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A educação dos povos primitivos
A educação ocorre desde os primórdios e é a forma mais comum de transmissão de conhecimentos. Neste contexto, pretende-se fazer uma análise daquilo que foi a educação na idade primitiva, se realmente existiu e quais as suas principais características, de modo a fazer-se uma análise comparativa com a educação em outros períodos históricos.
Entretanto, para compreender os factos históricos da educação precisamos ter presentes as diferentes formas de pensar de cada época, saber porquê e como surgiram essas diferentes formas de pensar. Portanto, precisamos de considerar certos aspectos como fundamentais, aqueles que mais se destacam ou que são o elemento fundamental da educação em cada período para que seja posteriormente observada essa comparação e de modo a evitar erros crassos de interpretação da educação nos períodos em estudo.
O que nos propomos a apresentação é uma descrição minuciosa daquilo que foi a educação na idade primitiva.
Educação entre os povos primitivos
Segundo Piletti (1997: 43), a primeira dificuldade que se tem entre estes povos é de atribuição conveniente de um nome. Uns consideram-nos de selvagens. Esses povos não são, se entendermos esta palavra, seres humanos que vivem errantes, sem lei, sem convenções, sem organização social e familiar. Os outros os chamam de povos não civilizados. Portanto, se esses povos não possuem nosso género de cultura, então, podemos afirmar que tem uma outra, adaptada a sua natureza e a sua condição graças a qual desenvolvem e desfrutam a sua vida. Então, não existem agrupamentos humanos desprovidos de civilização.
Sendo assim, poderemos chama-los de primitivos, se entendermos por essa palavra o estado de civilização que parece mais simples, menos avançado que a do homem actual.
2.1.Meios e fins da educação primitiva
Segundo Piletti (1997: 45), a educação entre estes povos se apresenta sub a forma mais simples e rudimentar, pois não há educação sistemática, nem instituições escolares. Todavia, existem certas épocas e lugares determinados para a realização de uma educação intencional, visto que a época preferida é a da puberdade dos educandos e quanto aos lugares existem as chamadas casas dos homens, santuários de bosques sagrados.
Para além de influência inconsciente do meio social, na educação entre os povos primitivos, nota-se também uma preocupação clara e explicita pela formação das novas gerações, segundo certos ideais éticos. Entretanto, o objectivo imediato desta formação é a satisfação das necessidades materiais, relativas a alimentação, ao vestiário e ao abrigo.
Entre os povos primitivos encontramos três formas fundamentais de educação:
* Educação Física;
* Educação Intelectual;
* Educação Moral.
1.1.1. Educação Física
O papel do jogo e da imitação tem uma importância relevante na educação dos povos primitivos, pois brincando e imitando as crianças aprendem todas as actividades dos adultos.
Este fenómeno esteve evidente nas tribos guerreira, onde as crianças faziam espadas, arcos, escudos e em tribos consideradas de pacíficas onde imitavam as actividades dominantes como a tecelagem, a construção de cabanas, a confecção de vasos e adornos, os trabalhos do campo, a caça, a pesca e a navegação. Esses brinquedos e jogos imitativos os preparavam para a vida real.
1.1.2. Educação Intelectual
Esta educação visava tornar a criança capaz de resolver as suas necessidades individuais e, mais tarde, as da família e da comunidade.
A educação intelectual começa cedo e varia conforme o sexo e a maneira de viver de cada tribo. Quer isto dizer que, se o jovem deve viver da caça e da pesca, é habituado desde cedo ao exercício de todas as actividades relacionadas com a pesca e a caça, a construir embarcações, a manejar as armas com precisão e a desenvolver sua agilidade física. Com efeito, suas faculdades intelectuais se tornam precisas, ágeis e eficazes, contribuindo automaticamente pelo desenvolvimento intelectual do indivíduo.
