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Interdependência entre Homem e Natureza

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PROFA GABRIELA FROIS DUARTE
Gestão Ambiental e 
Ciência do Meio Ambiente
AS PESSOAS, 
O LUCRO 
E O PLANETA
INTERAÇÃO HOMEM X MEIO AMBIENTE
Questões
 Quais pressupostos estão por trás da expressão 
meio ambiente?
  O que é ecossistema?
  É verdade que, em um passado distante, o homem 
vivia em harmonia com a natureza? Por quê?
  O que são as teses malthusianas?
É comum pensar que a preocupação ambiental é um 
modismo criado no século XX.
Pensamento ganhou força na década de 60.
Mas o bom gestor ambiental deve compreender que:
 O uso predatório da natureza e a poluição do meio ambiente 
não são novidades.
Pensar que em um passado distante homem e 
natureza se confudiam é uma utopia.
Na prática, o homem sempre usou a natureza como 
se fosse um repositório infinito de bens, dispostos 
para serví­lo: e daí o termo "recursos ambientais".
O homem e a natureza: uma história
com origem e destino comuns
 Embora seja amplamente aceita nos dias de hoje, a corrente evolucionista 
descrita não é a única explicação para o surgimento do homem. Seja pela 
religião, pelo mito ou pela ciência, uma verdade permanece irrefutável: o 
homem é fruto da natureza.
 A água é um dos melhores exemplos da indivisibilidade entre o homem e a 
natureza: ela corresponde a aproximadamente 70% do corpo humano, 
percentual semelhante ao encontrado na composição do planeta.
 Ora, se existe uma ligação tão íntima entre homem e natureza, porque o meio 
ambiente é visto como algo separado de nós?
 "Um erro bastante comum é confundir meio ambiente com fauna e flora, como se fossem 
sinônimos. É grave também a constatação de que a maioria dos brasileiros não se percebe como 
parte do meio ambiente, normalmente entendido como algo de fora, que não nos inclui." 
(jornalista André Trigueiro)
 Um dos maiores problemas da atualidade, está no fato de que, na euforia do 
desenvolvimento econômico, o homem esgota os recursos naturais como se 
jamais tivesse de prestar contas.  E como se ele não fosse parte integrante da 
natureza.
MAS NÃO TEM COMO FUGIR:
ORIGEM COMUM, FUTURO COMUM
ESTAMOS PRESOS À NATUREZA.
O conceito de meio ambiente
A palavra que usamos mostra como nos excluímos do 
MEIO AMBIENTE
 AMBI = ao redor
 ENVIRONMENT vem de ENVIRONER = rodear
MAS,
O meio ambiente não é apenas o lugar onde vivemos. 
Ele abrange o próprio ser humano e os demais 
organismos vivos, bem como as circunstâncias que 
tornam possível a vida no planeta.
O conceito de meio ambiente
Veja como Barbieri (2007, p. 6) explica as 
fronteiras amplas da expressão meio ambiente:
"O meio ambiente, como condição de existência da vida, 
envolve a biosfera e estende­se muito além dos limites em 
que a vida é possível. Por exemplo, os seres vivos estão 
condicionados a uma certa exposição às radiações 
ultravioleta que, por sua vez, depende da camada de 
ozônio existente na estratosfera, região da atmosfera que 
vai até cerca de 35 km de altitude e onde não há vida."
De acordo com Barbieri (2007) é possível identificarmos três tipos de 
meio ambiente, conforme nosso poder de manipular a natureza:
A ecologia é a ciência que estuda as inter­relações dos 
organismos vivos com o seu meio ambiente e dos 
organismos vivos entre si.
Reforçando essa idéia e retomando a origem grega da 
palavra ecologia, temos o termo oikos, que significa 
casa. Ora, se o sufixo logos quer dizer estudo, a 
ecologia nada mais é do que o estudo da casa. 
 Infelizmente,  de  acordo  com  Capra  (2005),  nem  todos  conseguem 
perceber a ecologia como o estudo “dos moradores da casa e suas inter­
relações  com  ela”.    Assim  o  autor  percebe  duas  correntes  no 
entendimento da ecologia:
•   os  defensores  da  ecologia  rasa  acreditam  que  o  homem  está  fora  da 
natureza. A ecologia rasa propaga, assim, uma visão utilitarista do meio 
ambiente, justificando as agressões cometidas contra ele;
•  já na ecologia profunda não se separa o homem da natureza. Conceito de 
teias da vida (CAPRA, 2005). Sob essa nova ótica, tudo que há no mundo 
é  composto  por diferentes  tipos  de  redes. A  sociedade,  por  exemplo,  é 
constituída por redes sociais, onde os seres humanos convivem.
 A  noção  de  ecossistema  também  nos  ajuda  a  entender  as  relações  de 
interdependência. O  conceito de  ecossistema permite  explorar  as  inter­
relações existentes entre os organismos vivos e os demais elementos que 
o compõem.
 O  ecossistema  pode  ser  definido  como  o  conjunto  composto  por 
diversas  comunidades  biológicas  que  vivem  e  interagem  em  uma 
determinada  região  e,  também,  pelos  fatores  abióticos  (água,  ar,  solo, 
relevo, luz, temperatura, pressão atmosférica, etc).
População: organismos de mesma espécie vivendo juntos.
Comunidade biológica: populações de várias espécies diferentes vivendo em 
uma mesma área. 
Lutam para estar em constante equilíbrio
Este equilíbrio que permite a realização do 
ciclo da matéria, ou seja, renovação da 
matéria.
O problema é que a interferência 
humana vem dificultando esse ciclo 
de renovação da matéria.  É bom 
lembrar que nosso tempo é 
diferente do tempo da natureza!
