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ELETROTERAPIA: SAIBA TUDO SOBRE A TERAPIA DE ESTÍMULOS ELÉTRICOS Introdução 3 O que é a eletroterapia? 5 Como funciona a eletroterapia? 11 Por que fazer eletroterapia? 18 Quais são os riscos? 24 Conclusão 31 Sobre a MIOTEC 33 INTRODUÇÃO 4 INTRODUÇÃO C o m o av a n ç o d a te c n o l o g i a , m u i to s tratamentos surgiram e foram aprimorados. Eles garantem um cuidado necessário com a saúde, revertendo condições que atrapalham a qualidade de vida e gerando maior bem-estar. Dentre os existentes, um que merece destaque é a eletroterapia. Usada com especial intensidade na fisioterapia, esse tratamento de estímulos elétricos oferece grande controle e várias ações para atuar corretamente na saúde. Com o entendimento sobre suas vantagens e riscos, é possível aproveitar o melhor dessa possibilidade. Para esclarecer todas as dúvidas sobre o tema, leia neste e-book tudo o que você precisa saber. O QUE É A ELETROTERAPIA? 6 O QUE É A ELETROTERAPIA? A eletroterapia corresponde a todo tratamento que utiliza os impulsos elétricos controlados para gerar efeitos nos pacientes, especialmente em músculos de áreas específicas. Ela usa um sistema relativamente simples, em que eletrodos são colados na pele do paciente e conectados a uma unidade de bateria. Assim que ela é ligada, a corrente elétrica percorre o caminho até chegar ao eletrodo, entrando em contato direto com a pele. Com a chegada da tecnologia, muitas das opções possuem um controle mais apropriado e bastante específico, como por meio de softwares que garantem a definição correta da intensidade de corrente que será utilizada. 7 O QUE É A ELETROTERAPIA? QUAIS SÃO AS SUAS ORIGENS? Embora hoje esse procedimento seja muito moderno e seguro, suas origens são de muitos anos atrás. Estima-se que o tratamento se consolidou no século I, quando, acidentalmente, um homem com dores crônicas encostou em uma enguia elétrica. Por meio da observação empírica, como acontecia no começo da civilização, notou-se que esse podia ser uma forma de aliviar muitos incômodos. Com isso, os peixes passaram a ser aplicados como fonte de obter impulsos elétricos. No século XVIII, a pesquisa nesse sentido teve alguns avanços significativos, mas foi somente na década de 1980 que ela estava totalmente consolidada, com a apresentação em congressos importantes e disponibilização da técnica. 8 O QUE É A ELETROTERAPIA? QUAIS PROFISSIONAIS PODEM USÁ-LA? Uma das características relevantes da eletroterapia é que essa abordagem pode ser usada por uma grande gama de profissionais, buscando efeitos distintos. Tudo depende das necessidades de cada paciente e dos objetivos desejados com essa ação e entre os casos comuns estão: FISIOTERAPEUTAS São o grande foco do uso, pois sua atuação envolve, justamente, o cuidado com os músculos em diferentes esferas. É possível utilizar na fisioterapia de reabilitação, na esportiva e até mesmo na fisioterapia uroginecológica. Assim, ajuda pacientes a se recuperarem e/ou a diminuírem as dores em diferentes aspectos, desde que contem com o auxílio de fisioterapeutas especialistas para tanto. 9 O QUE É A ELETROTERAPIA? NEUROLOGISTA O uso dessa técnica por profissionais de neurologista, incluindo fisioterapeutas neurológicos, tem o objetivo de estimular determinadas partes do cérebro para lidar com sequelas que possam ter surgido. Esse estímulo tem controlado busca a reabilitação do paciente, de modo a diminuir as sequelas de problemas diversos, como um derrame ou trauma físico. 10 O QUE É A ELETROTERAPIA? ESTETICISTAS Além de tudo, a eletroterapia tem uma função estética. Ao fortalecer certos músculos, pode evitar a flacidez de várias partes do corpo, realizando o chamado eletrolifting. Como estimula a circulação, pode ser empregado para diminuir a gordura em certas partes do corpo. Tal tratamento pode ser realizado por esteticistas e também por fisioterapeutas que sejam especializados na área estética. COMO FUNCIONA A ELETROTERAPIA? 