Por outro lado, se o jovem é destinado aos trabalhos agrícolas então exercita-se em todas actividades relacionadas com a agricultura e a criação de animais e como consequência a sua inteligência se desenvolve e se aperfeiçoa.
No que se refere a educação das raparigas: visa preparar a mulher para o lar, para a criação dos filhos e para auxiliar o marido nas suas ocupações.
1.1.3. Educação Moral
Os primitivos procuravam transmitir às suas gerações novos preceitos morais e espirituais, dentre eles o respeito aos pais e aos mais velhos, o culto dos antepassados, o sofrimento de honra, a fidelidade a palavra, a obediência a autoridades legítimas.
A iniciação, a puberdade e o acontecimento de maior importância da educação dos primitivos e se reveste de um carácter de formação moral. A iniciação representa a recepção solene dos adolescentes na comunidade dos adultos. Nesta fase onde se evidenciam os ritos de iniciação, os adolescentes são submetidos a provas cruéis e brutais: extracções de dentes, tatuagens, escarificações, circuncisão. Estes testes visam avaliar a coragem e a resistência ao sofrimento por parte das iniciativas. Para além destes actos, eles recebem relativas as leis do matrimónio, as tradições sagradas da tribo, as precursões a serem tomadas contra vícios degradantes, a fidelidade ao chefe da nação. Por outro lado, dão aos jovens conselhos sobre a guerra, a caça, a pesca, as artes manuais: exortam também a combaterem com coragem a protegerem os fracos e defenderem os humildes.
A Educação através da Imitação
Segundo Piletti (1997: 46), uma das formais pelas quais a criança adquire os conhecimentos necessários entre os povos primitivos é a imitação. Nos primeiros anos de vida a imitação é inconsciente. As crianças brincam com pequenas reproduções dos instrumentos utilizados pelos adultos.
Numa segunda etapa a imitação torna-se consciente. As crianças participam das actividades dos adultos e aprendem por imitação. Essa segunda etapa tem início quando se começa a exigir trabalho da criança. Ela vai aprendendo, pouco a pouco, as diversas ocupações da tribo: construção de utensílios; a pesca e a caça, entre os povos caçadores; guarda do gado, entre os pecuários; trabalhos agrícolas, entre os povos sedentários.
A Educação e as Cerimonias de Iniciação
“Entre todos os povos primitivos encontramos as cerimónias de iniciação, que possuem especial valor educativo. Em algumas tribos elas são breves, em outras duram anos. Geralmente tais cerimónias se verificam desde o início da adolescência até a admissão do jovem à comunidade adulta da tribo.
Essas cerimónias têm um valor moral: através das mutilações a que se deve submeter, o menino aprende a suportar a dor; e, pela exposição ao tempo e pela falta de alimentação, aprende a tolerar as circunstâncias difíceis e a fome.
As cerimónias tradicionais possuem também um valor social e político. Através da subserviência aos dirigentes, o menino aprende a obediência e a reverencia aos mais velhos e aprende, igualmente, a servir aos idosos e a suprir as necessidades da família.
Outro valor das cerimónias de iniciação é o religioso. Esse valor evidencia-se pelo facto de o totem ser o centro do culto nas cerimónias. O totem – geralmente um animal e as vezes um vegetal – é considerado o antepassado mítico da tribo, de quem esperam protecção.
No totem centralizam-se os mitos religiosos – explicações que os povos primitivos conseguem dar ao modo de agir das forças da natureza.
As cerimónias de iniciação revestem-se também de um valor prático: nessas cerimónias, os jovens a serem iniciados aprendem os métodos de capturar certos animais, as artes de acender o fogo, de preparar os alimentos, e processos similares de valor prático. Para os povos primitivos, porém, o aspecto importante dessas actividades não é o prático, mas o religioso. Todas essas actividades práticas devem processar-se de modo definido e previamente estabelecidos. Tais métodos precisos e característicos de acção constituem sua religião. E esta, pois, não se relacionacom fases isoladas da vida, mas com as mais comuns práticas.” (Piletti: 1997, 47)
O Animismo
Todos os povos primitivos possuem uma característica comum: são animais. O animismo consiste na crença de que todas as coisas possuem uma alma, portanto para os primitivos, as árvores, as pedras, os animais, etc. possuem alma ou espírito.
