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RELATORIO Química

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Prévia do material em texto

Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Toledo
Curso Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
	
 Relatório de aulas práticas 
SUMÁRIO
 
Capa........................................................................................................01
Sumário...................................................................................................02
Introdução Geral.....................................................................................03
Prática 1...........................................................................................................04
Introdução...............................................................................................04
Objetivo...................................................................................................04
Materiais e Médotos...........................................................................04-05
Resultados e discussão...........................................................05-06-07-08
Conclusão...............................................................................................08
Referências bibliográficas.......................................................................08
Prática 2...........................................................................................................09
Introdução...............................................................................................09
Objetivo...................................................................................................09
Materiais e Médotos...........................................................................09-10
Resultados e discussão................................................................10-11-12
Conclusão...............................................................................................12
Referências bibliográficas.......................................................................13
Prática 3...........................................................................................................14
Introdução...............................................................................................14
Objetivo...................................................................................................14
Materiais e Médotos................................................................................14
Resultados e discussão..........................................................................15
Conclusão...............................................................................................15
Referências bibliográficas.......................................................................15
Prática 4...........................................................................................................16
Introdução...............................................................................................16
Objetivo...................................................................................................16
Materiais e Médotos...........................................................................16-17
Resultados e discussão................................................................17-18-19
Conclusão...............................................................................................19
Referências bibliográficas.......................................................................19
Prática 5...........................................................................................................20
Introdução...............................................................................................20
Objetivo...................................................................................................20
Materiais e Médotos...........................................................................20-21
Resultados e discussão.....................................................................21-22
Conclusão...............................................................................................23
Referências bibliográficas.......................................................................23
	
