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ESPORTE 3 (resumo cap5)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: ESPORTE 3
PROFESSOR: ROBERTO COLAVOLPE
ESTUDANTE: MAYTTA MARTINELLI
RESUMO
Referência: LAZZAROTTI FILHO, Ari. Formação para a ação: a experiência do esporte e lazer da cidade no “nortão” do Mato Grosso. Cap.5 (p.105-137) In: Gestão pública e política de lazer: a formação de agentes sociais / Lino Castellani Filho (org.). Campinas, SP: Autores associados; 2007.
Este capítulo, de autoria de Ari Lazzarotti Filho, é um relato mais detalhado da experiência de formação dos agentes sociais do PELC numa cidade no Mato Grosso.
O autor nos conta que ao ser convidado para desenvolver a formação dos agentes, pensou em organizar uma ação pedagógica que partisse da realidade dos mesmos, compreendendo seus aspectos e ampliando os conhecimentos, e, ao mesmo tempo, possibilitasse a organização de uma proposta de intervenção, promovendo uma formação continuada dos agentes sociais de esporte e lazer com base em uma concepção de gestão pública e democrática.
O primeiro passo nesse processo foi diagnosticar criticamente a realidade da qual os núcleos seriam implantados nos mais diversos aspectos: dos sujeitos envolvidos, das suas práticas no esporte e lazer e das dificuldades e possibilidades de implantação.
Sobre os agentes, foi constatado que a maioria possui forte influencia do modelo esportivo, sendo grande parte formada por ex-atletas, o que constitui um desafio para a própria formação, uma vez que ter sido bom atleta não implica que o agente será bom professor e que o campo de intervenção do programa é mais amplo que o esporte e deve abarcar outros interesses culturais do lazer, apresentando variados elementos e possibilidades de intervenção.
Durante o processo, foi apresentada a legislação brasileira (na qual o esporte e o lazer figuram como direito social, apresentando-se o papel das políticas públicas na garantia de acesso a esse direito e à riqueza social e cultural que ele proporciona); foram desenvolvidas atividades que possibilitaram aos agentes chegar à constatações importantes para a prática pedagógica (como, por exemplo, a relevância dos jogos e brincadeiras no processo de formação do cidadão pelo esporte e lazer); foram desenvolvidos temas que possibilitassem uma leitura da realidade e uma ampliação dos conhecimentos do esporte e lazer para garantir uma base teórico-conceitual para o trabalho nos núcleos; foram desenvolvidas possibilidades de intervenção a partir do planejamento participativo (descentralizado, valoriza a aprendizagem em grupo com o estreitamento de parcerias multidisciplinares, nas quais a educação coletiva e a tomada de consciência são valorizadas); foi destacada a importância do planejamento para as atividades pedagógicas, entre outros aspectos fundamentais para se formar bons agentes.
Para o aprendizado ser pedagógico, segundo o autor, há a necessidade de que seja orientado para um determinado fim e de uma teoria que oriente, reflita e aponte soluções para os problemas da realidade. A fim de garantir a qualidade de uma ação pedagógica, Lazzarotti Filho organizou ciclos temáticos (pelos quais o conhecimento é tratado em um determinado tempo e espaço) pensados em seis ações: seleção de um tema gerador; seminários de planejamento; atividade introdutória; atividades temáticas; festival temático; e atividades avaliativas. A partir das experiências, constatou-se que não há caminhos prontos para o planejamento e a organização da ação pedagógica, e que é importante registrar e avaliar o desenvolvimento das ações no campo do esporte e do lazer.
De acordo com o autor, os agentes apontaram que essa formação trouxe como principal contribuição para a implantação dos núcleos a possibilidade de conhecerem mais sobre o esporte e o lazer, sobre o projeto e, principalmente, o contato com conhecimentos que lhes permitem analisar a realidade e pensar num projeto para a mesma.
“A importância e o impacto que o Programa Esporte e Lazer da Cidade proporciona nesses municípios são se suma importância para a valorização dos seus habitantes e para que eles se tornem agentes da sua própria história, garantindo a produção e a reprodução da vida social.” (LAZZAROTTI FILHO, 2007, p.136)

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