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FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS PROF. ARTUR GOMES Apresentação dos professores Fundamentos das Ciências Sociais – Mensagem de boas vindas Disciplina: Fundamentos das Ciências Sociais Aula: Artur Gomes Chat: Adinan Rodrigues Francisco Barreto Jr. Missão EDUCAR PARA TRANSFORMAR Fundamentos das Ciências Sociais – Mensagem de boas vindas Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images &cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwie5MXZ3qvQAhVFlpAKHSRnDGIQj RwIBw&url=http%3A%2F%2Fcontextoshistoricos.blogspot.com%2F2012 %2F12%2Fcorrecao-da-avaliacao-de-recuperacao- de.html&bvm=bv.138493631,d.Y2I&psig=AFQjCNGlIDih73DwFukNUY5Kx 7156PaZnQ&ust=1479332864453260 Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2F3.bp.b logspot.com%2F- ed5BVfJLHIM%2FVi54JCTWgoI%2FAAAAAAAAGTQ%2Fn_xcw_0- jNg%2Fs1600%2FRaquelQueiroz..png&imgrefurl=http%3A%2F%2Fat elierdeducadores.blogspot.com%2Fp%2Ffrases_8.html&docid=Un6j gQEtinx7rM&tbnid=T_kKBFWmmPyJpM%3A&vet=1&w=1369&h=76 9&bih=662&biw=1366&ved=0ahUKEwiV0Jmyh6zQAhUCI5AKHZp2C Kw4yAEQMwgXKBUwFQ&iact=mrc&uact=8 A sociologia científica de Émile Durkheim Fonte: https://www.google.co m.br/url?sa=i&rct=j&q= &esrc=s&source=images &cd=&cad=rja&uact=8& ved=0ahUKEwie5MXZ3q vQAhVFlpAKHSRnDGIQj RwIBw&url=http%3A%2 F%2Fcontextoshistoricos .blogspot.com%2F2012 %2F12%2Fcorrecao-da- avaliacao-de- recuperacao- de.html&bvm=bv.13849 3631,d.Y2I&psig=AFQjC NGlIDih73DwFukNUY5Kx 7156PaZnQ&ust=147933 2864453260 • Herdeiro do positivismo de Augusto Comte, esse sociólogo francês definiu o objeto da Sociologia, e desenvolveu diversos conceitos que mostram a influência do social sobre o indivíduo. • Definição de fato social: " Toda maneira de agir, fixa ou não , suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter." Aula 7: A sociologia de Émile Durkheim (I) “ A sociedade é nosso cárcere, se dela nós não nos sentimos prisioneiros é porque a ela nos conformamos.” Aula 7: A sociologia de Èmile Durkheim (I) Fonte: https://www.google.com.br/url?sa =i&rct=j&q=&esrc=s&source=imag es&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ah UKEwie5MXZ3qvQAhVFlpAKHSRnD GIQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fc ontextoshistoricos.blogspot.com%2 F2012%2F12%2Fcorrecao-da- avaliacao-de-recuperacao- de.html&bvm=bv.138493631,d.Y2I &psig=AFQjCNGlIDih73DwFukNUY5 Kx7156PaZnQ&ust=1479332864453 260 Regras relativas à distinção entre o normal e o patológico • Para Durkheim a sociedade, como todo organismo vivo, apresenta estados normais e patológicos (saudáveis e doentes). • Para ele, é normal o fato que não extrapola os limites dos acontecimentos mais gerais de determinada sociedade que refletem as condutas mais aceitas pela maior parte da população. • Os fenômenos considerados patológicos são aqueles fenômenos que se encontram fora dos limites permitidos pela ordem social e moral vigente. Eles são transitórios e excepcionais assim como as doenças. • Assim, o que é considerado normal varia de sociedade para sociedade. Ex: as ideias de loucura, de desvio. Aula 7: A sociologia de Émile Durkheim (I) Coesão, solidariedade social e consciência coletiva • A “solidariedade social”, para Durkheim, é formada pelos laços que ligam os indivíduos, membros de uma sociedade, uns aos outros formando a coesão social. • Há dois tipos diferentes de solidariedade social. Esses tipos têm relação com o “espaço” ocupado na mentalidade dos membros da sociedade pela consciência coletiva e pela consciência individual. Aula 8: A sociologia de Émile Durkheim (II) • A consciência coletiva é representada pelo “conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado que tem vida própria”. São as crenças, os costumes, as ideias que todos que vivem em um mesmo grupo compartilham uns com os outros. • A consciência