 
Pagar + Imposto de Renda a Pagar + Participação a Pagar + Dividendos a Pagar + 
Empréstimos a Curto Prazo) 
• Margem de Lucro: Lucro do Período/Receita de Vendas 
• Participação nas Vendas: Quantidade de Produtos Vendidos pela Empresa/Quantidade de 
Produtos Totais Vendidos 
• Patrimônio Líquido: Valor do Patrimônio Líquido 
• Rentabilidade do Ativo: Lucro do Período/Ativo no Início do Período. 
A avaliação do desempenho de cada empresa será obtida pela soma do resultado alcançado pela 
mesma em cada um dos indicadores citados. Estes resultados serão encontrados da mesma 
forma para todos indicadores, recebendo a nota 100 a empresa com melhor desempenho no 
indicador considerado, e as demais receberão nota proporcional, segundo seu desempenho 
comparativo. Todos os indicadores possuem o mesmo peso (15%), com exceção do Patrimônio 
Líquido (PL), que tem peso de 25%. Incidirá ainda sobre a somatória destes pontos um 
percentual da variação do Capital Circulante Líquido entre períodos, de forma a bonificar ou 
onerar o valor das ações. A empresa que alcançar o melhor desempenho no conjunto destes 
indicadores terá a cotação das suas ações com maior valor na Bolsa de Valores. 
 
 
 
 27 
7 - RELATÓRIOS EMITIDOS 
Os Relatórios Emitidos contêm todas as informações necessárias para a tomada de decisões das 
empresas. Estes relatórios são: Folha de Decisões, Relatório Financeiro, Demonstrações 
Financeiras, Associação de Classe e Jornal Folha da Indústria. A Folha de Decisões e o Relatório 
Financeiro são documentos confidenciais da empresa. Os relatórios Demonstrações Financeiras, 
Associação de Classe e Folha da Indústria, por sua vez, são os mesmos para todas as empresas. Os 
relatórios citados anteriormente são indispensáveis para o processo de tomada das decisões. 
Outros relatórios poderão ser entregues esporadicamente pelo coordenador, tais como os 
Relatórios Macroeconômicos, gráficos de desempenho das empresas e da economia, etc. Os 
itens a seguir apresentam o conteúdo de cada um dos documentos citados. 
7.1 - FOLHA DE DECISÕES 
Nesta folha estarão contidos todos os dados informados pela empresa como decisão para o 
período atual. As decisões da empresa deverão ser informadas no sistemana tela DECISÕES, e 
após serem gravadas estarão disponíveis no relatório Folha de Decisões. É aconselhável que a 
empresa imprima uma cópia das decisões enviadas para controle. Os campos a seguir 
apresentam as decisões que a empresa deve tomar para o período na tela DECISÕES (dados estes 
reproduzidos na Folha de Decisões): 
• ADMITIR - Número de empregados da produção a serem admitidos. [0...999] 
• DEMITIR - Número de empregados da produção a serem demitidos. [0...Empregados da 
Produção] 
• % FUNC. TREINAMENTO - Percentual aplicado sobre a folha de pagamento dos empregados 
da produção, desconsiderando as horas extras e as despesas de demissão. Este valor será 
investido no treinamento e desenvolvimento dos empregados da produção da empresa. 
[0...99,99] 
• % PARTICIP. NOS LUCROS - Percentual de participação nos lucros da empresa a ser 
distribuído aos empregados da produção. Este percentual incide sobre o lucro líquido após o 
Imposto de Renda. [0...99,99] 
• SALÁRIO FUNC. - Piso salarial a ser pago aos empregados. Este salário não pode ser inferior 
ao salário pago pela empresa no período anterior. [Salário Anterior...9.999,99] 
• NÍVEL DE ATIVIDADE - Nível de atividade em que a produção irá operar. [0..100,00] 
 