Sendo assim, estes povos atribuem a todos os fenómenos que acontecem no seu meio circundante à intervenção dos espíritos amigáveis ou dos inimigos, dependendo do tipo de situação a que estão sujeitas.
As cerimónias de iniciação servem para transmitir aos jovens a explicação do universo e, assim, torná-los capazes de assegurar um satisfatório ajustamento às suas exigências.
Os Primeiros Professores
Para Piletti (1997: 47), eram os feiticeiros, curandeiros, esconjugadores ou homens que consultam os espíritos familiares as pessoas às quais cabia a direcção das cerimónias de iniciação. Estes constituem assim os professores primitivos.
Há, então, um esboço de instituição para o povo em geral, dado pelo sacerdócio e uma instrução mais elaborada e formal dos futuros membros da classe. Estes últimos são os primeiros professores profissionais. Por vários séculos o ensino permanece como um direito especial do clero e, por muitos séculos mais, a educação é orientada e dirigida unicamente por ele. (pp. 48)
A Educação no Antigo Egipto
6.1. Antigo Império: a literatura sapiencial como institutio oratoria
Segundo Manacorda (2006: 11), existe toda uma literatura sapiencial feita de ensinamentos morais e comportamentais. Esta literatura pressupõe a existência de uma verdadeira escola de vida reservada as classes dominantes.
Os ensinamentos mais antigos (séc. XXVII a.C.) contêm preceitos morais e comportamentais rigorosamente harmonizados com as estruturas e as conveniências sociais ou, mais directamente, como modo de viver próprio das castas dominantes. Estes são sempre em formas de conselhos, dirigida de pai para filho e do mestre escriba para o discípulo, e insistem na interrupta continuidade da transmissão educativa de geração em geração. A imutabilidade e autoridade dos adultos são as características fundamentais desta educação.
6.2. Idade Feudal
De acordo com Manacorda (2006: 16), esta educação se realizava com o mestre sentado na esteira e os alunos ao redor dele. Dos ensinamentos aprendidos, os alunos costumavam recitar juntos os textos, um uso destinado a perpetuar-se por milénios.
6.3. O médio império: o escriba e os outros ofícios
A instrução era um facto interno a família, como para qualquer actividade profissional, ou um escriba que está formando seu aprendiz, sempre o considerando como seu filho.
Denota-se aqui a demonstração de uma relação educativa privada, de pai para filho ou de escriba para discípulo, renova relação de ensinamento mais antigos. Aqui o acesso à profissão de escriba apresenta-se para o jovem como uma perspectiva de ascensão social. Aqui temos as letras no lugar da palavra, e, como palavra, também para as letras úteis convém perguntar o que elas significam exactamente.
As letras úteis não são nem seriam as letras belas, na literatura, mas a preparação, se não ao exercício do poder, certamente as funções administrativas do governo.
A progressiva transformação da sabedoria em cultura, isto é, em conhecimento erudito em assimilação da tradição com seus rituais e a correlativa constituição da escola com seus materiais didácticos, os rolos de papiro, é confirmada tanto pelas inscrições fúnebres, como pelos textos literários. (Manacorda: 2006, 21)
6.4. O segundo período intermediário e o treinamento do guerreiro
A passagem da sabedoria para a cultura ou instrução torna-se cada vez mais clara: agora é sábio não quem possui experiência e inteligência e, por isso, está posição de domínio, mas quem conhece a tradição nos livros, adquiriu uma cultura e assimilou a sabedoria dos antigos.
É também de grande interesse neste ensinamento, o longo acesso da educação na primeira infância, com os cuidados maternos que ela importa a amamentação prolongada e os cuidados com as necessidades fisiológicas da criança.
