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FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS 
PROF. ARTUR GOMES 
Apresentação dos professores 
Fundamentos das Ciências Sociais – Mensagem de boas vindas 
Disciplina: 
Fundamentos das Ciências 
Sociais 
 
Aula: 
Artur Gomes 
 
Chat: 
Adinan Rodrigues 
Francisco Barreto Jr. 
Missão 
EDUCAR PARA TRANSFORMAR 
Fundamentos das Ciências Sociais – Mensagem de boas vindas 
 
Fonte: 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images
&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwie5MXZ3qvQAhVFlpAKHSRnDGIQj
RwIBw&url=http%3A%2F%2Fcontextoshistoricos.blogspot.com%2F2012
%2F12%2Fcorrecao-da-avaliacao-de-recuperacao-
de.html&bvm=bv.138493631,d.Y2I&psig=AFQjCNGlIDih73DwFukNUY5Kx
7156PaZnQ&ust=1479332864453260 
Fonte: 
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2F3.bp.b
logspot.com%2F-
ed5BVfJLHIM%2FVi54JCTWgoI%2FAAAAAAAAGTQ%2Fn_xcw_0-
jNg%2Fs1600%2FRaquelQueiroz..png&imgrefurl=http%3A%2F%2Fat
elierdeducadores.blogspot.com%2Fp%2Ffrases_8.html&docid=Un6j
gQEtinx7rM&tbnid=T_kKBFWmmPyJpM%3A&vet=1&w=1369&h=76
9&bih=662&biw=1366&ved=0ahUKEwiV0Jmyh6zQAhUCI5AKHZp2C
Kw4yAEQMwgXKBUwFQ&iact=mrc&uact=8 
A sociologia científica de Émile Durkheim 
Fonte: 
https://www.google.co
m.br/url?sa=i&rct=j&q=
&esrc=s&source=images
&cd=&cad=rja&uact=8&
ved=0ahUKEwie5MXZ3q
vQAhVFlpAKHSRnDGIQj
RwIBw&url=http%3A%2
F%2Fcontextoshistoricos
.blogspot.com%2F2012
%2F12%2Fcorrecao-da-
avaliacao-de-
recuperacao-
de.html&bvm=bv.13849
3631,d.Y2I&psig=AFQjC
NGlIDih73DwFukNUY5Kx
7156PaZnQ&ust=147933
2864453260 
• Herdeiro do positivismo de Augusto Comte, esse sociólogo francês 
definiu o objeto da Sociologia, e desenvolveu diversos conceitos que 
mostram a influência do social sobre o indivíduo. 
 
• Definição de fato social: " Toda maneira de agir, fixa ou não , 
suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou 
então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, 
apresentando uma existência própria, independente das 
manifestações individuais que possa ter." 
 
 
 
 
 
 
Aula 7: A sociologia de Émile Durkheim (I) 
“ A sociedade é nosso cárcere, se dela nós não nos 
sentimos prisioneiros é porque a ela nos conformamos.” 
Aula 7: A sociologia de Èmile Durkheim (I) 
 
Fonte: 
https://www.google.com.br/url?sa
=i&rct=j&q=&esrc=s&source=imag
es&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ah
UKEwie5MXZ3qvQAhVFlpAKHSRnD
GIQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fc
ontextoshistoricos.blogspot.com%2
F2012%2F12%2Fcorrecao-da-
avaliacao-de-recuperacao-
de.html&bvm=bv.138493631,d.Y2I
&psig=AFQjCNGlIDih73DwFukNUY5
Kx7156PaZnQ&ust=1479332864453
260 
Regras relativas à distinção entre o normal e o 
patológico 
• Para Durkheim a sociedade, como todo organismo vivo, apresenta estados 
normais e patológicos (saudáveis e doentes). 
• Para ele, é normal o fato que não extrapola os limites dos acontecimentos 
mais gerais de determinada sociedade que refletem as condutas mais 
aceitas pela maior parte da população. 
• Os fenômenos considerados patológicos são aqueles fenômenos que se 
encontram fora dos limites permitidos pela ordem social e moral vigente. 
Eles são transitórios e excepcionais assim como as doenças. 
• Assim, o que é considerado normal varia de sociedade para sociedade. Ex: 
as ideias de loucura, de desvio. 
 
