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PRESCRIÇÃO E LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DOS MEDICAMENTOS Profa: Amanda Melo Sant’Anna Araújo Especialista em Acupuntura – IARJ Mestre em Ciência Animal – UENF Doutoranda em Zootecnia – UFMG PRESCRIÇÃO OU RECEITA �É uma ordem escrita impressa próprio punho �Legível �Em vernáculo �Profissional habilitado �Médico, Dentista e Médico Veterinário �Documento – tinta azul ou preta �Validade – 30 dias �Linguagem imperativa �Deve ter instruções exatas, claras e objetivas RESPONSABILIDADES �Aspecto clínico: sigilo – algumas prescrições pode transparecer a doença �Aspecto profissional: posologia incorreta �Aspecto legal: conhecer a legislação. Alguns fármacos tem prescrições especiais PRESCRIÇÕES: HIGIÊNICAS X MEDICAMENTOSAS �Higiênicas: meios – alimentos, bebidas, repouso, exercícios, clima... � Auxiliam no tratamento ou garantem o restabelecimento da saúde � Chamado: regime ou dieta MEDICAMENTOSA �Medicamentos oficiais: Inscritos na farmacopéia brasileira (RENAME) ou na lista OMS �Medicamentos magistrais: preparados na farmácia a partir da prescrição (composição, posologia e forma farmacêutica) �Especialidades farmacêuticas: fornecidos pela indústria cujas fórmulas são aprovadas e registradas pelos órgãos governamentais (Saúde e Agricultura) �Apresentam um nome fantasia, logo abaixo o princípio ativo � Medicamento referência: 1º registro � Medicamento similar: semelhante ao de referência porém com sua própria marca � Medicamento genérico: idêntico ao de referência, passaram por testes de bioequivalência e biodisponibilidade PUBLICAÇÕES OFICIAIS �Farmacopéia: emprego das substâncias químicas � Estabelece os requisitos de qualidade obrigatório � ANVISA – atualização constante �Formulário nacional: � Indica a coleção de fórmulas � Objetivo principal é padronizar os medicamentos � auxilia na atualização da farmacopéia PUBLICAÇÕES NÃO-OFICIAIS �Compêndio Médico e Médico Veterinário: relação das especialidades médicas e veterinárias comercializadas no país em ordem alfabética, apresenta algumas moléstias e tratamento. Atualizada anualmente que obedece interesses comerciais. �DEF: publicação que contém exclusivamente especialidades farmacêuticas. Permite localizar medicamentos de várias maneiras: � Grupo farmacológico � Nome químico � Indicação terapêutica � Nome fantasia (bulário) � Atualizado anualmente obedecendo a interesses comerciais �BPR: Guia Animal o Guia Médico Veterinário � Semelhante ao DEF (humano) �Manual de Produtos Veterinários: � Relação de todos os produtos vet registrados no Ministério da Agricultura e do Abastecimento �Vade-mécum: “vai comigo” livro prático , elaborado pelo laboratório para divulgação �Memento: “lembra-te” pequeno livro onde estão resumidos partes essenciais de determinado assunto, preparado pelo laboratório COMPOSIÇÃO DA PRESCRIÇÃO �Usualmente em formato retangular (14x20) �Composição: � Cabeçalho � Superscrição � Inscrição � Subscrição � Indicação � Assinatura com carimbo Nome do profissional Categoria Profissional Inscrição no conselho Identificação do paciente Modo do administração Nome ou fórmula do medicamento Informações ao farmacêutico Informações ao paciente sobre adm do medicamento Data Assinatura carimbo Amanda Melo Sant’Anna Araújo Médica Veterinária Especialista em Acupuntura CRMV-MG 11329 __________________________________ Nome: Kiko sp.: can. Peso: 10k idade: 3 a Uso oral 1 – Doxiciclina 50mg comprimido ------- 3 cx Dar um comprimido 2x ao dia por 21 dias Assinatura Carimbo Data SISTEMA MÉTRICO �Utilizar algarismos arábicos �Sem abreviações � 1 colher de sopa --------------- 15 mL � 1 colher de sobremesa ------- 10mL � Colher de chá ------------------- 05mL FORMULAÇÕES �Princípio ativo: substância principal, pode ter mais e um �Adjuvantes: auxiliam a preparação (conservantes, diluentes, aglutinantes) �Corretivos: tornam mais agradáveis (edulcorantes, flavorizanes) �Veículo: meio � q.s. (quantum sufficit = quantidade suficiente) � q.s.p. FORMA FARMACÊUTICA �Gargarismo: tratar a cavidade bucal, deve- se tracionar a língua para fora �Colutório: