AULA 03 Nervos Cranianos

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Transcrição Neuroanato - Gomide 
AULA 03 - Nervos Cranianos
ANA KAROLINE 00:00 – 07:00 
Por que a denominação nervo craniano?
 Por causa do local de saída do nervo (origem aparente no esqueleto)
 Obs.: Espinhais saem da coluna vertebral
Utiliza-se sempre em algarismo romano
Nomenclatura indica a sequência crânio-caudal da saída dos nervos
Número I é o mais cranial e XII o mais caudal
Podem ser mistos ou puramente sensitivos
 Hoje discute-se a questão dos puramente motores (os que fazem movimento do globo ocular)
12 Pares de Nervos Cranianos
Nervo Olfatório [I]
Óptico [II]
Oculomotor [III]
Troclear [IV]
Trigêmio [V]
Abducente [VI]
Facial [VII]
Vestibulococlear [VIII]
Glossofaríngeo [IX]
Vago [X]
Acessório [XI]
Hipoglosso [XII]
Dez nervos estão ligados ao tronco encefálico (olfatório e óptico ao Telencéfalo)
O que dita a ordem sequencial de 1 a 12 é a origem aparente no esqueleto e NÃO no SNC
CIBELE 07:00-14:00
FMA: fissura mediana anterior 
Na fissura mediana anterior (porque estar na porção anterior) tem como característica sua descontinuidade .Essa descontinuidade é característica da decussação das pirâmides .Como já tinha falado anteriormente esses sulcos além do FMA ,eles delimitam a área do bulbo em porção :anterior,inferior,lateral e posterior .A FMA fica bem no meio e de cada lado dela tem uma estrutura ovalada que é a pirâmide .
Na pirâmide passa o trato cortiço-espinal e piramidal sendo a fibras nervosas descendentes que passam por aqui. O que é esse ponto de decussação das pirâmides  ?O que significa isso ? .Significa que a maioria das fibras do lado esquerdo e direito trocam de lado .Por isso que muitas vezes vocês vão ver acidentes vasculares encefálicos (ADE) . Quando a pessoa tem um ADE isquêmico do lado direito do cérebro ,região do telencéfalo que envolver aérea motora ,normalmente ela tem o seu lado esquerdo mais comprometido ,porque a maioria das fribras cruzam de lado na decussação (80%) ,mesmo assim ainda existe um problema ipsilateral ,contudo o problema contralateral é maior .
No trato cortico-espinal ou piramidal levam informação da medula para o córtex ou do córtex para medula .Ao lado da pirâmide existes sulcos ,esse são sulcos laterais anteriores ,ele delimitam de cada lado uma eminencia alongada(só que menor ) mais ovalada que a pirâmide. 
Essa descrição acima se chama de olivar( eminência ovalada) ,quando se relaciona ao núcleo olivar anterior .Esses núcleos tem a função de aprendizagem motora .Quando se relaciona a pirâmide com a oliva, tem ventralmente a oliva os filamentos do nervo hipoglosso : função motora da língua .Esse nervo surge ventralmente do sulco lateral anterior .
CRIS 14:00 – 21:00
O nervo hipoglosso está relacionado à motricidade da língua. Ele surge ventralmente, do sulco lateral anterior. 
Nós temos alguns tipos de origens dos nervos cranianos:
Origem aparente no esqueleto: Tudo que vimos sobre a base do crânio; Essa origem é a que classifica os Nervos Cranianos de 1 a 12.
 O número 1 é o mais cranial e o 12 mais ventral.
Origem aparente no SNC: No encéfalo, relaciona-se ao ponto exato em que o nervo emerge do SNC; onde pode ser visualizado. 
Repetindo: O nervo hipoglosso está situado ventralmente à Oliva, no sulco lateral anterior.
Do sulco lateral posterior, ou seja, posteriormente à Oliva, temos 3 pares de nervos cranianos emergindo: glossofaríngeo, vago e filamento cranial do acessório.
 	Vale ressaltar, que o acessório possui uma origem mista, portanto, existe uma parte cranial e uma porção advinda dos primeiros filamentos da medula (porção medular). A porção medular sobe pelo forame magno e se junta à parte cranial e forma, dessa forma, o nervo acessório propriamente dito. 
Todavia, sabendo dessa origem dupla, porque ele é considerado nervo craniano? Porque ele sai do crânio pelo forame jugular. Ele não sai apenas do encéfalo, mas também da medula.
A origem real representa o local onde se situam os corpos dos neurônios que formam esses nervos. Será abordado melhor na aula seguinte, mas veremos que está muito relacionado ao Tronco Encefálico.