 
 
Aula 7: A sociologia de Émile Durkheim (I) 
 
Coesão, solidariedade social e consciência coletiva 
 
• A “solidariedade social”, para Durkheim, é formada pelos laços que 
ligam os indivíduos, membros de uma sociedade, uns aos outros 
formando a coesão social. 
• Há dois tipos diferentes de solidariedade social. Esses tipos têm 
relação com o “espaço” ocupado na mentalidade dos membros da 
sociedade pela consciência coletiva e pela consciência individual. 
 
Aula 8: A sociologia de Émile Durkheim (II) 
 
• A consciência coletiva é representada pelo “conjunto das crenças e 
dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma 
sociedade que forma um sistema determinado que tem vida própria”. 
São as crenças, os costumes, as ideias que todos que vivem em um 
mesmo grupo compartilham uns com os outros. 
• A consciência individual é aquilo que é próprio do indivíduo, que o faz 
diferente dos demais. São crenças, hábitos, pensamentos, vontades 
que não são compartilhados pela coletividade, mas que são 
especificamente individuais. 
 
Aula 8: A sociologia de Èmile Durkheim (II) 
 
Aula 8: A sociologia de Èmile Durkheim (II) 
 
Fonte: 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esr
c=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0a
hUKEwih7-
Wb4avQAhUDUJAKHXlXAFsQjRwIBw&url=http%3A
%2F%2Fgloboesporte.globo.com%2Fpr%2Ffutebol%
2Ftimes%2Fatletico-
pr%2Fnoticia%2F2016%2F04%2Fatletico-pr-proibe-
material-da-torcida-organizada-apos-ameacas-
walter.html&psig=AFQjCNEVvCsaQKcihfmSefJlCJ9X
N61Ohg&ust=1479333575918585 
Morfologia social e formas de solidariedade social 
 
• Solidariedade mecânica: era aquela que predominava nas sociedades 
pré-capitalistas, onde os indivíduos se identificavam por meio da 
família, da religião, da tradição e dos costumes permanecendo em 
geral independentes e autônomos em relação a divisão trabalho 
social (a consciência coletiva exerce todo seu poder de coerção sobre 
o indivíduo); 
• Solidariedade orgânica: é aquela típica das sociedades capitalistas, 
onde, pela acelerada divisão do trabalho social, os indivíduos se 
tornam interdependentes. “Nas sociedades capitalistas a consciência 
coletiva se afrouxa”. 
 
Aula 8: A sociologia de Èmile Durkheim (II) 
 
 
 
Aula 8: A sociologia de Èmile Durkheim (II) 
 
