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Dengue( testes imunologicos)

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Arbovírus e arboviroses 
Arbovírus (de “arthropod borne virus”) são vírus que podem ser 
transmitidos ao homem por vetores artrópodos. 
 
Os arbovírus pertencem a três famílias: 
 
 
1- Togaviridae: Chikungunya, Encefalites equinas (Leste, Oeste, 
Venezuelana) 
 
 
 
2- Bunyaviridae: Febre da Sandfly (mosquito pólvora), Febre do 
Vale Rift, Febre hemorrágica da Criméia-Congo 
 
 
 
3- Flaviviridae: Febre amarela, Dengue, Zika 
Ciclos de Transmissão 
 Homem - artrópodo - homem 
 e.g. Dengue, Chikungunya, Zika, Febre amarela urbana. 
 Reservatório pode ser ou o homem ou o vetor artrópodo. 
 Pode haver transmissão transovariana. 
 
 Animal - artrópodo - homem 
 e.g. Encefalites equinas Leste e Oeste, Febre amarela silvática. 
 O reservatório é um animal. 
 O vírus é mantido na natureza em um ciclo de transmissão Envolvendo o 
vetor artópodo e um animal. O homem se infecta incidentalmente. 
 
 Ambos ciclos podem ocorrer com alguns arbovírus, como a Febre 
amarela. 
Vírus Chikungunya 
Homem-Artrópodo- Homem 
Animal-artrópodo-Homem 
Vetores artrópodos 
Mosquitos 
Chikungunya, Encefalite japonesa, Oeste do Nilo, Dengue, Febre 
amarela, Encefalites St. Louis, Equinas Leste, Oeste, Venezuelana. 
 
Carrapatos 
Febre da Criméia-Congo. 
 
Sandflies (mosquito pólvora) 
Febre da sandlfly siciliana, Febre do Vale Rift. 
Exemplos de vetores artrópodos 
Aedes Aegyti 
Alguns Carrapatos 
Phlebotomíneo (Sandfly, 
mosquito pólvora) 
Culex Mosquito 
Reservatórios Animais 
Em muitos casos, o reservatório verdadeiro não é conhecido. 
os seguintes animais podem ser reservatórios: 
 
Aves Encefalites Japonesa, St Louis, Oeste do Nilo, 
 Equinas Leste, Oeste 
Suínos Encefalite Japonesa 
Macacos Febre amarela, Zika 
Roedores Encef. Venezuelana, Russian Spring-Summer 
 
Doenças associadas 
 Febre e eritema - usualmente inespecífico, lembrando 
influenza, rubéola, ou infecções por enterovírus. 
 
 Encefalites 
 
 Febre hemorrágicas 
Família Flaviviridae, Gênero Flavivirus 
 
 Causa Dengue clássico (DC) e febre 
hemorrágica do Dengue (FHD) 
 É um arbovírus (transmitidos por mosquitos) 
 Possui 4 sorotipos distintos (DENV-1, 2, 3, 4) 
Vírus da Dengue 
Flavivírus - Organização do vírion 
RNA fita simples (+) 
prM 
 Bicamada 
 Lipídica 
 
E 
Nucleocapsídeo 
3 prots estruturais 7 prots não- estruturais 
30-50nm 
 Cada sorotipo confere imunidade sorotipo específica permanente e contra 
outros sorotipos, por curto período 
 Todos os sorotipos podem causar doença grave e fatal 
 Variação genética dentro dos sorotipos (Genótipos) 
 Alguns genótipos parecem ser mais virulentos e com maior potencial epidêmico 
 Novas infecções com outro sorotipo, entre 3 -15 mêses após a primeira 
infecção podem levar a dengue hemorrágico por desencadeamento de processo 
de hipersensibilidade. 
Vírus da Dengue 
 
ADSORÇÃO 
Vírus – Célula 
hospedeira 
via 
 receptor 
celular 
CITOPLASMA 
MONTAGEM 
do 
nucleocapsídeo 
Diminuição do pH 
 