Porção Posterior do Bulbo:
O cerebelo forma a porção posterior.
O bulbo, em sua porção posterior, possui uma parte fechada e outra aberta.
Recessos laterais delimitam a divisão ponte-bulbo. Acima: ponte.
A cavidade mostrada chama-se Quarto Ventrículo. Ele, somado ao Terceiro e Laterais, produzem o Líquor. Esse Líquor, é produzido e circula nesses locais, mas precisam sair.
Punção Liquórica: Analisa o Líquor, verificando a existência de meningite ou infecções, por exemplo. Seria impossível realizá-la dentro desses ventrículos, pois haveria lesões em várias estruturas.
GUILHERME M. 21:00-28:00.
... A parte motora do óculo-motor irá fazer a inervação dos músculos que movimentam o bulbo do olho, com exceção do reto lateral e obliquo superior.Pode se aferir outras funções para o óculo-motor, tais como :
Inervação do músculo ciliar ;
Inervação do esfíncter da pupila.
Obs¹: O músculo ciliar focaliza a imagem “puxando” o cristalino de um lado para o outro ( se assemelha com o funcionamento de uma câmera).
Obs. ²: O esfíncter da pupila dilata ou contrai pupila, controlando a passagem da luz.
O óculo motor é responsável tanto pela musculatura intrínseca (da parte interna do órgão -> músculo ciliar e esfíncter da pupila) como da extrínseca (da parte externa do olho -> músculos que movimentam).
Origem:
A origem aparente no esqueleto é pela fissura orbital superior;
A origem aparente no sistema nervoso central é no sulco medial do mesencéfalo.
Testes para verificar disfunção : 
Movimentar o olho do paciente. Verificar o movimento do olho nas direções em que o dedo do aplicador for.
Com uma lanterna, verificam-se as alterações pupilares feitas pelo esfíncter com a entrada de luz.
NERVO TROCLEAR : 
Puramente motor e inerva o músculo extrínseco do olho Obliquo superior ( A parte da propriocepção desse músculo é realizada pelo oftálmico – ramo do trigêmeo)
Origem: 
A origem aparente no esqueleto é pela fissura orbital superior;
A origem aparente no sistema nervoso central é caudal ao coliculo inferior na região do Mesencéfalo.
Disfunção: Movimento para baixo e para o lado ao mesmo tempo -> Realizados pelo Músculo obliquo superior.
JESSICA 28:00 – 36:00
V) Trigêmeo ( se divide em três)
N1: Oftálmico
N2: Maxilar
N3: Mandibular
OFTÁLMICO: formado por três ramos sensitivos, principalmente, depois que ele deixa o crânio. Sua origem é a fissura orbital superior.
Ramos:
- Nasociliar 
- Frontal 
- Lacrimal
Parede do SNC é o gânglio trigeminal .
Origem do trigêmeo e antes do gânglio trigeminal, entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio.
Maxilar: porção sensitiva.
De que parte o maxilar faz ?
Por exemplo : Nervo infraorbital ( um dos nervos que provém do nervo Maxilar), pálpebra inferior, asa do nariz, lábio superior, gengiva vestibular ( que está do lado de fora, em contato com a mucosa da bochecha ) até a região de crânio-molar ,toda essa área em leque que desce a partir do nervo infraorbital, eu tenho também o nervo maxilar, no caso o nervo infraorbital em si.
Ramos do maxilar:
- Alveolares superiores : inervação sensitiva também dos dentes superiores .Se divide em três porções :
 - Região anterior 
- Região média
- região Posterior
- Nervo Palatino Maior : inervação sentiva do palato duro
- Nervo Palatino menor: cavidade nasal
- Septo e Véu palatino (palato mole)
Origem Nervo maxilar: forame redondo e a parede do SNC seria o gânglio trigeminal ,entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio.
Nervo Mandibular: porção sensitiva e uma motora preponderante.
Lembra quando falamos de origem aparente do SNC do trigêmeo que ele tinha duas origens, duas porções, uma maior e uma menor do lado ?
Qual que é a porção maior do nervo trigêmeo ?
Porção sensitiva.
Ramos motores recebem os mesmos nomes aos músculos ao que se destinam :
Músculos da Mastigação: 
São eles:
Masseter.
Temporal.
Pterigóideo Medial.
PterigóideoLateral.
 Fazem levantamento e retrusão de mandíbula. 
Ou seja, a porção motora deles se destinam a esses músculos aqui.
Sensitivos: mais calibrosos vao ser sitados aqui.
-Auriculo Temporal : destino a sensibilidade da orelha , da articulação ATM (articulação tempero mandibular), do tímpano e da glândula parótida.