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&ua
ct=8&ved=0ahUKEwjbvqC666vQAhUFvJAKHRZPDRYQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.junglek
ey.fr%2Fsearch.php%3Fquery%3Dxingu%26type%3Dimage%26lang%3Dfr%26region%3Dfr%26ad
v%3D1&psig=AFQjCNHOv0pNh_zaBoY8xw8HxkOXdyag9Q&ust=1479336249840805 
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=r
ja&uact=8&ved=0ahUKEwiqiJjO7avQAhXDHpAKHcBBBggQjRwIBw&url=https%3A%2F%2F
www.levysuniqueny.com%2Ftours%2Fnew-york-city-highlights-
tour%2F&psig=AFQjCNHVb-0twY8WHuYbMgq6Aon7SMWGuQ&ust=1479336854714772 
Complemente a sua preparação examinando os 
temas “Indicadores dos tipos de solidariedade 
” e “Anomia”, constantes do Plano de aula 8. 
 A sociologia crítica de Karl Marx 
Fonte: 
https://www.google.co
m.br/imgres?imgurl=htt
p%3A%2F%2Foperamun
di.uol.com.br%2Fmedia
%2Fnoticias%2FMarx.jpg
&imgrefurl=http%3A%2F
%2Foperamundi.uol.co
m.br%2Fconteudo%2Fn
oticias%2F23061%2Fhoj
e%2Bna%2Bhistoria%2B
1867%2B-
%2Bkarl%2Bmarx%2Bpu
blica%2Bsua%2Bobra%2
Bmaxima%2Bo%2Bcapit
al.shtml&docid=WduJxn
DO2QV41M&tbnid=KRZ
KsXSbglGUbM%3A&vet=
1&w=2560&h=1536&bih
=662&biw=1366&ved=0
ahUKEwiQ7pH08avQAh
XDE5AKHV6hCkAQMwg
0KAIwAg&iact=mrc&uac
t=8 
• Ao contrário de Durkheim e Weber, Marx não teve como preocupação 
a elaboração de uma disciplina sociológica, visto que seu pensamento 
englobava uma série disciplinas, como a Economia, a História e a 
Filosofia. Entretanto, suas ideias tiveram enorme impacto nas 
Ciências Sociais – constituindo-se numa das fontes mais importantes 
da Sociologia e da Ciência Política. 
• Por essa razão Marx é um dos autores mais lidos e discutidos nas 
Ciências Sociais, proporcionando acalorados debates entre seus 
adeptos e seus detratores. Vamos, então, conhecer alguns conceitos e 
ideias formulados por ele e que orientam várias tentativas de análise 
e compreensão da realidade social. 
 
 Aula 9: A sociologia crítica de Karl Marx (I) 
 
Materialismo histórico 
 
• A grande preocupação de Marx foi compreender a sociedade 
capitalista que, como se sabe, tinha se tornado o modelo hegemônico 
de produção da riqueza humana após a Revolução Industrial.• Ele percebeu que, no capitalismo, havia uma minoria que comandava 
a produção e a distribuição dos bens materiais e uma maioria a ela 
subordinada. Foi a partir dessa constatação que Marx buscou 
entender esse desequilíbrio, por meio de um método que privilegia as 
relações materiais que os homens, em diferentes períodos da 
História, estabeleceram entre si. A esse método Marx denominou 
materialismo histórico. 
 
Aula 9: A sociologia crítica de Karl Marx (I) 
 
 
Modo de produção 
• Segundo esta concepção, o entendimento da realidade da vida só é 
possível à medida que conheçamos o modo de produção da 
sociedade – modo de produção é aqui entendido como a maneira 
pela qual os homens obtêm seus meios de existência material. 
• “Não é a consciência que determina a vida material, mas a vida 
material que determina a consciência”. (Marx e Engels in A Ideologia 
Alemã) 
Ex: Escravismo; feudalismo; capitalismo. 
Aula 9: A sociologia crítica de Karl Marx (I) 
 
Relações de produção 
• Para Marx, a estrutura de uma sociedade se forma a partir do 
conjunto de suas relações de produção e delas se derivam outros 
tipos de relações sociais, como as religiosas, as culturais, as jurídicas 
etc. 
• Para Marx, há uma relação de complementaridade entre a estrutura 
(a base material da sociedade) e a superestrutura (as demais esferas 
da vida social), determinada pelas contradições do modo de produção 
capitalista, que faz com que, em última instância, o contexto 
econômico acabe por influenciar de forma decisiva com operam os 
outros domínios do social. 
 
Aula 9: A sociologia crítica de Karl Marx (I) 
 
Luta de classes 
• É o confronto entre duas classes antagônicas quando lutam por seus 
interesses de classe. Na visão marxista, no modo de produção 
capitalista, a relação antagônica se faz entre o burguês, que é o 
detentor dos meios de produção, do capital, e o proletariado que 
nada possui e só vive porque vende sua força de trabalho. 
 
