Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
01/08/2017 1 Unidade VI Obtenção de Energia Secundária da Biomassa Florestal Fabricação do Carvão Vegetal Prof. Adriano Reis Prazeres Mascarenhas Energia de Biomassa Florestal Fundação Universidade Federal de Rondônia Bacharelado em Engenharia Florestal Fontes secundárias de energia da biomassa florestal 01/08/2017 2 A obtenção de energia secundária da madeira pode ocorrer das seguintes maneiras: • Pirólise. • Destilação Seca. Energia secundária da Madeira A obtenção de energia secundária da madeira é bastante conhecida e utilizada. Por ser versátil produz combustíveis: Sólidos. Líquidos. Gasosos. Energia secundária da Madeira 01/08/2017 3 Energia secundária da Madeira Sólidos Pirólise e Destilação Seca Carvão Vegetal Líquidos Hidrólise Metanol e Etanol Gasosos Gaseificação CO e H2 Do grego: Piro: fogo Lise: quebra Assim, a pirólise pode ser definida como “quebra pelo fogo”. • Amadeira é decomposta pela ação da temperatura, em atmosfera controlada. • Visa a fixação do carbono na forma de carvão vegetal, porém com a geração de outros subprodutos líquidos ou gasosos, que podem ser aproveitados ou não. Pirólise 01/08/2017 4 Os produtos dividem-se em: • Fração Sólida. • Fração Líquida. • Fração Gasosa. Pirólise Fração sólida: Pirólise 01/08/2017 5 Fração líquida: Ácido pirolenhoso - solução aquosa, de coloração marrom composto principalmente de ácido acético, metanol, alcatrão solúvel e vários outros compostos em menor quantidade. Pirólise Pirólise Fração líquida: Alcatrão insolúvel - coloração negra, muito mais denso e viscoso, que é separado do ácido pirolenhoso por decantação. É um composto fenólico, contendo ácidos orgânicos e hidrocarbonetos 01/08/2017 6 Pirólise Fração gasosa: Gases Não Condensáveis (GNC) - Gás combustível constituído principalmente de CO2, CO, N2, H2 e CnHm. Pirólise 01/08/2017 7 Pirólise Pirólise 01/08/2017 8 C O N D E N S A D O R Madeira (1000 kg) Carvão Vegetal (34%) Gases Não- Condensáveis (33%) Licor Pirolenhoso + Alcatrão (33%) Pirólise Fabricação do Carvão Vegetal 01/08/2017 9 Queima da madeira a fim de se provocar a liberação dos voláteis da madeira. Produto final é o carbono fixo na forma do carvão vegetal. Aspectos do Carvão Vegetal Utiliza-se aparelhos e métodos que podem ser divididos em duas categorias: • Apresentam recuperação dos produtos voláteis nula ou praticamente nula. Fornos de alvenaria, os fornos metálicos e algumas técnicas primitivas. Aspectos do Carvão Vegetal 01/08/2017 10 Utiliza-se aparelhos e métodos que podem ser divididos em duas categorias: • Preparados para recolher quantitativamente os gases e os líquidos que resultam da carbonização. Fornos de retorta, que são equipamentos industriais. Aspectos do Carvão Vegetal Aspectos do Carvão Vegetal 01/08/2017 11 Uso doméstico: Uso do Carvão Vegetal Uso Industrial: Uso do Carvão Vegetal 01/08/2017 12 Uso Industrial: Uso do Carvão Vegetal 01/08/2017 13 Sistema Meda Sistema Meda • Consiste em se cavar um buraco no solo preenchendo-o com a madeira a carbonizar. • Após a ignição térmica, cobre-se a meda com uma pequena camada de terra, permitindo um certo contato da madeira que está carbonizando com o ar. Sistemas de produção do carvão vegetal 01/08/2017 14 Sistema Meda Fase inicial: fumaça tem coloração branco leitosa (redução do TU). Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Meda Sistemas de produção do carvão vegetal 01/08/2017 15 Sistema MEDA Fase intermediária: fumaça torna-se pouco densa e de coloração azul (queima dos voláteis), cobre-se completamente a meda, impedindo o contato da frente de carbonização com o ar. Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Meda • Espera-se dois ou três dias para a carbonização se completar e o carvão produzido esfriar. • Retira-se a terra e empacota-se o carvão imediatamente, com o auxílio de um garfo, a fim de separá-lo da terra. Sistemas de produção do carvão vegetal 01/08/2017 16 Sistema Cupim ou Meda Vertical Sistema Cupim ou Meda Vertical • Dispõe-se a madeira a ser carbonizada verticalmente em duas camadas circulares, sendo uma sobre a outra. • Na primeira camada, os toretes de madeira mais grossos são colocados no centro do círculo e os toretes mais finos, na periferia. • Isto faz com que o processo de carbonização torne-se mais homogêneo. Sistemas de produção do carvão vegetal 01/08/2017 17 Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Cupim ou Meda Vertical • Os toretes devem ter comprimento aproximado de 1m. • No centro da camada circular, deve-se deixar um orifício de 20cm de diâmetro, onde será colocado material combustível para a ignição do processo. Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Cupim ou Meda Vertical 01/08/2017 18 Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Cupim ou Meda Vertical • Em seguida, o cupim é coberto com uma camada de capim de aproximadamente 5cm de espessura. Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Cupim ou Meda Vertical • Esta camada de capim é coberta com uma camada de barro com 15cm de espessura, a qual é feita de baixo para cima, deixando-se o orifício superior aberto. 