cavidade bucal, consistência xaroposa (mel, glicerina), colocado na ponta da língua com auxílio de uma espátula �Provenda (mash): oferecido escondido no alimento �Sopa: grandes, cozimento de alimento para adição de medicamento e ingestão espontânea �Bebida ou beberagem: forma líquida oferecidas em grandes volumes � 750 a 1000 mL – grandes � 200 a 500 mL – médio � 50 100 mL - pequenos �Poção: forma líquida, peq quantidades �Eletuário: pastosa, adm à força �Bolo e pílula: formas semiduras, esféricas que dever ser deglutidas � Peso: 0,5 e 4 g (grandes), 0,15 e 0,30 g (peq) � “lança-bolo” � bolus �Grânulo ou glóbulos: forma esférica e consistência rígida �Cápsula: medicamento sólido dentro do envoltório (amido ou gelatina), contituído de duas partes justapostas �Pérola: constituído de uma única parte, hermeticamente selado, destina-se para acondicionar líquidos. �Drágea: o medicamento é colocado no interior de um envoltório rígido de formato variável �Comprimido: geralmente adiciona-se o princípio ativo ao amido, depois prensado , dando-se forma cilíndrica �Pastilha: sólido, moldado e comprimido, geralmente para animais é mastigável �Papel: medicamento em pó é embrulhado com doses individuais �Pomada: tópico, base monofásica, na qual podem estar dispersas substâncias sólidas ou líquidas �Pasta: pomada contendo grande quantidade de sólido �Creme: apresenta 2 fases líquidas não miscíveis �Enema: introdução de líquido por via retal �Gel: dispersão de uma fase sólida e uma líquida �Supositório: uso via retal, principal excipiente é a manteiga de cacau, temp ambiente funde-se �Vela: semelhante a anterior, geralmente uso intrauterino �Óvulo: sólido, aplicação vaginal, devendo dispersar ou fundir-se a temp corpórea �Colírio: líquido, destinado aos olhos e pálpebras �Xarope: solução aquosa concentrada se sacarose ou outros açúcares - veículo �Elixir: preparação líquida, límpida, hidroalcoólica na faixa de 20 a 50% �Loção: líquido, hidroalcoólica destinada ao uso externo �Extrato: obtida da extração do princípio ativo de vegetais ou animais, fresco ou seco, por meio de líq extrator e posterior evaporação �Emulsão: obtida pela dispersão de duas fases líquidas imiscíveis �Suspensão: dispersão de uma fase sólida insolúvel em uma fase líquida �Tintura: preparados de plantas dissolvidas no álcool �Injetável: preparações estéreis destinadas a adm parenteral �Pour on ou on spot: formas líquidas que são depositadas na linha dorsal �Premix: misturado a ração animal LEGISLAÇÃO BRASILEIRA �Portaria número 344 de 12 de maio de 1998 � Estabelece regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial �RESOLUÇÃO-RDC Nº 20, de 5 maio de 2011 � Regulamenta o comércio de antibiótico AS LISTAS A1 – substâncias “entorpecentes” Ex.: morfina e análogos A2 – substância “entorpecentes” em conc especiais Ex.: Codeína A3- substâncias “psicotrópicas” Ex.: Anfetaminas e análogos Traja preta impresso: “Venda sob Prescrição Médica – Atenção Pode Causar Dependência Física ou Psíquica” 20 cm 10 cm � Tem coloração amarela � Fornecida pela autoridade sanitária Estadual � 5 ampolas � Ou trinta dias de tratamento LISTAS B1 – substâncias “psicotrópicas” Ex.: benzodiazepínicos e barbitúricos B2 – substâncias “psicotrópicasanorexígenas” Ex.: aminorex, femproporex, mazindol Tarja preta “Venda sob Prescrição Médica – Atenção Pode Causar Dependência” Coloração azul Deve ser impressa pelo profissional numerada conforme fornecida pelo Escritório Regional de Saúde Pode conter 5 ampolas 60 dias de tratamento LISTA C C1 – “Outras substâncias sujeita s ao controle especial” Ex.: Neurolépticos (acepromazina, colrpromazina e droperidol), Anticonvulsivantes ( ác. Valpróico, carbamazepina e fenitoína), Antidepressivos ( amitriptilina, doxepina, imipramina) Buspirona, quetamina , etomidato, halotano, hidrato de cloral, misorotol, propofol, tetracaína, etc � C5 substâncias anabolizantes � 1ª via retida na farmácia � 2ª vi a paciente � C2 – substâncias retinóica � C3 - substâncias imunossupressora � C4 – anti-retrovirais � Conselho Regional de Medicina FIM
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