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TRABALHO MASSAGEM

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TRABALHO SOBRE MASSAGEM TERAPÊUTICA 
 
 
LARISSA DASSI 
SIDNEI DA SILVA 
JOSIANE CAMPESTRINI 
JOSIANE PAIVA 
EMERSON SILVA 
GRAZIELA MARTINS 
 
 
 
 
TURMA: 1094 
 
 
 
 
 
Erechim 
2017 
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SUMÁRIO 
1.INTRODUÇÃO.................................................................................................3 
 
2.TENDINITE, SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO...................................4 
 
3.BURSITE E LESÃO MUSCULAR....................................................................8 
 
4.LESÃO MUSCULAR................................................................................................Erro! Indicador 
não definido.9 
 
5.HIPERCIFOSE...............................................................................................22 
 
6.TORCICOLO..................................................................................................25 
 
7.ESCOLIOSE......................................................................................................29 
 
8.LORDOSE......................................................................................................33 
 
9.CONTRA INDICAÇÕES ABSOLUTAS DA MASSAGEM...............................35 
 
10.CONCLUSÃO..................................................................................................39 
 
11.REFERÊNCIAS............................................................................................40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
 
A massagem é a pratica de aplicar força ou vibração sobre os tecidos macios do corpo, 
incluindo músculos, tecidos conectivos, tendões, ligamento e articulações, sendo assim é feito 
a estimulação da circulação, a mobilidade, a elasticidade e alivio de determinadas dores 
corporais. 
Massagem é uma palavra de origem grega que significa amassar as diferentes partes do 
corpo com as mãos, com o objetivo de relaxar a musculatura, aliviar dores, ativar a circulação 
sanguínea e promover o bem-estar físico e mental. 
 
Fisicamente, os benefícios da massagem são o relaxamento e a tonificação dos 
músculos, o aumento do nível de hemoglobina, incentiva o fluxo linfático, o alongamento dos 
tecidos conjuntivo das articulações. 
 
Dentre vários benefícios promovidos existem inúmeros outros se citam 
- Redução das dores corporais 
- Ajuda acalmar e promover a digestão 
- Diminuem a fadiga das articulações 
- Acalma os comportamentos agressivos 
- Melhora a recuperação pós-parto 
- Alivia as doenças relacionadas à idade, distúrbios do sono, problemas emocionais e físicos. 
 
Dentre todos esses aspectos, esse trabalho visa aprofunda em maior ênfase sobre as 
enfermidades que acarretam o organismo causando dores disfunções que atrapalham o dia-a-
dia e o rendimento no trabalho. Esse trabalho visa citar as principais enfermidades como 
bursite, tendinite, lordose, luxação. 
Para um melhor aprendizado buscando um aperfeiçoamento. 
 
 
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TENDINITE – SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO 
Tendinopatia ou tendinose são os termos atualmente usados para descrever as lesões do 
tendão que antigamente eram chamadas de tendinite. 
 
 
A tendinose é uma síndrome clínica caracterizada por dor crônica e espessamento do 
tendão. Ele geralmente resulta do uso excessivo do tendão, principalmente em trabalhadores 
que fazem movimentos repetidos ou atletas amadores. 
O termo tendinite tem sido abandonado, pois o sufixo “ite” é habitualmente usado para 
descrever a presença de inflamação em alguma estrutura, como nos casos de meningite 
(inflamação da meninge), apendicite (inflamação do apêndice) ou faringite (inflamação da 
faringe). A palavra tendinite, portanto, significa inflação do tendão. O fato é que na maioria das 
tendinopatias provocadas por uso excessivo do tendão há pouca ou nenhuma inflamação 
presente, o que torna o termo tendinite inadequado. Resumindo, o termo tendinose deve ser 
usado para descrever uma lesão crônica do tendão, provocado pelo seu uso excessivo, o que 
antigamente era chamado de tendinite. O termo tendinite só deve ser usado para os poucos 
casos no qual há realmente um processo inflamatório do tendão. O termo tendinopatia é mais 
amplo e pode ser empregado para descrever qualquer lesão do tendão, seja ela uma tendinose, 
tendinite real, rutura, etc. 
O que é tendinite 
O tendão é um cordão fibroso, composto de tecido conjuntivo e colágeno, que existe ao 
final de cada músculo, sendo responsável pela fixação dos mesmos aos ossos. De forma bem 
simples, podemos dizer que o tendão é uma espécie de corda que fica grudada aos ossos, 
ajudando os mesmos a se moverem toda vez que o músculo se contrai. É graças aos tendões 
que conseguimos mover os dedos, as mãos, pernas, ombros e outras partes do corpo. 
Alguns tendões são superficiais e facilmente identificáveis, como os tendões das mãos e 
dos pés demonstrados acima. Outro tendão facilmente identificado é o tendão de aquiles, 
também chamado tendão calcâneo, que liga os músculos da panturrilha ao calcanhar. Se você 
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passar os dedos logo acima do osso do calcanhar irá notar a presença deste um robusto cordão 
fibroso. Como os tendões são os responsáveis por transmitir as forças dos músculos aos ossos, 
os mesmos são constantemente submetidos à tração e estresses mecânicos, que, caso 
ocorram de forma intensa e/ou repetida, podem levar a pequenas fissuras e degenerações do 
tendão, principalmente em indivíduos mais velhos, que já possuem um tendão menos elástico 
e, portanto, mais susceptível a esgarçamentos. 
 
A tendinopatia geralmente ocorre quando o tendão sofre lesões por uso excessivo e não 
consegue ter um “descanso” para se curar adequadamente, tornando-se mais espesso e com 
cicatrizes. Também são comuns alterações tais como áreas de desorganização das fibras, 
calcificações e até necrose do tendão. 
Causas da tendinite 
Conforme vamos envelhecendo, nossos tendões vão perdendo elasticidade, fazendo com 
que, a partir dos 35 anos, as tendinopatias se tornem cada vez mais comuns. 
O fato de nas últimas décadas a população de meia-idade ter se tornado mais ativa 
colaborou para o aumento da incidência de tendinites, principalmente os do tendão de aquiles 
e tendões do joelho, cotovelo, punho e ombro. 
 
 
 
 
 
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A tendinite pode surgir por movimentos repetitivos que ocorrem no trabalho ou mesmo 
durante a prática de exercícios, como correr, jogar tênis, basquete, vôlei ou golfe. Pessoas com 
sobrepeso, com musculatura fraca ou que trabalhem em condições inadequadas também 
apresentam mais riscos de desenvolverem tendinites. 
Sintomas da tendinite 
O principal sintoma da tendinite é a dor, que piora quando o tendão é utilizado. Nas 
tendinopatias dos tendões mais superficiais, como no caso do tendão de Aquiles, é possível 
notar dor e um espessamento do tendão à palpação do mesmo. Um inchaço na região do 
tendão também é comum. O quadro clínico específico depende do tipo de tendão acometido. 
Por exemplo, nas tendinites do ombro (tendinopatia do manguito rotator), o paciente sente uma 
dor profunda no ombro quando tenta fazer movimentos com o braço; na tendinite do joelho 
(tendinopatia patelar), há uma dor na porção anterior do joelho toda vez que o paciente andar, 
sobe ladeira ou quando está sentado e levanta-se. 
Diagnóstico da tendinite 
Uma tendinose pode ser diagnosticada apenas com o exame físico. Quando há dúvidas, 
exames de imagens, como a ultrassonografia ou a ressonância magnética podem ser 
solicitados. 
Tratamento da tendinite 
 
Muitas vezes, o paciente acaba se automedicando para a dor e demora em procurar um 
ortopedista, que é o especialista para tratar tendinopatias. A demora
em iniciar um tratamento 
pode diminuir as chances de cura completa. O primeiro passo no tratamento da tendinose é 
identificar e corrigir a causa. Posições inadequadas na hora de escrever ou datilografar, tênis 
inapropriados para correr, falta de orientação de um profissional de educação física na hora de 
fazer musculação ou nadar, etc., podem ser causas corrigíveis de tendinopatias. 
 