 
Fusão da membrana 
do vírus 
Prot. E sofre 
mudança 
conformacional 
 Nucleocapsídeo é 
liberado no 
citoplasma 
 
DESNUDAMENTO 
 
ssRNA(+) 
genômico 
ssRNA(+) 
TRADUÇÃO 
Mediada pelo CAP 
CITOPLASMA 
poliproteína 
Proteínas 
Não-estruturais 
Proteínas 
Estruturais 
Proteases virais 
e celulares 
Helicase + RNA 
polimerase RNA-
dependente & 
Cofatores 
Progênies de 
ssRNA (+) 
Síntese de molde 
de ssRNA (-) ENDOCITOSE 
MORFOGÊNESE 
VIRAL 
Ocorre no 
RER LIBERAÇÃO 
Via secretora 
do Complexo 
de Golgi 
Replicação dos Vírus Dengue 
(monócitos, macrófagos, linfócitos B, células endoteliais e dendríticas 
 Mosquitos do gênero Aedes. 
 
Nas Américas: Aedes aegypti . 
Na Ásia: Aedes albopictus. 
Aedes aegypti Aedes albopictus 
Vetores Hospedeiros 
 O vírus Dengue é transmitido por fêmeas do mosquito 
infectado 
 Principalmente se alimenta durante o dia 
 Possui hábitos domésticos 
 Coloca os ovos e gera larvas preferencialmente em 
recipientes artificiais. 
 
Aedes aegypti 
 
Manifestações 
Clínicas 
(OMS,1997) 
Manifestações do Dengue 
Assintomática Sintomática 
Febre Indiferenciada 
Dengue Clássica 
(DC) 
Febre do Dengue 
Hemorrágico (FDH) 
com manifestações 
hemorrágicas 
Infecção por Dengue 
Sem 
 Choque 
Com choque 
(SCD) 
sem manifestações 
hemorrágicas 
 Febre 
 Prostração 
 Cefaléia 
 Dor retro-orbital 
 Artralgia e mialgia 
 Náuseas/vômito 
 Anorexia 
 Rash 
 Manifestações hemorrágicas 
Rash 
 
Manifestações Clínicas do 
Dengue Clássico (DC) 
 Hemorragias na pele (ex: petéquias) 
 Gengivorragia 
 Sangramento nasal 
 Sangramento gastrointestinal 
 Hematúria 
 Fluxo menstrual aumentado 
Petéquias 
 
Manifestações Hemorrágicas do Dengue 
Clássico (DC) 
 Febre ou história recente de febre de até 7 dias 
 Trombocitopenia: plaquetas ≤100,000/mm3 
 Manifestações hemorrágicas 
 Evidências de permeabilidade vascular 
 Confirmação laboratorial durante períodos epidêmicos ou 
interepidêmicos 
O paciente deverá apresentar os seguintes critérios: 
A 
B 
PEI = A/B 
x 100 
Efusão pleural 
Febre Hemorrágica do Dengue 
(FHD) 
(OMS,1997) 
 Choque: ocorre entre o 3º e 7º dia de doença, precedido por um ou mais sinais 
de alerta. 
 
 Decorrente do aumento da permeabilidade vascular seguido de 
hemoconcentração e falência circulatória. 
 
 É de curta duração e pode levar ao óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação 
rápida após terapia anti-choque apropriada. 
 
