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Caderno de Orientação Projeto Gráfico: Savannah Ações em Comunicação Designer Responsável: Karoliny Moura Freitas Impressão e acabamento: Primagraf Ind. e Editora Ltda. Todos os direitos desta edição são reservados ao Conselho Regional de Psicologia 8ª Região • Av. São José, 699 • Cristo Rei • Curitiba • PR • CEP 80050-350 (41) 3013-5766 • www.crppr.org.br Caderno de orientação : Conselho Regional de Psicologia do Paraná. - 2. ed. - Curitiba, PR : CRP-08, 2011. 142 p. ; 11 x 15,5 cm. Inclui bibliografia. ISBN 978-85-63012-01-2 1. Psicologia – Orientação profissional. I. Conselho Regional de Psicologia (8. Região). CDD ( 22ª ed.) 150.195 Dados internacionais de catalogação na publicação Bibliotecária responsável: Mara Rejane Vicente Teixeira XI Plenário Diretoria: João Baptista Fortes de Oliveira CRP-08/00173 Conselheiro Presidente Rosangela Lopes de Camargo Cardoso CRP-08/01520 Conselheira Vice-Presidente Sergio Luis Braghini CRP-08/15660 Conselheiro Tesoureiro Márcia Regina Walter CRP-08/02054 Conselheira Secretária Conselheiros: Amarilis de Fátima Wozniack Falat CRP-08/06610 Anaídes Pimentel da Silva Orth CRP-08/01175 Andrea Simone Schaack Berger CRP-08/09933 Benedito Guilherme Falcão Farias CRP-08/04130 Bruno Jardini Mäder CRP-08/13323 Carolina de Souza Walger CRP-08/11381 Célia Regina Cortellete CRP-08/00457 Fernanda Rossetto CRP-08/12857 Guilherme Bertassoni da Silva CRP-08/10536 Harumi Tateiva CRP-08/02512 João Baptista Fortes de Oliveira CRP-08/00173 José Antonio Baltazar CRP-08/03359 Karin Odette Bruckheimer CRP-08/03984 Liliane Casagrande Sabbag CRP-08/01407 Ludiana Cardozo Rodrigues CRP-08/14941 Márcia Regina da Silva Santos CRP-08/03336 Márcia Regina Walter CRP-08/02054 Maria Sara de Lima Dias CRP-08/04400 Maria Sezineide Cavalcante de Mélo CRP-08/03183 Nelson Fernandes Júnior CRP-08/07298 Nicolau Steibel CRP-08/04726 Paula Matoski Butture CRP-08/12879 Rosangela Lopes de Camargo Cardoso CRP-08/01520 Sergio Luis Braghini CRP-08/15660 Suzana Maria Borges CRP-08/01855 Vera Regina Miranda CRP-08/01386 Apresentação.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .07 1. O Conselho..............................................................................................09 1.1 Estrutura Política ...........................................................................................10 1.2 Organograma.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 1.3 CRP-08 .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 2. O Profissional..........................................................................................24 2.1 Requisitos para exercer a Profissão de Psicólogo..........................................24 3. Alguns Aspectos Éticos do Exercício Profissional.................................32 3.1 Sigilo...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32 3.2 Prontuário ................................................................................................32 3.3 Repasse das Informações.....................................................................................32 3.4 Métodos e Técnicas a serem Utilizadas ...........................................................33 3.5 Pesquisa..................................................................................................33 3.6 Avaliação Psicológica.............................................................................................34 3.7 Testes Psicológicos.................................................................................................35 3.8 Documentos emitidos pelo Psicólogo.............................................................36 3.9 Publicidade e Mídia ........................................................................................36 3.10 Honorários e Contrato.........................................................................................37 3.11 Lacre: Zelo por Material Privativo e Sigiloso no Cumprimento da Ética Profissional..................................................................38 3.12 Roubo de Material Sigiloso.................................................................................39 3.13 Denúncia................................................................................................40 3.14 Trâmites do Processo............................................................................................41 3.15 Outras Informações sobre o Exercício Profissional.....................................41 3.16 Divulgação de eventos por Mala Direta e Outros Meios..........................44 4. Fiscalização e Orientação do CRP-08..................................................45 4.1 Fiscalização..............................................................................................45 4.2 Orientação................................................................................................................45 4.3 Outras ações da Comissão de Orientação Fiscalização...................................46 5. Sindicato e Conselho ...........................................................................47 5.1 Contribuição Sindical .........................................................................................47 5.2 Contribuição Assistencial Sindical......................................................................48 Sumário 6. Legislação Profissional .........................................................................49 6.1 Legislação Federal / Sistema Conselhos e Profissão.................................49 6.2 Inscrição, Registro e Cadastro...........................................................................50 6.3 Práticas não Reconhecidas.................................................................................50 6.4 Preconceito e Orientação Sexual......................................................................51 6.5 Psicologia e uso do Computador.......................................................................51 6.6 Avaliação Psicológica e Psicoterapia...............................................................51 6.7 Avaliação Psicológica para Obtenção da Carteira Nacional e Habilitação (CNH).............................................................52 6.8 Avaliação Psicológica e Porte de Arma........................................................52 6.9 Psicoterapia...................................................................................................53 6.10 Psicologia e Justiça.............................................................................................53 6.11 Título de Especialista.......................................................................................53 6.12 Recurso Auxiliar / Complementar....................................................................53 6.13 Pesquisa em Psicologia....................................................................................53 6.14 Ética..........................................................................................................................54 6.15 Fiscalizações..........................................................................................................54 6.16 Residência..............................................................................................................546.17 Registro Documental e Prontuário..................................................................54 6.18 Outras legislações que podem estar relacionadas à profissão.................55 Referências...............................................................................................56 Apêndices .............................................................................................63 Relação de Endereços ...........................................................................................63 Comissões do CRP-08 ...........................................................................................64 Endereços Eletrônicos do CRP-08...........................................................................66 Anexos.....................................................................................................67 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO..........................................67 LEI Nº 4.119, DE 27 DE AGOSTO DE 1962................................................................76 LEI Nº 5.766, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1971...........................................................82 DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS......................................93 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988...............100 LEI Nº 10216, DE 6 DE ABRIL DE 2001....................................................................107 LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.................................................................111 ESTATUTO DO IDOSO, LEI FEDERAL Nº 10741 DE PRIMEIRO DE OUTUBRO DE 2003....................................................................123 LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.........................................................123 LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993...........................................................126 LEI Nº 12.435, DE 6 DE JULHO DE 2011 ..................................................................128 Caderno de Orientação 7 Com esta nova edição do Caderno de Orientação, o XI Plenário do CRP Paraná, além de