Introdução:
As aulas de química experimental são de certa forma um complemento das aulas teóricas. É nelas que o aluno terá os primeiros contatos com os instrumentos, aprendendo como manuseá-los e também como se comportar com seriedade no laboratório, visto que será essencial para seu futuro. Devido a isso, há algumas regras que devem ser seguidas para que tudo ocorra com segurança, como o uso de jaleco, óculos de segurança, maneiras de mexer o experimento, entre diversas outras regras. 
Os experimentos realizados em laboratório serão analisados pelos alunos e seus resultados serão feitos e concluídos através dos relatórios de cada aula experimental. Nesses experimentos realizados, o enfoque se dá no uso e calibração dos equipamentos, a temperatura de fusão de uma substância, solubilidade, densidade de líquidos e sólidos, massa molar de um gás e efeito da pressão no ponto de ebulição.
Aula prática 1: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS, MEDIDAS, TRATAMENTO DE DADOS E CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS VOLUMÉTRICOS.
Introdução
Os algarismos significativos servem para indicar a margem de erro de uma medição, portanto, tal medida envolve a leitura da escala dos objetos utilizados, determinando assim o número de dígitos que devem figurar no resultado da medição. 
Para a contagem dos algarismos significativos existem regras, já que eles mostram as medidas com exatidão. Sendo assim, a precisão dos algarismos significativos é imprescindível para uma boa aula prática com medidas corretas.
As medidas foram criadas e padronizadas para que se possa ter um padrão fixo, para que não seja algo novo a cada medida, algo que para cada pessoa seja um valor, sendo assim nasceram as medidas padronizadas, como metro, centímetro, milímetro entre outras.
Calibrar os equipamentos é de extrema importância para os técnicos e pesquisadores, já que tais equipamentos são necessários para realizar os trabalhos e, portanto, quando mais precisos, melhor para o resultado do experimento.
Objetivos
O objetivo dessa experiência é expor como se utiliza corretamente objetos do laboratório como o termômetro, a balança, as provetas e as pipetas, além de aprender a usar algarismos significativos e diferenciar dados de precisão e exatidão. Assim sendo, o aluno deve, ao fim desta aula, aprender o básico do laboratório, podendo, assim, mexer com pipetas e balanças nas aulas posteriores.
Materiais e Métodos
Para este experimento, foram utilizados o béquer, um termômetro com erro de 0,5°C, gelo, água, cloreto de sódio, dois tipos diferentes de rolhas de borracha, um cadinho de porcelana, uma proveta, uma pipeta, um erlenmeyer, uma bureta, um conta-gotas e uma balança de 4 dígitos. 
Para o experimento de medidas de temperatura, coloca-se água da torneira em um béquer até aproximadamente 2/3 de seu volume e mede-se a temperatura com a utilização de um termômetro. Durante a medida, mantém-se o bulbo do termômetro totalmente imerso na água sem tocar no vidro. Obtém-se o valor da temperatura com maior número máximo de algarismos significativos. 
Em um béquer, coloca-se certa quantidade de gelo picado e água, agitando a mistura, deve-se determinar sua temperatura. 
Adiciona-se quatro colheres de Cloreto de Sódio (NaCl) ao béquer com água e gelo, agita-se até a temperatura permanecer constante e realiza-se três medidas. 
Para o experimento de medidas de massa, pesa-se, na balança, a rolha de borracha maior, a rolha de borracha menor e o cadinho de porcelana. Anota-se as massas estimadas e a massa determinada pela balança. 
Pesa-se um béquer pequeno, anota-se a massae, com um conta-gotas, adiciona-se 30 gotas de água destilada ao béquer, pesando o conjunto. Depois, deve-se subtrair o peso do béquer com o peso do conjunto para obter a massa das gotas de água. 
