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aula 4 Farmaccocinética

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Farmacocinética 
Introdução 
É o estudo do movimento de uma 
substância química, em particular um 
medicamento no interior de um organismo 
vivo 
 
É o estudo dos processos de absorção, 
distribuição, biotransformação e excreção 
Absorção de medicamentos 
Em farmacologia: 
Uma série de processos pelos quais uma 
substância externa penetre sem lesão traumática 
chegando ao sangue 
Membranas biológicas (epitélio gastrointestinal, 
endotélio vascular e membrana plasmática) 
Constituição da membrana, pH do meio. pK do 
medicamento, transporte de membrana... 
Influencia do pH 
 Maioria são ácidos ou bases fracas – solução 
aquosa apresentam-se parcialmente ionizados 
ionizados 
 
 A proporção da parte ionizada para não ionizada 
de um medicamento será determinada pelo pH 
do meio onde ele está dissolvido e sua constante 
dissociação iônica (pK) 
 
 
 Não necessariamente uma base tem pK acima de 7,0 
ou que um ácido tem pH abaixo de 7,0. 
 
 Ex.: barbitúricos – ácidos – pK acima de 7,0 
 Ex.: anilina – base – pK por volta de 4,4 
 
 A parte não ionizada das moléculas - caract. menos 
polar e mais lipossolúvel que a parte ionizada 
 
 Memb. São predominantemente lipídica – a parte não 
ionizada é facilmente absorvida 
 Carga de elétrons - primordial na determinação da vel. Absorção 
 
 Classificação subst. Químicas terapêuticas: 
 Subst. Química sem carga (apolar) 
 Ácidos orgânicos 
 Aminas orgânicas 
 
 Subst. Química sem carga não sofre influencia do pH do meio – 
atravessam qualquer membrana biológica (pele, estômago e 
intestino) 
 Ác. O pH do meio determina a velocidade de absorção 
 Muito H+ no meio então a substt. está protonada ( neutra) – 
facilmente absorvido 
 
 
 Bases – maioria contém aminas em sua molécula 1aria, 2aria, 3aria, 4aria 
 
 Cada uma das 3 1ª pode ligar reversivelmente um próton aos 
elétrons não compartilhados 
 4aria permanece carregada não tendo sítio de ligação 
 
 1aria, 2aria, 3aria variam de lipossolubilidade de acordo com pH meio 
 
 Em Ph ácido (estômago) permanece protonada – não atravessa a 
membrana 
 Em pH alcalino (duodeno) não potonada - apolar 
 
 
Vias de administração 
Devemos considerar: 
Necessidade de efeito sistêmico ou localizado 
Latência para o efeito (curto ou longo) 
Características fisico-química do medicamento 
( resistência a hidrólise em meio ácido...) 
 
 
Vias enteral (digestiva) 
 Intestino delgado – principal local de absorção 
 
 Apresenta extensa área vascularizada 
 Bases fortes pK acima de 10 e ácidos fortes abaixo de 3 são 
mal absorvidos via oral 
 Ruminantes – capacidade ruminal limitante, compartimento 
diluidor – velocidade de absorção 
 pH 
 Flora – tranformação metabólica 
 Processos fermentativos 
Via oral 
 Grande variação do pH 
 Influencia na absorção e excreção do medicamento 
 Carnívoros – veloc. esvaziamento gástrico – importante na 
velocidade de absorção – ID principal local de absorção 
 
 Ruminantes dificilmente o rumem ficará vazio 
 
Via retal 
 Sem efeito de primeira passagem 
Veia porta – biotransformação hepática – direto 
ao coração 
Desvantagem – absorção irregular e incompleta 
além de irritação da mucosa retal 
 
Restrita em medicina veterinária 
Via ruminal 
Uso restrito 
 
Apenas para medicamentos com ação 
neste 
 
Ex.: anti-helminticos 
Parenteral 
 Mais usadas são: 
 Intravenosa 
V: efeitos rápidos, grandes volumes, controle da dose adm. 
D: riscos de embolias, infecção, impropria para subst. 
Oleosas ou insolúveis 
 Intramuscular 
V: velocidade relat. Rápida, volumes moderados, veículos 
aquoso, oleoso, suspensões e prep. De depósito 
D: dor, aparecimento de lesões musc. 
Subcutânea 
Absorção lenta e contínua. Absorção por fenestras entre cels 
do endotélio dos capilares e vasos linfáticos 
D: dor e necrose 
 
 
 
 
 
 
Também são: 
Intradermal – principalmente diag. (tuberculose, 
alérgenos 
Intraperitoneal – grandes volumes, tb em ans 
laboratório 
Intracardíaca – eventualmente para eutanásia 
Intratecal – memb. Que revestem o SNC. Diagn 
radiológico 
Epidural – acima da memb. Duramáter 
Intra-articular – necessidade de efeito 
antiinflamatório na articulação 
 