Para as pessoas que trabalham com computador e têm tendinite no braço, a troca por um 
teclado mais ergonômico pode ser a solução. Às vezes, basta mudar a altura da cadeira ou a 
posição do punho ou do cotovelo durante o trabalho para reduzir a carga sobre o tendão 
afetado. O mais importante será evitar ao máximo movimentar a região afetada pela inflamação, 
ou seja, se sofrer de tendinite no joelho deverá evitar ficar de pé, andar de carro, correr, levantar 
e abaixar várias vezes repetidas, etc.. Sê a tendinite for ao ombro, deverá evitar rodar o braço, 
levantar o braço, movimentar o ombro, e exercícios que exijam o movimento do ombro. Se for 
uma tendinite no calcanhar, deve evitar caminhar por longos períodos de tempo, movimentar o 
pé, evitar movimentos bruscos com o pé, e outros movimentos e exercícios que obrigam a 
movimentar o calcanhar. Se for uma tendinite no pulso, deverá evitar os movimentos por 
completo da mão do pulso afetado. Caso a tendinite seja no cotovelo, deverá evitar dobrar o 
braço repetidas vezes, mantendo-o numa posição esticada, ou encolhida, como lhe for mais 
favorável e causar menos dores, sendo que a mais provável de causar menos dores será numa 
posição de braço esticado. 
No período de recuperação, o paciente deve evitar sobrecarregar o tendão lesionado. 
Repouso é essencial e a fisioterapia para reabilitação muscular e do tendão é muito importante 
no processo de recuperação. É preciso ter paciência, pois o tratamento de reabilitação do 
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tendão pode durar várias semanas de acordo com a avaliação e prescrição médica que pode 
ser através de medicamentos anti-inflamatórios e ainda pomadas contendo anti-inflamatórios 
que podem ajudar na dor e apresentam menos efeitos colaterais que os comprimidos. Da 
mesma forma, a injeção de corticoides pode ser usada de forma pontual para aliviar os sintomas 
na fase mais crítica da tendinite, porém, o seu uso de forma repetida é prejudicial, já 
que aumenta o risco de rotura do tendão. Podem ser feitas as aplicações no local de calor ou 
gelo podem ser usados para aliviar a dor. E também tratamento de última geração, tipo Laser, 
ultrassom ou ondas de choque além da acupuntura pode ajudar no controle da dor aguda. 
Prevenção 
Estas são algumas medidas eficazes na prevenção das tendinites: 
– Aquecer antes de iniciar um exercício físico, esporte ou esforço. 
– Beber bastante líquido 
– Reduzir os movimentos repetitivos 
– Caso não seja possível evitar movimentos repetitivos, realizar pequenas pausas de uma em 
uma hora na atividade e alongar. 
– Caso você passe muito tempo no computador, procure utilizar teclados e mouse ergonômicos, 
eles diminuem muito os casos de tendinite. 
– Manter uma alimentação balanceada, principalmente antes de exercícios. 
– Fortalecer a musculatura antes de começar a praticar um esporte, principalmente tênis. 
– Depois de praticar esportes, alongar-se. 
– Se um esporte provoca tendinite, tentar praticar esportes ou exercícios físicos diferentes para 
fortalecer outros músculos e articulações. 
 
 
BURSITE E LESÃO MUSCULAR 
O que é Bursite? 
 
Sinônimos: inflamação da Bursa 
 
Bursite é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de líquido que se localiza 
entre um tendão e a pele ou entre um tendão e o osso, com função de amortecimento, e auxílio 
no deslizamento dos tecidos e sua nutrição. 
A doença pode ser aguda ou crônica. 
A ocorrência de bursite é mais comum nos ombros, cotovelos e quadril. Mas ela também 
pode ocorrer nos joelhos, calcanhares e no dedão do pé, além de outras articulações. Em geral, 
bursite ocorre perto das articulações que realizam movimentos repetitivos. 
 
Causas: 
A causa mais comum de bursite é a repetição de movimentos em determinadas articulações 
ou posições que possam causar danos às bursas. Isso pode acontecer nas seguintes situações: 
• Lançar bolas ou levantar algo sobre sua cabeça repetidamente 
• Apoiar-se em seus cotovelos por longos períodos de tempo 
• Ajoelhar-se por períodos longos de tempo 
• Ficar muito tempo sentado, principalmente sobre lugares pouco confortáveis e com 
superfícies duras. 
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• Alguns bursas, como no joelho e cotovelo ficam logo abaixo da pele. São esses os locais 
do corpo com maior risco de traumas que podem ocasionar à bursite. 
Além do uso excessivo e crônico das articulações, bursite também pode ser causada por 
traumas ortopédicos, processos reumatológicos, gota ou por algum tipo de infecção. Algumas 
vezes, a causa da bursite não pode ser determinada. 
Fatores de risco: 
Qualquer pessoa pode desenvolver bursite, mas, de acordo com especialistas, alguns 
fatores podem aumentar o risco do surgimento da doença. Eles são: 
• Idade: a ocorrência de bursite se torna mais comum com o envelhecimento 
• Ocupações ou hobbies: se uma pessoa trabalha em uma profissão ou tem um hobby 
que requer movimento repetitivo ou que exerça pressão sobre uma articulação 
específica, essa pessoa possui mais chances de desenvolver bursite também. Exemplos 
incluem jardinagem, pintura e tocar um instrumento musical. 
• Outras condições médicas: artrite reumatoide, gota, diabetes e certas doenças 
sistêmicas aumentam o risco de desenvolvimento de bursite. 
Sintomas de Bursite: 
Uma pessoa com sintomas de bursite pode notar. 
• Dor nas articulações e sensibilidade ao pressionar a região ao redor da articulação 
• Rigidez e dor ao mover a articulação afetada 
• Inchaço, calor ou vermelhidão na articulação, principalmente quando relacionadas à 
infecção. 
Diagnóstico de Bursite 
O médico iniciará os procedimentos de diagnóstico com um exame físico completo, a fim de 
identificar as articulações lesionadas. Ele também fará uma análise sobre o histórico médico do 
paciente. 
Depois, poderá solicitar a realizações de alguns exames de imagem. Os raios-X, no entanto, 
não é capaz de diagnosticar bursite, mas pode ajudar a eliminar outras possíveis causas. 
Ultrassom e o exame de ressonância magnética são usados geralmente para realizar o 
diagnóstico. 
Além deles, testes de laboratório também podem ajudar principalmente exames de sangue. 
Tratamento de Bursite: 
O primeiro passo para o tratamento de bursite envolve, basicamente, algumas medidas 
constantemente sugeridas por médicos, como repouso, aplicação de gelo no local da lesão e o 
uso de analgésico para a dor. 
Dependendo do paciente, essas medidas bastam para tratar a bursite. Mas caso elas não 
sejam suficientes, o médico pode oferecer outras formas de tratamento, como: 
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• Medicação. Se a inflamação for causada por uma infecção, o médico irá prescrever o 
uso de um antibiótico. 
• Terapia. O médico pode recomendar fisioterapia ou exercícios para fortalecer os 
músculos na área afetada para aliviar a dor e prevenir a reincidência da bursite 
• Injeções. O médico pode realizar uma injeção de corticosteroide na região da bursa 
afetada para reduzir a inflamação. Este tratamento geralmente traz alívio rápido da dor 
e, em muitos casos, será suficiente para o tratamento. 
• Punção para esvaziamento do conteúdo líquido inflamatório ou traumático 
• Cirurgia. Uma bursa inflamada sem melhora com tratamento conservador pode ser 
tratada cirurgicamente. 
Convivendo/ Prognóstico 
As medidas que o paciente pode tomar em casa para aliviar a dor da bursite incluem: 
• Descanso e imobilização da área afetada 
• Aplicação de gelo para reduzir o inchaço
• Uso de medicamento para aliviar a dor e reduzir a inflamação 
• Amortecimento nos joelhos, colocando um pequeno travesseiro entre as pernas na hora 
de dormir. 
• Evitar pressão sobre o cotovelo, evitando inclinar-se ou colocar o próprio peso sobre os 
cotovelos para levantar da posição deitada. 
• Alongamentos e fortalecimentos de acordo com a indicação médica. 
Complicações possíveis: 
Bursite não tratada pode evoluir para alguns problemas mais graves de saúde, a exemplo 
de bursite crônica. Além disso, diversas injeções repetitivas de esteroides, principalmente em 
um curto período de tempo, podem causar danos aos tendões. 
Expectativas: 
A doença pode responder bem ao tratamento ou pode converter-se em uma doença crônica 
se a causa subjacente, se existente, não puder ser corrigida. 
 