cumprir com seu papel de orientação e fiscalização do exercício profissional, visa fortalecer a profissão, articulando suas ações com outros setores da sociedade a fim de esclarecer o papel do psicólogo e do CRP. O CRP Paraná, mantém interface e diálogo entre as ciências em concordância aos assuntos de interesse da formação, do desempenho e do aperfeiçoamento profissional, fundamentados nos princípios do Código de Ética Profissional. Este caderno, por meio dos esclarecimentos básicos sobre a legislação que rege a profissão, tem o intuito de garantir à sociedade uma atuação profissional pautada nos princípios éticos e na defesa de Direitos Humanos. Você psicólogo faça a sua parte! XI Plenário Gestão 2010-2013 Apresentação Caderno de Orientação 9 É uma autarquia, isto é, uma entidade autônoma, auxiliar e des- centralizada, da administração pública, sujeita à fiscalização do Estado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O Conselho Regional de Psicologia da 8ª Região (CRP-08), com jurisdição no Estado do Paraná, é parte do Sistema Conselhos de Psicologia e tem a função de “orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de psicólogo e zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe”, de acordo com o estabelecido na Lei Federal Nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971. O desenvolvimento das funções de orientar, fiscalizar e disciplinar vai além da efetivação das averiguações, das determinações de penalidades por infrações éticas ou técnicas, do acolhimento e do esclarecimento de dúvidas por parte de profissionais e usuários de serviços. Essas funções criam a dinâmica do Conselho e, ao mesmo tempo, subsidiam suas ações. Seus conteúdos tornam-se referências, que são organizadas e normatizadas, a fim de serem debatidas e divulgadas, de modo a contribuir no crescimento da Psicologia como ciência e profissão na sociedade. O Conselho profissional é, portanto, o órgão que zela pelo desen- volvimento das funções da Psicologia, cabendo-lhe estimular e fortalecer a relação entre Conselho, Psicólogos e sociedade; for- mando, assim, uma rede comprometida com a cidadania, a solida- riedade, a justiça e a saúde mental. 1 O conselho Conselho Regional de Psicologia do Paraná10 1.1 Estrutura Política A Estrutura do Sistema Conselhos obedece a uma hierarquia, de acordo com a Lei Nº 5.766/71. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) é o órgão normativo de grau superior do Sistema Conselhos, com jurisdição em todo o território nacional. Os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs) têm a função de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício profissional em sua área de competência. Hoje, com a distribuição das 20 Regionais, abarca-se a diversidade da Psi- cologia Brasileira. Ao longo dos anos, os psicólogos vêm alterando a estrutura política da entidade, conquistando uma maior participação nas decisões, por meio de seus órgãos colegiados. Congresso Nacional da Psicologia (CNP) Em 1994 foi realizado o primeiro Congresso Nacional da Psicologia (CNP), instância máxima, de caráter deliberativo, na qual os psicólogos indicam as prioridades e diretrizes políticas que devem orientar o Sistema Conse- lhos, no triênio subsequente a sua realização. O CNP foi criado no intuito de garantir a construção democrática e participativa da categoria nas di- retrizes e ações políticas a serem conduzidas pela gestão eleita. O Congresso é organizado pelos Conselhos, por intermédio de um pro- cesso que se inicia com a definição da temática e com o desenvolvimento das seguintes ações: a) abertura de um período para divulgação; b) pré-congressos, nos quais são apresentadas teses e escolhidos os re- presentantes da categoria (delegados), por região; c) Congressos Regionais, oportunidade que os delegados eleitos avaliam as teses sistematizadas nacionalmente e elegem os delegados para o Congresso Nacional; Caderno de Orientação 11 d) Congresso Nacional, no qual os delegados avaliam as teses aprovadas nos Congressos Regionais, aprovando as diretrizes para a próxima gestão do Sistema Conselhos. Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças (APAF) A Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças (APAF) dis- cute e delibera sobre as políticas que serão adotadas pelo conjunto dos Conselhos para cumprir as deliberações dos Congressos. Ela acontece, no mínimo, duas vezes por ano. O CFP é responsável pela execução das ações políticas, administrativas e financeiras nacionais. Os CRPs executam essas políticas regionalmente. 1.2 Organograma Congresso Nacional da Psicologia Plenário do CFP Diretoria do CFP Congresso Regional da Psicologia Assembleia Geral Regional Plenário Regional Diretoria Regional Conselheiros APAF - Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças Conselho Regional de Psicologia do Paraná12 1.3 CRP-08 O Conselho Regional de Psicologia da 8ª Região (CRP-08) é responsável pelo acompanhamento da Psicologia no Paraná e acolhe as demandas específicas decorrentes dos Psicólogos e da sociedade paranaense. Com a finalidade de atingir os objetivos de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício profissional do Psicólogo, o Conselho busca fortalecer o vínculo com a categoria e com a sociedade, por intermédio de ações como: or- ganização de eventos, palestras, seminários, encontros científicos - facili- tando a compreensão dos assuntos da Psicologia e de sua interface com outros saberes. Nesse sentido o CRP-08: • mantém uma página na internet, que contempla, entre outras informa- ções, as que se referem à realização de eventos no Conselho; • faz parcerias com outras instituições, na realização de eventos que, de alguma forma, privilegiemdiscussões sobre formação e atuação profis- sional. Para tal, o interessado deverá entrar em contato, via e-mail: crp08@ crppr.org.br; • efetua visitas e reuniões em diferentes áreas do Estado; • por intermédio da Comissão de Comunicação Social, cria espaços e indica Psicólogos, que se cadastram para participar de entrevistas na mídia, facilitando a percepção, por parte da sociedade, de um CRP ativo e parceiro na busca de melhorias sociais e de qualidade de vida; • funciona de forma descentralizada e integrada com todas as subsedes e representações setoriais, integrando os anseios de mais de 10 mil Psicólo- gos no Estado do Paraná, por meio de reuniões telefônicas, atendimento pessoal, reuniões técnicas e reuniões Plenárias; • participa de projetos de âmbito nacional, tais como as ações conjuntas de fiscalização e orientação realizadas nos serviços de Avaliação Psico- Caderno de Orientação 13 lógica dos DETRANs, para obtenção de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e nas instituições de idosos; • age, em conjunto com outros Conselhos Profissionais e o Ministério Público, na fiscalização de instituições, como as de adolescentes privados de liberdade; • participa das Políticas Públicas, por intermédio das suas representações em Conselhos de Controle Social, de âmbito municipal e estadual, tais como: Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde, Antidrogas, Assistên- cia Social, Direitos da Criança e do Adolescente e Direitos do Idoso. Histórico Com o surgimento dos Conselhos Regionais, após a criação do Conselho Federal de Psicologia, os Psicólogos do Paraná ficaram ligados ao CRP-07, que abrangia os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com sede em Porto Alegre - RS. Na gestão do CRP-07 havia uma conselheira do Paraná, Psicóloga Pórcia Guimarães Alves (CRP-08/00019), mas apesar dessa representatividade, havia um isolamento geográfico, pois tudo dependia de contatos com a sede, em Porto Alegre. Assim, os problemas se avolumavam, exigindo maior autonomia na condução das questões paranaenses, que contava com a Associação dos Psicólogos do Paraná e com vários cursos de gra- duação, sendo que a primeira turma foi formada pela da Universidade Ca- tólica do Paraná, hoje Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Em 1979, com 495 profissionais atuantes na Paraná, o CFP criou, com a Resolução nº 12/79, o Conselho Regional de Psicologia da 8ª Região (CRP- 08), com jurisdição no Paraná. Sua instalação ocorreu em 27 de agosto de 1979, em solenidade realizada na Assembleia Legislativa. Os trabalhos iniciais da primeira gestão (1979-1982) foram: a organização do órgão, das suas funções administrativas e a ampliação das atividades de orientação e fiscalização em defesa da profissão. Conselho Regional de Psicologia do Paraná14 A segunda gestão (1982-1985) se caracterizou pela busca de maior apro- ximação com os profissionais e teve como meta transformar o CRP-08 na “Casa do Psicólogo”. Igualmente fez a terceira gestão (1985-1988), que, além de dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelas gestões ante- riores, propôs a transformação da tradicional “Semana da Psicologia” em “Encontro Paranaense de Psicologia”, realizando o primeiro da série. A quarta gestão (1988-1992) deu ênfase principalmente à ciência e à pro- fissão, por meio da continuidade dos Encontros de Psicologia, e aproxi- mou os Psicólogos dos ideais buscados desde o início do movimento, que fundou a Associação dos Psicólogos (antecessora do CRP-08). As gestões “Ágora” (1992-1995, 1995-1998, 1998-2001) que significa: “espa- ço de reunião democrática”, ampliaram a democracia interna e transfor- maram o CRP-08 no espaço de participação do Psicólogo nos rumos da categoria. A disponibilidade de novos espaços físicos, como