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1 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO GRADUAGRADUAÇÇÃO ÃO PLANEJAMENTO E PLANEJAMENTO E ORORÇÇAMENTOAMENTO 2 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROF. JORGE LUIZ MARTINS FERREIRAPROF. JORGE LUIZ MARTINS FERREIRA ▲▲ENG.ENG.ºº ELETRICISTA;ELETRICISTA; ▲▲ANALISTA DE SISTEMASANALISTA DE SISTEMAS;; ▲▲COORDENADOR DE PROJETOS E CONTRATOS ;COORDENADOR DE PROJETOS E CONTRATOS ; ▲▲CONSULTOR DO IPMO (INDEPENDENT PROJECT MANAGEMENT CONSULTOR DO IPMO (INDEPENDENT PROJECT MANAGEMENT OFFICE LTDA);OFFICE LTDA); ▲▲MBA GESTÃO EMPRESARIAL;MBA GESTÃO EMPRESARIAL; ▲▲PPÓÓS GRADUADO EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS;S GRADUADO EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS; ▲▲CERTIFICACERTIFICAÇÇÃO PMP (PMI);ÃO PMP (PMI); ▲▲CERTIFICACERTIFICAÇÇÃO PRINCE2 (OGC) UK;ÃO PRINCE2 (OGC) UK; ▲▲CERTIFICACERTIFICAÇÇÃO IPMA D (ÃO IPMA D (InternationalInternational Project Management Project Management AssociationAssociation);); 3 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PLANEJAMENTO DO PROJETO ▲ Estabelecerá o escopo total do projeto, definindo e refinando os objetivos e desenvolverá o curso de ação necessária para alcançar esses objetivos. ▲Será desenvolvido o plano de gerenciamento e os documentos do projeto que serão utilizados para executá-lo. ▲ A natureza multidimensional do gerenciamento do projeto cria LOOPS de FEEDBACK periódicos para análise adicional. ▲ À medida que mais informações ou características do projeto são coletadas e entendidas pode ser necessário um planejamento adicional. ▲ Este planejamento adicional e/ou elaboração progressiva é denominado planejamento de ondas sucessivas . 4 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO GRUPO DE PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gerenciamento da Integração do Projeto Desenvolvendo o Plano de gerenciamento do Projeto Gestão do Escopo ▲Coletar os Requisitos. ▲Definir o escopo . ▲Criar a EAP (WBS). Gestão de Suprimentos e Contratações ▲Desenvolver o Plano de suprimentos Gestão do Prazo ▲Definir as atividades. ▲Seqüenciar as atividades. ▲Estimar os recursos . ▲Estimar a duração . ▲Desenvolver o cronograma. Gestão do Custo ▲Estimar o Custo. ▲Determinar o orçamento. Gestão da Qualidade ▲Plano da Qualidade. Gestão do RH ▲ Desenvolver o plano de Recursos humanos.Gestão da Comunicação ▲Desenvolver o Plano de Comunicação. Gestão de Riscos ▲Plano de gerenciamento. ▲Identificação dos Riscos. ▲Análise Qualitativa . ▲Análise Quantitativa. ▲Plano de respostas. 5 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO Desenvolvimento do Plano de Gerenciamento do Projeto : Saídas 1.1 Plano de Gerenciamento do Projeto ���� Integra e Consolida todos os planos de gerenciamento auxiliares e linhas de base como : ▲ Plano de gerenciamento do Escopo ; ▲ Plano de gerenciamento do Prazo; ▲ Plano de gerenciamento do Custo ; ▲ Plano de gerenciamento da Qualidade ; ▲ Plano de gerenciamento do RH ; ▲ Plano de gerenciamento da Comunicação; ▲ Plano de gerenciamento dos Riscos; ▲ Plano de gerenciamento do Suprimento e Contratações; ▲Linhas de Base do cronograma, custos e escopo. 6 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO GRUPO DE PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MONIT./CONTROLE ENCERRAMENTOEXECUÇÃOPLANEJAMENTOINICIAÇÃO ÁREA DE CONHECIMENTO GERENCIAMENTO DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO GERENCIAMENTO DO ESCOPO DO PROJETO GERENCIAMENTO DO TEMPO DE PROJETO GERENCIAMENTO DO CUSTO DO PROJETO GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS DO PROJETO GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES DO PROJETO GERENCIAMENTO DOS RISCOS DO PROJETO GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES DO PROJETO 4.1 DESENVOLVER O TERMO DE ABERTURA 4.2 ELABORAR O PLANO DE GER. DO PROJETO 4.3 ORIENTAR E GERENCIAR A EXECUÇÃO DO PROJETO 4.4 MONITORAR E CONTROLAR O TRABALHO. 4.5 REALIZAR O CONTROLE INTEGRADO DE MUDANÇA. 4.6 ENCERRAMENTO DO PROJETO OU FASE 5.1 COLETAR REQUISITOS. 5.2 DEFINIR ESCOPO. 5.3 CRIAR A EAP. 6.1 DEFINIR ATIVIDADES. 6.2 SEQUENCIA DAS ATIVIDADES. 6.3 ESTIMAR RECURSOS . 6.4 ESTIMAR A DURAÇÃO. 6.5 DESENVOLVER O CRONOGRAMA. 5.4 VERIFICAR O ESCOPO. 5.5 CONTROLAR O ESCOPO. 6.6 CONTROLAR O CRONOGRAMA 7.1 ESTIMAR OS CUSTOS. 7.2 DETERMINAR O ORÇAMENTO. 7.3 CONTROLAR OS CUSTOS 8.1 PLANEJAR A QUALIDADE 10.3 DISTRIBUIR INFORMAÇÕES. 10.4 GERENCIAR AS EXPECTATIVAS DAS PARTES INTERESSADAS. 8.3 REALIZAR O CONTROLE DA QUALIADE 9.2 MOBILIZAR A EQUIPE . 9.3 DESENVOLVER A EQUIPE. 9.4 GERENCIAR A EQUIPE. 9.1 DESENVOLVER O PLANO DE RECURSOS HUMANOS. 10.1 IDENTIFICAR AS PARTES INTERESSADAS. 10.2 PLANEJAR AS COMUNICAÇÕES. 10.5 Relatar o Desempenho 11.1 Plano de gerenciamento dos riscos. 11.2 Identificar riscos. 11.3 Análise qualitativa. 11.4 Análise quantitativa. 11.5 Plano de resposta. 12.1 PLANEJAR AS AQUISIÇÕES 12.2 REALIZAR AS AQUISIÇÕES. 12.3 ADMINISTRAR AS AQUISIÇÕES 12.4 ENCERRAR AS AQUISIÇÕES 11.6 Monitorar e Controlar os Riscos 7 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão do escopo COLETAR OS REQUISITOSCOLETAR OS REQUISITOS Onde definimos e documentamos as Onde definimos e documentamos as funfunçções e funcionalidades do projeto e ões e funcionalidades do projeto e do produto necessdo produto necessáários para atender as rios para atender as necessidades e expectativas das partes necessidades e expectativas das partes interessadas .interessadas . DEFINIR O ESCOPO Onde desenvolvemos uma descrição detalhada do projeto e do produto. CRIAR A EAP Onde subdividimos as entregas e o trabalho em componentes menores e de gerenciamento mais fácil. A EAP é uma decomposição Hierárquica orientada às entregas requisitadas . 8 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão do escopo Definir o Escopo ENTRADAENTRADA 1.1 Termo de Abertura (Project Charter). 1.2 Documentação dos requisitos . 1.3 Ativos de processos organizacionais(políticas, procedimentos e modelos para a declaração do escopo de um projeto, arquivos de projetos anteriores, lições aprendidas . FERRAMENTA 1.1 Opinião especializada . 1.2 Análise do produto ( técnicas como decomposição do produto,análise de requisitos,engenharia de valor e análise de valor). 1.3 Identificação de alternativas (Brainstorming, pensamento lateral , comparações entre pares). 1.4 Oficinas. SAÍDA 1.1 Declaração do escopo do projeto. 1.2 Atualização dos documentos do projeto. 9 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão do escopo Criar a EAP É o processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e de gerenciamento mais fáceis. A EAP é uma decomposição hierárquico orientada às entregas do trabalho a ser executado pela equipe para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas requisitadas . A EAP organiza e define o escopo total e representa o trabalho especificado na atual declaração do escopo do projeto aprovada. O trabalho planejado é contido dentro dos componentes de nível mais baixo da EAP , que são chamados de pacotes de trabalho. Um pacote de trabalho pode ser agendado , ter seu custo estimado, monitorado e controlado. 