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Exercício Avaliativo 3

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Ambiente Virtual de Aprendizagem
Página inicial ► gestao_contratos|Turma 1/2017 ►
Módulo 3 - Fiscalização de Contrato ► Exercício Avaliativo 3
Iniciado em quarta, 24 Mai 2017, 18:25
Estado Finalizada
Concluída em quarta, 24 Mai 2017, 18:56
Tempo empregado 30 minutos 54 segundos
Notas 10,00/10,00
Avaliar 30,00 de um máximo de 30,00(100%)
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Após a realização do processo licitatório, foi firmado um contrato para a execução
de obras de construção de uma quadra de esportes dentro de uma escola.
Contudo, antes do início da execução da obra ocorreu um enorme deslizamento de
pedras no local ocasionado por fortes chuvas, fato esse que tornou inviável a
execução contratual.
Uma vez que a empresa contratada não teve culpa no fato ocorrido, qual
procedimento você recomendaria que fosse adotado pelo gestor:
 
a. Efetuar a rescisão unilateral do contrato, sendo que não haverá a
possibilidade de ampla defesa e/ou contraditório por parte da contratada e
nem a necessidade de uma motivação formal por parte da administração, visto
ser um fato público e notório.
BRASIL Serviços Barra GovBr
b. Efetuar a rescisão unilateral do contrato, caso em que a empresa contratada
deverá ser indenizada apenas pelas despesas de desmobilização.
c. Rescindir unilateralmente o contrato e efetuar o ressarcimento dos prejuízos
comprovados, incluindo danos emergentes, assim como providenciar a
devolução da garantia e o pagamento do que tiver sido executado até a data da
rescisão e do custo da desmobilização. Essa é a alternativa correta.
Conforme o § 2º do artigo 78, da Lei de Licitações e Contratos, sempre que
houver uma rescisão unilateral de um contrato administrativo por parte a
administração publica, o Contratado fará jus a indenização, desde que não
tenha dado razão à rescisão e que tenha agido de boa fé. Essa indenização
poderá consistir no pagamento do valor corresponde à execução do contrato
até a data de rescisão, em danos emergentes e lucros cessantes, e em custo
desmobilização.
d. Tentar um acordo amigável com a empresa contratada para a dissolução do
contrato, por meio da oferta de uma indenização a contento.
e. Tentar efetuar a rescisão do contrato na esfera judicial, de modo a não
precisar pagar qualquer tipo de indenização, visto não ter sido a Administração
a responsável pelo evento gerador da inviabilidade de execução do contrato.
Com base no ensinamento de Diógenes Gasparini, é interessante salientar que a
rescisão unilateral trata-se de um dever-poder conferido à Administração Pública,
logo quando esta estiver diante dos pressupostos que ensejam a rescisão, não
cabe nesse momento juízo discricionário, a Administração deve assim proceder
(rescindir o contrato)
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/21479/limites-das-alteracoes-unilaterais-
qualitativas-dos-contratos-administrativos#ixzz2qgJZjUJD
Gabarito: Rescindir unilateralmente o contrato e efetuar o ressarcimento dos
prejuízos comprovados, incluindo danos emergentes, assim como providenciar a
devolução da garantia e o pagamento do que tiver sido executado até a data da
rescisão e do custo da desmobilização.
Essa é a alternativa correta. Conforme o § 2º do artigo 78, da Lei de Licitações e
Contratos, sempre que houver uma rescisão unilateral de um contrato
administrativo por parte a administração publica, o Contratado fará jus a
indenização, desde que não tenha dado razão à rescisão e que tenha agido de boa
fé. Essa indenização poderá consistir no pagamento do valor corresponde à
execução do contrato até a data de rescisão, em danos emergentes e lucros
cessantes, e em custo desmobilização.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
No intuito de se certificar que o contrato fosse executado exatamente da forma
consignada na proposta da empresa vencedora da licitação, a Administração fez
constar no edital da licitação a obrigatoriedade de contratação de um fiscal, às
custas da empresa contratada. Como o contrato se referia a serviços de informática
com especificidades e nível de detalhamento aprofundado, exigia-se que a
empresa comprovasse a qualificação técnica da pessoa indicada, caso contrário a
Administração poderia determinar a substituição do fiscal.
