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1 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DROGAS
Breve História das Drogas
Para compreendermos a origem das drogas e os diversos consumos na sociedade primeiramente precisamos conhecer como surgiu a droga no mundo e principalmente no Brasil, para permitir a compreensão do momento histórico do cultivo e uso em diversas civilizações.
No início, a droga era utilizada e consumida de diferentes maneiras como remédios para a cura das doenças que atingiam as civilizações, aperfeiçoamento físico, inclusive para a busca da sensação de humor, excitação ou paz. Os efeitos e consequências das drogas no organismo humano era geralmente desconhecido nessa época (NEVES e SEGATTO, 2010).
O consumo de drogas é algo que caminha junto com a história da humanidade, a utilização da droga teve diversos objetivos na sociedade, tanto para fugir de situações desagradáveis e produzir sensações prazerosas, como também religiosas, místicas e curativas, sendo assim uma pratica milenar do ser humano (ARAÚJO et al, 2006).
De acordo com Machado e Boarini (2013) diz que, por uma ou outra razão, sempre as drogas, de modo geral, permaneceram presentes na sociedade:
O uso e o abuso de drogas lícitas e ilícitas não é um fenômeno da modernidade. Há milhares de anos, o homem faz uso de substâncias psicoativas por várias razões, como motivos religiosos ou culturais, para facilitar a socialização e mesmo para se isolar (MACHADO; BOARINI, 2013, p. 2).
Para BRASIL (2014, p. 31) desde épocas remotas, o consumo de drogas, já existia em rituais religiosos ou místicos, “o ser humano sempre fez uso das mais diversas substâncias para provocar alterações nas suas funções físicas, psíquicas e comportamentais”. Consumo de substâncias psicoativas que modificar-se os estados de consciência da pessoa é um fenômeno, em todas as culturas humanas é sempre acompanha a civilização.
A história da plantação e do uso de substâncias psicoativas não pode ser separada da história da humanidade, essas são componente da existência do ser humano em diferentes dimensões. Querer eliminar da sociedade é uma ilusão e um erro (SOUZA, 2012).
Nos séculos XVI e XVII no Brasil, foi uma época das grandes navegações, homens dessa época classificavam e consideravam o açúcar, tabaco e o pau-brasil, como drogas (GÓIS e AMARAL, 2010).
A droga apresentava pontos positivos na antiguidade de acordo Porto (2010, p. 2): 
As drogas eram utilizadas na antiguidade nas cerimônias e rituais, para obter prazer, diversão e experiências místicas, porém essa utilização não representava, em geral, uma ameaça, pois ainda não se sabia dos efeitos negativos que elas podiam causar. Porém na última década, o aumento siginificativo de consumidores e dos tipos de drogas usadas reflete-se em uma maior demanda para o tratamento de problemas relacionados ao abuso ou dependência de drogas (Porto,2010, p. 2).
De acordo Barros e Peres (2011) diz que no século passado a maconha era matéria – prima importante no Renascimento, um dos principais produtos agrícolas da Europa, utilizados como papel de cânhamo, e os primeiros livros impressos e telas pintadas por artistas foram usados este papel.
No início, a maconha era utilizada como uma planta medicinais e nutricionais, e também, pelas suas fibras têxteis. Considerada uma planta antigas e cultivadas por pessoas, em diferentes países das Américas e da Europa, o habito de fumar a planta torna – se um fenômeno, a sociedade capitalista de consumo, principalmente da década de 1960, no início do século XX (VIDAL, 2009).
De fato, embora tenha sido tornada uma droga ilícita no século passado, anteriormente, a maconha era não somente legalizada, como consistia num relevante insumo econômico na Europa, utilizado desde os tempos do paleolítico. Escrita com as mesmas sete letras, a palavra maconha é um anagrama de cânhamo, matéria-prima de grande importância no Renascimento (Barros; Peres, 2011, p. 2).
Romanos e os gregos, desde a antiguidade usavam a maconha para fazer velas e cordas de navios, o famoso cânhamo, Robinson (1999) (apud Barros; Peres, 2011, p.3) discorrerá o seguinte:
No século XV, cultivado nas regiões de Bordéus e da Bretanha, na França, em Portugal e na África, o cânhamo era destinado à confecção de cordas, cabos, velas e material de vedação dos barcos, que inundavam com frequência em longas navegações. O produto obtido de suas fibras, dotado de rigidez e elasticidade, proporcionava às caravelas uma enorme velocidade. Incluindo velame, cordas e outros materiais, havia 80 toneladas de cânhamo no barco comandado por Cristóvão Colombo, em 1496 (Barros; Peres, 2011, p. 3).
De acordo com Carlini (2006) a maconha era usada na Europa para produzir tecido e papel. A planta passou a ser consumo pessoal com o tempo. Daí em diante, passou a ser o produto agrícola de grande importância da Europa, inicia- se a expansão da maconha pela Europa, e seu uso como entorpecente. Assim como, nos Estados Unidos, a maconha foi muito cultivada, na Califórnia essa droga é legalizada, porém, liberada somente para uso medicinal e consumo próprio.
Assim como relata Neves e Segatto (2010), após a epidemia da Síndrome da Imune Deficiência Humana Adquirida (AIDS) entre outras doenças transmissíveis, na década de 60, iniciou- se uma nova visão a respeito da droga tanto no do contexto biopsicossocial como também do contexto sociocultural dos usuários de drogas.
Na década de 80, advento da epidemia da AIDS – síndrome da imunodeficiência adquirida, aumentavam ao redor do mundo, e principalmente no Brasil no ano de 1989, foram registrados 6.295 casos de AIDS e no ano de 1997, atingiu cerca de 22.593 os casos registrados. Em um primeiro momento, acreditava-se que os homossexuais, os hemofílicos, os haitianos e os viciados em heroína – denominados quatro Hs, eram denominados grupos de risco na sociedade e a principal intervenção realizada seria o seu isolamento do convívio social, no entanto AIDS nos anos seguintes expandir para além dos quatro Hs, exigido a intervenções mais eficazes (MACHADO; BOARINI, 2013).
Torcato (2016, p. 21), afirma que “O desenvolvimento do conhecimento herbário e, depois, a identificação dos princípios ativos derrubaram a associação das plantas com a magia”. Como respostas as exigências de uma nova ordem econômica, social, cultura e política, as drogas passaram a ter os primeiros movimentos proibitivos, até então o uso abusivo de drogas, além de envolve diversidade de opiniões a respeito de danos, benefícios, prazer e desprazer, abrange diferentes setores da sociedade, tais como, familiares, policiais, médicos, jurídico, educacionais, ocupacionais, dentre outros. A informação relacionada ao uso de drogas divide opiniões devido à violência causado por tráfico, e o uso de bebidas alcoólicas incentivada pela a mídia a venda, que traz serias consequências para a sociedade, por ser um tipo de droga que causa dependência.
Conceitos de Drogas
O que é drogas? Brasil (2014, p. 91), elucida que: “ Droga, segundo definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento”. Deste modo, é importante o conhecimento dos complacentes tipos de drogas e seus resultados no organismo humano, para a real compreensão dos problemas que estas mesmas drogas causam ao ser humano.
Para Góis e Amaral (2010) o termo “droga” possivelmente decorre da palavra holandês droog, que no século XVI ao XVIII, indicar conjunto de substancias naturais usadas na medicina e na alimentação, a qual teve a definição de produtos secos.
É importante dizer que o significado do conceito da droga se encontra na Lei 11.343 de 2006, no parágrafo único do artigo 1, como “drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência”, a terminologia droga, é também usada pela Organização Mundial de Saúde (BRASIL, 2006).
Diz Bertelli (2012) que o conceito, as drogas se caracterizam, como substâncias químicas, naturais ou sintéticas, ao consumire capaz de alteram o estado de necessidade, que produzem mudanças psíquicas e físicas, também, a atuam diretamente na alteração dos sentidos, especialmente no humor e nas percepções, no uso continuo e frequente.
