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entendendo câmeras e lentes v1

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O
 
C
Â
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A
S
 
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Entendendo Câmeras e Lentes
capas final livro I.indd 1capas final livro I.indd 1 08/05/2015 11:00:4708/05/2015 11:00:47
Entendendo Câmeras e Lentes
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indice.indd 2 13/7/15 09:31
Entendendo Câmeras e Lentes
indice.indd 3 13/7/15 09:31
capítulo 1 
conhecimentos básicos de luz e cor
luz e cor 8
processo fotográfico 28
a exposição ideal (controlando a quantidade de luz) 29
capítulo 2
conhecimentos básicos de dslrs
conceitos básicos de dslr (óptico / mecânico) 38
básico slr (elétrica) 66
básico slr (montagens) 102
capítulo 3
conhecimentos básicos de lentes fotográficas
conhecimentos básicos de óptica 108
conhecimentos básicos de lentes fotográficas 120
conhecimentos básicos de lentes ef 144
4
indice.indd 4 13/7/15 09:31
capítulo 4
conhecimentos básicos de speedlites
funções e estrutura dos speedlites 172
medições de flash automático (medição e-ttl ii ) 178
capítulo 5
conhecimentos básicos de digital
diferenças entre informação analógica e digital 184
unidades de informação digital 186
conhecimentos básicos sobre mídia de gravação de dados 188
normas específicas dos dados de imagem de câmeras digitais 194
capítulo 6
conhecimentos básicos de processamento de imagens digitais
conhecimentos básicos de dados de imagem 200
conhecimentos básicos de processamento de dados raw 210
estilo de imagem 223
conhecimentos básicos de gerenciamento de cores 226
esquema do software principal de processamento de imagem 229
5
indice.indd 5 13/7/15 09:31
1 capítulo 1capítulo 1conhecimentos básicos de luz e cor
Este capítulo explica cor, luz, exposição ideal e processos 
internos de imagem nas câmeras
capítulo1.indd 6 13/7/15 09:30
luz e cor
Noções básicas de luz e cor
O que é a luz? Definição e características da luz
Natureza da luz Refração, dispersão, reflexão e difração da luz
Cor e percepção visual Estrutura do olho humano e reconhecimento de cores
Três cores primárias de luz Princípios de várias cores que podem ser geradas pela 
mistura das luzes vermelho / verde / azul
Três cores primárias para a cor Princípios de várias cores que podem ser geradas pela 
mistura das luzes ciano / magenta / amarelas
Cor da fonte de luz Tipos de fonte de luz e temperatura, cor e princípios de 
compensação de balanço de branco
Cor de objeto Princípios de cores de objetos que parecem diferentes, dependendo da 
fonte de luz
Outra definição de cor – interpretação quantitativa Procedimentos de quantificação 
de cores (matiz, brilho e saturação)
Espaço de cores e sistema de cor A notação de cor e espaço de cor
processo fotográfico
Sistema para alterar imagens óticas nos arquivos da imagem
Explicação sobre o processo pelo qual as câmeras digitais geram os arquivos de imagem com base 
no assunto
a exposição ideal
Controlando a quantidade de luz 
Conceito de exposição e como controlá-la nas câmeras
O que é a exposição? Elementos que determinam a exposição (velocidade do 
obturador, valor de abertura, sensibilidade)
Controle de exposição utilizando o sistema apex Relação entre obturador, abertura, 
sensibilidade e quantidade de exposição
capítulo1.indd 7 13/7/15 09:30
O que é luz
As ondas eletromagnéticas no intervalo do 
comprimento de onda do infravermelho ao 
ultravioleta geram um fenômeno chamado 
luz. 
A luz visível corresponde à faixa de compri-
mentos de onda que podem ser vistos pelo 
olho humano (380nm a 700nm). Diferenças 
nos comprimentos de onda da luz visível 
podem ser vistos como diferenças de cores. 
Chama-se de espectro a descrição contínua 
da diferença de cores de acordo com os com-
primentos de onda. 
A luz do sol ou luz elétrica que vemos todos 
os dias é uma mistura de luzes com diversos 
comprimentos de onda, na qual não é possí-
vel distinguir cores específicas. A luz que con-
tém uniformemente todos os comprimentos 
de onda no alcance da luz visual é chamada de 
luz branca. 
No entanto, apenas uma parte do espectro 
já pode fazer o olho humano detectar uma 
luz quase-branca,. (Por exemplo, telas de tv 
tem três tipos de comprimentos de onda para 
gerar branco: vermelho, verde e azul.). 
Luzes cujos comprimentos de onda estão fora 
do espectro visível (ou espectro óptico) são 
luzes invisíveis ao olho. Luzes cujos compri-
mentos de onda são mais curtos são chama-
das de luzes ultravioletas, porque estão fora 
da extremidade roxa do espectro, enquanto 
que as luzes cujos comprimentos de onda são 
mais longos são chamadas de luzes infraver-
melhas, porque estão fora da extremidade ver-
melha do espectro. 
dica Apenas a luz visível é usada para a fotografia comum, mas o sensor de imagem tem a característica de detecção 
dos raios ultravioleta e infravermelhos, uma vez que estes raios podem causar tonalidades de cor nas imagens disparadas. 
Portanto, um filtro óptico está ligado no sensor de imagem, a fim de bloquear os comprimentos de onda de ultravioleta e 
infravermelho. 
8
Entendendo câmeras e lentes luz e corluz e cor
capítulo1.indd 8 13/7/15 09:30
Comprimento de onda
luz visível
espéctro
luz
ondas
de rádio
raios 
radioativos
luz invisívelluz invisível
luz 
ultra
violeta
≈
≈
≈
≈
luz 
infra
verme-
lho
roxo
380
2 (nm) 1 (mm)
430 490 550 590 640 770 (nm)
azul verde vermelhoamarelo laranja
capítulo 1 / O quE é luz
9
capítulo1.indd 9 13/7/15 09:30
Natureza da luz
A luz tem quatro características físicas: refração, dispersão, reflexão e difração. 
refração
Quando a luz viaja no vácuo ou quando o ar 
passa de um meio para outro (tal como água 
ou vidro), a luz muda de direção no limite. Este 
fenômeno é chamado de refração. 
dispersão
Dependendo do comprimento de onda, o 
índice refrativo da luz é diferente. Quando a 
luz branca – que é uma mistura de luzes com 
comprimentos de onda diferentes – passa 
através de um prisma, cria um espectro das 
cores que sofrem refração. Este fenômeno cria 
um arco-íris de luzes coloridas (conforme ilus-
trado na imagem) e é chamado de dispersão. 
reflexão
Quando a luz entra em uma superfície lisa, 
é refletida no mesmo ângulo como ela veio. 
difração
Fenômeno que acontece quando a luz 
enfrenta um obstáculo, passando através de 
sua extremidade. Ao encontrar o obstáculo 
(como uma fenda), a luz, que tem a caracterís-
tica de ir diretamente, não só vai diretamente, 
mas também se estende para trás da fenda 
como uma onda, atingindo áreas onde não 
poderia estender se apenas fosse direto. 