 
 28 
• PRODUÇÃO EXTRA - Elevação da produção caso o nível de atividade da empresa seja 100%. 
[0..25,00] 
• MODO DE PAGTO MP - Modo de pagamento das matérias-primas, podendo ser à vista ou a 
prazo. [0 – 1 – 2] 
• TIPO DE EMPRÉSTIMO - Tipo de empréstimo solicitado, podendo ser do tipo 0 (Programado 
1), 1 (Programado 2) ou 2 (Programado 3). Coloque o número 0 (zero) quando a empresa não 
solicitar empréstimos. [0 – 1 – 2] 
• EXPRÉSTIMOS - Valor total do empréstimo a ser solicitado, sendo que para cada valor 
monetário deve ter $ 1,3 de Ativo Permanente para ser dado como garantia (este ativo não 
pode estar comprometido com outros empréstimos). [0...Limite de Empréstimo] 
• JUROS SOBRE VENDAS - Percentual de juros cobrado pela empresa sobre as vendas a prazo. 
[0...99,99] 
• APLICAÇÃO - Valor a ser aplicado no mercado financeiro. [0....9.999.999,99] 
• COMPRAS MP A - Número de unidades da matéria-prima A a serem compradas do 
fornecedor programado. [0...999.999] 
• COMPRAS MP B - Número de unidades da matéria-prima B a serem compradas do 
fornecedor programado. [0...999.999] 
• PREÇO - É o preço de venda do produto para cada região. Se a empresa não quiser vender 
seus produtos em uma determinada região, basta clicar na caixa de seleção “Não vender”. 
[0...2.500,00] 
• PRAZO - É o prazo de venda que a empresa deseja usar para vender os produtos em cada 
região. [0 – 1 – 2] 
• PROPAGANDA - Número das campanhas de propaganda aplicadas por região. [0...9] 
• COMPRA - Quantidade de máquinas Topázio, Esmeralda e Diamante compradas. [0...9] 
• VENDA - Quantidade de máquinas Topázio, Esmeralda e Diamante vendidas. [0...9] 
7.2 - RELATÓRIO FINANCEIRO 
Cada empresa recebe o Relatório Financeiro do seu desempenho no período. As informações 
contidas neste relatório são confidenciais e relativas a estoques, fluxo de caixa, finanças, clientes, 
 
 
 29 
máquinas, recursos humanos, demanda e vendas por regiões e as decisões tomadas pela 
empresa para o período simulado. A seguir são dadas maiores informações sobre cada um dos 
itens mencionados. 
7.2.1 - ESTOQUES 
• ESTOQUE INICIAL - Quantidade inicial das matérias-primas A, matérias-primas B e de 
produtos acabados. 
• COMPRAS ESPECIAIS - Compras das matérias-primas A e B no fornecedor especial destinadas 
a suprir necessidades não programadas da produção, para o período. 
• CONSUMO/PRODUÇÃO - Quantidade de matérias-primas A e B consumidas no período, bem 
como a produção do período. 
• VENDAS - Unidades de produtos acabados vendidas no período. 
• COMPRAS - Compras das matérias-primas A e B realizadas no fornecedor programado para 
uso no próximo período. 
• SALDO DE ESTOQUE INICIAL - Quantidade de matérias-primas A e B do estoque inicial não 
utilizadas. 
• ESTOQUE FINAL - Quantidade final de matérias-primas A, matérias-primas B e produtos 
acabados. 
• VALOR UNITÁRIO FINAL - Valor de cada matéria-prima A e B e do produto acabado, após 
contabilizados seus custos e despesas adicionais. 
7.2.2 - FLUXO DE CAIXA 
Todas as contas apresentadas no fluxo de caixa estão em unidades monetárias. A seguir são 
discriminadas as contas que integram o fluxo de caixa: 
• SALDO INICIAL DO PERÍODO - Quantia existente em caixa no início do período. 
• RECEBIMENTO À VISTA - Valor recebido pelas vendas realizadas à vista e parcelas à vista das 
vendas a prazo. 
• RECEBIMENTO A PRAZO - Valor recebido pelas vendas realizadas a prazo em períodos 
anteriores. 
 