No que tange o conceito de droga, Vasconcelos (2012, p. 13) diz que “a palavra droga vem de droog (holândes), cujo significado é folha seca ou produto seco, vez que antigamente, grande parte dos medicamentos era manipulado a base de vegetais”. 
De acordo com Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (SENAD-MJ) acrescenta que as drogas são conceituadas como substância psicoativas, que modificam o Sistema Nervoso Central quanto a suas funções, produzindo sensações de prazer e grau no estado emocional ou consciência, além de modificando a relação da pessoa com o mundo (BRASIL, 2014).
Do mesmo modo, o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (2011) diz que a droga preenche, por alguns momentos, o vazio presente produzido por essa falta de perspectivas de vida, embora seja uma falsa doação de sentido, já que este permanece na dependência do consumo de droga, pois oferecem, em seus efeitos, uma resposta imediata de grande intensa a quem as consome, mesmo que, seus efeitos cessem em pouco tempo, e a procura por novas substâncias se repeti, causando uma nova necessidade de uso. As drogas respondem, portanto, à compulsão do consumo da atualidade.
 1.3 Drogas Psicotrópicas ou Substâncias Psicoativas 
O que são drogas psicotrópicas? Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (2011, p. 11) considera que “psicotrópico significa atração pelo psiquismo, e drogas psicotrópicas são aquelas que atuam sobre nosso cérebro, alterando de alguma maneira nosso psiquismo”. Entende – se claramente que este termo está relacionado com emoção e pensamento de cada pessoa, ou seja, o psiquismo, as modificações que acontece no psiquismo, dependerão do tipo de droga psicotrópica consumida, é nem sempre tem sentido e direção igual. 
O uso de droga alterar o funcionamento cerebral, acarretando mudanças no estado mental e no psiquismo. Por esse motivo, são denominadas psicoativas, nomeada também como drogas psicotrópicas, no ponto de vista legal as drogas podem ser classificadas como drogas lícitas e drogas ilícitas (BRASIL, 2014).
Essas modificações produzem alterações no estado físico e no psicológico de seu usuário, visto que essas substâncias podem agir como depressoras, estimulantes e perturbadoras do sistema nervoso central (GÓIS; AMARAL, 2010).
a) Depressoras do sistema nervoso: são conhecidas como psicolépcos, essas deixam a capacidade do usuário lenta, proporcionando a diminuição da atividade cerebral. Os usuários possuem as seguintes características: sonolência, lentidão, desatenção e perda de concentração. Sua utilização é destinada a pessoas que o cérebro funciona acima do normal, como ocorre nos casos de epilepsia, insônia, etc.
b) Drogas estimulantes do sistema nervoso: estas possuem a capacidade de aumentar a capacidade de aumentar a atividade cerebral, deixando os usuários em estado de atenção, de vigília, acelerando seus pensamentos e tornando-os mais eufóricos, de forma que diminui o sono, causa taquipsiquismo, e aumenta a capacidade motora, são conhecidos como os psicoanalépticos.
As formas de agir no organismo podem ser de redução de apetite ou para deixar a pessoa ligada, como no caso de doping, a qual possui a função de obtenção de sensações agradáveis.
Como exemplos de drogas estimulantes temos a cocaína, o cigarro de tabaco (nicotina), nós de cola em pó (cafeína) e o crystal (derivado das anfetaminas).
c) Drogas perturbadoras do sistema nervoso central: estas geram quadros de delírios, alucinações e ilusões, que se manifestam no campo visual, perturbando a fisiologia do cérebro, são as drogas perturbadoras, alucinógenas ou psicodislépticas (GÓIS; AMARAL, 2010 p. 12). 
Segundo CARLINI (2001), as drogas psicotrópicas são substâncias ou produtos que interferem nas funções do Sistema Nervoso Central (SNC), ou seja, drogas que produzem uma metamorfose, uma modificação psíquica. São também conhecidas como psicofármacos ou drogas psicoativas.
No refere -se a respeito ao uso e abuso de drogas, é preciso explicar que a diferença sobre a definição de cada uma delas, a palavra usar drogas indica o consumo de qualquer tipo de substância psicoativas de maneira casual ou recreacional (LACERDA; TONON, 2015). 
Conclui-se que o abuso de drogas refere - se ao consumo em excesso de alguma substância psicoativa, que tem consequência e danos físicos, psíquicos e sociais para o sujeito (BRASIL, 2014).
Segundo Góis e Amaral (2010, p. 2) “Há uma grande diferença entre hábito e vício. Ao vício se atribui um sentido negativo, enquanto o hábito é algo aceitável”. Tratando se dos diferentes tipos de drogas presentes na sociedade, Góis e Amaral (2010) acrescenta que são diversos os tipos, podendo as drogas serem divididas e destacadas da seguinte maneira, o grau de dependência, conforme a potência e efetividade, modo de consumo, tipo de dependência, além de, efeitos no sistema nervoso.
1.4 Definições e Efeitos das Drogas
Tabaco – é extraída uma substância chamada nicotina, considerados mundialmente um dos maiores problemas de saúde pública, ao ser fumado, a nicotina é absorvida pelos pulmões levando aproximadamente em nove segundos para chegar ao cérebro. Apresenta efeitos no sistema nervoso central (SNC) elevação leve no humor (estimulação), diminuição do apetite, doenças cardiovasculares, morte súbita, doenças respiratórias com enfisema, asma, bronquite crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica, diversas formas de câncer: pulmão, boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga e útero, irritabilidade, agitação, prisão de ventre, dificuldade de concentração, sudorese, tontura, insônia e dor de cabeça, durante a gravidez prejudica o desenvolvimento fetal e o risco de uma gravidez ectópica e abortamento e aumentado (CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS PSICOTRÓPICAS, 2011; BRASIL, 2014).
Álcool – nome químico Etanol, fabricada é obtida por meio da fermentação de produtos vegetais, depressora do sistema nervoso central, depois da cafeína, é a droga mais consumida do mundo. Apresenta efeitos no sistema nervoso central ritmo cardíaco e respiratória, euforia, desinibição e depressão. Apesar disso é um antídoto contra o estresse, mas pode leva a intoxicação e a morte (GÓIS; AMARAL, 2010).
Cocaína – é extraída as folhas de uma planta existente na América do Sul, possui grande potencial de dependência psíquica e tolerância, o consumo mais frequente é por inalação na forma de um pó (cloridrato de cocaína), O crack, derivado da cocaína. Seu mecanismo de ação no sistema nervoso central (SNC). Os efeitos consistem em anestésico local, sensação intensa de euforia e poder, estado de excitação, hiperatividade, insônia, falta de apetite, perda da sensação de cansaço, delírios e as alucinações (BRASIL, 2014).
Opiáceos e Opioides – droga bastante potentes, extraídas de uma planta chamada Papaver somniferum, existem diversos drogas com ampla atividade farmacológica, a morfina é mais conhecida, seguida da heroína, a codeína e a hidromorfina, dentre outros. Agem no sistema nervoso central apresenta efeito como aumentam o sono, diminuição da dor, síndrome de abstinência, analgesia, comprometimento da atenção, memória, contrição pupilar, fala arrastada, ocorrer boca seca, rubor facial, coceira nasal, ansiedade, insônia etc. Pode, além disso, morfina é um depressor respiratório, dose elevada podem causa parada cardiorrespiratória e morte (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, 2011).
Anfetaminas – drogas psicotrópicas, possui grave dependência psíquica em 1887 foi descoberta, sendo comercializada somente em 1932, (GÓIS; AMARAL, 2010). Apresenta efeitos sistema nervoso central (SNC), elevação da pressão arterial, taquicardia, dilatação da pupila, rapidez na fala, diminuição do sono e do apetite, irritável,agressivo, delírios persecutórios, alucinações e convulsões, perturbações físicas de forma geral. O usuário entra em depressão profunda e forte, sendo necessário o uso da mesma, para combater (BRASIL, 2014).