10 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão do escopo (Exemplo de EAP) 11 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)(WBS) 12 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)(WBS) 13 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão do PrazoO gerenciamento do tempo do projeto inclui 6 processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto. No processo planejamento temos 5 destes descritos abaixo : DEFINIR AS ATIVIDADES SEQUENCIAR AS ATIVIDADES ESTIMAR OS RECURSOS DA ATIVIDADE ESTIMAR AS DURAÇÕES DA ATIVIDADE DESENVOLVER O CRONOGRAMA 14 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão de Custo ESTIMAR OS CUSTOS DETERMINAR O ORÇAMENTO 15 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão de Custos Estimar os Custos ENTRADA 1.1 Linha de Base do escopo(Declaração do escopo, EAP , e dicionário da EAP) . 1.2 Cronograma do projeto . 1.3 Plano de recursos humano. 1.4 Registro dos riscos. 1.5 Fatores ambientais da empresa( Condições do mercado e informações comerciais publicadas). 1.6 Ativos de processo organizacionais. FERRAMENTA 1.1 Opinião especializada. 1.2 Estimativa analógica. 1.3 Estimativa paramétrica. 1.4 Estimativa Bottom -up . 1.5 Estimativas de três pontos. 1.6 Análise das reservas. 1.7 Custo da qualidade. 1.8 Software para estimativas em gerenciamento de projetos. 1.9 Análise de proposta de fornecedor. SAÍDA 1.1 Estimativas de custos da atividade. 1.2 Bases de estimativas. 1.3 Atualizações nos documentos do projeto. 16 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão de Custos Determinar o Orçamento Um orçamento é simplesmente uma compilação das estimativas de custos individuais. Os custos das atividades são reunidos nos custos do pacote de trabalho. Os custos dos pacotes de trabalho são reunidos nos custos da conta de controle e, por fim, nos custos do projeto. Este processo é determinado agregação de custos. A etapa seguinte é adicionar as reservas ao projeto (análise de reservas) , e elas podem ser duas : Reservas de contingência (Para riscos que restam após o planejamento de respostas a riscos) e a Reserva de Gerenciamento ( Para cobrir riscos imprevistos ou mudanças no projeto). 17 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento 1. Atividades 2. Pacotes de Trabalho 3. Contas de Controle 4. Projeto 5. Reserva de Contingência 6. Linha de Base de Custos 7. Reserva de Gerenciamento 8. Orçamento Final A1 $25 A1 $25 A1 $25 A1 $25 PT1 $100 PT1 $250 PT1 $500 CC1 $850 CC2 $400 $1.250 $105 $1.355 $68 $1.423 Para cobrir riscos imprevistos ou mudanças Para riscos que restam após o planejamento de respostas a riscos 18 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CRITÉRIOS DE REMUNERAÇÃO Todos esses serviços de Engenharia poderiam ser agrupados basicamente em duas grandes áreas: ■ Engenharia Consultiva e de Projetos. PROJETOS ■ Engenharia de Construções e Montagens. EXECUÇÃO 19 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento PROJETOS A Engenharia Consultiva e de Projetos, aqui, simplesmente denominada de PROJETOS, abrange os seguintes serviços: a) Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros relacionados com obras e serviços de engenharia. b) Elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos de obras, equipamentos, instrumentos e processos de produção em geral. c) Fiscalização, supervisão, acompanhamento técnico e gerenciamento de obras e serviços, ou de montagens industriais e controle tecnológico de materiais e produtos; d) Vistorias, elaboração de laudos técnicos, consultorias especializadas, avaliações e pareceres referentes a obras de engenharia; e) Desenvolvimento de técnicas relacionadas com a informática e outras, para aplicação em serviços de engenharia. 20 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento EXECUÇÃO A Engenharia de Construção Civil e Montagem, ou simplesmente denominada de EXECUÇÃO, abrange os seguintes serviços: a) Execução de obras de construção civil em geral e sua conservação (ou, eventualmente, sua demolição); b) Construção, demolição, reforma ou reparação de prédios ou edificações; c) Construção e reparação de estradas de ferro e de rodagem, inclusive os trabalhos concernentes a super e infra-estrutura de estradas e obras-de-arte; d) Construção e reparação de túneis, pontes, viadutos, logradouros públicos e outras obras de urbanismo; e) Construção de sistemas de abastecimento de águas e de saneamento; f) Execução de obras de terraplenagem, pavimentação em geral, hidráulica, marítimas ou fluviais; g) Execução de instalações hidráulicas e elétricas e montagens industriais; h) Execução de obras de eletrificação e hidrelétricas; i) Exploração, conservação e recuperação de recursos naturais. 21 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento MODALIDADES DE FIXAÇÃO DE PREÇOS – PROJETOS MODALIDADE A Vamos designar por Modalidade A a forma de fixação de preços dos serviços de Engenharia com base no custo estimado da obra ou do elemento objeto da proposta. O custo deve ser o mais próximo da realidade. Entretanto, muitas vezes, são tomados como referencia valores convencionais, de acordo com as características da obra ou dos serviços. O preço dos serviços é fixado aplicando-se um percentual sobre o custo estimado, o qual deverá contemplar todas as despesas na realização do serviço, acrescidas da margem desejada. 22 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento MODALIDADES DE FIXAÇÃO DE PREÇOS – PROJETOS MODALIDADE B A Modalidade B é a forma de fixação dos preços com base na previsão de produtos a serem apresentados ao cliente, tais como desenhos, memoriais, relatórios, etc. Esta modalidade tem sido utilizada mais para pequenos projetos, ou projetos de reformas, casos em que os serviços, às vezes, têm valores percentualmente muito elevados em relação à obra. 23 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento MODALIDADES DE FIXAÇÃO DE PREÇOS – PROJETOS MODALIDADE C A Modalidade C é a forma de cobrar os serviços a partir de medições das horas gastas no trabalho. Pode- se estabelecer um determinado valor para o preço horário de cada categoria, usualmente chamado de "preço de hora técnica" ou de "tarifa horária". A outra forma de fixação de preços conhecida como "cost plus" ou "cost plus fee" é estabelecer um coeficiente, geralmente chamado de "k", que, multiplicado pelo custo horário de cada profissional envolvido, se chega ao preço final. Em qualquer dos casos o preço final deve contemplar todos os custos diretos, encargos sociais, todas as despesas indiretas e o lucro. Deve-se notar que no preço da hora técnica de consultores, principalmente em serviços que apresentem grandes riscos ou conhecimentos extraordinários, a remuneração deve também compensar todo um acervo de conhecimentos formado ao longo de muitos anos de experiência, e de toda a responsabilidade envolvida. Nesta modalidade predomina a parcela correspondente às horas técnicas. Entretanto, podem também entrar nas medições algumas parcelas referentes a despesas reembolsáveis, mais uma taxa de administração (serviços de topografia, computação, reprografia, despesas de viagem, veículos, etc). 