Acerca do procedimento acima, indique a opção certa, de acordo com as
disposições da Lei 8.666/1993.
 
a. O procedimento está correto, pois a Lei 8.666/1993 obriga que todo contrato
administrativo deve ser acompanhado e fiscalizado, podendo inclusive ser
contrato terceiro estranho à Administração.
b. O procedimento está errado, pois a competência para fiscalizar a execução
de um contrato administrativo é da própria administração, não sendo admitida
a presença de terceiros nessa função.
c. O procedimento está errado, pois como o fiscal foi contratado pela empresa,
cabe a ela a escolha do fiscal e a definição das exigências de qualificação dele.
d. O procedimento está correto caso a Administração declare formalmente que
não possui em seus quadros pessoal especializado no objeto da contratação
capaz de fiscalizar o fiel cumprimento das obrigações por envolver
conhecimento especializado.
e. O procedimento está errado, pois a designação de um fiscal para
acompanhar a execução dos contratos é obrigação da Administração, que
deverá escolher dentre os servidores do quadro o que tenha melhores
condições para executar a tarefa. Essa é a resposta correta. A obrigação da
Administração de fiscalizar os contratos firmados é irrenunciável e indelegável,
podendo, quando o objeto assim o exigir, contratar terceiros para auxiliá-la.
O fiscal do contrato é figura importante para que a Administração seja capaz de
cobrar do contratado a correta execução da avença nos termos que foram
acordados. Deste fato decorre de a fiscalização dos contratos ser irrenunciável e
indelegável, podendo, quando o objeto assim o exigir, haver a contratação de
terceiros para auxiliar a Administração em tal função.
Em algumas ocasiões, o objeto do contrato possui tal especificidade e
complexidade que o órgão contratante poderá não ter pessoal suficiente ou
qualificado para a tarefa, razão pela qual a Lei autoriza a contratação de terceiros.
A publicação "Licitações e Contratos: orientações e jurisprudência do TCU", indica
que a "contratação de profissional ou empresa para auxiliar a fiscalização do
contrato é procedimento admitido e recomendável, especialmente em contratos
complexos ou de valor elevado". Essa mesma publicação recomenda que "deve ser
mantida pela Administração, desde o início até o final da execução do contrato,
equipe de fiscalização ou profissional habilitados, com experiência".
Ainda assim, a responsabilidade pela fiscalização continua sendo do servidor
designado, cabendo a ele a responsabilidade pela comunicação à autoridade
superior de qualquer irregularidade na execução do contrato. 
Daí a importância de a Administração designar para a atividade um servidor que
tenha condições técnicas e com perfil adequado para fiscalização. No caso de não
haver, ou de o objeto da contratação ser muito específico, pode-se contratar
terceiros para auxiliá-lo na fiscalização.
Em todo caso, a responsabilidade por erros e omissões da fiscalização pode ser
atribuída ao fiscal e à autoridade que o designou. Em sendo designado para a
atividade e constatado que não tem condições técnicas para o exercício da
atividade, deve o servidor incumbido da fiscalizar informar à autoridade que o
designou de suas limitações.
Por fim, cabe diferenciar o fiscal do contrato da figura do preposto da empresa,
designado para representar a empresa na execução do contrato. A função do
preposto é servir como o contato da empresa com a Administração, nunca a de
fiscalizar a execução do contrato. Qualquer questão envolvendo a execução do
contrato deverá ser encaminhada ao preposto da empresa para as providências
devidas, nunca diretamenteaos empregados terceirizados.
Gabarito: O procedimento está errado, pois a designação de um fiscal para
acompanhar a execução dos contratos é obrigação da Administração, que deverá
escolher dentre os servidores do quadro o que tenha melhores condições para
executar a tarefa.