 
BURSITE DE OMBRO: 
No caso da bursite no ombro, há dor localizada na parte superior e anterior do ombro e 
dificuldade no movimento. Seu tratamento consiste, basicamente, no uso de anti-inflamatórios, 
repouso dos braços, evitando esforços e a fisioterapia pode ser de grande ajuda. 
Os sintomas da bursite no ombro são: 
- Dor em todo o ombro, especialmente na parte superior; 
- Dificuldade em levantar o braço acima da cabeça, devido à dor; 
- Fraqueza muscular em todo o braço afetado; 
- Pode haver sensação de formigamento local que irradia por todo o braço. 
Para confirmar que realmente é uma bursite o fisioterapeuta e o ortopedista poderão 
palpar o ombro dolorido e pedir para a pessoa realizar alguns movimentos específicos para 
avaliar a dor. Exames nem sempre são necessários, mas o médico pode solicitar um raio ou 
ressonância para verificar se existem outras causas para dor no ombro. 
 
Causas da bursite no ombro: 
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A bursite no ombro pode ser causada pelo uso em excesso da articulação, especialmente 
em movimentos que elevam o braço acima da linha da cabeça, como ocorre na natação, por 
exemplo. 
Atletas, pintores e faxineiras são indivíduos muito propensos a desenvolver a bursite no 
ombro, devido à prática repetitiva deste tipo de movimento. 
Mas a bursite no ombro pode surgir após movimentos bruscos, como levantar uma mala 
pesada, pancada direta ou cair no chão e apoiar-se com as mãos, havendo comprometimento 
articular, por exemplo. 
 
 
Tratamento para bursite no ombro: 
O tratamento para a bursite no ombro pode ser feito com o uso de anti-inflamatórios, 
como Diclofenaco, Tilatil e Celestone, por 7 a 14 dias. Mas, além disso, é importante dar 
repouso à articulação, mantendo-se longe do trabalho, se possível. 
Colocar uma bolsa com gelo ou água gelada no ombro pode trazer alívio da dor e vai 
ajudar a combater a inflamação, auxiliando no tratamento. Deve-se utilizá-la diariamente, 
durante 20 minutos, de 2 a 3 vezes por dia. 
A fisioterapia é muito importante e contribui para o sucesso do tratamento da bursite. 
Recursos analgésicos e anti-inflamatórios devem ser utilizados diariamente até que haja uma 
boa diminuição dos sintomas. Quando isto ocorrer, deve-se iniciar o fortalecimento dos 
músculos do braço. Alongamentos e mobilizações articulares podem ser utilizados desde a 
primeira sessão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bursite do cotovelo: 
A bursite do olecrano é a inflamação da bursa olecraniana do cotovelo que se incha com o 
fluido, aumenta de volume e vai pressionar sobre estruturas adjacentes, dificultando o 
movimento. 
Esse distúrbio pode afligir qualquer pessoa, mas geralmente afeta indivíduos que 
sofreram traumas, desportistas ou trabalhadores que sobrecarregam a bursa. 
Classificação da bursite do cotovelo 
Existem dois tipos de bursite : 
• A bursite inflamatória que pode ser causada por sobrecarga mecânica, química ou séptica. 
• A bursite hemorrágica, que é o resultado de uma lesão ou um acidente. 
 
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O que causa a bursite do cotovelo? 
A bursite inflamatória por sobrecarga também é definida como bursite por esfregamento 
porque, durante o movimento os tendões rastejar sobre as estruturas circundantes e causam 
atrito. Aqueles com maior risco são 
atletas, donas de casa ou trabalhadores que executam 
tarefas repetitivas e não fisiológica. Em particular, a bursite do olécrano pode afetar os 
jogadores, os estudantes e funcionários que estão muitas horas com o cotovelo sobre a mesa. 
O início é lento e progressivo, é uma doença insidiosa porque quando ela aparece não é 
muito doloroso, por isso o sujeito não se importa, mas sem tratamento a bursite tende a se 
tornar crônica e aumenta o tempo para curar. 
Em casos raros, as doenças reumáticas tais como a artrite reumatoide podem causar 
inflamação da bursa do cotovelo. 
A bursite do olecrano pode ter um início traumático causado por trauma direto, como 
uma contusão. 
As bursites hemorrágicas são causadas pele quedas, quando o cotovelo esfrega sobre o 
chão ou asfalto. 
A bursite infecciosa ou séptica é causada por uma infecção, geralmente causada por 
Staphylococcus aureus. 
Quais são os sintomas de bursite do cotovelo? 
O principal sintoma da bursite do olecrânio è o edema (inchaço) que em alguns casos pode 
causar a formação de uma “bola, com um diâmetro de alguns centímetros abaixo do cotovelo”. 
Os pacientes com este problema relatam uma dor forte ou insuportável à palpação e, muitas 
vezes, mesmo em movimento. Na fase aguda a zona é mais vermelha e quente devido ao 
aumento fluxo de sangue. 
Como se recebe o diagnóstico de bursite do cotovelo? 
Para fazer o diagnóstico de bursite do olecrano, o médico examina o paciente, o histórico 
clínico detalhado e realiza a palpação do cotovelo. 
Na zona inferior do cotovelo, será observado que uma bola inchada e macia, se a inflamação 
é aguda ou se é séptica pode ser vermelha e quente. 
A bursite pode resultar numa leve limitação de movimento devido à dor, em particular em 
flexção. 
O exame instrumental mais adequado para o diagnóstico de bursite do olecrano é 
a ultrassonografia, o médico prescreve raramente radiografia ou ressonância magnética, mas 
pode fazê-lo se o distúrbio é de origem traumática. Uma complicação da doença é a infecção, 
ou a evolução para uma bursite séptica. 
O que fazer? Qual é o melhor tratamento para bursite do cotovelo? 
Em primeiro lugar, devemos distinguir o tipo de bursite porque uma bursite hemorrágica ou 
séptica tem um tratamento completamente diferente em comparação com uma bursite 
inflamatória pós-traumática ou por sobrecarga. 
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Essa última se trata inicialmente com o gelo e o repouso nas primeiras 24-48 horas. Após 
os primeiros 2 dias, a crioterapia (gelo) é contraindicada porque causa um congestionamento e 
se cura mais lento. Na fase pós-aguda, a bursite por sobrecarga se trata com uma bandagem 
de compressão para evitar a infecção por um trauma, também é útil a aplicação de calor ou 
tratamentos físicos, tais como o tratamento com laser, ultrassons e T.E.C.R. terapia ®. 
O médico pode fazer até 3 infiltrações de cortisona diretamente sobre a área. Nos casos 
mais graves, o médico extrai o líquido da bursa e se não fosse o suficiente, a última etapa é a 
remoção cirúrgica da bursa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BURSITE DE QUADRIL: 
Não é comum algumas pessoas apresentarem dores em seus quadris. Geralmente, isso 
ocorre devido a uma inflamação nessa região que, com o tempo, pode ser mais agravante. Por 
isso, quanto mais cedo você cuidar, melhor para a sua saúde. 
 
 
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Ela também é conhecida como trocantérica ou síndrome da dor no trocânter maior. Por 
conta dessa dor no quadril, você acaba por ter ineficiência nas atividades que realizava, além 
da dificuldade para dormir tranquilamente. 
Normalmente, ela ataca mulheres que praticam atividade física constante
como a corrida, 
mas também pode atingir quem tem mais de 40 anos. 
Sintomas: 
• Dor lateral no quadril com algum tipo de irradiação para lateral da coxa 
• Pode ser que haja queimação no quadril 
• Inicialmente, a dor é intensa e aguda. 
• Ao longo do tempo, pode apresentar dor mais forte. 
• Ao se levantar da cadeira, após um tempo prolongado sentado, pode sentir dor. 
• Apresenta muita dor durante o período noturno 
• Sente dificuldade para dormir 
• Inchaço na área afetada 
• Músculos enfraquecidos ocasionando movimentos limitados 
Tratamentos: 
• Modificar as atividades 
• Evitar fazer movimentos ou atividades que possam piorar a dor e/ou sintomas 
• Evitar o cruzamento das pernas 
• Utilizar muleta ou bengala por uma semana ou, se não melhorar, prolongar por mais 
alguns períodos. 
• Ingerir anti-inflamatório (não sendo do tipo esteroide) 
• Fisioterapias 
• Corticoide injetado com anestésico no local pode aliviar os sintomas da bursite no 
quadril 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bursite no joelho: 
A bursite do joelho significa a inflamação de uma estrutura chamada bolsa também 
conhecida como bursa sinovial, um saco membranoso que contém o fluido sinovial e serve para 
facilitar o deslizamento dos tendões, músculos e pele. 
 
