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Aula Antropometria pdf

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1
Antropometria
Prof. Me. Natanael Moura
natanael.ftc@gmail.com
Conceito:
Anthro = corpo; Metria = medida
Medidas das variações nas dimensões físicas corporais
Antropometria
A questão da composição corporal:
NÍVEL I-
ATÔMICO
OXIGÊNIO
CARBONO
HIDROGENI
O
OUTROS
OUTROS
OUTROS
PROTEINAS
LIPIDIOS
H20
MASSA 
CELULAR
MUSCULO 
ESQUE-
LÉTICO
TEC. 
ADIPOSO
OSSO
SANGUE
SÓLIDOS 
EXTRACELULAR
ES
LÍQUIDO 
EXTRACELULAR
NIVEL II
MOLECULAR
NIVEL III
CELULAR
NIVEL IV
TEC./SIST
CORPO 
TOTAL
O MODELO DOS CINCO 
NÍVEIS:
(Wang et al.,1992)
Indicadores antropométricos: usos interpretações
2
Avaliação Nutricional: uma abordagem na clínica A questão da composição corporal
H20
PROTEINA
MINERAL
LIPIDIOS 
NÃO 
ESSENCIAIS
LIPIDIOS 
ESSENCIAIS
M RESIDUAL
MASSA 
LIVRE 
LIPIDIOS
LIPIDIOS
MCM /
MLG
GORDURA
COMPONENTES 
DA COMPOSIÇÃO 
CORPORAL NO 
NIVEL 
MOLECULAR
6,8%
73,8%
19,4
%
15,3
%
84,7%
 Estudar e acompanhar o processo de crescimento e 
desenvolvimento
 Estudar adequação / inadequação alimentar
 Subsidiar o planejamento de políticas e ações para a 
promoção da saúde e nutrição, prevenção e 
tratamento dos problemas nutricionais
 Vigilância alimentar e nutricional – identificar 
tendências
 Descrever a magnitude dos problemas nutricionais
 Avaliar os efeitos das mudanças nutricionais, de 
saúde e socioeconômicas
Usos...
Uso de equipamentos de fácil aquisição
Baixo custo
Utilização de técnicas não invasivas
Fidedignidade do método (avaliador 
capacitado)
Antropometria
3
CONSIDERAÇÕES
 Instrumentos precisos
 Treinamento p/ habilidade
 Pregas (obesos)
 Localização de pontos anatômicos(obesos)
 Edema subcutâneo, retenção de fluidos e 
hepatoesplenomegalia, curativos
LIMITAÇÕES: 
Impossibilidade de medir diretamente a GCT
Confiabilidade depende dos instrumentos, treinamento, padronização de 
técnicas;
Sofre influência de alterações da composição corporal ;
Grande limitações para adolescentes e idosos;
Baixa sensibilidade para monitorar mudanças corporais em período curto 
de tempo; 
O valor preditivo dos indicadores antropométricos varia com as mudanças 
biológicas relacionadas à idade, doenças, mudanças seculares, doenças na 
infância, estilo de vida e fatores socioeconômicos.
Para realizar a avaliação antropométrica precisamos 
Medidas corporais
Índices = combinação de duas ou mais medidas 
associadas a sexo e/ou idade ou uma medida 
associada ao sexo e/ou idade
Indicadores= resultado da avaliação do índice através do 
uso de referencias e/ou padrões de normalidade
Padrões e/ou dados de referência
4
De crescimento e desenvolvimento/ massa corporal: 
 P/I; P/A; A/I; IMC; IMC/idade; CB/I
Composição corporal:
 Tecido muscular: CMB; AMB; AMBc
 Tecido adiposo: pregas; AGB
Distribuição de gordura corporal: RCQ 
Concentração de gordura abdominal: CC; 
INDICADORES MAIS UTILIZADOS:
Significado das medidas e indicadores mais utilizadas
Crescimento e desenvolvimento
Peso 
Altura
Circunferência da panturrilha
Circunferência da cabeça
P/Idade
Altura /Idade
Peso /Altura
Circunferência da 
cabeça / idade 
Índices 
Medidas 
Massa corporal
Peso (real e estimada)
Altura (real e estimada)
Circunferência da panturrilha
Perímetro cefálico
Envergadura do braço
Comprimento da perna
Knee height 
Perímetro torácico
Circunferência do braço9
De massa corporal:
Circunferência do braço/idade 
(CB/I)
Peso/ altura (P/A)
Perímetro cefálico/ torácico 
(PT/PC)
Índice de Massa Corporal (IMC) 
Significado das medidas e indicadores mais utilizadas
Índices 
Medidas 
5
Circunferência do braço
Prega cutânea tricipital. 
De massa muscular:
Circunferência muscular do 
braço
Área muscular do braço
Área muscular do braço 
corrigida
Composição corporal
Significado das medidas e indicadores mais utilizadas
Índices 
Medidas 
Circunferência do braço
Prega cutânea tricipital, 
bicipital, subescapular, 
abdominal
De tecido adiposo:
PCT;
Somatório PCT e PCSE;
%G ( PCT, PCSI, PCSE, PCB)
AGB
Composição corporal
Significado das medidas e indicadores mais utilizadas
Índices 
Medidas 
MEDIDAS
CORPORAIS
6
Antropometria
7
Peso
Técnica de aferição
Utilizando o mínimo de roupa, sem sapatos e 
ornamento;
Realizar antes de grandes refeições;
Centro da balança e de costas, mantendo-o parado;
Balanças mecânicas devem ser travadas antes da utilização 
destravando-as após o indivíduo estar posicionado;
Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos e o menor para 
marcar as gramas esperando o correto nivelamento;
Fazer a leitura bem de frente para o equipamento garantindo a precisão da medida 
e anotar o peso imediatamente; - LEMBRAR DE ZERAR A BALANÇA E TRAVAR!