Segue a separação da criança da mãe, para frequentar a escola, que aparece cada vez mais claramente como uma instituição pública, distinta da família.
6.5. O novo império: generalização e consolidação da escola
Do novo império nos vieram testemunhos não somente sobre a educação físico-militar, mas também sobre a instituição intelectual. Podemos considerar esta época como a da generalização da escola, pois nos fornece uma quantidade considerável das chamadas colectâneas escolares, isto é, textos e cadernos de exercícios, contendo hinos, orações, sentenças morais, além de sátiras de ofícios e exaltações dos antigos escribas e do ofício do escriba.
A tradição literária aparece como o grande património a ser assimilado e com que se identificar os autores como modelo perpetuo a ser reproduzido.
Como sempre acontecera na história, à criatividade segue-se a erudição.
6.6. O período demótico: testemunhos egípcios e gregos
Trata-se dos habituais ensinamentos e, além disso, dos achados arqueológicos que constituem o material concreto do ensinamento: óstracos e papiros.
Embora repetidos antigos esquemas, apresenta algumas características peculiares. O título-sumário – início do ensinamento da vida, das lições de saúde.
Aqui tudo está centrado na recomendação certamente antiga, exclusivamente da obediência e da submissão. O outro elemento focalizado é a honestidade no cumprimento do próprio ofício. (Manacorda: 2006, 37)
Conclusão
A educação pode tomar características bastante diferentes, de acordo com o meio, o tempo e as visões sociais.
De acordo com o que acabamos de apresentar, pode-se afirmar que a educação primitiva é resultante dos seus modus vivendi e operandi. Isto significa que a educação é resultado inevitável da imitação. Era através da imitação que os primitivos se transmitiam saberes que posteriormente eram usados pelos mais novos. Eles não se preocupavam em conhecer a ciência, mas sim em conhecer aquilo que estava em seu redor para lhes facilitar a vida. No entanto, eles acabavam por criar práticas que nos dias que correm são fundamentais para as diversas actividades sociais.
A conclusão que se pode tirar deste trabalho é que a educação é um processo progressivo que vem desde os tempos mais remotos e que está a sofrer diversas transformações e aperfeiçoamentos de acordo com as características de cada época.
RESUMO
Este trabalho teve a finalidade de mostrar que antes mesmo de existir a escrita, já havia educação. Que o meio onde estamos em um determinado momento, nosinfluência no processo de aprendizagem. Se o ambiente em que vivemos, estivermos cercados de informações corretas, cresceremos e nos desenvolveremos de acordo com que é certo e apropriado para nossa sobrevivência. Quando seguimos aos ensinamentos de um ser com mais idade, sábio e justo, tudo se caminhará corretamente.
Palavras-chave: Educação. Aprendizagem. Informações corretas.
1 INTRODUÇÃODesde que o Mundo é mundo, nos encontramos em constantes mudanças. Conforme os anos foram passando as coisas no geral foram se modificando, se aperfeiçoando as necessidades do homem. O ser humano teve uma imensa evolução, no que se diz respeito à forma de educar.
Viajamos até a pré-história para tomar-mos informações de como os conhecimentos eram passados para as crianças, jovens eadultos. Percebe-se que mesmo sem uma educação formal, os primitivos tinham acesso aos saberes informalmente (naturalmente).
Como veremos na seqüência, esta educação entre povos primitivos era uma educação difusa, onde os conhecimentos eram adquiridos através da imitação. Todos os saberes da tribo eram passados de geração em geração.
2 EDUCAÇÃO ENTRE OS POVOS PRIMITIVOS
Oprimeiro sistema de educação surgiu na Pré-história, período esse que vai desde o surgimento do Homo Sapiens, em torno de 120.000 anos até o desenvolvimento da Escrita em 4000a.C. Este sistema levava os costumese as práticas cotidianas do grupo aos mais jovens e se mantinham através das gerações que iam de vir.