individual é aquilo que é próprio do indivíduo, que o faz diferente dos demais. São crenças, hábitos, pensamentos, vontades que não são compartilhados pela coletividade, mas que são especificamente individuais. Aula 8: A sociologia de Èmile Durkheim (II) Aula 8: A sociologia de Èmile Durkheim (II) Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esr c=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0a hUKEwih7- Wb4avQAhUDUJAKHXlXAFsQjRwIBw&url=http%3A %2F%2Fgloboesporte.globo.com%2Fpr%2Ffutebol% 2Ftimes%2Fatletico- pr%2Fnoticia%2F2016%2F04%2Fatletico-pr-proibe- material-da-torcida-organizada-apos-ameacas- walter.html&psig=AFQjCNEVvCsaQKcihfmSefJlCJ9X N61Ohg&ust=1479333575918585 Morfologia social e formas de solidariedade social • Solidariedade mecânica: era aquela que predominava nas sociedades pré-capitalistas, onde os indivíduos se identificavam por meio da família, da religião, da tradição e dos costumes permanecendo em geral independentes e autônomos em relação a divisão trabalho social (a consciência coletiva exerce todo seu poder de coerção sobre o indivíduo); • Solidariedade orgânica: é aquela típica das sociedades capitalistas, onde, pela acelerada divisão do trabalho social, os indivíduos se tornam interdependentes. “Nas sociedades capitalistas a consciência coletiva se afrouxa”. Aula 8: A sociologia de Èmile Durkheim (II) Aula 8: A sociologia de Èmile Durkheim (II) Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&ua ct=8&ved=0ahUKEwjbvqC666vQAhUFvJAKHRZPDRYQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.junglek ey.fr%2Fsearch.php%3Fquery%3Dxingu%26type%3Dimage%26lang%3Dfr%26region%3Dfr%26ad v%3D1&psig=AFQjCNHOv0pNh_zaBoY8xw8HxkOXdyag9Q&ust=1479336249840805 Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=r ja&uact=8&ved=0ahUKEwiqiJjO7avQAhXDHpAKHcBBBggQjRwIBw&url=https%3A%2F%2F www.levysuniqueny.com%2Ftours%2Fnew-york-city-highlights- tour%2F&psig=AFQjCNHVb-0twY8WHuYbMgq6Aon7SMWGuQ&ust=1479336854714772 Complemente a sua preparação examinando os temas “Indicadores dos tipos de solidariedade ” e “Anomia”, constantes do Plano de aula 8. A sociologia crítica de Karl Marx Fonte: https://www.google.co m.br/imgres?imgurl=htt p%3A%2F%2Foperamun di.uol.com.br%2Fmedia %2Fnoticias%2FMarx.jpg &imgrefurl=http%3A%2F %2Foperamundi.uol.co m.br%2Fconteudo%2Fn oticias%2F23061%2Fhoj e%2Bna%2Bhistoria%2B 1867%2B- %2Bkarl%2Bmarx%2Bpu blica%2Bsua%2Bobra%2 Bmaxima%2Bo%2Bcapit al.shtml&docid=WduJxn DO2QV41M&tbnid=KRZ KsXSbglGUbM%3A&vet= 1&w=2560&h=1536&bih =662&biw=1366&ved=0 ahUKEwiQ7pH08avQAh XDE5AKHV6hCkAQMwg 0KAIwAg&iact=mrc&uac t=8 • Ao contrário de Durkheim e Weber, Marx não teve como preocupação a elaboração de uma disciplina sociológica, visto que seu pensamento englobava uma série disciplinas, como a Economia, a História e a Filosofia. Entretanto, suas ideias tiveram enorme impacto nas Ciências Sociais – constituindo-se numa das fontes mais importantes da Sociologia e da Ciência Política. • Por essa razão Marx é um dos autores mais lidos e discutidos nas Ciências Sociais, proporcionando acalorados debates entre seus adeptos e seus detratores. Vamos, então, conhecer alguns conceitos e ideias formulados por ele e que orientam várias tentativas de análise e compreensão da realidade social. Aula 9: A sociologia crítica de Karl Marx (I) Materialismo histórico • A grande preocupação de Marx foi compreender a sociedade capitalista que, como se sabe, tinha se tornado o modelo hegemônico de produção da riqueza humana após a Revolução Industrial.