Para as medidas de volume e calibração dos equipamentos, pesa-se um béquer seco. Depois, adiciona-se 20 mililitros de água da torneira com uma proveta e pesa-se o conjunto. Repete-se o processo três vezes, sempre anotando as massas. 
Seca-se o béquer utilizado e repete-se o processo utilizando uma pipeta volumétrica. 
Enche-se completamente uma bureta com água destilada, escoando lentamente a água, até tangenciar a marca zero na bureta, certificando-se de que o espaço abaixo da torneira esteja completo com água. Transfere-se porções de aproximadamente 2 mililitros para o erlenmeyer, lendo-se o valor transferido na escala da bureta, determinando a massa do volume transferido da bureta para o erlenmeyer. Repete-se o processo cinco vezes, utilizando o mesmo instrumento. Determina-se a temperatura da água e calcula-se os volumes escoados da bureta a partir da massa determinada experimentalmente. 
Resultados e Discussão
A – Temperaturas:
1. Água da torneira: 25,5 ± 0,5°C 
2. Água com gelo: 9 ± 0,5°C
3. Com sal: 13 ± 0,5°C
B – Massas:
1. Segure em suas mãos os três materiais relacionados abaixo e avalie qual é o mais pesado e qual o mais leve.
Qual é sua massa? Numere-os de 1 a 3 (1 = o mais pesado).
	Material 
	Ordem da massa
Estimada
	Massa estimada
	Massa medida
	Ordem atual
(Medida)
	Rolha de borracha menor
	3
	15g
	12,4777g
	3
	Cadinho de porcelana
	2
	50g
	48,9467g
	2
	Rolha de borracha maior
	1
	150g
	146,6636g
	1
2. Massa do béquer: 50,6605g
 Massa do béquer + 50 gotas de água: 52,1435g
 Massa de gotas de água: 1,483 g
C – Volume:
	
	Proveta
	Pipeta
	Massa do béquer antes da adição de água
	50,6577g
	50,6607g
	Após a 1ª
adição de 20 mL
	70,2870g
	77,1632g
	Após a 2ª
adição de 20 mL
	89,5406g
	103,6863g
	Após a 3ª
adição de 20 mL
	109,5005g
	130,2069g
	Massa do 1º 20 mL
	19,6293g
	26,5025g
	Massa do 2º 20 mL
	19,2536g
	26,5231g
	Massa do 3º 20 mL
	19,6185g
	26,5206g
	Média das três medidas
	19,5005g
	26,5154g
	Desvio de cada medida em relação a média: 1a medida
	0,0911g
	0,0100g
	Desvio de cada medida em relação à média: 2a medida
	0,1746g
	0,0071g
	Desvio de cada medida em relação à média: 3a medida
	0,0834g
	0,0037g
	Média dos desvios
	0,1164g
	0,0069g
Deve-se lembrar que a pipeta utilizada no experimento foi de 25ml já que a universidade não possui a de 20mL.
Para medir ¼ de mililitro de água com o béquer e o conta-gotas, considerando a densidade da água a 25°C, utilizamos a fórmula da densidade = massa/volume, com aproximadamente d = 1 kg/L e v = 2,5*10-4 L, a massa será igual a 2,5*10-4 kg. 
Na avaliação de massas de água, foram utilizadas a proveta e a pipeta. Entre as duas, a com melhor precisão é a pipeta, pois possui menor desvio padrão amostral. 
Sabendo-se que 20 mililitros de água a 20°C, possuem uma massa de 19,966 g, compara-se os resultados obtidos com a pipeta e a proveta e percebe-se que a proveta fica mais próxima do valor de exatidão. 
Na parte de calibração da bureta, pode-se perceber que ela é quase precisa, graças aos valores anotados a cada quantidade de agua colocada, afinal, ele cresce quase que perfeitamente, porém, com alguns leves erros, que podem ser gerados pelo próprio instrumento ou pelos alunos que realizaram o instrumento, sendo assim a bureta não é o instrumento mais preciso.
Para obter-se sal de cozinha na água do mar pode-se pegar a água, e apenas ferve-la, assim a água evaporará e sobrará apenas o NaCl (sal de cozinha).
Segue abaixo o gráfico que representa a curva de calibração da bureta utilizada no experimento e em seguida uma tabela na qual foi retirado os dados para a elaboração do gráfico.
	Pesos
	Erlenmeyer
	Peso H20
	Volume H20
	Vazio
	75,8404
	