24 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento EXECUÇÃO MODALIDADE A - EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO Custo Direto mais BDI. O Custo Direto é composto pela soma de todos os custos unitários mais todos os custos diretamente relacionados com a produção.O Custo Unitário de cada serviço é o resultado do produto Quantidade x Preço Unitário de cada um dos insumos, os quais, multiplicados pelo BDI, viram Preço Unitário. O preço total é a soma de todos os resultados parciais dos serviços envolvidos. O pagamento é feito através da medição no campo dos quantitativos dos serviços realizados a cada período. MODALIDADE B - EMPREITADA GLOBAL Custo Direto global mais BDI. Neste caso as quantidades dos serviços são previamente determinadas, arcando o construtor com os riscos de um eventual erro na quantificação de cada serviço. A medição no campo dos serviços realizados normalmente se faz pela determinação do percentual executado de cada serviço, até o limite do valor proposto. As eventuais modificações de projetos, ou a existência de situações imprevisíveis e que venham a alterar os quantitativos previstos, são pagas à parte. 25 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento EXECUÇÃO MODALIDADE C - EMPREITADA INTEGRAL Trata-se de uma variante da Empreitada Global que pode ser chamada de "turn-key", em que o construtor assume todas as despesas do início ao fim, até a entrega das chaves ou do empreendimento, funcionando para início da operação. MODALIDADE D - POR ADMINISTRAÇÃO CONTRATADA Taxa de Administração sobre os custos gerais da obra. Neste caso é cobrada uma taxa, previamente estabelecida, a ser aplicada mensalmente sobre os gastos da obra. Existem outras alternativas desta modalidade que incluem reembolsos de determinados gastos e pagamentos fixos para determinados itens de custos. MODALIDADE E - SISTEMA MISTO Trata-se de um sistema misto, onde parte é paga por preços unitários e as demais por administração ou pelo sistema de reembolso. Nesta modalidade pode-se estabelecer metas de prazos e de gastos, com o estabelecimento de prêmios e multas pelos alcances das metas e pelos atrasos. MODALIDADE F - TAREFA Destinados em geral para serviços de pequena monta. 26 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA Para o cálculo do preço de venda é necessário inicialmente levantar todos os custos diretos envolvidos numa construção civil e depois adicionar uma margem sobre ele de modo a cobrir todos os gastos incidentes. Este trabalho ensina a calcular a margem de remuneração pelos serviços a serem executados, tradicionalmente chamados pelas iniciais "BDI", de Benefícios e Despesas Indiretas. Nesta margem estão incluídos todas as despesas indiretas da administração, custos financeiros, taxas, impostos e o lucro. Não confundir BDI com LUCRO,como pode acontecer com pessoas não afeitas a essa terminologia usada na construção civil. Para isso é necessário entender como é feita a composição dos preços para a venda de um serviço de execução na construção civil, onde entram não somente os materiais a serem utilizados, como também a mão-de-obra necessária para a execução e todas as demais despesas com a administração, fiscalização, impostos, taxas, ferramentas e, evidentemente, o lucro esperado pelo prestador dos serviços. 27 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA Preço de Venda (PV) = Custo Direto (CD) + BDI 28 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO CUSTOS DIRETOS A primeira parte a ser considerada são as DESPESAS OU CUSTOS DIRETOS(CD). São todos os custos diretamente envolvidos na produção da obra, que são os insumos constituídos por materiais, mão-de-obra e equipamentos auxiliares, mais toda a infra-estrutura de apoio necessária para a sua execução no ambiente da obra. Estes custos diretos são representados numa PLANILHA DE CUSTOS, em que fazem parte: ■ Quantitativos de todos os serviços e respectivos custos obtidos através da composição de custos unitários; ■ Custo de preparação do canteiro de obras, sua mobilização e desmobilização; ■ Custos da administração local com previsão de gastos com o pessoal técnico (encarregado, mestre,engenheiro, etc), administrativo (encarregado do escritório, de higiene e segurança, apontador, escriturário,motorista, vigia, porteiro, etc.) e de apoio (almoxarife, mecânico de manutenção, enfermeiro, etc). Para o cálculo dos custos de Mão-de-obra há que se acrescentar aos salários todos os encargos sociais, básicos, incidentes e reincidentes e complementares (alimentação, transportes, EPI e ferramentas), que são encargos obrigatórios que incidem sobre os trabalhadores e determinados pela legislação trabalhista específica. 29 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO BDI - BENEFÍCIO E CUSTOS INDIRETOS A segunda parte é o que se costuma chamar de BDI - Benefício e Custos Indiretos, que é composto dos seguintes elementos: ■ DESPESAS OU CUSTOS INDIRETOS.São os CUSTOS ESPECÍFICOS da Administração Central diretamente ligados a uma determinada obra, tais como gerente de contrato, engenheiro fiscal e as respectivas despesas de viagem e alimentação e o RATEIO de todos os custos da Administração Central constituídos por salários de todos os funcionários, pró-labore de diretores, apoio técnico- administrativo e de planejamento, compras, contabilidade, contas a receber e a pagar, almoxarifado central, transporte de material e de pessoal, impostos, taxas, seguros, etc. ■TAXA DE RISCO DO EMPREENDIMENTO ■CUSTO FINANCEIRO DO CAPITAL DE GIRO ■TRIBUTOS ■TAXA DE COMERCIALIZAÇÃO ■BENEFÍCIO OU LUCRO 30 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA Preço de Venda (PV) = Custo Direto (CD) + BDI Entretanto, como BDI é expresso em percentual dos custos diretos, torna-se necessário colocá-lo da seguinte maneira: PV = CD X [ 1 + BDI (%) ] sendo : PV ���� Preço de venda ou orçamento 100 CD ���� Custo Direto ou despesa direta BDI(%) ���� Benefícios e despesa indireta em percentual 31 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento O Orçamento para a execução de obras e serviços na Construção Civil é composto pelos seguintes elementos ou etapas de cálculo: a) Cálculo do Custo Direto Despesas com material e mão-de-obra que serão incorporadas ao estado físico da obra. Despesas da administração local, instalação do canteiro de obras e sua manutenção e sua mobilização e desmobilização. b) Cálculo das Despesas Indiretas Despesas que, embora não incorporadas à obra, são necessárias para a sua execução, mais os impostos,taxas e contribuições. c) Cálculo do Benefício Previsão de Benefício ou lucro esperado pelo construtor mais uma taxa de despesas comerciais e reserva de contingência. 