• Ele percebeu que, no capitalismo, havia uma minoria que comandava a produção e a distribuição dos bens materiais e uma maioria a ela subordinada. Foi a partir dessa constatação que Marx buscou entender esse desequilíbrio, por meio de um método que privilegia as relações materiais que os homens, em diferentes períodos da História, estabeleceram entre si. A esse método Marx denominou materialismo histórico. Aula 9: A sociologia crítica de Karl Marx (I) Modo de produção • Segundo esta concepção, o entendimento da realidade da vida só é possível à medida que conheçamos o modo de produção da sociedade – modo de produção é aqui entendido como a maneira pela qual os homens obtêm seus meios de existência material. • “Não é a consciência que determina a vida material, mas a vida material que determina a consciência”. (Marx e Engels in A Ideologia Alemã) Ex: Escravismo; feudalismo; capitalismo. Aula 9: A sociologia crítica de Karl Marx (I) Relações de produção • Para Marx, a estrutura de uma sociedade se forma a partir do conjunto de suas relações de produção e delas se derivam outros tipos de relações sociais, como as religiosas, as culturais, as jurídicas etc. • Para Marx, há uma relação de complementaridade entre a estrutura (a base material da sociedade) e a superestrutura (as demais esferas da vida social), determinada pelas contradições do modo de produção capitalista, que faz com que, em última instância, o contexto econômico acabe por influenciar de forma decisiva com operam os outros domínios do social. Aula 9: A sociologia crítica de Karl Marx (I) Luta de classes • É o confronto entre duas classes antagônicas quando lutam por seus interesses de classe. Na visão marxista, no modo de produção capitalista, a relação antagônica se faz entre o burguês, que é o detentor dos meios de produção, do capital, e o proletariado que nada possui e só vive porque vende sua força de trabalho. Aula 10: A sociologia crítica de Karl Marx (II) Ideologia • De acordo com Marilena Chauí (O que é ideologia, São Paulo, Brasiliense, 1981), ideologia é “o conjunto de proposições existentes com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe, tornando-se uma verdade absoluta e natural.” • Dessa forma, a manutenção da ordem social requer dessa maneira menor uso da violência. A ideologia torna-se um dos instrumentos da reprodução do status quo e da própria sociedade, à medida que nos faz perceber apenas parcialmente – e de forma mascarada – a totalidade das relações sociais. Aula 10: A sociologia crítica de Karl Marx (II) Alienação • A alienação é originada na vida econômica. O bem produzido não pertence ao trabalhador. Não é mais o operário que projeta o trabalho. Há separação entre planejamento e execução, entre pensar e agir. Tem-se como consequência um saber mecânico e fragmentado. Como mostrado no clássico filme de Charles Chaplin, “Tempos Modernos”, o operário acaba se tornando um apêndice das máquinas, sempre desenvolvendo tarefas monótonas, sem se sentir parte do processo de produção da riqueza. Aula 10: A sociologia crítica de Karl Marx (II) Aula 10: A sociologia crítica de Karl Marx (II) Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Foperamundi .uol.com.br%2Fmedia%2Fnoticias%2FMarx.jpg&imgrefurl=http%3A%2F% 2Foperamundi.uol.com.br%2Fconteudo%2Fnoticias%2F23061%2Fhoje%2 Bna%2Bhistoria%2B1867%2B- %2Bkarl%2Bmarx%2Bpublica%2Bsua%2Bobra%2Bmaxima%2Bo%2Bcapit al.shtml&docid=WduJxnDO2QV41M&tbnid=KRZKsXSbglGUbM%3A&vet=1 &w=2560&h=1536&bih=662&biw=1366&ved=0ahUKEwiQ7pH08avQAhX DE5AKHV6hCkAQMwg0KAIwAg&iact=mrc&uact=8 Complemente a sua preparação examinando os temas “Práxis” e “A relação Estado sociedade na concepção marxista”, constantes do Plano de aula 10. A sociologia compreensiva de Max Weber Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.mundociencia.com.br%2Fwp- content%2Fuploads%2F2016%2F07%2Fmaxweber.