	
	c/ 2 mL H20
	77,7105
	1,9646
	1,9693
	c/ 4 mL H20
	79,6863
	3,9577
	3,9684
	c/ 6 mL H20
	81,5954
	5,9144
	5,9304
	c/ 8 mL H20
	83,5775
	7,9277
	7,9491
	C/ 10 mL H20
	85,5691
	9,9149
	9,9417
Conclusão
Ao término dos experimentos pode-se perceber que os materiais tem grandes precisões como a balança de 4 casas te levando a uma grande aproximação e o conta-gotas levando a quase uma perfeição quanto a água colocada, além de aprender sobre os algarismos significativos e sua necessidade para mostrar o erro de cada objeto, sendo assim, conclui-se que no laboratório deve-se ter o máximo de precisão possível além é claro de que cada objeto tem o seu erro médio e dependendo disso deve se escolher o objeto mais preciso para certo caso, sendo assim, o pesquisador deve conhecer todos os objetos para que sua precisão e escolha no laboratório seja cada vez mais ágil e fácil.
Referências bibliográficas
Algarismos significativos: http://www.infopedia.pt/$algarismos-significativos acessado em 13/04/2016
Tabela retirada da apostila de experimentos presente no moodle da disciplina de Química Básica experimental, ministrada pelos professores Rafael e Renato.
Aula prática 2: TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA.
Introdução
Entende-se por ponto de fusão a temperatura em que uma substância passa do estado sólido para o estado líquido. Por exemplo, a água pura passa do estado sólido para o estado líquido, sob pressão de 1 atm, à temperatura de 0ºC.
O ponto de fusão de uma substância, a uma determinada pressão, deve ser constante, caso haja uma variação superior a 1oC ela não pode ser considerada pura, porém, deve-se ressaltar que a temperatura de fusão não é um critério suficiente para determinar a pureza de uma substância. Pois duas substâncias diferentes podem ter o mesmo ponto de fusão, assim, outras análises devem ser realizadas.
A determinação do ponto de fusão é obtido através de curvas de aquecimento e de resfriamento. Sendo que ambos devem ser demorados, para que haja uma maior precisão no resultado. Os resultados são mais confiáveis com o resfriamento, visto que controlar o calor fornecido é mais difícil, podendo resultar em um aquecimento muito rápido. 
Objetivos
O objetivo desse experimento é demonstrar como se obtém uma curva de aquecimento e de resfriamento de uma determinada substância, assim, podendo determinar se é uma substância pura ou uma mistura.
Materiais e Métodos
Para esse experimento, foram utilizados, um bico de Bunsen, um tubo de ensaio, Naftaleno sólido, um suporte universal, um termômetro, uma tela de amianto e um béquer com água.
Para o experimento de temperatura de fusão de uma substância, fixa-se o suporte universal com a tela de amianto, a cerca de 10 cm do bico de Bunsen. Coloca-se o Naftaleno no tubo de ensaio e em seguida mergulha-se o termômetro. Com a garra metálica do suporte universal, fixa-se o tubo com o naftaleno e o termômetro dentro de um béquer que contenha água suficiente para cobrir a substância. Em seguida, inicia-se o aquecimento lentamente, para que a água não se aqueça muito rápido.
Quando a temperatura atinge 60°C, começa-se a anotar o valor mostrado no termômetro, em um intervalo de 30 segundos, até a temperatura chegar a 90°C. 
Quando a temperatura atinge 90°C, apaga-se a chama, e a partir desse momento começa-se a anotar a temperatura, no mesmo intervalo utilizado anteriormente, até alcançar 60°C. Com o termômetro, agita-se a massa fundida de naftaleno, até que se inicie a solidificação. Com os resultados finais, construa um gráfico para que se possa obter as curvas de aquecimento e resfriamento. 
Resultados e Discussão
Para construirmos o gráfico abaixo, foram utilizados os valores da seguinte tabela: 
	CURVA DE AQUECIMENTO
	Tempo (min)
	Temperatura (°C)
	Tempo (min)
	Temperatura (°C)
	0.0
	60
	10,5
	79,9
	0,5
	60
	11.0
	79,9
	1.0
	61
	11,5
	79,99
	1,5
	63
	12.0
	80
	2.065
	12,5
	80,1
	2,5
	66
	13.0
	80,15
	3.0
	67
	13,5
	80,2
	3,5
	68
	14.0
	80,21
	4.0
	69
	14,5
	80,28
	4,5
	70
	15.0
	80,29
	5.0
	71
	15,5
	80,3
	5,5
	72,5
	16.0
	80,31
	6.0
	73
	16,5
	80,5
	6,5
	74
	17.0
	81
	7.0
	75
	17,5
	81,5
	7,5
	76
	18.0
	81,8
	8.0
	77
	18,5
	82
	8,5
	78
	19.0
	82,2
	9.0
	78,5
	19,5
	82,3
	9,5
	79
	20.0
	82,6
	10.0
	79,5
	20,5
	85
	 