 
 
Aula 10: A sociologia crítica de Karl Marx (II) 
 
Ideologia 
• De acordo com Marilena Chauí (O que é ideologia, São Paulo, 
Brasiliense, 1981), ideologia é “o conjunto de proposições existentes 
com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante 
com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe, 
tornando-se uma verdade absoluta e natural.” 
• Dessa forma, a manutenção da ordem social requer dessa maneira 
menor uso da violência. A ideologia torna-se um dos instrumentos da 
reprodução do status quo e da própria sociedade, à medida que nos 
faz perceber apenas parcialmente – e de forma mascarada – a 
totalidade das relações sociais. 
 
 
 
Aula 10: A sociologia crítica de Karl Marx (II) 
 
Alienação 
• A alienação é originada na vida econômica. O bem produzido não 
pertence ao trabalhador. Não é mais o operário que projeta o 
trabalho. Há separação entre planejamento e execução, entre pensar 
e agir. Tem-se como consequência um saber mecânico e 
fragmentado. Como mostrado no clássico filme de Charles Chaplin, 
“Tempos Modernos”, o operário acaba se tornando um apêndice das 
máquinas, sempre desenvolvendo tarefas monótonas, sem se sentir 
parte do processo de produção da riqueza. 
 
 
 
Aula 10: A sociologia crítica de Karl Marx (II) 
 
Aula 10: A sociologia crítica de Karl Marx (II) 
 
Fonte: 
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Foperamundi
.uol.com.br%2Fmedia%2Fnoticias%2FMarx.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%
2Foperamundi.uol.com.br%2Fconteudo%2Fnoticias%2F23061%2Fhoje%2
Bna%2Bhistoria%2B1867%2B-
%2Bkarl%2Bmarx%2Bpublica%2Bsua%2Bobra%2Bmaxima%2Bo%2Bcapit
al.shtml&docid=WduJxnDO2QV41M&tbnid=KRZKsXSbglGUbM%3A&vet=1
&w=2560&h=1536&bih=662&biw=1366&ved=0ahUKEwiQ7pH08avQAhX
DE5AKHV6hCkAQMwg0KAIwAg&iact=mrc&uact=8 
Complemente a sua preparação examinando os temas 
“Práxis” e “A relação Estado sociedade na concepção 
marxista”, constantes do Plano de aula 10. 
A sociologia compreensiva de Max Weber 
Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.mundociencia.com.br%2Fwp-
content%2Fuploads%2F2016%2F07%2Fmaxweber.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.mundociencia.com.br%2Fsociologia%2F
max-
weber%2F&docid=xD9C0BxTuGMj3M&tbnid=DtsF_22lJYBCAM%3A&vet=1&w=300&h=300&bih=662&biw=1366&ved=0ahUKEwi
H-tCKjazQAhXEjpAKHSByDB8QMwgwKAAwAA&iact=mrc&uact=8 
• Max Weber parte do princípio de que a sociedade não é apenas algo 
exterior aos indivíduos. Ao contrário ela seria o resultado de uma 
imensa rede de relações entre os seus membros. 
• Para ele era necessária a compreensão do sentido subjetivo das ações 
dos indivíduos, que se relacionam com os demais membros da 
sociedade ou grupo é a base da sociologia weberiana. Neste sentido, 
para Weber a sociologia seria uma ciência compreensiva. 
 