- Alveolar inferior : entra pelo forame mandibular e sai pelo forame mentual. Inervação dos dentes inferiores.
- Alveolares superiores : três ramos ( Anterior, Médio e Posterior).
JHONATTAS 36:00 - 44:00
N. ALVEOLAR INFERIOR
Temos basicamente os alveolares superiores que tem 3 ramos: posterior, médio e anterior. No alveolar inferior tem apenas um, ele entra pelo forame do canal jugular e percorre a mandíbula até o forame mentual (na altura da raiz do segundo pré-molar). A maior parte dele sai pelo forame mentual que inerva o restante das estruturas até a linha média.
Alveolar inferior vai inervar o que? Dentes inferiores.
N. LINGUAL
Inerva: 
os 2/3 anteriores da língua. Qual seria o tipo de inervação? Sensitiva, sensibilidade do tipo geral que envolve dor, calor, pressão, tato;
 a mucosa da região sublingual
A gengiva lingual, que está em contato com a língua e os dentes inferiores, a gengiva interna.
NERVO MANDIBULAR, TERCEIRO RAMO DO TRIGÊMIO
Origem: forame oval
Disfunção do trigêmeo:
Quando o problema for no gânglio trigeminal poderá haver disfunção em algum dos três nervos já falados. Dessa forma é necessário fazer testes específicos para cada um deles.
Oftálmico: teste de sensibilidade na testa, como fazer? Agulha e algodão, algo pontiagudo e algo mais macio, este teste tem que ser feito com os olhos fechados
Mandibular: O que eu posso fazer, especificamente? Posso palpar músculo temporal e masseter, solicitar o fechamento da boca contra força. Ou o abertura da boca contra resistência, embora o teste de mandibular seja mais visto no fechamento da boca contra uma resistência. Porque os músculos da mastigação fazem fechamento da boca. 
Percepção tátil e alfinete em toda a face:
 terço superior – oftálmico
Teço médio – maxilar
Terço inferior – mandibular 
São teste simples para detectar se há algum problema em algum desses nervos.
NERVO ABDUCENTE - VI 
Semelhante ao troclear e oculomotor, é classificado em alguns livros como misto, hoje mais como puramente motor. Ele inerva:
A musculatura do olho, especificamente, o reto lateral.
Qual a origem deste músculo? Fissura orbital superior 
Origem no SNC: SULCO BULBO-PONTINO
Disfunção do abducente:
Estaria relacionado ao movimento lateral do olho. Observar um olho apenas.
JOANA 44:00 - 52:00
... movimento lateral do olho, tem que observar o movimento lateral de um olho. 
NERVO FACIAL- VII
Função motora e sensitiva muito bem delimitadas.
Função motora: inervar os músculos da expressão facial. A nomenclatura “músculos da face” não é mais utilizada, pois não inclui apenas esse conjunto. 
Função sensitiva: sensibilidade geral da mucosa nasal, gustatória dos dois terços anteriores da língua (nervo corda do tímpano), inervação geral de toda a face. 
Emite vários ramos, a maioria dos ramos, exemplo os motores, recebe o nome do músculo a que se destina. Então, temos:
Nervo petroso maior (sensitivo)
Nervo corda do tímpano (sensitivo)
Nervo auricular posterior (sensitivo)
Nervo digastrico
Nervo estilo-hioideo: musculatura supra hioideos e expressão facial.
Origem aparente no esqueleto: tem que lembrar que ele tem um trajeto diferenciado para sair do crânio, então é meato acústico interno e forame estilomastoideo. 
Origem aparente no sistema nervoso central: sulco bulbo pontino. Ele se origina em duas porções: facial (propriamente dito) e intermédio (função sensitiva). A maior função dele é motora, logo o intermédio é a porção sensitiva. 
-disfunção: paralisia facial, hemiface ou face total. Ao desconfiar de uma possível paralisia, pede-se ao paciente para assoviar (movimento orbicular da boca), franzir a testa, sorrir, cara de nojo. Além disso, a porção anterior dos dois terços da língua detecta doce, por isso coloco açúcar. Observar falta de tônus na simetria facial. 
NERVO VESTÍBULOCOCLEAR- VIII
Função: equilíbrio e audição. 
Sensitivo
Porção coclear: nervo coclear (responsável pela audição)
Porção vestibular: nervo vestibular (responsável pelo equilíbrio)
Vem como vestíbulo coclear e depois se divide em dois dentro do ouvido. 
Origem aparente no esqueleto: meato acústico interno.
Origem aparente no sistema nervoso central: sulco bulbo pontino, um pouco mais lateral. 