32 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO CONCEITO DO CUSTO DIRETO O Custo Direto de uma obra é a somatória de todos os custos dos materiais, equipamentos e mão-de- obra aplicados diretamente em cada um dos serviços na produção de uma obra ou edificação qualquer, incluindo-se todas as despesas de infra-estrutura necessárias para a execução da obra. CUSTOS UNITÁRIOS A quantidade de material, de horas de equipamento e o número de horas de pessoal gastos para a execução de cada unidade desses serviços, multiplicados respectivamente pelo custo dos materiais, do aluguelhorário dos equipamentos e pelo salário-hora dos trabalhadores, devidamente acrescidos dos encargos sociais, são chamados de COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS UNITÁRIOS, que veremos mais adiante. Esses custos unitários multiplicados pelas quantidades correspondentes constituem os custos de cada um dos serviços componentes da obra. OBS.: Os Custos Unitários mais o BDI, calculado em função dos mesmos, transformam-se em Preços Unitários. Portanto, não confundir Custos Unitários com Preços Unitários. 33 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO MATERIAIS- Aqueles utilizados para a composição dos custos unitários podem se apresentar de forma natural, como areia a granel, semi processadas como brita e madeira, industrializados como cimento, aço de construção, fios elétricos, cerâmicas, etc, produtos acabados para instalações hidráulicas e elétricas, etc. Esses materiais podem ser representados por unidades de medida, em volumes, em áreas, em comprimentos, em pesos, em sacos, etc. O custo dos materiais deve ser considerado "posto obra", isto é, com o frete incluído, se o fornecedor não entregar na obra sob suas expensas, e levados em conta todos os impostos e taxas que incidirem sobre o produto. Os materiais comprados à vista ou faturados, capital próprio ou financiado, devem ser objeto de uma análise financeira acurada por envolver questões de capital de giro próprio, juros bancários, descontos à vista, projeção da inflação futura e principalmente o período de tempo irreajustável do contrato, pois pela legislação atual o reajuste, mesmo que previsto, para obras acima de um ano, ocorrerá somente depois de 12 meses após assinatura do contrato ou do l0 (mês de referência do orçamento). 34 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO EQUIPAMENTOS - O custo horário do transporte e movimentação dos materiais e pessoas dentro da obra, tais como elevadores, gruas, caminhões, escavadeiras, tratores, etc, podem ser de propriedade do construtor ou alugados no mercado e geralmente incluem o custo horário dos operadores. As revistas especializadas trazem o custo do aluguel horário dos mais diferentes equipamentos. Quando os equipamentos são de propriedade do construtor, são considerados a depreciação dos mesmos, juros do capital investido na compra, óleo, combustível e os custos de manutenção com reposição de peças e outras despesas eventuais. MÃO-DE-OBRA - O custo deste item é representado pelo salário dos trabalhadores que manuseiam os materiais, acrescidos dos encargos sociais e outras despesas que envolvem a participação dos trabalhadores na obra. Os operários da produção são em geral remunerados pelas horas trabalhadas em função das características do trabalho que muitas vezes exigem um prolongamento ou redução na carga de trabalho. CUSTO DE MÃO-DE-OBRA = SALÁRIO + ENCARGOS SOCIAIS Nos custos de mão-de-obra, além da Leis Sociais, devem também ser computados os encargos referentes às despesas de alimentação, transporte, EPI - equipamento de proteção individual e ferramentas de uso pessoal. 35 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO 36 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO 37 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO 38 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO 39 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS Como já mencionado anteriormente, os custos diretos de uma determinada obra são a somatória dos CUSTOS UNITÁRIOS de todos os serviços específicos, multiplicados pelas suas respectivas quantidades. Para o cálculo dos CUSTOS UNITÁRIOS é necessário que conheçamos a sua COMPOSIÇÃO, isto é, quanto de material vai ser utilizado, número de horas de pessoal qualificado e não-qualificado e o número de horas de equipamento a ser utilizado, por unidade desses serviços. No mercado pode ser encontrada alguma literatura sobre o assunto, mas a mais conhecida é a TCPO -Tabela de Composição de Preços da PINI, onde podem ser encontrados os parâmetros de quantitativos e horas necessárias para as composições dos principais serviços utilizados na construção civil e predial. Os parâmetros que expressam os quantitativos e taxas horárias de pessoal e equipamentos na TCPO dão uma idéia bastante próxima da realidade, mas as empresas de construção tradicionais e bem estruturadas costumam avaliá-los através de constante Apropriação Analítica de Custos da Obra realizada, de modo a ter maior segurança na sua política de preços. 40 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO CALCULO DE CUSTOS UNITÁRIOS Para a obtenção dos custos unitários, multiplicam-se os parâmetros de consumo (ver TCPO) pelos preços unitários dos materiais, preço horário dos equipamentos e pelos salários/hora dos empregados envolvidos . Observar que os salários de cada mão-de-obra especializada são antes multiplicados pela taxa de Encargos Sociais anteriormente detalhada, conforme a seguinte fórmula: Custo Unitário de Mão-de-obra = Salário horário x (2,7608) 41 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO DESPESAS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA (AL) São as despesas decorrentes da montagem e manutenção da estrutura administrativa no local de execução para atender às necessidades da obra, no que concerne a direção e fiscalização técnica, pessoal, programação, controle de custos e de qualidade. Os principais itens de despesas são: ■ Aluguel de equipamentos administrativos: mobiliário do escritório, telefones fixos e celulares, computadores, aparelhos de ar-condicionado, ventiladores, geladeiras e fogão para copa, extintores de incêndio, relógio de ponto, etc. ■ Aluguel de veículos leves e sua manutenção para locomoção na obra e serviços administrativos; ■ Consumos: materiais de escritório, materiais de limpeza, água e café, despesas com contas de água, energia e telefone, combustível para abastecimento de veículos, etc. ■ Salários: engenheiro responsável, engenheiros setoriais, mestre de obras, técnicos de produção, planejamento e de segurança do trabalho, enfermeiro, apontador, almoxarife, vigias, segurança patrimonial e demais funcionários administrativos, exceto pessoal diretamente envolvido na produção que faz parte dos custos diretos. ■ Serviços de apoio estratégico e logístico da obra: medicina e segurança do trabalho, controle tecnológico de qualidade dos materiais e da obra. 42 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO CUSTO DIRETO DA INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS A infra-estrutura física da obra que possibilite o perfeito desenvolvimento da execução consiste no seguinte: ■ Regularização do terreno do canteiro de obras, construção provisória para escritório da obra, sala para a chefia, sala para a fiscalização, sanitários completos, oficinas, bandeja salva-vida no caso de prédios, etc. ■ Alojamentos completos, refeitórios, vestiários, guaritas, etc. ■ Instalações provisórias de água, esgoto, telefone, eletricidade, iluminação, tapumes, cercas, etc. ■ Estradas de acesso, pavimentação provisória, etc. ■ Placas de obrade acordo com as especificações do cliente. 