Entendendo câmeras e lentes
10
capítulo1.indd 10 13/7/15 09:30
Refração
a luz passa 
de um meio para 
um outro tipo 
de meio.
a luz branca 
entra no prisma 
com um ângulo.
luz que entra na 
superfície lisa.
a luz passa 
através da 
fenda.
a luz se 
espalha por 
trás da fenda 
como uma 
onda, e se 
estende em 
uma direção 
transversal. 
(difração)
a luz é 
refletida 
nos mesmos 
ângulos de 
como ela 
veio.
superfície lisa
fenda
prisma
a luz se dispersa 
para criar um 
arco-íris com 
cores.
quando a luz sai da 
substância, a luz é 
refractada no mesmo 
ângulo emque entrou.
meio 1 (ar)
meio 2 (vidro)
a luz é refratada 
no limite e altera 
o seu ângulo.
Reflexão Difração
Dispersão
capítulo 1 / NaTurEza da luz
11
capítulo1.indd 11 13/7/15 09:30
Cor e percepção visual
Estrutura do olho humano
O olho é um órgão que permite ao humano 
a sensibilidade à luz e à cor. Quando a luz 
atinge o olho, a sua quantidade é ajustada 
pela íris e o foco é ajustado pela lente cris-
talina, de modo que uma imagem é formada 
sobre a retina. Na retina, a luz que atinge mui-
tas células visuais iniciam sinais elétricos, os 
quais são enviados para o cérebro através 
do nervo óptico, de modo a serem processa-
dos para se tornarem uma imagem passível de 
reconhecimento.
As células Cones reconhecem cores e podem 
ser divididas em três tipos com base na dife-
rença de formato, na distribuição de sensibi-
lidade e no espectro de luz visível. O humano 
reconhece a diferença nos valores de estímulo 
destes três tipos de Células Cones como a 
diferença de cores.
Células Bastonetes não têm nenhum papel na 
visão de cores, mas são mais sensíveis à luz do 
que as Células Cones e, portanto, responsá-
veis pelo reconhecimento do brilho. 
Em condições bem iluminadas, como o dia, os 
seres humanos olham para as coisas usando 
a função das Células Cones. Se as condições 
se tornam mais escuras, os seres humanos se 
tornam incapazes de capturar a luz com bri-
lho suficiente exercitando apenas as Células 
Cones e precisam usar as Células Bastonetes 
para enxergar. Em condições de pouca luz 
Células Bastonetes trabalham em vez das 
Células Cones para permitir que os seres 
humanos vejam alguma coisa. Por esta razão 
os seres humanos não são capazes de reco-
nhecer as cores no escuro.
Entendendo câmeras e lentes
12
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Sistema pelo qual os olhos reconhecem as imagens
lente cristalina: ajusta o foco
retina: plano de formação da imagem
o estímulo de luz faz com que as células visuais na 
superfície da retina geram sinais elétricos
 » as células cones (l): sensíveis a variação do tempo 
de onda
 » células bastonetes
 » as células cones (m): sensíveis a média da variação 
do comprimento de onda.
 » células bastonetes
 » células cones (s): sensíveis a variações do curto 
comprimento de onda
 » células cones : reconhecem cores
 » células bastonetes: reconhecem o brilho
iris: ajusta a quantidade de luz
os sinais são processados no cérebro
os sinais são conhecidos como imagens
células cones(s)
se
n
si
bi
li
da
de
 d
as
 c
él
ul
as
 v
is
ua
is
comprimento da onda de luz (nm)
espectro de luz visível
400
roxo azul verde amarelo laranja vermelho
0
50
100
500 600 700
células cones(m)
células cones(l)
capítulo 1 / COr E pErCEpçãO visual
13
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Fonte de luz colorida e cor do objeto: o reconhecimento da cor pelo 
olho humano
O olho humano reconhece os valores de estí-
mulo das Células Cones como cores de acordo 
com as diferenças do comprimento de onda da 
luz que entra. É chamada de luz direta aquela 
atinge o olho diretamente a partir de uma 
fonte de luz e de luz indireta aquela que passa 
através de objetos ou é refletida a partir da 
superfície dos objetos para atingir o olho.
Chama-se de fonte de luz colorida a cor da luz 
que atinge o olho diretamente a partir de uma 
fonte de luz e de cor de objeto a cor da luz que 
atinge o olho por meio de objetos. Entre as 
cores de objetos, se a luz passa através dos 
objetos, a cor é chamada de cor transparente 
e se a luz é refletida a partir da superfície dos 
objetos, a cor é chamada de cor de superfície. 
Fontes de luzes coloridas são geradas como 
resultado da estimulação por todos os compri-
mentos de ondas contidos nas fontes de luzes. 
Inversamente, a cor do objeto é gerada como 
resultado da estimulação por comprimentos 
de ondas que os objetos não absorvem, ou que 
os objetos refletem, entre todos os compri-
mentos de ondas contidos na fonte de luz.
luz solar
(cor da superfície)
(cor transparente)
led verde
Cor do objeto
cor da luz que atinge 
o olho por meio de 
objetos
Cor da fonte de luz
cor da luz que atinge 
o olho diretamente 
a partir de uma fonte 
de luz
Olho humano
Entendendo câmeras e lentes
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células cones (l)
se
n
si
bi
li
da
de
 d
as
 c
él
ul
as
 v
is
ua
is
comprimento da onda de luz (nm)
espectro de luz visível
400
roxo azul verde amarelo laranja vermelho
0
50
100
500 600 700
células cones (m)
cor da fonte de luz cor do objeto
(cor transparente)
cor do objeto
(cor da superfície)
Tanto a cor da fonte de luz e a cor do objeto são reconhecidas 
quando as Células Cones são estimuladas.
células cones(s)
alcance da luz 
do sol visível
alcance da luz 
visível de uma 
placa de vidro 
azul
alcance da luz 
visível de um 
led verde
alcance da 
luz visível 
de um objeto 
vermelho
Luz solar: Estimula todas as Células 
Cones da mesma forma.
led Verde: Estimula as Células Cones (m) 
fortemente.