 
 30 
• RESGATE DA APLICAÇÃO - Quantia liberada da aplicação financeira no período anterior 
acrescidos da TR pré-fixada mais 2%. 
• VENDA DE MÁQUINAS - Valor recebido da venda de máquinas. 
• FINANCIAMENTO DE MÁQUINAS - Financiamento obtido para compra de máquinas. Esse 
financiamento equivale a 60% do valor total da compra de máquinas. 
• EMPRÉSTIMO PROGRAMADO - Valor recebido do empréstimo programado. 
• EMPRÉSTIMO ESPECIAL - Valor recebido de empréstimo especial. 
• FOLHA DE PAGAMENTO - Salário e indenização de demissão paga aos empregados. 
• PROPAGANDA - Quantia paga às agências de propaganda. 
• DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS - Valor pago para distribuição dos produtos (transporte, 
seguro, etc.). 
• DIVERSOS - Valores debitados referentes a consultorias contratadas. 
• ATRASOS GERAIS - São as contas que normalmente deveriam ter sido pagas à vista no 
período anterior e que, por falta de recursos, só foram pagas neste período. Este valor já 
considera a multa sobre atrasos. 
• GASTOS COM ESTOCAGEM - Valor desembolsado referente aos gastos com estocagem de 
matérias-primas e produtos acabados. 
• PAGAMENTO A FORNECEDORES - Valor pago aos fornecedores pelas compras à vista, a prazo 
e atrasos de pagamentos junto aos mesmos (já considerando juros e multa). 
• COMPRA DE MÁQUINAS - Quantia paga aos fornecedores de máquinas (valor total das 
máquinas). 
• MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS - Valor pago referente às despesas de manutenção e reparos 
das máquinas. 
• AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS - Quantia paga aos bancos referente a amortizações dos 
empréstimos, financiamentos e atrasos bancários. 
• JUROS BANCÁRIOS - Remuneração paga aos bancos por empréstimos e financiamentos 
concedidos, além de juros e multa por atrasos bancários. 
 
 
 31 
• TREINAMENTO - Gastos referentes a treinamento e desenvolvimento dos empregados da 
produção. 
• IMPOSTO DE RENDA/CSLL - Valor a ser pago referente a impostos sobre o lucro do período 
anterior. 
• DIVIDENDOS E PARTICIPAÇÃO - Remuneração paga aos acionistas em função do lucro no 
período anterior, bem como eventuais participações dos empregados da produção nos 
lucros da empresa do período anterior. 
• APLICAÇÃO - Quantia investida pela empresa no mercado financeiro. 
• SALDO DO PERÍODO - Valor final do caixa após contabilizadas todas as entradas e saídas. 
7.2.3 - FINANÇAS 
• LIMITE DE EMPRÉSTIMOS PARA O PERÍODO X - Limite de empréstimos que a empresa pode 
obter em função das garantias reais que ela oferece. Este limite não é considerado para efeito 
de financiamento para compra de máquinas. 
• ATRASOS BANCÁRIOS - Atrasos no pagamento de empréstimos, financiamento ou juros, 
junto a bancos. 
• ATRASOS COM FORNECEDORES - Atrasos no pagamento das compras de matérias-primas. 
• ATRASOS DE OUTRAS CONTAS - Demais atrasos de contas que normalmente seriam pagas à 
vista. 
• SITUAÇÃO DA EMPRESA - Indica se a empresa está com ou sem atrasos. 
7.2.4 - CLIENTES 
• VALOR A RECEBERNO PERÍODO X - Quantia que a empresa tem a receber no próximo 
período em função das vendas realizadas com prazo de recebimento tipo 1 ou 2 (nesse caso 
com vendas realizadas em dois períodos anteriores ao período X). 
• VALOR A RECEBER NO PERÍODO Y - Quantia que a empresa tem a receber referente às vendas 
com prazo de recebimento do tipo 2. 
 
