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tedinopatia calcarea de supraespinhoso

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PATOLOGIA E MECANISMO DE LESÃO
Tendinopatia calcárea de supraespinhoso é uma patologia que ocorre no tendão supraespinho com característica de formação de depósitos de cálcio (calcificação) no tendão (fig. 01.). Os tecidos ao redor deste depósito de cálcio podem inflamar (tendinite) causando dor no ombro do indivíduo. A sua etiologia ainda é controversa. Os fatores causais relacionados mais comumente citados são hipóxia tecidual circunscrita e pressão mecânica local. Alguns autores mencionam que pode existir uma predisposição genética que leva a deposição primária de depósitos de cristal de hidroxiapatita
Fig. 01: Radiografia AP do ombro direito presença de calcificação próxima ao tubérculo maior do úmero, mostrando que há uma calcificação do tendão supraespinhal.
ANATOMIA DO OMBRO
Fig. 02 Fig. 03
O tendão supraespinhoso se insere no tubérculo maior do úmero.
CLASSIFICAÇÃO DA TENDINOPATIA
Calcificação Degenerativa (fig. 04): sua principal causa é o desgaste e o envelhecimento. Com, o tempo o fluxo sanguíneo para o tendão diminui fazendo com que ele fique mais fraco e assim surge as micro-rupturas. Os depósitos de cálcio vão surgir nesses tendões danificados como parte do processo de cura. Este é um processo fisiológico do corpo, sendo assim não é considerada uma doença e normalmente não há sintomas. 
 
Fig. 04
Calcificação reativa (fig.05): é diferente e ainda não há explicações o porquê corre. Inicialmente ocorre uma deposição de cálcio sem uma causa definida (idiopática), este cálcio então é organizado e começa a aumentar de volume. Neste estado ele pode manter-se lá no tendão sem causar nenhum dano ou qualquer sintoma (assintomático) ou pode iniciar um processo de inflamação causando dor intensa no ombro. O motivo por que alguns casos permanecem "silenciosos, assintomáticos" e outros são dolorosos ainda não foi descoberto.
 
Fig. 05
PATOGÊNESE
Ela é dividida em três fases:
Fase pré-calcificação
Os pacientes geralmente não têm sintomas nesta fase. No ponto onde as calcificações tendem a se desenvolver, as células sofrem alterações que predispõem os tecidos para a formação de depósitos de cálcio. Cristais de cálcio são depositados no tendão, com transformação fibrocartilaginosa.
Fase de calcificação
Durante esta fase, o cálcio é expulso das células e se junta em depósitos de cálcio. Começa realmente a formar a calcificação no tendão. Essa fase ainda é subdivida em outras três:
Fase formação: Nesta fase os cristais de cálcio são depositados no tendão, com transformação fibrocartilaginosa, sem muitos sintomas. 
Fase de descanso: Esta fase não é tão dolorosa (dor mínima, esporádica) e pode durar por um período variável. Nesta fase ocorre a formação de uma borda fibrocartilaginosa ao redor do foco de calcificação, que indica o final da fase de deposição
Fase de reabsorção: Esta fase é a mais dolorosa e traz limitação funcional ao paciente, nesta fase. Inicia-se a reabsorção espontânea do foco de calcificação, com aparecimento de pequenos canais vasculares na periferia do depósito. Macrófagos e células gigantes multinucleadas são responsáveis pela fagocitose do cálcio
Fase pós-calcificação
Nesta fase o processo de reabsorção termina e a dor cessa, sendo assim uma fase indolor. (Normalmente ocorre a reabsorção completa, mas pode der que reste um pequeno foco de cálcio residual que não foi absorvida por completo).
SINAIS E SINTOMAS
Enquanto o cálcio está sendo depositado o indivíduo pode sentir apenas uma dor leve, ou até mesmo não ter dor alguma. Por alguma razão desconhecida, tendinopatica calcificante torna-se muito dolorosa quando os depósitos estão sendo reabsorvidos. A dor e a rigidez da tendinite calcificada podem causar a perda de movimento em seu ombro. Levantar o braço pode tornar-se doloroso. A dor gerada pela Tendinopatia Calcárea é geralmente sentida no lado da parte superior do braço. O ombro tende a doer durante a noite, o que pode atrapalhar o sono.
INCIDÊNCIAS
É uma causa de dor comum nos pacientes ao redor dos 40 anos de idade, sendo mais comum em mulheres. 
DIAGNÓSTICO
O primeiro indício de tendinopatia com depósito de cálcio é a dor muito forte, de início súbito, sem fatores precipitantes (o famoso “começou do nada”), com dificuldade de levantar o braço, movimentar o ombro ou pegar peso. O diagnóstico pode ser feito com radiografias simples, ultrassonografia ou ressonância magnética do ombro.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
O tratamento com a fisioterapia será conservador. O fisioterapeuta deverá planejar um plano de tratamento individualizado para cada fase que o paciente se encontra na patologia, e priorizar primeiro a diminuição e eliminação da dor e o processo inflamatório e depois avanças o tratamento de acordo com os déficits do paciente. Nessa fase, é comum o uso de calor e gelo. 
Alguns autores fizeram estudos sobre recursos para o tratamento (tabela 01) e pode-se perceber que existe os variados tipos técnicas fisioterapêuticas que podem ser executadas no tratamento na tendinopatia do ombro e os mesmos ainda são muito abertos com relação à melhor técnica de tratamento a ser utilizada no tratamento dessa patologia. Então o indicado seria a combinação de várias técnicas para um melhor resultado.
	Sequência
	Autores
	Técnicas
	Quantidades de Pacientes em casos estudados
	Tempo de aplicação
	1
	(FRANTZ et al., 2012)
	Exercícios de mobilizações, Alongamentos, Exercícios pendulares de Codman e TENS.
	1
	6 sessões, 1 vez por semana de 50 minutos cada.
	2
	(LIMA et al., 2007)
	Crioterapia e Exercícios de fortalecimentos
	7
	2 fases de 8 sessões cada
	3
	(BARBOSA et al., 2008)
	Ultrassom terapêutico e Exercícios excêntricos
	14
	10 sessões com aplicação de ultrassom terapêutico e treinamento excêntrico
	4
	(BORGES; MACEDO, 2010)
	Laserterapia e Cinesioterapia
	1
	10 sessões de aplicação de laser e cinesioterapia
	5
	(MELISCKI et al,.2012)
	Ultrassom, Laser e Cinesioterapia.
	3 grupos de 8
	Grupo 1: 6 minutos de USG e 1 hora de cinesioterapia
Grupo 2: 1 hora de laser por atendimento
Grupo 3: 3 sessões de 20 minutos de cinesioterapia e 3 séries de 15 repetições de exercícios de controle neuromuscular
	6
	(BERBAMASCHI et al., 2013)
	Aplicação de recursos eletroterapêuticos e termoterapêuticos e cinesioterapia
	1
	31 sessões de fisioterapia entre fevereiro e maio de 2012
Tabela 01: Técnicas para tratamento fisioterapêutico descrita pelos autores.

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