LSD (dietilamida do Ácido Lisérgico) – é uma droga com a potência poderosa, é, provavelmente, a mais potente droga alucinógena que existir, produzida em laboratório e apresentada em forma de cristal. Não possui potencial de dependência física, o efeito alucinógeno foi descoberto por Hoffman em 1943 (CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS PSICOTRÓPICAS, 2011).
Apresenta efeito no cérebro como perturbadores ou alucinógenos, causa alterações psíquicas, euforia, excitação, depressão, ilusões, sensação de pânico tremores, taquicardia, hipertensão, sudorese excessiva, visão turva e midríase, alterações na percepção, humor e pensamento, após tomá-lo, inicia os efeitos entre 10 a 20 minutos, permanecendo entre quatro e doze horas. Não chegam a intoxicar gravemente uma pessoa, mesmo com dose elevada (BRASIL, 2014).
Solventes ou inalantes – são drogas estimulantes que tem sua atuação na mental, todos pertencentes a uma classe químico chamado de hidrocarbonetos como o tolueno, o xilol, o n-hexano, o acetato de etila, o tricloroetileno, éter, clorofórmio e a cola de sapateiro, com exceção do éter etílico e do clorofórmio, não apresenta nenhuma utilização clínica. Evapora-se com muita facilidade é uma substância extremamente volátil, pode ser facilmente inalado e são inflamáveis, pegam fogo fácil, mas não todos (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, 2011).
Segundo Brasil (2014) apresenta efeito intoxicante e rápido depois da inalação, apresenta euforia, diminuição de comportamento, depressão, perturbado, desorientado, alucinações auditivas, falta de coordenação ocular, motora, diminuição excessiva da condição de alerta, as alucinações e inconsciência, além de convulsões, coma e morte. O abuso crônico pode levar danos irreversíveis ao cérebro, lesões no fígado, rins, nervos periféricos e medula óssea.
Ecstasy (3,4-metileno-dioxi-metanfetamina ou MDMA) – é uma substância alucinógena e apresenta também propriedades estimulantes. As ações da acetilcolina têm a capacidade de bloquear neurotransmissor encontrado no Sistema Nervoso Central e periférico. Produzem efeitos aumento excessivo da temperatura corporal, dilatação da pupila, boca seca, aumento da frequência cardíaca, diminuição da motilidade intestinal (até paralisia), dificuldades para urinar, congestão sanguínea em qualquer parte do corpo, apresenta também efeito sobre o psiquismo e provocam alterações de funcionamento em diversos sistemas biológicos, causam alucinações e delírios. Na maior parte dos casos, efeitos são, muito intensos e podem persistir de 2 a 3 dias (BRASIL,2014).
O Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (2011) diz que a Ecstasy é uma droga considerada como perturbadora, que tem ação estimulante e alucinogênica, age sobre o sistema nervoso central, apresenta efeitos agitação, alteração da percepção da realidade, acelerar o batimento cardíaco, rangido de dentes e aumento na secreção do hormônio antidiurético, aumento da temperatura do corpo (hipertermia), diminuição do apetite e dilatação das pupilas, problemas no fígado, cognitivos (aprendizagem, memória, atenção) esquizofreniformes, pânico (estados de alerta intenso, com medo e agitação),depressão, também pode causar disfunção do sistema imunológico.
Maconha – é uma droga psicoativa e que afeta a mente e o corpo, originada da planta Cannabis sativo nome científico, é a droga ilícita mais consumida no Brasil entre estudantes, tendo, como ingrediente ativo, o THC (tetrahidrocanabinol) uma das diferentes substâncias produzidas pela planta, sendo assim o principal responsável pelos seus efeitos psíquicos, que varia em seu preparo e pode ser preparada por diversos maneiras (RIGONI; OLIVEIRA; ANDRETTA, 2006).
É uma planta cultivada por milhões de seres humanos, denominada como cânhamo ou maconha, a qual era usada em ritos religiosos e medicinal (CARLINI, 2006).
No que tange a origem e o cultivo da maconha, Santos (2002) acrescenta que, desde os tempos antigos a cannabis sativa é cultivada e usada pelo homem, provavelmente está planta foi uma das primeiras a serem cultivadas, com diferentes objetivos, tais como culinárias, terapêuticos, militares, dentre outras finalidades.
Para Araújo et al (2006) a maconha é Cannabis sativo, planta do gênero da família sativa, Cannabis significa em latim cânhamo, cientificamente denominada maconha. Em conformidade Ribeiro e Viana (2012) diz que a maconha é uma planta que cresce em regiões tropicais, conhecidos há mais de quatro mil anos, devido os resultados medicinais e euforizantes.
É importante dizer que o significado do conceito da maconha varia em função da utilização em que se encontra no contexto histórico da humanização. A este respeito, Santos (2011) diz que a planta tinha diversas utilidades e significados inumeráveis por todos que a possuíam. 
Dessa forma conclui Pedro (2009) que a maconha é mundialmente conhecida como marijuana, diamba, charas, dentre outros nomes, a palavra maconha e originário do termo ma’kaña, denominada quimbundo da etnia africana, conhecida por causar ações psicoativas.
Segundo BRASIL (2014, p. 95) diz que “Há também o haxixe, pasta semissólida obtida por meio de grande pressão nas inflorescências, preparação com maiores concentrações de THC (tetra-hidrocanabinol) ”, sendo o mais importante, os graus de potência podem alterar conforme o composto, o que esclarece a capacidade de a maconha produzir efeitos mais ou menos intensos, sendo a maconha considerada o menos potente, acompanhado da ganja em segunda o haxixe mais potente
Suas características de modificar a consciência, provocando relaxamento e fantasias, tornaram-na grande procurada para finalidades lúdicas. Utilizada, na humanidade ao longo da história, tem grande diversidade de funções como fazer corda, tecidos, aproveitadas nas navegações. Era também, usada para tratamento de oftalmológicos, medicamento para cura contra a febre, insônia, tosse seca e disenteria (BRASIL, 2014).
De acordo com Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (2011) a maconha é responsável pelos efeitos causados no sistema nervoso central (SNC) hiperemia conjuntival, boca seca, insuficiências respiratórios, diminuição testosterona, infertilidade, sensação de bem-estar, seguida de calma e relaxamento, diminuição da fadiga, hilaridade, angústia, atordoamento, ansiedade, medo de perder o autocontrole, tremores e sudorese, perturbação do tempo, espaço, memória, atenção, delírios, alucinações, capacidade de aprendizagem, memorização e a diminuição da motivação.
1.5	 A Lei de Drogas, nº 11.343/2006
BRASIL (2006) afirma que a Lei 11.343 de 23 de agosto de 2006, estabelece uma diferença dos usuários dependentes químicos para o traficante e, e ambos receber tratamento diferenciado, visto que o usuário e a pessoa que fica sujeito as medidas socioeducativas.
Brasil (2014) nos apresentam as principais diferenças entre usuário e traficante trazidas pelo Lei:
O usuário é a pessoa que adquire a droga para consumo próprio, seja dependente ou não. O traficante é aquele que produz ou comercializa determinada droga ilícita.
Para a Justiça determinar se a droga destina-se ao consumo pessoal, no caso de maiores de idade, é necessário analisar a quantidade da substância, as condições da apreensão e as circunstâncias sociais e pessoais do portador (BRASIL, 2014, P. 55).
A atual política de redução do uso abusivo de drogas, consistir em evitar qualquer tipo de discriminação ao usuário de droga, visto que, o dependente químico, precisa de atenção e tratamento, sendo considerado como um ser biopsicossocial (ARAÚJO et al, 2006).
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetidoàs seguintes penas: 
I - advertência sobre os efeitos das drogas; 
II - prestação de serviços à comunidade; 
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
 
A Lei de n° 11.343/2006, está dividida por títulos e artigos, sendo, seis títulos e formada por setenta e cinco artigos, tem caráter nacional, no domínio da União, dos Estados, do Distrito Federal, além dos municípios, a respeito de Drogas (VASCONCELOS, 2012).