 
 32 
• VALOR NÃO RECEBIDO - Quantia que a empresa não recebeu em função dos clientes 
inadimplentes. Este valor é irrecuperável, pois todas as medidas para reaver o dinheiro já 
foram tomadas. O percentual deste valor não recebido é apresentado no item Inadimplência. 
• INADIMPLÊNCIA - Percentual das vendas a prazo que deixaram de ser recebidas no período e 
que acarretaram em prejuízos à empresa. Este percentual é calculado dividindo-se o “Valor 
Não Recebido” pelo valor das vendas a prazo que a empresa deveria ter recebido neste 
período. 
7.2.5 - MÁQUINAS 
• TIPO - Descrição dos tipos de máquinas existentes na empresa (Topázio, Esmeralda e 
Diamante). 
• QUANTIDADE - Número de máquinas de cada tipo instaladas no parque fabril da empresa. 
• IDADE MÉDIA - Idade média por tipo de máquina (idade em períodos). Esta idade média 
pode ser utilizada para cálculo de custo de manutenção das máquinas (maiores detalhes no 
item Tipos de Máquinas no capítulo de Administração da Produção). 
7.2.6 - RECURSOS HUMANOS 
• TOTAL DE EMPREGADOS - Somatório dos 30 empregados fixos (20 administrativos e 10 
vendedores) com os empregados da produção existentes no final do período. 
• ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE - Índice de produtividade dos empregados da produção. 
• MOTIVAÇÃO - Nível de motivação dos empregados da produção (Ótima, Boa, Regular, Ruim 
ou Péssima). 
• PRODUÇÃO/HOMEM - Indica a produção média por empregados da produção. 
• GREVE - Indica se os empregados estão em greve. 
7.2.7 - DEMANDA E VENDAS POR REGIÃO 
Demanda e vendas efetivas da empresa em cada região e totais. A soma da demanda e venda de 
todas as empresas formará a demanda e venda total por região do relatório Associação de Classe. 
Esta demanda representa o esforço de venda resultante do conjunto de fatores (preço, prazo, 
propaganda, juros, sazonalidade, índice de crescimento da economia e importações). 
 
 
 33 
A demanda pode ser maior, menor ou igual às vendas. Se maior, indica que o esforço de vendas 
foi superior à quantidade de produtos disponíveis (nesse caso, a demanda não atendida será 
transferida para a concorrência, ou perdida). Se menor, indica que faltou produto na 
concorrência e a empresa se beneficiou da situação, vendendo produtos que normalmente não 
venderia. Se a demanda for igual à venda, significa que a empresa conseguiu vender a exata 
quantidade de produtos de seu esforço de vendas. 
7.2.8 - DECISÕES TOMADAS PELA EMPRESA 
Apresenta as decisões tomadas pela empresa para o período em questão. Esta área do relatório 
reproduz exatamente o relatório Folha de Decisões. 
7.3 - RELATÓRIO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
Este relatório apresenta o Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração de Resultado do Exercício 
(DRE) das empresas. A análise deste relatório pode trazer muitas informações importantes da 
empresa e suas concorrentes. 
7.3.1 - BALANÇO PATRIMONIAL 
• CAIXA - Valor disponível em caixa no final do período. 
• APLICAÇÃO - Valor aplicado no mercado financeiro. 
• CLIENTES - Valor a receber pelas vendas efetuadas a prazo (somatório dos valores a receber 
nos períodos X e Y do Relatório Financeiro). 
• ESTOQUE DE PRODUTO ACABADO - Valor dos estoques de produtos acabados. 
• ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA - Valor dos estoques das matérias-primas A e B. 
• MÁQUINAS - Valor contábil das máquinas. 
• DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - Valor da depreciação acumulada das máquinas. 
• TERRENOS - Valor contábil dos terrenos. 
• PRÉDIOS E INSTALAÇÕES - Valor contábil dos prédios e instalações. 
• DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - Valor da depreciação acumulada dos prédios e instalações. 
 