A forma de educar era informal, não tendo uma instituição encarregada pelaeducação. A educação era algo natural, que acontecia a toda hora e em todos os lugares. Ela ocorria no trabalho, nas atividades de caça, coleta de alimentos, nas festas e nos ritos religiosos.
Pode-se perceber que nas sociedades tribais a aprendizagem acontecia a todo instante e em todos os lugares. Ou seja, a educação ocorria no trabalho, nas atividades de caça e coleta dealimentos, nas festas e nos ritos religiosos. Enfim, aprendia-se em qualquer relação social e mantinha-se o princípio de que “todos se educam” (MOSER, 2008, p. 15 ) .
Esta educação era uma Educação Difusa, ou seja, os conhecimentos eram transmitidos através da imitação. Todos viviam juntos, e as crianças tomavam conhecimento e a participação de tudo. Elas aprendiam observando os adultos nassuas atividades do dia-a-dia. Os adultos sabiam respeitar o tempo de cada criança, sendo que esses ensinamentos eram feitos sem castigos. Os conhecimentos são adquiridos aos poucos, com o tempo vão aperfeiçoando suas habilidades e desenvolvem uma aguda percepção sobre a realidade que as cerca.
Muitas sociedades indígenas marcam a passagem do jovem para a vida adulta com certos rituais.Rituais estes chamados de iniciação ou ritos de passagem. Em umas tribos estes rituais são “curtos”, durando no máximo um ano, mas já em outras tribos podem durar anos e anos.
Entre os índios APINAYÉ, a transformação dos jovens em guerreiros se dá em duas etapas, que juntas cobrem o espaço de um ano. Cada uma dessas etapas constitui ritos de passagem, que se caracterizam pela separação,transição e incorporação.
Na primeira etapa, os meninos que tem por volta dos seus quinze anos são separados dos demais por uma cerimônia que pode ser considerada um rito de separação. Passam então a serem chamados de PEBKAÁG, (semelhantes a guerreiros). Agora durante alguns meses, embora durmam nas casas maternas, os jovens em iniciação passam praticamente os dias separados da aldeia, vindo...
Educação oriental a china como padrão
não é pro gress iva. Ass im, aco ntec e qu e e m ta is soc iedades a ed ucação a t inge imed ia ta me nte o fim a q ue é d est inada. De fato, es ta e stab ilid ade se re fe re so me nte às for ças inte r nas ; mas q ua ndo um po vo é iso lado, co mo o chinês, ta l ed ucaç ão é efe t iva, por um lo ngo per íodo. Ne m ind ivid ua l ne m soc ia lme nte, poré m, es ta ed ucação proporc io na um poder de aj usta m ento a no vas co nd ições. Q ua nto à vid a inter ior o u s ubjet iva, são a inda as p resc r ições e xte r nas q ue go ver na m. T udo o q ue caracte r iza o esp ír ito livr e – a rte, c iê nc ia, re lig ião, ed uc ação de um po vo oc ide nta l – não e xist e, o u te nde a não e xist ir, na educ ação c hines a. Neste ponto, e la é a inda t íp ica. A arte tor na - se decoração e xt er na; a lite rat ura, uma fo r maç ão e fus iva e m q ue o mér ito es tá no est ilo e não no pe ns a me nto; a c iê nc ia tor na - se ocult is mo, e as descober tas são res ultados do acaso ; a re ligiã o e xa lta unica me nte o c ulto for ma l, no qua l quase não há luga r pa ra a perso na lidad e livre ; a mor a l é go ver nad a pe las for ma s trad ic io na is; a ed uca ção não dá luga r à at ividade pessoa l. Se nesse s carac ter íst icos, co mo na ét ica e re ligião dos j ude us, há ma rca das exceçõ es ape nas ap ro va m a te ndê nc ia prepo nde ra nte. Res ulta, ass im, q ue e ntre a ma ior ia dos povos or ie nta is pode m se r enco ntrado