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Se a bursa fica inflamada, aumenta a produção de fluido sinovial e aumenta o volume de 
modo a formar uma bolha de alguns centímetros de diâmetro. 
Em certos casos, alguns vasos sanguíneos presentes dentro da bursa sofrem uma lesão 
causando o derramamento de sangue no interior da bursa. 
O sangue líquido se acumula formando um hematoma, este é o caso da bursite 
hemorrágica. 
Pode acontecer no joelho direito e esquerdo com a mesma probabilidade, e raramente 
acomete as crianças. 
A bursite inflamatória é a mais frequente e é causada por uma inflamação que pode ser: 
• Por sobrecarga ou por esfregamento se ela é causada por atividades repetitivas não 
fisiológicas; 
• Químicas se ela é causada por certas substâncias; 
• Séptica se ela é causada por uma infeção. 
Quais são as causas da bursite do joelho? 
A bursite do joelho pode ser causada por uma pressão contínua, por um trauma direto 
(contusão), por micro trauma repetitivo ou pela repetição prolongada de certos gestos e 
movimentos. 
A bursa do joelho inflamado é conhecida como “joelho de empregada doméstica” 
(também conhecida como água no joelho) porque no passado as empregadas domésticas 
lavavam o chão de joelhos apoiadas na rótula e, como tal, na bolsa prerotulea. 
Normalmente os trabalhadores que devem manter uma posição ajoelhada, por exemplo, 
um pedreiro ao colocar pisos de cerâmica e alguns carpinteiros, podem desenvolver uma 
bursite. 
Os esportistas que praticam esportes de contato como rugby, futebol, vôlei e artes 
marciais são susceptíveis a desenvolver essa doença, sobretudo os esportistas que correm o 
risco de cair sobre o joelho. 
A inflamação da bursa do pé ou pata de ganso ou do semimembranoso é causada por 
sobrecarga. 
Os fatores que podem predispor a bursite são as doenças reumáticas, como a artrite 
reumatoide, gota e diabetes. 
Quais são os sintomas da bursite do joelho? 
Os sintomas da bursite do joelho incluem: 
• Dor no joelho 
• Inflamação 
• Edema (inchaço) 
• Limitação de movimentos 
• Rigidez 
O paciente se queixa de pontadas intensas. 
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Os sinais são: 
• Inchaço (causado por fluido sinovial) 
• Se a inflamação também é acompanhada por uma infecção, o joelho tem pele vermelha e 
está quente. 
O inchaço pode ser muito volumoso como uma bola na frente do joelho. 
Uma bursite hemorrágica será caracterizada por um hematoma visível. 
Se pressionar a bursa ou realizar uma flexão ou extensão do joelho, os sintomas se agravam. 
A bursite séptica também causa febre, geralmente existe uma ferida de onde iniciou a infeção. 
 
Qual é o tratamento para a bursite do joelho? 
O tratamento é adaptado ao tipo de bursite do paciente. 
Em qualquer dos casos, na fase aguda é necessário aplicar crioterapia (ou gelo) para evitar o 
agravamento da inflamação. O gelo é aplicado por 20 minutos, três vezes por dia, não é 
necessário mantê-lo mais tempo. Entre os remédios naturais para curar uma bursite leve no 
joelho, a argila verde é muito eficaz. É necessário molhar e aplicar sobre a área inchada pelo 
menos 30 minutos. Um creme de arnica montana também pode ser aplicado. 
Independentemente se a bursite for hemorrágica, traumática ou por sobrecarga, o tratamento 
é o mesmo: repouso, crioterapia, proteção da área com uma joelheira para evitar novos 
traumas. 
 
As opções de tratamento são: 
• Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) 
• Infiltração local de cortisona, depois de ter aspirado ao líquido da bursa. 
• Fisioterapia com terapia a laser e onda de choque 
Se os tratamentos não forem suficientes, a única alternativa é a cirurgia: o ortopedista 
realiza a limpeza e pode remover a bursa. A intervenção consiste em uma incisão na pele ao 
longo da bolsa e na remoção total da bursa. A operação é realizada sob anestesia local, não 
pode ser feita em regime de internação em hospital-dia, o paciente é internado e mantido em 
observação por toda a noite. 
No caso da bursite séptica, o tratamento consiste na resolução da infeção com antibióticos. 
 
Quanto tempo dura? Qual é o tempo de recuperação? 
O tempo de recuperação depende da causa da doença. Em caso de infeção, após o 
tratamento com antibióticos, o paciente deve se curar. 
Se o distúrbio for traumático, mas a bursite não estiver infetada ou hemorrágica, os tempos 
de recuperação são muito longos. Sem um tratamento apropriado pode se tornar crônica e pode 
durar mais de um ano. 
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LESÃO MUSCULAR 
 
Quando questionados no consultório sobre o esporte que praticam comumente a resposta é: 
“Eu ando no fim de semana no parque, passeio com o cachorro na rua, limpo a casa toda, ando 
muito para chegar ao trabalho, ou jogo uma pelada com os amigos toda semana!". São algumas 
das frases mais comuns. 
 
A falta de treinamento adequado expõe esses “atletas" às lesões ainda mais 
complicadas do que as que já conhecemos. 
 
Hoje em dia, o atleta profissional sofre com a carga de treinamentos e o atleta de fim de 
semana sofre com a falta de condicionamento físico, que é um fator de sobrecarga diária que 
compromete o rendimento e potencializa a lesão. Essas lesões podem ser divididas quanto ao 
tempo, em "agudas" e "crônicas", à ocorrência (lesão primária ou recidivante, levando-se em 
conta se esta ocorreu pela primeira vez naquele determinado músculo ou não) e quanto ao 
mecanismo, em "traumáticas" e "a traumáticas". Entre as traumáticas, estão o estiramento, a 
contusão e a laceração (ou ruptura, sendo esta parcial ou total). 
 
Entre as a traumáticas, estão à cãibra e a dor muscular tardia. 
Os atletas bissextos, ou mais conhecidos como "atletas de fim de semana”, são os tipos mais 
comuns de praticantes de atividades físicas na população, já que não praticam com a frequência 
adequada, ou somente no sábado e/ ou domingo. São aqueles que na segunda-feira vão ao 
consultório médico com dores musculares, ou então muito provavelmente sentindo dificuldade em 
andar e agachar, além de sentir a perna pesada, dura ou até mesmo “cansada”. Isso sem falar nas 
lesões! 
Nestes casos, as lesões esportivas acabam sendo diferentes quando comparadas aos dos 
atletas de alto nível ou até mesmo os amadores que praticam regularmente, os quais tem uma 
planilha de treinamento e fazem um trabalho de fortalecimento e preparo físicos adequados. 
Lesão aguda tem duração curta e surge rapidamente.
Lesão crônica é de longa duração e 
ocorre de forma persiste e lenta. 
 
- As lesões agudas são lesões geralmente traumáticas súbitas e intensas que ocorrem 
imediatamente, ou dentro de algumas horas e provocam dor súbita. 
A maioria das dores agudas resultam de impacto ou trauma como queda, entorse ou colisão, sendo 
bastante óbvia a causa da lesão provocando inflamação: dor, vermelhidão, calor, inchaço (edema). 
- Lesões crônicas, por outro lado, podem ser sutis e de desenvolvimento lento. Por vezes surgem e 
desaparecem, e podem provocar uma dor pouco menos intensa. Normalmente são resultado de 
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excesso de uso, mas também podem desenvolver-se quando uma lesão aguda não é tratada de 
forma apropriada. Ou mantem-se a prática inadequada do esporte. 
- As lesões a traumáticas são aquelas causadas principalmente por sobrecarga nos tecidos como 
as tendinites, canelites, fasceites e as famosas bursites 
 
- As lesões traumáticas são provenientes de um trauma causado por contato direto ou indireto. 
Representam a maioria dos acidentes em esportes como futebol, basquete, vôlei, tênis, corrida, etc., 
por causa da natureza dinâmica, da colisão, dos desníveis do percurso e de alta velocidade desses 
esportes. Estas lesões variam de contusões, passando pelos estiramentos e as rupturas 
musculares, fraturas, entorses luxações e até concussões. 
 