01/08/2017 19 Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Cupim ou Meda Vertical • Algumas horas depois, inicia-se a emissão de fumaça densa de coloração branca (perdendo água na forma de vapor). • Neste momento, deve-se abrir o orifício central e colocar mais material combustível, fechando-o novamente. • O tempo para a madeira secar, depende muito de sua umidade e das condições ambientais, porém é em média 36 horas. Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Cupim ou Meda Vertical • O fim da carbonização leva aproximadamente 8 dias. Após isto, espera-se o cupim esfriar por um ou dois dias. • O carvão deve ser coletado da periferia para o centro. Garantir uniformidade da qualidade, pois quanto próximo do centro o carvão estiver, melhor será a sua qualidade. 01/08/2017 20 Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Cupim ou Meda Vertical Rendimento (em %) do carvão produzido no sistema de Cupim a partir de 3,65 toneladas de madeira. Fornos de Alvenaria 01/08/2017 21 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Alvenaria • São a principal forma de obtenção de carvão vegetal no Brasil e em muitas regiões do mundo. • Proporcionam um baixo controle da carbonização, porém são de fácil construção e relativamente baratos. • Para a construção dos fornos de alvenaria, utiliza-se somente tijolos maciços, barro, areia e eventualmente, pequenas quantidades de cimento e/ou cal. Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Alvenaria Classificam-se pelo: • Pelo Aquecimento Fornos com aquecimento externo ou alotérmicos. Fornos com aquecimento interno ou autotérmicos. • Pelo Mobilidade Fornos fixos. Fornos portáteis. 01/08/2017 22 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Alvenaria Classificam-se pelo: • Pelo Continuidade Fornos contínuos. Fornos por carga ou batelada. Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Alvenaria • Tipos: Forno de rabo quente. Forno de encosta. Forno de superfície. Forno de superfície com câmara externa. 01/08/2017 23 Fornos Rabo Quente Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Rabo Quente • Pela simplicidade construtiva e baixo custo é um dos mais difundidos, principalmente junto a pequenos produtores. • Recomendado para locais planos, e geralmenteé construído em baterias ou conjunto de fornos. • O forno “rabo quente” é construído utilizando-se apenas tijolos de barro cozido e argamassa de barro e areia. 01/08/2017 24 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Rabo Quente Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Rabo Quente A argamassa utilizada é uma mistura de terra, areia e água em quantidades que produzam um barro fácil de trabalhar. A mistura de areia tem o objetivo de reduzir as trincas que aparecem no forno durante as carbonizações Controle de oxigênio secundário 01/08/2017 25 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Rabo Quente Quando a fumaça apresentar-se azulada, deve-se fechar os orifícios, pois a frente carbonização se iniciou. Descarregamento do forno: temperatura = 60 oC. Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Rabo Quente 01/08/2017 26 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Rabo Quente Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Rabo Quente 01/08/2017 27 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Rabo Quente Não se deve abrir um forno que não esteja suficientemente frio, pois a entrada de ar pode provocar o incêndio do carvão. O tempo ideal de carbonização de um forno é de sete dias, desde o acendimento do fogo até a retirada do carvão. 03 dias para carbonizar 03 dias para esfriar. 01 dia para descarregar/encher o forno. Para o descarregamento do forno, a temperatura ideal é de mais ou menos 60 oC. Fornos de Encosta 01/08/2017 28 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Encosta • Adaptação do forno rabo quente, muito utilizado em regiões de topografia mais acidentada. Controle de oxigênio secundário Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Encosta Para construí-lo corta-se o barranco com a forma circular, apoiando-se a copa sobre a borda do terreno, que funciona como se fosse a parede do forno. 01/08/2017 29 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Encosta • A operação do forno de encosta é semelhante àquela do forno rabo quente. • O controle da carbonização é realizado com base na quantidade e cor das fumaças que saem pelas chaminés. • O tempo de carbonização é o mesmo para o forno rabo quente. Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Encosta • O período de carbonização e resfriamento deste forno é de 7 a 10 dias, com um rendimento médio de 30%. 01/08/2017 30 Fornos de Superfície Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície • O forno de superfície, é o mais utilizado pelos grandes produtores de carvão vegetal. • Características muito parecidas com a do forno rabo quente. • Vantagens: Possuem uma chaminé lateral com tiragem central da fumaça do forno, melhorando as condições térmicas e de fluxo de fumaça dentro do forno. Não há necessidade de se controlar a entrada de ar no forno (inexistência de “baianas”) o que simplifica sua operação e diminui o trabalho de alvenaria. 