Santos (2011, p. 44) diz que “com o advento da Lei nº 11.343 de 2006 a sistemática e a concepção tornou-se mais branda, pois o usuário não seria mais tão estigmatizado e as figuras do traficante e da droga seriam os alvos”. A este respeito, Bertelli (2011) enaltece o seguinte:
As modificações trazidas pela Lei 11.343 de 23 de agosto de 2006 inaugurou um novo modelo de política criminal de drogas, que teve o propósito de instituir formas inovadoras para o tratamento do usuário de drogas, uma questão delicada vivida atualmente pelo Estado brasileiro (BERTELLI, 2013, p.8). 
A Lei que Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD, de n° 11.343, de 23 de agosto de 2006, pronuncia medidas de prevenção ao uso indevido de drogas, precaução e reinserção social de dependentes e usuários; institui normas de repressão à fabricação não autorizada, assim como ao tráfico ilícito, determinando os crimes para cada caso característico, que eliminou a pena de prisão para usuário que planta maconha para uso próprio em quantidade pequena e usuário de substâncias ilegais (BRASIL, 2006).
Santos e Freitas (2012) afirma que Lei nº11.343 de 23 de agosto de 2006, que organizou o Sistema Nacional de Políticas Públicas (SISNAD), contribuir de forma positiva, buscando pontos fundamentais que se efetive o indivíduo de maneira saudável na sociedade atuante, pois a lei indicam competentes para a prevenção do consumo impróprio, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas.
Tanto o SISNAD – Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas e quanto o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, dão preferência a aspectos preventivos que se forem bem proferidos com os vários segmentos sociais, poderão contribuir categoricamente para a melhoria da qualidade de vida desses jovens e adolescentes, segundo a prevenção ao não uso de drogas.
AS CONEXÕES EXISTENTES ENTRE DROGAS E ADOLESCENTE
2.1	Aumento no Número de Usuários Adolescentes
A adolescência é uma fase de desenvolvimento que se iniciam a dificuldades associados ao uso de substâncias psicoativas, como maconha, álcool, e outras droga, entre elas o tabaco, sendo a maconha utilizada em grande escala por adolescentes (WAGNER; OLIVEIRA, 2009). 
A adolescência é um período da vida cercado por riscos, medos, amadurecimento e instabilidades, muitas vezes o contato com drogas, está relacionado ao local que o jovem frequentar, também das oportunidades que proporcionem o uso continuado, seguido da atração pelo arriscado e desconhecido (SILVA; ROCHA, 2015).
De acordo com Ronzani e Silveira (2014) diz que adolescência é o período da busca de identificação com seus pares, com o objetivo de uma adaptação a uma nova etapa da vida, e um momento em que se convive com a transição, da infância para a vida adulta, embora existam mudanças marcantes de comportamentos, é nessa fase em que acontecem diversos modificações e alterações, como hormonais, neuroquímicas, cognitivas, psicológicas e sociais, são processos importantes, somados a história de vida, contribuem para um momento de exposições, vulnerabilidades e riscos variados, dentre eles, a experimentação do uso de drogas.
A adolescência é um período identificada por transformações biológicas, cognitivas, emocionais e sociais, considerado importantes para a afirmação e fortalecimento de hábitos na vida adulta, é o crescimento humano. Na maioria das vezes, neste momento que acontece a descoberta das drogas licitas e ilícitas. O consumo do álcool é um fator de exposição para problemas de saúde na idade adulta, além de aumentar expressivamente o risco do indivíduo se tornar um consumidor em excesso ao longo da vida (MALTA et al., 2011).
Para Marques e Cruz (2000) “a adolescência é um momento especial na vida do indivíduo”. Nesse período afasta – se espontaneamente da família, para adere ao seu grupo ao qual se identifica e um período de diferenciação, pois está testando ter o poder e o controle de si próprio, e também a possibilidade de ser adulto, as orientações de seu responsável (pai, mãe e outros) não são aceita.
Ronzani e Silveira (2014) complementa, adolescência é uma fase cheio de oportunidades e intensas descobertas, é um período de grande transformação e modificação, são processos importantes que contribuem para exposições, vulnerabilidades e fatores riscos variados, inclusive a dependência a droga. 
Nas últimas décadas, o uso abusivo de drogas vem crescendo significativamente no Brasil e no mundo, obrigando governos e também instituições não governamentais a voltarem seu olhar para esta questão, na busca de soluções de prevenção e repressão a este mal (KAWALL, 2003, p. 20) 
Na sociedade atual, entre as famílias pobres, as ameaças sempre foram mais presentes, e o desemprego muito mais constante; contudo na economia globalizada e pobreza regionalizada, elas são hoje mais duramente atingidas pela drogadição. Essas famílias estão diante do desafio de enfrentar carências materiais e financeiras, convivem além disso, com graves conflitos relacionais. Essas dificuldades já são suficientes para caracterizar a situação por elas vividas como de drogadiação.
Os casos de drogadição vem aumentando nas cidades, este problema atinge progressivamente as camadas mais jovens da população, mesmo que exista também em todas as idades. O primeiro contato com a droga pode ocorrer por mera curiosidade, ou por influência do grupo social ao qual faz parte. Há casos em que o problema inicia na própria família, com drogas licitas, ou exemplo de outros usuários.
De acordo com o Ministério da Saúde (Brasil, 2003), baixa autoestima, comportamento antissocial precoce, falta de autocontrole e assertividade, doenças pré-existentes, padrão familiar disfuncional, vulnerabilidade psicossocial, relações interpessoais onde os pares usam álcool ou drogas, são os principais fatores de risco para o uso de álcool e outras drogas, e o ambiente escolar onde boa parte dos fatores de risco podem ser percebidos.
Estadão (2013) confirma que, o uso de drogas ilícitas por adolescentes cresce, sobretudo entre meninas:
Cresceu o uso de drogas ilícitas por adolescentes de 2009 para 2012, sobretudo entre as meninas. É o que mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira, 19. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), em 2012, chegou a 9,9% a proporção de adolescentes que vivem nas capitais que já experimentaram drogas ilícitas, o que equivale a pouco mais de 312 mil jovens. Em 2009, quando foi feita a primeira pesquisa desse tipo, o porcentual foi de 8,7%.
O índice de meninas que usa droga subiu entre o ano de 2009 e 2012, de 6.9% para 9,2%, enquanto que o índice de menino cresceu 1%, oscilando de 10,6% para 10,7%, nas capitais. A pesquisa realizada no pais inteiro com adolescente entre a idade de 13 a 15 anos de idade que usa droga resultou em 7,3% (ESTADÃO, 2013).
Segundo a notícia do jornal Gerais (2015) o uso de droga aumentou 25% o atendimento no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em relação a 2013, pessoa com idade entre 16 e 35 anos, devido ao consumo de bebida alcoólica. Mesmo jornal relata que “Quatro em cada 10 adolescentes viciados em drogas começaram com bebidas alcoólicas”.
De acordo com o jornal Correio de Uberlândia (2016) diz que: “Tráfico de drogas inicia crianças e adolescentes na criminalidade”. Pesquisa realizado entre os anos de 2014 e 2015, com adolescente envolvido no mundo das drogas aumentou 14%, as organizações e instituições que integram o Sistema de Proteçãoà Criança e ao Adolescente, considera este aumento preocupante.
Em conformidade o no jornal Hoje em dia (2013) no Rio de Janeiro “Aproximadamente, 75 mil alunos do último ano do ensino fundamental nas escolas brasileiras fumavam maconha e 15 mil fumavam crack no ano passado” resultado dos dados da análise realizada em 2012, por Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O jornal Globo de SÃO PAULO (2013) acrescenta que “A entrada de crianças e adolescentes no mundo do crime tem aumentado no país, sobretudo por meio do tráfico de drogas”. Levantamento feito pela GLOBO e parcerias com os governos de oitos estado brasileiro. O aumento de apreensões de crianças e adolescentes por crimes como homicídio, roubo, lesão corporal, furto, vandalismo, desacato, tráfico e lesão corporal, foi de 14,3% em relação ao ano de 2011 e 2012, pesquisa realizado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará Paraná e Santa Catarina, é também no Distrito Federal.