43 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO CUSTO DIRETO MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DA OBRA Em todo o período que antecede o início efetivo da obra e após o término do contrato ocorrem despesas que não estão computadas nem nos custos unitários dos serviços e em nenhum dos itens que compõem os Custos Diretos. São elas: ■ Deslocamento de pessoal especializado; ■ Transporte, carga e descarga de equipamentos a serem instalados no canteiro; ■ Despesas de viagem, hospedagem e alimentação, etc. Da mesma forma, a Mobilização e Desmobilização é Custo Direto. 44 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO EXEMPLO DE PLANILHA DE CUSTOS DIRETOS 45 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO BDI DESPESAS INDIRETAS São todas as despesas que não fazem parte dos insumos da obra e sua infra-estrutura no local de execução, mas que são necessárias para a sua realização. DESPESAS DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL (AC) Existem basicamente dois tipos de custos ou despesas da Administração Central: DESPESAS ESPECIFICAS (l1} São aquelas que oneram diretamente uma determinada obra, mas que são exercidas principalmente fora do seu ambiente. As principais despesas são: 1. Gerente do contrato e respectivos auxiliares que atuam na Administração Central. 2. Consultores especializados. 3. Despesas de viagem, estadia, alimentação, etc. para tratar especificamente de assuntos relacionados a determinada obra. RATEIO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL (l2) O rateio da Administração Central é um percentual que se debita a determinada obra correspondente à soma de todos os custos da estrutura central da empresa, proporcional ao tempo de execução e ao montante do contrato. As principais despesas são: ■ Custo de propriedade ou aluguel do imóvel da sede da empresa e outros imóveis que dão apoio às obras, como almoxarifado central, oficinas, garagens, etc. ■ Custo de instalação e manutenção da estrutura administrativa da sede central. ■ Salários do pessoal administrativo, compras, recrutamento e administração do pessoal, contas a pagar e a receber, técnicos das áreas de planejamento e engenharia, motoristas, vigilantes, etc. ■ Remuneração dos diretores e gerentes. ■ Despesas de consumo, como contas de água, energia elétrica, telefones, combustíveis, etc. ■ Equipamentos de escritório, como computadores, impressoras, copiadoras, fax, aparelhos de ar- condicionado, ventiladores, geladeiras, fogão, etc. ■ Serviços terceirizados, como assessorias contábil e jurídica, motoboy, serviços de segurança, manutenção de computadores, etc. 46 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO BDI TAXA DE DESPESAS FINANCEIRAS Nos tempos atuais, com a grande diferença existente entre os juros cobrados pelas instituições financeiras e os rendimentos das aplicações em bancos, as despesas financeiras do Capital de Giro para financiar uma obra assumem uma importância fundamental na avaliação da rentabilidade de um determinado contrato, e precisam estar embutidas no preço. Existem vários métodos de cálculo dessas despesas financeiras, mas basicamente devem ser consideradas as seguintes circunstâncias: Forma de Financiamento: ■ O empreiteiro trabalha com Capital de Giro Próprio. ■ O empreiteiro depende de empréstimos bancários. ■ O empreiteiro tem Capital de Giro insuficiente. Prazos de Pagamento: ■ Até 7 dias, considerado o pagamento à vista. ■ Pagamento a prazo de 15 ou 30 dias. Este caso é muito comum na administração pública. ■ Pagamento a prazo de 60 dias. Casos especiais. ■ Pagamento em datas determinadas, desde que as obras estejam de acordo com o andamento do cronograma físico-financeiro. Formas de contagem dos prazos: ■ Contados a partir de datas determinadas ou último dia do mês. ■ A partir da data final do período da medição. Geralmente há um lapso de tempo de processamento diferente para cada contratante até o momento do pagamento. ■ A partir da aprovação da medição. Dependendo da contratante e da disponibilidade do Fiscal, pode decorrer um tempo significativo que deve ser considerado. ■ A partir da apresentação da Fatura de Serviços. Outros encargos financeiros: ■ Taxa de juros sobre a retenção mensal sobre os faturamentos. ■ Encargos pagos por caução de garantia ou aval bancário. 47 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO BDI TAXA DE RISCO DE EXECUÇÃO OU RESERVA DE CONTINGÊNCIA O cálculo do orçamento de uma obra qualquer é feito considerando-se as condições normais para a sua execução, bem como situações previsíveis dos fatores de produção e da economia. As situações previsíveis podem ser: época das chuvas, evolução das taxas inflacionárias, evolução dos juros do mercado, história de atrasos no pagamento por parte da contratante, baixa produtividade de mão-de-obra em determinadas regiões, etc. No regime de empreitada por preços unitários, os parâmetros que podem variar são os seus quantitativos, mas os preços unitários são predeterminados, a não ser as variações definidas pelos índices de reajustes previstos no contrato. Portanto, qualquer variação nos preços decorrentes de fatores previsíveis ou erros involuntários na elaboração do orçamento é de responsabilidade da contratada. No regime de empreitada por preço global, a contratada assume inclusive os riscos de um eventual erro nos quantitativos, tenham ou não sido levantados pela contratante, cuja aferição é também de responsabilidade da contratada, e portanto assume riscos maiores. Esses riscos devem ser avaliados e suas taxas ser estipuladas em função do tipo de contrato, empreitada por preços unitários ou preço global, e em função da maior ou menor complexidade das obras e a experiência do construtor no ramo, e podem variar de 0,5% a 5% do total dos custos. TRIBUTOS - TAXAS DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES PIS - TAXA DO PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL - 0,65% COFINS - TAXA DE CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDO DE INVESTIMENTO SOCIAL - 3,0%(Lucro presumido) ou 7,6% (Lucro Real). IRPJ - IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA JURÍDICA – 4,8% (lucro presumido) CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO ou CS – 2,88% (lucro presumido) CPMF-CONTRIBUIÇÃO PROVISÓRIA SOBRE A MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA – 0,38% ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS – depende do município – em SP é 5,0%. 