a sede em Curitiba, entre outros fatores, tornou possível a concretização de vários projetos de envolvimento da categoria no Conselho e deste com a So- ciedade. As gestões ConexãoPsi (2001-2004 e 2004-2007) trabalharam para a am- pliação das conexões, não só entre Conselho e Psicólogos, por meio da criação de outros meios de interação e participação, mas também do CRP com a sociedade, na forma de uma rede comprometida com a cidadania, a solidariedade, a justiça e a saúde mental. A gestão 2007-2010 trabalhou no sentido de integrar ações regionais e nacionais; fortalecer a participação da categoria nas políticas públicas e propor ações conjuntas com outras entidades representativas, tais como sindicatos e outros conselhos. A gestão 2010-2013 entende que estabelecer uma estreita relação com o poder público, nas diferentes esferas de governo e áreas de políticas públicas é fundamental, auxiliando aos gestores com o saber Psicológico, em prol de uma sociedade mais igualitária e com qualidade de vida para todos. Caderno de Orientação 15 Estrutura Administrativa do CRP-08 Para atender as demandas e cumprir as suas atribuições, o CRP-08 con- ta, atualmente, com uma equipe, de empregados públicos, admitida via concurso público, que é responsável pela infraestrutura administrativa e técnica do Conselho. Além disso, conta com as Assessorias de Comuni- cação e Jurídica. Cada nova gestão é assumida por um conjunto de Conselheiros (efetivos e suplentes), que contribui voluntariamente e tem a função de coordenar as ações da Psicologia em sua jurisdição. O grupo assume a responsabi- lidade pela administração do patrimônio e dos recursos financeiros da entidade, respondendo legal e criminalmente pelas ações desenvolvidas pelo Conselho. Estrutura Política do CRP-08 O CRP-08 organiza-se por meio das seguintes instâncias institucionais: a) Assembleia Geral: é constituída pelos Psicólogos com inscrição prin- cipal neste Conselho e em pleno gozo de seus direitos, para deliberação de assuntos que envolvem diretamente toda a categoria. A Assembleia Geral Orçamentária tem a função de propor a tabela de taxas, anuidades e multas. Também define o orçamento da instituição e aprova os planos de ação para o ano subsequente. b) Plenário: é um órgão deliberativo, composto pelos Conselheiros, que desempenham suas funções voluntariamente, após eleitos, por um período de três anos, por meio do voto direto dos Psicólogos registrados no Con- selho. Aprova estratégias de ação, novos procedimentos de funciona- mento administrativo do Conselho e julga processos disciplinares éticos, funcionais e administrativos. c) Diretoria: é o órgão executivo eleito anualmente pelo Plenário, com- posto por quatro Conselheiros efetivos: Presidente, Vice-Presidente, Secretário e Tesoureiro. Conselho Regional de Psicologia do Paraná16 d) Comissões Gestoras das Subsedes: são responsáveis pelas gestões das subsedes distribuídas no Estado. Seus integrantes (coordenador, vice- -coordenador e membros) reúnem-se mensalmente na sede do CRP-08 para troca de experiência, planejamento do trabalho e discussões de aspectos importantes para a viabilização dos trabalhos. e) Representações Setoriais: são constituídas por Psicólogos voluntários que, em seu setor, representam o CRP-08, sendo uma referência aos Psi- cólogos de sua região do Estado, no cumprimento das funções do Con- selho. f) Comissões Permanentes: são responsáveis por atividades estabeleci- das por lei, quais sejam: orientar, fiscalizar e disciplinar o exercício pro- fissional. São permanentes: a Comissão de Orientação e Ética (COE) e a Comissão de Orientação e Fiscalização (COF). Também possuem status de permanentes as seguintes Comissões: Comunicação Social, Direitos Humanos e Licitações. g) Comissões Especiais ou Temáticas: são responsáveis por propor pro- jetos, desenvolver atividades e trocar informações com os profissionais relacionados a áreas ou temas específicos, tais como: Ambiental, Avalia- ção Psicológica, Científica, Escolar/Educacional, Esporte,Hospitalar, Jurí- dica, Organizacional e Trabalho, Saúde, Social e Comunitária, entre outras. Funcionam na sede, nas subsedes e representações setoriais do CRP-08. Assessoram o Plenário nas suas deliberações, especialmente aquelas rela- cionadas as suas respectivas áreas de atuação e/ou especialização. h) Grupos de Trabalho: são criados grupos de trabalho (GTs), em geral, temporários, para tratar de assuntos novos, com demandas específicas e tarefas previamente estabelecidas. Esses grupos podem, eventualmente, transformar-se em comissões temáticas. Como participar do CRP-08 a) Bem exercendo a profissão: exercendo a profissão com ética, compe- tência técnica, responsabilidade social, criatividade, seja em que área for da Psicologia. Caderno de Orientação 17 b) Pagando anuidade: os recursos são utilizados para o registro, orienta- ção e fiscalização do exercício profissional e, principalmente, para manter ações de congregar e organizar a categoria em defesa da profissão e dos usuários dos serviços. c) Falando com o Conselho: comunique-se com o Conselho através de telefone, e-mail, fax ou pessoalmente. Sugestões e contribuições de todos os tipos (críticas, elogios, propostas, etc.) são bem-vindas. Divulgue informações e eventos de interesse para categoria. Participe! Cadastre seu e-mail pelo site www.crppr.org.br e receba divulgações de interesse da Psicologia. Mantenha sempre seu endereço atualizado para podermos manter contato. Lembrete: ► Conselho não é uma “Entidade Provedora”, que possa resolver os proble- mas individuais dos Psicólogos, mas um espaço onde os Psicólogos, unidos e atuantes, podem fazer muito pela categoria e pela sociedade. d) Colaborando na Fiscalização: todo Psicólogo pode cola- borar ajudando na fiscalização de exercício ilegal e do exer- cício ético da profissão, buscando orientação junto ao CRP e relatando as ocorrências. Devemos avançar na fiscalização das condi- ções de trabalho, buscando garantir à população um atendimento de qualidade. e) Apoiando e participando dos eventos: nas sedes, subsedes e represen- tações setoriais são promovidos eventos, tais como palestras, encontros, congressos, fóruns, seminários, lançamentos de livros, discussão de filmes e debates. Quanto mais os Psicólogos participarem, mais o CRP poderá realizar em prol da categoria e do crescimento da Psicologia. Ressaltamos aqui a importância dos Encontros Paranaenses de Psicologia (EPP), que começaram a acontecer em 1987, como espaços de encontro e troca teórico-científicos e de experiência entre os profissionais. Conselho Regional de Psicologia do Paraná18 f) Sendo colaborador nas comissões: as comissões são uma forma de organização na qual o Conselho pode ampliar suas ações, desde que tenha colaboradores dispostos a participar. As informações de horário e frequência de reuniões, assim como os coordenadores das Comissões, encontram-se no site do CRP-08. g) Sendo Representante Setorial: uma forma de aproximar os profissio- nais e estar em contato com a realidade em todas as regiões do Paraná. O Representante Setorial é uma referência para os Psicólogos e comunidade na região, para aproximação com o Conselho de Psicologia. h) Sendo Conselheiro: todo Psicólogo, que esteja regularmente inscrito no Conselho, pode ser eleito Conselheiro. Os membros do Conselho Regional, efetivos e suplentes organizados em chapa, são eleitos pelo voto direto a cada três anos. O número de Conselheiros é estabelecido em função do número de Psicólogos inscritos no Regional. Nas eleições para os Conselhos Regionais, o Psicólogo vota e é votado somente na jurisdição de sua inscrição principal. O processo eleitoral segue o disposto em Regimento Eleitoral da categoria, estabelecido por meio de Resolu- ção do CFP. i) Participando do Congresso Nacional da Psicologia (CNP): o Con- gresso Nacional da Psicologia, que acontece a cada três anos, tem por objetivo definir as diretrizes políticas e de ação para o Sistema Conselhos (CFP e CRPs), que norteará as ações da gestão a ser eleita. j) Participando das Políticas Públicas: uma forma da Psicologia estar próxima da comunidade, conhecer suas demandas, participar de suas lutas, apoiar e defender os direitos sociais é com a participação dos Psicó- logos nos diversos conselhos de controle social, tais como: Conselho de Saúde, de Assistência Social, da Mulher, de Segurança e dos Direitos da Criança e do Adolescente. Essa participação deve ser articulada com o CRP, para que possamos ter ações integradas, com objetivos e metas claras, definidas em conjunto Caderno de Orientação 19 com a categoria, criando uma sinergia maior, em busca da ética e da jus- tiça em nossa sociedade. Psicólogos e a atuação em Políticas Públicas A aprovação da chamada Constituição Cidadã, em 1988, não foi um fato isolado, mas um marco histórico de um processo de democratização. A afirmação de direitos é um processo em desenvolvimento do qual fazem parte vários atores de diferentes setores da sociedade. Querendo ou não, as políticas públicas estão presentes no cotidiano, lembrando que todos fazem parte de um coletivo e que as ações de cada pessoa se refletem neste contexto. Apesar da crescente demanda social pela atuação do Psicólogo na for- mulação e execução de políticas públicas, percebe-se o despreparo da categoria para esta proposta. Por esse motivo, seguem abaixo algumas informações básicas para atuação em políticas públicas, como a legisla- ção e políticas específicas de cada área: ›› Constituição Federal (1988) - especialmente o título VIII – Da ordem Social. • Direitos Humanos ›› Declaração Universal de Direitos Humanos (1948) - adotada e procla- mada pela Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. ›› Programa Nacional de Direitos Humanos - Secretaria de Estado dos Direitos Humanos - Ministério da Justiça. • Criança e Adolescente ›› Lei Federal nº 8.069/1990 - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. ›› SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Subsecre- taria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente/SEDH - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Conselho Regional de Psicologia do Paraná20 ›› Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-juvenil - Ministério da Justiça - Secretaria de Estado dos Direitos Humanos - Depar- tamento da Criança e do Adolescente. ›› Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome – Sistema Único de Assistên- cia Social. ›› Regras de Beijing – UNICEF (1985) - Regras mínimas das Nações Unidas para a administração da justiça, da infância e da juventude. ›› Regras de RIAD (1990) - Diretrizes das Nações Unidas para Prevenção da Delinquência Juvenil. ›› Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - 2006. • Idoso ›› Lei Federal n° 8.842/1994 - Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. ›› Lei Federal n° 10.741/2003 - Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. • Mulher ›› Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher - Ministério da Saúde - Divisão Nacional de Saúde Materno Infantil. ›› Lei “Maria da Penha” – Lei Federal n° 11.340/2006 - Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Elimi- nação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Con- venção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contraa Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica Caderno de Orientação 21 e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. • Saúde ›› Lei do Sistema Único de Saúde (SUS) – Lei Federal nº 8.080/1990 - Dis- põe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. ›› Lei Federal n° 8.142/1990 - Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. ›› Portaria 154/2008 - Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) – Minis- tério da Saúde – Secretaria de Atenção à Saúde. • Saúde Mental ›› Lei Federal nº 10.216/2001 - Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assis- tencial em saúde mental. ›› Lei Estadual (PR) nº 11.189/1995 - Dispõe sobre condições para interna- ções em hospitais psiquiátricos e estabelecimentos similares de cidadãos com transtornos mentais. ›› Comunidades terapêuticas – RDC n° 101/2001 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ›› Portaria GM n° 106/2000 - Institui os Serviços Residenciais Terapêuticos. ›› Portaria GM n° 251/2002 - Estabelece diretrizes e normas para a assistência hospitalar em psiquiatria, reclassifica os hospitais psiquiátricos, define e estrutura a porta de entrada para as internações psiquiátricas na rede do SUS e dá outras providências. Conselho Regional de Psicologia do Paraná22 ›› Portaria GM n° 336/2002 - Estabelece que os Centros de Atenção Psicos- social poderão constituir-se nas seguintes modalidades de serviços: CAPS I, II, III, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abran- gência populacional, conforme disposto nesta portaria. ›› Portaria GM n° 816/2002 - Institui, no âmbito do SUS, o programa nacional de atenção comunitária integrada a usuários de álcool e outras drogas, a ser desenvolvido de forma articulada pelo MS e pelas secretarias de saúde dos Estados, distrito federal e municípios. ›› Portaria GM n° 224/1992 - Estabelece diretrizes e normas para o aten- dimento ambulatorial (sistema de informações ambulatoriais do SUS), Núcleos/Centros de Atenção Psicossocial, normas para o atendimento hos- pitalar (sistema de informações hospitalares do SUS). • Saúde do Trabalhador ›› Portaria GM nº 1.125/2005 - Dispõe sobre os propósitos da Política de Saúde do Trabalhador para o SUS. ›› Portaria Interministerial nº 800/2005 - Publica o texto-base da minuta de Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho. ›› Portaria GM nº 3.908/1998 - Estabelece procedimentos para orientar e ins- trumentalizar as ações e serviços de saúde do trabalhador no SUS. • Educação ›› Lei Federal n° 9.394/1996 - Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. ›› Lei Federal nº 10.172/2001 - Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. ›› Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – Secretaria de Educação Especial – Ministério da Educação. Caderno de Orientação 23 • Assistência Social ›› Lei Orgânica da Assistência Social – Lei Federal nº 8.742/1993 - Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Alterada pela Lei 12.435 de 06/07/11. ›› Sistema Único de Assistência Social (SUAS) - Ministério do Desenvolvi- mento Social e Combate à Fome. ›› Norma Operacional Básica (NOB – SUAS) - Ministério do Desenvolvi- mento Social e Combate à Fome - Secretaria Nacional de Assistência Social - Sistema Único de Assistência Social – Construindo as bases para a implantação do Sistema Único de Assistência Social. Aprovada através da resolução nº 130/2005. ›› Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB RH/SUAS) - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Secretaria Nacional de Assistência Social. Aprovada através da Resolução nº 269/2006. ›› Guia de Orientação dos CRAS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome - Secretaria Nacional de Assistência Social. ›› Guia de Orientação dos CREAS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a fome - Secretaria Nacional de Assistência Social ›› Políticas de Desenvolvimento Urbano, Trabalho, Meio Ambiente, Cul- tura, Esporte e Lazer, entre outros. Conselho Regional de Psicologia do Paraná24 2.1 Requisitos para exercer a Profissão de Psicólogo Formação Para ser um Psicólogo, é obrigatória a conclusão do Curso de For- mação de Psicólogo em uma faculdade reconhecida pelo MEC, conforme define a Lei nº 4.119, de 27/08/1962. Inscrição no CRP Para exercer atividades de Psicologia, independemente do enqua- dramento funcional e/ou tipo de contrato trabalhista, o profissio- nal deverá obrigatoriamente inscrever-se no Conselho Regional de Psicologia de sua jurisdição. Lei nº 5.766, de 20/12/1971 Art. 10 - “Todo profissional de Psicologia, para o exercício da profis- são, deverá inscrever-se no Conselho Regional de sua área de ação”. Registro no CRP a) Inscrição Principal A inscrição representa condição legal para o exercício profissional. Para realizar a inscrição junto ao CRP-08, os Psicólogos recém-for- mados, após a colação de grau, devem procurar a sede ou as sub- sedes do CRP-08, munidos de cópias autenticadas ou do original e uma cópia simples dos seguintes documentos: 2 O profissional Caderno de Orientação 25 • CPF • RG • Título de Eleitor e último comprovante de votação • Diploma de Formação de Psicólogo (cópia frente e verso)* • Três fotos 3x4 (fundo branco e rosto frontal) • Certidão de Casamento (se houver alteração do nome) • Comprovante de Residência *Obs: Caso não possua ainda o Diploma de Formação de Psicólogo, o profissional poderá fazer sua inscrição apresentando o original ou fotocópia autenticada do Certificado de Colação de Grau do Curso de Psicologia – Formação de Psicólogo. No prazo máximo de dois anos, o Certificado de Colação de Grau deverá ser substituído pela entrega do Diploma de Formação de Psicólogo. Nesse período, o Psicólogo terá uma Carteira de Identidade Profissional Provisória. b) Inscrição Provisória A inscrição provisória dá direito a uma Carteira de Identidade Profissional igualmente provisória. Com a apresentação do diploma, a inscrição pro- visória é substituída pela definitiva. A não entrega do diploma no prazo estipulado implicará em providências administrativas para o cancela- mento do registro. c) Inscrição Secundária Se o Psicólogo tiver que exercer a atividade profissional fora da área de jurisdição do CRP, onde tem sua inscrição principal (pessoa física), por período superior a 90 dias por ano, a atividade não será considerada de caráter eventual, sendo que o Psicólogo deverá fazer outra inscrição no CRP da jurisdição, onde está realizando a atividade. A inscrição secundária não incide em ônus financeiro ao Psicólogo. Conselho Regional de Psicologia do Paraná26 d) Isenção de Anuidade • por idade Há isenção de anuidade para Psicólogos que completarem 65 (sessenta e cinco) anos e que ainda estiverem em exercício profissional, conforme Resolução CFP nº 001/1990. • por doença É possível a interrupção temporária do pagamento da anuidade, por motivo de doença (devidamente comprovada), por prazo superior a seis meses por ano. Informe-se com a Comissão de Orientação e Fiscalização ou com a Secretaria do Conselho. • viagem ao exterior É possível a interrupção temporária do pagamento da anuidade, por motivo de viagem ao exterior, por mais de seis meses por ano. Informe- -se com a Comissão de Orientação e Fiscalização ou com a Secretaria do Conselho. e) Cancelamento da InscriçãoO profissional que não esteja exercendo a profissão poderá solicitar o cancelamento de seu registro junto ao Conselho, por tempo indetermi- nado. O registro deverá ser reativado tão logo o Psicólogo volte a atuar. O Psicólogo deverá requerer o cancelamento por escrito (pessoalmente ou via correio), desde que: I – não esteja respondendo a processo ético; II – não esteja exercendo a