 Usual 
Avalia mudança recente de peso e/ou impossibilidade de 
medir ou estimar
 Atual
 Ideal ou desejável 
Peso ideal ou desejável= IMC ideal ou desejável x Alt2
Peso
Adequação de peso
Adeq. de peso % = peso atual x 100
peso ideal
Peso
O que seria o peso ideal??
PI = Altura² (m) x IMC médio
(m) = metro
IMC para homens = 22 Kg/m²
IMC médio para mulheres = 20.8 Kg/m²
PERCENTUAL CLASSIFICAÇÃO
90 – 110% Eutrófico
80 – 90% Desnutrição Leve
70 – 79% Desnutrição Moderada
< 69% Desnutrição grave
8
Outra forma de calcular...
Biótipo Homens
Variação
Mulheres
Variação
Brevilíneo h -100 a (h-100) – 5% h -100 – 5% a (h-100) – 10%
Normolíneo h -100 – 5% a (h-100) – 10% h -100 – 10% a (h-100) – 15%
Longilíneo h -100 – 10% a (h-100) – 15% h -100 – 15% a (h-100) – 20%
Fonte: Augusto ALP e cols., 1999, onde h = altura em cm
ASPEN (1998) para IMC > 27 kg/m²
Ajuste de peso ideal = (PA – PI) x 0,25 + PI
PA = peso atual
PI = Peso ideal
Modelo proposto por Osterkamp. J. Am. Diet. Assoc. 95: 215 - 218, (1995) 
50%
8%
5%
10,1%
4,4%
1,5%
16%
2,7%
1,6%
0,7%
Peso
Ideal p/ amputados
Calcula o peso ideal e subtrai 
do peso correspondente à 
parte amputada
9
Estimativa de peso
Equações de Chumlea (1987)
Homem = [(0,98 x CP) + (1,16 x KH) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69]
Mulher = [(1,27 x CP) + (0,87 x KH) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35]
Onde: CP – Circunferência da panturrilha (cm)
KH – Knee Height ou Comprimento da perna (cm)
CB – Circunferência do braço (cm)
PCSE – Prega cutânea subescapular (mm)
Estimativa de peso
Brancos Negros
Gênero masculino
19 – 59 (CJ x 1,19) + (CB x 3,14) – 86,82 (CJ x 1,09) + (CB x 3,14) – 83,72
60 - 80 (CJ x 1,1) + (CB x 3,07) – 75,81 (CJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21
Gênero feminino
19 – 59 (CJ x 1,01) + (CB x 2,81) – 66,04 (CJ x 1,24) + (CB x 2,97) – 82,48
60 - 80 (CJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51 (CJ x 1,5) + (CB x 2,58) – 84,22
CJ = comprimento do joelho
Id = idade
CB – circunferência do braço
Equações de Chumlea (1994)
Mudança de peso
Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100
peso usual
Tempo Perda significativa 
de peso (%)
Perda grave de 
peso (%)
1 semana 1- 2 > 2
1 mês 5 > 5
3 meses 7,5 >7,5
6 meses 10 > 10
10
Estimativas de peso com edema
Edema Localização Excesso de Peso Hídrico
+ Tornozelo 1Kg
+ + Joelho 3 a 4 Kg
+ + + Raiz de coxa 5 a 6 Kg
+ + + + Anasarca 10 a 12 Kg
Martins, C; 2000.
Estimativas de peso com edema
Grau da ascite Peso ascítico Edema periférico
Leve 2,2 Kg 1Kg
Moderada 6,0Kg 5,0Kg
Grave 14Kg 10Kg
James, 1989.
Estatura
Técnica de aferição
Pés junto, com calcanhares, nádegas e ombros encostados 
na barra escalonada do estadiômetro ou na parede. Os 
pés devem formar um angula reto comas pernas. Os ossos 
internos dos calcanhares devem se tocar bem.