48 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO BDI DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO As despesas comerciais são aquelas que não se enquadram nem como despesas diretas nem como indiretas, pois, a rigor, não são despesas administrativas. São despesas impossíveis de ser alocadas a uma ou outra obra específica, pois incluem gastos com muitas tentativas frustradas de insucesso comercial ou em licitações públicas, e poucas satisfatórias. São considerados como despesas comerciais os seguintes gastos: ■ Gasto que a empresa faz para promover seu nome no mercado ou diretamente junto aos seus clientes preferenciais visando a determinadas obras. ■ Divulgação da empresa em anúncios de revistas técnicas, anúncios comemorativos, folder de apresentação da empresa, brindes, etc. ■ Despesas para a compra de edital, preparação de proposta técnica, consultores especiais, custo da documentação e da pasta técnica, seguro de participação em licitações, ART e certidões do CREA, despesas cartoriais com certidões, reconhecimento de firma e autenticações de documentos, cópias xerográficas e fotográficas, viagens e estadia para visita à obra, etc. ■ Gastos com representação comercial,tais como despesas de viagem e hospedagem, alimentação, comissão do representante, etc. ■ Promoção de eventos, brindes e presentes de Natal, contribuições beneficentes, contribuições político- eleitorais, etc. 49 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO BDI BENEFÍCIO/LUCRO Em tese, toda atividade empresarial ou a sua prestação de serviços deve ser remunerada financeiramente através do que se costuma chamar de lucro. Entretanto, há na nossa legislação tributária, fiscal e contábil uma série de definições de lucro que dificulta o entendimento e a questão de qual deles deve ser considerado. Temos pelo menos as seguintes formas de lucro: Lucro Líquido, Bruto, Contábil, Real, Presumido, Arbitrado, Antes do IR, etc. Deixar de considerar o lucro equivale a admitir falta de profissionalismo ou ser considerada uma entidade beneficente. Entretanto, o chamado BENEFÍCIO não pode ser conceituado apenas como a expressão do lucro a ser pretendido pelo construtor, pois engloba outras obrigações e incertezas previsíveis e imprevisíveis. A taxa adotada como Benefício deve ser entendida como uma provisão de onde será retirado o lucro do construtor, após o desconto de todos os encargos decorrentes de inúmeras incertezas que podem ocorrer durante as obras, difíceis de serem mensuradas no seu conjunto. É diferente da taxa de risco de execução, do qual já falamos anteriormente. Podem fazer parte da taxa do benefício algumas eventuais despesas com: ■ Pagamentos de assessorias jurídicas ou custas judiciais. ■ Eventuais falhas na elaboração do orçamento. ■ Atrasos nos pagamentos absorvidos pela empresa. ■ Falha no dimensionamento da mão-de-obra indireta. ■ Reservas de contingência para furtos em obra, assaltos, chuvas e inundações excepcionais, mudanças não previsíveis na economia, etc. De uma maneira geral, na construção civil, é costume adotar o Benefício em torno de 10%. 0,05 < b < 0,15 (Benefício pode variar de 5,0% a 15,0%) 50 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO BDI FATORES QUE INFLUENCIAM E PODEM MODIFICAR A COMPOSIÇÃO DA TAXA DO BDI PRAZO DA OBRA���� Um dos fatores que mais influenciam os custos indiretos da obra, e por conseqüência o BDI, é o tempo de duração da obra. Como o BDI é calculado para um determinado prazo de obra, se por alguma razão houver uma demora além desse prazo, a maioria dos custos, principalmente de mão-de-obra, tendem a aumentar proporcionalmente a essa dilatação do prazo. Da mesma maneira, se o construtor conseguir executar a obra em menos tempo que o previsto estará ganhando mais com essa redução, desde que o faça com a mesma estrutura inicialmente prevista. ■ Antecipação ou prorrogação dos prazos estabelecidos, com o mesmo volume de serviços. ■ Redução ou dilatação dos prazos pela modificação no volume de serviços. ■ Aumento ou redução do volume de serviços, mantidos os prazos iniciais. PORTE DA OBRA���� O cálculo do BDI é muito simples para obras pequenas, mas à medida que vão se tornando maiores e mais complexas, os itens a serem considerados também aumentam consideravelmente. PORTE DA EMPRESA���� ■ O porte da empresa é também um fator que concorre para tornar maior ou menor o BDI. ■ Empresa de pequeno porte, em geral, tem uma estrutura administrativa pequena. Portanto, o seu custo é também pequeno. ■ Empresa de médio porte já tem uma estrutura administrativa e organizacional maior, com setores independentes de custos, suprimentos, compras, planejamento, etc. ■ Empresas de grande porte, teoricamente, por ser maior a sua escala, tende a ter uma distribuição de custos menor. Entretanto, seus custos indiretos depende da relação faturamento/número de obras. 51 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO BDI FATORES QUE INFLUENCIAM E PODEM MODIFICAR A COMPOSIÇÃO DA TAXA DO BDI TIPOS DE OBRA ���� ■ Serviços de terraplanagem e urbanização. ■ Construção de unidades residenciais. ■ Conjuntos habitacionais. ■ Construção de edifícios urbanos verticais. ■ Unidades industriais e comerciais. ■ Complexos industriais. ■ Construção de "Shoppings Centers". ■ Obras viárias e rodoviárias. ■ Obras ferroviárias. ■ Pontes e viadutos; obras-de-arte especiais. ■ Obras de túneis e galerias subterrâneas. ■ Petroquímica, refinarias de petróleo, usinas térmicas. ■ Usinas hidrelétricas. ■ Usinas nucleares de geração de energia. ■ Linhas de transmissão. ■ Obras aquáticas e subaquáticas. ■ Construção de portos e diques. ■ Construção de aeroportos. LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS���� ■ Zona urbana de tráfego controlado (acesso e horário). ■ Local de alto índice pluviométrico. ■ Local inóspito ou sem acesso terrestre. ■ Grande distância dos centros de suprimento. ■ Falta de infra-estrutura, tais como energia, água, etc. PROBLEMAS OPERACIONAIS ���� ■ Trabalho em carga (alta tensão). ■ Local de grande densidade de tráfego não permitindo interrupção. ■ Trabalho predominantemente ou exclusivamente noturno. ■ Trabalho sem interrupção das atividades normais de produção. 52 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO DO BDI FATORES QUE INFLUENCIAM E PODEM MODIFICAR A COMPOSIÇÃO DA TAXA DO BDI SITUAÇÕES CONJUNTURAIS ���� ■ Elevado nível de inflação. ■ Congelamento de preços. ■ Falta de mão-de-obra. ■ Falta de determinados materiais básicos. ■ Falta de pagamento ou atrasos nos pagamentos. ■ Mudança na legislação. NÍVEL DE QUALIDADE EXIGIDA���� ■ Nível de tolerância nas medidas físicas. ■ Qualidade de acabamento acima dos padrões normais. ■ Ensaios de laboratório mais freqüentes e específicos. ■ Exigência de detalhamento de projetos muito especiais. ■ Exigências de níveis elevados de Planos de Qualidade. PRAZOS E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO���� ■ Pagamento antecipado. ■ Pagamento à vista (até 7 dias após as medições). ■ Pagamento a 30 ou 60 dias. ■ Pagamento semanal ou quinzenal. ■ Pagamento após a entrega total dos serviços. ■ Pagamento com cláusulas de premiação ou multa. CONDIÇÕES ESPECIAIS DO EDITAL ���� ■ Com fornecimento parcial de materiais que não integram os custos diretos da obra. ■ A contratante assume parte dos custos indiretos. ■ A contratante considera parte dos custos diretos incluído nos custos indiretos da contratada. ■ A contratada não paga o reajuste mesmo para prazos longos de execução. ■ A contratada é responsável pela obtenção de todas as licenças e alvarás de construção junto aos órgãos públicos. TRADIÇÃO E CONFIABILIDADE DA CONTRATANTE ���� ■ A contratante tem tradição de pagar em dia. ■ A contratante fornece projetos totalmente definidos e definitivos. ■ A fiscalização tem fama de séria e competente. ■ A administração é simples e desburocratizada. 