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2. Macroambiente
2.1. Macroambiente Econômico
	Quinze países possuem 81,2% da riqueza mundial gerada pelo setor de vestuário, sendo que a China, maior mercado produtor, tem participação de 47,4%. O Brasil, por sua vez, é responsável por 1,3% da produção mundial, constituindo-se, assim, no 13º maior produtor. 
Para o Cantão, é uma ameaça visto que existem grandes potências mundiais no setor e que ou já se encontram instaladas no Brasil ou podem vir a atuar um dia, tornando-se um concorrente forte.
Fonte: http://gotexshow.com.br/mercado/
 (SWOT: Ameaça).
	Os países desenvolvidos possuem os maiores níveis per capita de gastos com vestuário - superiores a US$ 200 por habitante. O Brasil, por outro lado, apresenta gasto per capita equivalente a US$ 94, valor este acima do consumo chinês, de US$ 72. Em termos de consumo total, entretanto, o mercado consumidor brasileiro é responsável por uma despesa anual em torno de US$ 18,2 bilhões, enquanto que a China detém a maior marca mundial, com cerca de 95,7 bilhões de dólares anuais gastos em vestuário. Naturalmente, a enorme população chinesa ajuda a explicar os desempenhos distintos do consumo total e do consumo per capita de produtos de vestuário naquele país.
Em uma visão mais macro, o consumo de vestuários no Brasil é de menor valor comparado a outros países, sendo necessário um gasto de energia da parte do Cantão para desenvolver e captar consumidores que estão acima da média.
 (SWOT: Ameaça).
	Os dez principais exportadores de vestuário somam uma participação de 71% do total mundial, sendo a China responsável por mais de 30% do valor exportado no segmento. Ademais, constata-se que as exportações mundiais de vestuário apresentaram crescimento superior a 11% entre 2008 e 2012, com destaque para Vietnã, Bangladesh e China.
A exportação, principalmente vindo da China, em muita das vezes barateia processos de produção nacional, podendo tornar seus custos mais baratos e alavancar lucros do Cantão. 
(SWOT: Oportunidade).
	
O Brasil possui muitas redes de fast fashion (grandes lojas de departamento) que estão no país há anos como C&A, Marisa, Renner, Riachuelo, Zara, entre outras. Porém, nos últimos anos a chegada de grandes lojas como Forever 21 e Gap entram no país com preços competitivos. Podemos destacar no cenário do setor de vestuário os seguintes pontos:
- Principais concorrentes pertencentes a grandes holdings internacionais.
- Empresas estas de porte global, que possuem gestão altamente profissional e dispõem de valiosos recursos financeiros e humanos.
Para o Cantão os entrantes, principalmente os internacionais, se tornam barreiras com muita dificuldade, principalmente no Brasil que, por questões culturais o produto internacional tem muito mais valor agregado do que o Nacional, além de os fatores acima citado.
 (SWOT: Ameaça).
2.2. Macroambiente: Tecnológico
	Os avanços na área da tecnologia têxtil nos últimos anos estiveram principalmente direcionados ao desenvolvimento de novas fibras, fios ou tecidos, como também no aperfeiçoamento de uma qualidade já existente nos mesmos. As evoluções que ocorreram na indústria têxtil são um reflexo do comportamento do novo tipo de consumidor, mais exigente, busca aliar estética, funcionalidade e qualidade no vestir, gerando um novo tipo de mercado. Porém, as inovações referentes aos tecidos tecnológicos não estão atingindo de maneira significativa os consumidores, o que pode ser explicado pelo despreparo dos vendedores em relação ao conhecimento científico sobre os têxteis tecnológicos e a incapacidade de transmitir informações dos artigos a seus consumidores.
A tecnologia atrelada ao desenvolvimento na qualidade do produto não é percebida pelo cliente final, que não tem uma tangibilidade do mesmo, o produto final é quase que similar. Na medida que o setor avança e junto com ele novas tecnologias, não se reflete sobre vendas e percepção do consumidor, tornando-se uma ameaça para o Cantão.
 (SWOT:Ameaça).
Como mostra a notícia da fonte, os avanços tecnológicos no setor de vestuário vêm tomando proporções grande, beneficiando confecções/produções e otimizando tempo, alavancando vendas. Na Olimpíada do Conhecimento, evento produzido pelo SENAI onde estudantes são desafiados a apresentar soluções e produtos para empresas e para a comunidade, os competidores utilizaram, por exemplo, computadores para substituir réguas e o trabalho artesanal com a modelagem de produtos feitas todas por computador. 