Ereta, sem esticar ou encolher a cabeça, com os olhos fixos para a frente (plano 
horizontal de Frankfurt);
O indivíduo inspira profundamente enquanto a haste horizontal do estadiômetro é 
abaixada até o ponto mais alto da sua cabeça;
Retirar o indivíduo do equipamento fazendo a leitura registrando a medida o mais 
próximo de cm
Plano de Frankfurt
11
Estimativa da altura 
Extensão dos braços/envergadura do braço
Estatura recumbente
Homens = 64,19 - (0,04 x idade) + (2,02 x CJ)
Mulheres = 84,88 - (0,24 x idade) + (1,83 x CJ)
Fonte: Chumlea e cols., 1985
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICOS
DIRETOS
Dissecção de cadáveres
INDIRETOS
Físico-químicos (excreção de cratinina)
Imagens (TC, RM, ultrassom, densitometria óssea)
Densitometria (pesagem hidrostática)
DUPLAMENTE INDIRETOS
Bioimpedância
Antropometria
Interactância de raios infravermelhos
PCB
Dobras/Pregas cutâneas
12
Técnica
Técnica
Sempre que possível, paciente me pé, com braços relaxados e estendidos 
ao longo do corpo;
Padronizar o lado que será utilizado (não dominante);
Identificar e marcar cuidadosamente. Segurar firmemente a dobra, entre 
o polegar e o indicador da mão esquerda, a 1 cm acima do local a ser medido;
Destacar a dobra de modo que o tecido muscular não tenha sido pinçado;
Posicionar o adipômetro perpendicular a dobra e soltar a pressão das 
hastes lentamente;
Manter a dobra pressionada durante a aferição;
Medir 4 segundos após a pressão ter sido aplicada; (Realizar o 
procedimento duas vezes)
Se os valores diferirem em mais de 10% realizar medições adicionais;
Tríceps REFERÊNCIA ANATÔMICA
Face posterior do braço no ponto médio entre processo acromial 
da escápula e olécrano da ulna;
PROPÓSITO
Apresenta forte correlação com o percentual de gordura 
corporal e gordura total
Bíceps REFERÊNCIA ANATÔMICA
Ponto médio do braço, conforme medida de tríceps, na posição 
de maior circunferência do braço.
PROPÓSITO
Em combinação com outras medidas de dobras cutâneas, é um 
preditor útil de gordura corporal total.
Subescapular REFERÊNCIA ANATÔMICA
Dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula.
PROPÓSITO
Correlaciona-se com o EN, e em combinação com outras dobras, 
serve como estimativa da gordura corporal total. Junto com a 
tricipital, serve de referência para estimar o % de gordura.
13
Abdominal REFERÊNCIA ANATÔMICA
Três centímetros da borda direita da cicatriz umbilical, 
paralelamente ao eixo longitudinal
PROPÓSITO
Apresenta boa relação com as mudanças do peso corporal. Fácil 
de medir. Em obesos apresenta limitações.
Axilar média REFERÊNCIA ANATÔMICA
Ponto de intersecção entre a linha axilar média e a linha 
imaginária, na altura do processo xifóide.
PROPÓSITO
Importante para determinar o tecido adiposo na região do 
tronco. Apresenta menor associação com a gordura corporal 
total do que a subescapular
Homens REFERÊNCIA ANATÔMICA
Ponto médio entre a linha axilar anterior e o mamilo.
Mulheres REFERÊNCIA ANATÔMICA
Primeiro terço entre a axila anterior e o mamilo.
PROPÓSITO
Devido a alta correlação com a densidade corporal determinada pela pesagem 
hidrostática, é utilizada em várias equações com o objetivo de predizer o percentual 
de gordura.
Peitoral ou torácica
14
Suprailíaca REFERÊNCIA ANATÔMICA
Linha axilar média, imediatamente acima da crista ilíaca
PROPÓSITO
Utilizada para determinar índica de gordura corporal, junto com 
outras dobras.
Coxa REFERÊNCIA ANATÔMICA
Ponto médio entre a dobra inguinal e a borda superior da patela.
PROPÓSITO
Utilizada em equações para medir a densidade corporal a partir 
de valores antropométricos. 
Panturrilha REFERÊNCIA ANATÔMICA
Ponto interno da circunferência máxima da perna.
PROPÓSITO
Alta correlação com a gordura corporal total e com a avaliação 
do padrão de gordura. 
Razões para utilização das pregas
 Se relacionam bem com o tecido adiposo subcutâneo;
 A gordura subcutânea correlaciona-se bem com a 
gordura corporal total;
Limitações
 Necessita treinamento exaustivo
 Proporção de diferentes tecidos na prega
 Compressibilidade (idosos- padrões não específicos)
15
 Local (desprendimento, tec. fibroso, 
localização fácil, representatividade do tec. 
gorduroso)
 Número de medidas ( Pregas Cutâneas Triciptal, 
Biciptal, Subescapular e Supra-ilíaca)
Considerações
CB ou PB
CINTURA
QUADRIL
PANTURRILHA
TORÁCICA
CEFÁLICA
Circunferências
CONSIDERAÇÕES
 Variabilidade nas medidas
Peso
Altura
Circunferências
Pregas
 Tempo (peso/altura)
Circunferências
16
Punho REFERÊNCIA ANATÔMICA
Região imediatamente após os processos estilóides do rádio e da 
ulna (no sentido céfalo-caudal) do punho direito.
PROPÓSITO
Utilizado como indicador de crescimento. Aliado à estatura, 
fornece tamanho da ossatura.
Braço REFERÊNCIA ANATÔMICA
Ponto central entre o acrômio e articulação úmero-radial do 
braço.
PROPÓSITO
Fornece índice de depósito de gordura e de massa muscular 
local.
Cintura REFERÊNCIA ANATÔMICA
Região abdominal em seu menor perímetro.
PROPÓSITO
Importante indicador de adiposidade visceral e subcutânea. Pode 
indicar predisposição individual a enfermidades como diabetes e 
doenças cardiovasculares.