Essa é a resposta correta. A obrigação da Administração de fiscalizar os contratos
firmados é irrenunciável e indelegável, podendo, quando o objeto assim o exigir,
contratar terceiros para auxiliá-la.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
A Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) deu interpretação diversa da
adotada até então, acerca da responsabilidade do tomador dos serviços nos
contratos chamados de terceirização, nos quais a entidade contrata mão de obra
para determinadas atividades que não fazem parte de sua atividade fim.
Assinale a alternativa que expressa o entendimento do TST materializados na
Súmula 331.
 
a. Para que haja a responsabilização da Administração tomadora dos serviços,
é preciso que o empregador tenha inadimplido com suas obrigações, e que a
tomadora do serviço tenha participado da relação processual que apurou a
irregularidade, bem como reste evidenciada a sua conduta culposa no
cumprimento das obrigações relativas à fiscalização. Essa é a resposta
correta. As condicionantes para a responsabilização da Administração estão
presentes, quais sejam: inadimplência das obrigações do empregador;
participação na relação processual; e conduta culposa na fiscalização.
b. A administração é responsável solidária pelos débitos trabalhistas havidos
em relação aos empregados que lhe prestaram serviço, no âmbito do contrato
de terceirização de mão de obra, desde que não tenha fiscalizado corretamente
o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo empregador.
c. Para caracterização da responsabilidade subsidiária da Administração
tomadora dos serviços de mão de obra, é preciso que haja pessoalidade e
subordinação direta dos empregados com a tomadora dos serviços.
d. Se a empresa terceirizada não cumprir com as obrigações trabalhistas dos
empregados, a Administração Pública tomadora dos serviços responde
subsidiariamente em relação aos débitos trabalhistas daqueles empregados.
e. Os encargos trabalhistas não adimplidos pela empresa contratada pela
Administração não torna esta última responsável solidária, mas autoriza o
pagamento direto aos empregados dessas verbas não pagas pelo empregador.
É importante observar que, enquanto a responsabilidade subsidiária impõe que
primeiro se busque o cumprimento da obrigação do devedor principal, para, em
não logrando êxito, cobrar do responsável subsidiário, na responsabilidade
solidária, ambos são devedores conjuntos. Ou seja, nesta não há benefício de
ordem nem proporcionalidade, qualquer um (ou todos) pode ser cobrado pelo
todo. Naquela (subsidiária), há o benefício de ordem: primeiro se cobra de
quem não cumpriu para depois cobrar daquele que, por alguma disposição,
esteja na situação de responsável subsidiário.
Importante também destacarmos a responsabilidade da Administração em duas
situações, que receberam tratamento distinto da Lei 8.666/1993 acerca dos débitos
trabalhistas e previdenciários, decorrente da execução do contrato de
terceirização: o débito trabalhista, expresso no art. 71, § 1º, da Lei, e o
Previdenciário, aposto no § 2º do mesmo artigo.
Se formos ver o texto da Lei, observaremos que, para os débitos previdenciários,
não tem jeito, se a empresa contratada pela Administração não pagar, quem vai ter
de pagar é o órgão contratante. 
Já para os débitos trabalhistas, a lei prevê expressamente que os débitos
decorrentes de uma relação de emprego com a empresa terceirizada, por exemplo,
não transferem tal obrigação para a Administração. 
No entanto, o Tribunal Superior do Trabalho, por meio do Enunciado 331, firmou
entendimento de que haveria responsabilidade do contratante em caso da
inadimplência do empregador, em clara oposição à expressa disposição da Lei.
No final de 2011, o STF julgou constitucional o § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993,
fazendo com que a aplicação do enunciado 331 fosse limitada à análise de cada
caso e não mais automaticamente como vinha sendo aplicado pela justiça
trabalhista, o que levou à retificação da súmula nos termos atuais, em que ainda
considera a Administração subsidiária quanto a débitos trabalhistas, mas
condicionada à comprovação de que houve "conduta culposa no cumprimento das
obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como
empregadora" e que ela (Administração) tenha participado da relação processual.