profissão de Psicólogo. No pedido de cancelamento, deverá entregar a Carteira de Identidade Profissional, conforme Resolução CFP nº 003/2007, Art. 12. O interessado poderá, a qualquer tempo, requerer reativação da sua inscrição, sujeitando-se às disposições em vigor, sendo-lhe garantido o mesmo número da primeira inscrição. No entanto, só poderá voltar a exercer a profissão, após o pedido e deferimento da reativação da ins- crição. Caderno de Orientação 27 O profissional terá até o dia 31 de março do ano corrente para solicitar o cancelamento da inscrição para não vigorar o pagamento de anuidade do ano. f) Reativação O Psicólogo poderá solicitar sua reinscrição a qualquer momento se desejar retomar suas atividades profissionais; o número de registro do Conselho será preservado. Qualquer alteração nos documentos civis ou acadêmicos do interessado deverá ser anexada no ato do pedido de reinscrição. No ato da reinscrição, será gerado boleto referente ao pagamento da anuidade do ano vigente. g) Transferência de Inscrição Em caso de mudança de endereço profissional para fora da área de abrangência de jurisdição do CRP em que tenha sua inscrição principal, o Psicólogo deverá regularizar a situação, solicitando a transferência da inscrição no CRP de origem ou no CRP de destino. h) Profissionais Estrangeiros Para inscrição do profissional no CRP, o portador de diploma obtido em Instituição de ensino superior estrangeira, deverá solicitar a revalidação do diploma, na forma da Lei, por instituição credenciada pelo Sistema Educacional, conforme procedimentos adotados pelo Ministério da Edu- cação. i) Pessoa Jurídica (PJ) As empresas que oferecem como atividade principal o serviço de Psicolo- gia devem proceder ao registro no CRP-08, ficando submetidas ao paga- mento de anuidade como Pessoa Jurídica. No caso do serviço de Psicologia não se configurar como a atividade prin- cipal ou se a empresa for beneficiada por lei específica, pode-se efetivar um cadastro, que garante a isenção do pagamento de anuidade. Conselho Regional de Psicologia do Paraná28 Orientação: Nos contratos sociais das PJ’s de psicólogos que tra- balham com recrutamento, seleção e desenvolvimento de pessoas, deve constar sempre a referência à “utilização de métodos e técni- cas da psicologia” associada ao objeto social, deixando claro que o campo de atuação é o da Psicologia e não da administração. Documentos exigidos para inscrição ou cadastro: • requerimento para inscrição da Pessoa Jurídica; • termo de responsabilidade técnica; • relação dos profissionais que atuam na Instituição; • contrato social: inicial e todas as suas alterações (cópias au- tenticadas) ou estatuto; • Cartão do CNPJ; • alvará de funcionamento; • relação das atividades exercidas em Psicologia; • certificado de registro no regional da classe (no caso de empresa registrada em outro conselho profissional). j) Cancelamento de Inscrição de Pessoa Jurídica Para o cancelamento das empresas registradas ou cadastradas neste CRP, o seu responsável deverá encaminhar requerimento de cancelamento ao Presidente do Conselho, constando a justificativa do pedido e anexando os seguintes documentos: • Declaração do responsável técnico pelos serviços de Psicolo- gia por ocasião do pedido de cancelamento, dando ciência da destinação do material sigiloso produzido; • Declaração de inatividade da empresa emitida pelo órgão competente, Junta Comercial ou Receita Federal ou; • Distrato Social registrado em Cartório ou; • Declaração de contador, constando data da última movimen- tação e número da última nota fiscal emitida. Caderno de Orientação 29 k) Registro de Psicólogo Especialista O título de Especialista em Psicologia é considerado uma referência sobre uma especificidade na qualificação do profissional. As especialidades regulamentadas para registro são: Psicologia Escolar/Educacional, Psi- cologia Organizacional e do Trabalho, Psicologia do Trânsito, Psicologia Jurídica, Psicologia do Esporte, Psicologia Clínica, Psicologia Hospitalar, Psicopedagogia, Psicomotricidade, Psicologia Social e Neuropsicologia. O registro de Especialista é fornecido pelo Conselho Regional no qual o Psicólogo tem sua inscrição principal, podendo ocorrer, atualmente, a partir das seguintes situações: • realização de curso credenciado pelo CFP; • concurso (prova) realizada pelo CFP. No site www.pol.org.br , link “Especialistas”, consulte a tabela de Cursos Cre- denciados pelo CFP e obtenha outras informações e acesso às normas vigen- tes. Lembrete: ► Poderão ser registrados até dois títulos de especialidade por profissional; ► É possível o cancelamento do título ou substituição por outro, a qualquer tempo. Alguns deveres com o CRP a) Mudança de Endereço É responsabilidade do Psicólogo manter seus dados atualizados no Con- selho Regional de Psicologia. Se houver mudança de endereço, o profis- sional deve informar imediatamente ao CRP, para manter a comunicação do Conselho com o profissional. A atualização pode ser feita pessoal- mente, por carta, pelo site www.crppr.org.br ou pelos e-mails da Secre- taria. Conselho Regional de Psicologia do Paraná30 b) Anuidade e Assembleia Orçamentária As anuidades e taxas são fixadas pela Assembleia Orçamentária dos Psi- cólogos inscritos nos respectivos Conselhos Regionais, realizada no mês de setembro de cada ano, sendo que os valores estipulados são aprova- dos pelo Conselho Federal. Na mesma ocasião é aprovado o orçamento para o ano seguinte. O pagamento da anuidade ao Conselho Regional de Psicologia é obriga- tório, por tratar-se de um tributo, constituindo-se condição de legitimi- dade do exercício profissional. Para o Conselho existir e cumprir suas funções, é necessário que cada Psicólogo cumpra com suas obrigações financeiras, pagando a anuidade ao CRP. A participação coletiva favorece o fortalecimento do órgão, da categoria e, consequentemente, da Psicologia. O boleto para o pagamento da anuidade é enviado até o final do mês de janeiro, de cada ano. Caso não o receba, o Psicólogo deverá procurar imediatamente o CRP. Havendo dúvidas em relação aos prazos ou dificul- dade em saldar o pagamento, o Psicólogo deverá consultar o Conselho, pois a inadimplência sujeita o profissional à inscrição em dívida ativa. A cobrança judicial acarretará multa, juros e atualização monetária. Há isenção de anuidade para Psicólogos que completarem 65 (sessenta e cinco) anos e que ainda estiverem em exercício profissional, conforme Resolução CFP nº 001/1990. É possível a interrupção temporária do pagamento da anuidade, por motivo de viagem ao exterior, por mais de seis meses por ano, ou doença (devidamente comprovada), por prazo superior a seis meses por ano. Informe-se com a Comissão de Orientação e Fiscalização ou com a Secre- taria do Conselho. Caderno de Orientação 31 c) Voto É dever do Psicólogo participar do processo eleitoral para escolha dos novos gestores que administrarão o Conselho Regional e o Conselho Federal, por um período de 3 (três) anos. As eleições geralmente ocorrem no dia 27 de agosto do ano de mudança de gestão. O voto é obrigató- rio e secreto. São disponibilizadas urnas na sede (Curitiba) e subsedes do Estado, ou seja, Londrina, Maringá, Umuarama e Cascavel. Os Psicólogos que residem nas demais cidades votam por correspondência. Como se candidatar a Conselheiro: Pode se candidatar e sereleito para o CFP e o CRP, o Psicólogo que: seja cidadão brasileiro; esteja em dia com suas obrigações eleitorais e milita- res; encontre-se em pleno gozo de seus direitos profissionais; que tiver inscrição principal no respectivo Conselho Regional e domicílio na região correspondente, quando concorrer ao Conselho Regional; e inscrição em qualquer Conselho Regional, quando concorrer a cargo no Conselho Federal; inexistir contra si condenação criminal com pena superior a dois anos, em virtude de sentença transitada em julgado, salvo reabilitação legal; inexistir contra si condenação, por infração ao Código de Ética, tran- sitada em julgado há menos de cinco anos; estar quite com a tesouraria do CRP a respeito dos exercícios anteriores, ainda que sob a forma de parcelamento de débito. As inscrições de candidatos ocorrem por meio de composição de cha- pas, com o número de candidatos de acordo com o número exigido de Conselheiros para gerir o CRP ou o CFP. Para concorrer ao CRP, as chapas deverão ser homologadas durante o Congresso Regional da Psicologia e as chapas para concorrer ao CFP deverão ser homologadas durante o Congresso Nacional da Psicologia. Conselho Regional de Psicologia do Paraná32 3 Alguns aspectos Éticos do Exercício Profissional 3.1 Sigilo O sigilo profissional, por meio de confidencialidade, tem por fina- lidade proteger a pessoa atendida, mantendo resguardadas as informações e fatos conhecidos através da relação profissional. Art. 09 - “É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, gru- pos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional”. 3.2 Prontuário Quando o Psicólogo faz parte de equipe multidisciplinar, devem ser registradas no prontuário apenas as informações necessá- rias ao cumprimento dos objetivos do trabalho, lembrando que o usuário deve ser informado da existência deste, pois o Código de Defesa do Consumidor garante a ele o livre acesso ao mesmo. Esse cuidado deve ser tomado mesmo considerando que todos os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, terapeutas ocu- pacionais, assistentes sociais e outros) são obrigados ao sigilo pro- fissional. 