	 
	21.0
	90
OBS: No tempo de 15,5 min, houve um aumento da chama do bico de Bunsen ocasionando um rápido aquecimento. 
	CURVA DE RESFRIAMENTO
	Tempo (min)
	Temperatura (°C)
	Tempo (min)
	Temperatura (°C)
	0.0
	90
	10,5
	78
	0,5
	89
	11.0
	77,8
	1.0
	88
	11,5
	76
	1,5
	86
	12.0
	75
	2.0
	85
	12,5
	74
	2,5
	84
	13.0
	73
	3.0
	83
	13,5
	72
	3,5
	82
	14.0
	70
	4.0
	81
	14,5
	69
	4,5
	80
	15.0
	68
	5.0
	79
	15,5
	67
	5,5
	79
	16.0
	66
	6.0
	79
	16,5
	65
	6,5
	79
	17.0
	64
	7.0
	79
	17,5
	63,9
	7,5
	79
	18.0
	63,6
	8.0
	79
	18,5
	63
	8,5
	79
	19.0
	62
	9.0
	79
	19,5
	61,9
	9,5
	78,9
	20.0
	61,5
	10.0
	78,5
	20,5
	61
	 
	 
	21.0
	60
A – Curva de aquecimento:
B – Curva de resfriamento:
As curvas do gráfico indicam a mudança de fase de uma substância, no primeiro pode-se ver o ponto de fusão e no segundo o ponto de solidificação.
Podemos perceber então, que o ponto/temperatura de fusão e solidificação do naftaleno, é a 80°C, pois essa temperatura é mantida constante durante um certo tempo. Segundo o Handbookof Chemistry and Physiscs a temperatura de fusão do naftaleno seria 80,5°C, porém, há uma variação aceita de 0,5°C. Indicando então, que essa amostra de naftaleno é pura.
Analisando os dados recolhidos em laboratório, é visto que a fusão ocorre entre o intervalo de 79,5 – 81,5°C e a solidificação entre 81,5 – 79,5°C.
Em um estudo de curva de aquecimento, o aquecimento deve ser lento para se ter uma melhor análise dos dados, porém, o controle sobre o calor fornecido é difícil, geralmente tem-se um aquecimento rápido e um resfriamento mais lento.
No processo de resfriamento é necessário a agitação para se ter uma recristalização uniforme, caso contrário a região da substancia encostada nas paredes do tubo de ensaio cristaliza mais rapidamente que está em seu interior. 
Para identificar o elemento desconhecido (elemento x) precisamos misturar uma amostra de Ácido Esteárico com uma amostra do elemento X, misturar uma amostra de Lidocaína com uma amostra do elemento X. Então devemos analisar o ponto de fusão das duas misturas; a mistura que não apresentar alteração no ponto de fusão se mantém constante a 69°C, será uma mistura pura do elemento X.
Conclusão
Essa experiência permite saber diferenciar uma substancia pura de uma impura, analisando suas curvas se fusão e solidificação. Se ela apresentar uma temperatura constante em um certo intervalo de tempo, pode-se considerá-la pura. Além disso, essa experiência proporciona uma forma ideal de se lidar com alguns materiais de laboratório, a qual pode ser evitado forçar algo e acabar quebrando. E também há um conhecimento de novos objetos de laboratório. 
Referências bibliográficas 
Apostila de experimentos presente no moodle da disciplina de Química Básica Experimental, ministrada pelos professores Rafael e Renato.
Aula prática 3: SOLUBILIDADE
Introdução
Solubilidade é a capacidade máxima que uma substância pode dissolver-se em um líquido. O ponto de saturação é a quantidade máxima que o soluto pode se dissolver no solvente, se esse ponto for ultrapassado teremos a formação de um precipitado no fundo do recipiente. Por exemplo, ao misturar uma quantidade de sal (soluto) com água (solvente), a solução será formada a partir da mistura entre esses dois componentes. Se tivermos uma quantidade de sal superior ao ponto de saturação haverá excesso de soluto, formando assim, um precipitado. 
Vale ressaltar que, para que haja a formação de uma solução entre soluto e solvente é necessário que ambas possuam a mesma polaridade, ou seja, apolar dissolve apolar e polar dissolve polar. Além da solubilidade, a temperatura também pode fazer com que haja alterações na solubilidade dos compostos. 
Objetivos