Placa de vidro azul: Estimula as Células 
Cones (s) fortemente.
Objeto Vermelho: Estimula as Células 
Cones (l) fortemente.
capítulo 1 / COr E pErCEpçãO visual
15
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Três cores primárias de luz
A luz que costumamos ver é composta de 
luzes com comprimentos de onda diferen-
tes e a cor da luz muda dependendo do grau 
da mistura. Ao ajustar a intensidade e o grau 
da mistura das três cores de luzes (vermelho / 
verde / azul), é possível gerar muitas cores de 
luzes que os seres humanos podem reconhe-
cer. Quando estas três cores são equilibradas, 
o branco é gerado.
Este método para a geração de cores é cha-
mada de “mistura de cores aditivas” porque 
as cores são ajustadas pela adição de luzes, e 
estas três cores, r (vermelho) / g (verde) / b 
(azul), são chamadas de três cores primárias 
de luzes. Este princípio é utilizado em disposi-
tivos que emitem luzes, como tvs, monitores 
e projetores. 
r
gb
r / g / b: Três cores primárias de luzes
mistura das três cores de luzes geram o branco.
exemplos de cores que são geradas por mistura de luzes
(forte)
r 
(v
er
m
el
ho
)
g
(v
er
de
)
b
(a
zu
l)
(fraco)força da luz
Entendendo câmeras e lentes
16
capítulo1.indd 16 13/7/15 09:30
Três cores primárias de cor
As três cores primárias para luzes correspon-
dem essencialmente às cores de uma fonte de 
luz, enquanto que existem três cores primá-
rias para cores que correspondem às cores de 
objetos.
Ciano não reflete vermelho, mas absorve. 
Magenta não reflete verde, mas absorve. 
Amarelo não reflete azul, mas absorve. Por 
essas razões, cada cor de objeto pode ser 
gerada, teoricamente, pela mistura dessas 
três cores e ajustando a quantidade de luzes 
vermelhas / verdes / azuis que se refletem na 
superfície. Se estas três cores são misturadas 
e colocadas sobre a superfície de uma folha de 
papel branco, todas as cores vermelho / verde 
/ azul não serão refletidas e serão absorvidas, 
gerando o preto. 
Este método para a geração de cores é cha-
mada de “mistura de cores subtrativas” por-
que as cores são ajustadas por subtrações 
de luzes, e c (ciano), m (magenta) e y (ama-
relo) são chamadas de três cores primárias de 
cor. Este princípio é utilizado em impressoras 
coloridas. 
dica A mistura das 
cores c / m / y não 
geram realmente o 
preto ideal, por isso, 
é comum utilizar qua-
tro cores,incluindo k 
(preto. k é uma abre-
viação da expressão; 
Key Plate). 
c
my
c / m / y: Três cores primárias para cor
teoricamente, a mistura dessas três cores geram o preto.
c (ciano)
azul: refletido
verde: refletido
vermelho: não refletido
m (magenta)
azul: refletido
verde: não refletido
vermelho: refletido
y (amarelo)
azul: não refletido
verde: refletido
vermelho: refletido
capítulo 1 / Três COrEs primárias dE COr
17
capítulo1.indd 17 13/7/15 09:30
Fonte colorida de luz
Fonte colorida de luz é a cor da luz que atinge 
o olho diretamente a partir das fontes lumi-
nosas. As relações dos elementos de r / g / b 
contidos na luz determina o tom da cor da 
fonte colorida de luz.
Temperatura da Cor 
A temperatura da cor representa o tom de cor 
da fonte de luz, mostra a temperatura de um 
corpo imaginário perfeitamente preto e é indi-
cada em Kelvin (k). O corpo perfeitamente 
preto é pensado para ter a característica de 
absorver perfeitamente toda a luz emitida, 
entre todos os comprimentos de onda diferen-
tes, sem refletir a luz ou deixá-la passar. A cor 
da superfície do corpo perfeitamente preto 
é preta a uma temperatura de zero absoluto 
(0 k / −273,15 Graus Celsius) e muda quando 
este é aquecido, conforme demonstrado na 
figura abaixo. A temperatura da cor de cada 
fonte de luz indica aproximadamente a cor 
da superfície do corpo perfeitamente preto 
em cada temperatura. A temperatura da cor 
representa apenas o tom da cor da fonte de 
luz, não a temperatura dessa fonte de luz. Por 
exemplo, as luzes fluorescentes produzem no 
bulbo uma cor fluorescente de luz e a cor flu-
orescente da luz do dia, e a temperatura de 
ambas as luzes fluorescentes, com cores dife-
rentes é quase a mesma. 
as diferenças nas tonalidades das cores, 
devido às diferenças das temperaturas 
das cores
A diferença na temperatura da cor da fonte de 
luz é visível como a diferença na tonalidade da 
cor dos resultados de disparo. Por exemplo, ao 
fotografar sob uma lâmpada incandescente, 
os elementos vermelhos dos resultados de 
disparo parecem mais fortes do que em fotos 
realizadas sob luzes fluorescentes (com cor 
fluorescente luz do dia). 
Entendendo câmeras e lentes
18
capítulo1.indd 18 13/7/15 09:30
3.000k
a temperatura da cor é baixa: a 
quantidade de luz azul é pequena, 
enquanto que a da luz vermelha é 
grande.
5.500k
as três cores do r / g / b estão bem 
equilibradas.
9.000k
a temperatura da cor é alta: 
a quantidade de luz azul é grande, 
enquanto que a da luz vermelha é 
pequena.
chama de uma vela
luz fluorescente 
(com branco natural)
a luz do sol (em um lugar 
ensolarado, com céu limpo)
a luz do sol (em uma 
área protegida sob um 
céu claro)
a luz solar (quando nublada)
luz fluorescente (com cor 
fluorescente de luz do dia)
lâmpada incandescente
luz fluorescente (com lâmpada 
fluorescente de cor clara)
resultado fotografado sob uma 
lâmpada incandescente 
(aprox. 3000 k)
resultado fotografado sob 
uma lâmpada fluorescente (com 
luz do dia de cor fluorescente) 
(cerca de 6500 k)
o tom da cor dos 
resultados de 
disparo é diferente, 
dependendo da 
temperatura da cor 
da fonte de luz.