 	Então, a audição utiliza o tálamo como retransmissor. O equilíbrio, temos o cerebelo como central do equilíbrio. 
MELINA 52:00 – 60:00
Nós temos a interconexão, que é na região do tálamo com o córtex cerebral, região motora e região sensitiva, visão, tudo isso tem conexão, mas a central do equilíbrio é o cerebelo.
Nervo Vestibulococlear (VIII)
O Nervo Vestibulococlear entra pelo meato acústico interno junto com o Nervo Facial e se divide em dois: nervo coclear, audição, e nervo vestibular, equilíbrio.
Disfunção: Faz-se o mesmo teste de quando se está bêbado, para testar o equilíbrio do paciente. Pedir para andar em linha reta, como olho fechado pedir para ele levar o dedo à ponta do nariz, as vezes até com olho aberto o paciente não responde.
Quando se testa o equilíbrio deve-se levar em consideração uma possível lesão central, no cerebelo. Esse teste pode ser feito, mas é associado a um exame de imagem para se chegar à conclusão, se é periférico ou se é central. 
E com o diapasão testa-se a audição. 
Nervo Glossofaríngeo (IX)
O Glossofaríngeo inerva principalmente a faringe e a língua, por isso esse nome.
O terço posterior da língua, tanto a sensibilidade geral quanto a sensibilidade gustatória é inervado por ele. Além disso, tonsila palatina, tonsila faríngea e a tonsila lingual também são inervadas por ele. Mucosa da faringe, ele também emite fibras secretomotoras, essa é a sua porção motora. Isso quer dizer que através do nervo timpânico, ele leva o estimulo para a parótida.
OBS: Inervação motora não é o termo mais correto de se utilizar, o ideal seria eferente, porque motora passa a ideia de movimento, movimento é musculo. Mas esquece de que tem a função eferente que não é motora e sim para secreção, a inervação que chega em uma glândula, por exemplo. Por isso o termo secretomotoras, para não tirar o termo motor, que é clássico. Mas o correto é eferente.
OBS2: As fibras secretomotora da glândula lacrimal são do nervo facial
Origem aparente no esqueleto: forame jugular 
Origem aparente: sulco lateral posterior do bulbo, depois da Oliva
Nervo Vago (X)
Inerva estruturas localizadas na cabeça, no pescoço, no tórax e no abdome.
É um nervo misto;
Ele faz parte do sistema nervoso autônomo;
Faz inervação da musculatura lisa, cardíaca, esquelética dos músculos da faringe, das vias respiratórias, pulmões, órgãos do sistema digestivo e musculatura intrínseca a laringe;
E a porção sensitiva de todos esses músculos inervados;
Origem aparente no esqueleto: Forame Jugular
Origem no SNC: sulco posterior lateral do bulbo, abaixo do glossofaríngeo
Disfunção do Glossofaríngeo e do Vago: Além do paciente relata alterações na motilidade do trato digestivo pode-se fazer o teste de reflexo do vomito.
NAYARA 60:00-68:00
... pega um palitinho e leva na porção posterior da língua do paciente testar o reflexo do vômito.
- Outra coisa que deve testar são os distúrbios de deglutição, paciente relata que não consegue deglutir nem a saliva. 
-No falar, principalmente no articular de algumas letras, utilizamos o palato mole que é inervado pelo glossofaríngeo e vago. 
- movimentos do palato mole: pedir para o paciente abrir a boca e falar o A, para analisar a simetria do lado esquerdo com o direito, algum pode estar caído. 
NERVO ACESSÓRIO
Função motora
Origem tanto na porção encefálica como na medula espinhal, então seria misto até na sua formação. Então, tem uma porção que vem das primeiras porções da medula,sobe, ascende, entra pelo forame magno e la em cima se junta com a porção encefálica e forma o acessório (propriamente dito) 
Porção tronco encefalica: tem a função especifica na laringe e faringe 
Porção espinhal: função nos muscúlos esternocleidomastoideo e trapézio. inervação principalmente motora
Origem aparente no esqueleto: forame jugular
Origem aparente no SNC: sulco lateral posterior do bulbo. 
Disfunção: é mais fácil testar a porção medular- solicito ao paciente que encolha os ombros contra resistentes da mão,lembrar que ambos os lados devem mostrar força uniforme, lógico tem que aplicar forças similares. Testar as rotações da cabeça se tem dificuldade em fazer a rotação da cabeça em alguns dos sentidos. 
NERVO HIPOGLOSSO
Nervo motor da língua
Os ramos linguais do hipoglosso vão para os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Existem os músculos que fazem a movimentação da língua em todas as direções (músculos extrínsecos) e existem os músculos que fazem a modificação de forma da língua (músculos intrínsecos). 