s s is te ma s ed ucat ivos durado uros e coroados de êxito. Ta is s iste mas mos tr a m uma pro funda corr e lação e nt re fins e res ultado s, e, nes te aspec to, pode m ser a lta me nte c las s ificados. C o ntudo, a co mpara ção co m s is te mas ma is moder nos d eve ser est abe lec ida na base do s obje t ivos da ed ucação. A rap ide z co m q ue os japo ne ses mod if icara m a s ua a ntiga estr ut ur a soc ia l e ass imi lara m a c ultura da c ivilização oc id e nta l, sobret udo por me io da adoção da educação do ocide nte, ind ic a a exte nsão e m que as caracte r ís t ica s da soc iedade or ie nta l de ve m- se ma is á ed ucação e stabe lec id a do q ue aos traços s oc ia is inere ntes. O t ipo o r ie nta l de ed uca ção te m po r a lvo, s imp les me nte, recap it ular o pass ado, poss uir no ind ivíd uo a vid a do p assado, de modo q ue e le não pos sa mod ificar ne m a va nça r a lé m de la. A sp ira a for mar háb ito s de pensa me nto e ação idê nt ico s aos do passado, se m dese nvo lver ne nhuma capac idad e para mod ific ar o u aj ustar os háb ito s às no vas c irc unstâ nc ias. Q ua ndo a inst r ução é ac resce ntada ao tre ino, e la é fe ita se m ne nhuma base rac io na l. N ão é instr uç ão no se nt ido de procurar interpre tar para o ind iví d uo o sent ido de um cos t ume so c ia l. A ed ucação co ns iste, ess e nc ia lme nte : 1º ) e m ind icar para o ind ivíd uo o “q ue fa ze r, se nt ir o u pe nsar ”; 2º ) no modo e xa to por q ue o ato de ve ser rea lizado, o u no modo pe lo q ua l de ve s er e xp ressa a reação e moc io na l; 3º ) na co nsta nte repet ição a té q ue o háb ito se ja fixado co m toda a e xa t idão. Esta é a ed ucação c omo recap it ulação, q ue é o se gundo es tád io no de se nvo lvime nto ed ucac io na l. 
INTRODUÇÃO
Sabe-se que a educação nas civilizações funcionava como templos e a aprendizagem se fazia por transcrições de hinos e livros sagrados, baseava-se na imitação e na oralidade limitada ao presente, visava reproduzir o sistema de hierarquia, obediência, disciplina, valores, respeito e a moral. A educação era familiar e era orientada pelos sacerdotes, pelo sistema de castas, escriba.
METODOLOGIA
Empregou-se pesquisa essencialmente bibliográfica, em meio impresso e digital, pela consulta a livros e sites, sobre Educação Oriental e História da Educação.
RESULTADOS
Os dados bibliográficos evidenciam os seguintes aspectos sobre a Educação Oriental.
EDUCAÇÃO CHINESA
Compreende três grandes períodos: arcaicos, feudal e imperial. A educação estava voltada a cultura do que a vida política se sobressaia moral muito humana, boas maneiras, poesias líricas de alta perfeição e invenções técnicas. No período feudal a educação era familiar e orientada pelos sacerdotes, sistema de castas, escribas e mandarins, ensinava-se a arte da guerra. Na imperial limitava-se a aprendizagem do alfabeto chinês, métodos mecânicos, disciplina rigorosa, castigos corporais e exames correspondentes aos cargos de governo e administração.
EDUCAÇÃO HINDU
Sistema formado por castas, brâmanes, xátrias, vaiciais e sudras. Os sudras e párias não recebiam nem uma educação formal. A educação era confiada, a mestres ambulantes que ensinavam em lugares improvisados ao ar livre, com conhecimentos dos textos sagrados. A educação literária superior era reservada unicamente aos brâmanes. A educação hindu consiste em versar conhecimento pela vida inteira e na fundação da família para a propagação de casta, exaltando o espírito e repudiando o corpo.