12 COMO FUNCIONA A ELETROTERAPIA? Como visto, a eletroterapia tem a ver com a passagem de corrente até uma área de interesse. O grande objetivo é gerar um estímulo elétrico no músculo, levando à contração da região como resposta. Com isso, mesmo os músculos enfraquecidos podem se movimentar, ainda que involuntariamente. Isso se deve a uma reação do próprio organismo e das células, que reagem a esse impulso. Com o tratamento contínuo, dentro dos parâmetros especificados, os resultados se acumulam. Isso leva à melhora do quadro, dentro das possibilidades de cada paciente. 13 COMO FUNCIONA A ELETROTERAPIA? QUAIS SÃO OS EQUIPAMENTOS USADOS? Quando se fala em equipamentos de eletroterapia, são dois os itens principais: a bateria que fornece a energia da corrente e os eletrodos. A primeira é uma bateria especial, feita especificamente para essa abordagem e que garante o envio de impulsos dentro dos parâmetros certos. Para o melhor controle, é possível associar softwares e outras formas de definir os parâmetros. Já os eletrodos possuem características específicas que os levam a aderir à pele. Com isso, eles facilitam a passagem de corrente, de tal modo que os músculos recebam os estímulos. Dependendo do caso, como acontece na fisioterapia uroginecológica, os eletrodos podem não ser aplicáveis em todas as áreas, como no canal vaginal. Nesse caso, são utilizadas sondas especiais, que também fazem o envio dos impulsos elétricos. 14 COMO FUNCIONA A ELETROTERAPIA? Outros equipamentos podem ser usados, como o laser — recursos de fototerapia — ou o ultrassom, que envia ondas de vibração. Eles não entregam corrente elétrica, propriamente dita, mas normalmente são incluídos nessa categoria devido à estimulação de áreas. 15 COMO FUNCIONA A ELETROTERAPIA? QUAIS SÃO OS CUIDADOS NECESSÁRIOS? Para que a eletroterapia ofereça os resultados desejados, é fundamental que alguns cuidados sejam realizados. O primeiro e mais importante é o diagnóstico do paciente e a análise de como esse procedimento deve ser realizado, como a intensidade e a duração da corrente. Outra atenção diz respeito ao uso dos aparelhos. É fundamental que os eletrodos sejam corretos e em boas condições, de modo a evitar choques e de prevenir a falta de efetividade. 16 COMO FUNCIONA A ELETROTERAPIA? Outro ponto é que é relevante usar algum tipo de gel ou elemento semelhante, especialmente para lidar com o possível ressecamento da pele em certas áreas. A bateria e os sensores também precisam ser específicos e estar em ótimo funcionamento. As sondas, por sua vez, são de uso individual, de modo a evitar a transmissão de doenças. Para proteger o paciente, devem ser esterilizadas antes do uso. Em áreas em que houver uma grande quantidade de tecido adiposo, a atenção deve ser redobrada. Como é comum ter que aumentar a intensidade para obter resultados, tudo precisa ser feito progressivamente e com controle, evitando problemas no futuro. 17 COMO FUNCIONA A ELETROTERAPIA? QUEM PODE FAZER E QUANDO ELA É NECESSÁRIA? Em geral, até pessoas da terceira idade podem realizar esse tratamento, que abrange diversas condições. Pacientes com dores crônicas e/ou causadas por alguma doença, como a fibromialgia, podem experimentar alívio com o uso contínuo dessa terapia. Pacientes que sofreram traumas e lesões também são elegíveis para utilizar a terapia, desde que observadas as contraindicações, assim como quem deseja fortalecer alguma área. Ou seja, ela énecessária quando é preciso garantir que os músculos reajam e/ou se fortaleçam pelo estímulo indireto. Com a técnica, o impulso elétrico garante exatamente isso. POR QUE FAZER ELETROTERAPIA? 