53 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO Roteiro para o trabalho de Planejamento e Roteiro para o trabalho de Planejamento e OrOrççamentoamento �������� Desenvolver o planejamento e orDesenvolver o planejamento e orççamento para o empreendimento abaixo :amento para o empreendimento abaixo : Projeto �������� PrPréédio de 4 andares com pilotis , acabamento classe A , com 2 aptosdio de 4 andares com pilotis , acabamento classe A , com 2 aptos por andar .por andar . Prazo de construPrazo de construççãoão �������� 1 ano1 ano PremissasPremissas �������� Aplicar as melhores prAplicar as melhores prááticas na elaboraticas na elaboraçção do planejamento e orão do planejamento e orççamento .amento . RestriRestriççãoão �������� Não trabalhar nos finais de semana e nem utilizar hs extras.Não trabalhar nos finais de semana e nem utilizar hs extras. Roteiro do trabalhoRoteiro do trabalho:: 11ºº) Desenvolver a ) Desenvolver a áárea de conhecimento (ESCOPO) , elaborando os subrea de conhecimento (ESCOPO) , elaborando os sub--processos da processos da mesma .mesma . 22ºº) Desenvolver a ) Desenvolver a áárea de conhecimento (PRAZO) , seguindo os subrea de conhecimento (PRAZO) , seguindo os sub--processos da mesma .processos da mesma . 33ºº) Desenvolver a ) Desenvolver a áárea de conhecimento (CUSTO) , desenvolvendo os subrea de conhecimento (CUSTO) , desenvolvendo os sub--processos da processos da mesma.mesma. Obs.: O OrObs.: O Orççamento deveramento deveráá ser elaborado conforme o ser elaborado conforme o passo a passo para calculo de passo a passo para calculo de ororççamentoamento em uma planilha no Excel , utilizando os tributos e encargos coem uma planilha no Excel , utilizando os tributos e encargos conforme a nforme a tabela dispontabela disponíível de horistas e mensalistas.vel de horistas e mensalistas. O Cronograma poderO Cronograma poderáá ser elaborado no MS Project e/ou Excel ou outro Software disponser elaborado no MS Project e/ou Excel ou outro Software disponíível vel .. 54 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO TRABALHO Gerenciamento da Integração do Projeto Desenvolvendo o Plano de gerenciamento do Projeto Gestão do Escopo ▲Coletar os Requisitos. ▲Definir o escopo . ▲Criar a EAP (WBS). Gestão de Suprimentos e Contratações ▲Desenvolver o Plano de suprimentos Gestão do Prazo ▲Definir as atividades. ▲Seqüenciar as atividades. ▲Estimar os recursos . ▲Estimar a duração . ▲Desenvolver o cronograma. Gestão do Custo ▲Estimar o Custo. ▲Determinar o orçamento. Gestão da Qualidade ▲Plano da Qualidade. Gestão do RH ▲ Desenvolver o plano de Recursos humanos.Gestão da Comunicação ▲Desenvolver o Plano de Comunicação. Gestão de Riscos ▲Plano de gerenciamento. ▲Identificação dos Riscos. ▲Análise Qualitativa . ▲Análise Quantitativa. ▲Plano de respostas. 55 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO PASSO A PASSO DO ORÇAMENTO 1º) PASSO TER EM MÃOS O PROJETO BÁSICO OU PROJETO EXECUTIVO COM TODOS OS PROJETOS COMPLEMENTARES TAIS COMO INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS, ELÉTRICAS, AR-CONDICIONADO, ETC, E MEMORIAIS DESCRITIVOS DAS ESPECIFICAÇÕES. 2º) PASSO LISTAR TODOS OS SERVIÇOS ENVOLVIDOS E COLOCÁ-LOS EM GRUPOS SEGUNDO ORDEM LÓGICA. 3º) PASSO PLANILHAR, ITEMIZANDO CADA SERVIÇO, CRIANDO COLUNAS ONDE CONSTEM O ITEM, DISCRIMINAÇÃO, QUANTIDADE, UNIDADE, PREÇO UNITÁRIO, PREÇO DO ITEM E SUBTOTAL. 4º) PASSO LEVANTAR E COLOCAR NA PLANILHA AS QUANTIDADES DE CADA SERVIÇO E SUAS RESPECTIVAS UNIDADES (ML, M2, M3, Kg, UN, VB, ETC). 5º) PASSO CALCULAR OS CUSTOS UNITÁRIOS DE CADA SERVIÇO. Para o cálculo dos custos unitários, quaisquer que sejam os tipos de contratação ou formas de remuneração, é necessário partir da composição dos custos unitários, isto é, para cada unidade de serviço é preciso saber quanto vai de materiais (consumo) e seus respectivos preços de aquisição e a quantidade de horas de serviço de mão-de-obra, especializada ou não, que devem ser multiplicados pelos respectivos salários acrescidos dos encargos sociais e o tempo de utilização de equipamentos com o aluguel horário dos mesmos. Os coeficientes de materiais, mão-de-obra e equipamentos, para cada unidade de serviços, podem ser encontrados no Manual TCPO da PINI, que é o instrumento de trabalho indispensável para quem lida com orçamento de obra. Estes custos unitários e a soma de todos eles são, respectivamente, custos diretos unitários, que fazem parte dos CUSTOS DIRETOS. 56 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO PASSO A PASSO DO ORÇAMENTO 6º) PASSO LISTAR TODOS OS MATERIAIS QUE CONSTAM DA COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS E COTAR SEUS PREÇOS DE MERCADO. 7º) PASSO DETERMINAR O SALÁRIO DO TRABALHADOR DE CADA ESPECIALIDADE A SER UTILIZADA (NO MÍNIMO, PISO SALARIAL). 8º) PASSO DEFINIR A TAXA DE LEIS SOCIAIS, CALCULANDO OS ENCARGOS COMPLEMENTARES ATRAVÉS DAS FÓRMULAS PARA ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE, ETC, E DEFINIR O CUSTO HORÁRIO DE CADA TRABALHADOR. 9º) PASSO COTAR OS PREÇOS DE ALUGUEL DOS EQUIPAMENTOS QUE CONSTAM NA COMPOSIÇÃO. 10º) PASSO COM ESSES DADOS, CALCULAR OS CUSTOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DA "COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS". UTILIZAR O TCPO DA PINI OU EQUIVALENTE. 11º) PASSO TRANSPORTAR PARA A PLANILHA TODOS OS CUSTOS UNITÁRIOS OBTIDOS E OBTER O CUSTO DE CADA SERVIÇO. 12º) PASSO CALCULAR OS CUSTOS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL. LEMBRAR QUE OS SEUS CUSTOS SÃO PROPORCIONAIS AO PRAZO ESTIMADO DA OBRA E INCLUEM OS SALÁRIOS DO PESSOAL,CONSUMO DE MATERIAIS DE HIGIENE E ADMINISTRATIVO, ÁGUA, ENERGIA, TELEFONE, ETC. 13º) CALCULAR O CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA COM ASEDIFICAÇÕES PROVISÓRIAS,INSTALAÇÕES, ELÉTRICAS E SANITÁRIAS, TAPUMES, PLACAS DE OBRA, ETC. 14º) EVENTUALMENTE, CUSTOS DE MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO COM CUSTOS DE TRANSPORTE, CARGA E DESCARGA COM EQUIPAMENTOS ESPECIAIS E MÃO-DE-OBRA DE APOIO LOGÍSTICO. Assim, somados todos os custos diretos dos serviços, obtém-se o CUSTO DIRETO DA OBRA = CD. 57 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO PASSO A PASSO DO ORÇAMENTO CÁLCULO DO BDI 15º) PASSO: Para calcular o BDI é necessário ter em mãos uma série de informações que vão constar da sua composição: ■ CUSTO DIRETO da obra, obtido nos passos anteriores. ■ Local de execução da obra e a sua distância à sede da empresa. ■ Prazo de execução da obra. ■ Conhecimento sobre a infra-estrutura local de serviços (água, energia, linha telefônica, transportes, recursos humanos, fornecedores de materiais e serviços, etc). ■ ISS da prefeitura local. ■ Salários dos funcionários da Administração Central. ■ Despesa mensal da Administração Central. ■ Média de faturamento da empresa ou do exercício fiscal. ■ Se a contabilidade da empresa é por Lucro Real ou Presumido. ■ Taxa de juros cobrados pelo seu banco comercial. ■ Média dos últimos índices mensais de inflação. ■ Taxas dos tributos federais. ■ Gastos da empresa na comercialização. 