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CTM 003

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DOS MATERIAIS
AULA 03 – Classificação dos Materiais e Propriedades
• Os materiais metálicos apresentam MÓDULO DE ELASTICIDADE 
INTERMEDIÁRIOS, são DÚCTEIS e MALEÁVEIS. 
• Apresentam TEMPERATURA DE FUSÃO INTERMEDIÁRIOS
• O ALONGAMENTO ELÁSTICO e PLÁSTICO são pronunciados
• A trabalhabilidade de materiais metálicos CRESCE com o 
AUMENTO DA TEMPERATURA.
Materiais Metálicos
• A deformação permanente de materiais metálicos é influenciada 
pela presença de imperfeições cristalinas  DISCORDÂNCIAS 
• PROPRIEDADES MECÂNICAS podem ser manipuladas pela 
formação de LIGAS METÁLICAS
Materiais Metálicos
• Os materiais cerâmicos, de uma maneira genérica, apresentam 
ALTO MÓDULO DE ELASTICIDADE, são FRÁGEIS e muito DUROS. 
• A resistência à tração dos materiais frágeis é muito menor que as 
respectivas, resistência à compressão e módulo de ruptura. 
• O ALONGAMENTO PLÁSTICO da maioria dos materiais cerâmicos 
à temperatura ambiente é praticamente DESPREZÍVEL.
• O alongamento plástico dos materiais cerâmicos CRESCE com o 
AUMENTO DA TEMPERATURA de ensaio.
Materiais Cerâmicos
• Muitos materiais cerâmicos quando ensaiado em ALTAS TEMPERATURAS 
e com cargas baixas e constantes deformam-se plasticamente por 
FLUÊNCIA.
• A presença de FASE VÍTREA e POROSIDADE nas cerâmicas tradicionais 
REDUZ consideravelmente a RESISTÊNCIA mecânica.
• O PROCESSO DE FRATURA FRÁGIL consiste na formação e na 
propagação de trincas através da seção reta do material em uma 
direção perpendicular à carga aplicada. O crescimento da trinca em 
cerâmicas cristalinas se dá geralmente 
TRANSGRANULAR e ao longo de planos de 
CLIVAGEM específicos, ou seja, os planos 
com maior densidade atômica.
Materiais Cerâmicos
• Os materiais poliméricos apresentam COMPORTAMENTO MECÂNICO 
POUCO UNIFORME. 
• Um material TERMORRÍGIDO ou um TERMOPLÁSTICO vítreo apresentam um 
comportamento tão FRÁGIL que lembra o comportamento mecânico de 
um material cerâmico. 
• TERMOPLÁSTICOS parcialmente cristalinos apresentam curvas de tensão 
versus deformação no ensaio de tração que LEMBRAM OS METAIS 
DÚCTEIS. 
• ELASTÔMEROS apresentam um comportamento atípico. Eles apresentam 
uma região ELÁSTICA MUITO EXTENSA. Além disso, esta região elástica 
NÃO É TOTALMENTE LINEAR, ao contrário da maioria dos sólidos
Materiais Poliméricos
A curva A é típica de 
uma resina termorrígida, 
a curva B é típica de um 
termoplástico 
parcialmente cristalino e 
a curva C é típica de um 
elastômero. Além dos 
diferentes níveis de 
alongamento, o leitor 
deve observar os 
diferentes níveis de 
resistência dos três 
materiais.
PROPRIEDADES 
MECÂNICAS
𝝈 =
𝑭
𝑨
TENSÃO NORMAL
TRAÇÃO
COMPRESSÃO
Lei de Hooke
𝝈 = 𝜺. 𝑬
A constante de 
proporcionalidade E é o 
módulo de elasticidade 
ou módulo de Young.
Fenômeno da variação linear,
ALONGAMENTO:
• Quanto MAIOR a CARGA normal aplicada,
e o comprimento inicial da peça, MAIOR o
ALONGAMENTO.
• Quanto MAIOR a ÁREA da seção
transversal e a RIGIDEZ do material, MENOS
o ALONGAMENTO, resultando daí a
equação:
∆𝐿 =
𝐹.𝑙
𝐴.𝐸
como, 𝝈 =
𝑭
𝑨
, logo, ∆𝑳 =
𝝈.𝒍
𝑬
.