Nômades
Habitat: natureza selvagem
Regeneração da natureza 
após sua saída
Chumbo: cunhagem de moedas 
(Grécia antiga e Roma)
Feudalismo: trabalho e subsistência
Desmatamento
Capitalismo: acúmulo de capital (lucro)
Renascentismo: O homem é o senhor da 
Natureza
Colonialismo: Extração de recursos 
das colônias
Marco histórico: Revolução Industrial
(século XVIII)
Transição do ambiente natural para o 
espaço domesticado ou ambiente 
artificial.
Crença na capacidade ilimitada dos 
recursos ambientais. 
A evolução da ação predatória
Na fase atual, atividades de extração animal, vegetal e mineral têm sido praticadas de 
forma  ininterrupta,  alimentando  uma  crença  ingênua  na  capacidade  ilimitada  das 
suas fontes. 
RECURSOS  NATURAIS:  Conjunto  de  condições  necessárias  à  vida,  incluindo  os 
organismos vivos.
Tradicionalmente, ensina­se que os recursos naturais são divididos em duas categorias:  
renováveis  e  não­renováveis.  O  professor  Barbieri  (2007,  p.  9)  mostra  que  as 
classificações estão presas a uma perspectiva essencialmente humana:
"A noção de esgotamento ou renovação de recursos envolve a dimensão de tempo (...). Assim, 
por  recurso  renovável  se  entende  aquele  que  pode  ser  obtido  indefinidamente  de 
uma mesma fonte, enquanto o não­renovável possui uma quantidade finita, que em 
algum momento irá se esgotar se for continuamente explorado. 
Na realidade, todos os recursos podem se renovar através de ciclos naturais, embora alguns 
possam levar até milhões de anos, o que é impensável para o padrão humano de tempo. A 
perspectiva de tempo humana e o modo de usar os recursos são as condições que os 
tornam renováveis ou não."
 Percebe­se,  assim,  que  recursos  renováveis  podem  se  tornar  não 
renováveis  ,  dependendo  de  seu  uso.    A  classificação  da  água  como 
recurso  renovável,  é  um  excelente  exemplo,  pois  revela  uma  enorme 
brecha nas categorias tradicionais. Afinal, como chamar de renovável um 
recurso  cuja  escassez  é  tão  nítida  que  coloca  em  xeque  o  bem­estar  de 
nações inteiras?
 TEMPO X RITMO DE USO DO RECURSO
 Exemplos como o da água e o do petróleo mostram quanto a renovação 
dos  produtos  da  natureza  depende  da  forma  como  eles  são  utilizados. 
Desde que extraído em bases sustentáveis, qualquer produto da natureza 
pode ser usado indefinidamente.
 A extinção de várias espécies animais, vegetais e minerais é prova de que 
a  ação  humana  leva  em  conta  apenas  o  atendimento  de  suas 
necessidades, e não as necessidades do meio ambiente.A corrente pessimista: 
Malthus e o colapso mundial (início do século XIX)
 Thomas Malthus: economista britânico ­> corrente pessimista sobre o futuro do 
planeta
 Tese:  a  população  aumenta  em  uma  progressão  geométrica,  ao  passo  que  os 
recursos necessários para sua sobrevivência seguem uma progressão aritmética.
 Adeptos na atualidade: os neomalthusianos vêem no crescimento populacional o 
maior problema da humanidade. Por conta da  falta de políticas  rígidas para o 
controle  conceptivo,  eles  consideram  inevitável  o  esgotamento  dos  recursos 
naturais, fome, misérias, epidemias e o colapso mundial.
 Formação  do Clube  de Roma  (1970):  proposta  de  paralisação  do  crescimento 
econômico a zero chamada "Os limites do crescimento" .
 
Décadas de debates depois chegou­se ao termo: 
SUSTENTABILIDADE 
(palavra de ordem para o século XXI) 
Pontos importantes
  Etimologicamente, o termo meio ambiente significa aquilo que está em redor do 
homem,  envolvendo­o.  Essa  definição  está  em  sintonia  com  a  exploração 
irresponsável dos  recursos naturais: o homem não  se  sente parte da natureza, 
promovendo sua depredação como se sua própria existência não estivesse ligada 
a ela.
   A  palavra  ecossistema  designa  o  “sistema  da  casa”.  Seu  estudo  permite 
compreender  as  relações  de  interdependência  estabelecidas  por  seus 
“moradores”.  O  equilíbrio  do  ecossistema  depende,  portanto,  do  convívio 
harmonioso entre os organismos que o compõem.
   O  homem nunca  viveu  em  perfeita  sintonia  com  o meio  ambiente. 
Desde os tempos mais remotos, o ser humano vem empregando seus 
instrumentos para depredar a natureza,  extraindo  seus  recursos  sem 
respeitar  seus  ciclos  de  renovação.  O  que  mudou  com  o  passar  do 
tempo foi o poder de destruição das ferramentas humanas, bem como 
o impacto causado por nosso assombroso crescimento populacional.
   No  início  do  século  XIX,  o  economista  britânico  Thomas  Malthus 
divulgou uma tese que se tornaria  famosa: segundo ele, existiria um 
preocupante  descompasso  entre  o  crescimento  demográfico  e  a 
capacidade  do  planeta  de  fornecer  alimentos.  Para  Malthus,  era 
primordial  frear  o  aumento  populacional,  evitando  problemas 
resultantes da escassez de recursos, como fome, miséria e epidemias.
GRUPO DE DISCUSSÃO
RELAÇÃO HOMEM X MEIO AMBIENTE NO 
DECORRER DA HISTÓRIA.
IMAGENS E DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE O 
IMPACTO PRODUZIDO PELA AÇÃO HUMANA NAS 
DIFERENTES ÉPOCAS.
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