Diario Gaucho (2013) “Hoje, os adolescentes de 12 a 14 anos já representam 11% dos menores apreendidos em Porto Alegre e 5% dos internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) ”. As crianças e adolescentes, ainda são pequenos, mesmo não alcançam os pés totalmente no solo, faz -se dos crime brinquedos como o tráfico, furto, roubo. Os traficantes e criminosos fica muito assediador por crianças e adolescentes de 12, 13 e 14 anos, exercendo papéis importantes em pontos de tráfico.
“Entre as drogas de uso ilícito chama atenção a maconha, que apareceu em primeiro lugar, seguida pelos solventes” (TAVARES; BERIA; LIMA, 2001, p. 156). As explicações para justificar o começo do uso de substancias psicoativas, são diversas as opiniões, as principais são querer própria independência em relação aos pais, quando a substancia faz parte de uma subcultura, pressão dos companheiros usuários e a curiosidade, entre outro associado ao uso da maconha (DALGALARRONDO, 2008).
Sendo assim, com o aumento do consumo e maior facilidade ao acesso à maconha, a família, em parceria com o Governo e a sociedade, devem atuar através da realização de trabalhos de prevenção e conscientização, revelando os danos sociais, físicos e psicológicos, causados pelo uso desta droga ((SILVA; ROCHA, 2015), p.3). 
Soares (2003) diz que: “o abuso de maconha entre adolescentes dos países desenvolvidos vem aumentando significativamente nas últimas décadas”. O aumento do consumo da maconha, cresceu devido ela ser considera uma “droga leve”, com poucas consequências a saúde do usuário, comparada com outras drogas ilícitas. Pois, pesquisas feitas na Europa e na Nova Zelândia, quebra esse conceito. O uso da maconha durante o período da adolescência, tem seria consequência para vida adulta, o risco aumentado do diagnóstico de esquizofrenia no futuro.
Em conformidade (Dalgalarrondo, 2008, p. 347) “Nas últimas décadas, uma série de estudos tem indicado relação consistente entre o uso de maconha em adolescentes e o maior risco de desenvolver psicoses funcionais como a esquizofrenia”. Pode haver ainda o rebaixamento do nível de consciência, confusão mental, ilusões e alucinações visuais e o medo e perplexidade, que remitem à medida que a droga desaparece do sistema nervoso, são quadros de curta duração chamada de psicose tóxica.
Os resultados obtidos no presente estudo vêm confirmar que o uso de drogas é um fenômeno que ocorre com muita frequência na adolescência, quando se observa também o surgimento de diversos outros transtornos psicológicos, comportamentais e sociais. Os achados comprovaram a existência de prejuízos maiores no grupo de usuários de maconha, tanto nos aspectos cognitivos quanto nas habilidades sociais, além da presença de mais sintomas indicativos de ansiedade e depressão, quando comparado ao grupo que não usa essa droga (WAGNER; OLIVEIRA, 2009, p. 107).
 Pedroso et al (2004) diz que: “A maconha, como droga que altera o humor, destaca-se pelo seu frequente uso entre os jovens”. Seu uso causa, aumento do risco de acontecerem sintomas psicóticos, a redução da capacidade motora, entre outros efeitos adversos, como a redução das habilidades mentais (principalmente, da atenção e memória), o pânico, a paranoia e ansiedade. Já os efeitos prazerosos da maconha são: os cinco sentidos mais aguçados, a sensação de relaxamento, a euforia, aumento do prazer sexual e a distração a partir de qualquer coisa.
Existir outra forma de contato, curiosidade, comentários de amigos que usou, ou pelo fato da maconha se considerada uma droga simples e proibida (SILVA; ROCHA, 2015).
De acordo com Dalgalarrondo (2008) a maconha, do mesmo modo como a cocaína, a nicotina, o álcool e outros, incluída na categoria de substancias psicoativas, quando consumida, altera uma ou diversos funções do sistema nervoso central, produzindo uma sensação de prazer ou excitação, já que se vincula às áreas de recompensa do cérebro.
2.2 Dependência de Drogas Por Adolescentes
Na década de 60, a questão de dependência ao uso de droga teve a repercussão. A aprovação da Convenção Única de Entorpecentes aconteceu no ano seguinte em 1961. No Brasil o grande marco do combate à droga ocorreu em 1964 com a provação do decreto legislativa de nº 5 por meio do Presidente da República Castelo Branco, o Decreto n 54.216 de agosto de 1964 de acordo com a Convenção, adentrando ao ordenamento jurídico no Brasil (GÓIS; AMARAL, 2010).
Muito se fala sobre dependência de drogas, se ouve muito que o uso compulsivo de droga é uma dependência, mas isso é equívoco, já que existem outros sintomas a serem analisados, então, é importante pesquisarmos diversos comportamentos que acontecem a partir do uso contínuo de drogas, sua dependência é composta por um conjunto de sintomas (PORTO, 2010). 
De fato, são sintomas que requer uma atenção especial, como também relatam Ronzani e Silveira (2014, p. 31), “Um deles, refere-se à fissura que é caracterizada por um desejo intenso de uso da droga”. Faz-se necessário durante o período de fissura a privação da droga, dependência acontece em quadros bem estabelecido a fissura, de tal modo, quando o adolescente está em fissura, a chances de consumir mais de uma substancia aumentar. 
Para Zanatta; Garghetti; Lucca, (2012) na maioria das vezes, a dependência, e classificada, como um desejo incontrolável de consumir droga, que pode ocasionar alterações fisiológica da pessoa, evidenciado pela percepção de que precisa da droga para funcionar corretamente ou para aguentar o dia, isso, acontece pelo repetido uso ou psicológico. 
A dependência de drogas é um dos temas de grande preocupação nacional e internacional, devido não só aos danos causados a saúde individual e coletiva, mas também pelo impacto em toda a sociedade, exigindo para sua prevenção e enfrentamento a adoção de políticas e ações articuladas que visem minimizar as consequências deste tão relevante problema social, bem como conscientizar a população sobre o tema em questão (PORTO, 2010, P. 2).
De acordo com Ribeiro e Viana (2012) o transtorno é uma dependência no qual a diversidade dominar, já que a afeta diferentes circunstâncias, as pessoas de várias formas, por diferente razão. O uso de droga deve-se entendido como doença, pois, o consumo está sustância, provocar perturbação mental, inclusive vários distúrbios, é de grande importância o estudo nessa área, para tentar identificar os fatores intrínsecos e extrínsecos, além dos fatores que causa a dependência química dos diferentes tipos de drogas como as licitas e as ilícitas.
Segundo Brasil (2003) confirma que “a dependência das drogas é transtorno onde predomina a heterogeneidade, já que afeta as pessoas de diferentes maneiras, por diferentes razões, em diferentes contextos e circunstâncias”. As práticas antissociais e a criminalidade estão relacionadas ao consumo abusivo da dependência do álcool e outras drogas, as complicações psicossociais são consideradas insuficientes, poiseste problema afeta a população de formal geral.
De acordo com Zanatta; Garghetti; Lucca (2012) a situação de transformação, para não faz uso de droga, deve acontece do próprio dependente, no processo de reabilitação a família é considerada importante. Os motivos das limitações sociais, psicológicas, econômicas, familiares e na vida cotidiana, foi relatada como um problema da dependência ao uso de droga.
O encontro do adolescente com o mundo da droga é um fenômeno muito mais frequente do que se pensa, tem a maior vulnerabilidade, de expõe – se aos riscos, por sua complexidade, difícil de ser abordado. As emoções e os sentimentos associados a intenso sofrimento psíquico, como depressão, culpa, ansiedade exagerada e baixa autoestima, dentre os outros fatores, são os desencadeadores para o consumo de droga (MARQUES; CRUZ, 2000).
