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SISTEMA DIGESTIVO POLIGÁSTRICO

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Equipe: Andreza, Edilane, Macelle, Mayara e Rana
SISTEMA DIGESTIVO POLIGÁSTRICO
googleimagem/Ruminantes
MONOGÁSTRICOS X RUMINANTES
disponível: slideplayer.com.br
REGURGITAÇÃO E RUMINAÇÃO 
disponível: biosan.ind.br
FUNÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Fornecer ao organismo, de forma contínua, nutrientes, água e eletrólitos;
Armazenar alimentos por um determinado período de tempo e liberá-los parcialmente para sofrerem digestão;
Metabolizar o alimento para absorção;
Absorção;
Eliminar os resíduos alimentares (produtos não digeridos).
FATORES RESPONSÁVEIS PELA DIGESTÃO
Fatores mecânicos
Fatores secretórios
Fatores químicos
Fatores microbianos
Anatomia:
Cavidade Bucal (lábios, bochechas, língua , dentes)
Faringe
Esôfago
Pré estômagos:
Rumem
Retículo
Omaso
Estomago verdadeiro : Abomaso
Intestino delgado
Intestino grosso
Os órgãos acessórios: glândulas salivares, fígado e pâncreas.
SISTEMA DIGESTÓRIO POLIGÁSTRICO
disponível: ciencias.seed.pr.gov.br
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Na boca ocorre o processo de mastigação, esse processo consiste em abrir a boca, fechar e moer o alimento. A mandíbula realiza movimentos laterais e rostrais.  Nesta estrutura que estão localizados os dentes e a língua, além de ser o local de recepção da saliva produzida pelas glândulas salivares. O alinhamento dos dentes, o tamanho do alimento e a umidade são fatores muito importantes no processo de mastigação.
BOCA
Faringe é a região de confluência do sistema digestório e respiratório, portanto cabe a ela a atividade de direcionamento do circuito, ou seja, ela que direcionará o alimento para o esôfago e o ar para a traquéia. Essa incrível atividade é decorrente de uma estrutura presente nessa região, a epiglote. Ela é revestida por membrana mucosa e circundada por músculos. A faringe está localizada caudalmente a cavidade oral e nasal, rostralmente ao esôfago e a laringe e lateralmente a tuba auditiva, ramos da mandíbula e ao osso Hióide.
FARINGE
 O esôfago é um tubo muscular que se estende da faringe até o estômago. Ele tem formato arredondado e seu tamanho varia de acordo com a espécie, nos equinos é mais comprido. A extremidade adjacente à faringe é mantida fechada pelo músculo cricofaríngeo, fazendo sua função como esfíncter para esta extremidade do esôfago. Essa estrutura é responsável unicamente pelo transporte do alimento da faringe até o estômago. O esôfago é constituído de três túnicas: Túnica Mucosa que está localizada mais internamente, Túnica Muscular e Túnica Adventícia que está mais externamente.  
ESÔFAGO
ESTÔMAGO
O estômago é uma grande dilatação do canal alimentar, nele inicia-se o processo de digestão, isto é, continua a quebra de alimentos através de enzimas digestivas e ácidos para a posterior absorção nos intestinos. 
Está localizado entre o esôfago e o intestino delgado, caudal ao diafragma. Os estômagos são divididos quanto a forma, podem ser Monogástricos ou Poligástricos, e a constituição da mucosa, podem ser glandular, aglandular ou misto.
 A capacidade gástrica varia de acordo com as espécies, os eqüinos possuem de 7 - 14 litros de capacidade, os cães de 3-8 litros e os suínos de 5-7 litros de capacidade gástrica.
Esse estômago tem formato de "J", está localizado caudalmente ao diafragma e ao fígado e cranialmente ao baço, pâncreas, rim esquerdo e intestino delgado e cólon.
ESTÔMAGO MONOGÁSTRICO
disponível:amigaanatovet.blogspot.com
ESTÔMAGO POLIGÁSTRICO
O estômago poligástrico é dividido em 4 compartimentos: possui 3 pró-ventrículos ou pré-estômagos que tem a mucosa aglandular e 1 estômago verdadeiro com mucosa glandular ou mista. Os pré-estômagos são o Rúmen, Retículo e o Omaso eles realizam a digestão fermentativa. 
