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Fundamentos de Enfermagem Apostila História da Enfermagem Professora: Mila Beatriz Machado Ratky - Enfermeira – COREN-SP: 354073 2017 Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 2 HISTÓRIA DA ENFERMAGEM No início as práticas de Saúde eram instintivas, desenvolvidas através dos séculos juntamente coma história da civilização. Nas Tribos mais antigas a responsabilidade de cuidar dos doentes, dos idosos e das crianças, era das mulheres mais velhas “avós”, sob orientação dos curandeiros e feiticeiros. Aproximadamente 4.500 a.C. os Egípcios descreveram doentes sendo tratados em templos por médicos sacerdotes. Nesta época a saúde está associada a práticas religiosas. Os egípcios admitiam a influencias dos astros sobre a saúde. Os Hindus, no século VI a.C., tem documentos relatando o cuidados de doentes em hospitais próprios para este fim. Nos hospitais da Índia haviam, músicos, narradores de histórias e poetas para distrair os doentes. A denominação enfermeiro aparece em registros dessa época. De acordo com o Tratado de Medicina escrito por Charaka eram quatro as qualidades necessárias para o enfermeiro: Conhecimento do preparo das drogas e sua administração. Inteligência. Dedicação. Pureza de corpo e de Espírito. A Palestina, um dos povos da antiguidade, diferenciou-se pela crença em um só Deus, e Moisés que foi seu primeiro legislador, não marcou sua história apenas no terreno religioso, ele foi um dos maiores sanitaristas, pois suas prescrições incluem cuidados de higiene. O exame do doente, o diagnóstico, o isolamento, o expurgo, a desinfecção e o afastamento de objetos contaminados são ensinados. Existem prescrições de cuidados em diversos trechos de Levítico (3º livro do Antigo Testamento da Bíblia Sagrada). Nesta época a proteção aos órfãos, viúvas e a hospitalidade com os estrangeiros eram pregados pela Igreja como deveres sagrados. Hospitais e enfermeiros não eram mencionados nos documentos. Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 3 Na China, o cuidado com os doentes era função dos sacerdotes, por isso os templos Chineses eram rodeados por jardins de plantas medicinais. Os chineses descreveram em sua Farmacopeia mais de 2mil medicamentos. Hospitais com enfermeiros eram organizados pelos sacerdotes de Buda. Construíram hospitais de isolamento, casas de repouso para convalescentes e havia instituições especiais com parteiras. A parte da medicina cirúrgica ficou estagnada pela impossibilidade de dissecar cadáveres. Na Grécia a medicina era ligada à Mitologia. Apolo era o Deus do sol, da saúde e da medicina. Os Médicos dessa época já entendiam mais de anatomia: ossos, músculos e articulações. Alguns estabelecimentos gregos tinham como objetivo hospedar viajantes e também os doentes. A crença de que nascimento e morte eram coisas impuras, levaram ao desprezo da obstetrícia e dos doentes em estado grave de saúde. No ano de 460 a.C., Hipócrates (Pai da Medicina), considerava a natureza o melhor médico e procurava entende-la para tratar dos doentes. A doutrina hipocrática sobreviveu durante séculos por seus seguidores. A lei da caridade do novo testamento fazia os cristãos voltarem seus cuidados para os pobres, os enfermos, os abandonados. A responsabilidade desses cuidados era dos diáconos e diaconisas. Após 3 séculos de perseguição, a igreja passa a ter liberdade, e os hospitais passam a ser organizados próximos aos mosteiros e igrejas, e a direção era dos religiosos. Os hospitais medievais sobreviviam graças a doações. Neles imperava a total falta de higiene e manutenção. A enfermagem era praticada por religiosos e mulheres que dedicavam a sua vida ao cuidado aos pobres e doentes. O movimento das Cruzadas (1095-1270) levou a criação de ordens militares e religiosas que fundaram hospitais, ao longo do caminho para o Oriente, pare recolher os feridos das batalhas. Na Europa foi fundado o mais antigo hospício do mundo (Londres – Inglaterra - 1247), e em Lisboa (Portugal) foi criada a Confraria da Misericórdia de Lisboa – 1498. Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 4 Em 1347 ocorreu a primeira epidemia europeia da Peste, que matou cerca de um terço da população em dois anos. Depois vieram a sífilis e outra epidemia de peste. Esses eventos, deixaram claro a fragilidade da saúde naquela época e como era importante e necessária a implantação de mudanças. No inicio do sec. XVI, o monge alemão Martinho Lutero, discorda dos preceitos da igreja católica e inicia uma reforma religiosa tendo vários seguidores por toda a Europa. Neste movimento violento a área hospitalar foi a grande atingida. Muitos hospitais foram fechados, e para os que ficaram abertos, foram contratadas pessoas leigas, da noite para o dia, para essa árdua tarefa. Como se sabia que a remuneração era muito pouca e o trabalho muito penoso, as pessoas que se ofereciam para este trabalho eram na maioria, mulheres analfabetas de comportamento social e moral duvidoso. Na França, no final da idade média, devastada pela guerra dos 30 anos, a miséria era grande e as epidemias se alastravam. Para combater tudo isso o sentimento de acolhimentos de alguns resultaram em obras de caridade fundadas pelas igrejas e o estado. Em agosto de1617 foi então fundada por Vicente de Paulo a Confraria de Caridade. Quem organizava tudo isso era a Companhia das Irmãs de Caridade, que recrutavam as moças simples e obedientes das aldeias, para o trabalho de cuidar. Elas eram treinadas para a obediência, o silêncio e a castidade absoluta. Deveriam também dedicar seu tempo a aprender a ler e escrever a às atividades religiosas. Em 1760, com o início da revolução industrial, muitas melhorias foram também impulsionadas, tais como: os transportes marítimos e terrestres e os meios de comunicação. Grandes descobertas foram realizadas acelerando a expansão econômica e científica dos países da Europa. A doença torna-se obstáculo para a força produtiva, trazendo transtornos econômicos e políticos. Nessa época as mulheres começam a lutar por sua emancipação, procurando oportunidades educacionais, profissionais e sociais. Assim a enfermagem moderna surge com a principal finalidade de organizar de forma hierárquica o espaço hospitalar. Essa nova enfermagem se orienta pelo modelo Nightingaleano, surgido na Inglaterra em 1860. Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 5 Florence Nightingale - (1820 -1910) Florence Nightingale é considerada a fundadora da enfermagem moderna. Sua família considerava a enfermagem algo inapropriado para uma dama de boa estirpe, por isso, começou seus estudos após os 31 anos, em um curso de treinamento na Alemanha. Na Inglaterra, Florence abriu o primeiro curso de treinamento, em 1860. Florence não conhecia o conceito de contato por micro-organismos, uma vez que este ainda não tinha sido descoberto, porém já acreditava em um meticuloso cuidado quanto à limpeza do ambiente e pessoal, ar fresco, boa iluminação, calor adequado, boa nutrição e repouso, eram importantes para a manutenção do vigor do paciente e para a cura. Ao longo de toda a Guerra da Criméia, Florence conseguiu reduzir muito as taxas de mortalidade entre os soldados britânicos. Através de seus esforços como enfermeira, provou a eficiênciadas enfermeiras treinadas para a recuperação da saúde, pois até o momento, só homens e mulheres religiosas podiam cuidar dos soldados no exército. Em sua escola, Florence baseava sua filosofia em quatro idéias-chave: As primeiras escolas de treinamento Nightingale ministravam cursos de 1 ano, que, com o tempo, passaram a ser de 2 anos. Florence deu origem às prescrições médicas por escrito e, também, exigia que suas enfermeiras acompanhassem os médicos em suas visitas aos pacientes "para prevenirem erros, diretivas mal compreendidas e instruções esquecidas ou ignoradas". A seu ver, para a melhoria do estado de saúde do país, o ensino da Enfermagem era uma grande responsabilidade das enfermeiras. Preconizava a ideia de que a saúde era não apenas estar bem, mas ser capaz de usar toda a nossa capacidade." Florence julgava que o propósito da enfermagem era "colocar-nos na melhor condição possível para que a natureza possa restaurar ou preservar a saúde, prevenir ou curar as doenças". Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 6 No Brasil a organização da Enfermagem compreende do período colonial até o final do século XIX. Desde o princípio da colonização foi incluída a abertura das Casas de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal. A primeira Casa de Misericórdia foi fundada na Vila de Santos, em 1543. Em seguida, ainda no século XVI, surgiram as do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus. Mais tarde Porto Alegre e Curitiba. A terapêutica empregada era à base de ervas medicinais minuciosamente descritas. Supõe-se que os Jesuítas faziam a supervisão do serviço que era prestado por pessoas treinadas por eles. Não há registro a respeito. A primeira sala de partos funcionava na Casa dos Expostos em 1822. Em 1832 foi criada a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. A escola de parteiras da Faculdade de Medicina diplomou no ano seguinte a célebre Madame Durocher, a primeira parteira formada no Brasil. No começo do século XX, grande número de teses médicas foram apresentadas sobre Higiene Infantil e Escolar, demonstrando os resultados obtidos e abrindo horizontes a novas realizações. Esse progresso da medicina, entretanto, não teve influência imediata sobre a Enfermagem. Na enfermagem brasileira do tempo do Império, raros nomes se destacaram e, entre eles, merece especial menção o de Ana Neri. Anna Néry (1814-1880) Nasceu em Vila da Cachoeira do Paraguaçu, Bahia, no dia 13 de dezembro de 1814. Casou-se aos 23 anos com Isidoro Antônio Néry, capitão-de-fragata da Marinha, que estava sempre no mar. Ana se acostumou se a ter a casa sob sua responsabilidade. Ficou viúva com 29 anos. Criou sozinha os três filhos, Justiniano, Isidoro e Pedro Antônio. Os dois primeiros tornaram-se médicos e o Pedro Antônio, militar. Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 7 Em 1865, o Brasil integrou a Tríplice Aliança, que lutou na Guerra do Paraguai. Os filhos de Anna Néry foram convocados para lutar no campo de batalha. Com a dor da separação, no dia 8 de agosto, escreveu ao presidente da província oferecendo-se para cuidar dos feridos de guerra, enquanto o conflito durasse. Seu pedido foi aceito. Partiu de Salvador, em direção ao Rio Grande do Sul, onde aprendeu noções de enfermagem com as irmãs de caridade de São Vicente de Paulo. Com 51 anos, foi incorporada ao Décimo Batalhão de Voluntários e durante toda a guerra prestou serviços nos hospitais militares de Assunção, Corrientes e Humaitá. Tornou-se a primeira mulher enfermeira do país. Apesar da falta de condições, pouca higiene, falta de materiais e excesso de doentes, Anna Néry chamou a atenção, por sua dedicação ao trabalho como enfermeira, por todos os hospitais onde passou. Anna montou uma enfermaria-modelo em Assunção, capital paraguaia, sitiada pelo exército brasileiro. No final da guerra, em 1870, Ana voltou ao Brasil. Foi homenageada com a Medalha Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de Primeira Classe. D. Pedro II, por decreto, lhe concedeu uma pensão vitalícia. Anna Justina Ferreira Nery faleceu no Rio de Janeiro em 20 de maio de 1880. Carlos Chagas batizou com o nome de Anna Néry a primeira escola oficial brasileira de enfermagem, em 1926. O dia do enfermeiro é comemorado no dia 20 de maio, data de sua morte. Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 8 As Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil: Escola de Enfermagem "Alfredo Pinto" Esta escola é a mais antiga do Brasil, data de 1890, foi reformada por Decreto de 23 de maio de 1939. O curso passou a três anos de duração e era dirigida por enfermeiras diplomadas. Foi reorganizada por Maria Pamphiro, uma das pioneiras da Escola Anna Nery. Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro. Começou em 1916 com um curso de socorrista, para atender às necessidades prementes da 1ª Guerra Mundial. Logo foi evidenciada a necessidade de formar profissionais e o outro para voluntários. Os diplomas expedidos pela escola eram registrados inicialmente no Ministério da Guerra e considerados oficiais. Esta encerrou suas atividades. Escola Anna Nery. A primeira diretoria foi Miss Clara Louise Kienninger, senhora de grande capacidade e virtude, que soube ganhar o coração das primeiras alunas. Com habilidade fora do comum, adaptou-se aos costumes brasileiros. Os cursos tiveram início em 19 de fevereiro de 1923, com 14 alunas. Instalou-se pequeno internato próximo ao Hospital São Francisco de Assis, onde seriam feitos os primeiros estágios. Em 1923, durante um surto de varíola, enfermeiras e alunas dedicaram-se ao combate à doença. Enquanto nas epidemias anteriores o índice de mortalidade atingia 50%, desta vez baixou para 15%. A primeira turma de Enfermeiras diplomou-se em 19 de julho de 1925. Escola de Enfermagem Carlos Chagas Por Decreto nº 10.925, de 7 de junho de 1933 e iniciativa de Dr. Ernani Agrícola, diretor da Saúde Pública de Minas Gerais, foi criado pelo Estado a Escola de Enfermagem "Carlos Chagas", a primeira a funcionar fora da Capital da República. Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 9 Escola de Enfermagem "Luisa de Marillac" Fundada e dirigida por Irmã Matilde Nina, Filha de caridade, a Escola de Enfermagem Luisa de Marillac representou um avanço na Enfermagem Nacional, pois abria largamente suas portas, não só às jovens estudantes seculares, como também às religiosas de todas as Congregações. É a mais antiga escola de religiosas no Brasil e faz parte da União Social Camiliana, instituição de caráter confessional da Província Camiliana Brasileira. Escola Paulista de Enfermagem Fundada em 1939 pelas Franciscanas Missionárias de Maria, foi a pioneira da renovação da enfermagem na Capital paulista, acolhendo também religiosas de outras Congregações. Uma das importantes contribuições dessa escola foi início dos Cursos de Pós-Graduação em Enfermagem Obstétrica. Esse curso que deu origem a tantos outros, é atualmente ministrado em várias escolas do país. Escola de Enfermagem da USP Fundada com a colaboração da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP) em 1944, faz parte da Universidade de São Paulo. Sua primeira diretora foi Edith Franckel, que também prestara serviços como Superintendente do Serviço de Enfermeiras do Departamento de Saúde. A primeira turma diplomou-se em1946. Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 10 ABEn – Associação Brasileira de Enfermagem: Em 1926, as primeiras Enfermeiras formadas pela Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública, atual Escola de Enfermagem Anna Nery, no Rio de Janeiro, criaram a Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas. Em 1954, Associação passou a denominar-se Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), mantendo-se com esse nome até a atualidade. A associação a ela é de livre escolha. É regida por estatuto e regimento próprios. Tem uma Diretoria Nacional. É reconhecida como entidade de Utilidade Pública, conforme decreto Federal nº31.417/52, DOU 11/09/52 Finalidades da ABEn: Congregar os enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem, incentivando o espírito de união entre as classes. Promover o desenvolvimento técnico, cientifico e profissional dos integrantes da enfermagem do país. Promover integração entre as demais entidades representativas na defesa dos interesses da profissão. Principais realizações: Congresso Brasileiro de Enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 11 Sistemas COFEN/CORENS Em 12 de julho de 1973, através da Lei 5.905, foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem, constituindo em seu conjunto Autarquias Federais, vinculadas ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são Órgãos disciplinadores do exercício da Profissão de Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. Em cada Estado existe um Conselho Regional, os quais estão subordinados ao Conselho