Essa duas condicionantes são fundamentais para a responsabilização da
Administração Pública nos termos da Súmula mencionada, pois se não houve
conduta culposa, ou seja, se a Administração tomadora do serviço terceirizado
adotou todas as providências quanto ao acompanhamento e fiscalização do
contrato, mas ainda assim, ao final da execução do contrato, e em sede de
processo trabalhista, foi constatado que a empresa estava inadimplente com as
obrigações trabalhistas relativas aos seus empregados, a Administração não pode
ser responsabilizada.
Além disso, e esse aspecto é muito importante, para que a Administração seja
responsabilizada é preciso que ela tenha integrado a relação processual, ou seja,
ela tenha sido arrolada no processo trabalhista que busca o pagamentos das
verbas trabalhistas sonegadas dos empregados. Nada mais justo que esses
condicionantes, pois atentaria contra o princípio do processo legal se a
Administração fosse compelida a fazer algo (no caso pagar os direitos trabalhistas
dos empregados do contrato) sem que tivesse a oportunidade do contraditório e
da ampla defesa.
Gabarito: Para que haja a responsabilização da Administração tomadora dos
serviços, é preciso que o empregador tenha inadimplido com suas obrigações, e
que a tomadora do serviço tenha participado da relação processual que apurou a
irregularidade, bem como reste evidenciada a sua conduta culposa no
cumprimento das obrigações relativas à fiscalização.
Essa é a resposta correta. As condicionantes para a responsabilização da
Administração estão presentes, quais sejam: inadimplência das obrigações do
empregador; participação na relação processual; e conduta culposa na fiscalização.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
As sanções aplicadas pela Administração em face de um contrato administrativo
estão reguladas na Seção II, do Capítulo IV (arts. 87 a 88) da Lei 8.666/1993 e no art.
7º da Lei 10.520/2002 (Lei do Pregão).
Com base nesses dispositivos e no que foi estudado no curso, assinale a alternativa
correta.
 
a. O impedimento de licitar e contratar com a Administração por prazo não
superior a 2 anos, em razão de falha na execução, independe da modalidade de
licitação que precedeu o contrato.
b. A multa aplicada em face de um contrato administrativo independe de
previsão no edital da licitação que o precedeu, considerando que já há previsão
na Lei 8.666/1993 para a sanção, estando, assim, na seara da discricionariedade
do contratante a sua gradação.
c. Por ser a sanção mais leve e não haver consequência pecuniária para o
contratado, a pena de Advertência prescinde do contraditório do interessado.
d. A sanção de Advertência pode ser aplicada conjuntamente com a com multa
somente quando decorrente de inexecução total do contrato.
e. A declaração de inidoneidade para contratar com a Administração Pública
pode ser aplicada como sanção às empresas que tenham cometido ilícitos
visando frustrar os objetivos da licitação. Essa é a resposta correta. Além do
inciso IV do art. 87 da Lei 8.666/1993, autorizador da aplicação de declaração de
inidoneidade por inexecução de contrato administrativo, o inciso II, do art. 88
do mesmo diplomaautoriza a aplicação da sanção sempre que haja a prática
dos atos ilícitos ali mencionados.
A Lei do Pregão (Lei 10.520/2002) incorporou diversos dispositivos da Lei
8.666/1993, notadamente quanto à parte que disciplina os contratos
administrativos decorrentes da nova modalidade de licitação introduzida no
ordenamento jurídico por essa Lei.
No entanto, a sanção por inadimplemento contratual - que na referida Lei foi
consignada com a expressão "falhar ou fraudar" na execução do contrato - tem
disciplina própria, mais gravosa para os contratantes inadimplentes, faltosos com
as obrigações assumidas.
Enquanto nos contratos decorrentes de licitações regidas pela Lei 8.666/1993 há a
suspensão temporária por até dois anos e a declaração de inidoneidade enquanto
perdurarem os motivos, nos contratos precedidos por Pregão a pena pode ir até 5
anos.
Nesse sentido, observa-se que houve uma mudança de 'filosofia' na nova
modalidade, pois enquanto nas modalidades tradicionais predominava o controle
prévio, com as exigências focadas nas formalidades; na modalidade Pregão houve
a inversão dessa 'filosofia', flexibilizando as formalidades, mas impondo maior
responsabilidade aos licitantes quanto ao cumprimento delas. Como contrapartida,
no caso de descumprimento, a penalidade é mais gravosa.