01/08/2017 31 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície 01/08/2017 32 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície Chaminés Melhores condições para que a frente de carbonização se propague de maneira mais homogênea e sob melhor controle do operador. Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície • A propagação da frente de carbonização pode ser acompanhada avaliando-se a temperatura externa da parede. • O procedimento para descarga é o mesmo já descrito para os outros fornos. 01/08/2017 33 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície • O ciclo operacional é em média: 4 horas para carregamento (2 homens). 96 horas para carbonização. 96 horas para resfriamento. 5 horas para descarregamento (2 homens). • Pode variar, conforme a umidade da lenha enfornada e das condições climáticas. Fornos de Superfície com Câmara Externa 01/08/2017 34 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície com Câmara Externa • É muito parecido com forno de superfície, porém ele possui uma câmara externa para o início da carbonização. Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície com Câmara Externa • O calor para a carbonização da lenha é fornecido pela queima, na câmara, de lenha ou qualquer outro tipo de material como cascas e galhos. • Não havendo queima de lenha no interior do forno, há um melhor aproveitamento do seu espaço interno, pois toda a lenha enfornada pode ser transformada em carvão. • Não possui nenhuma entrada de ar, sendo que o controle da carbonização dá-se por meio da câmara. 01/08/2017 35 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície com Câmara Externa Chaminés Câmara externa Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície com Câmara Externa Chaminés Câmara externa 01/08/2017 36 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície com Câmara Externa • O controle da chama na câmara é feito de modo a não permitir e entrada de oxigênio para o interior do forno, procedimento que evitará a queima da lenha enfornada. • A alimentação da câmara deve, portanto, ser feita de tal maneira que não falte lenha para queima, e que não seja queimada lenha em excesso. • Ao final da carbonização a porta da câmara e a janela existente em sua parte inferior são fechadas e vedadas com barro, iniciando-se o fase de resfriamento Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos de Superfície com Câmara Externa • O desenvolvimento da carbonização é acompanhado pelo aspecto das fumaças que saem pela chaminé. • Quando a fumaça torna-se pouco densa e de coloração azulada, é indicação de que à frente de carbonização atingiu o fundo do forno, e a carbonização está no fim. • O tempo necessário para carregamento, carbonização, resfriamento e descarregamento é em média 10 dias. 01/08/2017 37 Fornos Metálicos Portáteis Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis • Conjunto de cilindros sobrepostos, contendo uma tampa metálica superior e cada cilindro tem uma fileira de orifícios. • Têm como vantagem a condição de ser portátil, podendo ser levado até as frentes de corte. • Têm como desvantagem é a grande perda de calor, em função do aço ser um excelente condutor térmico. 01/08/2017 38 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis 01/08/2017 39 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis • Não é recomendado para regiões frias, regiões onde a variação térmica entre dia e noite seja grande ou regiões com fortes incidências de chuvas. • Um forno metálico com 2,2m de diâmetro e 2,3m de altura tem um período para carregamento, carbonização, resfriamento e descarregamento em torno de 5 dias. Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis • De forma alternativa pode-se utilizar tambores de metal para o processo de carbonização. 01/08/2017 40 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis 01/08/2017 41 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis 01/08/2017 42 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis 01/08/2017 43 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Metálicos portáteis Retortas 01/08/2017 44 Sistemas de produção do carvão vegetal Retortas • Os fornos de alvenariae os metálicos de fabricação de carvão vegetal, têm como desvantagens o mínimo controle operacional e pouco controle da qualidade do produto. Grande variação na composição química do carvão, o que prejudica o bom funcionamento dos alto-fornos, no caso de uso siderúrgico. Sistemas de produção do carvão vegetal Retortas • Os fornos comuns de campo, simplesmente produzem o carvão, sendo perdidos para a atmosfera, os líquidos e gases da carbonização. Portanto, as retortas são equipamentos onde o controle da carbonização é preciso e, além disso, proporcionam a recuperação dos gases e do licor pirolenhoso. 