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WALKER, Ana; DALÉ, George; DEAMICI, Gustavo; ARAUJO, Pablo; DALÉ, Paolla; PETRARCA, Ivonir.[1: Discentes do curso de Engenharia de Produção da UNIPAMPA.][2: Docente orientador do trabalho da disciplina de Planejamento e Controle da Produção II.]
TRABALHO DA COMPONENTE CURRICULAR PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO II.
Bagé
2017
WALKER, Ana; DALÉ, George; DEAMICI, Gustavo; ARAÚJO, Pablo; DALÉ, Paolla; PETRARCA, Ivonir.[3: Discentes do curso de Engenharia de Produção da UNIPAMPA.][4: Docente orientador do trabalho da disciplina de Planejamento e Controle da Produção II.]
TRABALHO DA COMPONENTE CURRICULAR PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO II.
Trabalho para disciplina de Planejamento e Controle da Produção II pela Universidade Federal do Pampa, como requisito parcial para obtenção do conceito referente a disciplina. Responsável pela disciplina: Prof. Ivonir Petrarca.
					RESUMO 
O sucesso e sobrevivência de uma empresa depende entre outros fatores da eficiência com a qual produz seus produtos ou serviços. A falta de conhecimento da área de produção, desde a venda do produto até as informações pertinentes ao controle produtivo, pode resultar na ineficiência da empresa. Assim sendo é necessário que as empresas trabalhem na busca constante do aperfeiçoamento de seus sistemas de produção. Para isto é importante que haja integração entre todas as áreas da empresa, onde cada uma conheça e tenha liberdade de opinar nas ações das outras.
O presente estudo visa elaborar a implantação de um sistema de Planejamento e Controle da Produção a nível operacional para uma empresa, ou seja, gerenciamento dos recursos operacionais de produção da mesma, com funções envolvendo planejamento, programação e controle, bem como a determinação e desenho de um produto inovador, definição do mercado de atuação, explosão do produto, elaboração da lista de materiais, etc. de forma a se obter melhor eficiência, minimizar os desperdícios e melhorar os cumprimentos de prazos de entrega.
Palavras-chave: produção, planejamento, controle, programação.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Vista Isométrica GPG-171...................................................................................15
Figura 2- Vistas Ortográficas GPG 171...............................................................................15
Figura 3- Modelo Geral da Administração da Produção.....................................................20
Figura 4- Implicações dos 4 tipos de objetivos de desempenho da produção.....................23
Figura 5- Chão de fábrica da empresa GPG FERRAMENTAS LTDA..............................31
INTRODUÇÃO
Segundo Antonio Carlos Gil (2009), introdução é definida por "A primeira seção do projeto, que, com base na literatura metodológica, inicia-se com a apresentação do tema do projeto e do problema que se pretende solucionar com a pesquisa, assim como sua delimitação espacial e temporal". 
O objetivo deste trabalho científico, é a elaboração de uma empresa. Foi utilizado a leitura e o entendimento de livros de iniciação científica, de estratégia organizacional, de layout, de logística, de gestão de processos, de produto, entre outros. Com base no estudo dos tópicos mencionados, foi elaborada a empresa GPG FERRAMENTAS LTDA.
Na elaboração desta empresa, houve a utilização de procedimentos direcionados as suas respectivas programações e controles, sendo assim, foram necessárias estratégias de produção que englobam desde o estabelecimentos dos inputs, as transformações e output destes até a área comercial.
O produto a ser manufaturado, foi nomeado GPG-171. Este, refere-se a uma ferramenta de utilização no segmento automotivo, sua função é montar e desmontar os específicos braços axiais da caixa de direção da suspensão de um automóvel, já que, no mercado existe uma ferramenta universal que não contempla todos os braços axiais.
Para elaboração deste produto, foram estudados métodos de fabricação para tornarmos uma ferramenta de alta performance. Assim, foram estabelecidos razão social, missão, visão, segmento, mercado de atuação, matéria prima, estrutura do produto, sistema de produção da empresa, metodologia de fornecimento, administração da produção, estratégia de manufatura, programação da produção, equipamentos e maquinários, layout e gestão de processos da empresa.
1.2. JUSTIFICATIVA
Richardson diz que “faz parte do projeto os motivos de ordem teórica e prática que justificam a pesquisa, considerando as possíveis contribuições do estudo para o conhecimento humano e para a solução do problema em questão.” (RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 1989.)
	Segundo Gil a justificativa trata-se de "uma apresentação inicial do projeto, que pode incluir os fatores que determinaram a escolha do tema, sua relação com a experiência profissional ou acadêmica do autor, tem argumentos relativos a importância da pesquisa, do ponto de vista teórico metodológico ou empírico e inclui a sua possível contribuição para o conhecimento de alguma questão teórica ou prática ainda não solucionada." (GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.) 
A justificativa referente a execução desse trabalho é o entendimento dos conceitos de Planejamento e Controle da Produção, o qual se assemelha à realidade através da criação de uma empresa que demanda dos processos de criação, execução e controle de todo o processo.
Assim, pode-se ter uma ideia mais vasta e próxima do que os engenheiros de produção enfrentaram no mercado de trabalho, aspecto de enorme importância para um conhecimento mais aperfeiçoado do tema.
OBJETIVOS
A partir da obra de G(2009) entende-se que:
“Os objetivos dividem-se em gerais e específicos. Ambos estabelecem as intenções que pretendem ser concretizadas ao final da pesquisa, porém os gerias tratam do tema com uma visão mais abrangente, enquanto os específicos apresentam caráter concreto”. 