O objetivo dessa experiência é comparar a solubilidade entre diversos compostos a fim de analisar se estes são miscíveis ou imiscíveis quando misturados. 
Materiais e métodos
Neste experimento, utiliza-se seis tubos de ensaio, 6 mL de água, 5 mL de etanol, 4 mL de 1-butanol e 3 mL de vaselina líquida, em vez de querosene. No primeiro tubo de ensaio coloca-se 2 mL de água e 1 mL de etanol; no segundo, 2 mL de água e 1 mL 1-butanol; no terceiro, 2 mL de água e 1 mL de vaselina; no quarto, 2 mL de etanol e acrescenta-se 1 mL de 1-butanol; no quinto, 2 mL de etanol e 1 mL de vaselina; no último tubo de ensaio, coloca-se 2 mL de 1-butanol e acrescenta-se 1 mL de vaselina. Em seguida, deve-se agitar cada tubo a fim de homogeneizar cada mistura.
Após a anotação dos dados, coloca-se 3 mL de uma solução de iodo junto com 1mL de vaselina em um tubo de ensaio, o qual deve ser tampado com uma rolha. Ao tampar, agita-se a solução.
Resultados e discussões
Neste experimento, constata-se que a ordem decrescente de polaridade dos líquidos é a água, seguida pelo etanol, o 1-butanol e a vaselina, respectivamente. 
Quando temos um par imiscível com a mesma quantidade de líquido, ou seja, quando temos duas fases, como a água e um líquido transparente que não pode ser dissolvido, pode-se adicionar 1 mL de outro líquido, que seja miscível na água e imiscível no outro líquido. A fração maior dirá se a água se encontra na parte superior ou inferior da mistura heterogênea. 
Quando misturou-se iodo à vaselina líquida, a vaselina passou da cor transparente para a cor rosa, e o iodo permaneceu transparente, permanecendo com duas fases, ou seja, os dois compostos não se solubilizaram. 
Conclusão
Neste experimento, pôde-se observar que algumas misturas são miscíveis e outras imiscíveis por conta da polaridade de suas moléculas, ou seja, a capacidade que as ligações possuem de atrair cargas elétricas. O conhecimento da polaridade das moléculas é importante para que se saiba com antecedência quais substâncias são solúveis em relação a outras, podendo assim evitar erros em misturas. 
Referências bibliográficas 
Apostila de experimentos presente no moodle da disciplina de Química Básica Experimental, ministrada pelos professores Rafael e Renato.
Aula prática 4: DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE DE LÍQUIDOS E SÓLIDOS.
Introdução
 A densidade de um corpo é definida através do quociente entre sua massa e seu volume. Essa relação de grandezas é utilizada para determinação de qualidade de um produto nas indústrias, sendo capaz de determinar a concentração de soluções. Um dos exemplos de aplicação nas indústrias é avaliar a composição da gasolina, visto que quanto mais provida de álcool menor a sua pureza.
No Sistema Internacional de medidas (SI) a densidade (d) é expressa em massa por volume (kg/m³). Contudo, as medidas mais utilizadas são (g/cm³) e (g/mL). 
Objetivos
 O objetivo dessa prática é determinar como a densidade de uma solução e como a quantidade de soluto pode interferir nela. 
Materiais e métodos
Para este experimento, foram utilizados um picnômetro, para determinar a densidade de uma solução de sacarose (açúcar comum) com água, um béquer, uma haste de vidro para mexer a solução, um vidro de relógio para pesagem, 30g de sacarose e uma balança. 
Para a realização do experimento da densidade pesa-se o picnômetro vazio 3 vezes. Anota-se e os dados obtidos. Pega-se o béquer, acrescenta-se uma quantidade de água suficiente para encher o picnômetro e tire a medida da temperatura da água. Anota-se os dados. Em seguida acrescenta-se a água destilada que está contida no béquer atécompletar o picnômetro, deve-se colocar a tampa e retirar o excesso de água secando-o com um papel absorvente. Quando estiver seco, pese-o 3 vezes. A diferença dessa nova massa com a do picnômetro vazio, será o resultado da massa de água. Anota-se as informações obtidas na folha de dados. Após esse procedimento, retire a água do picnômetro e pese-o novamente. Anota-se os dados obtidos. 