 
ESTIRAMENTO MUSCULAR 
 
 
A maior parte das lesões é classificada como estiramento muscular. Esta é classificada 
como lesão muscular indireta, pois a energia do trauma não ocorre diretamente na área 
muscular que se encontra anatomicamente alterada. 
É causada por um alongamento das fibras musculares, além do seu estado fisiológico, 
ou pode ser resultante de uma contração muscular excêntrica em determinado movimento 
esportivo, como, por exemplo, o movimento de contração dos isquiotíbiais que molduram a 
contração concêntrica do quadríceps durante um chute no futebol. O local mais acometido é a 
junção miotendínea ou a região distal do ventre muscular. 
 
O grau e a gravidade das lesões são baseados no número e na extensão das fibras 
lesionadas. Podemos dividir estas lesões em três estágios: 
 
 
- Primeiro grau: é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares. Ocorre dor 
quando o músculo é solicitado pela contração, especialmente contra a resistência. A dor se 
localiza em um ponto específico, e o atleta pode ter dores somente em manobras extremas da 
articulação. 
O edema pode estar presente, mas, geralmente, não é notado no exame físico. Ocorrem danos 
estruturais mínimos, a hemorragia é pequena, e a resolução é rápida (geralmente, após uma 
semana, o atleta já está de volta à sua atividade física regular). 
 
 
- Segundo grau: praticamente, você encontra os mesmos achados da lesão de primeiro grau, 
porém com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo 
inflamatório local mais exuberante e diminuição maior da função. A resolução é mais lenta, e, 
nestes casos, o atleta pode ficar afastado do esporte de duas a três semanas. 
O número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores. 
 
 
- Terceiro grau: esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do 
músculo ou de grande parte dele, resultando em uma importante perda da função com a 
presença de um defeito palpável. A dor pode variar de moderada a muito intensa, provocada 
pela contração muscular passivo. 
 O edema e a hemorragia são grandes. 
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Dependendo da localização do músculo lesionado em relação à pele adjacente, o edema, a 
equimose e o hematoma podem ser visíveis, localizando-se geralmente em uma posição distal 
à lesão devido à força da gravidade que desloca o volume de sangue produzido em decorrência 
da lesão. O defeito muscular pode ser palpável já nos casos de segundo grau, sendo palpável 
e visível nos casos de terceiro grau. 
 
 
 
 
 
 
No grau 1, há poucas fibras rompidas (até 5%), dor local, mas a pessoa consegue fazer 
todos os movimentos. No grau 2 (de 5% a 50% de fibras rompidas), o movimento fica mais 
dolorido e limitado e geralmente há hematomas. No grau 3 (mais de 50% de fibras rompidas), 
essas características se agravam e há inchaço na área afetada. O paciente tem a sensação de 
que o músculo está se rasgando. 
 
 
 
CONTUSÃO MUSCULAR 
 
 
Esta lesão também é muito frequente na prática de alguns esportes de contato, como o futebol, 
futebol americano, rúgbi, basquete, handebol e os esportes de luta. Diferente do que ocorre nos 
estiramentos musculares, a contusão é causada por um trauma direto na musculatura e 
acomete, com maior frequência, os membros inferiores. Dependendo da energia gerada em 
decorrência do movimento esportivo que gerou o trauma, os danos musculares podem ser 
graves e desencadear extensas áreas de sangramento tanto dentro quanto fora do 
compartimento muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HIPERCIFOSE 
 
A corcundez ou hipercifose é definida como um aumento da curvatura da região dorsal, 
ou seja, aumento anormal da convexidade posterior da coluna vertebral. A cifose dorsal é 
curvatura normal da coluna, parte comum de uma coluna saudável. O problema surge quando 
esta curvatura se acentua por demais, projetando os ombros para frente e deixando o dorso 
arredondado em quem é afetado. 
 
É comum que as falhas posturais e esforços incorretos acabem se acumulando durante 
a vida e a hipercifose aparece na terceira idade, quando os músculos e ossos estão mais fracos 
e também na adolescência conhecido como Dorso Curvo Juvenil. 
 
Quais seus sintomas? 
 
Além da óbvia curvatura na postura da coluna, é comum haver dor na região torácica da 
coluna vertebral. 
 
Quais as causas? 
 
Assim como outros males que afetam à coluna, a hipercifose pode ser consequência de 
uma pré-disposição genética (assim, se tiver parentes mais velhos com corcunda, preste 
atenção no próprio futuro), má postura, algumas doenças, como por exemplo a osteoporose 
que deixa a estrutura óssea mais fraca e propensa à hipercifose. Também citamos o Dorso 
Curvo juvenil, Doença de Sheuermann que é o curvamento vertebral maior que 5 graus, 
Paralíticas, Congênitas (má formação), Inflamatórias (osteomelites), e pós-traumáticas 
(fraturas, trauma e osteoporose). 
 
 
Qual a conduta terapêutica? 
 
O melhor é sempre, antes de tudo, tratar preventivamente o distúrbio. No caso, a 
realização de atividades físicas ajudam a fortalecer a musculatura para manter a postura ereta, 
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cuidados com a postura durante o dia-a-dia, e até mesmo alimentação saudável já que afeta a 
formação óssea. 
O acompanhamento da Quiropraxia também ajuda o paciente a ter um envelhecimento 
saudável da coluna. 
 
Dependendo da origem da deformação, o tratamento pode variar de Pilates, uso de 
colchões mais firmes, coletes ortopédicos e palmilhas posturais; até sessões de Reeducação 
Postural Global (RPG), Alongamentos específicos e massagem terapêutica apropriada. 
O tratamento é um pouco demorado, em média de 10 sessões de massagens e 
alongamentos intensos 2 vezes por semana, pois o corpo precisa de um intervalo entre uma 
sessão e outra para se adaptar a sua nova posição, quer dizer, a sua posição original. Mas na 
5ª sessão já dá para ver um grande resultado. 
Exercícios que combatem a Hipercifose: 
- Exercícios aeróbicos em geral 
Uma das consequências da hipercifose é a respiração inadequada. Os exercícios 
aeróbicos podem ajudar a combater essa dificuldade, pois aumentam a capacidade respiratória 
do indivíduo, o que leva a uma melhoria na postura. Entre eles, destaca-se caminhada, bicicleta 
e natação. 
- Nado de costas: por trabalhar os músculos de maneira altamente eficiente. 
- Remo: a força realizada para puxar a água
fortalece os músculos do peito e coloca os ombros 
no lugar. 
- Flexões: importante ao elevar o corpo apoiado nos braços, à musculatura superior também é 
trabalhada. 
- Voador: Este aparelho da academia trabalha os músculos do peito - o que ajuda a corrigir a 
postura: 
 
 
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- RPG - Reeducação Postural Global: É uma das técnicas mais indicadas para quem 
tem hipercifose, já que ela, como o próprio nome indica, realiza um trabalho progressivo 
de reeducação da postura. 
 
- Pilates: Esse método também funcionará como uma reestruturação postural, assim 
como o RPG. No entanto, o diferencial do pilates é o ganho da consciência corporal - 
fundamental para o processo de alinhamento da coluna. 
 