 
 34 
• FORNECEDORES - Quantia devida aos fornecedores de matérias-primas (inclusive valores em 
atraso). 
• CONTAS A PAGAR - Valor em atraso de credores que normalmente deveriam receber à vista. 
• IMPOSTO DE RENDA/CSLL A PAGAR - Valor dos impostos a serem pagos no período seguinte 
em função do lucro obtido. 
• PARTICIPAÇÕES A PAGAR - Quantia a ser paga aos empregados da produção, no próximo 
período, em função da distribuição dos lucros. 
• DIVIDENDOS A PAGAR - Valor a ser pago aos acionistas, no próximo período, em função da 
distribuição dos lucros. 
• EMPRÉSTIMOS A CURTO PRAZO - Valor a ser pago a bancos no próximo período em função 
de empréstimos programados, empréstimos especiais e atrasos bancários. 
• EMPRÉSTIMOS A LONGO PRAZO - Valor a ser pago a bancos de dívidas com prazo de 
vencimento superior. São amortizações dos financiamentos para aquisição de máquinas. 
• CAPITAL SOCIAL - Valor do capital percentual aos acionistas da empresa. No primeiro período 
de cada ano (período 1, 5, 9, 13 e etc.), o lucro/prejuízo acumulado no ano anterior é 
incorporado ao capital social da empresa. Legalmente, os prejuízos acumulados no ano não 
devem ser incorporados ao capital social. Para efeitos de simulação, entretanto, não haverá 
prejuízos desta simplificação da realidade. 
• LUCROS ACUMULADOS NO ANO - Lucro acumulado durante os quatro períodos do ano. 
7.3.2 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 
• RECEITA DE VENDAS - Valor auferido pela venda (à vista e a prazo) dos produtos. 
• CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV) - O Custo do Produto Vendido é formado pelos custos 
com os empregados da produção (salários, treinamento e indenização), matérias-primas 
(inclusive juros do fornecedor se existirem compras a prazo), depreciação da produção (100% 
do total das máquinas e 70% do total de prédios e instalações), custo com estocagem de 
matérias-primas e manutenção das máquinas. 
• LUCRO BRUTO - Receita de vendas diminuída do CPV. 
 
 
 35 
• DESPESAS OPERACIONAIS COM FABRICAÇÃO - Esta conta receberá as despesas diretas de 
fabricação (as mesmas da conta CPV) quando não houver venda e estoque de produtos 
acabados para que estas despesas sejam alocadas. 
• DESPESAS OPERACIONAIS DE VENDAS - Despesas com propaganda, distribuição dos 
produtos, salário dos empregados de vendas, depreciação de prédios e instalações (10% do 
total), inadimplência de clientes e estocagem de produtos acabados. 
• DESPESAS OPERACIONAIS ADMINISTRATIVAS - Despesas referentes ao salário dos 
empregados administrativos e depreciação de prédios e instalações (20% do total). 
• DESPESAS OPERACIONAIS FINANCEIRAS LÍQUIDAS - Despesas com juros pagos a bancos, 
somadas a juros e multas sobre atrasos (atrasos bancários, de fornecedores e de demais 
contas). 
• RESULTADO OPERACIONAL - Lucro bruto da empresa diminuído das despesas operacionais. 
• RESULTADO NÃO OPERACIONAL - Resultado não operacional referente à venda de máquinas 
(despesa ou receita) e/ou demais receitas ou despesas diversas (juros de aplicações, 
consultorias, etc.). 
• LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR - Lucro operacional deduzido da despesa ou acrescido da 
receita não operacional. 
• PROVISÃO PARA O IR/CSLL - Valor provisionado para pagamento, no próximo período, do 
Imposto de Renda e contribuição social. 
• LUCRO LÍQUIDO APÓS O IR/CSLL - Lucro antes dos impostos menos a provisão para o 
Imposto de Renda. 
• PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS - Percentual do lucro líquido após o Imposto de Renda a 
ser distribuído entre os empregados como forma de participação nos lucros. 
• LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO - Lucro líquido após o Imposto de Renda diminuído de 
eventuais participações de empregados da produção. Este valor, diminuído do valora pagar 
como dividendo, é adicionado à conta Lucros Acumulados no Ano do Balanço Patrimonial. 
 