1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000
a temperatura de cor (k)
capítulo 1 / FONTE COlOrida dE luz
19
capítulo1.indd 19 13/7/15 09:30
Compensação de temperatura de cor usando o balanço de branco
O equilíbrio de branco é uma função para 
compensar falhas na tonalidade da cor gera-
das devido às tonalidades das cores das fontes 
de luzes. Uma cor exatamente branca pode ser 
considera como branco adequado.
A cor branca padrão pode ser gerada ao se 
fotografar sob uma fonte de luz de aproxi-
madamente 5500k, com cores equilibradas 
de vermelho / verde / azul. Por outro lado, 
o branco parece avermelhado sob um bulbo 
de cor incandescente, cuja temperatura é de 
aproximadamente 3000k, porque a esta tem-
peratura o elemento vermelho prevalece. E o 
branco parece azulado sob uma luz fluores-
cente, cuja temperatura de cor é de aproxima-
damente 6500k, porque a esta temperatura o 
elemento azul prevalece. Sob estas duas fon-
tes de luzes, os resultados de disparo pare-
cem como se as matizes de cores aconteceram 
no geral. Se as três cores são quase equilibra-
das através da realização de compensação do 
balanço de branco, o tom da cor pode ser cor-
rigido para a mesma cor gerada nos resultados 
de disparo sob fontes de luz em aprox. 5500k. 
Definir o balanço de branco nas câmeras com 
os seguintes métodos abaixo: 
 » Balanço de branco automático: O processa-
dor de imagem analisa a informação do sensor 
de imagem para definir o balanço de branco 
automaticamente. 
 » Balanço de branco manual: Selecione uma 
cena de disparo apropriada ou fonte de luz, 
entre as predefinições disponíveis.
 » A especificação de valores: Diretamente espe-
cificam a temperatura de cor da fonte de luz.
Entendendo câmeras e lentes
20
capítulo1.indd 20 13/7/15 09:30
1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000
a temperatura de cor (k)
cor lâmpada 
incandescente
luz com elementos 
r / g / b bem balanceados 
(cerca de 5500 k)
cor reproduzida 
como uma imagem
antes da 
ompensação
depois da 
ompensação
antes da 
ompensação
depois da 
ompensação
luz fluorescente 
(com luz do dia de 
cor fluorescente)
compensação 
de balanço de 
branco
cor reproduzida 
como uma imagem
capítulo 1 / FONTE COlOrida dE luz
21
capítulo1.indd 21 13/7/15 09:30
 » Cor do objeto
cor do objeto é a cor da luz que atinge o 
olho por meio de objetos. Por esta razão, as 
alterações das cores dos objetos dependem 
da fonte de luz. Além disso, os comprimentos 
de onda das cores que não são originalmente 
incluídos na fonte não podem ser vistos. 
diferença de visão, dependendo da fonte de luz
Todos os comprimentos de onda de luzes visí-
veis são incluídos na luz solar e a intensidade 
da luz em cada comprimento de onda é quase 
a mesma. Por esta razão, a cor do objeto sob a 
luz solar parece natural. 
Todos os comprimentos de onda de luzes 
visíveis também estão incluídos nas lâmpa-
das incandescentes, mas a intensidade do 
elemento azul à luz é bastante fraca, em com-
paração com a luz solar. Por este motivo, sob 
lâmpadas incandescentes normalmente o ele-
mento vermelho da cor do objeto parece mais 
intenso para os seres humanos. Somente com-
primentos de onda específicos estão incluídos 
em algumas lâmpadas de sódio nos túneis. Por 
esta razão, a cor do objeto sob lâmpadas de 
sódio parece laranja. 
Entendendo câmeras e lentes
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capítulo1.indd 22 13/7/15 09:30
Lâmpadas incandescentes
Algumas lâmpadas de sódio
Luz do sol
espectro: todos os comprimentos de 
onda dentro do intervalo de luz visível 
são incluídos.
espectro: todos os comprimentos de onda 
dentro do intervalo de luz visível são 
incluídos.
os elementos vermelhos 
parecem mais fortes do que 
eles fazem sob a luz solar.
parece laranja por toda parte.
cores de aparência natural
força da luz: quase a mesma
força da luz: diferente em cada comprimento 
de onda em relação à luz solar.
força da luz: comprimentos de onda específicos 
penas de laranja
o equilíbrio é 
quase mesmo
380 430 490 550 640 770
380 430 490 550 640 770
380 430 490 550 640
590
590
770
380 430 490 550 640 770
(nm)
380
380
430
430
490
490
550
550
640
640
770
770
(nm)
(nm)
b é relativamente 
fraco.
fr
ac
o 
...
 fo
rt
e
frac
o 
...
 fo
rt
e
fr
ac
o 
...
 fo
rt
e
luz do sol
lâmpadas 
incandescentes
espectro: 589,6 nm (nm/589.0 = laranja) apenas
capítulo 1 / FONTE COlOrida dE luz
23
capítulo1.indd 23 13/7/15 09:30
Outra definição de cor (interpretação quantitativa)
Cores em geral são nomeadas com base nas 
percepções subjetivas dos seres humanos, 
sendo que há vários termos para a mesma cor. 
Sob tais circunstâncias, é difícil dizer correta-
mente as cores específicas. A interpretação 
quantitativa é necessária para distinguir cor-
retamente as cores. 
Os atributos utilizados para interpretar cores 
quantitativamente são: matiz (H), saturação 
(S) e luminosidade (L). Estes três atributos são 
ilustrados em três dimensões, em formato de 
objeto esférico, conforme demonstrado na 
figura. Para interpretar cores quantitativa-
mente, é possível quantificar cores específicas 
como coordenadas nas três dimensões. 
matiz
Matiz representa as diferenças entre as cores, 
como vermelho, verde ou azul. Como se vê no 
espectro, em uma forma linearo matiz muda 
consecutivamente. Se ambas as extremidades 
da luz visível (vermelho e roxo) estão ligadas 
para fazer um círculo e permitir consecutivas 
alterações de cor o círculo é chamado de disco 
de cores. Será fácil de compreender se o cír-
culo matiz é usado para mostrar as caracterís-
ticas de cor ou a mútua influência de cada cor. 
As cores que estão de tonalidades opostas são 
chamadas de cores complementares, que têm 
a característica de acentuar uma à outra. 
saturação / croma
Saturação / Croma representa a vivacidade da 
cor. Na saturação máxima, cada cor torna-se a 
sua cor no círculo matiz, tornando-se cinza na 
saturação mínima.
claridade / valor * é também chamado de brilho
Claridade/Valor representa o brilho da cor. 
Na luminosidade máxima, toda cor torna-se 
branca; enquanto que na luminosidade 
mínima toda cor torna-se preta.