 Os ruminantes apresentam microorganismos que digerem a celulose. O rúmen está localizado do lado direito do animal, o retículo está cranialmente, o omaso do lado direito e o abomaso no lado direito ventral.    
lustração: By Pearson Scott Foresman [Public domain], via Wikimedia Commons.
Rúmen
 É o maior de todos os compartimentos, ocupando a maior parte da metade esquerda da cavidade abdominal , estendendo-se do diafragma à pelvis;
As paredes do rúmen completamente desenvolvido apresentam pequenas vilosidades, as papilas; 
Nos ruminantes os alimentos ingeridos ficam sujeitos a um processo fermentativo nos pré-estômagos antes de alcançarem o abomaso e o intestino delgado.
Photo courtesy of Dr. Karen Petersen, Univ. of Washington, Dept. of Biology
BACTÉRIAS DA FLORA RUMENAL
Divisão:
Bactérias Celulíticas: Digerem os volumosos.
Bactérias Amilolíticas: Digerem concentrados.
Ambiente favorável ao desenvolvimento microbiano:
Meio anaeróbico (baixa concentração de O2);
Temperatura (38 - 41ºC, média de 39ºC);
pH (5,5 - 7,0) permanece relativamente constante; - bactérias celulolíticas e protozoários (pH 6,2 ou + alto) - bactérias aminolíticas (pH + ácido, em torno de 5,8)
Presença permanente de substrato e atividade fermentativa.
disponível: pt.dreamstime.com
ruminandosobre.blogspot.com
COMO É A DIGESTÃO DOS NEONATOS
Leite sofre a ação de enzimas contidas no suco gástrico
Abomaso compartimento
 mais desenvolvido
A goteira esofágica funciona
como uma calha que desvia o leite, levando-o diretamente ao abomaso
A partir da segunda semana de vida, os filhotes tenham disponíveis alimentos sólidos ;
vetufv.blogspot.com
vetufv.blogspot.com
www.webrural.com.br
vetufv.blogspot.com
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RUMINAÇÃO
Cerca de 8:00 horas por dia
Regurgitação;
Deglutição do líquido regurgitado;
Mastigação dos sólidos;
Reinsalivação;
Redeglutição;
 RETÍCULO
 Compartimento de posição mais cranial. A abertura do esôfago (cárdia) é comum ao retículo e ao rúmen.
As paredes com membrana mucosa contendo inúmeras pregas;
Movimentar o alimento para o rúmen ou para o omaso ou de volta para a boca no processo de regurgitação;
Participa do processo de ruminação;
Responsável pela contração que leva a regurgitação.
www.farmpoint.com.br
lustração: By Pearson Scott Foresman [Public domain], via Wikimedia Commons.
PRODUÇÃO DE GASES 
Processo de expulsão dos gases formados durante a fermentação microbiana dos nutrientes ingeridos;
Os principais gases formados são:
Metano(CH4), Dióxido de Carbono(CO2) a maior parte;
Gás Sulfídrico(H2s),
Monóxido de Carbono(CO), 
Gás Hidrogênio(H2) E Gás Nitrogênio(N2);
Bovinos adultos produzem 30 a 50 litros/hora e ovinos 5l/h 
O omaso, também chamado de saltério, folho ou folhoso;
Não secreta enzimas;
 Suas principais funções estão ligadas a absorção de água, de minerais, de ácidos graxos voláteis e redução de partículas alimentares;
O material de consistência mais sólida passa para o abomaso.
OMASO
disponível: ww.szr.com.br
disponível: cesszootec.blogspot.com
Chamado de coagulador e coalheira onde ocorre a digestão;
É um saco alongado, com estrutura e funções comparáveis às do estômago de não-ruminantes;
Internamente, o abomaso é revestido por uma mucosa lisa, que contém numerosas glândulas que secretam o suco gástrico; 
Na forma semifluida, o bolo alimentar passa ao intestino;
ABOMASO
disponível http://inseminacionequina.com/Reportaje-Bovino.php
O intestino é a parte final do tudo digestivo dos animais, responsável pela absorção de nutrientes, água e pela excreção dos resíduos.