- Espreguiçar-se: O ato de se espreguiçar já relaxante e prazeroso. Quem sofre de 
hipercifose pode abusar ainda mais desse movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TORCICOLO 
 
Sinônimos: pescoço torto, loxia. 
O torcicolo é uma torção do pescoço na qual a cabeça fica inclinada para um lado, 
enquanto o queixo fica virado para o outro. 
Tipos 
Existem diferentes formas possíveis de torcicolo. Confira os principais tipos: 
Torcicolo congênito 
Torcicolo dermatogênico 
Torcicolo espasmódico 
Torcicolo vestibular 
Torcicolo ocular 
Torcicolo reumático 
Torcicolo espúrio 
Causas 
As causas do torcicolo não são exatamente conhecidas pelos médicos. Contudo, sabe-
se que este problema se dá frequentemente após um traumatismo na coluna cervical ou nos 
músculos do pescoço e após contusões na coluna ou pescoço. Da mesma forma, um torcicolo 
pode também estar associado a outras condições médicas, a exemplo de infecções na área da 
cabeça ou do pescoço e doenças como disquinésias tardias, tumores do 
pescoço, infecções do sistema nervoso e hipertireoidismo. 
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Fatores de risco 
O torcicolo pode atingir pessoas de todas as idades, mas alguns fatores de risco são 
elencados pelos médicos para a ocorrência de um torcicolo: 
• É mais comum em pessoas entre 30 e 60 anos 
• Mulheres possuem maior risco de desenvolver o problema do que homens 
• Histórico familiar para o problema 
• Presença de anormalidades congênitas na coluna cervical 
• Uso de drogas que possam levar ao espasmo muscular 
• Traumas anteriores na região 
Não é raro, no entanto, que o espasmo apareça subitamente, sem causa aparente, ou 
mesmo durante o sono. 
Sintomas de torcicologo 
Os principais sinais e sintomas de um torcicolo incluem: 
• Limitação dos movimentos de cabeça 
• Dor de cabeça 
• Tremor da cabeça 
• Dor no pescoço 
• Ombro mais alto de um lado do corpo 
• Rigidez dos músculos do pescoço 
• Inchaço dos músculos do pescoço. 
Buscando ajuda médica 
Se sentir rigidez muscular na região do pescoço ou sofrer algum trauma nesta região 
que limite os movimentos musculares, procure ajude médica imediatamente para que um 
especialista possa fazer o diagnóstico correto e poder direcionar ao melhor tratamento possível 
para o seu caso. 
Na consulta médica 
Entre as especialidades que podem diagnosticar um torcicolo estão: 
• Clínica médica 
• Ortopedia 
• Reumatologia 
• Neurologia 
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e aperfeiçoar o tempo. Dessa 
forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações: 
• Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram 
• Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou 
suplementos que ele tome com regularidade 
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O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como: 
• O quanto você consegue mexer a cabeça? 
• Há histórico em sua família de torcicolo? 
• Você já foi diagnosticado com alguma outra condição médica que possa estar envolvida 
com seus sintomas? 
• Qual a intensidade de seus sintomas? 
• Você tomou alguma medida para aliviar os sintomas? E funcionou? 
 
DIGNÓSTICO DE TORCICOLO 
Para realizar o diagnóstico, o médico irá pedir um exame físico e prescrever o método 
correto para o caso de torcicolo, enfatizando os medicamentos que o paciente poderá utilizar 
durante o tratamento. 
Se houver histórico de trauma, o médico pode solicitar um raio-X do pescoço do paciente 
para eliminar uma possível ocorrência de fratura ou luxação dos ossos da coluna vertebral no 
pescoço. 
Na maioria das vezes, o exame de raio-X é suficiente para o diagnóstico ser finalizado. 
Em casos mais difíceis, no entanto, o médico poderá pedir, também, uma tomografia 
computadorizada, mas somente se houver sinais de outras condições médicas mais graves, 
como artrite degenerativa da coluna ou do pescoço. 
TRATAMENTO DE TORCICOLO 
O principal tratamento para torcicolo se dá por meio do relaxamento dos músculos do 
pescoço, que envolvem medicamentos, fisioterapia, exercícios de alongamento e também 
cirurgia. 
Aplicação de calor, tração na espinha cervical e massagem podem ajudar a aliviar a dor 
na cabeça e no pescoço 
Exercícios de alongamento e apoios de pescoço podem ajudar com os espasmos 
musculares 
Injeções de toxina botulínica podem aliviar o torcicolo temporariamente, porém 
normalmente é necessário repeti-las a cada três meses 
A cirurgia para corrigir o músculo do pescoço pode ser realizada nos anos pré-escolares, 
se os outros métodos de tratamento falharem. 
MEDICAMENTOS PARA TORCICOLO 
Os medicamentos mais usados para o tratamento de torcicolo são: 
• Betatrinta 
 
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COMPLICAÇÃOS POSSIVEIS 
As complicações do torcicolo podem incluir: 
• Inchaço do músculo devido à tensão constante 
• Sintomas do sistema nervoso devido à pressão na raiz dos nervos 
EXPECTATIVA 
Cerca de 10% a 20% dos indivíduos com torcicolo – geralmente indivíduos jovens com 
quadro leve do problema – recuperam-se sem tratamento em um prazo de cinco anos. 
Entretanto, na maioria dos casos, o distúrbio piora de forma gradual de um a cinco anos 
e, em seguida, estabiliza. 
Em certos indivíduos, o torcicolo reaparece com alguma frequência durante alguns anos, 
e, mais raramente, pode persistir, originando dores mantidas, deformações e restrição da 
mobilidade. 
PREVENÇÃO 
Não há uma forma conhecida de prevenir torcicolos, mas o tratamento precoce pode 
impedir que acontecesse uma complicação do quadro. 
 