Para o Cantão, este é uma oportunidade de baratear os seus custos e aumentar a produção, caso enxergue como necessidade.
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/olimpiada-do-conhecimento/2012/noticia/2012/11/avancos-tecnologicos-beneficiam-confeccoes-de-calcados-e-roupas.html
(SWOT: Oportunidade).
2.3. Macroambiente Político-Legal
	- Leis de Concorrência 
	Como previsto no artigo 170, inciso IV da Constituição Federal, a concorrência não pode sofrer atos de restrição por agentes econômicos com poder de mercado. Em um mercado em que a concorrência entre os produtores de um bem e/ou serviço é acirrada e os preços tem a tendência de manterem nos menores níveis possíveis, as empresas precisam buscar outras formas de se destacarem e de se tornarem mais eficientes para que possam aumentar os seus lucros.
Conforme eles vão conquistando e difundindo essa eficiência entre os produtores, ocorre uma readequação dos preços que vem a beneficiar o consumidor. Dessa maneira a livre concorrência garante os menores preços para os consumidores e estimula a criatividade e a inovação das empresas.
	- Conduta Anticompetitiva
As condutas anticompetitivas são quaisquer atos que tenham por objetivo ou venham a produzir os seguintes efeitos (ainda que não sejam bem sucedidos): Limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa; dominar mercado relevante de bens ou serviços; aumentar arbitrariamente os lucros; e exercer de forma abusiva posição dominante.
Algumas condutas que podem ser punidas nos termos no art. 36 da Lei nº 12.529/2011: a fixação de preços ou condições de venda entre concorrentes (cartel), ajustes de preços e condições em licitações públicas (cartel em licitações), discriminação de preços, venda casada, recusa de negociação, prática de preços predatórios e destruição de matérias primas (açambarcamento).
- Política de Impostos
	O Brasil é um dos países que mais pagam impostos, sobre diversos produtos, sendo que no setor de vestuário o cliente paga, em média, 34,67% de impostos. O fato de Dilma ter vetado benefícios à indústria do vestuário, a política de desoneração prevê a troca da contribuição das empresas para a Previdência, de 20% sobra a folha, por alíquotas indicentes no faturamento. A lei sancionada aumenta as alíquotas de 1% para 1,5% no setor de vestuário.
Isso gera duas tendências de compra: comprar menos por mais ou comprar mais por menos.
2.4. Macroambiente Social
	Reestruturação dos valores sociais: O novo luxo; Maior preocupação ambiental; exaltação da vida saudável. Grandes movimentos de luta das minorias surgindo e ganhando um cenário mundial.
Para o Cantão, principalmente por seus consumidores estarem inseridos em alguns desses grupos, dar voz a eles e se unir a uma causa nobre, por exemplo, é uma oportunidade de aproximação e consequentemente de aumentar a qualidade percebida sobre a marca. (SWOT: Oportunidade).
2.5. Macroambiente Demográfico
	A desvalorização do real em relação ao dólar reanima fabricantes de produtos têxteis, que sofrem há anos com a concorrência de importados vindos principalmente da Ásia. Companhias ouvidas pelo VALOR relataram aumento das encomendas de redes varejistas neste início de ano de até 15% em relação a 2014. As importações, por sua vez, caíram. O movimento é avaliado como um sinal de que varejistas podem substituir parte das importações por produtos locais.
Para o Cantão, que se posiciona com uma pegada muito regional e consequentemente nacional, é uma oportunidade muito boade investir em seu nicho. (SWOT: Oportunidade).
2.6. Macroambiente: Natural
	A agricultura mantém-se bem alta na produção de algodão, como mostra a notícia da Revista Globo Rural, a colheita da safra de 2017 obteve recordes, quase dobrando a produtividade em relação ao ano anterior.
	“Com o fim da colheita de algodão, os agricultores mantiveram o crescimento na produção de algodão na Bahia. Com uma área plantada de 201,6 mil hectares, foram colhidas cerca de 393,7 mil toneladas de algodão em pluma e 937,5 mil toneladas de algodão em caroço na safra 2016/2017. ”
	Lei de oferta x demanda, quanto mais for produzido de matéria prima do vestuário a tendência é que o preço do mesmo caia, caindo os custos de produção e alavancando lucros.
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Algodao/noticia/2017/09/agricultores-confirmam-recorde-de-producao-de-algodao-na-bahia.html
(SWOT:Oportunidade).

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