OBJETIVO GERAL
O exposto trabalho possui como objetivo geral o aperfeiçoamento dos estudos referentes ao Planejamento e Controle da Produção por intermédio da constituição de uma simulada empresa de ferramentas automotivas, fazendo extensão aos tipos de processos, recursos e meios fundamentais aos mesmos, a seu controle e à responsabilidade de fabricação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS	
Definir uma empresa: razão social, segmento, missão e visão
Definir um produto
Definir a matéria prima e componentes
Descrever a estrutura do produto
Definir mercado de atuação
Descrever a qual sistema de produção a ser utilizado
Definir a administração da produção
Definir a estratégia de manufatura 
Definir a programação da produção e seus controles
Definir os equipamentos e maquinários 
Definir a gestão de processos e o layout
Descrever a metodologia de fornecimento
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Segundo Marconi, “A especificação da metodologia da pesquisa é a que abrange maior número de itens, pois responde, a um só tempo, às questões: Como? Com quê? Onde? Quanto?” (MARCONI, 2007, p. 223).
Para o andamento do trabalho, foi considerada uma variedade de livros dos seguintes autores, Slack, Gil, Marconi, entre outros e também websites e artigos científicos como apoio da pesquisa, tendo como base os conteúdos teóricos referentes ao tema proposto e, baseados nos mesmos, foi realizado o trabalho.
Para a empresa GPG FERRAMENTAS LTDA, efetuou-se a leitura e observação da estruturação e planejamento de variadas empresas do setor de ferramentas, bem como a bibliografia e estudos de caso dos tópicos elementares propostos. Baseado nestes elementos, foi efetuado o contexto e o desenvolvimento do trabalho. 
A partir da determinação do produto, foi possível a ordenação de todo o processo exigido para sua fabricação, conciliando custos de fabricação com qualidade do produtofinal e garantindo, então, um eficaz planejamento e controle da produção.
4. REFERENCIAL TEÓRICO
 “O referencial teórico permite verificar o estado do problema a ser pesquisado, sob 
São conceituados e definidos os tópicos essenciais para o funcionamento de uma empresa:
4.1. RAZÃO SOCIAL										
Razão social pode ser definida como o atributo legal que consta na escritura ou no documento de constituição para identificar uma pessoa jurídica e demonstrar a sua constituição legal. (Monte Negro, 2008)
Para a empresa, a razão social escolhida foi GPG FERRAMENTAS LTDA. - Fabricação e Comércio de Ferramentas Automotivas. 
4.2. MISSÃO
 “Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define pela sua missão. Somente uma definição clara da missão é a razão de existir da organização e torna possíveis, claros e realistas os objetivos de uma empresa.” (DRUCKER, 2011)
 “Uma missão bem difundida desenvolve nos funcionários um senso comum de oportunidade, direção, significância e realização. Uma missão bem explícita atua como uma mão invisível que guia os funcionários para um trabalho independente, mas coletivo, na direção da realização dos potenciais da empresa.” (KOTLER, 2005)
“A missão é em essência, o propósito da organização.” (VALERIANO, 2000)
“Definir missão de uma empresa é difícil, doloroso e arriscado, mas é só assim que se consegue estabelecer políticas, desenvolver estratégias, concentrar recursos e começar a trabalhar. É só assim que uma empresa pode ser administrada, visando um desempenho 
ótimo.” (DRUCKER, 2011)
Para a GPG FERRAMENTAS LTDA, desenvolver, produzir, distribuir e comercializar ferramentas automotivas com foco na alta performance destas e satisfação dos seus consumidores.
O motivo da existência da empresa é a viabilidade de oferecer produtos diferenciados e continuamente aperfeiçoa-los com a finalidade de manter e obter novos consumidores, prosperar parcerias com fornecedores, investir nos colaboradores e recompensá-los de maneira adequada, ser uma empresa reconhecida no mercado de segmento automotivo e gerar capital. Fabricar ferramentas automotivas, que auxiliem de forma segura a montagem e desmontagem dos variados componentes de uma suspensão de automóveis, com matérias-primas e transformação destas de alta qualidade. 
4.3.VISÃO
Para Costa (2007, p.35) o conceito de visão é muito amplo, porém pode ser definido como um conceito operacional que tem como objetivo a descrição da autoimagem da empresa: como ela se enxerga, ou melhor, a maneira pela qual ela gostaria de ser vista.
O pensamento de Chiavenato (2005, p.66) não difere de Costa (2007), pois segundo estes autores, a visão "estabelece uma identidade comum referente aos propósitos da empresa em relação ao futuro, de modo a orientar o comportamento das pessoas quanto ao destino da organização quer alcançar".
Ser líder nacional em fornecimento de ferramentas automotivas, as quais estão associadas a processos de excelente qualidade, obtendo assim, o melhor índice de satisfação dos clientes deste mercado. 
4.4. SEGMENTO DE MERCADO
Segundo Weinstein (1995, p. 18), a segmentação pode ser conceituada como: "o processo de dividir mercados em grupos de consumidores potenciais com necessidades e ou características similares, que, provavelmente, exibirão comportamento de compra similar."
A GPG FERRAMENTAS é uma empresa fabricante de ferramentas automotivas. Este ramo foi escolhido devido ao fato do crescente número de veículos usados nas ruas, ocasionando um alto índice de manutenção destes e proporcionando um excelente retorno de investimento, o qual faz parte dos objetivos da empresa. A empresa já se tornou referência no estado do Rio Grande do Sul através de seus produtos de alta qualidade e comprometimento com seus consumidores.
Atuando conforme as tendências de mercado e necessidades de seus clientes, a GPG FERRAMENTAS dá ênfase à manufatura de produtos por meio de processos de alta qualidade, ao comprometimento com a proteção ambiental e as questões ergonômicas no local de trabalho, como saúde e proteção aos funcionários.
4.5. MERCADO DE ATUAÇÃO
Segundo Uemura (2004):
Mercado de atuação significa o ramo de empreendimento a ser seguido pela empresa. Definir um mercado de atuação corresponde a selecionar o público a que se deve atingir com o produto fabricado ou serviço prestado, para isso, deve-se realizar uma análise cultural, logística, estratégica e financeira.
Instituída há quase 10 anos no mercado de ferramentas automotivas, a GPG FERRAMENTAS LTDA constituiu uma ótima reputação referente a seus produtos. Durante essa jornada, estivemos comprometidos em selecionar os melhores fornecedores no mercado nacional, com o propósito de desenvolver produtos com alto padrão de qualidade.