Entendendo câmeras e lentes
24
capítulo1.indd 24 13/7/15 09:30
roxo
roxo pálido
brilho azul índigo
100%
saturação (s): a vivacidade
lu
m
in
o
si
da
de
 (l
): 
lu
m
in
o
si
da
de
o ângulo 
indica o matiz
0%
0%
Definindo quantitativamente
Estes nomes de cores são 
subjetivas,que não pode transmitir 
a cor exata.
As cores podem ser interpretadas 
quantitativamente como coordenadas 
em três dimensões que consistem 
em três atributos: matiz, saturação 
e luminosidade.
Ao quantificar tonalidade, saturação, e 
leveza, é possível interpretar como uma cor 
que tem um matiz de 270°, saturação de 
90%, e luminosidade de 90%.
− l
um
in
o
si
da
de
 +
− saturação +
matiz
270° 90°
180°
0°
90°
matiz (h): o tom da cor
as diferenças de cor que tem um 
matiz de 270°, quando da mudança de 
luminosidade e saturação
(as cores que são 
opostas a matiz: 
cores comple- 
mentares)
90%
90
%
capítulo 1 / OuTra dEFiNiçãO dE COr (iNTErprETaçãO quaNTiTaTiva)
25
capítulo1.indd 25 13/7/15 09:30
Sistema de cor e espaço de cor
Cores que podem ser expressas em núme-
ros ou símbolos – como matiz, saturação e 
brilho – são chamadas de sistemas de cores. 
Existem vários tipos de sistemas de cores, 
dependendo das definições de atributos. 
Um dos sistemas de cores que foi especifi-
cado pela cie (Comissão Internacional de 
I’éclairage) é chamado de sistema de cores cie 
e inclui principalmente o sistema de cor rgb, 
o sistema de cor xyz, o sistema de cor xyy, e o 
sistema de cores L * a * b *. Para dispositivos 
que usam a luz, como câmeras digitais, o sis-
tema de cores rgb, com r / g / b de atributos, 
é o mais usado.
Cores que podem ser reproduzidas por siste-
mas de cores são expressas em uma defini-
ção bidimensional ou tridimensional, chamada 
de espaço de cor. As variações de cores que 
cobrem este espaço são chamadas de faixa de 
cores. 
Sistemas de cores e espaço de cor são defini-
ções teóricas, e os intervalos de cores que 
podem ser reproduzidos no espaço de cores 
para câmeras digitais ou monitores são limita-
dos por causa de suas características. O limite 
pode ser explicado pelo espaço de cor srgb. 
Quando os intervalos de cores do espaço de 
cor srgb e o espaço de cor rgb Adobe são 
comparados com o diagrama de cromatici-
dade cie xy (que mostra o espaço de cor cie de 
sistema de cores xyy em uma definição bidi-
mensional e inclui todas as cores que os seres 
humanos podem perceber), a diferença pode 
ser descrita conforme demonstrado na figura 
abaixo. 
Entendendo câmeras e lentes
26
capítulo1.indd 26 13/7/15 09:30
520
540
560
580
600
620
700
380
0.0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
460
470
480
490
500
y
x
Escalas de cor do sistema de cores cie xyz
Escala de cor do espaço de cores Adobe rgb. 
Definição de espaço de cores proposto pela Adobe Systems. 
Este abrange maior intervalo de cores do srgb. Este é usado 
nas áreas de impressão e prova de cor.
Escala da cor do espaço de cor srgb. 
Padrão internacional especificado pela International 
Electrotechnical Commission (iec). Usado em muitos dispo-
sitivos, como monitores, impessoras e câmeras digitais. 
Sistema de cores rgb
r: Luz vermelha com uma 
 onda de 700 nm
g: Luz verde com uma 
 onda de 546,1 nm 
b: Luz azul com uma onda 
 de 435,8 nm
Cores definidas usando 
esses atributos.
O intervalo de cores 
é limitado à faixa em 
que as cores podem ser 
reproduzidas por mistura 
aditiva de cores.
Espaço de cor xyz
O espaço de cor que foi 
concebido para reproduzir 
as cores (de curto 
comprimento de onda de 
luzes) que não podem ser 
reproduzidas pelo espaço 
de cor rgb. 
x: Outros elementos de 
 y / z
y: Brilho 
z: Grau de elemento 
 essencialmente azul
Sistema de cores xyy
Com base no espaço de cor 
xyz, isto expressa cores
sem o uso de x, o que não é 
fácil de compreender.
x: x / (x + y + z)
y: y / ( x + y + z)
y: Brilho
Sistema de cores L * a * b *
Este sistema de cores 
expressa cores usando 
quatro cores de percepção: 
vermelho, verde, amarelo 
e azul.
L*: Brilho
a*: De vermelho para 
 verde
b*: De amarelo para azul
Diagrama de cromaticidade cie xy (a variação de cores que os humanos podem perceber)
sintemas de cores cie (apenas grandes sistemas)
capítulo 1 / sisTEma dE COr E EspaçO dE COr
27
capítulo1.indd 27 13/7/15 09:30
Processo fotográfico (sistema para alterar imagens 
ópticas nos arquivos de imagem)
Na fotografia, a luz que forma imagens atra-
vés das lentes é visualizada, sendo em seguida 
gravada de acordo com um determinado 
método. 
Em uma abordagem química – como em fil-
mes e papéis fotográficos – este processo é 
realizado de uma só vez, enquanto em uma 
abordagem elétrica as imagens são visua-
lizadas através das câmeras digitais. Nesta 
abordagem a luz, que forma as imagens atra-
vés das lentes, é convertida em energia elé-
trica pelo sensor de imagem, tornando-se 
sinais digitais no processo de conversão de 
analógico para digital. Depois disso os sinais 
digitais são processados pelo processador de 
imagem, para tornar-se uma imagem, que é 
salva em seguida como arquivo de imagem. 
Para visualizar estes arquivos, deve-se projetá
-los em monitores ou imprimi-los. 
receber luzes 
formando 
imagens
converter a luz 
em eletricidade
assunto
converter a 
eletricidade em 
sinais digitais
processar a 
informação 
gerando arquivos 
de imagem
gravarProcesso interno das câmeras
Em câmeras digitais
Processos de visualização
luz
lente sensor de 
imagem
circuito de 
controle de 
imagem
Conversão 
Analógico-digital
processador 
de imagem
cartão de 
memória
arquivos de imagem
 » controle de 
foco
 » controle de 
exposição
 » estabilizador 
de imagem
 » geração de 
informações 
de pixel
 » geração de 
informações 
de luminância
 » separação de 
cores
 » quantização
 » amostragem
 » interpolação 
de pixel
 » redução de 
ruído
 » compensação 
do balanço 
de branco
 » correção 
de cor
 » compressão 
de imagens
 » exportar dados
 » salvando 
dados
exibindo imagens 
em tvs ou telas 
impressão em 
impressoras
28
Entendendo câmeras e lentes processo fotográfico
capítulo1.indd 28 13/7/15 09:30
O que é exposição?