Ramos que vão para a alça cervical acompanham os nervos superficiais da região do pescoço. A porção que vem do hipoglosso e que vai para a alça cervical, vai para os músculos infra-hioideos (esternohioideo, esternotireoideo, omohioideo e tirohioideo) e geniohioideo. 
- porção do lingual que faz inervação da língua e porção que se junta a alça cervical( C1, C2,C3 e C4), então o hipoglosso se junta a alça cervical e faz a inervação da musculatura infrahioidea. 
Origem no esqueleto: canal do hipoglosso.
PEDRO 68:00 – 76:00
NERVO HIPOGLOSSO
Origem no Sistema Nervoso Central: Sulco lateral anterior do bulbo.
Teste: por a língua para fora, utilizar o abaixador de língua. O paciente tem que movimentar a língua contra essa resistência. 
DÉCIMO TERCEIRO PAR ‘NERVO SEXO, NERVO ZERO’
Pode revelar muito sobre o desejo do ser humano, levantando discussões mais psicológicas, fisiológicas.
Estaria ao lado entre os bulbos. 
Não entra na sequencia logica dos nervos devido a sua descoberta tardia em relação aos outros pares de nervos cranianos.
Não está relacionado ao olfato, seus receptores estão relacionados com o nariz.
Esse nervo é sensível a compostos químicos que são captados pelos seres humanos, nos animais chamados de FEROMONIOS. 
CARREGA INFORMAÇÃO PARA O CÉREBRO, UMA ESPÉCIE DE ASSINATURA QUÍMICA (que não está relacionado com o cheiro). 
ÉLIDA 76:00 FIM
Seria como o apêndice vermiforme, não serve para nada.
A maioria dos estudiosos trazem que este nervo teria, dentre outras funções no ser humano, o controle genético, que é também o mesmo nos animais inferiores, com o intuito de impedir que parentes possam gerar descendentes, já que a genética é parecida, aumentando a probabilidade de efeitos deletérios, como genes recessivos que gerem algum ser com problema.
Para isso é necessário levar em consideração que o ser humano tem a parte da razão e o convívio social, e os animais inferiores não. Logo, os estudos indicam que a atração sexual é maior, na mesma proporção em que as assinaturas químicas são diferentes, ou seja, parentes próximos tendem a não se atraírem tanto, exceto quando há casos de distúrbios, como sociopatas, etc. Quanto mais diferentes, maior atração e maior o despertar do desejo sexual. Por isso a atração menor pelo irmão, primos de primeiro, segundo e terceiro grau. Levando em consideração a questão do convívio e a razão em primeiro plano.
Isso é sinal de evolução genética, é a forma que temos de tentar preservar os nossos descendentes, evitando o contato sexual com familiares, aumentando assim a variabilidade genética.
Em relação à mulher:
A gravidez e o uso de anticoncepcionais são fatores que alteram o estado normal do organismo e as mulheres nesses dois contextos passam a ter comportamentos parecidos.
Quando a mulher engravida, ela passa a interpretar os sinais de maneiras diferentes e procuram os familiares mais próximos, por isso a vontade de ficar perto dos pais, é a sensação de proteção da cria e de si próprio. É o que mais nos aproxima de animais inferiores.
Quanto ao uso de anticoncepcional desconfiasse que a percepção da assinatura física fique diferente, não quer dizer que a mulher diminua sua atração sexual pelo companheiro ou companheira, mas sim que há uma alteração. Logo, quando alguém chega próximo de outro que esteja usando esse medicamento, há uma alteração da percepção quanto as assinaturas químicas, para mais ou para menos. Ou há uma maior atração ou, as vezes, uma menor.
Há a diferença de instinto também, já que os humanos são poucos instintivos e usam da racionalidade em seus comportamentos. E é o fator razão que nos diferencia, quanto aos sexo, dos animais. Já as pessoas que possuem patologias não usam a razão em seus atos, logo fazem coisas fora do comum ao adequado no convívio social.
A paixão ou desejo repentino por alguém “pode ser explicado” por esse instinto químico.
O álcool altera essa percepção sobre o que é social ou não, por isso fazemos coisas inapropriadas quando estamos sob efeito do mesmo.
Os estudiosos dizem que seria sem função esse nervo por causa da nossa racionalidade.
Teria função apenas nas pessoas que não tem a racionalidade de comportamento.
A pergunta é: Como que teria função em pessoas doentes (distúrbios sexuais) mas, não tem ação em pessoas normais? Os estudiosos não sabem como responder