INTESTINO
As funções principais do intestino delgado são digestão e absorção;
A digestão é definida como a degradação enzimática do material ingerido em partículas prontas para absorção;
 Abrem-se ductos pancreáticos e biliares no intestino delgado: a secreção do pâncreas é a maior fonte de enzimas, e a bile é responsável pela emulsificação da gordura, essencial para a digestão;
O intestino delgado esta conectado a parede abdominal dorsal pelo mesentério dorsal em toda a sua extensão;
Inicia-se no piloro e termina na junção cecocólica, formando três partes, duodeno, jejuno e íleo. 
INTESTINO DELGADO
DUODENO:
 Fixado a parede dorsal do abdômen através
do mesoduodeno, tem inicio no piloro e fim na prega duodenocólica (prega de tecido conjuntivo que liga a parte do cólon descente ao duodeno);
É curto em ruminantes e eqüinos, neste ultimo sendo muito forte e apresenta-se longo em cães e gatos abraça a cabeça do pâncreas;
INTESTINO DELGADO
Inicia na porção cranial do piloro localizada no terço superior e a direita da cavidade abdominal, onde se apresenta a flexura duodenal cranial (dobra do tubo cranialmente, de onde o tubo corre caudal;
É na porção final do duodeno que é encontrado a porção ascendente, logo após a flexura duodenal, que se dirige cranialmente, terminando na transição com o jejuno na flexura duodenojejunal.
JEJUNO:
Inicia no mesentério é um tubo formado de diversas pregas suspensas, fixas na porção dorsal pelo mesojejuno, e ainda há a presença das Placas de Peyer;
Nos ruminantes é voltado para a direita, no eqüino localizado no flanco esquerdo, onde o mesoduodeno e mesojejuno permitem ampla movimentação principalmente do jejuno (o que vem a causar facilmente cólicas devidas possíveis torções causadas pela flexibilidade do órgão). 
INTESTINO DELGADO
ÍLEO:
É relativamente curto e com camada muscular desenvolvida, facilitando a movimentação do conteúdo intestinal em direção ao intestino grosso;
INTESTINO DELGADO
INTESTINO DELGADO
INTESTINO GROSSO
O intestino grosso em sua maior parte é bem mais largo que o intestino delgado e está ligado a parede abdominal dorsal pelo mesentério é constituído pelo ceco, colón e reto;
O ceco é a primeira parte do intestino grosso, um tubo cego cuja delimitação do colón é marcada pela entrada do íleo;
Se comunica com o íleo pelo ostio ileal e com o colón pelo ostio cecocolico;
INTESTINO GROSSO
O colón é dividido em segmentos ascendente, transverso e descendente;
O ascendente é indubitavelmente o mais longo e possui uma característica em estiral, o colón transverso é curto e cruza a linha media cranial ate a raiz mesentéria e prossegue caldalmente no colón descendente;
O colón descente se torna o reto o qual passa caudalmente como a parte mais dorsal das vísceras pélvicas. Está normalmente circundado por uma grande quantidade de gordura.
INTESTINO GROSSO
CÃO
SUÍNO
CONCLUSÃO
Digestão de cada ser vivo está adaptada aos seus hábitos alimentares;
No caso dos ruminantes, como boi, carneiro, cabra, girafa, veado, camelo, entre outros, que se alimentam de vegetais, o estômago é muito desenvolvido;
Quando esses animais estão com o alimento na boca, eles o mastigam muito pouco.
REFERENCIAS
http://www.reproducao.ufc.br/DIGESTrum.pdf
 http://www.rehagro.com.br/siterehagro/publicacao.do?cdnoticia=460
 http://www.beefpoint.com.br/producao-de-metano-em-bovinos-e-noticia_57061_15_326_.aspx
www.baraobiologia.com/wp-content/uploads/2014/01/digestorio-vert.pdf
www.uff.br/fisiovet/Conteudos/apostila2012fisioII.pdf

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