A exposição fornece luzes em áreas de imagem. Ao fotografar é necessário ajustar a quantidade 
de luz, para se obter a quantidade apropriada para as condições de disparo. A exposição deve ser 
ajustada pela combinação da velocidade do obturador, o valor da abertura, e a sensibilidade. Seus 
valores de configuração são especificados com base em níveis nos quais a quantidade de exposição 
dobra ou cai pela metade.
velocidade do obturador
Também chamada de valor de tempo (tv), 
representa a estrutura de tempo de ilumi-
nação em áreas de imagem e é medida em 
segundos. Dobrando-se o período de tempo 
de iluminação nas áreas de imagem, aumenta-
se a quantidade de luz por um fator de 2, de 
modo que a velocidade do obturador dobra 
em 1 parada. Quanto menor for a velocidade, 
maior a quantidade de luz, e quanto maior a 
velocidade, menor a quantidade de luz.
Geralmente, velocidades de obturador de 
menos de 1 segundo são indicadas usando 
seus denominadores. Por exemplo, 1/500 é 
indicada como 500 na fotografia. 
Em casos de dslr, a velocidade do obtura-
dor indica o intervalo de tempo que funciona 
entre a primeira e segunda cortina, em vez 
de o tempo de abertura do obturador, por 
causa da sua estrutura. (Veja o mecanismo 
do obturador).
o valor de abertura
Também chamada de av, representa a quan-
tidade de luz que passa através das lentes. 
Existe um mecanismo de abertura que é usado 
para ajustar a quantidade de luz dentro das 
lentes. O diâmetro de abertura é chamado 
de abertura eficaz. A distância focal da lente, 
dividida pela abertura efetiva, é chamada de 
número F, o qual é usado para indicar o valor 
da abertura. 
O aumento do diâmetro da abertura por um 
fator de √2 duplica a quantidade de luz, por-
tanto o F aumenta em números por um fator 
de √2 em 1 de paragem.
Quanto menor o número F, maior a quanti-
dade de luz.
Quanto maior o número F, menor a quanti-
dade de luz. 
capítulo 1 / O quE é ExpOsiçãO?
29
a exposição ideal (controlando a quantidade de luz)
capítulo1.indd 29 13/7/15 09:30
sensibilidade
Também chamada de valor da velocidade do 
filme (sv), representa o grau em que o sensor 
de imagem responde à quantidade de luz e é 
medida em números numéricos especificados 
pelo padrão internacional iso. 
Como acontece com a velocidade do obtu-
rador, a sensibilidade dobra sempre em 1 
parada. Quanto maior for o número, maior 
a sensibilidade. 
O padrão de números numéricos para filmes 
ainda é utilizado para dslrs. Acredita-se que 
os números indicam os denominadores de 
velocidade do obturador recomendados para 
a abertura f / 8, ao se fotografar sob um céu 
ligeiramente nublado, durante o dia.
1 subexposição parada
velocidade 
do obturador 
(Tv)
mudanças de exposição quando um ou outro valor de Tv / Av / Sv tem a configuração alterada.
sensibilidade 
(Sv)
valor de 
abertura
(Av)
iluminação fraca excesso de luz
exposição ideal 1 superexposição parada
1 / 250
f8
iso100
1 / 125 1 / 60
f5.6 f4
iso200 iso400
Entendendo câmeras e lentes
30
capítulo1.indd 30 13/7/15 09:30
1/1000
16
alto
escuro
baixo
baixo
1 parada
1 parada
brilho
(velocidade iso)
número de f
(sec.)
25
1/500 1/250
11
50
1/60
8
100
1/30
5.6
200
1/15
4
400
1/8
2.8
800
1/4
2
1600
1/2
1.4
3200
≈
≈
≈
≈
≈
≈
Velocidade do obturador
Valor de abertura
Sensibilidade
Estes números não indicam números que são exatamente o 
dobro, mas mostram números redondos de modo que eles 
podem ser facilmente compreendidos.
O tempo é dobrado em relação a 1/125 seg. 
(a quantidade de luz dobra)
Metade do tempo de 1/60 seg. 
(a quantidade de luz é metade)
√2 vezes maior do que f/5.6 
(a quantidade de luz é a metade.)
Metade da sensibilidade de iso 200 Duas vezes a sensibilidade de iso 100
1√2 vezes maior do que f/8 
(a quantidade de luz dobra)
Se o número f dobra em 1 parada, a quantidade de luz diminui 
por um fator de 4, o que não corresponde com os batentes 
para a velocidade do obturador.
1/125
alto
1 parada
capítulo 1 / O quE é ExpOsiçãO?
31
capítulo1.indd 31 13/7/15 09:30
Conceito de exposição
Para explicar a relação mútua entre a sensi-
bilidade, a velocidade do obturador e o valor 
de abertura, utiliza-se a metáfora de uma tor-
neira aberta jorrando água sobre um balde. 
Asensibilidade seria a capacidade do balde, 
a velocidade do obturador o tempo de aber-
tura da torneira e o valor de abertura o diâ-
metro da torneira, sendo que a quantidade 
de água resultante da combinação destes três 
fatores poderia ser comparada à quantidade 
de exposição. 
A fim de obter a quantidade certa de água 
para o balde, o tamanho da torneira e a quan-
tidade de tempo em que é deixada aberta 
devem ser ideais. 
Se mudar o tamanho do balde, altera-se tam-
bém a quantidade de água necessária para 
enchê-lo.
Diagrama de exposição
valor da abertura
(diâmetro da torneira)
velocidade do 
obturador 
(tempo de abertura 
da torneira)
sensibilidade
(capacidade do balde)
quantidade de 
exposição 
(água)
velocidade do obturador
valor de abertura
sensibilidade
baixa
escuro
rápido
alta
luminoso
devagar
Entendendo câmeras e lentes
32
capítulo1.indd 32 13/7/15 09:30
f8
1/125 sec.
iso200
f5.6
1/60 sec.
iso200
f8
1/60 sec.
iso200
f5.6
1/125 sec.
iso200 f8
1/125 sec.
iso400
f5.6
1/125 sec.
iso100
f5.6
1/125 sec.
iso400
Esta combinação mostra uma quantidade 
de luz (água) suficiente para a sensibilidade 
(balde).