EDUCAÇÃO HEBRAICA
O idealismo religioso era o traço dominante da educação. Os estudos baseavam-se na Bíblia, ensinava-se também História, Geografia, Aritmética e Ciências Naturais.
A educação era familiar, e orientada pelos sacerdotes, os métodos de ensino eram baseados, na aprendizagem da memória mecânica. Os conteúdos eram trechos escolhida da Torá, atribuindo também a estao papel de salvar sua identidade cultural e sua tradição histórica.
EDUCAÇÃO EGÍPCIA
Aprendizado era através de memorização e ainda é utilizado de castigo. Os alunos recebem tais informações sentadas em esteiras. O ensino é direcionado a prática com exercícios e com aplicações de artes da arquitetura, e acompanhamento através de livros sagrados. O regime de ensino era de internato ou semi-internato. A instrução elementar compreendia o ensino da escrita, da leitura, do cálculo, da ginástica e da natação. O ensino superior era ministrado nos colégios sacerdotais muito bem organizados e providos de arquivos e bibliotecas. Destinados aos cargos de escribas e outras funções do Estado.
CONCLUSÃO
Conclui-se que, no aspecto da educação oriental, o que mais se destacou foi à forma de ensino acompanhada de castigos severos, mas que pretendia formar o homem de bem com suas virtudes e morais. O homem de bem com suas virtudes e morais com caráter autocrático, erudito e religioso.
REFERÊNCIAS
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia; tradução e notas de Luiz Damasco Penna e J. B. Damasco Penna. 9° Ed. São Paulo, Editora Nacional (1977) 292 p. ( Atualidades Pedagógicas, v.59)
MONROE, Paul. História da Educação. 10° edição; 1° reimpressão. Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1974.
Disponível em: http://www.pedagogia.com.br/historia/oriental.php. Acesso em 15/11/11 às 16 h. 
Educação Hebraica
Ensino Hindu
Alfabeto Egípcio
Pergaminho
Alfabeto Chinês
123Acadêmicos do curso de Pedagogia - 2°período
*Prof°. Orientadora de História da Educação
ASPECTOS DA EDUCAÇÃO ORIENTAL
FERREIRA, R. C.; GONÇALVES, N.S; SANTOS R. C.
RESUMO: Sabe-se que a educação nas civilizações funcionava como templos e a aprendizagem se fazia por transcrições de hinos e livros sagrados, baseava-se na imitação e na oralidade limitada ao presente, visava reproduzir o sistema de hierarquia, obediência, disciplina, valores, respeito e a moral. A educação era familiar e era orientada pelos sacerdotes, pelo sistema de castas, escriba. Desse modo, este trabalho objetiva apresentar, numa visão crítica, a base teórica para o entendimento dos aspectos da educação oriental.
PALAVRAS-CHAVE: Escola, Oriental, Educação.
INTRODUÇÃO
Os povos orientais foram às primeiras sociedades civilizadas que tinham uma organização política, um estado, com chefe supremo único, depois surgiram às classes sociais diferenciadas, como as de guerreiros, sacerdotes e a massa do povo trabalhador. Logo, depois surgem à escrita, que fixa o saber e dos letrados como os escribas, mandarins e brâmanes. Destacam-se grandes personalidades espirituais, tais como: Buda, Confúcio ou Moisés que lhes inspirava a vida dando lugar uma cultura religiosa.
O primeiro instrumento era a escrita que no Egito era hieroglífica e se escrevia sobre a folha de papiro com um cálomo em bebido de carbono. Juntamente com a escrita ensinavam-se também aritmética com sistemas de cálculos, problemas e geometria associados à agremensura conhecimento de botânica, zoologia, mineralogia e geometria.