Brasil (2014, p. 36) faz uma síntese dos adolescentes e da sua identidade de forma peculiar perante ao meio que está inserido:
Os adolescentes buscam afirmar sua identidade pela forma peculiar de falar, vestir, andar em grupos e frequentar os mesmos lugares. Essa forma peculiar de expressão não lhes tira o direito de serem ouvidos e aceitos no seu ambiente familiar, escolar e na sociedade. Com a devida atenção e orientação, os adultos podem interagir com os adolescentes a fim de evitar riscos e outros problemas, entre os quais o abuso de drogas (BRASIL, 2014. P.36).
Em conformidade Goulart e Soares (2015) entende-se que a dependência ao álcool e outras drogas, não envolve somente o adolescente, além de ser uma questão de saúde pública, também está relacionado, principalmente a estrutura da família, ocasionando implicações importantes ao grupo familiar.
As perdas dos vínculos familiares, as perdas de oportunidade do emprego e bens materiais são situações que acontece em decorrência do uso das drogas, percebe – se que nessa neste momento o usuário procurar ajuda, para se livra da dependência do uso das drogas, mas, geralmente, quando chega a este ponto, a dependência psicológica e física então em processo avançado e a reabilitação é mais lenta e difícil (ZANATTA; GARGHETTI; LUCCA, 2012).
Em suma, observamos que a adolescência é uma fase que envolve uma série de alterações neurais que aumentam os riscos destes jovens se tornarem dependentes, entretanto este fator não é linear, pois a dependência de drogas é uma resultante não somente dos fatores neuroquímicos, mas também das oportunidades que estes jovens possuem na vida (fatores ambientais) e de suas escolhas (RONZANI; SILVEIRA, 2014, p. 34).
2.3	A Droga Mais Consumida do Mundo
No século XX, a maconha e considerada uma droga ilícita mundialmente a mais consumida e cultivada, além de um “problema social”. No Brasil no ano de 1997 a maconha era a droga mais utilizada por estudantes do ensino fundamental e do ensino médio, o consumo abusivo dessa droga está relacionado com a degeneração psíquica, a marginalização e ao crime. Devido os resultados medicinais e euforizantes são conhecidos há mais de quatro mil anos, é uma planta que cresce em regiões tropicais (RIBEIRO e VIANA, 2012).
Em conformidade Malta et al., (2011) relata que a maconha e a substância ilícita mais usada entre os adolescentes nos Estados Unidos e na Europa, o consumo cresceu transformado, por diversos países em sério problema, cujo uso entre adolescentes pode ser um preditivo de deficiências psicossociais e aumenta a chance de dependência na vida adulta.
De acordo com entendimento de Vidal (2009) explica que atualmente, a maconha é uma droga ilícita mais consumida em todo o mundo, além de, ser uma planta mais antigas e cultivadas pela humanidade. Para Rigoni; Oliveira; Andretta, (2006) relata que a maconha é a droga ilícita mais consumida no Brasil entre estudantes.
A maconha continua sendo a droga mais cultivada e consumida em todo o mundo. Os dados mostram também que ela é mais danosa à saúde do que o que se costuma acreditar. O índice médio de THC observado na maconha na América do Norte quase dobrou na última década. Essa mudança traz grandes implicações à saúde, evidenciada por um aumento significante no número de pessoas em busca de tratamento (NEVES; SEGATTO, 2010, p. 3 - 4).
De acordo com Santos (2011) os cigarros indianos extraídos da maconha, no século XIX, era permitido a venda no Brasil, nesta época poucas substancias psicotrópicas era considerada como “nocivas”. Razão pelo qual não tinham qualquer tipo de lei para coibir sua comercialização ou consumo, os pretos e pobres era os maiores consumidores de cannabis, aristocracia da época não aceitava. 
A partir no XIX, a França realizou pesquisa sobre a maconha, quando chegaram o resultado da pesquisa no Brasil a respeito do efeito do seu uso, devido possuir um substancia por nome de Tetraidrocanabinol, Cannabis passou a ser vista com uma droga ilícita, à vista disso, o seu uso passou a ser proibido no Brasil, em 1830, no Rio de Janeiro através de votação na câmara, nesta época seu uso tinha expandido por todos o território brasileiro, independentemente da cor, raças ou situações financeiras o consumo era geral CARLINI, 2006).
No século XX, por ordem e discurso medico, inicia-se o controle da maconha e outras drogas, considerada e relacionada como pratica e hábito de negro. Na Europa e da América do Norte, países mais desenvolvidos o controle começou a ser executado gradativamente, acontecendo basicamente nos grandes centros urbanos (SANTOS, 2011).
A parti do século XX, a maconha e considera uma droga ilícita mundialmente a mais consumida e cultivada, além de um problema social. No Brasil, a maconha era a droga mais consumida por alunos nas escolas de ensino fundamental e médio em 1997, o uso abusivo dessa droga está relacionado com a degeneração psíquica, a marginalização e ao crime (RIBEIRO; VIANA, 2012).
Segundo Souza (2012) na virada para o século XX, a toxicomania significar o consumo de substâncias psicoativas na perspectiva médica brasileira, visto que, a questão toxicomania, como repressão policial, pois o uso de droga era considerado crime contra segurança da sociedade, e os usuários de substancias psicoativas como criminosos ou doentes, significaram os alicerces desse órgão
De acordo com Santos (2011) a proibição da maconha no Brasil, ocorreram por questão morais e de interesse, dos agentes do Estado que tinha ligação com uma política classista, a tentativa de eliminarem os costumes de uma determinada classe, os usuários de Cannabis. 
A proibição do uso da cannabis foi uma política criada pela classe dominante. O maior discurso para que isso fosse permitido foi o saber médico que serviu de endosso para a criminalização da herbácea. A consequência disto foi que a partir de então o enfoque sobre a questão, que antes priorizava aspectos mais de ordem religiosa e moral, passou a se concentrar nos aspectos farmacológicos e policiais. Isso teve relevância no programa de uma campanha que tentava aniquilar o vício e que resultaria no controle epidemiológico, julgando esse comportamento socialmente infeccioso. Porém, vale a pena entender que o saber médico não foi o único fator determinante para a criminalização da planta, pois também existiam os interesses de classes e a própria lei como ferramenta de controle (Santos, 2011, p.26).
Segundo Barros e Peres (2011) no Brasil em 1809, foi criado na cidade o Guarda Real de Polícia com objetivo de conservar a tranquilidade e ordem pública, é, também a patrulha, denominado por poder punitivo, para controlar festas com cachaça, música afro-brasileira e, obviamente, maconha. Em 1830, a lei penal entrou em vigor, devido a economia portuguesa, o Brasil, tem um importante papel. 
De acordo com Góis e Amaral (2010, p. 4) diz que no ano de 1921, iniciou-se no Brasil a primeira lei a regulariza o uso de ópio, droga por nome de morfina, heroína e cocaína, a única possibilidade do seu uso lícita e, era por meio de recomendações medicas.
Em conformidade Barros e Peres (2011) relata que, no ano de 1925, em Genebra, na II Conferência Internacionaldo Ópio, o discurso de um psiquiatra do Brasil, Dr. Pernambuco afirmar sobre a maconha, para comissões de 45 diferentes países, que o ópio mais perigoso é a maconha. A criminalização da maconha no mundo em geral, foi sem dúvida, influenciada por esse médico, por outras palavras, foi fundamentada nas ideias racistas e escravistas.
Segundo Carlini (2006) o Dr. Pedro Pernambuco, foi um filósofo importante, no combate à droga, pois aproveitou a situação do surgimento da lei, elaborado suas ideias, que mais tarde colaboraria na história da proibição da maconha. O médico relatou que a maconha “planta da loucura‟ no Brasil, existiriam tantos problemas por partes dos negros usuários de maconha, que está planta causaria mais perigos e danos do que o próprio ópio no Oriente.