Esta combinação mostra uma quantidade 
de luz (água) demadiada para a 
sensibilidade (balde).
Subexposição
Superexposição
Esta combinação mostra uma 
quantidade de luz (água) 
suficiente para a sensibilidade 
(balde)
Exposição ideal
cada combinação 
atinge a exposição 
ideal
capítulo 1 / CONCEiTO dE ExpOsiçãO
33
capítulo1.indd 33 13/7/15 09:30
Controle de exposição utilizando o sistema apex
Para controlar a exposição das câmeras, é 
necessário julgar quantitativamente se a com-
binação da sensibilidade, o valor da abertura e 
a velocidade do obturador é apropriada ao bri-
lho do assunto. Para este fim utiliza-se o sis-
tema apex, o qual permite cálculos fáceis para 
ajustar a exposição, com base na relação entre 
o brilho do assunto, a sensibilidade, a velo-
cidade do obturador e o valor de abertura. 
Como as definições numéricas destes valo-
res são diferentes, o sistema as converte em 
valores apex, os quais seguem uma progres-
são aritmética – o valor aumenta e diminui um 
ponto toda vez que a quantidade de luz dobra 
ou cai pela metade.
O valor padrão no sistemaapex é o valor de 
exposição (ev), que é calculado pela combina-
ção do valor do brilho do assunto (bv) (medido 
pela câmera) com o ajuste da sensibilidade (sv).
O valor de ev pode ser usado para especifi-
car o intervalo de medição de uma câmera de 
exposição. Se o intervalo de medição é de ev 0 
a ev 20 (iso100), sv é igual a 5, uma vez que a 
escala de medição é bv −5 a bv 15. 
Sistema apex (Sistema aditivo de exposição fotográfica)
serão convertidos 
em valores apex
ev exposição
sv velocidade do 
 filme (sensibilidade)
bv brilho (brilho)
tv tempo (velocidade 
 do obturador)
av valor da abertura
ev = sv + bv = tv + av
tabela para a conversão em valores apex 
valores 
aepx
velocidade 
iso
brilho 
(cd/m²)
valor da 
abertura 
(f)
velocidade 
do obtu-
rador (sec.)
−5 — 1/15 — 30
−4 — 1/4 — 15
−3 — 1/2 — 8
−2 — 1 0.5 4
−1 1.6 2 0.7 2
0 3 4 1 1
1 6 8 1.4 1/2
2 12 15 2 1/4
3 25 30 2.8 1/8
4 50 60 4 1/15
5 100 125 5.6 1/30
6 200 250 8 1/60
7 400 500 11 1/125
8 800 1000 16 1/250
9 1600 2000 22 1/500
10 3200 4000 32 1/1000
Ao serem convertidos em valores apex, todos os elementos 
podem ser incorporados nas paragens de exposição.
Entendendo câmeras e lentes
34
capítulo1.indd 34 13/7/15 09:30
mecanismo de exposição; configuração com base na ev
O mecanismo de ajuste de exposição pode ser 
expresso conforme demonstrado no diagrama 
abaixo, com av no eixo vertical e com tv no 
eixo horizontal. O ev é indicado pelas linhas 
diagonais no diagrama; todas as combinações 
de av e tv sobre esta linha indicam a mesma 
exposição. 
Os valores de ev podem ser calculados com 
base no sv e bv das câmeras, de modo que 
cada combinação de av e tv sobre esta linha 
de ev pode ser considerada como exposição 
ideal. 
No mecanismo de exposição automática, as 
câmeras selecionam uma combinação ade-
quada de av e tv com base no modo de dis-
paro. No mecanismo de exposição manual, 
a diferença entre o valor ef e a combinação 
de corrente de av e tv serão exibidos no pai-
nel de operação ou no visor.
−6
−5 −4
−3 −2
−1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21 22
23 24
25
0
av
ev valor calculado na câmera
sub-exposição 
(por 1 parada)
brilho: 250 cd/m² sv = 6
sensibilidade: iso 200 bv = 6
f-número
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12 f64
f45
f32
f22
f16
f11
f8
f5.6
f4
f2.8
f2
f1.4
f1
−6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
60
30
15
8
4
2
1
1/2
1/4
1/8
1/15
1/30
1/60
1/125
1/250
1/500
1/1000
1/2000
1/4000
1/8000
(sec.)
tv
ev = sv + bv = 6 + 6 = 12
exposições 
ideais em ev 12
exposição 
(por 1 parada)
combinações de av e tv 
cuja soma é igual a ef.
Neste 
caso, cada 
combinação é 
ideal se 
av + tv = 12.
ev = av + tv = 3 + 9 = 12
ev = av + tv = 5 + 7 = 12
ev = av + tv = 7 + 5 = 12
capítulo 1 / CONTrOlE dE ExpOsiçãO uTilizaNdO O sisTEma apEx
35
capítulo1.indd 35 13/7/15 09:30
2 capítulo 2
Este capítulo explica as estruturas de diferentes seções de 
câmeras dslr, os princípios e características dos controles de 
dslrs de exposição, as funções de processamento de imagem, 
as funções do Live View, e as estruturas e características de suas 
seções de montagem
capítulo 2
conhecimentos básicos de dslrs
capitulo2.indd 36 13/7/15 09:24
básico slr (óptico / mecânico)
O que é uma slr? Características estruturais de visores slrs e as diferenças de 
câmeras compactas
Visor Estrutura do visor, princípios de formação da imagem, visor de informações e 
desempenho do visor
Espelho Princípios da estrutura e funcionamento do espelho e mecanismo para a 
prevenção de choques do espelho
Obturador Princípios da estrutura e funcionamento do obturador, princípios de 
exposição e diferenças entre o desempenho do obturador em baixas e altas velocidades
slr processo de disparo Diagrama do processo de filmagem que mostra como 
trabalha o visor, o espelho e o obturador
básico slr (elétrica)
Medição Princípios de estrutura e de medição das seções de medição relacionadas e 
especificações dos modos de exposição 
Controle do af Princípios da estrutura e foco das seções relacionadas ao af. 
Especificações dos modos de af
Geração de arquivos de imagem Estrutura do sensor de imagem, princípios de 
conversão da luz em arquivo de imagem e visão geral de interpolação de pixel.