Panturrilha REFERÊNCIA ANATÔMICA
Região da panturrilha em sua maior porção
PROPÓSITO
Serve como indicador de adiposidade em adultos e de 
desenvolvimento muscular.
17
Crescimento e 
desenvolvimento 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Peso/idade (P/I) geral
Peso/altura (P/A) déficit de peso
Altura/idade (A/I) déficit de altura
Circunferência do braço (CB) estima as partes 
moles do braço
Indicadores antropométricos
Massa corporal
Indicadores antropométricos
18
IMC = Peso (Kg)
Altura2 (m)
Criação Adolphe Quetelet - 1836
1972 Índice de adiposidade p/ adultos
 MASSA CORPORAL
Índice de Massa Corporal ou de Quetelet
• Criança (OMS, 2006)
• Adolescente (OMS, 2007)
• Adulto (OMS, 1995)
• Idoso (Lipschitz, 1994)
Classificação do estado nutricional de acordo com o IMC
Pontos de corte específicos para faixa etária
Classificação IMC (Kg/m²)
Magreza grau III < 16,5
Magreza grau II 16,5 – 17,4
Magreza grau I 17,5 – 18,4
Eutrofia 18,5 - 24,99
Sobrepeso 25,0 – 29,9
Obesidade grau I 30,0 - 34,9
Obesidade grau II 35,0 - 39,9
Obesidade grau III > 40
Classificação do estado nutricional de acordo com o 
IMC
19
Crianças e adolescentes
Boa correlação com gordura corporal
Baixa correlação com a estatura
Simples, rápido, barato
Muito utilizado em estudos populacionais e na 
clínica
Boa correlação c/ dados de morbi-mortalidade
Vantagens da sua utilização
Não mede composição corporal
Correlação c/ estatura (apesar de baixa)
Correlação c/ a proporcionalidade corporal
Não verifica distribuição de gordura
Limitações
20
Composição
Corporal
Indicadores antropométricos
Aplicações
Identificar riscos à saúde associados à excesso 
e escassez de GCT
Monitorar mudanças associadas a certas doenças,
ao crescimento, idade
Avaliar eficiência de intervenções nutricionais e
exercícios físicos na alteração da composição
Formular recomendações dietéticas e exercícios
Composição Corporal
Modelo clássico – Massa gorda (MG) e 
Massa livre de gordura(MLG) 
MG = todos os lipídios
MLG = água, proteínas e componentes minerais
*MCM = MLG + lipídios essenciais
Subdivisão do corpo - 02 ou mais compartimentos
Antropometria
Composição Corporal
21
Todos os elementos que compõem a massa
magra (predominantemente água, proteínas e
minerais) encontram-se nas mesmas proporçõespara todos os indivíduos
Princípio do modelo bicompartimental
Composição Corporal
Densidade 
da MLG
Água Proteínas Minerais
Equações 1,10 g/cm3 73,8% 19,4% 6,8%
Idoso 1,096 g/cm3 6,2%
Criança 1,084 g/cm3 76,6% 5,2%
Limitação do modelo
Composição Corporal
Composição Corporal
Idade Equação
17 – 19 D = 1,1620 – 0,0630 x (log ∑PC)
20 – 29 D = 1,1631 – 0,0632 x (log ∑PC)
30 – 39 D = 1,1422 – 0,0544 x (log ∑PC)
40 – 49 D = 1,1620 – 0,0700 x (log ∑PC)
50 + D = 1,1715 – 0,0779 x (log ∑PC)
Aplicação do somatório das 4 pregas cutâneas
Durnin & Wormeslaw, 1974
Idade Equação
17 – 19 D = 1,1549 – 0,06778 x (log ∑PC)
20 – 29 D = 1,1599 – 0,0717 x (log ∑PC)
30 – 39 D = 1,1423 – 0,0632 x (log ∑PC)
40 – 49 D = 1,1333 – 0,0612 x (log ∑PC)
50 + D = 1,1715 – 0,0779 x (log ∑PC)
Durnin & Wormeslaw, 1974
22
Equações + utilizadas:
Siri(1961) e Brozek et. al. (1963)
Modelo bicompartimental: PC= MG + MLG
Equações de Siri(1961)
%GC= [(4,95 /Dc)- 4,5] X 100 (Siri, 1961) 
%GC== [(4,57 / Dc) – 4,142] x 100 (Brozek, et al. 
1963)
Composição Corporal
Gordura corporal
PREGAS CUTÂNEAS - Estimam reservas 
de gordura subcutânea
PCT, PCB, PCSE e PCSI
Separadamente
Somatório PCT e PCSE
%GCT ( PCT, PCSI, PCSE, PCB)
AGB
Avaliação
Composição corporal
23
Fonte: DURNIN, J.V. : WOMERSLEY J. Body fat assessed from total body density and its estimation from skinfold thickness: measurements on 481 
men and women aged from 16 to 72 years. BR. J. Nutr. 32: 77-97, 1974.