 
Aula 11: A sociologia compreensiva de Max Weber (I) 
 
Ação social 
 
• É a conduta humana dotada de um significado atribuído pelo agente 
(o indivíduo que a pratica) e tem relação com a conduta de outros 
indivíduos. Para Weber, o objetivo da Sociologia é compreender os 
sentidos (significado) das ações sociais. 
• Quando os agentes partilham o sentido de suas ações e agem 
reciprocamente de acordo com certas expectativas que possuem do 
outro estabelece-se a relação social (amizade, hostilidade, relações 
comerciais, políticas etc.) 
• A partir da percepção do valor que cada indivíduo atribui à sua ação, 
Weber construiu uma tipologia das ações sociais, classificando-as em 
quatro tipos, a saber: 
 
 
Aula 11: A sociologia compreensiva de Max Weber (I) 
 
• Ação Racional com relação a fins – motivada por fins objetivos, ou 
seja, para atingir seus fins, o indivíduo planeja e executa seus planos 
utilizando-se dos meios que considera mais adequados para atingir 
seus objetivos. A racionalidade econômica capitalista é exemplo desse 
tipo de ação. 
• Ação Racional com relação a valores – motivada por crenças em 
valores morais, religiosos, políticos etc. Neste tipo de ação o que 
importa para o indivíduo é seguir os princípios que mais lhe são caros, 
não importando o resultado de sua conduta, o que lhes impele é a 
lealdade aos valores que orientam sua conduta. É o caso dos agentes 
que abrem mão de vantagens financeiras em função da preservação 
ambiental, por exemplo. 
 
Aula 11: A sociologia compreensiva de Max Weber (I) 
 
• Ação Afetiva - guiada por uma conduta emocional. Sentimentos como 
raiva, ódio, paixão, desejo, ciúme orientam sua conduta. Muitas vezes, o 
resultado dessas ações não é o esperado pelo agente, em virtude da 
irracionalidade de seu ato. Os crimes passionais são exemplos típicos deste 
tipo de ação social. 
• Ação Tradicional- guiada pela tradição, costumes arraigados que fazem com 
que os indivíduos ajam em função deles. É uma espécie de reação a 
estímulos habituais. Exemplo disso é o hábito de saudarmos as pessoas 
com expressões como “bom dia”, “boa noite”, “fique com Deus”, 
independentemente de termos grande afinidade com elas ou mesmo 
alguma fé. Para Weber é difícil perceber até que ponto o agente age 
conscientemente ao empreender este tipo de ação. 
Aula 11: A sociologia compreensiva de Max Weber (I) 
 
Aula 11: A sociologia compreensiva de Max Weber (I) 
 
Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.mundociencia.com.br%2Fwp-
content%2Fuploads%2F2016%2F07%2Fmaxweber.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.mundociencia.com.br%2Fsociologia%2Fmax-
weber%2F&docid=xD9C0BxTuGMj3M&tbnid=DtsF_22lJYBCAM%3A&vet=1&w=300&h=300&bih=662&biw=1366&ved=0ahUKEwiH-
tCKjazQAhXEjpAKHSByDB8QMwgwKAAwAA&iact=mrc&uact=8 
Tipos de dominação legítima 
• A dominação deve ser entendida, segundo Weber, como uma 
probabilidade de mando e de legitimidade deste. A crençaé condição 
fundamental para que a relação entre aquele que manda (domina) e 
aquele que obedece (dominado) se realize. Portanto, não é toda e 
qualquer relação de poder que é legitimada, é preciso que aquele que 
obedece acredite voluntariamente naquele que tem poder de mando. 
O poder é sempre uma probabilidade, pois depende de outro para ser 
exercido. 
• Dominações ilegítimas: escravidão; ditadura. 
Aula 12: A sociologia compreensiva de Max Weber (II) 
 
• A dominação racional-legal ou burocrática é exercida dentro de um quadro 
administrativo composto de regras e leis escritas que devem ser seguidas 
por todos, não havendo privilégios pessoais. A dominação burocrática 
baseia-se na técnica, com o objetivo de atingir o mais alto grau de 
eficiência e nesse sentido é, formalmente, o mais racional conhecido meio 
de exercer a dominação sobre os seres humanos. 
• A dominação tradicional repousa na crença das tradições, costumes que 
existem desde de outros tempos. É a legitimidade na crença dos indivíduos 
nas ordens e poderes senhoriais tradicionais. A autoridade é exercida e 
legitimada pela tradição e por normas escritas. O quadro administrativo, 
neste caso, pode ser recrutado não pela competência técnica mas por 
vínculos pessoais e laços de fidelidade. 
 