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.mundociencia.com.br%2Fsociologia%2F max- weber%2F&docid=xD9C0BxTuGMj3M&tbnid=DtsF_22lJYBCAM%3A&vet=1&w=300&h=300&bih=662&biw=1366&ved=0ahUKEwi H-tCKjazQAhXEjpAKHSByDB8QMwgwKAAwAA&iact=mrc&uact=8 • Max Weber parte do princípio de que a sociedade não é apenas algo exterior aos indivíduos. Ao contrário ela seria o resultado de uma imensa rede de relações entre os seus membros. • Para ele era necessária a compreensão do sentido subjetivo das ações dos indivíduos, que se relacionam com os demais membros da sociedade ou grupo é a base da sociologia weberiana. Neste sentido, para Weber a sociologia seria uma ciência compreensiva. Aula 11: A sociologia compreensiva de Max Weber (I) Ação social • É a conduta humana dotada de um significado atribuído pelo agente (o indivíduo que a pratica) e tem relação com a conduta de outros indivíduos. Para Weber, o objetivo da Sociologia é compreender os sentidos (significado) das ações sociais. • Quando os agentes partilham o sentido de suas ações e agem reciprocamente de acordo com certas expectativas que possuem do outro estabelece-se a relação social (amizade, hostilidade, relações comerciais, políticas etc.) • A partir da percepção do valor que cada indivíduo atribui à sua ação, Weber construiu uma tipologia das ações sociais, classificando-as em quatro tipos, a saber: Aula 11: A sociologia compreensiva de Max Weber (I) • Ação Racional com relação a fins – motivada por fins objetivos, ou seja, para atingir seus fins, o indivíduo planeja e executa seus planos utilizando-se dos meios que considera mais adequados para atingir seus objetivos. A racionalidade econômica capitalista é exemplo desse tipo de ação. • Ação Racional com relação a valores – motivada por crenças em valores morais, religiosos, políticos etc. Neste tipo de ação o que importa para o indivíduo é seguir os princípios que mais lhe são caros, não importando o resultado de sua conduta, o que lhes impele é a lealdade aos valores que orientam sua conduta. É o caso dos agentes que abrem mão de vantagens financeiras em função da preservação ambiental, por exemplo. Aula 11: A sociologia compreensiva de Max Weber (I) • Ação Afetiva - guiada por uma conduta emocional. Sentimentos como raiva, ódio, paixão, desejo, ciúme orientam sua conduta. Muitas vezes, o resultado dessas ações não é o esperado pelo agente, em virtude da irracionalidade de seu ato. Os crimes passionais são exemplos típicos deste tipo de ação social. • Ação Tradicional- guiada pela tradição, costumes arraigados que fazem com que os indivíduos ajam em função deles. É uma espécie de reação a estímulos habituais. Exemplo disso é o hábito de saudarmos as pessoas com expressões como “bom dia”, “boa noite”, “fique com Deus”, independentemente de termos grande afinidade com elas ou mesmo alguma fé. Para Weber é difícil perceber até que ponto o agente age conscientemente ao empreender este tipo de ação. Aula 11: A sociologia compreensiva de Max Weber (I) Aula 11: A sociologia compreensiva de Max Weber (I) Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.mundociencia.com.br%2Fwp- content%2Fuploads%2F2016%2F07%2Fmaxweber.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.mundociencia.com.br%2Fsociologia%2Fmax- weber%2F&docid=xD9C0BxTuGMj3M&tbnid=DtsF_22lJYBCAM%3A&vet=1&w=300&h=300&bih=662&biw=1366&ved=0ahUKEwiH- tCKjazQAhXEjpAKHSByDB8QMwgwKAAwAA&iact=mrc&uact=8 Tipos de dominação legítima • A dominação deve ser entendida, segundo Weber, como uma probabilidade de mando e de legitimidade deste. A crençaé condição fundamental para que a relação entre aquele que manda (domina) e aquele que obedece (dominado) se realize. Portanto, não é toda e qualquer relação de poder que é legitimada, é preciso que aquele que obedece acredite voluntariamente naquele que tem poder de mando. O poder é sempre uma probabilidade, pois depende de outro para ser exercido. • Dominações ilegítimas: escravidão; ditadura. Aula 12: A sociologia compreensiva de Max Weber (II) • A dominação racional-legal ou burocrática é exercida dentro de um quadro administrativo composto de regras e leis escritas que devem ser seguidas por todos, não