No momento atual, nossos produtos em nada deixam a desejar com relação às demais marcas de referência no mercado. Buscamos continuamente a melhoria de nossos produtos, por meio de um processo contínuo de construção de vínculo com fornecedores nacionais confiáveis e com consolidada reputação, deste modo, trazemos ao mercado brasileiro somente os melhores produtos.
Os gestores da empresa realizam visitas semestrais aos seus fornecedores, estabelecendo uma relação duradoura de parceria, confiabilidade e segurança, afim de estreitar o relacionamento e manter sempre a qualidade dos produtos. Oferecemos demonstrações de produtos e apoio técnico aos consumidores, e dessa forma foi possível conquistar a confiança no mercado.
Nossos produtos são testados, e então aprovados, antes de serem vendidos aos clientes. Todos tem garantia contra defeitos de fabricação.
E, baseando-se neste alto padrão de qualidade em nossos produtos, serviços e estrutura para atendimento aos clientes, é que a GPG FERRAMENTAS LTDA consolidou-se como uma empresa vivaz e arrojada, sempre em busca de melhorias na sua linha de produtos, e preocupada em satisfazer as necessidades do cliente.
4.6. DEFINIÇÃO DO PRODUTO 
Segundo Kloter e Armstrong (1998:190), “Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer um desejo ou necessidade.”	
O principal produto da empresa é a GPG-171, uma ferramenta de utilização no segmento automotivo. A GPG-171 é extremamente útil e difere-se das demais ferramentas por ser compatível com braços axiais que as chaves universais não compatibilizam, é capaz de montar e desmontar os demais braços axiais da caixa de direção da suspensão de automóveis. O valor da unidade da GPG-171 é por volta de R$87, 65.
4.8. ESTRUTURA DO PRODUTO
A estrutura do produto pode ser uma lista de materiais brutos, pré-montados, subcomponentes, componentes ou partes, e a quantidade necessária de cada um para manufaturar um produto por completo. (RITZMAN; KRAJEWSKI, 2004)
 
Figura 1- Vista Isométrica GPG-171
Figura 2- Vistas Ortográficas GPG 171
4.13. LEAD TIME DE FABRICAÇÃO 
	O processo de fabricação se inicia na preparação dos moldes para vazamento do metal fundido posteriormente. Neste processo, a equipe responsável demora cerca de 35min para entregar os moldes prontos. Enquanto isto, os lingotes de aço são fundidos. E equipe responsável então faz o vazamento do metal fundido que é feito em 5min, o qual após o tempo de resfriamento, que dura cerca de 40min, é desmoldado e encaminhado para lavagem e preparação, processo que dura cerca de 25min. Saindo da lavagem, as peças fundidas são encaminhadas para o processo de acabamento, onde têm suas rebarbas e canais de escoamento aparada e, após separação que dura cerca de 15min, vão para as etapas seguintes de acabamento e preparação. Nesta etapa o tempo de execução é de aproximadamente 3 horas para a entrega dos 5 lotes de peças para a unidade de tratamento térmico, processo no qual, se tem uma duração de 1 hora para entrega das peças. Saindo deste processo, as peças são encaminhadas para a análise laboratorial, onde é checado se o produto está dentrodas especificações desejadas. Neste processo o tempo de execução é de 1 hora. Por fim, as peças aprovadas vão para o setor de embalagem e expedição, o qual entrega as mesmas totalmente prontas para envio em 1 hora. 
4.13. MRP – RELAÇÃO PAI-FILHO
Como exemplo de demanda independente, têm-se os produtos acabados. Esta demanda é prevista com base no mercado consumidor, já os itens que compõem o produto acabado, denominados de itens “filhos”, possuem demanda que dependem de outro item, chamado no MRP como item “pai” e devem ser calculadas com base na demanda deste. Esta relação itens “pai e filho” são estabelecidas, segundo Corrêa e Gianesi (1996), por uma lista de materiais que definem quais e quantos componentes serão necessários para a produção de um determinado item.
Como já mencionado no trabalho vigente, a lista de materiais utilizada na confecção do produto se resume no aço 1020 para a confecção do modelo, material refratário composto de areia e aglomerante para confecção do molde e areia para a confecção dos machos. É perfeitamente observável que a fabricação do produto necessita da areia e o material refratário, todavia, estes compõem de maneira mais abrangente o processo de fabricação em si do que o produto final, a demanda independente. Sendo assim, como a demanda independente depende quase que exclusivamente do aço não tem-se uma relação de itens “pais” e itens “filhos” do produto. 
4.7. MATÉRIA PRIMA
Matéria prima pode ser definida como a substância com a qual se fabrica os mais variados bens. É um produto natural ou transformado usado como base no processo produtivo das indústrias. (RITZMAN; KRAJEWSKI, 2004)
A matéria prima utilizada para a fabricação da GPG-171 é: Para a confecção do modelo usa-se o aço 1020. Para a confecção do molde usa-se um material refratário composto de areia e aglomerante. Para a confecção dos machos também usa-se areia.
4.12. LEAD TIME DE RESSUPRIMENTO MATÉRIA-PRIMA
Gianesi e Biazzi (2011) definem que a função do estoque é decorrente da necessidade de um processo de suprimento para atender um processo de demanda.
Chiavenato (2005) explica que para o dimensionamento do estoque é necessário definir os níveis adequados de estoque para o atendimento do sistema produtivo sem que haja excessos ou falta de materiais. Além disso, Freitas (2008) 19 explica que a falta de matéria-prima pode causar a interrupção da linha de produção, havendo a necessidade de sua reprogramação e gerando custos adicionais.
Freitas (2008) considera que estoque de material em processo propicia uma independência entre os estágios produtivos de modo que cada estágio opere a uma taxa ótima, porém a falta de produtos acabados pode levar à perda de vendas e reduzir o nível de satisfação do cliente.