3.3 Repasse das Informações a) O sigilo implica também que, quando houver necessidade de informar a respeito do atendimento a quem de direito, deve-se Caderno de Orientação 33 oferecer apenas as informações necessárias para a tomada de decisão que afete o usuário ou beneficiário. b) Lembramos que, havendo a necessidade do envio de informações sigilosas pelo correio para algum outro profissional, é preciso que no envelope seja colocada uma identificação de documento confidencial, para que a correspondência possa chegar às mãos do destinatário, pre- servando-se o sigilo. c) Laudos: ver orientações no item 3.6 e seguintes. d) Solicitação da justiça para depor: conforme o Código de Ética Profissio- nal do Psicólogo (CEPP), o Psicólogo deve comparecer quando intimado a depor, considerando o que consta no Artigo 11 - “Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações, considerando o previsto neste Código”. 3.4 Métodos e técnicas a serem utilizados Aos Psicólogos é permitido associar seu título e exercício profissional a princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional. Não podem ser associadas ao atendimento em Psicologia, práticas não cientificamente comprovadas na profissão de Psicólogo também não é permitida a utiliza- ção de práticas que possam induzir a crenças religiosas, filosóficas ou de qualquer outra natureza e que sejam alheias ao campo da Psicologia. 3.5 Pesquisa Algumas técnicas e práticas ainda não regulamentadas ou não reconhe- cidas pela profissão poderão ser utilizadas em processo de pesquisa, res- guardados os princípios éticos fundamentais. Para realização de pesquisas com seres humanos deve-se seguir o ema- nado na Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 196/96, disponível no site www.conselho.saude.gov.br. O Psicólogo pesquisador deve ainda Conselho Regional de Psicologia do Paraná34 seguir as seguintes resoluções do Conselho Federal de Psicologia: Resolu- ção CFP nº 10/97, Resolução CFP nº 11/97 e Resolução CFP nº 16/00, todas disponíveis no site do CFP www.pol.org.br. O reconhecimento da validade de novos métodos e técnicas dependerá da ampla divulgação dos resultados e do reconhecimento da comuni- dade científica, não apenas da conclusão da pesquisa. 3.6 Avaliação Psicológica O que é? “A avaliação psicológica refere-se a um conjunto de procedimentos confiá- veis que permitem ao psicólogo julgar vários aspectos do indivíduo atra- vés da observação de seu comportamento em situações padronizadas e pré-definidas”. (Pasquali, L & Tróccoli, B., LabPAM UNB). Para que serve? “As avaliações podem demonstrar diferentes aspectos do comportamento humano, tais como: interesses, atitudes, aptidões, desenvolvimento e matu- ridade, condições emocionais e de conduta e personalidade em geral, bem como reações em face de determinados estímulos ou situações espontâneas ou previamente planejadas.” (Pasquali, L & Tróccoli, B., LabPAM UNB) Prazo de Guarda do Material “Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, assim como todo o material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 anos, observando-se a responsabilidade por eles tanto do psicólogo quanto da instituição em que ocorreu a avaliação psi- cológica. Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.” (Resolução CFP nº 007/2003) Caderno de Orientação 35 Validade dos Conteúdos dos Documentos O prazo de validade do conteúdo dos documentos escritos, decorrentes das avaliações psicológicas, deverá seguir normas vigentes. Caso não haja definição legal, o próprio Psicólogo avaliador poderá indicar o prazo de validade do conteúdo emitido no documento produzido, em função das características avaliadas, informações obtidas e dos objetivos da avalia- ção. Ao definir o prazo, o Psicólogo deverá ter condições de fundamentar sua indicação, se solicitado. Condições para Guarda de Documentos Prontuários e outros documentos produzidos pelo Psicólogo, assim como testes em branco e manuais, devem ser guardados em armários ou móveis que permitam o fechamento com chave. Outras Normas Vigentes • Resolução CFP 001/2002: regulamenta a avaliação psicológica em con- curso público e processos seletivos da mesma natureza. • Resolução CFP 002/2003: define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos. 3.7 Testes Psicológicos É de competência do Psicólogo o uso de instrumentos e técnicas psicológi- cas. Este material é de uso privativo do Psicólogo. É vedado ao Psicólogo a divulgação, bem como ensinar, ceder, dar, emprestar ou vender instrumen- tos ou técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão. (Artigo 18 do Código de Ética.) Ao selecionar os testes para uso na avaliação, o Psicólogo deverá buscar os que têm parecer favorável do CFP. O artigo 16 da Resolução do CFP nº 002/2003, que regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização dos testes psicológicos, determina que será considerada falta ética a utiliza- Conselho Regional de Psicologia do Paraná36 ção de instrumentos que não constam na relação de testes aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia, conforme Artigos 1º, alínea “c”, e 2º, alínea “f”, do Código de Ética Profissional do Psicólogo, salvo os casos de pesquisa. O CFP constituiu o Sistema de Avaliações de Testes Psicológicos (SATEPSI) com objetivo de avaliar os instrumentosde testagem psicológica e reunir informações sobre o assunto. A listagem dos testes e pareceres sobre os testes, tanto os aprovados quanto os desaprovados, estão disponíveis no site www.pol.org.br. 3.8 Documentos emitidos pelo Psicólogo O CFP, pela Resolução nº 007/2003, apresenta o Manual de Elaboração de Documentos Escritos, esclarecendo sobre a construção e condições de guarda de documentos. 3.9 Publicidade e Mídia O Psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, deve fazê-lo de acordo com as orientações emanadas do Código de Ética e Resoluções do CFP. Assim, deverá informar o seu nome completo, a palavra Psicó- logo, o número de registro e a sigla do Conselho Regional de Psicologia onde tenha sua inscrição (CRP-08/00000), suas habilitações e qualifica- ções, limitando-se apenas às atividades, recursos e técnicas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão. A Resolução do CFP nº 011/2000 disciplina a oferta de produtos e serviços ao público e proíbe toda publicidade enganosa ou abusiva, complemen- tando o que estabelecem o Código de Ética Profissional do Psicólogo e o Código de Proteção e de Defesa do Consumidor. Caderno de Orientação 37 3.10 Honorários e Contrato Os Psicólogos estabelecerão os honorários mediante um acordo com a pessoa, grupo ou instituição atendida, no início do trabalho a ser realizado, sendo que toda e qualquer alteração no acordo inicial deverá ser discutida entre as partes. Estarão atentos para obter a justa retribuição pelos seus servi- ços e não poderão se utilizar da sua posição para dela retirar quaisquer outros tipos de benefícios (doações, empréstimos, favores, etc.), limitando-se ape- nas ao recebimento da justa remuneração acordada entre as partes (valor, periodicidade do pagamento). Além disso, o Psicólogo deverá manter a qualidade do trabalho teórico, técnico e ético, independentemente do valor de seus honorários ou mesmo quando tratar-se de trabalho voluntário. O contrato refere-se às condições em que o serviço de Psicologia será rea- lizado. Representa, então, o que as partes envolvidas, de comum acordo, estabeleceram e aceitaram, implicando a definição do objetivo, tipo de trabalho a ser realizado e condições de realização do serviço oferecido e acordo dos honorários acertados. Mas como fazer um contrato bem feito? Os registros essenciais em um contrato formal entre contratante e contratado são: • Objeto: serviço a ser prestado, abordagem utilizada; • Direitos e Obrigações das Partes: possibilidades de rescisão do contrato de ambas as partes, honorários e reajustes, data de pagamento, férias, faltas, remarcações. Direito do contratante, como a garantia do cumpri- mento do Código de Ética em todas as suas peculiaridades; • Foro: local de competência para dirimir impasses; • Assinatura das partes: o controle de comparecimento aos atendimen- tos deverá ser um documento complementar ao contrato, ou seja, o aten- dido deverá assinar a presença cada vez que ocorrer um atendimento. Conselho Regional de Psicologia do Paraná38 *Obs: Quando o cliente for menor de 18 anos, o contrato deverá ser assinado pelo responsável legal. Sendo o contrato uma garantia para as duas partes, é importante que seja elaborado e assinado em duas vias, ficando cada parte com uma via. Um advogado poderá orientar na elaboração do contrato, levando em conta as particularidades do seu trabalho. 3.11 Lacre: Zelo por material privativo e sigiloso, no cumprimento da ética profissional Atualmente são muitas as questões de interface com a Psicologia e a cada dia o profissional depara-se com a necessidade de zelar pelo que é priva- tivo a ele por direito e formação. Ao deixar uma função, numa empresa ou consultório, o Psicólogo tem alguns cuidados a providenciar, no que diz respeito ao material sigiloso que produziu (testes psicológicos, laudos, entre outros). O Código de Ética, em seu art.15, dispõe: “Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo por quaisquer motivos, ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.” “O Psicólogo garantirá o caráter confidencial das informações que vier a receber em razão de seu trabalho, bem como do material psicológico produzido.” 