Federal, que é sediado no Rio de Janeiro e com Escritório Federal em Brasília. Os Conselhos Regionais são dirigidos pelos próprios inscritos, que formam uma chapa e concorrem a eleições. O mandato dos membros do COFEN/CORENs tem duração de três anos, com direito apenas a uma reeleição. A formação do plenário do COFEN é composta pelos profissionais que são eleitos pelos Presidentes dos CORENs. A manutenção do Sistema COFEN/CORENs é feita através da arrecadação de taxas por serviços prestados, anuidades, doações, legados e outros, dos profissionais inscritos nos CORENs. O objetivo primordial é zelar pela qualidade dos profissionais de Enfermagem e cumprimento da Lei do Exercício Profissional. Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 12 Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) Normalizar e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento dos Conselhos Regionais; Esclarecer dúvidas apresentadas pelos CORENs; Apreciar Decisões dos CORENs; Aprovar contas e propostas orçamentárias de Autarquia, remetendo-as aos Órgãos competentes; Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional; Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por lei. -Conselho Regional de Enfermagem (COREN) Deliberar sobre inscrições no Conselho e seu cancelamento; Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observando as diretrizes gerais do COFEN; Executar as instruções e resoluções do COFEN; Expedir carteira e cédula de identidade profissional, indispensável ao exercício da profissão, a qual tem validade em todo o território nacional; Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 13 JURAMENTO, SÍMBOLOS E CORES Utilizados na Enfermagem De acordo com a Resolução COFEN nº218/1999. Juramento: juro Solenemente, na presença de Deus: Dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com consciência e fidelidade; guardar os segredos que me forem confiados; Respeitar o ser humano desde a concepção até depois da morte; não praticar atos que coloquem em risco a integridade física e psíquica do ser humano; atuar junto á equipe de saúde para o alcance da melhoria do nível de vida da população; manter elevados os ideais da minha profissão, obedecendo os preceitos da ética, da legalidade e da moral, honrando seu prestígio e suas tradições. Símbolos: Significado: Lâmpada: caminho, ambiente; Cobra: magia, alquimia Cobra + cruz: ciência Seringa: técnica Cor verde: paz, tranquilidade, cura, saúde Pedra: esmeralda. Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 14 LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM *Lei nº 7.498/ 86 – Dispões sobre a regulamentação do exercício de enfermagem * Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Lei nº 5.905/73 – Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem Decreto nº 94.406/86 – regulamenta a lei 7.498/86 Lei nº 8.967/94 – Altera a redação do parágrafo único do art. 23 da lei 7.498/86. Resolução COFEN – 311/2007 – aprova a reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Fundamentos de Enfermagem – Apostila – História da Enfermagem Mila Beatriz Machado Ratky – Enfermeira – COREN – SP: 354073 15 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: Saber Cuidar: Procedimentos Básicos de Enfermagem. Ana Pianucci – 9º ed. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2006. Saberes e Práticas: Guia para o Ensino e Aprendizado de Enfermagem. Organização: Genilda Ferreira Murta. 3ª ed. rev e amp – vol. 1 - São Caetano do Sul, SP – Editora Difusão, 2007. História e Exercício da Enfermagem: Uma Abordagem Ético-Legal. Taka Oguisso e Maria José Schmidt. 2º Ed. Atual e Ampl. – Rio de Janeiro – Editora Guanabara Koogan, 2007. http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/personalidades.htm 11/02/15 http://www.e-biografias.net/ana_neri/ 11/02/15 http://www.ellubrasil.com.br/saude/enfermagem/historia-da-enfermagem/primeiras-escolas-de-enfermagem- no-brasil 11/02/15 http://www.abennacional.org.br/secaomg/historia.html 11/02/15
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