Utiliza-se o vidro de relógio para depositar uma certa quantidade de sacarose e aos poucos retire-a e coloque-a em um béquer em cima de uma balança até alcançar 30g de sacarose. Em seguida, retira-se o béquer da balança, leve-o até a bancada de experimentos e adicione água aos poucos e mexa-a com a haste de vidro, até obter uma solução homogênea. A seguir coloca-se a solução no picnômetro, feche-o com o capilar, retira-se o excesso de solução com um papel absorvente e pese-o. Repete-se o procedimento 3 vezes e anota-se os dados obtidos. 
Resultados e discussões
	Dados experimentais medida 1 medida 2 medida 3
	Massa do picnômetro vazio 15,5684 g 15,5684 g 15,5684 g
	Massa do picnômetro com água 40,4587 g 40,4116 g 40,4283 g
	Massa da água 24,8903 g 24,8432 g 24,8599 g
Temperatura da água 21 °C
Densidade da água na temperatura de trabalho 0,997992 (g/mL)
Volume do picnômetro => 24,9143 mL
Para o cálculo do volume do picnômetro, foi utilizada a seguinte fórmula: 
V = m/d V= 24,8645/0,9980 V= 24,91432 mL
Dados experimentais:
	 Medida 1 Medida 2 Medida 3
	Massa do picnômetro vazio 15,5684 g 15,5684 g 15,5684 g
	Massa do picnômetro com solução 43,2852 g 43,3398 g 43,3546 g
	Massa da solução 27,7168 g 27,7714 g 27,7862 g
	Volume da solução 24,9143 mL 24,9143 mL 24,9143 mL
	Densidade da solução 1,1124 g/mL 1,2146 g/mL 1,1150 g/mL
Para o cálculo da densidade utilizamos a seguinte fórmula: 
D = m/V D= 27,7168/24,9143 D= 1,1125 g/mL
D = m/V D= 27,7714/24,9143 D= 1,1146 g/mL
D = m/V D= 27,7862/24,9143 D= 1,1152 g/mL
Média da densidade = 1,1125 + 1,1146 + 1,1152 / 3 = 
Média da densidade = 1,1141
Dados de densidade das soluções analisadas
Medidas de densidade (g/mL)
	Concentração Medida 1 Medida 2 Medida 3 Média ± desvio
	0,5 g/100 mL 1,0009 1,0012 1,0012 1,0011 ± 0,0001
	1 g/100 mL 0,9914 ±
	5 g/100 mL 1,0169 1,0168 1,0170 1,0167 ± 0,0002
	10 g/100 mL 1,0369 0,9963 1,0368 1,0231 ± 0,0181
	15 g/100 mL 1,0613 1,0158 1,0540 1,0578 ± 0,00383
	20 g/100 mL 1,0743 ±
	25 g/100 mL 1,1097 1,1081 1,1081 1,1083 ± 0,00138
	30 g/100 mL 1,1125 1,1146 1,1152 1,1141 ± 0,00106
Segue abaixo o gráfico da concentração versus densidade 
Deve-se ressaltar que não foi calculado a densidade dos sólidos com o poliestireno como foi pedido na experiência. 
Para a pesagem da solução foi utilizado um picnômetro de 25 mL. 
No grupo que contém a concentração de 1 g/mL de sacarose, a média das densidades foi calculada de maneira equivocada, visto que seu resultado foi menor do que a densidade da água. 
Na primeira tentativa de nosso experimento houve um erro devido a viscosidade da solução, não sendo possível passar do béquer para o picnômetro, com sucesso. Devendo assim, refazer a experiência novamente. 
Deve-se lembrar que o grupo responsável pelas concentrações de 1g e 20g não forneceram os dados suficientes para completarmos a tabela e obter o desvio padrão.
O poliestireno é um monômero de estireno derivado frequentemente das indústrias petroquímicas. Possui um aspecto duro e quebradiço, podendo ser transparente, mas normalmente é colorido devido aos corantes utilizados em sua fabricação, possui também um ponto de fusão baixo. É utilizado como revestimento para embalagens de objetos, servindo como proteção para não quebrarem.
Massas diferentes de uma mesma substância apresentam, necessariamente, o mesmo valor de densidade, visto que ao aumentar a relação entre massa e volume, a densidade permanecerá a mesma. 
 