Para a produção da ferramenta GPG-171 a matéria prima fundamental é o lingote de aço 1020, cuja a reposição será feita semanalmente, através da encomenda de 1 lote de 80kg de aço. Para a confecção dos moldes, usa-se um material refratário composto de areia e aglomerante, cuja a reposição será feita mensalmente, através da encomenda de 1 lote de 1000kg. E, por fim, para a confecção dos machos utiliza-se areia e, como essa areia em questão é reutilizada, sua reposição não precisa ser feita tão frequentemente como os demais materiais, então é feito um pedido de 1 lote de 1000kg a cada 45 dias.
4.12. CÓDIGO ITEM E RASTREABILIDADE
O código de item/serviço (muitas vezes chamado de "número do item") é uma letra, uma combinação de números e letras ou um número exclusivo que você atribui a um produto.
O código identifica atributos específicos do produto, por exemplo, tipo, cor, tamanho ou material. pode conter de 1 a 100 caracteres alfanuméricos.
O monitoramento de produtos e serviços por código de item/serviço ajuda você a organizar o que é vendido e a localizar o que você precisa rapidamente.
(Em: <https://quickbooksbrasil.lc.intuit.com/questions/1384833-o-que-e-um-codigo-de-item-servico-como-utiliza-lo>. Acesso em: 27 outubro 2017.)
O termo rastreabilidade define a capacidade de identificar, rastrear e localizar um item.
(Em: <http://reformadepneus.com.br/saiba-o-que-e-a-rastreabilidade-e-as-suas-vantagens/>. Acesso em: 27 outubro 2017.)
A empresa tomou como código do item o próprio nome da ferramenta, GPG-171. Já para a rastreabilidade dos lotes usa-se, ao lado do código, (X-número do lote). Para uma melhor compressão pode-se citar o exemplo: GPG-171-A0001 (primeiro lote produzido pela empresa); GPG-171-A0002 (segundo lote produzido pela empresa). E, ao chegarmos no GPG-171-A9999, troca-se a letra antes da numeração do lote, partindo para GPG-171-B0001. 
Tendo em vista que o tamanho do lote (seis ferramentas) é consideravelmente pequeno, a empresa não considerou necessária a identificação por peça e sim por lote. Outro ponto chave é que, como a peça é inteiriça, sem outros componentes, montagens e/ou sub montagens, foi necessária a criação de apenas um código, que é o próprio código expresso no produto final. 
É importante ressaltar também que utiliza-se de um software que registra o quanto de matéria foi gasta em cada lote, assim como de qual fornecedor ela foi concebida, a data em que a recebemos e a data que ela foi utilizada na produção do lote. Sendo assim, a informação apenas de lote expressa no produto já é o suficiente para analisarmos e rastrearmos suas informações. 
4.13. POLÍTICAS E TAMANHO DO LOTE
A política adota pela empresa GPG FERRAMENTAS LTDA é a política de períodos fixos, o sistema calcula todas as necessidades ao longo de períodos futuros, de duração definida, período a período, e concentra no início desses períodos, os recebimentos planejados do total das necessidades calculadas. Cada lote é composto por seis GPG-171, ou seja, cada molde tem estrutura para fundir seis ferramentas. 
Além disso, utiliza-se na empresa o chamado estoque de segurança, o qual possui tamanho definido em 20% da produção mensal, ou seja, 120 peças. Por ser um produto cuja a demanda não possui flutuações muito grandes, esse estoque é visto como suficiente para atender nossos clientes caso ocorra algum empecilho no processo de fabricação ou caso tenha-se que atender mais pedidos do que o habitual.
4.13. PLANO AGREGADO DE PRODUÇÃO
O planejamento agregado visa compatibilizar os recursos produtivos da empresa com a demanda agregada no médio prazo (5 a 18 meses aproximadamente), onde a empresa deverá definir uma estratégia de operações, que poderá ser:
– Adequar os recursos necessários para o atendimento da demanda.
– Atuar na demanda a fim de que os recursos disponíveis possam atendê-la.
– Utilizar uma estratégia mista, ou seja, atuar tanto nos recursos quanto na demanda.
(Em: <http://www.blogdaqualidade.com.br/planejamento-agregado/>. Acesso em: 27 outubro 2017.)
A GPG FERRAMENTAS LTDA. utiliza da estratégia de adequação dos recursos produtivos, programa as máquinas, as matérias primas, e mão de obra, para extrair um resultado dos recursos que seja capaz de atender a previsão de vendas. 
Percebe-se que a atuação é na oferta de recursos pois, como já mencionado, ela faz utilização de estoques, prática que é comumente a mais usada nesse tipo de estratégia, visto que esses auxiliam de maneira eficaz as flutuações de demanda.
O objetivo principal na escolha da estratégia é o atendimento integral da demanda e essa estratégia foi a que melhor se aplicou à empresa, conseguindo simultaneamente o menor custo e a satisfação do cliente. Outro ponto que deve ser lembrado é que a empresa só conseguiu tomar uma decisão acerca da estratégia após traçar o perfil da demanda, que claramente pode ser definida como horizontal. 
4.13. PLANEJAMENTO DE VENDAS
A empresa GPG FERRAMENTAS LTDA. considera de extrema necessidade a implantação de um planejamento de vendas adequado afim de alcançar seus objetivos, não somente em quantidade, mas principalmente com qualidade.
A empresa optou por um planejamento de vendas a curto prazo, sendo detalhado por mês e revisado e modificado por trimestre.4.13. PREVISÃO DE VENDAS
A previsão de vendas é uma ferramenta utilizada no mundo dos negócios para estabelecer uma projeção alcançável de vendas para a empresa no próximo mês, trimestre, semestre ou ano. Esta ação é considerada essencial para o planejamento de todas as organizações, devendo ser realizada por meio do estudo do histórico comercial, de pesquisas e tendências de mercados, além das estimativas de vendedores.
O processo de previsão de vendas é realizado por etapas, englobando desde o levantamento de dados para a determinação de uma estimativa de vendas até a elaboração do planejamento com as estratégias para que a empresa se prepare para trabalhar com o volume de vendas que terá no futuro, adaptar o seu orçamento à previsão de receita que será gerada, além desenvolver ações que visam superar as expectativas e aumentar os seus lucros.