19 POR QUE FAZER ELETROTERAPIA? Utilizar e oferecer esse procedimento traz vantagens tanto para os pacientes quanto para os profissionais. Quando feita corretamente, a eletroterapia pode trazer efeitos muito positivos para a qualidade de saúde e de atendimento em geral. Entre as questões que merecem destaque, estão: ALÍVIO DA DOR Um dos maiores resultados da eletroterapia é que ela ajuda a diminuir ou mesmo eliminar dores, gerando um alívio progressivo. Ao estimular os músculos da maneira correta, esse tratamento ajuda a conter espasmos e também controla edemas e inchaços. Além de tudo, é uma forma de ajudar na recuperação de lesões musculares, evitando que a dor se prolongue ou que se torne crônica devido a uma reabilitação incorreta ou incompleta. 20 POR QUE FAZER ELETROTERAPIA? FORTALECIMENTO DOS MÚSCULOS Em qualquer parte do corpo, os músculos são fortalecidos ao serem exercitados. Com a passagem de corrente elétrica, há uma contração de resposta dos músculos. A partir do uso contínuo dessa técnica, os músculos podem se fortalecer. Isso é importante, por exemplo, no assoalho pélvico. Quando há um enfraquecimento deles, pode haver incontinência urinária e/ou fecal, além de outros problemas. Com a eletroterapia, é viável tratar e reverter esse problema, aumentando a qualidade de vida. 21 POR QUE FAZER ELETROTERAPIA? OXIGENAÇÃO DAS CÉLULAS A passagem de corrente também é responsável por aumentar a circulação sanguínea na região em que é aplicada. Com isso, há uma troca otimizada com as células, levando a um aumento da oxigenação. Isso é muito importante para evitar a atrofia muscular, assim como para garantir a eliminação de toxinas. Isso permite que, no geral, o corpo se torne mais saudável, ajudando no funcionamento adequado das estruturas. 22 POR QUE FAZER ELETROTERAPIA? SEGURANÇA ELEVADA Com o avanço da tecnologia, a eletroterapia é cada vez mais segura. Além dos equipamentos de última geração, é possível ter máximo controle sobre a intensidade da corrente e a resposta do corpo. Por meio do biofeedback, por exemplo, é possível acompanhar simultaneamente como o corpo tem reagido a uma determinada ação. Dessa forma, o tratamento é totalmente personalizado para cada necessidade, aumentando as chances de efetividade e diminuindo os possíveis riscos. Além de tudo, é uma técnica embasada por diversas pesquisas científicas, que atestam sua eficiência no uso em várias aplicações. Há pesquisas que demonstram que essa terapia possui efeito analgésico, enquanto há aquelas que concluíram que há efetividade real do tratamento, mesmo em avaliação com grupos de placebo. 23 POR QUE FAZER ELETROTERAPIA? DIFERENCIAÇÃO DE MERCADO O fato é que a eletroterapia é uma das técnicas mais modernas que podem ser utilizadas. Ela garante que pacientes com diferentes quadros e intensidades possam ser atendidos, aumentando a chance de elevar a qualidade de vida. Ao oferecer essa possibilidade, portanto, o profissional ganha um importante destaque no mercado, posicionando-se como uma opção segura e tecnológica. Além disso, é uma forma de ampliar os serviços, já que, normalmente, essa terapia é associada a outras para gerar efeitos melhores. Com isso, há um aumento na percepção de valor do atendimento. QUAIS SÃO OS RISCOS? 