DETERMINAÇÃO DA GORDURA CORPORAL ATRAVÉS DO SOMATÓRIO DAS PREGAS
CUTÂNEAS (tricipital, bicipital, subescapular, suprailíaca)
TABELA DE PORCENTAGEM DE GORDURA CORPORAL TOTAL EM RELAÇÃO AO PESO
P(mm) Homem Mulheres
20-29 30-39 40-49 50-59 20-29 30-39 40-49 50-59
85 25.5 27.2 32.1 34.8 34.0 35.1 37.5 40.4
90 26.2 27.8 33.0 35.8 34.8 35.8 38.3 41.2
95 26.9 28.4 33.7 36.6 35.6 36.5 39.0 41.9
100 27.6 29.0 34.4 37.4 36.4 37.2 39.7 42.6
105 28.2 29.6 35.1 38.2 37.1 37.9 40.4 43.3
110 28.8 30.1 35.8 39.0 37.8 38.6 41.0 43.9
115 29.4 30.6 36.4 39.7 38.4 39.1 41.5 44.5
120 30.0 31.1 37.0 40.4 39.0 39.6 42.0 45.1
125 31.0 31.5 37.6 41.1 39.6 40.1 42.5 45.7
130 31.5 31.9 38.2 41.8 40.2 40.6 43.0 46.2
135 32.0 32.3 38.7 42.4 40.8 41.1 43.5 46.7
140 32.5 32.7 39.2 43.0 41.3 41.6 44.0 47.2
145 32.9 33.1 39.7 43.6 41.8 42.1 44.5 47.7
150 33.3 33.5 40.2 44.1 42.3 42.6 45.0 48.2
155 33.7 33.9 4.07 44.6 42.8 43.1 45.4 48.7
160 34.1 34.3 41.2 45.1 43.3 43.6 45.8 49.2
165 34.5 34.6 41.6 45.6 43.7 44.0 46.2 49.6
170 34.9 34.8 42.0 46.1 44.1 44.4 46.6 50.0
175 35.3 44.8 47.0 50.4
180 35.6 45.2 47.4 50.8
Valores de referência para percentuais de gordura corporal
Gordura corporal (%)
Homens Mulheres
Risco de doenças associadas a 
desnutrição
5 8
Abaixo da média 6 – 14 9 – 22
Média 15 23
Acima da Média 16 – 24 24 – 31
Risco de doenças associadas a 
obesidade
25 32
Fonte: LOHMAN et al. 1992.
Composição corporal
PREGA CUTÂNEA TRICIPTAL + SUBESCAPULAR (PCT + PCSE)
Idade Homens Mulheres
(em anos) 5 10 25 50 75 90 95 5 10 25 50 75 90 95 
1.0 – 1.9 11.0 12.0 14.0 16.5 19.0 22.0 24.0 10.5 12.0 13.5 16.5 19.5 23.0 25.0
2.0 – 2.9 10.0 11.0 13.0 15.5 18.0 21.5 24.0 11.0 12.0 14.0 16.0 19.0 23.5 25.5
3.0 – 3.9 10.5 11.0 13.0 14.5 17.5 20.5 23.0 10.5 11.5 13.5 16.0 18.5 21.5 25.0
15.0 – 15.9 10.0 10.5 12.0 15.0 21.0 32.5 43.0 15.0 17.0 20.5 26.5 34.5 48.5 62.5
16.0 – 16.9 10.0 11.5 13.0 16.0 22.5 33.5 44.0 17.5 20.0 24.0 30.0 39.5 53.5 69.5
17.0 – 17.9 10.0 11.0 13.0 16.0 22.0 31.5 41.0 16.5 18.5 23.0 31.0 42.0 55.5 67.4
18.0 – 24.9 11.0 12.0 15.0 21.0 30.0 41.5 50.5 16.7 19.0 24.0 32.0 44.0 58.5 70.0
25.0 – 29.9 11.5 13.0 17.0 24.5 35.0 46.0 54.5 17.5 20.0 25.5 35.0 48.5 64.5 73.9
30.0 – 34.9 12.0 14.5 20.0 28.0 38.0 49.0 58.0 18.0 22.0 28.5 39.0 55.0 71.0 83.0
35.0 – 39.9 12.0 14.5 21.0 29.0 37.0 47.0 54.5 19.0 22.5 30.0 42.0 57.5 72.2 82.5
40.0 – 44.9 13.0 15.0 20.5 28.5 37.0 47.5 55.0 20.0 23.5 31.0 43.0 58.0 73.0 80.0
45.0 – 49.9 12.5 15.0 20.5 29.0 39.0 48.0 55.0 21.0 24.0 33.5 45.0 59.5 74.5 81.0
50.0 – 54.9 13.0 15.0 20.5 28.0 37.5 48.0 55.5 21.0 26.0 33.5 47.0 61.0 75.3 83.5
55.0 – 59.9 12.0 15.0 21.0 28.5 37.0 47.0 53.5 21.0 26.0 35.0 47.5 62.0 75.0 85.0
60.0 – 64.9 13.0 15.5 21.0 29.0 37.5 47.0 55.5 22.0 27.0 35.5 48.0 61.0 74.0 83.5
65.0 – 69.9 11.0 13.5 19.5 27.0 36.0 46.5 53.5 21.0 25.0 34.0 44.0 57.0 70.0 78.0
70.0 – 74.9 11.5 14.0 19.0 26.0 35.0 45.0 51.0 19.0 23.5 32.0 43.0 56.0 67.0 75.5
Tabela 5 – Percentis prega cutânea triciptal + subescapular (mm) por idade (01 a 74 anos) e sexo. Dados dos inquéritos NHANES I e NHANES II 
(1976 – 1980), compilados por Frisancho (1990). IN: GIBSON, R. S. Nutritionnal Assessment: a Laboratory Manual. New York. Oxford 
University Press, 1993. 196p. 