Por fim, lembro, ainda, a possibilidade de o TCU aplicar a sanção de declaração de
inidoneidade, por até 5 anos, em face de fraude à licitação, conforme art. 46 da Lei
8.443/1992 (Lei Orgânica do TCU). Nesse caso, independe da modalidade que
precedeu à contratação.
Gabarito: A declaração de inidoneidade para contratar com a Administração
Pública pode ser aplicada como sanção às empresas que tenham cometido ilícitos
visando frustrar os objetivos da licitação.
Essa é a resposta correta. Além do inciso IV do art. 87 da Lei 8.666/1993,
autorizador da aplicação de declaração de inidoneidade por inexecução de
contrato administrativo, o inciso II, do art. 88 do mesmo diploma autoriza a
aplicação da sanção sempre que haja a prática dos atos ilícitos ali mencionados.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Além da disposição legal acerca do acompanhamento da execução do contrato
administrativo, qual a importância da presença de um fiscal de contrato durante a
sua execução?
 
a. Ele assegura que não ocorrerão desvios de recursos na execução da despesa
pública.
b. Ele exime o ordenador de despesa de responsabilidade por problemas na
execução.
c. Com a designação de um fiscal de contrato, não se pode alegar culpa in
eligendo da autoridade competente, pois a determinação legal de designar um
fiscal foi devidamente cumprida.
d. O ordenador de despesa se desincumbe de tomar decisões sobre
ocorrências do contrato, cabendo ao fiscal a palavra final
e. Os problemas que venham a ocorrer na execução do contrato podem ser
saneados pelo fiscal do contrato, ou, quando estiverem além de sua área da
atuação, encaminhados para quem tenha competência para resolvê-los,
otimizando o gasto público. Essa é a resposta correta. A designação de
fiscal de contratos visa dotar a estrutura do órgão contratante de condições de
fiscalizar a execução dos contratos firmados, sem que isso represente um ônus
excessivo para o ordenador de despesa, responsável final pela correta
aplicação do dinheiro público a ele confiada.
Ordinariamente, a finalidade da designação de servidores para exercer a atividade
de fiscal de contratos é a de ver cumpridos os objetivos da contratação, conquanto
o pressuposto do interesse público deve estar presente nesses ajustes. Equivale
dizer que se o contrato for executado adequadamente, o interesse público
subjacente foi alcançado.
É nesse sentido que a atuação do fiscal não deve se limitar a seguir regras e
procedimentos (ainda que sejam importantes), mas agir de modo que a sua
atuação contribua para a consecução do objetivo pretendido com a contratação.
A fiscalização possui também uma importante tarefa, que é a de evitar desperdício
de dinheiro público, representado na má execução do objeto contratado, ou
mesmo desvio de recursos, por meio de procedimentos dos contratados que
atentam contra os termos pactuados e as disposições legais atinentes à execução
da despesa pública.
Também nesses casos, há o interesse público por trás das ações da fiscalização,
pois tanto a inibição de desvios como a sua tempestiva constatação, reverte-se em
prol da coletividade a quem o fiscal serve (servidor público)
Gabarito: Os problemas que venham a ocorrer na execução do contrato podem ser
saneados pelo fiscal do contrato, ou, quando estiverem além de sua área da
atuação, encaminhados para quem tenha competência para resolvê-los,
otimizando o gasto público.
Essa é a resposta correta. A designação de fiscal de contratos visa dotar a estrutura
do órgão contratante de condições de fiscalizar a execução dos contratos firmados,
sem que isso represente um ônus excessivo para o ordenador de despesa,
responsável final pela correta aplicação do dinheiro público a ele confiada.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
De acordo com o que ensina o administrativista Hely Lopes Meirelles, existem
algumas fases que integram o acompanhamento da execução do contrato pelo
representante da Administração, as quais são compreendidas pela fiscalização,
orientação, interdição, intervenção e aplicação de penalidades contratuais. Do seu
ensinamento é possível extrair os entendimentos abaixo transcritos para cada uma
das citadas ações.