Síndrome do Choque da 
Dengue (SCD) 
Resposta Imune nas 
Infecções por Dengue 
N
ív
e
is
 d
e
 a
n
ti
c
o
rp
o
s
 e
 a
n
tí
g
e
n
o
 
IgM 
IgM 
IgG 
Infecção Primária 
(início dos sintomas) 
Infecção Secundária 
(início dos sintomas) 
Vírus Vírus 
NS1 NS1 
Tempo 
Diagnóstico Laboratorial 
Dengue 
 
Coleta e Processamento de Amostras para o 
Diagnóstico Laboratorial do Dengue 
Tipo de 
Espécime 
Momento da 
Coleta 
Tipo de 
Análise 
Soro de fase 
aguda 
De 0-5 dias após o 
início dos sintomas 
Isolamento viral, métodos 
sorológicos, moleculares e 
captura de NS1 
Soro de fase 
convalescente 
Entre os dias 6-21 após o 
início dos sintomas 
Métodos sorológicos 
 Isolamento Viral 
 Cultura de células de mosquito A. albopictus clone C6/36 
 Inoculação intratoráxica de mosquitos Toxorhynchites 
 Detecção de ácido nucléico viral 
 RT-PCR, PCR em tempo real 
 Sorologia 
 IgG-ELISA 
 Captura de antígeno NS1 
 Kits comerciais 
 Histopatologia e Imunohistoquímica 
 
 
Diagnóstico Laboratorial - Dengue 
Cultura de células de mosquito A. albopictus 
clone C6/36 
 Inoculação intratoráxica de mosquitos 
Toxorhynchites 
Imunofluorescência Indireta Anticorpos 
Monoclonais tipo-específicos (Gubler et 
al., 1984) 
Isolamento Viral (Igarashi, 1978) 
 Captura de anticorpos IgM (ELISA) 
1 Captura IgM 
2. Bloqueio 
3. Soro 
4. Antígeno 
5. Anticorpo 
Secundário 
6. Substrato 
Placa 
Anti-IgM 
Soro Paciente 
IgM 
Antígeno 
de dengue 
Anticorpo 
Secundário 
Substrato 
Sorologia 
Placa 
Fluido 
hiperimune 
Antígeno DengueSoro 
paciente IgG 
Anticorpo 
Secundário 
Anti-IgG 
Substrato 
 Detecção de anticorpos IgG (IgG-ELISA) 
Sorologia 
Segunda etapa de amplificação – Nested PCR 
Amplicon DENV-1 (482 bp) 
D1 
5’ 3’ 
TS1 TS4 TS3 TS2 
511 pb 
produto 
Amplicon DENV-4 (392 bp) 
Amplicon DENV-3 (290 bp) 
Amplicon DENV-2 (119 bp) 
Transcrição reversa e primeira etapa de 
amplificação 
cDNA 
produto 
511 pb 
 
5’ 
 
CAPSIDEO prM 
5’ 3’ 
D2 
DENV 
RNA 
1 hora/ 42ºC 
3’ 5’ 
 
5’ 3’ 
 
D1 
5’ 
 
3’ 
 
3’ 
 
5’ 
 
35 ciclos 
30sec/ 94ºC 
1 min / 55ºC 
2 min / 72ºC 
3’ 
RT- PCR para a tipagem dos vírus Dengue 
(Lanciotti et al, 1992) 
http://www.paho.org/English/AD/DPC/CD/dengue.htm * Até a 25ª Semana Epidemiológica 
BRASIL 
(560,000) 
~90% 
630,000 
2007 
BRASIL 
(734.384) 
865.697 
2008 
~85% 
BRASIL 
(332.083) 
480.909 
2009* 
~69% 
1.015.420 
BRASIL 
(780,644) 
~80% 
2002 
741,865 
BRASIL 
(535,388) 
~73% 
1998 
Casos de Dengue Clássico nas Américas, 
1980–2009* 
Vacina contra a dengue? 
 Dificuldades para o desenvolvimento de uma vacina  
 Vacinas: somente em 2016/2017 
 Falta de um modelo animal adequado que reproduza as formas clínicas da 
infecção 
 Presença de 4 sorotipos 
 Questionamentos quanto à eficácia e custo das vacinas oferecidas 
 
 Maior Desafio: 
 Desenvolver vacina quádrupla combinada em uma única (tetravalente) 
 Induza proteção permanente contra os 4 sorotipos 
 Não pode induzir SDH se o vacinado for exposto! 
 Não deve causar reações de hipersensibilidade.

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