• Alongamento +  tração
• Alongamento -  compressão
MÓDULO DE ELASTICIDADE OU MÓDULO DE YOUNG  MEDE A 
RIGIDEZ DO MATERIAL
PROPRIEDADES 
MECÂNICAS
DEFORMAÇÃO 
LONGITUDINAL
Consiste na deformação que ocorre em UMA 
UNIDADE DE COMPRIMENTO (u.c) de uma 
peça submetida à ação de CARGA AXIAL.
Sendo definida pelas relações:
𝜺 =
∆𝑳
𝒍
=
𝝈
𝑬
DEFORMAÇÃO 
TRANSVERSAL Determina-se através do produto entre a
deformação unitária (ε) e o COEFICIENTE DE
POISSON (ν).
𝜺𝒕 = −𝝂𝜺 Como, 𝜺 =
∆𝑳
𝒍
=
𝝈
𝑬
Podemos escrever, 𝜺𝒕 =
𝝂𝝈
𝑬
ou 𝜺𝒕 = −𝝂
𝜟𝑳
𝒍
.
O coeficiente de Poisson é um parâmetro 
definido como sendo a razão entre as 
deformações lateral e axial, ou seja, 
𝝂 = −
𝜺𝒙
𝜺𝒛
= −
𝜺𝒚
𝜺𝒛
COEFICIENTE DE POISSON MEDE A DEFORMAÇÃO TRANSVERSAL (EM 
RELAÇÃO À DIREÇÃO LONGITUDINAL DE APLICAÇÃO DA CARGA) DE 
UM MATERIAL HOMOGÊNEO E ISOTRÓPICO
DEFORMAÇÃO 
ELÁSTICA
• O coeficiente angular do segmento linear da 
curva tensão x deformação corresponde ao 
módulo de elasticidade (E).
• A deformação elástica não é permanente, o 
que significa que quando a carga aplicada 
é liberada, a peça retorna à sua forma 
original.
• Em uma escala atômica, a deformação 
elástica macroscópica é manifestada como 
pequenas alterações no espaçamento 
interatômico e na extensão de ligações 
interatômicas.  medida da resistência à 
separação de átomos adjacentes  forças 
de ligação interatômica.
O processo de 
deformação no qual a 
tensão e a deformação 
são proporcionais é 
chamado de deformação 
elástica; um gráfico da 
tensão em função da 
deformação resulta em 
uma relação linear.
𝜎𝑦 = 𝜎𝑒𝑠𝑐 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝐴𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙
𝜎𝑅 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝑢𝑝𝑡𝑢𝑟𝑎
DEFORMAÇÃO 
ELÁSTICA
• Com o emprego de tensões compressivas, 
cisalhantes ou torcionais também é induzido 
o comportamento elástico. 
• A tensão e a deformação de cisalhamento 
são proporcionais uma à outra através da 
seguinte expressão:
𝝉 = 𝑮. 𝜸
• Para materiais isotrópicos, os módulos de 
cisalhamento e de elasticidade estão 
relacionados entre si e com o coeficiente de 
Poisson de acordo com a expressão:
𝑬 = 𝟐. 𝑮. 𝟏 + 𝝂
A deformação elástica 
não ocorre somente por 
tração, mas em todos os 
tipos de esforços. E 
pode ser prevista por 
meios matemáticos.
DEFORMAÇÃO 
PLÁSTICA
• A partir de uma perspectiva atômica, a 
deformação plástica corresponde à QUEBRA
de LIGAÇÕES com os átomos vizinhos originais 
e em seguida formação de NOVAS LIGAÇÕES
com novos átomos vizinhos, uma vez que um 
grande número de átomos ou moléculas se 
move em relação uns aos outros; com a 
remoção da tensão, eles não retornam às suas 
posições originais.
• Nos sólidos CRISTALINOS a deformação ocorre 
mediante um processo chamado de 
ESCORREGAMENTO, que envolve o 
MOVIMENTO de DISCORDÂNCIAS, 
• Já em sólidos NÃO CRISTALINOS ocorre 
mediante um mecanismo de ESCOAMENTO 
VISCOSO.
A medida que o material é 
deformado fora do regime elástico, 
a tensão não é mais proporcional à 
deformação, ocorrendo então uma 
deformação permanente e não 
recuperável, ou deformação 
plástica.
MATERIAIS DÚCTEIS E 
FRÁGEIS • O material é classificado como DÚCTIL, quando 
submetido a ensaio de tração, APRESENTA 
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA, PRECEDIDA POR UMA 
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA, para atingir o rompimento.