A concentração comum difere da densidade pelo fato da última servir para expressar a massa total de uma solução, e a primeira para expressar a massa de um soluto em uma certa quantidade de solução.
 
“Procure na literatura e sugira outros experimentos relacionados à densidade de sólidos e de líquidos.” Coloca-se em um béquer 25 mL de água e pesa-se. Anota-se os dados. Em outro béquer coloca-se 25 mL de óleo e pesa-se. Anota-se os dados. Coloca-se os dois líquidos em um mesmo béquer e com a haste de vidro e mistura-se até formar um sistema bifásico. O óleo deverá ficar na parte de cima por ser menos denso que a água. Ao final, pesa-se na balança e anota-se os dados.
 
Conclusão
 
Ao final desse experimento, conclui-se que cada substância sua densidade específica e quando há uma solução entre elas, a densidade varia, devido aos diferentes valores da massa e do volume. A solução deve ser misturada com a haste de vidro até obter-se uma solução homogênea, caso fique vistosa, não terá como transferir a substância para o picnômetro. 
Referência bibliográficas
Apostila de experimentos presente no moodle da disciplina de Química Básica experimental, ministrada pelos professores Rafael e Renato.
Aula prática 5: DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLAR DE UM GÁS E EFEITO DA PRESSÃO NO PONTO DE EBULIÇÃO.
Introdução
O Butano é um composto orgânico da família dos hidrocarbonetos de fórmula C4H10, ele é o combustível dos isqueiros e utilizou-se esse composto para determinar a massa molar, já que ele é mais fácil de se obter por estar presente em isqueiros como já dito. Nos isqueiros ele é liquido pois está sob pressão e quando solto torna-se gás. 
Sabendo-se que graças a pressão o gás pode tomar estados físicos diferentes pressupondo-se que a pressão pode mudar o ponto de ebulição dos gases, no caso do experimento da água, a ebulição consiste na formação de bolhas de vapor no interior do líquido. Para que ocorra este fenômeno é necessário que a pressão externa se iguale a pressão de vapor do líquido, assim sendo é possível fazer a água entrar em ebulição em uma temperatura menor que os habituais 100°C.
Objetivos
O experimento a seguir tem como objetivo mostrar que é possível fazer a água entrar em ebulição em outra temperatura apenas mudando a sua pressão, e calcular a massa de um gás apenas utilizando o deslocamento de água e seu peso medido em uma balança de precisão.
Materiais e Métodos
Para este experimento, utilizaram-se um béquer, um termômetro com erro de 0,5°C, uma proveta de 50 ml, um isqueiro com gás butano liquefeito, um tubo de borracha, água, uma bacia, chapa de aquecimento, uma balança de precisão de 4 casas e uma seringa plástica.
Para o experimento de determinação da massa do gás, pesou-se o isqueiro na balança, conecta-se o tubo de borracha na saída de gás do isqueiro, enquanto uma bacia é enchida com 2/3 de seu volume de água e dentro desta coloca-se a proveta enchendo-a de água, nesta proveta coloca-se a outra extremidade do tubo e libere o gás apertando o gatilho lentamente coletando gás suficiente para deslocar 45 ml de água aproximadamente, iguale os volumes da água dentro e fora da proveta, remove-se o tubo do isqueiro e pesa-o novamente,assim calcula-se a massa de gás pela diferença de massa nas duas pesagens.
No experimento de efeito de pressão no ponto de ebulição aquece-se a água a 80°C, enche-se a seringa plástica com está água até aproximadamente 20% do seu volume impede-se a entrada de ar na seringa e puxa-se o embolo da seringa, assim a água deve entrar em ebulição pela diminuição da pressão interna.
Resultados e Discussão
Com tudo isso tem-se os resultados obtidos, começando pela massa molar do butano relacionando a equação de estado dos gases (PV = nRT) com fórmula da massa molar (M = m/n → n = m/M), temos:
M = mRT/PV
Onde:
P = Pressão; 
V = Volume;
m = massa do butano;
M = massa molar do butano;
R = Constante dos gases;
T = temperatura em graus Kelvin.
Para saber a pressão de vapor da água basta olhar a tabela abaixo, sabendo que a pressão da água no dia era de 21°C
1. Massa do isqueiro: 8,016
2. Temperatura da água: 21°C
3. Volume do gás: 25 mL
4. Massa do isqueiro após a coleta do gás: 7,9157
5. Pressão atmosférica: 1 atm
Massa do butano = 8,016 – 7,9157 = 0,1003 g
Temperatura em K = 21 + 273 = 294
P = 741,4 mmHg ou 0,9755atm (considerando que estamos a 1atm)
Calculando: 
M = [(0.1003g) * (0,082atm * L * K-1 * mol-1) * 294] / [(0,9755atm) * (25*10-3L)]
M = 99,1504g/mol
Sabe-se que o butano tem massa molar de 58g*mol-1 portanto utilizando-se a massa obtida e calculando o erro temos:
Erro relativo = [(99,1504g*mol-1 - 58g*mol-1)/58g*mol-1]*100
Erro relativo = 70,94%
O provável motivo de um erro tão grande é o estrangulamento da mangueira que levava o gás a proveta, fazendo assim mais gás ser gasto do que o necessário levando a um erro muito elevado. Ao fazer o experimento também se observa que o butano no isqueiro é liquido, já fora dele é um gás, isso se deve a pressão dele dentro do isqueiro ser maior do que fora, assim ele vira líquido dentro do isqueiro e com a temperatura menor fora ele vira um gás. É necessário subtrair a pressão de vapor da água, pois ao fazer o cálculo da massa molecular do butano é necessário saber em qual pressão esse gás está realizando na coluna de água. Como dentro da proveta existe o butano, mas também há vapor de água, esse vapor também vai exercer uma pressão na coluna de água então tem-se a necessidade de subtrair esse valor. A pressão do vapor de água varia de acordo com a temperatura pois quanto maior a temperatura, maior o número de moléculas de vapor de água espalhados. Já quando se fala sobre o experimento da água entrar em ebulição tem-se que a água entra em ebulição a menos de 100°C pois sob uma pressão menor ela pode entrar em tal estado físico em uma temperatura menor, tomando de exemplo a panela de pressão, lá a água entra em ebulição em uma temperatura menor, graças a sua pressão menor, assim aparecendo bolhas na seringa que mostra que a água começou a entrar em ebulição, graças a pressão exercida pelo embolo da seringa. Tal demonstração funcionaria em outro liquido com o mesmo comportamento da água pois a pressão em outros líquidos, que se pareçam com a água, se aplica da mesma forma que nela.
Conclusão
Ao término do experimento, pode se chegar à conclusão que com uma variação certa de pressão a água, ou outros líquidos com o mesmo comportamento, podem tornar-se gás em uma temperatura menor que a padrão, já que quanto maior a pressão menor a temperatura necessária, assim como pode ser visto também no butano dentro do isqueiro, já que nesta hora ele é liquido e quando solto ele é um gás. Além disto também pode-se observar que um erro tão grande como foi cometido pode-se fazer com que o experimento pareça completamente errado, porém sabe-se que tal erro foi cometido pelo estrangulamento da mangueira e que se não houvesse isto o experimento teria sido um sucesso.
Referências bibliográficas 
Tabela e dados sobre cálculos de massa molar retirados de: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/determinacao-massa-molar-gas-butano.htm
 Toledo
 Novembro,2015
 
Toledo	Página 2
Toledo	Página 1

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