ESCOLIOSE 
A Escoliose ou “coluna torta” é uma doença que afeta, aproximadamente, 2% da 
população mundial e foi descrita pela primeira vez por Hipócrates, há 2400 anos. O que ele 
disse naquela época a respeito da sua definição e dos seus princípios de tratamento 
praticamente não foi alterado. 
Atualmente, de acordo com as nossas pesquisas publicadas, a Escoliose é uma doença 
que se origina a partir do esticamento da medula espinhal por um ligamento chamado Filum 
terminale. Tal ligamento não tem função alguma em um organismo adulto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Com uma simples secção do ligamento Filum terminale, se anula a tensão que existe 
sobre a medula, melhorando, assim, a circulação e interrompendo o desenvolvimento desta 
doença. 
Se a coluna vertebral humana tivesse a plasticidade de uma mola ou se fosse feita de 
borracha, voltaria à posição normal. No entanto, uma coluna vertebral com Escoliose está 
sendo afetada, há muitos anos, por uma grande força de flexão sobre os ossos, articulações e 
ligamentos. Após ser liberada, a coluna pode se endireitar, dependendo, principalmente, do seu 
grau de plasticidade, o qual pode variar segundo a idade, os fatores genéticos, além do tempo 
da doença e da sua intensidade quanto à força de flexão. 
A primeira coisa que se consegue com a secção do Filum terminale é a
eliminação da 
principal força que faz tal doença avançar. Assim, nos casos de uma evolução rápida da 
Escoliose, esta progressão é interrompida. Em alguns casos tratados com a secção do Filum 
terminale quando esta doença ainda estava começando a evoluir, a coluna vertebral se 
endireitou espontaneamente em alguns graus. Tal melhora pode ser ainda maior se o(a) 
paciente seguir um tratamento correto de neuro-reabilitação. 
No caso de que a Escoliose já esteja bem avançada, apesar de que se elimine a força 
de flexão procedente do Filum terminale, o mesmo desequilíbrio vertebral se transforma em 
outra força de flexão, que precisa uma ação neuro-reabilitadora intensa, com o uso de um colete 
ou com uma intervenção de fixação vertebral. De qualquer maneira, se recomenda a secção do 
Filum terminale para favorecer as diferentes ações terapêuticas e para minimizar o risco que 
estas implicam para a medula espinhal, uma vez que ela é esticada pela ação de um colete ou 
de uma intervenção cirúrgica corretiva. 
A secção cirúrgica do Filum terminale consiste em uma pequena abertura no osso sacro, 
no final das costas, onde não há a desvantagem de uma alteração da mecânica da coluna 
vertebral. Nesta zona, o neurocirurgião visualiza o Filum terminale e o secciona com técnicas 
microcirúrgicas. Tudo em menos de uma hora, com a vantagem de que esta cirurgia é feita com 
uma internação hospitalar de apenas um dia. 
O Filum terminale é um ligamento feito de um revestimento vazio da medula espinhal, na 
sua extremidade inferior, na zona lombo-sacra. Em um embrião humano, a coluna vertebral e 
a medula espinhal têm o mesmo comprimento e estão separadas pelas membranas dura-máter, 
aracnóide e pia-máter. Ao se desenvolver normalmente, a coluna vertebral fica mais longa do 
que a medula espinhal (em, aproximadamente, um palmo de comprimento). Os revestimentos 
(duramadre, aracnóides e piamadre) desta zona deixam de conter a medula espinhal e se 
dobram na forma de um cordão fibroso, constituindo, assim, o Filum terminale. Este 
deslizamento da medula ocorre como se tivéssemos de tirar uma meia do pé, puxando-a pela 
extremidade inferior. Se interrompêssemos esta ação e deixássemos metade do pé calçado, 
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poderíamos cortar a ponta da meia sem que o pé sofresse qualquer consequência. Pois é 
exatamente isto que ocorre ao se seccionar o Filum terminale. 
A intervenção de secção do Filum terminale somente pode ser aplicado em casos de 
Escoliose chamada idiopática (de causa desconhecida) e não é recomendável para outros tipos 
de Escoliose como, por exemplo, a Escoliose degenerativa, neoplásica ou cancerosa, pós-
paralítica e outras. 
A tensão do Filum terminale, além de provocar um estímulo que flexiona a coluna 
vertebral para evitar a tensão da medula espinhal, também faz a parte inferior do cérebro (as 
amígdalas cerebelosas) descerem pelo buraco occipital (que interliga o crânio com a coluna 
vertebral) até o canal vertebral. Assim, se origina um transtorno denominado Síndrome de 
Arnold Chiari I, doença descrita há mais de 100 anos e que, até agora, era considerado de 
causa desconhecida. 
A secção cirúrgica do Filum terminale, no caso da Síndrome de Arnold Chiari I, anula a 
força que puxa para baixo as amígdalas cerebelosas e, assim, se interrompe o sofrimento delas, 
já que se inibe o autoestrangulamento destas no buraco occipital. A intervenção causa a 
melhora de muitos sintomas desta doença. No entanto, as amígdalas cerebelosas, geralmente, 
não mudam de posição (não sobem) por estarem já deformadas e com pouca elasticidade. 
Algumas pesquisas realizadas com animais tem demonstrado que uma pequena tração 
da medula espinhal interrompe o funcionamento dos neurônios, devido à falta de uma 
circulação sanguínea adequada. 
Nos seres humanos, quando esta tração é intensa, o fluxo sanguíneo diminui no centro 
da medula espinhal, especialmente na região cervical (onde existe uma limitação para a 
circulação). Isto ocorre devido à presença de artérias importantes para a medula e à distribuição 
especial das artérias medulares, que são centrípetas, ou seja, que vão de fora para dentro. A 
falta de circulação sanguínea causa necrose em uma parte do tecido da medula espinhal, que, 
por sua vez, atrai líquido intersticial intramedular, formando, assim, um cisto no centro da 
medula (o que caracteriza a Siringomielia). Tal doença foi descrita há 500 anos, mas, até agora, 
era considerada de causa desconhecida. 
Assim como com a Escoliose, no caso da Siringomielia, a secção do Filum terminale 
interrompe o avanço da doença. O cisto, que é resultado da morte celular, normalmente 
permanece inalterado, mas também pode desaparecer quando, espontaneamente, se abre 
espaço ao redor da medula espinhal ou para dentro, onde existe um conduto ependimário 
(canal central), que comunica o centro da medula com as cavidades cerebrais. Os sintomas 
desta doença são relativos à morte das células nervosas e o efeito tumor do cisto. A secção do 
Filum terminale tem dois efeitos positivos: interrompe o processo de morte celular devido à 
tração da medula e diminui o efeito tumor do cisto ao relaxar a medula. 
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LORDOSE 
Curvatura da coluna vertebral com convexidade anterior. A lordose é normal (lordose 
fisiológica) na região cervical e lombar. É anormal quando se situa noutra parte da coluna 
vertebral ou quando é muito acentuada, neste caso fala-se em hiperlordose. 
A hiperlordose lombar está associada a uma anteversão pélvica e consequetemente um 
realinhamento de todas as outras curvas da coluna para uma compensação. 
A anteversão pélvica pode estar associada a um desequilíbrio dos músculos abdominal 
e glúteos, que estão enfraquecidos, e na musculatura lombar que se apresenta encurtada. 
 
 
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Já a retificação da lordose lombar, esta associada a retroversão da pelve, originando um 
costa plana, com diminuição da mobilidade. 
A hiperlordose cervical é caracterizada por uma proeminência da cabeça, caracterizando 
um pecoó mais alongado à frente. 
A retificação da lordose cervical caracteriza-se pela diminuição da lordose e 
consequentemente um pescoço reto, com diminuição de mobilidade. 
Sintomas da lordose 
Modificação da postura do corpo 
Limitação da mobilidade da coluna. 
Causas da lordose 
Atitude assumida (má postura) 
Fadiga 
Fraqueza muscular 
Gravidez 
Obesidade 
Diagnóstico e exames 
Quanto mais precocemente for realizado o diagnóstico das deformidades da coluna 
melhor será o prognóstico. Para isso o examinador realiza exames físicos, com uma detalhada 
observação do paciente com as costas desnudas e nas vistas frente, costas e perfil. Este exame 
é complementado por outro de fundamental importância diagnóstica que é a radiografia. O Raio 
X é o exame de escolha para todo paciente com exame clínico sugestivo de deformidade da 
coluna vertebral. Deve ser realizado com o paciente em pé, nas incidências antero-posterior e 
perfil e de preferência incluindo toda a coluna no mesmo filme. As deformidades são 
mensuradas em ângulos pela radiografia. 
Tratamento para lordose 
O tratamento para correção de hiperlordose, geralmente, é conservador. A partir dos 
dados da avaliação, o fisioterapeuta vai traçar um programa de tratamento visando a melhora 
das condições físicas, funcionais e posturais do paciente. Entre os métodos de tratamento que 
dispõe o fisioterapeuta, nenhum causou tanto impacto quanto a Reeducação Postural Global 
(RPG). A sua proposta de globalidade tem sido aceita como eficaz no tratamento de várias 
patologias e, de modo especial, as da coluna vertebral e pode
ser bem complementada com o 
uso de coletes ou palmilhas posturais (Podoposturologia) quando o paciente necessitar. 
 
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CONTRA INDICAÇÕES ABSOLUTAS DA MASSAGEM 
 
- Trauma na coluna vertebral 
Trauma na coluna vertebral podem ser muito perigosas, dependendo da gravidade 
podem matar ou deixar a pessoa paralítica. A grande preocupação de feridas na coluna é que 
a medula espinhal pode ficar comprometida. A medula espinhal é a conexão entre o cérebro e 
o corpo e ela não se recupera, inclusive não há tratamentos médicos que possam reconstruí-
la. Felizmente, a nossa coluna é bem protegida e machucar a medula espinhal acontece, na 
maioria das vezes, em acidentes graves. Só com autorização médica a massagem pode ser 
feita. 
 
-Tumores ou outras doenças na coluna vertebral 
 
Feridas ou doenças perto da medula espinhal podem ser muito perigosas. Dores 
duradouras na coluna têm que ser examinadas por um médico especialista. Só com autorização 
médica a massagem pode ser feita. 
 
 
-Fraturas recentes 
A massagem no membro fraturado só pode ser feita depois de alta médica. O resto do 
corpo, não fraturado, normalmente é liberado. 
 
-Febre/gripe/infecções 
Estados febris ou gripes podem piorar com massagem, porque as manobras da 
massagem estimulam a circulação da linfa e do sangue no corpo. A massagem só é liberada 
uma semana depois que a gripe ou febre acabou. Infecções têm que ser tratadas pelo médico. 
 
 
-Câncer 
O câncer pode piorar com a massagem, porque as manobras da massagem estimulam 
a circulação da linfa e do sangue no corpo. Depois de um tratamento de câncer onde a pessoa 
teve alta, a massagem pode ser feita com autorização médica. 
 