• A ductilidade pode ser expressa quantitativamente 
tanto como alongamento percentual como redução 
de área percentual (coeficiente residual de 
estricção):
𝑨𝑳% =
𝒍𝒇 − 𝒍𝟎
𝒍𝟎
. 𝟏𝟎𝟎
• O material é classificado como FRÁGIL, quando 
submetido a ensaio de tração NÃO APRESENTA 
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA, passando da deformação 
elástica para o rompimento.
ESCOAMENTO E 
LIMITE DE 
ESCOAMENTO
• O nível de tensão onde a deformação plástica tem início, 
ou onde ocorre o fenômeno do ESCOAMENTO, a tensão 
relacionada com este ponto é chamada de TENSÃO LIMITE 
DE ESCOAMENTO.
• Para materiais com comportamento de deformação 
ELASTOPLÁSTICA GRADUAL, foi estabelecida uma 
convenção para a determinação do limite de 
escoamento, onde uma linha reta é construída 
paralelamente à porção elástica da curva tensão-
deformação, A PARTIR DE UMA PRÉ- DEFORMAÇÃO 
ESPECÍFICA, GERALMENTE DE 0,002.
• Para aqueles materiais que possuem uma REGIÃO 
ELÁSTICA NÃO LINEAR a identificação destatensão 
graficamente, a prática usual consiste em se definir a 
tensão limite de escoamento como sendo a tensão 
necessária para produzir uma determinada quantidade de 
deformação (=0,005).
• No ensaio de tração a medida que aumentamos a 
intensidade de carga normal aplicada, 
observamos que a peça apresenta alongamento 
na sua direção longitudinal e uma redução na 
seção transversal.
• Na fase de DEFORMAÇÃO PLÁSTICA do material, 
essa redução da seção transversal começa a se 
acentuar, apresentando ESTRANGULAMENTO DA 
SEÇÃO NA REGIÃO DE RUPTURA. 
• Essa propriedade mecânica é denominada 
ESTRICÇÃO, sendo determinada através da 
expressão (redução de área):
𝝋 =
𝑨𝟎 − 𝑨𝒇
𝑨𝟎
. 𝟏𝟎𝟎
ESTRICÇÃO
LIMITE DE 
RESISTÊNCIA À 
TRAÇÃO 
• Após o escoamento, a TENSÃO necessária para 
continuar a deformação plástica AUMENTA até um 
valor máximo, e então DIMINUI até a fratura do 
material. 
• O limite de escoamento à tração é a tensão no 
PONTO MÁXIMO DA CURVA TENSÃO-DEFORMAÇÃO 
DE ENGENHARIA. Este corresponde à tensão máxima 
que pode ser sustentada por uma estrutura que se 
encontra sob tração.
• Toda deformação até este ponto é uniforme, 
contudo, nessa tensão máxima, uma PEQUENA 
CONSTRIÇÃO, ou pescoço, começa a se formar em 
algum ponto determinado, e toda a deformação 
subsequente fica confinada neste pescoço.
TENSÃO –
DEFORMAÇÃO 
VERDADEIRA
• A diminuição da tensão necessária para continuar 
a deformação após o ponto máximo, parece 
indicar que o material está se tornado mais fraco, 
na realidade, ele está AUMENTANDO EM 
RESISTÊNCIA. 
• Contudo a ÁREA DA SEÇÃO RETA ESTÁ DIMINUINDO
rapidamente na região do pescoço, onde a 
deformação está ocorrendo.
• Isso resulta em uma REDUÇÃO na capacidade do 
corpo de prova em SUPORTAR CARGA.
𝝈𝒗 =
𝑭
𝑨𝒊
𝜺𝒗 = 𝒍𝒏
𝒍𝒊
𝒍𝟎
𝑨𝒊𝒍𝒊 = 𝑨𝟎𝒍𝟎
𝝈𝒗 = 𝝈 𝟏 + 𝜺 𝜺𝒗 = 𝒍𝒏 𝟏 + 𝜺
RESILIÊNCIA
• A resiliência é a capacidade de um MATERIAL 
ABSORVER ENERGIA quando ele é deformado 
elasticamente e depois, com o descarregamento, 
ter essa ENERGIA RECUPERADA. 