 
 
 
 36 
7.4 - RELATÓRIO ASSOCIAÇÃO DE CLASSE 
Este relatório apresenta a situação geral do mercado (demanda e venda total por região), vendas 
relativas de cada empresa por região, preço de venda de cada empresa por região, Bolsa de 
Valores e indicadores macroeconômicos (conjuntura econômica e preços dos fornecedores). 
7.4.1 - DEMANDA E VENDA TOTAL POR REGIÃO 
Esta parte do Associação de Classe apresenta a demanda total em cada região, bem como as 
quantidades totais vendidas pelas empresas. Eventuais importações de produtos não serão aqui 
consideradas. A demanda e a venda total de cada região correspondem ao somatório de todas as 
demandas e vendas das empresas em cada região. 
7.4.2 - PARTICIPAÇÃO DE MERCADO POR REGIÃO 
Este item discrimina, em percentuais, a venda de cada empresa por região, bem como a média 
de vendas de cada empresa. As diferenças de vendas entre as empresas se dão, normalmente, 
em função de diferenças no preço, prazo, juros e propagandas aplicados. 
7.4.3 - PREÇO DE VENDA POR REGIÃO 
Neste item são apresentados os preços de venda praticados pelas empresas em cada região, bem 
como o preço médio considerando todas as regiões. A existência de algum preço igual a zero, 
significa que a empresa preferiu não vender o produto nessa região. Para efeito de cálculo do 
preço médio, as empresas que tiverem optado pelo preço igual a zero serão desconsideradas. 
7.4.4 - BOLSA DE VALORES 
O Associação de Classe também apresenta a cotação das ações das empresas na Bolsa de 
Valores. O valor destas ações é determinado analisando-se o investimento em ações com o 
restante das opções de negócios no mercado de capitais e as ações em função do desempenho 
comparativo das empresas. 
7.4.5 - INDICADORES MACROECONÔMICOS 
Os indicadores macroeconômicos apresentados são de conjuntura econômica e preço dos 
fornecedores. Os indicadores de conjuntura econômica são: Índice de Crescimento Econômico 
(ICE), Índice de Inflação, Juros Bancários (TR), Juros dos Fornecedores, Juros Médios de Vendas 
 
 
 37 
(não é o Juros Médios das Empresas, e sim a média dos juros sobre as vendas realizadas a prazo), 
produção média/homem (produção média das empresas, desconsiderando eventuais produções 
extras), quantidade de produtos importados, nível de disponibilidade da mão de obra e 
inadimplência média do setor. Os preços dos fornecedores são de: matérias-primas, distribuição 
dos produtos, propaganda, máquinas e salário médio do setor. Estes indicadores foram válidos 
para o período constante do relatório. 
7.5 - JORNAL FOLHA DA INDÚSTRIA 
Apesar do Jornal Folha da Indústria não ser propriamente um relatório, é neste documento que o 
coordenador divulga às empresas todas as suas decisões tomadas para a condução da simulação. 
As empresas encontram nesse jornal os preços de todos os fornecedores para o período, a taxa 
referencial de juros, a taxa de juros dos fornecedores, estimativa de importação de produtos, 
bem como as demais informações macroeconômicas necessárias para o processo de tomada das 
decisões.

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