(Em: <http://www.novonegocio.com.br/vendas/previsao-de-vendas/> Acesso em: 27 outubro 2017.)
A empresa GPG FERRAMENTAS LTDA. fundamenta-se em dois pontos chaves na hora da tomada de decisão da previsão de vendas: os históricos de vendas anteriores, dos últimos meses e do mesmo período anterior, para poder basear-se em algo concreto. Outro ponto que pesa bastante na hora dessa tomada de decisão são as informações vindas da equipe de vendas, devido a relativa proximidade ao cliente, podendo-se ter uma ideia mais realista do que será demandado no período. 
Seguindo essa linha de raciocínio, foram adotados três métodos de projeção: abordagem indireta, combinação de opiniões dos supervisores de divisão de vendas e modelo da analogia histórica especial. 
A previsão de vendedores apresenta a vantagem de obter previsões mais detalhadas estimulando melhor o desempenho destes, uma vez que participaram do processo. Mas a desvantagem é que os vendedores têm uma visão limitada do mercado, assim como da conjuntura socioeconômica, o que interfere nas estimativas. 
Para os outros dois métodos, a abordagem indireta e o modelo da analogia histórica especial, pode-se dizer que seguem uma mesma linha de raciocínio, compreendem basicamente a estatística para a análise de informações de períodos anteriores. Procura-se, através da aplicação de instrumentos matemáticos e estatísticos, explicar o comportamento das vendas passadas da empresa, e aplicar os mesmos instrumentos nas projeções futuras, podendo-se assim ter um valor base para a produção. Porém, deve-se ter cautela, é necessário verificar se os valores obtidos das diversas variáveis não são muito distantes em função de fatos inabituais como, por exemplo, ampliação de mercados, inclusão de novos produtos, retirada de produtos de mercado etc. Os valores afetados por fenômenos inabituais são desconsiderados pela empresa para não distorcer os resultados encontrados.
4.13. PREVISÃO DA DEMANDA
Segundo Kotler (1991), a demanda de um produto é “o volume total que seria comprado por um grupo definido de consumidores em uma área geográfica definida, em um período de tempo definido, em um ambiente de mercado definido e mediante um programa definido de marketing”. Previsão da demanda é uma estimativa do que pode ser a demanda futura sobre certas projeções conjecturais (MOON, et al., 1998).
Um sistema de previsão de demanda possui cinco etapas operacionais (MURDICK & GEORGOFF, 1993; WRIGHT; LAWRENCE & COLLOPY, 1996; KLASSEN & FLORES, 2001; ARMSTRONG, 2001): (i) definição do problema a ser resolvido, ou seja, qual a variável a ser prevista; (ii) obtenção do padrão de demanda (histórico de demanda) e dados contextuais; (iii) escolha do(s) método(s) de previsão; (iv) implementação do(s) método(s) selecionado(s); e (v) monitoramento das previsões.
Os padrões de demanda são resultados da variação da demanda com o tempo, ou seja, do crescimento ou declínio de taxas de demanda, sazonalidades e flutuações gerais causadas por diversos fatores (BALLOU, 2001).
A previsão de vendas do produto GPG-171 pode ser classificada como horizontal visto que as flutuações de demanda estão em torno de um valor constante. Como resultado deste tipo de previsão de demanda pode-se adotar uma produção diária/semanal/mensal constante visto que, após analisadas algumas alternativas, observou-se que, em termos financeiros, a opção mais viável e econômica seria a utilização de estoques, os quais absorvem de maneira eficaz essas flutuações.
4.13. PLANO MESTRE
De acordo com Corrêa et al. (2010), o MPS converte a previsão de demanda e a carteira de pedidos em um plano de produção para produtos finais. Steinrücke e Jahr (2012) adicionam que ao realizar essa conversão, o MPS precisa respeitar as restrições de capacidade e disponibilidade de componentes. 
A cada ciclo de planejamento, no MPS é definido quais produtos acabados fabricar, em qual quantidade e em qual período (FERNANDES; GODINHO FILHO, 2010). São entradas para essa decisão a previsão de vendas, a carteira de pedidos e os níveis de estoque de cada item, assim como as políticas de materiais e as estratégias de resposta a demanda. 
A qualidade do MPS tem relação direta com os resultados da empresa, como destacam vários autores na literatura. Gaither e Frazier (2001), por exemplo, ressaltam que o MPS influencia no nível de serviço e nos custos produtivos, ao otimizar a utilização dos recursos fabris. Xie, Zhao e Lee (2003) acrescentam que o MPS pode gerar maior estabilidade do ambiente produtivo e dessa forma também afetar os custos fabris. Por fim, Akillioglu, Ferreira e Onori (2013) ressaltam que o MPS pode ajudar a reduzir o lead time de entrega dos produtos, respondendo mais rapidamente as necessidades do mercado consumidor.
Para facilitar o tratamento das informações a empresa dá atenção especial ao Plano Mestre de Produção, neste contém um arquivo contendo todas as informações por item que será planejado. Entre elas, as informações sobre a demanda prevista e real, os estoques em mãos e projetados, necessidade prevista de produção do item etc.
Pode-se dizer algumas informações contidas, como, por exemplo, a demanda prevista que seriam hipoteticamente de 150 peças/semana, o estoque em mãos, caso não houvesse flutuações, seria sempre o próprio estoque de segurança, com um total de 120 peças. E então entra todos os fatores externos que alteram a demanda prevista, a entrega da matéria prima, que pode atrasar gerando ociosidade na produção, o estoque em mãos, que pode aumentar ou diminuir dependendo das flutuações na demanda, etc. todas essas informações são importantes e devem ser registradas de maneira minuciosa para ter-se pleno controle da produção e, por consequência, da empresa, não haver falta e/ou excesso de materiais, reduzir os custos, manter a confiabilidade do cliente entregando as peças no prazo estipulado etc. 