• A propriedade associada ao módulo de resiliência, 
que representa a energia de deformação por 
unidade de volume exigida para tensionar um 
material desde um estado com ausência de carga 
até a sua TENSÃO LIMITE DE ESCOAMENTO.
𝑼𝒓 = 𝟎
𝜺𝒆 𝝈𝒅𝜺
• Supondo uma região elástica linear: 𝑼𝒓 = 
𝟏
𝟐𝝈𝒆𝜺𝒆
TENACIDADE
A tenacidade é um termo mecânico que representa uma 
MEDIDA DA HABILIDADE DE UM MATERIAL EM ABSORVER 
ENERGIA ATÉ A SUA FRATURA. 
• TENACIDADE À FRATURA é a resistência do material à 
propagação de uma trinca presente.
ANELASTICIDADE
• O COMPORTAMENTO ELÁSTICO DEPENDENTE DO 
TEMPO é conhecido por anelasticidade
• a deformação elástica irá continuar após a aplicação 
da tensão, e com a liberação da carga será necessária 
a passagem de um tempo finito para que se dê a 
recuperação completa.
• Isto é devido aos processos microscópicos e atomísticos 
dependentes do tempo que acompanham o processo de 
deformação. 
• Para os METAIS a componente anelástica é normalmente 
pequena, sendo DESPREZADA com frequência. 
• Para materiais POLIMÉRICOS a sua magnitude é 
SIGNIFICATIVA; neste caso, essa componente é 
conhecida por comportamento viscoelástico.
DUREZA
É uma medida da resistência de um 
material a uma DEFORMAÇÃO PLÁSTICA 
LOCALIZADA
• Qualquer porosidade residual terá uma INFLUÊNCIA 
NEGATIVA tanto sobre as propriedades elásticas como 
sobre a resistência.
𝑬 = 𝑬𝟎 𝟏 + 𝟏, 𝟗𝑷 + 𝟎, 𝟗𝑷
𝟐
A porosidade exerce um efeito negativo sobre a resistência 
à flexão por dois motivos:
1. Os POROS REDUZEM A ÁREA DE SEÇÃO RETA através 
da qual uma carga é aplicada,
1. Eles também atuam como CONCENTRADORES de 
TENSÕES.
Influência da Porosidade
• A influência da porosidade sobre a resistência é relativamente 
drástica; por exemplo, não é incomum que uma POROSIDADE 
DE 10%VOL seja responsável por uma DIMINUIÇÃO EM 50% NA 
RESISTÊNCIA à flexão em relação ao valor medido para o 
material sem porosidade.
𝝈𝒓𝒇 = 𝝈𝟎𝒆𝒙𝒑 −𝒏𝑷
Influência da Porosidade
LEI DE OHM  𝐕 = 𝑹. 𝒊 , onde i é a corrente, V é a 
voltagem e R é a Resistência Elétrica
RESISTIVIDADE ELÉTRICA, ρ (Ωm) 𝝆 = 𝑹
𝑨
𝒍
, onde A é a 
área da seção reta perpendicular à direção da corrente e l 
é a distância entre dois pontos em que a tensão é medida.
Condutividade elétrica, σ ((Ωm)-1 ), indica a facilidade com 
que um material conduz corrente elétrica e é o inverso da 
resistividade  𝝈 =
𝟏
𝝆
A condutividade elétrica é, dentre as propriedades dos 
materiais, a que apresenta valores mais característicos e 
distantes. 
PROPRIEDADES 
ELÉTRICA
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
Resulta do MOVIMENTO DE PARTÍCULAS eletricamente 
carregadas em resposta a forças que atuam sobre 
elas a partir de um CAMPO ELÉTRICO aplicado 
externamente. 
As partículas POSITIVAS são aceleradas NA DIREÇÃO 
DO CAMPO, enquanto as partículas NEGATIVAS são 
aceleradas na DIREÇÃO OPOSTA. 
No interior na maioria dos materiais sólidos, uma 
corrente tem origem a partir do ESCOAMENTO DE 
ELÉTRONS, a qual é conhecida por condução 
eletrônica. 
Além disso, nos materiais iônicos é possível um 
MOVIMENTO LÍQUIDO DE ÍONS carregados, o que 
produz uma corrente; tal fenômeno é conhecido por 
condução iônica. 