Ao lado da educação escolar havia a familiar e a dos ofícios. Através do observar para depois reproduzir o processo observado.
A experiência escolar o escriba e ocorria em ambientes aparelhados para escrever sobre tabuletas de argila sob o controle de um mestre, com rígida disciplina.
Educação Chinesa
O povo chinês é um dos mais antigos e cultos da história. Sua história compreende três grandes períodos: o primeiro, arcaico, de caráter agrícola e matriarcal, chega aproximadamente até o século 22 a.C.; o feudal de caráter guerreiro e patriarcal alcança o século XX a. C. e o imperial, dos funcionários mandarins, que chegam ao nosso século e é substituído pela forma republicana de governo. E cada um desses períodos corresponde uma forma de educação. A educação chinesa estava mais voltada à cultura do que a vida política. Grande continuidade e levado grau de desenvolvimento. E ela foi uma das mais notáveis e refinadas do mundo antigo. Nela sobressaíram moral muito humano, grande atenção a civilidade e boas maneiras: poesia lírica de alta perfeição e grande invenção técnica como pólvora e a impressa.
No período feudal a educação era familiar e orientada pelo sacerdote pelos sistemas de castas, escribas, brâmanes e mandarins ensinava a arte da guerra. Já na época imperial limitava-se a aprendizagem do alfabeto chinês, de milhares de caracteres; empregava-se o método mecânico, disciplina muito rigorosos e grandes castigos corporais.
Educação Hindu (Índia)
O sistema era formado por quatro castas, os brâmanes ou sacerdotes, ou xátrias ou guerreiros nobres, os vaiciais ou classe industrial, e os sudras ou classes servis. As três primeiras correspondem árias ou homens livres, a última, à massa de povoadores aborígenes ou asiáticos. Os sudras e párias não recebiam nem uma educação formal.
Os membros da classe guerreiros industrial tinham acesso às escolas, literárias. A educação era confiada, a mestres ambulantes que ensinavam em lugares improvisados ao ar livre. Um conhecimento de certo tópicos dos textos sagrados principalmente o cerimonial e a memorização. A educação literária superior era reservada unicamente aos brâmanes. Gautama Buda (560-480 a.C), de origem nobre foi uma influencia poderosa na cultura e na educação hindu. A maioria da educação hindu segundo Karl Schmidt é a valorização e apreciação do mestre.
Educação hebraica
O traço predominante da educação hebraica era o idealismo religioso. Em todas as escolas os estudos baseavam se na bíblia, ensinava-se também História, Geografia, Aritmética e Ciências naturais.
A educação era familiar. Que orientava eram os sacerdotes, quanto aos métodos de ensino eram baseados, na aprendizagem da memória mecânica. Os conteúdos eram trechos escolhida da Torá, atribuindo também a esta o papel de salvar sua identidade cultural e sua tradição histórica.
Educação Egípcia
O aprendizado no Egito é através de memorização e ainda é utilizado de castigo. Os alunos recebem tais informações sentadas em esteiras. O ensino é direcionado a prática com exercícios e com aplicações de artes da arquitetura da época do comércio e da administração. Ainda existe o acompanhamento através de livros sagrados, onde se aplica “Exortações Morais" e "Coerções Físicas”.
O regime de ensino era de internato ou semi-internato. A instrução elementar compreendia o ensino da escrita, da leitura, do cálculo, da ginástica e da natação. A classe sacerdotal era a mais elevada e tinha a seu cargo a direção intelectual, moral e religiosa da nação. O ensino superior era ministrado nos colégios sacerdotais muito bem organizados e providos de arquivos e bibliotecas.
CONCLUSÃO
A partir dessas informações conclui-se que, no aspecto da educação oriental, o que mais se destacou foi à forma de ensino acompanhada de castigos severos, mas que pretendia formar o homem de bem com suas virtudes e morais. O homem de bem com suas virtudes e morais com caráter autocrático, erudito e religioso.

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