Marque a alternativa em que o conceito apresentado NÃO representa o
entendimento do ilustre doutrinador, ou seja, em que o termo não coincide com
descrição da fase dada na alternativa.
 
a. Termo: interdição 
Descrição da fase: deter a execução do contrato por estar em desacordo com o
pactuado.
b. Termo: aplicação de penalidade 
Descrição da fase: é dever da Administração quando é verificada a
inadimplência do contratado em qualquer obrigação.
c. Termo: intervenção 
Descrição da fase: interceder na execução do contrato. Nesta alternativa, o
termo não coincide com a descrição da fase. Na lição de Hely Lopes Meirelles, o
verbo intervir não tem conotação de interferir ou interceder, mas significa o ato
de suceder, no sentido de ocupar o lugar de outro, assumir.
d. Termo: fiscalização 
Descrição da fase: verificar o material utilizado e a forma de execução do objeto
do contrato, confirmar o cumprimento das obrigações tanto no aspecto
técnico, quanto nos prazos de realização.
e. Termo: orientação 
Descrição da fase: dar e receber informações sobre a execução do contrato;
estabelecer normas e diretrizes.
É importante lembrar que o acompanhamento de um contrato não se resume a
uma atividade formal, sendo, além disso, uma garantia de que o serviço ou produto
será prestado ou entregue de acordo com o previsto no contrato.
Para que um contrato seja bem gerenciado, a informalidade não poderá se fazer
presente, ou seja, há que se ter atuação dentro dos limites estabelecidos,
registrando e exigindo o cumprimento do que está contratado. Para tanto, é
fundamental atentar para os conceitos apresentados pela doutrina de modo a
assegurar a qualidade técnica da fiscalização do contrato.
Gabarito: Termo: intervenção 
Descrição da fase: interceder na execução do contrato.
Nesta alternativa, o termo não coincide com a descrição da fase. Na lição de Hely
Lopes Meirelles, o verbo intervir não tem conotação de interferir ou interceder,
mas significa o ato de suceder, no sentido de ocupar o lugar de outro, assumir.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Os procedimentos para uma boa fiscalização de contratos administrativos são
normatizados por diversas instâncias da Administração, algumas mais
abrangentes, que envolvem vários órgãos e entidades subordinadas, outras mais
restritas, limitadas ao próprio órgão que os elaborou.
Assinale a alternativacontém procedimentos fundamentais para o bom exercício
da fiscalização de contratos.
 
a. Conhecer previamente os detalhes do contrato, acompanhar a execução dos
serviços, solicitando a reparação ou que sejam refeitos os serviços, quando
pertinente. Essa é a resposta correta. Independentemente de
normatização, esses procedimentos são básicos para uma boa fiscalização de
contratos.
b. Elaborar com o contratado o cronograma de execução do contrato,
determinar a realização das medições dos serviços, anotando em livro próprio
todas as ocorrências.
c. Comunicar ao gerente da empresa quando do descumprimento de prazos
do contrato, aplicando penalidades à contratada, quando da reincidência.
d. Solicitar da contratada a descrição detalhada do material a ser empregado
na execução do serviço, determinando a sua substituição quando não forem de
qualidade satisfatória.
e. Verificar a efetiva execução dos serviços contratados, por meio da
conferência de quantitativos do boletim de medição com a planilha de preços
do contrato.
A atividade de fiscalização de contratos administrativos decorre de um
mandamento legal, expresso na Lei de Licitações e Contratos, especificamente no
inciso III, do art. 58, e caput do art. 67, da Lei 8.666/1993. Além disso, no âmbito do
executivo federal, o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, por meio de
sua Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, editou a Instrução
Normativa 2/2008, que traça diretrizes para a contratação de serviços por órgãos
integrantes Sistema de Serviços Gerais (Sisg). Essa IN foi alterada pela IN
MPOG/SLTI 6/2013, e trouxe importantes mudanças, de modo que é importante
conheça-la.