CONDUÇÃO 
ELETRÔNICA 
E IÔNICA
Em uma determinada banda de energia, semi-preenchida e a 0 K, o nível de Fermi, EF, é a
energia do estado de mais alta energia.
(a) metais tais como o cobre, onde existem estados eletrônicos disponíveis acima e
adjacentes aos estados preenchidos, na mesma banda.
(b) metais tais como o magnésio, onde existe uma superposição entre as bandas mais
externas preenchidas e vazias.
(c) materiais isolantes; a banda de valência preenchida está separada da banda de
condução vazia por um espaçamento entre bandas relativamente grande (>2 eV) .
(d) materiais semicondutores, que é a mesma exibida pelos materiais isolantes, exceto pelo
fato de que, neste caso, o espaçamento entre bandas é relativamente estreito (< 2eV).
A condutividade elétrica dos materiais 
SEMICONDUTORES não é tão alta quanto aquela 
apresentada pelos metais; de qualquer forma, eles 
possuem algumas CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 
ÚNICAS que os torna especialmente úteis. 
As propriedades elétricas desses materiais são 
extremamente SENSÍVEIS à presença de mesmo 
PEQUENAS CONCENTRAÇÕES de IMPUREZAS.
 Semicondutor intrínseco
 Semicondutor extrínseco
SEMICONDUTIVIDADE
Quando um sólido ABSORVE ENERGIA na forma de
calor, sua temperatura é elevada e suas
DIMENSÕES AUMENTAM.
A ENERGIA pode ser TRANSPORTADA PARA a
região mais FRIA da amostra se existir um
gradiente de temperatura e finalmente a peça
pode fundir.
A capacidade de calor, expansão térmica e
condutividade térmica são propriedades
frequentemente críticas na utilização prática dos
sólidos.
PROPRIEDADES 
TÉRMICAS
 As propriedades 
térmicas são as 
respostas dos 
materiais a uma 
aplicação de calor.
No ZERO ABSOLUTO  os átomos no material com 
ENERGIA MÍNIMA. 
Aplicado calor  os átomos GANHAM ENERGIA TÉRMICA e 
VIBRAM com uma amplitude e frequência. 
A VIBRAÇÃO de cada átomo é TRANSFERIDA para o átomo 
VIZINHO e produz uma onda ELÁSTICA CHAMADA FÔNON. 
A energia de um fônon : 𝑬 = 𝒉. 𝝂
Onde h é a constante de Planck e ν é a frequência do fônon.
Assim o material ganha ou perde calor ganhando ou perdendo 
fônons.
Em ALTAS TEMPERATURAS, a capacidade de calor para um 
determinado volume do material se aproxima de:
𝑪𝒑 = 𝟑𝑹 = 𝟔
𝒄𝒂𝒍
𝒎𝒐𝒍
. 𝑲
Onde R= 1,987 cal/mol (constante dos gases)
CAPACIDADE 
DE CALOR
 É a propriedade indicativa 
da habilidade do material 
de absorver calor da 
vizinhança externa. 
 Ela representa a 
quantidade de energia 
necessária para o aumento 
de temperatura do material 
em um grau. 
𝐂 =
𝐝𝐐
𝐝𝐓
Onde dQ é a energia necessária 
para produzir uma variação de 
temperatura dT. (J/mol.K; cal/mol. 
K)
A relação entre o calor 
específico (c) e a 
capacidade de calor (C) 
é:
𝒄 =
𝑪
𝑷𝑨
Onde PA é o peso 
atômico.
CALOR 
ESPECÍFICO
 Energia necessária para 
elevar a temperatura de 
uma massa particular do 
material em um grau.
O COEFICIENTE DE EXPANSÃO LINEAR é uma propriedade do 
material indicativa da extensão com que o material 
expande sob aquecimento, e suas unidades são °C-1.
A mudança no volume pode ser computada por:
𝜟𝑽
𝑽𝟎
= 𝜶𝑽𝜟𝑻
Onde ΔV e V0 são a variação de volume e volume inicial na 
temperatura inicial respectivamente. αv é o coeficiente de 
expansão térmica volumétrica. 
Para materiais com expansão térmica isotrópica  αv = 3 α1
Na escala atômica, a EXPANSÃO TÉRMICA REFLETE O 
AUMENTO NA DISTÂNCIA MÉDIA ENTRE ÁTOMOS. 
Este fenômeno pode ser entendido consultando a curva de 
energia potencial x distancia interatomica para um material 
sólido.