No ano de 1930, foi a vez da maconha, como uma maneira de conduta e repressão em uma determinada classe social, as primeiras prisões e a proibição da planta ocorreu no ano de 1933 na cidade de Rio de Janeiro, a qual possuía a maior população urbana do Novo Mundo. Era uma estratégia governamental de controle social e uma etapa de adaptação entre as demandas sociais proibicionistas (GÓIS; AMARAL, 2010.
No ano de 1932, a maconha, passou a ser proibida, no Brasil, por Decreto nº 20.930, de 11 de janeiro de 1932, os derivados da planta podiam ser facilmente encontrados em até o 1917, em tabacarias e farmácias, já no ano de 1930, precisava de receita medica para comprar, era consumida com uma planta medicinal, como, também em cerimonias religiosa e rituais sociais, entre outro, em pequena quantidade, assim, também era o seu cultivo (VIDA, 2009).
Em conformidade Souza (2012) diz que o cultivo da planta da maconha e a maconha foram proibidas desde 1932, a qual era proibida qualquer tipo de utilização, que não fosse legalizada pelas autoridades sanitárias, tanto medicações como psicoativo. Sendo permitida somente por receita medica, pois eram legitimamente importados a maconha e seus derivados para atender a precisões dessa medicina.
Segundo Santos (2011) a proibicionista da maconha teve seu primeiro posicionamento as penas mais severas, a qual o usuário negro se figurava, o traficante por ser branco nunca era punido, dando por compreender que a lei foi criada somente para os negros. Enfim, a proibição da maconha permaneceu associada com o viés ideológico.
De acordo com Vida (2009) a nova Constituição foi promulgada em 1937, com grandes agitações política e sócias:
Em 1934, foi promulgada a nova Constituição, em meio a muitas agitações políticas e sociais e, um ano depois, o Poder Executivo decretou a Lei de Segurança Nacional (LSN), através da qual passou a vigorar um estado de exceção, com restrições às liberdades individuais e direitos constitucionais. O país vivia um estado de sítio e, em 1937, o então presidente, Getúlio Vargas, fechou o Congresso, prendeu parlamentares e decretou o estabelecimento de uma ditadura que vigoraria até 1945, conhecida como Estado Novo (VIDA, 2009, p. 65).
No mundo, o primeiro país a editar uma lei contra a maconha foi o Brasil, no artigo 281 do Código Penal de 1940, a maconha foi criminalizada. A lei penal significou um avanço para o Brasil, visto que, o escravo que cometesse delito considerado pequeno receber, entre 200 a 400 chicotadas por dia, a lei estabelecer, no máximo 50. (Barros e Peres, 2011).
 Já nos anos 1940, embora Filinto Muller, influente chefe da polícia política de Getúlio Vargas, declarasse que a Umbanda não fazia mal a ninguém, invadia e quebrava todos os terreiros que insistiam no uso da maconha. Como havia o desejo da Umbanda, que estava se estruturando, ser reconhecida como religião, subtraiu-se o uso da maconha de suas práticas para obter esse reconhecimento. Identifica-se aí um traço de embranquecimento, ainda que forçado, da Umbanda. Ao mesmo tempo em que eram descriminalizadas as religiões de origem africana, a capoeira e o samba, a maconha foi criminalizada pelo artigo 281 do Código Penal de 1940 (BARROS; PERES, 2011, p. 12).
A este respeito, Moreira (2004) (apud Vida, 2005, p. 4) enaltece o seguinte:
Somente depois do início das operações de repressão, na década de 1970, surgem os cultivos de grande-escala e o negócio passa a ser empreendido por pessoas também envolvidas com outros crimes (MOREIRA, 2004).
Décadas de repressão, os discursos fragmentados heterogêneos como moral, jurídico, médico-biológico, dentre outros, e uma mistura de confusão e escolhe características e ocasiões específicas arbitrariamente. Dessa maneira, não alcançaram mais do que multiplicar os dividendos de um cruel mercado ilegal, atentar contra a saúde pública e superlotar as prisões, principalmente, de pobre, que acaba aumentando ainda mais o sistema financeiro capitalista (SOUZA, 2012). O uso da maconha por adolescente traz consequências na formação de caráter e personalidade (SILVA; ROCHA,2015). 
2.4 Tratamento ao Usuário de Drogas
Segundo Souza (2012) o tratamento para usuário de álcool e outras drogas e complexão de problema, visto que, o atendimento necessita se diferenciado com a participação da família.
A motivação para o tratamento e o primeiro item, seguindo da inclusão das famílias dos dependentes químicos, estes elementos fazer imprescindível para o tratamento. A dependência química é considerada um grave problema, devido, as consequências físicas, mentais, sociais, emocional, e psicológicas que podem ocorrem em relação ao consumo. Por isso, o tratamento e o acompanhamento devem ser com vários profissionais com o mesmo objetivo, aumentando a possibilidade de evolução no tratamento e na recuperação (PETRY, 2005).
De acordo Brasil (2003) o usuário de drogas tem problema em compartilham seu desejo e expectativa de abstinência com os profissionais da assistência de saúde, devido a esta dificuldade desistir do tratamento. As pratica preventiva e de promoção como também a do tratamento, não colabora no sentido da inserção social da família do usuário, sendo considerada baixa. Visto que o assusto vem sendo tratados por uma ótica predominantemente psiquiátrica ou médica.
De acordo com Araújo et al (2006) no decorrer do tempo, o Ministério da Saúde (MS) vem determinando, métodos com destaques as políticas de prevenção, recuperação e reinserção social aos usuários de maconha e de outras drogas, ao fortalecimento de uma rede de assistência, que levem em conta a realidade sócio-histórica de cada pessoa.
Brasil (2003) a política do ministério da saúde deve estabelecer uma visão clara a respeito do uso de álcool e outras drogas e de um plano que atenda a real necessidade do usuário e do meio que está inserido: 
Constatamos assim que, neste vácuo de propostas e de estabelecimento de uma clara política de saúde por parte do Ministério da Saúde, constituíram-se “alternativas de atenção” de caráter total, fechado e tendo como principal objetivo a ser alcançado a abstinência. A percepção distorcida da realidade do uso de álcool e outras drogas promove a disseminação de uma cultura de combate a substâncias que são inertes por natureza, fazendo com que o indivíduo e o seu meio de convívio fiquem aparentemente relegados a um plano menos importante. Isto por vezes é confirmado pela multiplicidade de propostas e abordagens preventivas / terapêuticas consideravelmente ineficazes, por vezes reforçadoras da própria situação de uso abusivo e/ou dependência (Brasil, 2003, p.7).
Souza (2012) o assistente social trabalha na equipe interdisciplinar, e desempenha um importante papel no tratamento de usuários e dependentes de drogas, pois no acolhimento das famílias indicar e executar medidas para promover a socialização, a inclusão e reinserção na sociedade, diminuindo o índice de reincidência na instituição hospitalar.
De acordo com santos e Freitas (2012) na recuperação de adolescente usuário de droga a família e fundamental, torna -se o segundo elemento principal nesse processo, porém, o primeiro elemento e o tratamento na clínica de recuperação, é pôr fim a reinserção do mesmo à sociedade.As famílias precisam ser inseridas na recuperação de seus filhos usuários de substancia psicoativa, visto que, a família deve ser tratada como um codependente, passível dela própria, merecendo atenção terapêutica para desprender de padrões insalubres e negativos na sua relação como dependente de droga.
De acordo com Lacerda (2015) no tratamento da dependência de álcool e drogas família é considerada como uma das peças – chave, a dependência química causa impacto negativo na estrutura da família.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelecido padrão para O atendimento ao usuário de substâncias psicoativas, pela Resolução RDC nº 101, de 30 de maio de 2001:
Serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso ou abuso de substâncias psicoativas (SPA), em regime de residência ou outros vínculos de um ou dois turnos, segundo modelo psicossocial, são unidades que têm por função a oferta de um ambiente protegido, técnica e eticamente orientados, que forneça suporte e tratamento aos usuários abusivos e/ou dependentes de substâncias psicoativas, durante período estabelecido de acordo com programa terapêutico adaptado às necessidades de cada caso. É um lugar cujo principal instrumento terapêutico é a convivência entre os pares. Oferece uma rede de ajuda no processo de recuperação das pessoas, resgatando a cidadania, buscando encontrar novas possibilidades de reabilitação física e psicológica, e de reinserção social (ANVISA, 2001, p.2).