Aula 12: A sociologia compreensiva de Max Weber (II) 
 
• A dominação carismática pode ser caracterizada pelo seu caráter de 
tipo extraordinário e irracional. Weber define carisma como uma 
qualidade pessoal considerada extraordinária, atribuída a um 
indivíduo que possui poderes ou qualidades sobrenaturais. Portanto, 
este indivíduo é reconhecido como um líder por seus seguidores e 
assim a autoridade carismática é legitimada. 
 
• Rotinização do carisma: Para ele, todo fenômeno carismático será 
mais cedo ou mais tarde, absorvido, neutralizado, perdendo seu 
caráter renovador e se tornando uma nova norma, uma nova rotina. 
Aula 12: A sociologia compreensiva de Max Weber (II) 
 
Aula 12: A sociologia compreensiva de Max Weber (II) 
 
Fonte: 
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%
2F%2Fsensoincomum.org%2Fwp-
content%2Fuploads%2F2016%2F07%2Fpxuleco-
lula.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fsensoincomum.org
%2F2016%2F07%2F29%2Flula-sera-
preso%2F&docid=YXNlC-DE3EA5_M&tbnid=G-
A18Mc4OJjQsM%3A&vet=1&w=645&h=388&bih=662&
biw=1366&ved=0ahUKEwjVwO6ZoqzQAhUFHZAKHQlk
CR8QMwgjKAgwCA&iact=mrc&uact=8 
Fonte: 
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fbrasiles
cola.uol.com.br%2Fupload%2Fe%2FImperadores%2520-
%2520CANAL%2520DO%2520EDUCADOR.jpg&imgrefurl=http%3A%2
F%2Feducador.brasilescola.uol.com.br%2Festrategias-ensino%2Fa-
representacao-dos-imperadores-
brasileiros.htm&docid=YP4ZWg7IDfF7nM&tbnid=lOkQUmDKf6aa1M
%3A&vet=1&w=371&h=268&bih=613&biw=1366&ved=0ahUKEwiR_
L6to6zQAhXBHJAKHVpjBig4rAIQMwg1KDMwMw&iact=mrc&uact=8 
Fonte: 
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fmid
ias.folhavitoria.com.br%2Ffiles%2F2015%2F09%2F658683131-
dilma-e-temer-080915-
1.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.folhavitoria.com.br%2Fp
olitica%2Fnoticia%2F2015%2F12%2Fdilma-diz-ter-total-
confianca-em-temer-e-esperanca-que-padilha-fique-no-
cargo.html&docid=2yCuRo6kemiAqM&tbnid=b_LHr7ijIgkz9M%3
A&vet=1&w=2479&h=1969&bih=662&biw=1366&ved=0ahUKEwi
0zKassazQAhVKl5AKHSsiDbIQMwhoKEAwQA&iact=mrc&uact=8 
Temas contemporâneos da Sociologia 
 
Preconceito racial 
• Embora permaneça, tanto em algumas correntes científicas como no senso 
comum, a ideia de que existem raças humanas diferentes, os estudos e pesquisas 
contemporâneos indicam que não há diferenças significativas entre os indivíduos 
oriundas das suas diferenças somatológicas (de aparência física). No entanto, na 
prática, percebe-se que o conceito de raça continua equivocadamente sendo 
usado como justificativa para a exclusão constante de povos e indivíduos. 
• O Brasil não conheceu o regime de segregação racial, o apartheid. A sociedade 
brasileira, ao longo de sua história, não foi pensada de forma dual (negros x 
brancos). Contudo, isso não significa que o racismo, em suas diferentes 
manifestações, não faça parte da vida brasileira, como vimos em recentes 
manifestações racistas na internet. 
 