24
O que é percentil ?

3o 50o
Paula
97o
Joana
Maria
Guia para interpretação da AMB / AMBc /AGB/ PCT+PCSE
Percentil Tec.
Adiposo
Tecido muscular
< 5 Magro Magro
5|-15 Abaixo da
média
Abaixo da média
15|-85 Média Média
85|-95 Acima da
média
Acima da média
95 Excesso de
gordura
Boa nutrição
Fonte: Lee&Nieman (1993) apud Frisancho (1990)
Aplicação do somatório das 4 
pregas cutâneas
Exemplo:
 Sexo: M
 idade= 54 anos
 PCT= 15mm; PCB=9mm; 
 PCSE=20mm; PCSI=30mm
 S= 20 + 15 + 22 + 30= 87mm
 %G=34,8%
Somatório das duas pregas(PCT + 
PCSE)= 20 +15=35mm Avaliação em percentil
25
Área de gordura do braço (AGB)
AGB(cm2) = [CB x PCT/10] - x (PCT/10)2 ]
2 4
Fonte: Durnin, J.V.C.A; WOMERSLEY, J. In: Meynsfield S.B. Blackwell Scientific, 1984.
Expressão em percentil
p> 90 = OBESIDADE
Boa relação com a gordura corporal total!
ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (AGB)
Idade Homens Mulheres
(em anos) 5 10 25 50 75 90 95 5 10 25 50 75 90 95 
1.0 – 1.9 4.5 4.9 5.9 7.4 8.9 10.3 11.7 4.1 4.6 5.6 7.1 8.6 10.4 11.7
2.0 – 2.9 4.2 4.8 5.8 7.3 8.6 10.6 11.6 4.4 5.0 6.1 7.5 9.0 10.8 12.0
3.0 – 3.9 4.5 5.0 5.9 7.2 8.8 10.6 11.8 4.3 5.0 6.1 7.6 9.2 10.8 12.2
4.0 – 4.9 4.1 4.7 5.7 6.9 8.5 10.0 11.4 4.3 4.9 6.2 7.7 9.3 11.3 12.8
13.0 – 13.9 4.7 5.7 7.6 10.1 14.9 25.4 32.1 6.7 7.7 11.6 16.5 23.7 32.7 40.8
14.0 – 14.9 4.6 5.6 7.4 10.1 15.9 25.5 31.8 8.3 9.6 12.4 17.7 25.1 34.6 41.2
15.0 – 15.9 5.6 6.1 7.3 9.6 14.6 24.5 31.3 8.6 10.0 12.8 18.2 24.4 32.9 44.3
16.0 – 16.9 5.6 6.1 8.3 10.5 16.6 24.8 33.5 1.3 12.8 15.9 20.5 28.0 37.0 46.0
17.0 – 17.9 5.4 6.1 7.4 9.9 15.6 23.7 28.9 9.5 11.7 14.6 21.0 29.5 38.0 51.6
18.0 – 24.9 5.5 6.9 9.2 13.9 21.5 30.7 37.2 0.0 12.0 16.1 21.9 30.6 42.0 51.6
25.0 – 29.9 6.0 7.3 10.2 16.3 23.9 33.3 40.4 1.0 13.3 17.7 24.5 34.8 47.1 57.5
30.0 – 34.9 6.2 8.4 11.9 18.4 25.6 34.8 41.9 2.2 14.8 20.4 28.2 39.0 52.3 64.5
35.0 – 39.9 6.5 8.1 12.8 18.8 25.2 33.4 39.4 3.0 15.8 21.8 29.7 41.7 55.5 64.9
40.0 – 44.9 7.1 8.7 12.4 18.0 25.3 35.3 42.1 3.8 16.7 23.0 31.3 42.6 56.3 64.5
45.0 – 49.9 7.4 9.0 12.3 18.1 24.9 33.7 40.4 3.6 17.1 24.3 33.0 44.4 58.4 68.8
50.0 – 54.9 7.0 8.6 12.3 17.3 23.9 32.4 40.0 4.3 18.3 25.7 34.1 45.6 57.7 65.7
55.0 – 59.9 6.4 8.2 12.3 17.4 23.8 33.3 39.1 3.7 18.2 26.0 34.5 46.4 59.1 69.7
60.0 – 64.9 6.9 8.7 12.1 17.0 23.5 31.8 38.7 5.3 19.1 26.0 34.8 45.7 58.3 68.3
65.0 – 69.9 5.8 7.4 10.9 16.5 22.8 30.7 36.3 3.9 17.6 24.1 32.7 42.7 53.6 62.4
70.0 – 74.9 6.0 7.5 11.0 15.9 22.0 29.1 34.9 3.0 16.2 22.7 31.2 41.0 51.4 57.7
Tabela 6 – Percentis da área de gordura do braço (cm2) por idade (01 a 74 anos) e sexo. Dados dos inquéritos NHANES I eNHANES II (1976 –
1980), compilados por Frisancho (1990). In: GIBSON, R. S. Nutritionnal Assessment: a Laboratory Manual. New York. Oxford University Press, 
Monitorar mudanças na massa muscular em 
relação ao crescimento e desenvolvimento da 
criança
Na atividade física e treinamento
Avaliar capacidade de trabalho
Avaliação da progressão de doenças catabólicas 
e da eficácia de intervenções terapêuticas 
sobre o prognóstico.