4.13. CAPACIDADE PRODUTIVA
Moreira(1998) chama de capacidade a quantidade máxima de produtos e serviços que podem ser produzidos numa unidade produtiva, num dado intervalo de tempo. 
Stevenson (2001) considera que a capacidade se refere a um limite superior ou teto de carga que uma unidade operacional pode suportar. A unidade operacional pode ser uma fábrica, um departamento, uma loja ou um funcionário.
A empresa tem uma capacidade instalada de produção de 90 peças/dia (trabalhando-se 24 horas por dia), o que resulta em uma capacidade instalada de 2700 peças/mês (trabalhando-se 30 dias por mês). Todavia, utiliza-se de um turno diário, com oito horas de duração, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade disponível da empresa pode ser expressa por 160 horas mensais, 30 peças/dia, 600 peças/mês. 
Atualmente a capacidade disponível da empresa é perfeitamente capaz de atender todos os clientes, porém, caso ocorra a situação da demanda aumentar consideravelmente, é possível aumentar a capacidade disponível da mesma, seja com um aumento da jornada de trabalho e/ou mão de obra. 
4.13. PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO E EQUIPAMENTOS/MAQUINÁRIOS UTILIZADOS
A produção é organizada de forma a obter-se o melhor rendimento possível, gerando lucro mas também priorizandoa qualidade, confiabilidade e rapidez. 
É fundamental a importância do Planejamento e Controle da Produção (PCP) na Gestão da Produção. Para entendimento deste trabalho deve-se considerar que o conceito de sequenciamento de produção está inteiramente ligado ao PCP nas indústrias, pois, é nesse setor das empresas, que se realiza uma tentativa de otimização tanto do desempenho da produção quanto da gestão dos recursos de bens e serviços disponíveis (VOLLMANN, 2006).
O PCP é o responsável por comandar e coordenar o sistema produtivo em uma organização. Para Slack et al (1997) o PCP deve se preocupar com a conciliação entre oferta e demanda. Para que isso seja possível, tarefas que buscam o equilíbrio de volume e tempo no sistema produtivo devem ser desenvolvidas (SILVA, 2005). Essa preocupação com fornecimento e demanda é capaz de ajudar a gerência de produção no controle eficiente do sistema produtivo.
Segundo Tubino (2007):
O Planejamento e Controle de Produção é o departamento que permite a continuidade dos processos produtivos na 	indústria. Controla a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto no	 tempo e quantidade certa e com os recursos corretos.
O PCP é uma área extremamente importante dentro da empresa porque é uma área que planeja e controla toda a produção, planeja a produção da fábrica e também dos fornecedores.
	Primeiramente, o pedido é recebido pela área comercial, passado para a área financeira e então é encaminhado para a área industrial do planejamento e controle da produção. O PCP faz o gerenciamento de todas as capacidades produtivas, determina o prazo de entrega de cada componente, estipula a capacidade de resposta de cada um dos nossos fornecedores e programa em função desses parâmetros. Todo esse processo é realizado eletronicamente através do sistema de processamento de dados GPG, que é um sistema de informática criado pela empresa para gerenciar o seu processo financeiro, administrativo e industrial. Todos os pedidos enviados pelas lojas acabam sendo gerenciados por esse sistema GPG. 
A programação do processo de produção é dividida em sete processos:
4.13.1. PROCESSO 1: Fundição da matéria prima
A fundição é um processo que visa a obtenção de peças para diversos tipos de aplicações como peças para indústria automobilística, peças para máquinas e equipamentos ou para utilidades em geral. No caso da empresa GPG FERRAMENTAS, peças para indústria automobilística. 
Dentre de todos os processos de fabricação, a fundição é o caminho mais curto entre a matéria prima e a peça acabada em condição de utilização enquanto que em outros processos de laminação, forjamento, estampagem e trefilação tem-se, além das etapas de fusão e solidificação, as etapas de deformação plástica.
A primeira parte do processo de produção, a fundição, é feita em quatro etapas:
Elaboração do projeto de fundição:
A elaboração do projeto de fundição consta, basicamente, da análise detalhada do desenho da peça pronta em condições de uso. A partir daí, realiza-se um projeto que define todo o processo de fabricação, que dependerá da quantidade de peças a serem produzidas, do acabamento da peça ou do tipo de metal do qual ela será fabricada. 
Nesse projeto determina-se a dimensão e a quantidade de massa-lotes, que são reservas de metal e que ficam ligados às regiões da peça que solidificam por último. No projeto define-se também como será feito o enchimento da peça, fazendo-se então o dimensionamento do sistema de canais, nesta etapa obtêm-se o projeto do modelo da peça, que pode ser bem diferente da peça final, principalmente se a mesma tem vazios internos como furos. Para o projeto, pode-se utilizar modernas tecnologias como programas de desenho e projeto, como também programas de simulação.
Confecção do modelo e da caixa de macho:
Na confecção do modelo, segunda etapa do processo, tem-se a obtenção de uma peça em madeira, resina ou até mesmo isopor, que dará origem a peça metálica. O modelo tem suas dimensões diferentes das dimensões da peça, pois é necessário prever alteração de medidas, pois sabe-se que na passagem do metal líquido para o metal sólido há uma contração como também durante o resfriamento. A definição do tipo de material que será confeccionado o modelo depende de quantas vezes esse será utilizado, se for para grandes séries esse deverá ser feito em material metálico, médias e pequenas séries podem ser utilizadas madeira e resina, há casos de peças únicas que a fundição faz opção de fazer o modelo em isopor, que se queima durante o processo, sendo utilizado uma única vez.
Para se obter formas internas nas peças usa-se, no processo de fundição, uma parte feita em areia ou metal, chamada de macho, que possui o negativo da forma que se quer obter, o macho pode ser feito manualmente ou através de máquinas que sopram a areia para dentro da caixa, chamada de caixa de macho. Quando a parte interna da peça é muito complexa, pode-se precisar de vários machos e de se fazer uma montagem. Os machos de areia são relativamente frágeis e precisam ser manuseados com cuidado. 