 
 
 
Temas contemporâneos da sociologia (I) 
Preconceito de gênero 
 • O conceito de gênero começou a ser usado para marcar as diferenças entre 
homens e mulheres, que não estão restritas aos aspectos físicos e biológicos. A 
noção de gênero é, portanto, construída socialmente. É a partir da observação 
das diferenças sexuais que se criam ideias sobre o que é masculino e o que é 
feminino, as chamadas representações de gênero. 
• A sociedade brasileira é composta, preponderantemente por mulheres, mas estas 
têm participação inferior a dos homens no mercado de trabalho. Além do mais, a 
parcela feminina que está empregada precisa enfrentar preconceitos e 
inacreditavelmente recebe menos pelo mesmo trabalho exercido por um homem. 
• Outro claro exemplo de preconceito contra as mulheres se expressa nos altos 
índices de violência doméstica, motivação para a criação de lei específica visando 
maior rigor na punição dos agressores, a chamada Lei Maria da Penha. 
 
 
 
Temas contemporâneos da sociologia (II) 
Preconceito de orientação sexual 
• Quando falamos da orientação sexual, estamos indicando por quais gêneros uma 
pessoa sente-se atraída, seja de forma emocional, sexual ou afetiva. Pode ser 
bissexual (atração pelos gêneros masculino e feminino), homossexual (atração 
pelo mesmo gênero), heterossexual (atração pelo gênero oposto) etc. 
• Durante o processo de socialização, aprendemos que existe um padrão de 
orientação sexual, baseado na heterossexualidade. A partir daí, tendemos a 
identificar e classificar lésbicas, gays, travestis, transexuais e transgênicos através 
da representação feita, em geral, pelos meios de comunicação, ou seja, de forma 
estereotipada. 
• Muitas vezes, esse preconceito se expressa em forma de humor, piadas que 
satirizam e diminuem os indivíduos de orientação sexual não heterossexual, 
passando, depois à discriminação e, não raro, à violência. Por essa razão, o 
racismo, a misoginia e a homofobia são temas bastante discutidos atualmente. 
 
 
 
 
Temas contemporâneos da sociologia (II) 
A lógica do consumo e a questão 
socioambiental 
• Verifica-se nas sociedades inseridas no processo de globalização a generalização 
da dinâmica da sociedade de mercado, o que envolve determinados padrões de 
produção, associados a práticas de consumo frenético. Esta generalização deste 
modo de produção e consumo estaria na raiz da problemática socioambiental, o 
que levou Zygmunt Bauman, em seu trabalho intitulado Globalização, as 
consequências humanas, a afirmar que nos tornamos, acima de tudo, uma 
sociedade de consumidores e acumuladores de sensações. 
• Eduardo Galeano mostra, como exemplo, o paradoxo que representa os shopping 
centers, que, como verdadeiros templos de consumo, dão uma nítida ilusão de 
segurança na vida do cidadão comum, mas encobrem as desigualdades sociais, 
uma vez que é vedado a grande parcela da população o acesso aos bens de 
consumo neles existentes. 
 
 
Temas contemporâneos da sociologia (III) 
 
• Como vimos, a lógica do consumo norteia a sociedade contemporânea. Isto gera 
graves problemas socioambientais, que suscitaram, nos estudiosos da sociedade, 
a ideia da necessidade de um desenvolvimento sustentável. Segundo o 
economista polonês Ignacy Sacs, "crescimento econômico sem distribuição de 
renda e sustentabilidade ambiental pode ser chamado de qualquer coisa, menos 
de desenvolvimento”. Nesta perspectiva, desenvolver a sociedade de maneira 
ambientalmente sustentável significa utilizar os recursos naturais não renováveis, 
hoje, de um modo que as gerações futuras também possam vir autilizá-los. 
• Complemente a sua preparação examinando o temas “Invisibilidade 
social” constante do Plano de aula 15. 
 
 
Temas contemporâneos da sociologia (III) 
 
Temas contemporâneos da sociologia (III) 
 
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