1º - “Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para pos- terior utilização pelo psicólogo substituto.” 2º - “Em caso de extinção do serviço psicológico, o psicólogo responsável informará ao CRP, que providenciará a destinação dos arquivos confiden- ciais.” Caderno de Orientação 39 Organize-se: Mantenha separados o material administrativo e as fichas de cadastro do uso da equipe multiprofissional, do que é privativo do Psicólogo. Isso facilitará os procedimentos na ocasião do lacre ou incineração do material sigiloso. Lembre-se: Que as anotações do Psicólogo no computador devem ser acessadas somente com senha de conhecimento exclusivo do profissional e os armários de guarda dos seus materiais devem estar sempre chavea- dos. 3.12 Roubo de material sigiloso O grande número de roubo de carros nos obriga a tomar determinados cuidados e mudar os hábitos. Em nossa profissão lidamos com grande quantidade de material sigiloso, cujo extravio, por não se possuir cópias, pode causar danos importantes tanto para a pessoa atendida, como para o próprio profissional. Evite dei- xar documentos sigilosos no carro, como por exemplo, anotações de ses- sões psicoterápicas ou processos jurídicos, testes ou outros documentos produzidos no exercício da profissão. Se, mesmo com os devidos cuidados, o extravio dos documentos aconte- cer, tome as seguintes providências: • Faça Boletim de Ocorrência (B.O.) na Delegacia de Furtos e Rou- bos; • Comunique o fato às pessoas que contrataram o seu trabalho (pessoas atendidas, empresa...); Conselho Regional de Psicologia do Paraná40 • Encaminhe relato dos fatos por escrito ao CRP-08, anexando có- pia do B.O. 3.13 Denúncia Qualquer pessoa pode denunciar aos Conselhos Regionais o Psicólogo que esteja exercendo a profissão de forma irregular ou infringindo as le- gislações do CFP e o Código de Ética Profissional. A denúncia deve ser formalizada e endereçada ao Presidente do CRP-08, contendo: a) nome completo, endereço e telefone para contato do(a) denunciante; b) nome completo, endereço e telefone para contato do(a) Psicólogo(a) denunciado(a); c) descrição circunstanciada do fato (resumo dos fatos); d) toda prova documental que possa servir à apuração do fato e de sua autoria; e) indicação dos meios de prova de que pretende o denunciante valer-se para provar o alegado (rol de testemunhas, documentos, entre outros); f) assinatura. * A falta dos elementos descritos nas letras “d” e “e” não é impeditiva ao recebimento da denúncia. Encontra-se à disposição, neste CRP-08, um modelo de representação. Para solicitá-lo, basta entrar em contato via telefone, e-mail, site ou pes- soalmente na sede ou subsedes. Denúncias anônimas não podem ser acatadas pela Comissão de Orien- tação de Ética (COE). A Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) faz averiguações para colher provas de irregularidades e, se julgar pertinente, poderá elaborar representação e encaminhar ao Presidente do CRP, que após tomar conhecimento formal, encaminha-a à COE. Caderno de Orientação 41 3.14 Trâmites do Processo Ético ● Acolhimento da Denúncia pelo Presidente do CRP; ● Encaminhamento à COE para análise e relatório; ● Apreciação do Plenário para determinar por arquivamento ou instaura- ção do Processo Ético Disciplinar; No caso de instauração de processo, a COE poderá nomear uma Comissão de Instrução para realizar os atos processuais, ou seja, análise dos documen- tos, oitiva das partes ou testemunhas e requerimento de provas.A Comissão de Instrução é composta por psicólogos, devendo um, necessariamente, ser da COE, o qual será seu Presidente; ● Esgotados todos os prazos e atos processuais, elege-se um conselheiro relator, no plenário, para que confeccione um relatório expositivo, um parecer conclusivo sobre o mérito do processo, sobre os atos processuais e emita um voto, propondo arquivamento ou penalização do profissio- nal, a ser apresentado no dia do julgamento; ● No julgamento de processo disciplinar-ético, uma vez apresentado o relatório, ouvidas as partes envolvidas, apresentado o voto do relator, o ple- nário estando esclarecido para votar, o Presidente coloca o processo em votação do plenário, para que seja concluído; ● Após conclusão do julgamento há, ainda, a possibilidade de recurso da decisão do plenário Regional ao Conselho Federal de Psicologia. 3.15 Outras Informações sobre o Exercício Profissional Providências para Prestação de Serviços de Psicologia, como Profissional Autônomo ● Dirigir-se à Prefeitura do município onde está instalado o serviço e soli- citar o Alvará, inscrevendo-se como prestador de serviços autônomos de Psicologia e pagar Imposto Sobre Serviços (ISS). Conselho Regional de Psicologia do Paraná42 ● Providenciar a inscrição no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), para recolhimento de taxa mensal como autônomo, para fins de aposentadoria. De posse desses documentos, o Psicólogo pode emitir recibos (RPA - Recibo de Profissional Autônomo) de consultas para efeitos de Declara- ção de Imposto de Renda. Outros detalhes podem ser fornecidos por um profissional de Contabi- lidade. Providências para Prestação de Serviços de Psicologia: Consultório, Assessoria ou Consultoria, como Empresa ● Constituir empresa por meio de elaboração de contrato social, regis- tro em Junta Comercial, fazer cadastro de pessoa jurídica junto à Receita federal: CNPJ. ● Dirigir-se à Prefeitura do município onde está instalado o serviço e solicitar o Alvará de localização de funcionamento da empresa e pagar Imposto Sobre Serviços (ISS). ● Fazer Registro de Pessoa Jurídica no CRP da sua jurisdição. A Empresa pode emitir notas fiscais dos serviços prestados para efeitos contábeis e de Declaração de Imposto de Renda. Outros detalhes podem ser fornecidos por um profissional de Contabilidade. • Condições Físicas do Local de Trabalho As instalações do local de trabalho do Psicólogo devem garantir a pri- vacidade e o sigilo, além do conforto, higiene, salubridade e segurança para o usuário. Os atendimentos domiciliares devem ocorrer somente em condições específicas, quando não houver possibilidade do usuário deslocar-se ao local de atendimento do Psicólogo. Consultórios anexos Caderno de Orientação 43 à residência do profissional deverão ser montados de modo a garantir a privacidade e o sigilo, disponibilizando-se entradas separadas, que dife- renciem os ambientes. Todos os locais de trabalho do Psicólogo devem respeitar as condições de sigilo. Sites de Serviços Psicológicos O atendimento psicoterapêutico mediado pelo computador é uma prá- tica ainda não reconhecida pela Psicologia, podendo ser realizado em caráter experimental, mediante condições expressas na Resolução CFP 12/2005 ou a que vier substituí-la. Mais informações em www.pol.org.br. Os serviços psicológicos mediados pelo computador, descritos na reso- lução acima mencionada, poderão ser executados, desde que sejam informativos e não atendimentos psicoterapêuticos. Para efeito do dis- posto acima, o Psicólogo responsável pelo serviço deverá requerer ao CFP (requerimento no site www.cfp.org.br/selo) uma credencial de autentica- ção eletrônica por meio de número de cadastro com hiperlink, hiperligação ou outra forma de remissão automática, na forma de selo ou equivalente, desenvolvido e conferido pelo CFP. Os pedidos serão avaliados pela Comis- são Nacional de Credenciamento de Sites. O Psicólogo responsável pelo site deverá atualizar o cadastro eletrônico (via site www.cfp.org.br/selo) anualmente, assim como informar altera- ções no serviço. Símbolos Oficiais da Psicologia A Resolução CFP nº 002/2006 define a cor azul para a faixa da beca dos formandos, a pedra lápis-lazúli para o anel de formatura e a letra grega “PSi” como símbolo da Psicologia. Tabela de Honorários A tabela referencial de honorários foi elaborada a partir de pesquisa nacional realizada pela FENAPSi, pelos Sindicatos de Psicólogos e Con- selhos Federal e Regionais de Psicologia, no final dos anos 90. A referên- cia para sua atualização é o iNPC. Você pode atualizá-la mês a mês, caso Conselho Regional de Psicologia do Paraná44 queira, basta aplicar o índice do INPC sobre o valor base. A tabela está disponível nos sites do CFP (www.pol.org.br) e deste CRP-08 (www.crppr. org.br) em Honorários. Consulta de Registro no CRP-08 O CRP-08 não fornece endereços e telefones residenciais dos seus inscri- tos, assim como não fornece listagem de psicólogos, a não ser nos casos previstos na Resolução CRP-08 nº 10/03, que complementa a Resolução CFP 016/96 sobre liberação de mala direta. 3.16 Divulgação de eventos por mala direta e outros meios A concessão de mala direta é normatizada pelas Resoluções CFP 016/96 e CRP-08/10-03, ou aquelas que vierem substituí-las. O requerimento por escrito deve ser acompanhado de um exemplar do material a ser enviado aos Psicólogos para ser apreciado pela Comissão de Orientação e Fiscali- zação (COF), devendo constar a abrangência da divulgação (número total ou parcial dos psicólogos inscritos no Paraná e/ou cidades a serem atingi- das). Uma vez deferido o pedido, o material deverá ser postado em agên- cia do Correio conveniada com o CRP-08 ou agência em que o solicitante tiver contrato. Por força das normas vigentes, a relação dos Psicólogos e as etiquetas não são entregues ao requerente. Outra forma de divulgação de eventos é por meio dos endereços eletrô- nicos cadastrados no CRP-08. O pedido deve ser encaminhado ao Conse- lho por e-mail, acompanhado do texto a ser divulgado. Há, ainda, espaços publicitários na Revista Contato e o espaço “Agenda”, que pode ser incluído um anúncio por profissional ou pessoa jurídica cadastrada no CRP. Também nesses casos haverá apreciação da COF. Caderno de Orientação 45 Os procedimentos de fiscalizar e orientar são realizados seguindo- -se o disposto no Manual Unificado de Orientação e Fiscalização (MUORF), instituído pela Resolução CFP nº 019/2000. A fiscalização é realizada por Psicólogos Orientadores Fiscais, por Conselheiros ou colaboradores nomeados pelo Presidente, conforme a neces- sidade. 