Moldagem das peças:
Na etapa de moldagem são utilizados materiais que possam resistir a altas temperaturas como areia, cerâmica ou mesmo materiais metálicos. 
No caso da areia, pode-se ter moldagem manual ou mecanizada. As areias precisam ser preparadas para serem utilizadas na fundição, normalmente são misturadas a aglomerantes como bentonita ou corresinas, essas misturas são feitas em equipamentos chamados misturadores e que devem misturar os constituintes na dosagem certa e no tempo correto.
Na moldagem manual posiciona-se o modelo e faz-se a socagem da areia em volta do mesmo, depois se extrai o modelo e tem-se a obtenção de uma cavidade. São necessárias duas caixas, uma inferior e outra superior e normalmente o modelo é bipartido. Na inferior coloca-se o modelo e na superior os elementos do modelo, como os massa-lotes e os canais de enchimento de distribuição do metal. Depois de se obter as cavidades nas duas caixas, tem-se a colocação do macho, ou conjunto de machos, como já foi visto para obtenção da forma interna da peça. 
Elaboração da liga metálica:
Na fundição podem utilizados diversos tipos de ligas metálicas como aço, ferro fundido, latão, bronze, ligas de alumínios e outras. As propriedades dessas ligas vão desde as aplicações mais simples, como em utilidades domésticas, tanto como em aplicações ditas especiais.
Essas ligas são fabricadas em fornos de fusão, os fornos mais comuns nas fundições são: forno cubilô, forno a indução e forno a óleo. 
No forno a indução, por exemplo, a carga metálica é colocada dentro do cadinho do forno e é iniciada a fusão. Na fusão, é muito importante o controle da temperatura, realizado por equipamentos chamados de pirômetros. Quando o metal está com a composição química desejada para peça e também com a temperatura adequada, este é vertido em panelas chamadas de panelas de vazamento.
	 
4.13.2. PROCESSO 2: Vazamento das peças
O vazamento das peças consiste em preencher o vazio deixado pelo modelo no molde com o metal líquido, pode ser feito de maneira manual, mecanizada ou automática. 
Podem ser necessárias operações metalúrgicas com o metal na panela visando adequar sua qualidade à necessidade das peças. 
Após o vazamento o metal solidifica-se dentro do molde.
4.13.3. PROCESSO 3: Desmoldagem das peças
Após a solidificação da peça e seu resfriamento dentro do molde, é o momento da desmoldagem. 
Se o molde foi confeccionado em areia, este é elevado em um equipamento vibratório que vai facilitar a separação da areia da peça. A areia vai passar por um processo de reciclagem, retornando ao processo. A peça vai ser encaminhada ao setor de acabamento, depois de ser totalmente limpa.
No caso do molde metálico, este retorna ao processo após uma limpeza e aplicação de nova tinta e a peça segue para o acabamento.
4.13.4. PROCESSO 4: Acabamento
Na etapa de acabamento os massa-lotese canais serão cortados da peça, a peça pode ser também encaminhada para o setor de usinagem, quando requerido, para a confecção de furos ou para dar o acabamento necessário à sua utilização. A peça pode receber pintura antes da sua expedição.
4.13.5. PROCESSO 5: Tratamento térmico
Este tratamento consiste no aquecimento da peça até uma determinada temperatura dentro de um forno, manter essa temperatura por um certo tempo e depois submete-la a um resfriamento. O resfriamento pode ser ao ar, em óleo ou em água.
Este ciclo tem como objeto alterar as propriedades da peça como, por exemplo, a dureza.
4.13.6. PROCESSO 6: Controles laboratoriais 
Muitos controles são necessários no processo de fundição, como também na peça pronta. Para isto, a fundição utiliza laboratórios especializados:
Laboratório de Areia: controla tipo de insumos utilizados.
Laboratório Químico: controla a composição química das ligas utilizadas como também da matéria prima.
Laboratório de Metalografia: avalia a estrutura interna das ligas, esta avaliação é muito importante pois dessa estrutura dependem as propriedades do material.
Laboratório Mecânico: avalia as propriedades mecânicas, são medidas as resistências a tração, impacto, dureza, dentre outras propriedades.
Podem também ser necessários controles na peça conhecidos como controles não destrutivos, neste grupo tem-se os ensaios de ultrassom, Raio-X e partículas magnéticas que servem para detectar problemas internos como, por exemplo, trincas.
4.13.7. PROCESSO 7: Embalagem e expedição
4.14. LAYOUT
O layout é a técnica de administração de operações cujo objetivo é criar a interface homem-máquina para aumentar a eficiência do sistema de produção (JONES & GEORGE, 2008). Um fluxo bem estudado permite o rápido atravessamento do produto pelo sistema produtivo. Assim, consequentemente, menos tempo é perdido em cada recurso e ocorre a rápida transformação da matéria-prima em produto final, reduzindo o lead time da produção. (PARANHOS FILHO, 2007)
O arranjo físico (layout) é muito importante para a produtividade, pois o fluxo dos processos pode ser otimizado ou prejudicado em função da distribuição física dos equipamentos. Deve, por isso, ser bem estudado porque as alterações futuras podem ser custosas ou mesmo não praticáveis, como é o caso de sistema de pintura e máquinas de grande porte que necessitem de fundação (base de concreto para a máquina). (PARANHOS FILHO, 2007)
Figura 5- Chão de fábrica da empresa GPG FERRAMENTAS LTDA
O sistema produtivo da empresa GPG FERRAMENTAS LTDA é composto pela secção de Fundição, Macharia, remoção de Areia, Rebarbagem e Granalhagem, Controles Laboratoriais, Embalagem e Armazém.
Na secção de Macharia, são produzidos os machos de areia que serão usados na secção de Fundição, nele existem dois equipamentos para o processo de caixa quente (MM03 e MM04) e um equipamento para moldagem (MM05). Ambos equipamentos são semi-automáticos.
Na secção de Fundição, são fundidas as peças, onde existe o forno, que abastece cinco coquilhas, muito idênticas e todas são semi-automáticas.