01/08/2017 45 Sistemas de produção do carvão vegetal Retortas • Tipos: Retorta contínua vertical. Retorta contínua horizontal. Retorta Contínua Vertical 01/08/2017 46 Sistemas de produção do carvão vegetal Retorta Contínua Vertical • Este tipo de retorta trabalha 24 horas por dia , 320 dias por ano. • Existem três tamanhos básicos, que dão capacidades de produção de 5.000, 7.500 e 10.000 toneladas de carvão por ano. • Os gases da carbonização são utilizados para a produção de calor para manter a temperatura interna da retorta, maximizando o rendimento em carvão. Sistemas de produção do carvão vegetal Retorta Contínua Vertical • Para uma boa carbonização em uma retorta contínua, é necessário se secar a madeira até um teor de umidade de 10%. • Para isto, estoca-se a madeira por 6 meses, a qual atinge uma umidade em torno de 30%. • A madeira é colocada em um secador vertical, que recebe gases quentes em sua base, oriundos da queima dos gases e do alcatrão da carbonização em um forno separado. 01/08/2017 47 Sistemas de produção do carvão vegetal Retorta Contínua Vertical Sistemas de produção do carvão vegetal Retorta Contínua Vertical • Este equipamento tem um rendimento médio com base na madeira seca de 36% em carvão vegetal, 41 de líquido pirolenhoso e 23% de gás. • O carvão vegetal obtido tem em média 85% de carbono fixo. 01/08/2017 48 Retorta Contínua Horizontal Sistemas de produção do carvão vegetal Retorta Contínua Horizontal • Este tipo de retorta foi desenvolvida para fabricar carvão vegetal a partir de diversos materiais de pequenas dimensões, desde resíduos agrícolas até resíduos industriais. • Consiste de dois fornos paralelos, suspensos para permitirem expansões e contrações, com isolamento térmico externo. 01/08/2017 49 Sistemas de produção do carvão vegetal Retorta Contínua Horizontal • A alimentação de matéria prima é feita através de silos, a qual passa duas vezes pela zona de carbonização e sai da retorta através de uma válvula rotativa ou transportador helicoidal. • O material transformado em carvão é resfriado e estocado em “containers” ou sacos. Sistemas de produção do carvão vegetal Retorta Contínua Horizontal 01/08/2017 50 Sistemas de produção do carvão vegetal Retorta Contínua Horizontal • Os gases produzidos dentro dos fornos são conduzidos a uma estufa. • Por meio de tubulações, queimando os gases quentes que circulam nos fornos em jaquetas com temperaturas controladas. Sistemas de produção do carvão vegetal Retorta Contínua Horizontal 01/08/2017 51 Forno Container Sistemas de produção do carvão vegetal Forno Container • O forno container é um forno de elevada produtividade quando comparado aos fornos tradicionais. • Consiste de um sistema durável não necessitando de reparos contínuos como os fornos de alvenaria tradicionais, podendo ser parcialmente ou totalmente mecanizado. 01/08/2017 52 Sistemas de produção do carvão vegetal Forno Container Sistemas de produção do carvão vegetal Forno Container 01/08/2017 53 Sistemas de produção do carvão vegetal Forno Container Sistemas de produção do carvão vegetal Forno Container 01/08/2017 54 Sistemas de produção do carvão vegetal Forno Container Sistemas de produção do carvão vegetal Forno Container 01/08/2017 55 Sistemas de produção do carvão vegetal Forno Container • Possui rápido resfriamento do carvão vegetal (10 horas), contra três a quatro dias nos sistemas convencionais. • Podem ser obtidos rendimentos gravimétricos em carvão vegetal, na faixa de 35% a 38% contra de 25% a 33% nos fornos de alvenaria tradicionais. Fornos Industriais Retangulares 01/08/2017 56 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Industriais Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Industriais Retangulares 01/08/2017 57 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Industriais Retangulares Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Industriais Retangulares 01/08/2017 58 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Industriais Retangulares Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Industriais Retangulares 01/08/2017 59 Sistemas de produção do carvão vegetal Fornos Industriais Retangulares Sistema Forno-Fornalha 01/08/2017 60 • Combustão dos gases da carbonização na fornalha: Redução das emissões de gases para a atmosfera. Aproveitamento do calor na propriedade rural. Geração de energia elétrica (gerador). Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Forno Fornalha Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Forno Fornalha 01/08/2017 61 Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Forno Fornalha Figura 1 – Planta baixa do sistema fornos-fornalha, com medidas em centímetros. Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Forno Fornalha 01/08/2017 62 Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Forno Fornalha Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Forno Fornalha 01/08/2017 63 Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Forno Fornalha Carvão Vegetal Atiço Finos 33% 8% 3% Tabela 2 – Rendimento gravimétrico do sistema fornos-fornalha. Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Forno Fornalha • Utilização de madeira de Eucalyptus spp. • A carbonização tem duração média de 3 dias. • O resfriamento natural ocorre em 2-3 dias. 01/08/2017 64 Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Forno Fornalha Sistemas de produção do carvão vegetal Sistema Forno Fornalha 01/08/2017 65 Obrigado! Dúvidas? Contato: adriano.mascarenhas@unir.br
Compartilhar