4.1 Fiscalização As visitas de fiscalização são realizadas rotineiramente, a pedido ou por indícios de infração, por solicitação de outros Conselhos de Classe, do Ministério Público ou da Vigilância Sanitária a ins- tituições judiciais, sociais, educacionais ou de saúde. Essas visitas geram relatórios que são enviados aos órgãos competentes para os devidos encaminhamentos. 4.2 Orientação Os procedimentos de orientação são desenvolvidos das seguintes for- mas: • Orientação à categoria, à comunidade, aos estudantes e ou- tros profissionais (no CRP, nas Universidades, nas Empresas); • Orientação de legislação e ética do Psicólogo por telefone, pessoalmente, por e-mail e nas instituições, tanto a profissio- nais, estudantes, como a usuários dos serviços; 4 Fiscalização e orientação do CRP-08 Conselho Regional de Psicologia do Paraná46 • Visitas de fiscalização e orientação aos serviços de Psicologia dos municípios, visando também estabelecer um canal de comunica- ção com os gestores, com o intuito de contribuir para a consolida- ção do espaço da Psicologia nesse contexto; • Realização de palestras em Universidades; • Participação de eventoscomo encontros, congressos, eventos públicos, mesas-redondas; • “Reuniões abertas” com temas específicos, tais como: Conselho Tutelar, contrato, o papel do Psicólogo na justiça e publicidade profissional; • Emissão de pareceres para comissões temáticas; • Averiguações por meio de visitas a profissionais ou convocação para esclarecimentos a pedido da Comissão de Orientação e Ética (COE). 4.3 Outras ações da Comissão de Orientação e Fiscalização • Auxilia o Ministério Público, quando solicitado, com Parecer sobre legislação e/ou ética profissional, assim como realização de visitas a fim de responder a questões pertinentes à atuação profissional em determinada Instituição; • Elabora artigos de orientação para jornais de circulação e para a revista Contato; • Participa de Ações Conjuntas em âmbito nacional, convocadas pelo CFP, tais como as fiscalizações realizadas nos Serviços de Ava- liação Psicológica para obtenção de CNH e nas instituições para adolescentes privados de liberdade; • Ações conjuntas com outros Conselhos Profissionais da área de Saúde, Ministério Público e Vigilância Sanitária. Caderno de Orientação 47 Os Conselhos regulam, subsidiam e fiscalizam o exercício da profissão. Os profissionais devem participar do Conselho procu- rando contribuir para o estabelecimento de normas que reflitam a realidade científica e técnica da prática de Psicologia. O registro profissional no Conselho é obrigatório. Sem a inscrição e o paga- mento da taxa correspondente, o Psicólogo não poderá exercer sua profissão. O Sindicato existe para organizar e defender os interesses da cate- goria nos assuntos trabalhistas. É o Sindicato que organiza a luta pela melhoria do salário, pela jornada, pelos valores referenciais para prestação de serviço, pela melhoria dos recursos técnicos de trabalho, pelos direitos e benefícios, etc.. Os Sindicatos e os Con- selhos são aspectos complementares de uma mesma realidade. O Sindicato dos Psicólogos no Estado do Paraná é uma organiza- ção de base estadual que representa os interesses da classe, filiado à Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi). 5.1 Contribuição Sindical Esta taxa é obrigatória, determinada pela Legislação Brasileira, no artigo 579 da CLT. É cobrada uma vez ao ano, em março, de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, e, normalmente, equivale a um dia de trabalho. Dos recursos arrecadados, 60% ficam com os Sindicatos, 20% são recolhidos pelo Ministério do Trabalho, 15% 5 Sindicato e Conselho Conselho Regional de Psicologia do Paraná48 vão para a Federação e 0,5% é destinado à Confederação Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL). Uma contribuição sindical é obrigatória a todos os trabalhadores. Já as demais contribuições têm a adesão voluntária. 5.2 Contribuição Assistencial Sindical Por ser de caráter voluntário, associativo e por pressupor a autonomia do movimento dos trabalhadores frente aos poderes legislativos e executi- vos, é cobrada somente dos sindicalizados, onde a filiação é voluntária. Caderno de Orientação 49 6.1 Legislação Federal / Sistema Conselhos e Profissão ● Resolução CFP nº 002/2000: aprova o regimento eleitoral para escolha de conselheiros federais e regionais dos Conselhos de Psicologia. ● Lei nº 4.119 de 27/08/1962: regulamentação da profissão. ● Parecer nº 403/1962 do Conselho Federal de Educação: currículo mínimo e duração do curso de Psicologia. ● Decreto nº 53.464, de 21/01/1964: regulamenta a Lei nº 4.119/62. ● Lei nº 5.766 de 20/12/1971: definição, estruturação e organização dos Conselhos Federal e Regionais. ● Decreto nº 79.822, de 17/06/1977: regulamenta a Lei nº 5.766/71. ● Lei nº 8.859, de 23/03/1994: modifica dispositivos da Lei nº 6.494, de 07/12/1977, estendendo aos alunos de ensino especial o direito à participação em atividades de estágio. ● Resolução CFP nº 002/2000: aprova o regimento eleitoral para escolha de conselheiros federais e regionais dos Conselhos de Psi- cologia. ● Resolução CFP nº 003/2008: altera a Resolução CFP nº 02/2000 que institui o Regimento Eleitoral para escolha de Conselheiros federais e regionais dos Conselhos de Psicologia. 6 Legislação Profissional Conselho Regional de Psicologia do Paraná50 6.2 Inscrição, Registro e Cadastro ● Lei nº 6.839, de 30/10/1980: registro de empresas nas entidades fiscali- zadoras do exercício profissional. ● Resolução CFP nº 001/1990: isenção da taxa de anuidades aos psicólo- gos com mais de 65 anos. ● Resolução CFP nº008/1998: disciplina o pagamento das contribuições dos psicólogos autuados pelos Conselhos Regionais de Administração. ● Resolução CFP nº 15/2000: dispõe sobre inscrição nos Conselhos Regio- nais de Psicologia de egressos de cursos sequenciais na área de Psicolo- gia. ● Resolução CFP nº 005/2001: Dispõe sobre a obrigatoriedade da atu- alização de endereço dos psicólogos junto aos Conselhos Regionais e pessoas jurídicas. ● Resolução nº CFP 002/2002: Institui e normaliza a inscrição dos psicólo- gos estrangeiros e dá outras providências. ● Resolução CFP nº 001/2005: Veda a inscrição, nos Conselhos Regionais de Psicologia, de egressos de cursos tecnológicos na área de Psicologia. ● Resolução CFP nº 003/2007: consolidação das Resoluções do Conselho Federal de Psicologia. ● Resolução CFP nº 014/2011: dispõe sobre a inclusão do nome social no campo “observação” da Carteira de Identidade Profissional do Psicólogo e dá outras providências. 6.3 Práticas não Reconhecidas ● Resolução CFP nº 010/1997: critérios para divulgação, publicidade e exercício profissional de Psicólogo associado a práticas não reconhecidas pela Psicologia. ● Resolução CFP nº 011/1997 e Instrução Normativa nº 001/1997: pesquisa com métodos e técnicas. Caderno de Orientação 51 6.4 Preconceito e Orientação Sexual ● Resolução CFP nº 001/1999: normas de atuação para os Psicólogos em relação à questão da orientação sexual. ● Resolução CFP nº 018/2002: estabelece normas de atuação para os Psi- cólogos em relação a preconceito e discriminação racial. 6.5 Psicologia e uso do Computador ● Resolução CFP nº 006/2000: institui a Comissão Nacional de Credencia- mento e Fiscalização dos Serviços de Psicologia pela Internet. ● Resolução CFP nº 012/2005: regulamenta o atendimento psicoterapêu- tico e outros serviços psicológicos mediados por computador e revoga a Resolução CFP nº 003/2000. 6.6 Avaliação Psicológica e Psicoterapia ● Resolução CFP nº 015/1996: concessão de atestado psicológico para tratamento de saúde. ● Resolução CFP nº 011/2000: disciplina a oferta de produtos e serviços ao público. ● Resolução CFP nº 001/2002: regulamenta a avaliação psicológica em concurso público e processos seletivos da mesma natureza. ● Resolução CFP nº 002/2003: define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos e revoga a Resolução CFP nº 025/2001. ● Resolução CFP nº 007/2003: institui o Manual de elaboração de docu- mentos escritos produzidos pelo Psicólogo, decorrentes de avaliação psi- cológica e revoga a Resolução CFP nº 17/2002. ● Resolução CFP nº 006/2004: altera a resolução CFP nº 002/2003. Conselho Regional de Psicologia do Paraná52 6.7 Avaliação Psicológica para Obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ● Resolução CFP nº 007/2009: institui normas e procedimentos para a avaliação psicológica no contexto do Trânsito. ● Resolução CFP nº 009/2011: Altera o Anexo II da Resolução CFP 007/2009, que institui normas e procedimentos para a avaliação psicológica no con- texto do Trânsito. ● Nota Técnica CFP nº 001/2011 referente à Resolução 007/2009: fornece esclarecimentos sobre o trabalho do psicólogo na avaliação psicológica no contexto do Trânsito. ● Resolução CFP nº 003/2007: Capítulo II - Da avaliação Psicológica
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