MASSA MUSCULAR
Composição corporal
26
MASSA MUSCULAR
Circunferência muscular do braço (CMB) e Área 
muscular do braço (AMB) estimam reserva de 
tecido muscular
CMB = CB - [ x PCT(mm)/10] - Assume que os
tecidos são circulares
AMB = [CB - ( x (PCT/10)]2 
4
Considera o formato irregular dos tecidos
Composição corporal
Crianças e adolescentes...
AMB corrigida 
AMBC = [CB - ( x (PCT/10)]
2 - 10 (Homem) 
4
AMBC = [CB - ( x (PCT/10)]
2 - 6,5 (Mulher)
4
Desconta-se a área óssea
Circunferência da panturrilha – estima alterações 
na massa muscular
Composição corporal
ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO (AMB)
Idade Homens Mulheres
(em anos) 5 10 25 50 75 90 95 5 10 25 50 75 90 95 
1.0 – 1.9 9.7 10.4 11.6 13.0 14.6 16.3 17.2 8.9 9.7 10.8 12.3 13.8 15.3 16.2
2.0 – 2.9 10.1 10.9 12.4 13.9 15.6 16.9 18.4 10.1 10.6 11.8 13.2 14.7 16.4 17.3
3.0 – 3.9 11.2 12.0 13.5 15.0 16.4 18.3 19.5 10.8 11.4 12.6 14.3 15.8 17.4 18.8
4.0 – 4.9 12.0 12.9 14.5 16.2 17.9 19.8 20.9 11.2 12.2 13.6 15.3 17.0 18.6 19.8
5.0 – 5.9 13.2 14.2 15.7 17.6 19.5 21.7 23.2 12.4 13.2 14.8 16.4 18.3 20.6 22.1
6.0 – 6.9 14.4 15.3 16.8 18.7 21.3 23.8 25.7 13.5 14.1 15.6 17.4 19.5 22.0 24.2
7.0 – 7.9 15.1 16.2 18.5 20.6 22.6 25.2 28.6 14.4 15.2 16.7 18.9 21.2 23.9 25.3
8.0 – 8.9 16.3 17.8 19.5 21.6 24.0 26.6 29.0 15.2 16.0 18.2 20.8 23.2 26.5 28.0
9.0 – 9.9 18.2 19.3 21.7 23.5 26.7 30.4 32.9 17.0 17.9 19.8 21.9 25.4 28.3 31.1
.........
18.0 – 24.9 34.2 37.3 42.7 49.4 57.1 65.0 72.0 25.9 27.5 30.7 34.3 39.6 46.2 50.8
25.0 – 29.9 36.6 39.9 46.0 53.0 61.4 68.9 74.5 19.5 21.5 24.5 28.3 33.1 39.0 44.2
30.0 – 34.9 37.9 40.9 47.3 54.4 63.2 70.8 76.1 20.5 21.9 25.2 29.4 34.9 41.9 47.8
35.0 – 39.9 38.5 42.6 47.9 55.3 64.0 72.7 77.6 21.1 23.0 26.3 30.9 36.8 44.7 51.3
40.0 – 44.9 38.4 42.1 48.7 56.0 64.0 71.6 77.0 21.1 23.4 27.3 31.8 38.7 46.1 54.2
45.0 – 49.9 37.7 41.3 47.9 55.2 63.3 72.2 76.2 21.3 23.4 27.5 32.3 39.8 49.5 55.8
50.0 – 54.9 36.0 40.0 46.6 54.0 62.7 70.4 77.4 21.6 23.1 27.4 32.5 39.5 48.4 56.1
55.0 – 59.9 36.5 40.8 46.7 54.3 61.9 69.6 75.1 22.2 24.6 28.3 33.4 40.4 49.6 55.6
60.0 – 64.9 34.5 38.7 44.9 52.1 60.0 67.5 71.6 22.8 24.8 28.7 34.7 42.3 52.1 58.8
65.0 – 69.9 31.4 35.8 42.3 49.1 57.3 64.3 69.4 22.4 24.5 29.2 34.5 41.1 49.6 56.5
70.0 – 74.9 29.7 33.8 40.2 47.0 54.6 62.1 67.3 22.2 24.4 28.8 34.3 41.8 49.2 54.6
Tabela 2 – Percentis da área muscular do braço (cm2) por idade (01 a 74 anos) e sexo. Dados dos inquéritos NHANES I e NHANES II (1976 – 1980), compilados por 
Frisancho (1990). In GIBSON, R. S. Nutritionnal Assessment: a Laboratory Manual. New York. Oxford University Press, 1993. 196p. 