25 QUAIS SÃO OS RISCOS? Ao mesmo tempo, assim como acontece com qualquer tratamento, a eletroterapia tem alguns riscos e questões que devem ser observadas. As desvantagens são pontuais, mas existem, e têm que ser consideradas tanto pelo profissional quanto pelo paciente na hora de se submeter a essa possibilidade. Dentre os pontos a serem observados, estão: 26 QUAIS SÃO OS RISCOS? QUAIS SÃO AS CONTRAINDICAÇÕES? Analisar as contraindicações são fundamentais para não colocar o paciente em risco ou gerar problemas maiores do que os iniciais. Portanto, não podem realizar essa terapia pessoas que tiverem algumas das características: • uso de marca-passo ou indício de condições cardíacas, pois pode haver o desencadeamento de um problema mais sério; • lesões na pele na área em que a terapia será aplicada; • perda de sensibilidade na região, impedindo a percepção e a tolerância sobre a corrente; • fragilidade ou fratura óssea na área, sob o risco de as contrações musculares agravarem o quadro; • existência de elementos metálicos na área de aplicação, pois os metais, em geral, são condutores e podem causar acidentes com a corrente elétrica; 27 QUAIS SÃO OS RISCOS? • indícios ou diagnóstico de epilepsia ou de convulsão; • gestantes ou com indícios de gestação; • pacientes que não puderem comunicar claramente a sensação em relação à corrente. Em todos esses quadros e em alguns outros, mais raros, há riscos para o paciente tanto em relação à falta de eficiência quanto à própria segurança e funcionamento do organismo. 28 QUAIS SÃO OS RISCOS? COMO PERCEBER QUE A ELETROTERAPIA NÃO ESTÁ FUNCIONANDO? Para saber se a eletroterapia está trazendo os resultados esperados, vale a pena, em primeiro lugar, reconhecer as sensações do paciente e entender se ele está sentindo os músculos se contraindo, por exemplo. Também é importante realizar análises clínicas, como exames físicos para saber se a força muscular está aumentando. Dependendo do caso, os aparelhos de biofeedback ajudam a compreender como está sendo a reação do organismo. Um bom exemplo disto, é o biofeedback eletromiográfico, que capta a atividade elétrica do músculo. No caso de não haver melhorias significativas e/ou dentro do esperado, há indícios de que a terapia não está funcionando. Se for possível, o aumento de corrente pode funcionar como uma forma de tentar conquistar a efetividade. 29 QUAIS SÃO OS RISCOS? QUANDO PARAR O TRATAMENTO? A abordagem deve ser imediatamente interrompida casa haja desconforto agudo por parte do paciente, indicando que sua tolerância já foi superada. Isso pode acontecer por causa do músculo fatigado, mas pode se tratar de uma condição séria. 30 QUAIS SÃO OS RISCOS? Caso haja qualquer indício de que o paciente não está se sentindo bem, a eletroterapia tem que ser interrompida. Se há uma irritação anormal na área de posicionamento dos eletrodos, o tratamento é suspenso. Caso a eletroterapia não esteja trazendo os resultados esperados mesmo com todas as abordagens, o melhor é suspender e substituir a atuação. O importante é focar-se na qualidade de vida e no bem-estar do paciente, assim como em sua saúde. Dependendo de cada caso, a interrupção pode ser temporária ou definitiva. CONCLUSÃO 32 CONCLUSÃO Baseando-se no envio de impulsos elétricos para os músculos, a eletroterapia é usada com intensidade na fisioterapia. Ela ajuda a aliviar dores, fortalecer músculos e melhorar a qualidade de vida em vários sentidos. Com os equipamentos certos e com os cuidados adequados, inclusive sobre as contraindicações, é viável administrar e até evitar os riscos. Sendo um profissional da área, vale a pena se aprofundar sobre o tema, ter os itens corretos e oferecer essa possibilidade para se diferenciar. 33 A Miotec Equipamentos Biomédicos iniciou suas atividades em 2002 com a missão de entender as necessidades dos pacientes e de desenvolver soluções para dar suporte aos profissionaisda área da saúde, para que eles tenham mecanismos mais eficientes a favor dos tratamentos feitos. Tendo como objetivo a melhoria das capacidades físicas e motoras daqueles que precisam de tratamentos fisioterapêuticos, a Miotec desenvolve diversos produtos para contribuir com a qualidade de vida dos pacientes. Para saber mais sobre a empresa e o que ela oferece, acesse o site e faça contato! SOBRE A SUA EMPRESA
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