16º) PASSO CALCULAR A TAXA DO CUSTO INDIRETO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL. As taxas de custos indiretos são sempre função do Custo Direto da obra em análise, antecipadamente levantado. Não é possível calcular essas taxas sem antes ter o valor do Custo Direto já calculado. São dois os custos indiretos a serem considerados: ■ Taxa Específica da Administração Central. ■ Taxa de Rateio da Administração Central. 58 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO PASSO A PASSO DO ORÇAMENTO 17º) PASSO CALCULAR A TAXA DE CUSTO ESPECÍFICO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Para calcular essa taxa é necessário planejar a necessidade e a freqüência de atendimento do profissional ou profissionais de apoio da Administração Central (engenheiro ou administrador) e os seus custos envolvidos, no transporte, alimentação, estadia, etc, ou consultorias especializadas, não previstas nos custos diretos. 18º) PASSO CALCULAR O RATEIO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL. Para calcular a taxa de Rateio da Administração Central é necessário primeiro calcular o custo mensal de toda a Administração da Sede e seus complementos. 19º) PASSO ESTABELECER A TAXA DE RISCO DO EMPREENDIMENTO (r). Essa taxa é estabelecida em função de vários fatores já descritos anteriormente e em geral são adotados valores que vão de 1(um) a 5 (cinco) % dos custos diretos. 20º) PASSO CALCULAR A TAXA DO CUSTO FINANCEIRO. 21º) PASSO CALCULAR A TAXA DE IMPOSTO SOBRE SERVIÇO - ISS. Como o ISS incide apenas sobre a parte da M.O. (mão-de-obra) no total do faturamento, para simplificarvamos chamar de coeficiente "u" a participação percentual da M.O. no faturamento da obra. t = u x t' Sendo: t' = 0,05 (taxa do ISS, por exemplo, em São Paulo = 5,00%). u = participação percentual da M.O. no faturamento. Depende do tipo de serviço: se envolver fornecimento de material, vai de 30% a 70%. Se for apenas fornecimento de M.O., é 100%. 59 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Determinar o Orçamento CÁLCULO PASSO A PASSO DO ORÇAMENTO 22º PASSO DEFINIR AS TAXAS DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES. São os seguintes os impostos e contribuições obrigatórios que incidem sobre o valor do faturamento: COFINS = 3% (*) PIS = 0,65% (*) IRPJ = 1,2%(*) CSLL = 1,08%(*) CPMF = 0,38% TOTAL = 6,31% (*) Contabilidade por Lucro Presumido com emprego de material. Na contabilidade pelo Lucro Real, esses percentuais são outros e incidem sobre o lucro líquido anual. 23º) PASSO CALCULAR A TAXA DE DESPESA COMERCIAL. Taxa cobrada para cobrir custos na compra de editais, seguro caução para participação em licitação, seguro garantia de execução, preparação de propostas técnicas, cópias e autenticações, ARTs, etc. Somar todas as despesas incorridas para esse objetivo durante o exercício fiscal e dividi-las pelo faturamento no mesmo período. Limites: 0 < u < 0,05. 24º) PASSO CALCULAR A TAXA DE BENEFÍCIO/LUCRO. A Taxa de Benefício é um percentual sobre o Preço de Venda, adotado pelo construtor e expresso em números decimais. A Taxa de Benefício nunca pode ser zero, uma vez que se trata de uma atividade econômica visando ao lucro. Os construtores costumam adotar um percentual médio de lucro da ordem de 10,0%. Limites: 0,05 < b < 0,15. 25º) PASSO ���� Calculo do BDI . 26º) PASSO ���� Cálculo do Preço de Venda(Orçamento). 60 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão da Qualidade PLANEJAR A QUALIDADE É o processo de identificação dos requisitos e/ou padrões de qualidade do projeto e do produto , além da documentação de como o projeto demonstrará a conformidade . 61 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão da Qualidade Planejar a Qualidade ENTRADA 1.1 Linha de Base do escopo( Declaração do escopo, EAP e dicionário da EAP). 1.2 Registro das partes interessadas. 1.3 Linha de Base do desempenho de custos. 1.4 Linha de base do cronograma. 1.5 Registro dos riscos. 1.6 Fatores ambientais da empresa (Normas, padrões, regulamentação,etc). 1.7 Ativos de processos organizacionais. FERRAMENTA 1.1 Análise de custo benefício. 1.2 Custo da Qualidade. 1.3 Gráficos de controle . 1.4 Benchmarking. 1.5 Projeto de experimentos. 1.6 Amostragem estatística. 1.7 Fluxogramas. 1.8 Metodologias proprietárias de gerenciamento da qualidade. 1.9 Ferramentas adicionais de planejamento da qualidade. SAÍDA 1.1 Plano de gerenciamento da qualidade. 1.2 Métricas da qualidade. 1.3 Lista de verificação da qualidade. 1.4 Plano de melhorias no processo. 1.5 Atualizações nos documentos do projeto( registro das partes interessadas e a matriz de responsabilidade. 62 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão do RH DESENVOLVER O PLANO DE RECURSOS HUMANOS É o processo de identificar e documentar papéis, responsabilidades, habilidades necessárias e relações hierárquicas do projeto e criar um plano de gerenciamento de pessoal para que seja atingido os objetivos do projeto. 63 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão das Comunicações IDENTIFICAR AS PARTES NECESSÁRIAS (Deverá ser executado no processo de iniciação do projeto) PLANEJAR AS COMUNICAÇÕES O gerenciamento das Comunicações inclui os processos necessários para assegurar que as informações do projeto sejam geradas , coletadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas e organizadas de maneira oportuna e apropriada. 64 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão de Riscos PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS IDENTIFICAR OS RISCOS REALIZAR A ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS REALIZAR A ANÁLISE QUANTITATIVA DOS RISCOS PLANEJAR AS RESPOSTAS AOS RISCOS Os objetivos do gerenciamento dos riscos são aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e reduzir a probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto. 65 PLANEJAMENTO E ORPLANEJAMENTO E ORÇÇAMENTOAMENTO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Gestão de Suprimentos e Contratações Planejar as Aquisições ENTRADA 1.1 Linha de base do escopo. 1.2 Documentos dos requisitos. 1.3 Acordos de Cooperação(joint venture). 1.4 Registro dos riscos. 1.5 Decisões contratuais relacionadas a riscos. 1.6 Requisitos de recursos das atividades. 1.7 Cronograma do projeto. 1.8 Estimativas dos custos das atividades. 1.9 Linha de base do desempenho de custos. 1.10 Fatores ambientais da empresa. 1.11 Ativos de processos organizacionais. FERRAMENTA 1.1 Análise de fazer ou comprar. 1.2 Opinião especializada. 1.3 Tipos de contratos. SAÍDA 1.1 Plano de gerenciamento das aquisições. 1.2 Declarações do trabalho das aquisições. 1.3 Decisões de fazer ou comprar. 1.4 Documentos de aquisição. 1.5 Critérios para seleção de fontes. 1.6 Solicitações de mudanças. É o processo de documentação das decisões de compras do projeto , especificando a abordagem e identificando fornecedores em potencial .
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