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AULA 04 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EXATAS E FATOR INTELIGENTE Nesta aula, veremos as equações diferenciais exatas e como podemos resolvê-las. Algumas vezes, podemos transformar uma equação diferencial que não é exata em uma equação exata, multiplicando a equação por um fator adequado, dito integrante. Você sabia que não podemos aplicar os métodos estudados até o momento a uma equação que não seja do tipo homogênea e nem separável? No entanto, se nossa equação envolve uma diferencial total de alguma função U, teremos uma equação dita equação diferencial exata. Nesta aula, veremos essas equações e como podemos resolvê-las. Algumas vezes, podemos transformar uma equação diferencial que não é exata em uma equação exata multiplicando a equação por um fator adequado, dito integrante. Vamos entender melhor? Introdução A definição Você deve estar se perguntando... Quando dizemos que uma equação da forma M(x, y)dx + N(x, y)dy = 0 é diferencial exata? Quando seu primeiro membro é a diferencial total de alguma função U, isto é, quando existe uma função U(x, y) tal que dU = Mdx + Ndy. Observe que, se dU = Mdx + Ndy, temos que: Além disso, dU = Mdx + Ndy = 0, assim U = C Mas como identificar uma equação exata? O teorema a seguir nos auxilia nessa identificação. Ele nos fornece uma condição necessária e suficiente para que a equação seja efetivamente exata. Condição necessária e suficiente Considere: a condicional p → q Se p acontece, então q acontece. O que está junto ao “se" (p) é a condição suficiente, e o que está junto ao “então" (q) é a condição necessária. o bicondicional p ↔ q p acontece, se e somente se, q acontece. "Condição necessária e suficiente" é o bicondicional. Método de resolução Depois de mostrarmos que a equação é homogênea, com o auxílio do teorema, precisamos supor que: O procedimento será integrar uma destas equações, considerando a outra variável como constante, e comparar com a outra equação. Aplicando o conhecimento Chegou a hora de aplicar seus conhecimentos. Resolva a equação diferencial: Fator integrante Eventualmente, podemos transformar uma equação diferencial que não é exata em uma equação exata. Mas como fazer isso? É simples, multiplicando a equação diferencial dada por uma função adequada, dita fator integrante.
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