O preconceito cresce no dia atual com adolescente usuário de droga, o qual advêm acreditar que perante a sociedade são parcelas insignificantes, até mesmo na família em todo meio social sofrendo exclusão. A lei sofrem discriminação em conflito ao adolescente, que são violentados cotidianamente, discriminado, sendo excluído e julgados. Na perspectiva de cidadania, na maioria das vezes esses adolescentes não recebem um tratamento, para se livra da droga e se inserido na sociedade como cidadãos de direitos, o resgate de sua dignidade são violados (GARCIA; OLIVEIRA, 2010).
2.5 Família, Drogas e Adolescente
A evolução e o progresso do ser humano estão relacionados com família, sociedade, mas também na escola, esta, por sua vez, não cumpre sua função de maneira eficaz, muitos acreditam, que a escola é a única instituição a desempenhar a tarefa de ensinar (SILVA, 2008).
Para Nunes (2008, p. 1), “a família é o berço do processo de ensino e aprendizagem de todo indivíduo e nele o aprendiz está sujeito a ser influenciado de forma decisiva podendo ser positiva ou negativa”. A família representa o espaço onde as expectativas são construídas, repetida ou modificada, apesar da diferença cultural, afetiva e social.
No contexto familiar, o adolescente tem a opção em consumir ou não algum tipo de substancia psicoativa, isto é, a família pode apresenta um reforço tanto positivo, quanto negativo (PETRY, 2005).
Silva (2008) afirma que a família, e uma instituição inteiramente ligadas ao ser humano em processo de desenvolvimento, por isso necessita contribuir de forma positiva, buscando pontos fundamentais que se efetive o indivíduo de maneira saudável na sociedade atuante.
A família para Malta et al. (2011) é o principal lugar para o desenvolvimento psicossocial do adolescente. Os pais que estão mais dedicados às tarefas realizadas pelos filhos, estes mostram menor envolvimento com substancias psicoativa. Visto que tal relação constituída entre pais e filhos é o apoio inicial para educar o comportamento do jovem durante o seu desenvolvimento e, influenciar, de maneira relevante, as escolhas para uma melhor qualidade de vida.
Para Araújo et al (2006) o ambiente familiar governado por conflitos e desordens são caracterizadas pelo descumprimento de regras e também pela falta de limites ou pelo desinteresse dos pais com seus filhos é considerado um fator de risco ao consumo de drogas, crianças precisam sim aderir a regras, ter apoio sócio afetivo e psicológico da família, é indispensável para proteção da utilização da maconha e de outras drogas.
Sobre isso destaca Vasconcellos (2002, p. 122-123).
Ajudar os filhos a pensar sobre o sentido da vida: viver para que? Para ser “esperto”, levar vantagem em tudo? Para ser rico, para “subir na vida a qualquer custo”? Sem uma perspectiva, sem um conjunto de valores, sem um projeto de vida? Corre-se o risco de cair no “vale tudo”: oportunismo, violência, drogas e suicídio. Para muitos pais a opção que se coloca diante dos filhos é a seguinte: ou o filho vais ser brilhante, o melhor, o primeiro, o mais esperto para conseguir se dar bem na vida, ou será um perdedor, um “Zé ninguém”, um eterno subalterno, desqualificado, explorado pelos outros, etc.
A família também pode influencia para que seu filho não uso de droga, mas para que isso aconteça é necessário resgatar a cultura do dialogo no lar entre os membros da família, resgatar a participação dos pais na vida de seus filhos. É importante que os familiares tenham atitudes de limitar seus filhos, ajudando-os a se portarem de forma crítica diante da mídia que incentiva o consumismo, a sexualidade e outros(SILVA, 2008).
A maioria da família passa o dia todo trabalhando para garantir a sobrevivência e lhe sobra pouco tempo para estarem em casa junto com os filhos, esvaziando de tal modo a convivência com seus membros, e a comunicação entre os membros da família não acontece de maneira harmoniosa, portanto, contribuindo para o crescimento e envolvimento de criança e adolescente no uso e tráfico de drogas por ausência de uma estrutura familiar e social para protege-lo (PETRY, 2005).
A introdução das drogas lícitas e ilícitas no seio das famílias tem afetado todos os membros, pois a ingestão e a utilização de álcool e outras drogas oportuniza experiências nada relevantes ao indivíduo que utiliza estas substâncias, além de afetar profundamente os que convivem com ele, tornando-os prisioneiros da instabilidade, de angústias, aflições e medos, por sentirem impotentes e ameaçados diante de tanta dor e sofrimento experimentados pela dependência física e psíquica (LACERDA, 2015, p.).
Esta é uma realidade que requer uma vasta reflexão sobre como melhorá-la, visto que nenhum pai deseja que seu filho seja um fracassado, mas tem dificuldade de educá-lo, não sabe como lidar com a situação e acaba acatando entre as extremidades: o autoritarismo e a permissividade.
Sobre isso discorre Vasconcellos (2002, p. 23)
No cotidiano das famílias hoje, sabemos que um dos grandes entraves para o diálogo é o “vício televisivo”: simplesmente por comodismo, alienação e/ou medo – se deixam levar pelos programas de televisão, um após outro de forma que podemos observar famílias inteiras que passam horas em frente a televisão quase que sem trocar palavras significativas.
O diálogo é um elemento imprescindível para manter a saúde dos membros que compõem a família. O dialogo precisa existir nos relacionamentos intrafamiliares com objetivo de evita maiores dificuldades e sofrimento, além de, solucionar conflitos possibilita os vínculos familiares (SANTOS; FREITAS, 2012).
É importante compreender que a família não pode ser avaliada como nos tempos passados, pois atualmente a estrutura família sofreu grandes mudanças no contexto social e histórico (SILVA, 2008).
Diante desse contexto, é necessária uma observação criteriosa, das transformações sofridas no seio da família, para que se possa entender as atuais estruturações familiares (PETRY, 2005).
Não só as dificuldades culturais e socioeconômicas, mas também os problemas com a violência doméstica, drogas, alcoolismo, separação, falta de limites, a má estruturação familiar, são componentes que interferem de forma negativa no bom desempenho do adolescente (PARRAT-DAYAN, 2008).
 SOUZA (2012) descreve que o maior foco da crítica e da imputação de responsabilidades pelos problemas que geram a droga na sociedade é o adolescente e, em particular, sua família. De fato, observamos muitas famílias sem estrutura honrada, completamente sem direçãoe, com inversão de valores contrariando os valores em relação à jovem, transferindo responsabilidades familiares para outra parente, etc.
Segundo BRASIL (2012) as drogas causam impacto em três ambientes, das famílias, dos sujeitos e das cidades, esse contexto sócio histórico, provocar uma ausência de perspectivas futuras e o gradual esvaziamento do desejo de ser dos sujeitos, levando, inclusive, as alterações nas relações psicossociais, o que ocasiona dificuldades na construção de projetos e perspectivas de vida. 
Araújo et al (2006) diz que o impacto da utilização de substâncias psicoativas causa uma pluralidade de danos, tanto para os usuários, como também aos seus familiares e à sociedade em geral, na contemporaneidade, o uso indevido de drogas é considerado um problema de saúde pública mundial. A maconha é uma droga que pode acarretar consequências inumeráveis nos ambientes familiares, psicossociais, profissionais e orgânicas, necessitado de intervenções na prevenção primária, secundária e terciária, além de tratamento dos usuários e familiares.
Contudo, independente da forma de estrutura familiar, a família está arraigada em um contexto sociocultural e apresenta vínculos afetivos entre seus elementos, referências próprias e costumes que procedem em uma classe de cultura familiar própria (SANTOS; FREITAS, 2012).

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