Vias transmucosas ou tópica 
 Efeitos localizados 
 Apresentam diferença da absorção percutânea de acordo 
com a espécie 
 Ex.: organofosforados utilizados no controle de 
ectoparasiticida, quando aplicado sobre a pele 
apresentam diferentes toxicidade , de acordo com a 
espécie 
 Existência de Lesão – absorção considerável podendo 
levar a efeito sistêmicos 
 Primeira vista seguro – se conhecermos a toxicidade 
para as espécies 
Pour on ou spot on 
 Controle de etoparasiticidas 
 Aplicado sobre o dorso (pour on) ou cernelha (spot 
on) 
 Piretródes – lipossolúveis 
Se difundem pela camada gordurosa existente sobre 
a epiderme agindo em toda a superfície corpórea 
Dependendo do princípio e do veículo pode ser 
absorvido e apresentar efeito sistêmico 
Via inalatória: 
Utilizada qnd o agente terapêutico é um gás 
Ex.: anestesia, bronodilatadores... 
 
Via intramamária 
Tratamento das glândulas mamárias 
 
 
Absorção 
É a passagem do fármaco do local 
em que foi administrado para a 
circulação sistêmica. Constitui-se 
do transporte da substância 
através das membranas 
biológicas. 
 
Em nível celular eles são absorvidos de 
diversas maneiras: 
Transporte passivo – o medicamento se 
desloca de uma área de maior 
concentração para outra de menor 
concentração sem gasto de energia celular. 
Transporte ativo – necessita de energia 
celular para transportar o medicamento de 
uma área de menor concentração para 
outra de maior concentração. 
 
Pinocitose 
 
Forma peculiar de transporte ativo que 
ocorre quando uma célula ingere uma 
partícula do fármaco. é geralmente 
empregada para o transporte de vitaminas 
lipossolúveis ( A, D, E e K). 
Velocidade de Absorção 
 
Mais rápida quando administrados pelas vias 
sublingual, intravenosa (cai direto na corrente 
sanguínea – biodisponível) ou por inalação. Mais 
lenta por via oral, intramuscular ou subcutânea 
(membranas da mucosa gastrointestinal, do 
músculo e da pele). 
Fatores que influenciam a velocidade 
de absorção 
 
 Idade do paciente, 
 Disfunções intestinais, 
 alimentos, 
 forma farmacêutica do medicamento, 
 estado patológico 
Biodisponibilidade 
Todo medicamento ingerido deve ser quebrado 
e absorvido, de tal forma que o princípio ativo 
da substância (molécula que vai verdadeiramente 
atuar) possa estar disponível para executar 
a ação farmacológica desejada. (Efeito 
desejado). 
 
Cada medicamento possui uma velocidade de 
absorção própria, de tal forma que o 
seu princípio ativo esteja à disposição no 
seu local de atuação (sítio de atuação). A 
isso chamamos 
de BIODISPONIBILIDADE. 
BIODISPONIBILIDADE 
 
 Segundo (LIEBERMAN e col., 1990), é definida 
como a quantidade e velocidade na qual o 
princípio ativo é absorvido, tornando-se 
disponível para a sua atuação no sítio de ação 
alvo. 
A biodisponibilidade e consequentemente o grau de absorção de 
uma substância, está intimamente relacionada com algumas 
variáveis, tais como: 
 
 Grau de pureza da droga utilizada. 
 Tipo de sal empregado. 
 PH ideal para a absorção. Veículo empregado para administração. 
 Presença de outras substâncias no tubo gastro intestinal. 
 
Em princípio, quanto mais rápido se dá 
a absorção de uma substância e 
quanto mais rápida estiver 
ela biodisponível, mais rápida será a 
sua ação terapêutica, desde que a dose 
absorvida seja suficiente para a obtenção 
do efeito desejado. 
Partindo dessa premissa, substâncias em 
solução, de uso sub-lingual, intra 
musculares e endovenosas são mai
s rapidamente absorvidas que 
cápsulas e comprimidos, que 
necessitam de um processo preliminar 
de digestão. 
O ideal na administração de um 
medicamento é que possa ele 
ser absorvido em maior quantidade, em 
menor tempo possível e utilizado pelo 
organismo de forma a obter-se o efeito 
terapêutico desejado. 
Por vezes, o fracionamento de doses ou a 
associação de substâncias interferem na 
absorção, fazendo com que o pico da 
medicação não seja atingido diminuindo, 
com isso, a sua efetividade. 
 
Para algumas substâncias, a sua 
ingestão em dose única possui 
confirmação científica da sua maior 
efetividade, pois um pico 
máximo de absorção é atingido, 
o mesmo não acontecendo com 
doses fracionadas. 
 