havendo privilégios pessoais. A dominação burocrática baseia-se na técnica, com o objetivo de atingir o mais alto grau de eficiência e nesse sentido é, formalmente, o mais racional conhecido meio de exercer a dominação sobre os seres humanos. • A dominação tradicional repousa na crença das tradições, costumes que existem desde de outros tempos. É a legitimidade na crença dos indivíduos nas ordens e poderes senhoriais tradicionais. A autoridade é exercida e legitimada pela tradição e por normas escritas. O quadro administrativo, neste caso, pode ser recrutado não pela competência técnica mas por vínculos pessoais e laços de fidelidade. Aula 12: A sociologia compreensiva de Max Weber (II) • A dominação carismática pode ser caracterizada pelo seu caráter de tipo extraordinário e irracional. Weber define carisma como uma qualidade pessoal considerada extraordinária, atribuída a um indivíduo que possui poderes ou qualidades sobrenaturais. Portanto, este indivíduo é reconhecido como um líder por seus seguidores e assim a autoridade carismática é legitimada. • Rotinização do carisma: Para ele, todo fenômeno carismático será mais cedo ou mais tarde, absorvido, neutralizado, perdendo seu caráter renovador e se tornando uma nova norma, uma nova rotina. Aula 12: A sociologia compreensiva de Max Weber (II) Aula 12: A sociologia compreensiva de Max Weber (II) Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A% 2F%2Fsensoincomum.org%2Fwp- content%2Fuploads%2F2016%2F07%2Fpxuleco- lula.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fsensoincomum.org %2F2016%2F07%2F29%2Flula-sera- preso%2F&docid=YXNlC-DE3EA5_M&tbnid=G- A18Mc4OJjQsM%3A&vet=1&w=645&h=388&bih=662& biw=1366&ved=0ahUKEwjVwO6ZoqzQAhUFHZAKHQlk CR8QMwgjKAgwCA&iact=mrc&uact=8 Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fbrasiles cola.uol.com.br%2Fupload%2Fe%2FImperadores%2520- %2520CANAL%2520DO%2520EDUCADOR.jpg&imgrefurl=http%3A%2 F%2Feducador.brasilescola.uol.com.br%2Festrategias-ensino%2Fa- representacao-dos-imperadores- brasileiros.htm&docid=YP4ZWg7IDfF7nM&tbnid=lOkQUmDKf6aa1M %3A&vet=1&w=371&h=268&bih=613&biw=1366&ved=0ahUKEwiR_ L6to6zQAhXBHJAKHVpjBig4rAIQMwg1KDMwMw&iact=mrc&uact=8 Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fmid ias.folhavitoria.com.br%2Ffiles%2F2015%2F09%2F658683131- dilma-e-temer-080915- 1.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.folhavitoria.com.br%2Fp olitica%2Fnoticia%2F2015%2F12%2Fdilma-diz-ter-total- confianca-em-temer-e-esperanca-que-padilha-fique-no- cargo.html&docid=2yCuRo6kemiAqM&tbnid=b_LHr7ijIgkz9M%3 A&vet=1&w=2479&h=1969&bih=662&biw=1366&ved=0ahUKEwi 0zKassazQAhVKl5AKHSsiDbIQMwhoKEAwQA&iact=mrc&uact=8 Temas contemporâneos da Sociologia Preconceito racial • Embora permaneça, tanto em algumas correntes científicas como no senso comum, a ideia de que existem raças humanas diferentes, os estudos e pesquisas contemporâneos indicam que não há diferenças significativas entre os indivíduos oriundas das suas diferenças somatológicas (de aparência física). No entanto, na prática, percebe-se que o conceito de raça continua equivocadamente sendo usado como justificativa para a exclusão constante de povos e indivíduos. • O Brasil não conheceu o regime de segregação racial, o apartheid. A sociedade brasileira, ao longo de sua história, não foi pensada de forma dual (negros x brancos). Contudo, isso não significa que o racismo, em suas diferentes manifestações, não faça parte da vida brasileira, como vimos em recentes manifestações racistas na internet. Temas contemporâneos da sociologia (I) Preconceito de gênero • O conceito de gênero começou a ser usado para marcar as diferenças entre homens e mulheres, que não estão restritas aos aspectos físicos e biológicos. A noção de gênero é, portanto, construída socialmente. É a partir da observação das diferenças sexuais que se criam ideias sobre