A próxima secção é a Remoção de Areia, onde após todas as peças terem passado pela secção de Macharia, terão que passar por esta etapa onde existe o MGF que tem a função de extrair toda areia correspondente aos machos. Este processo de retirada de areia se dá através de um sistema de rotação e granalha de aço sob pressão no equipamento.
A seguinte etapa é a Lavagem de Peças, onde são lavadas todas as unidades que passaram pela remoção de areia. Sendo assim, a lavagem auxilia na retirada de restos que não foram removidos na etapa anterior.
Na secção de Rebarbagem, todas as peças têm de passar por esta secção, existem 2 equipamentos nesta secção, uma rebarbadora de disco exposto (RB01) e uma serra eléctrica (SF). Os dois equipamentos utilizados têm como objectivo cortar os gitos, os ataques e possíveis rebarbas, ou seja extrair todos os canais de enchimento da peça.
Na secção de Granalhagem, todas as peças têm de passar por esta secção.O equipamento existente nesta secção é o (MG01), que tem como objectivo dar ás peças um aspecto mais "limpo" e brilhante e também de remover alguma areia que não tenha sido removida na secção de remoção de areia.
Na secção de Controles Laboratoriais, as peças passam por processos de análise quanto à sua composição, isto é, laborarório de areia, laboratório químico, laboratório mecânico e metalografia. Todas estas etapas com o intuito de obter resultados da composição do material para assim saber se este está de acordo com os requisitos de exigências do mercado. Se não estiver de acordo, o material passa para uma próxima etapa, Tratamento térmico, da qual a ferramenta poderá aumentar o nível de dureza.
Por outro lado, estando de acordo com as exigências, o material passa direto para a etapa seguinte, a Embalagem, onde todas as peças são embaladas.
Por fim, os materiais são encaminhados para o armazém, onde ficam esperando para serem tranpostados para as empresas compradoras do produto.
4.15. GESTAO DE PROCESSOS
Nesse modo de gestão, acontece uma maior interação entre os setores da empresa, melhorando as relações interpessoais dentro da organização e identificando problemas de diferentes departamentos de forma conjunta.
Na empresa GPG FERRAMENTAS, é deixado claro a importância dos colaboradores em suas atividades para o crescimento da organização e o cumprimento dos objetivos e das metas a longo prazo.
Para a tomada de decisões, primeiramente serão analisado todos os dados para obtenção de resultados, diante desse tipo de ação, serão realizadas decisões mais viáveis e concretas.
Uma ferramenta utilizada na GPG FERRAMENTAS é o mapeamento de processos, é fundamental para a empresa, o mapeamento deixa claro todos os processos, da entrada até a saída, permite visualizar os gargalos existentes, e consequentemente ocorre a busca por alternativas para solucionar esses problemas.
Para os diversos tipos de problemas dentro processos, deve-se buscar a causa raiz, através do diagrama de Ishikawa ocorrerá a analise de todos os fatores que podem ter contribuído para essa situação.
A empresa busca constantemente aperfeiçoar os sistemas tecnológicos, sua função é automatizar as atividades da organização, deixando-as mais simples e fornecendo segurança aos processos. É utilizado também para melhorar a relação com o cliente, criar novos produtos e serviços para a necessidade do nosso público alvo.
A qualidade do produto é obtida quando a empresa acompanha todo o processo, e não tirando conclusões apenas em cima de resultados.
Para a GPG FERRAMENTAS manter-se no topo do mercado, busca-se a melhoria contínua sempre, tornando uma filosofia dentro da empresa e não um programa de qualidade quando necessário.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Segundo Gil (2009):
O conceito de Considerações Finais é “a última etapa de uma pesquisa bibliográfica é constituída pela redação do relatório. Não há regaras fixas acerca do procedimento a ser abordado nesta etapa, pois depende em boa parte do estilo do seu autor. Há, no entanto, alguns aspectos relativos à estruturação do texto, estilo e aspectos gráficos que precisam ser considerados como impessoalidade, objetividade, clareza, precisão, coerência, concisão e simplicidade”. 
O trabalho vigente possibilitou conhecer, de forma mais aprofundada, os desafios referente aos engenheiros de produção. Por meio da sua realização, aproximou-se o conteúdo teórico estudado ao longo do semestre com a realidade da produção no ambiente empresarial, compreendendo tanto o chão de fábrica quanto a área administrativa. 
Essa aproximação da teoria à pratica foi possível após estarem bem definidas três ações, ou seja, o que é o planejamento, o que é a programação e o que seria o controle dentro da produção de uma empresa, a fim de criar uma fábrica que além de atender aos requisitos de prazos, quantidades e qualidade, seja capaz de sobreviver às flutuações do mercadoatual. 
O Planejamento e controle da Produção, ou PCP, é mais uma ferramenta de suporte para a tomada de decisões. Seu objetivo principal é o de planejar e controlar o processo de fabricação de mercadorias e ainda a utilização dos recursos necessários para a sua produção. Para funcionar, necessita estar integrado, principalmente com os sistemas de: Engenharias, Compras e Estoque, além dos outros sistemas envolvidos na produção. É um grande facilitador para as empresas, já que ele fica responsável pelo controle dos processos produtivos. Ele estará no controle das atividades de decisão quanto os recursos de produção, fazendo com que tudo seja executado com os materiais certos, e no tempo e quantidade adequado. Assim, não haverá nenhum desperdício ou defasagem na produção.
Assim sendo, chegou-se à conclusão de que à frente de empresas arrojadas, de busca constante por uma melhor produtividade e preocupadas com seus consumidores, há sempre um bom sistema de PCP.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SLACK et al. Administração da produção. 2.Ed. São Paulo: Atlas S.A 2002.
https://alexandreconte.com/2014/05/26/visao-missao-valores-e-desempenho-organizacional/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABnlIAA/projeto-pesquisa-resolucao-problemas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_mestre_de_produ%C3%A7%C3%A3o
http://www.blogdaqualidade.com.br/planejamento-agregado/
http://certificacaoiso.com.br/importancia-da-rastreabilidade/

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