Meia vida (t1/2) 
 Tempo necessário para que a concentração de um determinado 
agente terapêutico se reduz à metade 
 Ex.: administração de determinado medicamento: 
 
 100µg/ml 40min 50µg/ml 
Meia vida = 40 min 
O cálculo é feito a partir de 1 única dose 
 
Importância: intervalo entre medicações e recuperação de 
intoxicação 
 
A noção de disponibilidade de uma substância 
ativa nasceu da observação da não 
equivalência terapêutica entre espécies 
farmacêuticas idênticas. 
Uma mesma droga pode ter grau de pureza 
diferente e, em virtude da sua procedência, 
tipo de armazenagem sofrida, rigor 
no processo de fabricação etc.; pode ter 
um efeito terapêutico menor quando 
comparada a uma droga já testada. 
 
 Uma mesma droga pode ter grau de pureza 
diferente e, em virtude da suaprocedência, tipo 
de armazenagem sofrida, rigor no processo de 
fabricaçãoetc.; pode ter um efeito terapêutico 
menor quando comparada a uma droga já testada. 
 A dificuldade e, por vezes, a impossibilidade de 
realizar comparaçõesrigorosas entre uma mesma 
substância com origem diferente e validar seus 
resultados terapêuticos, levou à necessidade de 
determinar suabiodisponibilidade antes de 
admitir que estes são equivalentes e substituíveis 
entre si (AIACHE e col., 1983). 
 
Estes produtos certificados são testados tanto 
quanto a sua bioequivalência quanto a 
sua biodisponibilidade farmacêutica. 
 
No caso das indústrias farmacêuticas 
Brasileiras, a ANVISA obriga que um 
determinado número de amostras seja retirado 
dos lotes fabricados, estando à 
disposição dos órgãos governamentais 
para checagem em testes futuros, caso sejam 
necessários. 
 
Fatores que alteram o metabolismo 
 
 Genéticos; 
 Idade; 
 Diferenças individuais; 
 Fatores ambientais (fumar); 
 Propriedades químicas dos fármacos; 
 Via de administração 
 Dosagem; 
 Sexo; 
 Alterações entre fármacos durante o metabolismo 
 
Distribuição 
 É a passagem de um fármaco da corrente sanguínea 
para os tecidos. 
 É afetada por fatores fisiológicos e elas 
propriedades físico-químicas da substância. 
 Os fármacos pouco lipossolúveis, por exemplo, 
possuem baixa capacidade de permear membranas 
biológicas, sofrendo assim restrições em sua 
distribuição. 
 Já as substâncias muito lipossolúveis podem se 
acumular em regiões de tecido adiposo, 
prolongando a permanência do fármaco no 
organismo. Além disso, a ligação às proteínas 
plasmáticas pode alterar a distribuição do 
fármaco, pois pode limitar o acesso a locais de 
ação intracelular. 
Biotransformação 
É a transformação do fármaco em 
outra(s) substância(s), por meio de 
alterações químicas, geralmente sob 
ação de enzimas inespecíficas. 
Ocorre principalmente no fígado, nos 
rins, nos pulmões e no tecido nervoso. 
 Entre os fatores que podem influenciar no 
metabolismo dos fármacos estão as características da 
espécie animal, a idade, a raça e fatores genéticos, 
além da indução e da inibição enzimáticas. 
 Capacidade de o corpo transformar um fármaco em 
determinada formulação numa forma mais 
hidrossolúvel, capaz de ser excretada. Em sua 
maioria os medicamentos são metabolizados por 
enzimas presentes no fígado, todavia pode ocorrer no 
intestino, plasma, rins. 
 
Principal função 
Favorecer a eliminação de um medicamento 
 
Inativação farmacológica 
 
Ocorre principalmente no fígado – efeito de 
primeira passagem 
Excressão 
É a retirada do fármaco do organismo, 
seja na forma inalterada ou na forma de 
metabólitos ativos e/ou inativos. A 
eliminação ocorre por diferentes vias que 
são em sua maioria pelos rins - através da 
urina, pelos pulmões, glândulas 
exócrinas ( sudoríparas, salivares e 
mamarias), da pele e do tubo digestivo. 
Exercícios 
 1. O que é biotransformação? Ela pode ser dividida em duas etapas 
É um conjunto de alterações químicas (ou estruturais) que as 
substâncias sofrem no organismo, geralmente, ocasionadas por 
processos enzimáticos, com o objetivo de formar derivados mais 
polares e mais hidrossolúveis. 
Ela pode ser dividida em: 
Mecanismo de ativação ou bioativação - que produz metabólitos com 
atividade igual ou maior do que o precursor. Ex.: a piridina é 
biotransformada no íon N-metil piridínico que tem toxicidade cinco 
vezes maior que o precursor. O mesmo ocorre com o inseticida 
Paration que é biotransformado em paraoxon, composto responsável 
pela ação tóxica do praguicida; 
Mecanismo de desativação - quando o produto resultante é menos 
tóxico que o precursor.

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