-Trombose 
A massagem em quem tem trombose é sempre contraindicada, inclusive pode ser muito 
perigosa. Trombose são coágulos na parede interna dos vasos sanguíneas. Esses coágulos 
podem se soltar e andar dentro da corrente sanguínea, causando um AVC (Acidente Vascular 
Cerebral), ataque cardíaco, entre outros problemas graves. O grande problema da trombose é 
que nem sempre o paciente sabe que tem. Dores, inchaços, temperaturas aumentadas ou 
diminuídas na área afetada podem ser indícios. O exame de sangue em laboratório dá pistas 
importantes da trombose. Só depois do tratamento adequado com um médico e com 
autorização médica a massagem pode ser feita. 
 
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-Reumatismos inflamatórios em fase de desenvolvimento ou em fase aguda: 
Os efeitos vasomotores provocados pela massagem, são inoportunos nestes casos, pelo 
risco de aumentar e disseminar a inflamação. Não confundir com inflamações locais, como no 
caso das tendinites, em que a massagem se mostra eficaz. 
 
-Doenças infecciosas em estado evolutivo: 
Porque corre o risco de espalhar e agravar a infecção, por um lado, porque devido ao 
aumento da temperatura local vai provocar uma vasodilatação que terá como consequência um 
maior aporte de sangue à zona, por outro lado, porque vai aumentar o fluxo sanguíneo e com 
isso incrementar a possibilidade de espalhamento. 
 
-Fragilidade vascular 
 
-Flebite: é uma inflamação que envolve a veia que ocorre normalmente nas pernas, mas 
também pode surgir no braço. , o revestimento interno da veia inflamada pode ser irritada até 
certo ponto em que um número de elementos sanguíneos são depositadas, conduzindo à 
formação de coágulos. Quando um coágulo de sangue está na veia, que provoca dor e a 
irritação e obstrui o fluxo de sangue nas veias. (Tromboflebite) quando ele circula na corrente 
sanguínea, pode conduzir a uma obstrução grave circulatório. É fatal quando flebite está 
relacionada com a formação de coágulos de sangue, como os coágulos podem viajar para os 
pulmões que conduzem a uma embolia pulmonar. Se qualquer um dos grandes vasos 
pulmonares é bloqueado, pode resultar a morte. 
 
-Litíase: É a formação de cálculos no organismo humano. Em especial ocorre no sistema 
urinário e, basicamente, é gerada devido à saturação de cristais na urina. É também chamada 
de litíase renal quando acomete os rins. Neste caso vira sinônimo de pedra nos rins, doença 
muito frequente entre ambos os sexos. 
 
-Hemorragias: Sob pena de agravar bastante o quadro hemorrágico 
 
-Inflamações agudas 
 
- Degeneração muscular: Porque a fragilidade muscular não suporta positivamente os efeitos 
da massagem , além que iria certamente aumentar os níveis de degeneração. 
 
-Infecções cutâneas: situações como cancro,dermatoses,micoses,etc pelas razoes de 
agravamento do quadro patológico. 
 
-Infecções purulentas 
 
- Leucemia e outras doenças graves do sangue 
 
-Tuberculose pulmonar aguda,abdominal,óssea e articular 
 
-Doenças cardíacas (insuficiência grave, estenose mitral, aneurisma, enfarte recente) 
 
Contraindicações relativas da massagem 
 
-Problemas na circulação sanguínea e no coração 
34 
 
Existe uma variedade grande de problemas circulatórias e no coração. Dependendo do 
problema, a massagem não deve ser feita. É sempre bom pedir uma autorização médica. 
 
-Varizes 
Dependendo das varizes a massagem pode ser contraindicada. É sempre bom pedir 
uma autorização médica. 
 
 
-Feridas abertas e pus 
Feridas abertas, mesmo pequenas, têm grande risco de infeccionar. Não é bom fazer 
massagem onde houver feridas abertas. 
 
-Doenças de pele e eczemas fortes 
A maioria das doenças de pele é autoimune, o que significa que não é contagioso. Uma 
grande vantagem é que problemas na pele são fáceis de detectar e a própria pessoa 
normalmente sabe o que é. A massagem normalmente é liberada. 
 
-Gravidez 
A massagem normalmente é liberada depois dos três primeiros meses de gestação. 
Quem decide se pode ou não pode fazer massagem é o medico responsável e o massagista 
só atende com autorização médica. 
 
-Hérnia de disco 
Uma grande quantidade da população sofre com hérnia de disco. O núcleo pulposo, um 
espécie de gelatina densa que existe dentro do disco intervertebral pode derramar e calcificar. 
Dependendo de onde e como uma hérnia de disco se formou, ela pode ser perigosa. 
Felizmente, a maioria delas não é. Porém, em geral, geram desconforto e dores. Normalmente 
as hérnias de discos não são tratadas com cirurgia. A prescrição de remédios analgésicos é 
comum. A massagem só é liberada com autorização médica. A massagem para hérnia de disco 
é feita com manobras leves e normalmente sem alongamentos. 
 
 
- Osteoporose: 
Osteoporose significa ossos fracos. Normalmente, a doença surge com a idade. Uma 
massagem leve sem alongamentos costuma ser liberada. 
-Infiltrações de corticoide 
O corticoide corrói as estruturas da articulação quando injetado nelas. A massagem só 
é liberada depois de vinte dias ou com autorização médica. 
 
-Diabetes 
Como a massagem estimula a circulação sanguínea e linfática, é melhor pedir uma 
autorização médica para atender diabéticos. Normalmente a massagem é liberada. 
 
35 
 
-Doenças contagiosas 
Doenças que têm contágio com contato de pele precisam ser tratadas por um médico 
antes de se fazer massagem. Doenças contagiosas que envolvem troca de sangue, saliva ou 
relação sexual normalmente são liberadas. 
 
- No plano dermatológico: 
Psoriase,eczema, pruridos. a fragilidade cutânea dos idosos e das crianças devem impor 
certas precauções 
 
- Período menstrual: 
Não se deve massagear a região abdominal nem a região lombar, ancas, coxas, e 
pernas, sobretudo durante os dois ou três primeiros dias, sob pena da aumentar a hemorragia 
e alargar o período em mais um ou dois dias. 
 
- Após refeições: 
Porque as zonas massajadas beneficiar de um maior aporte sanguíneo, o que vai 
prejudicar e dificultar a digestão, podendo criar problemas.
- Quando o diagnóstico é duvidoso: 
No caso de qualquer dúvida em relação a problemas de saúde ou doenças raras ou 
desconhecidas a massagem é proibida antes de o paciente consultar um médico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
Como vimos, os benefícios da massagem vão muito além do relaxamento e esta é uma prática 
já comprovada cientificamente para prevenção de doenças e promoção da saúde. Para garantir 
os benefícios que a massagem pode lhe proporcionar, orientamos sempre procurar um 
profissional formado para garantir a eficácia e responsabilidade no tratamento mesmo porque, 
em alguns casos, há contraindicações para a realização da massagem. 
Quem não gosta de massagem, bom sujeito não é. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERENCIAS 
 
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https://www.tuasaude.com/bursite-no-ombro/ 
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http://www.hong.com.br/dor-no-quadril-bursite-trocanterica/ 
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http://corramais.blogspot.com.br/2017/04/bursite-pre-patelar-traumatica.html 
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Site: https://www.mdsaude.com 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao-fisica/lesao/3296 
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bissextos.html 
https://rmcorrea.wordpress.com/2014/10/22/estiramento-muscular/ 
http://www.maiscoluna.com.br ; http://www.clinicademassagem.net.br/massoterapia/massagem-para-correcao-
postural/ 
http://www.minhavida.com.br/fitness/galerias/13776-conheca-oito-exercicios-que-combatem-a-hipercifose/8 
Fonte: http://www.cursosmassagem.com.br/contra-indicacoes-massagem.php 
https://fisionat.wordpress.com/contra-indicacoes-da-massagem/ 
https://www.herniadedisco.com.br/doencas-da-coluna/lordose/attachment/lordose-tratamento/ 
 
https://institutchiaribcn.com/pt/doencas-que-
tratamos/escoliose/?gclid=CjwKCAiAxarQBRAmEiwA6YcGKPYaeOpKqZw9XbMqRWb5pufhKrv8NLzTdPwKEM
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