Não obstantes os normativos existentes, que são fundamentais no atendimento ao
princípio da legalidade e na formalização dos procedimentos adotados e suas
decorrências, é muito importante o aspecto comportamental do servidor
designado pela Administração como fiscal de contratos. Isso porque além prezar
pelo cumprimento das normas, aspectos como iniciativa, resolutibilidade,
responsabilidade e comportamento ético e voltado para o interesse público fazem
com a fiscalização atinja seus objetivos.
Gabarito: Conhecer previamente os detalhes do contrato, acompanhar a execução
dos serviços, solicitando a reparação ou que sejam refeitos os serviços, quando
pertinente.
Essa é a resposta correta. Independentemente de normatização, esses
procedimentos são básicos para uma boa fiscalização de contratos.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Qual dos documentos a seguir não é essencial para o exercício da fiscalização de
contratos?
 
a. Proposta da contratada e planilha de preços do contrato.
b. Edital de licitação.
c. Mapa comparativo das propostas de preços da licitação. Essa é a
resposta correta. O documento é auxiliar nos procedimento de adjudicação do
objeto da licitação ao concorrente que apresentou a melhor proposta da
licitação, não interferindo na fiscalização do contrato. Logo, não é essencial
para o exercício da fiscalização de contratos.
d. Termo de contrato e seus aditivos.
e. Projeto básico ou termo de referência.
Documentos essenciais para a fiscalização são aqueles que dão ao fiscal de
contratos as informações de que ele necessita para acompanhar, comparar,
conferir, medir o objeto, notificar o contratado, comunicar ao ordenador de
despesa, enfim, exercer sua atividade segundo as exigências da atividade.
Logo, não interessa para o fiscal a verificação de informações sem relação de
pertinência com a execução do objeto, a exemplo das propostas dos demais
licitantes preteridos no processo de escolha do fornecedor. Diversamente,
documentos como contratos e seus aditivos, planilha de preços, termo de
referência, projetos e orçamentos são fundamentais para a correta fiscalização do
contrato.
Gabarito: Mapa comparativo das propostas de preços da licitação.
Essa é a resposta correta. O documento é auxiliar nos procedimento de
adjudicação do objeto da licitação ao concorrente que apresentou a melhor
proposta da licitação, não interferindo na fiscalização do contrato. Logo, não é
essencial para o exercício da fiscalização de contratos.
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
A inexecução, total ou parcial, do contrato administrativo dá motivo para que a
Administração adote medidas punitivas em desfavor do contratado, bem como a
rescisão contratual, autorizada pelo art. 78 da Lei 8.666/1993, que elenca os casos
passíveis da adoção da medida.
Das alternativas abaixo, indique a situação que configura inexecução contratual.
 
a. Os materiais utilizados nos serviços do projeto hidráulico foram aplicados
em quantitativos diferentes do licitado e contratado, apesar de obra ter sido
concluída. Essa é a resposta correta. Ainda que a obra tenha sido concluída,
a execução de serviços com quantitativos menores do que o que fora licitado e
contratado configura inexecução parcial do contrato.
b. Em face de uma greve deflagrada por uma categoria profissional estranha
ao contrato, mas que impede os trabalhadores da contratada de chegarem até
o local, a obra foi paralisada.
c. Atraso no início dos serviços, em razão da não liberação o terreno da
Administração em que seria realizada a obra.
d. Falta de cumprimento de ordens do fiscal do contrato dadas aos
empregados da contratada, devidamente mencionadas na reunião mensal com
o gerente da empresa.
e. A saída de um dos sócios da empresa, mantendo-se a estrutura e o objetivo
social.
Uma das dificuldades de caracterizar inexecução contratual está em definir
corretamente quais as ocorrências se caracterizam claramente como
descumprimento de cláusulas da avença.
Algumas delas são facilmente identificadas, de acordo com o tipo de objeto do
contrato, ou da circunstância de sua ocorrência. No entanto, as situadas no 'zona
cinzenta', trazem uma dificuldade adicional para aqueles que se deparam com a
situação.
A melhor maneira de lidar com tais questões é definir, previamente, no edital e no
contrato, as situações passíveis de serem consideradas como inexecução
contratual e as respectivas consequências para as partes quando de suas
ocorrências.