EXPANSÃO 
TÉRMICA
 As maiorias dos materiais 
sólidos expandem quando 
aquecidos e contraem 
quando resfriados. 
 A variação no 
comprimento com a 
temperatura, para um 
material sólido, pode ser 
expressa como:
𝜟𝒍
𝒍𝟎
= 𝜶𝟏𝜟𝑻
Onde l0 é o comprimento inicial 
na temperatura T0; lf é o 
comprimento final na 
temperatura Tf e α1 é o 
coeficiente de expansão linear.
a) gráfico de energia potencial x distância interatômica, demonstrando o aumento da temperatura. 
Com o aquecimento, a separação interatômica aumenta de r0 para r1 para r2, e assim por diante. b) 
para o poço de energia simétrico não ocorre o aumento da distância com a temperatura.
As unidades de q e K são respectivamente, W/m-K. 
A equação ao lado é valida somente para o FLUXO DE CALOR 
NO REGIME ESTACIONÁRIO, ou seja, para situações onde o fluxo 
de calor não varia com o tempo. 
O SINAL NEGATIVO da expressão indica que o CALOR FLUI DA 
REGIÃO QUENTE PARA A FRIA, ou seja, no sentido da diminuição 
do gradiente de temperatura.
A equação é similar à primeira lei de Fick para a difusão 
atômica. Por estas expressões, K é análogo ao coeficiente de 
difusão D, e o gradiente de temperatura é análogo ao gradiente 
de concentração.
CONDUTIVIDADE 
TÉRMICA
 É a medida da taxa com 
que o calor é transferido 
através do material. 
 Relaciona o calor 
transferido Q, através de 
um plano de área A, por 
segundo, quando um 
gradiente 
𝜟𝑻
𝜟𝒙
existe.
𝑸
𝑨
= 𝑲.
𝜟𝑻
𝜟𝒙
Também definida como:
𝒒 = −𝑲
𝒅𝑻
𝒅𝒙
 Onde q é o fluxo de 
calor, por unidade de 
tempo, por unidade de 
área.
A energia térmica associada com os FÔNONS ou ondas 
provocadas pela VIBRAÇÃO DA REDE é transportada na 
direção do movimento dos mesmos, da região de alta para 
a de baixa temperatura.
A condução térmica via movimentação de ELÉTRONS é feita 
pelos elétrons livres que na região quente tem a sua energia 
cinética é transferida para os átomos, como ENERGIA 
VIBRACIONAL, como uma consequência da COLISÃO destes 
COM OS FÔNONS OU IMPERFEIÇÕES no cristal. 
MECANISMOS DE 
CONDUÇÃO DE 
CALOR
 O calor é transportado em 
materiais sólidos por 2 
mecanismos: vibração da 
rede e por elétrons livres. 
 A condutividade total é a 
soma das duas 
contribuições.
𝑲 = 𝑲𝒓 +𝑲𝒆
 Onde Kr e Ke representam a 
condutividade por vibração 
da rede e por elétrons, 
respectivamente: usualmente 
um ou outro mecanismo 
predomina.
METAIS : por ELÉTRONS é muito mais eficiente do que 
pela vibração da rede, porque os elétrons NÃO SÃO 
ESPALHADOS tão facilmente quanto os fônons e tem 
mais altas velocidades. 
São BONS CONDUTORES por causa do alto número de elétrons livres. 
CERÂMICAS : são ISOLANTES TÉRMICOS porque eles não possuem um grande número de elétrons 
livres  FÔNONS são responsáveis pela condução térmica, Ke é muito menor do que Kr. 
Os fônons são MENOS EFETIVOS que os elétrons livres no transporte de energia térmica por causa 
DO ESPALHAMENTO DO FÔNON PELAS IMPERFEIÇÕES da rede.
POLÍMEROS: A condutividade térmica de polímeros é da ordem de 0,3 W/m-K. 
Para estes materiais, a TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA é acompanhada pela VIBRAÇÃO e 
ROTAÇÃO das CADEIAS MOLECULARES. 
A magnitude da condutividade térmica DEPENDE do grau de CRISTALINIDADE; um polímero com 
alta cristalinidade e estrutura ordenada terá mais alta condutividade que o semelhante amorfo.
MECANISMOS DE 
CONDUÇÃO DE 
CALOR

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