27
EST. NUTRICIONAL SEGUNDO A CMB
ESTADO NUTRICIONAL CMB
DESN GRAVE <70%
MOD 70-80%
LEVE 80-90%
EUTROFIA 90%
Fonte: Adaptado de BLAKBURN, 1979
EST. NUTRICIONAL SEGUNDO A CB
ESTADO NUTRICIONAL CB
DESN GRAVE <70%
MOD 70-80%
LEVE 80-90%
EUTROFIA 90-110%
SOBREPESO 110-120%
OBESIDADE >120%
Fonte: BLAKBURN, 1979
EST. NUTRICIONAL SEGUNDO A PCT
ESTADO NUTRICIONAL PCT
DESN GRAVE <70%
MOD 70-80%
LEVE 80-90%
EUTROFIA 90-110%
SOBREPESO 110-120%
OBESIDADE >120%
Fonte: BLAKBURN, 1979
ESTADO NUTRICIONAL SEGUNDO AMBc
EST. NUTRICIONAL AMBc
NORMAL P > 15
DESNT LEVE/MOD P entre 5 e 15
DESNT GRAVE P < 5
Distribuição de gordura 
corporal
Indicadores antropométricos
28
Importância
Tipos de distribuição de gordura 
Ginóide, inferior, periférica ou gluteofemoral 
Andróide, abdominal, superior ou central
Distribuição de gordura 
corporal
Padrões de distribuição de gordura corporal
Fonte: Ashwell et al., 1982
Gordura abdominal = G. Subcutânea + G. Visceral
Gordura Visceral = Omental, mesentérico e 
retroperitoneal
Omental + mesentérico Complicações 
metabólicas
Risco p/ D. cardiovascular, DM, síndrome 
metabólica
29
Adipócitos
Função diferente a depender da localização
Cavidade abdominal: + metabolicamente 
ativos e sensíveis à estimulação da lipólise 
pelas catecolaminas
1
Resistência a insulina
Trilogia lipídica: 
HDL , TG , LDL tipo B
Hipertensão Arterial
Gordura mesentérica
Gordura retroperitoneal
Gordura subcutânea
3
2
Doença Arterial
Coronariana
Obesidade Visceral
3
2
1
Classificação de obesidade com respeito à distribuição regional de 
gordura corporal. Fonte: Matsuzawa, 1997.
Padrão Ginecóide
Tipo Pêra
Padrão Andróide
Tipo Maçã
Cintura/
Quadril
Gordura
Visceral/
Subcutânea
Distúrbios
Metabólicos
Tipo Gordura
Visceral
Tipo Gordura
Subcutânea
Tipo Gordura
Subcutânea
30
Indicadores de 
distribuição de gordura 
Corporal
Indicadores antropométricos
RCQ = Circunferência da Cintura (CC )
Circunferência do quadril (CQ) 
1.RAZÃO CINTURA QUADRIL
Mulheres
0.85 Andróide
0.85  Ginóide 
Homens
1  Andróide 
1  Ginóide
Stein et al (1991)
Limitações do RCQ
Não distingue tecido visceral de subcutâneo
Acompanhamento não detecta mudança
Técnicas variadas de medição 
– resultados diferentes
- difícil comparação dos dados
Formato irregular das estruturas ósseas
Variações nos tecidos
31
Vantagens
Simples
Independente da altura
Correlaciona-se fortemente c/ o IMC
Indicador de gordura intra-abdominal e 
gordura corporal total 
Indicador de risco cardiovascular 
2.CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA
Estudo: 2183 homens e 2689 mulheres
holandeses. Idade: 20 a 59 anos
OMS, 1997
Risco de complicações metabólicas associado a 
obesidade (CC)
Aumentado Muito 
aumentado
Mulher ≥ 80 cm ≥88 cm
Homem ≥ 94cm ≥ 102cm
Técnica – Umbigo? Cintura natural? 
Obesos, idosos?
Entre a última costela e a crista ilíaca
Limitações
Ponto de corte?
Apropriados para cada sexo, faixa etária e 
população
32
3. ÍNDICE DE CONICIDADE
Prognóstico de distribuição de gordura
e risco de doenças
O corpo muda do formato de cilindro 
para o de cone duplo
ÍNDICE DE CONICIDADE
PRINCÍPIO
33
ÍNDICE DE CONICIDADE
Índice C = CC (m)__ 
0,109 √(P/ALT(m))
PC = peso corporal em Kg
A = altura em m
Faixa teórica esperada: 1,00 a 1,73
 Não necessita da C. quadril
 Requer investigações
4.DIÂMETRO ABDOMINAL
 Prediz melhor acúmulo de gordura abdominal 
Visceral
1
R esistência a insulinaR esistência a insulina
Trilogia Trilogia lip íd icalip íd ica : : 
HDLHDL , TG, TG , LDL tipo B, LDL tipo B
H ipertensão Arterial
G ordura m esentéricaG ordura m esentérica
G ordura retroperitonealG ordura retroperitoneal
G ordura subcutâneaG ordura subcutânea
3
2
Doença ArterialDoença Arterial
CoronarianaCoronariana
Obesidade V isceralObesidade V isceral
3
2
1
CALIBRADOR ABDOMINAL
34
CALIBRADOR ABDOMINAL
Holtain-Kahn Abdominal Caliper
DIÂMETRO ABDOMINAL SAGITAL
Considerações
 Estudos escassos
 Instrumento
 Posição supina
 Ponto de corte ?
DIÂMETRO ABDOMINAL SAGITAL
35
A antropometria é um indicador 
fundamental na avaliação 
nutricional, entretanto, não deve 
ser utilizada de forma isolada no 
diagnóstico nutricional

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