Além disso, todas as ocorrências devem ser formalizadas e de conhecimento da
contratada, de modo que, em havendo as condições para a rescisão do contrato, a
formalização da motivação para a medida deverá estar amparada nos documentos,
sobre os quais o contratado poderá exercer o contraditório e a ampla defesa,
conforme previsto no parágrafo único do art. 78, da Lei 8.666/1993.
Gabarito: Os materiais utilizados nos serviços do projeto hidráulico foram aplicados
em quantitativos diferentes do licitado e contratado, apesar de obra ter sido
concluída.
Essa é a resposta correta. Ainda que a obra tenha sido concluída, a execução de
serviços com quantitativos menores do que o que fora licitado e contratado
configura inexecução parcial do contrato.
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Durante a execução de um contrato de obras firmado com determinada
administração municipal, que previa o pagamento no prazo de 30 dias após a
apresentação das faturas, mesmo regularmente cumprindo suas obrigações,
executando os serviços e apresentando os boletins de medição e faturas relativas a
esses serviços, a empresa não recebe há 2 meses, o que motivou um pedido de
rescisão do contrato, alegando descumprimento da obrigação da prefeitura quanto
ao pagamento.
Acerca dos motivos para rescisão de um contrato administrativo, assinale a
alternativa correta.
 
a. A empresa deverá suspender a execução do serviço, rescindir o contrato e
cobrar judicialmente as faturas atrasadas, com juros e correção monetária,
sempre que a Administração descumprir a cláusula de pagamento no prazo
acordado.
b. A empresa não poderá suspender a execução dos serviços apenas em face
do atraso de 2 mesesmencionado, pois essa ocorrência se insere nas hipóteses
das cláusulas exorbitantes, próprias dos contratos administrativos. Essa é a
alternativa correta. Somente o atraso superior a 90 dias autoriza ao particular a
rescisão do contrato firmado com a Administração. A prevalência do interesse
público sobre o particular, configurando como cláusula exorbitante própria dos
contratos administrativos, está no "afastamento da incidência da exceção do
contrato não cumprido" contra a Administração, ou seja, apesar de a
Administração não cumprir a cláusula do pagamento na forma do termo de
contrato, ainda assim o particular não pode invocá-la para rescindi-lo.
c. A administração municipal não poderá ser apontada como causadora da
rescisão de um contrato administrativo, pois deve sempre prevalecer o
interesse público sobre o privado.
d. A empresa poderá invocar razões de interesse público e rescindir o contrato
administrativo, alegando que a execução compromete a sua viabilidade
econômica.
e. Caso a administração municipal suspenda a execução do contrato por prazo
superior a 120 dias, em face, por exemplo, de não ter recursos orçamentários,
o contrato será automaticamente rescindido, cabendo à empresa a indenização
correspondente aos prejuízos a ele causados.
Os motivos para rescisão de um contrato administrativo estão enumerados no art.
78 da Lei 8.666/1993. Para compreender bem as responsabilidades e
consequências devemos conjugá-lo (ou seja, analisá-lo conjuntamente) com os arts.
79 e 80, pois neles estão definidas as hipóteses de incidência de penalidades,
indenizações e prerrogativas dos partícipes do contrato.
É importante notar que, havendo rescisão justificada por uma das partes, a outra
parte terá direito a indenização decorrente dos prejuízos causados por tal rescisão.
Gabarito: A empresa não poderá suspender a execução dos serviços apenas em
face do atraso de 2 meses mencionado, pois essa ocorrência se insere nas
hipóteses das cláusulas exorbitantes, próprias dos contratos administrativos.
Essa é a alternativa correta. Somente o atraso superior a 90 dias autoriza ao
particular a rescisão do contrato firmado com a Administração. A prevalência do
interesse público sobre o particular, configurando como cláusula exorbitante
própria dos contratos administrativos, está no "afastamento da incidência da
exceção do contrato não cumprido" contra a Administração, ou seja, apesar de a
Administração não cumprir a cláusula do pagamento na forma do termo de
contrato, ainda assim o particular não pode invocá-la para rescindi-lo.
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