o que é masculino e o que é feminino, as chamadas representações de gênero. • A sociedade brasileira é composta, preponderantemente por mulheres, mas estas têm participação inferior a dos homens no mercado de trabalho. Além do mais, a parcela feminina que está empregada precisa enfrentar preconceitos e inacreditavelmente recebe menos pelo mesmo trabalho exercido por um homem. • Outro claro exemplo de preconceito contra as mulheres se expressa nos altos índices de violência doméstica, motivação para a criação de lei específica visando maior rigor na punição dos agressores, a chamada Lei Maria da Penha. Temas contemporâneos da sociologia (II) Preconceito de orientação sexual • Quando falamos da orientação sexual, estamos indicando por quais gêneros uma pessoa sente-se atraída, seja de forma emocional, sexual ou afetiva. Pode ser bissexual (atração pelos gêneros masculino e feminino), homossexual (atração pelo mesmo gênero), heterossexual (atração pelo gênero oposto) etc. • Durante o processo de socialização, aprendemos que existe um padrão de orientação sexual, baseado na heterossexualidade. A partir daí, tendemos a identificar e classificar lésbicas, gays, travestis, transexuais e transgênicos através da representação feita, em geral, pelos meios de comunicação, ou seja, de forma estereotipada. • Muitas vezes, esse preconceito se expressa em forma de humor, piadas que satirizam e diminuem os indivíduos de orientação sexual não heterossexual, passando, depois à discriminação e, não raro, à violência. Por essa razão, o racismo, a misoginia e a homofobia são temas bastante discutidos atualmente. Temas contemporâneos da sociologia (II) A lógica do consumo e a questão socioambiental • Verifica-se nas sociedades inseridas no processo de globalização a generalização da dinâmica da sociedade de mercado, o que envolve determinados padrões de produção, associados a práticas de consumo frenético. Esta generalização deste modo de produção e consumo estaria na raiz da problemática socioambiental, o que levou Zygmunt Bauman, em seu trabalho intitulado Globalização, as consequências humanas, a afirmar que nos tornamos, acima de tudo, uma sociedade de consumidores e acumuladores de sensações. • Eduardo Galeano mostra, como exemplo, o paradoxo que representa os shopping centers, que, como verdadeiros templos de consumo, dão uma nítida ilusão de segurança na vida do cidadão comum, mas encobrem as desigualdades sociais, uma vez que é vedado a grande parcela da população o acesso aos bens de consumo neles existentes. Temas contemporâneos da sociologia (III) • Como vimos, a lógica do consumo norteia a sociedade contemporânea. Isto gera graves problemas socioambientais, que suscitaram, nos estudiosos da sociedade, a ideia da necessidade de um desenvolvimento sustentável. Segundo o economista polonês Ignacy Sacs, "crescimento econômico sem distribuição de renda e sustentabilidade ambiental pode ser chamado de qualquer coisa, menos de desenvolvimento”. Nesta perspectiva, desenvolver a sociedade de maneira ambientalmente sustentável significa utilizar os recursos naturais não renováveis, hoje, de um modo que as gerações futuras também possam vir autilizá-los. • Complemente a sua preparação examinando o temas “Invisibilidade social” constante do Plano de aula 15. Temas contemporâneos da sociologia (III) Temas contemporâneos da sociologia (III) Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F- 1oi_uTVKniQ%2FVYa06zx1y0I%2FAAAAAAAATiE%2FnOnE07j9adU%2Fs1600%2FPapa%252B03.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fantoniocavalcantefilho.blo gspot.com%2F2015%2F06%2Fde-marxista-ecologista-nova-briga-do.html&docid=ClCAvfYSiUH0vM&tbnid=- 0OZtK2V9Qw7bM%3A&vet=1&w=828&h=499&bih=662&biw=1366&ved=0ahUKEwjslKSywq3QAhVIDZAKHYtwApUQMwhDKBswGw&iact=mrc&uact=8
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