Seções periféricas da unidade de sensor de imagem Princípios e finalidade do uso 
do filtro passa-baixo, do filtro de corte infravermelho, e da unidade de limpeza de 
poeira 
Live View Princípios do af no modo Live View. Funcionalidades de gravação de vídeo 
em modo Live View
básico slr (montagens)
Corpo e chassis Estrutura e qualidade dos materiais utilizados para o corpo e chassi, 
e estruturas resistentes a poeira e água
Montagem da lente (ef) As características físicas do suporte e da estrutura elétrica
capitulo2.indd 37 13/7/15 09:24
Conceitos básicos de dslr (óptico / mecânico)
O que é uma slr ?
slr é uma abreviatura para câmera single
-lens reflex, na qual é possível verificar ima-
gens captadas pela lente diretamente através 
do visor óptico mesmo se uma lente ligada 
à câmera é alterada . Por este motivo, a sua 
estrutura é amplamente utilizada para câme-
ras com lentes intercambiáveis.
imagens ópticas formadas na tela de focagem podem 
ser vistas. (não há intervalo de tempo de exibição, ao 
contrário do que acontece com visores eletrônicos)
Estrutura do visor em câmeras slr
as imagens no visor são capturadas 
pela lente para fotografar
um espelho de reflexo é usado
caminho óptico para o visor 
caminho óptico para o plano focal
38
Entendendo câmeras e lentes conceitos básicos de dslr (óptico / mecânico)
capitulo2.indd 38 13/7/15 09:24
dica As câmeras usualmente chamadas de “slrs espe-
lho menor” são assim chamadas porque a sua lente é 
usada tanto enquanto visor, quanto para a fotografia. 
Contudo,não é adequado chamá-las desta maneira por-
que suas estruturas são semelhantes às das câmeras 
compactas, que não têm visor óptico.
caminho 
óptico para 
o visor
caminho óptico 
para o plano focal
caminho óptico 
para o plano 
focal
sensor de imagem
Comparação com a estrutura do visor em câmeras compactas
a estrutura das câmeras compactas é mais simples do que 
as slrs, uma vez que elas têm a finalidade de serem mais 
portáteis e apresentarem maior facilidade para o manuseio.
Sem um visor óptico
Semelhança com slrs:
O caminho da lente óptica para disparo é o mesmo que o do 
visor Isso acontece porque as imagens capturadas pela lente 
atingem o sensor de imagem e são exibidas em seguida no 
monitor lcd.
Diferença da slrs:
Ocorre um intervalo de tempo ocorre quando as imagens se 
tornam embaçadas no visor elétrico isso acontece porque há 
um tempo de espera para a exibição das imagens no monitor 
lcd ou porque há um limite para a velocidade com que os 
monitores lcd podem reagir. 
Com um visor óptico
 
Semelhança com slrs:
Não há defasagem de tempo de exibição
Diferença da slrs:
O caminho da lente óptica para o disparo é diferente do 
caminho do visor para o disparo Em alguns casos, o 
resultado da imagem fotografada pode ser ser diferente 
da imagem visualizada através do visor .
visor elétrico 
(monitor lcd)
capítulo 2 / COnCEitOS báSiCOS dE dSLr (óptiCO / MECâniCO)
39
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Estrutura de digitais dslrs
dslrs consistem de estruturas ópticas/mecâ-
nicas – tais como o interior do visor,o espelho 
e o obturador – e de estruturas elétricas – tais 
como as placas de circuito e vários outros ele-
mentos. A figura apresentada abaixo indica as 
posições das unidades principais, que estão 
profundamente relacionadas com o processo 
de disparo e mostram a fase em que cada uni-
dade funciona neste processo.
Posições das unidades principais na eos-1d Mark iv
sensor de medição
caminho óptico para o visor
caminho óptico durante a filmagem
caminho óptico para o sensor de af
caminho óptico para o sensor de medição
unidade do obturador
sensor de imagem
circuito de controle de imagem
lcd monitor
unidade do espelho
unidade do sensor de af
circuito de controle da câmera
unidade do visor
circuitos de controle do display
circuito de alimentação
circuito de controle digital
Entendendo câmeras e lentes
40
capitulo2.indd 40 13/7/15 09:24
Processo de filmagem
unidade do visor
Composição é fixada
sensor de medição
unidade do sensor de af
unidade do obturador
unidade do espelho sensor de imagem
Exposição e foco são fixos
circuito de controle
da imagem
circuito de 
controle digital lcd monitor
Processamento do sinal Verificar
disparo
Operação de disparo Os raios de luz são recebidos
capítulo 2 / EStrutura dE diGitaiS dSLrS
41
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Visor
Objetivo do visor
O visor é usado para verificar as imagens cap-
turadas pela lente e para fixar a composi-
ção antes de fotografar. No modo Live View 
usando o monitor de lcd, o monitor de lcd 
é usado como visor elétrico. (Veja o monitor 
de lcd)
Estrutura do visor
As seções principais do visor são: tela de focagem, lente condensadora, pentaprisma e lente ocular, 
e eles estão posicionados como mostrado na figura abaixo. Alguns modelos podem ter a tela de de 
focagem e lente condensadora combinados, ou não ter a lente condensadora.
tela de focagem
Uma placa semi-refletora paralela, de modo 
que a luz a partir do sujeito pode ser captu-
rada como uma imagem. A imagem é formada 
a partir da luz sobre a superfície do vidro 
esmerilado.
lente condensadora
Esta é uma lente convexa, que capta a luz para 
capturar uma imagem brilhante no visor.
pentaprisma
Este é um prisma poliédrico que muda a dire-
ção da luz para a ocular. Seu formato per-
mite que a câmera capturar uma imagem no 
visor que é equivalente à imagem que o olho 
humano vê.
Todas as superfícies do prisma exceto a tela 
e ocular são revestidas com metal de vapor-
depositadas, de modo a luz é refletida para 
dentro. 
lente ocular
A lente ocular é uma lente ótica que permite 
que a câmara altere o tamanho da imagem no 
visor em um tamanho que é facilmente visua-
lizada. Esta lente é muitas vezes composto de 
lentes múltiplas, e é possível ajustar a diop-
tria, ajustando a distância da lente ocular na 
maioria dos slrs recentes.
Alguns modelos estão equipados com um 
obturador ocular que protege o visor da luz.
Entendendo câmeras e lentes
42
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lente ocular
pentaprisma
tela de focagem
lente condensadora
a luz é dirigida para a lente ocular pelo 
pentaprisma
a lente ocular é para 
alterar o tamanho da 
imagem
a luz é amplificada pela 
lente condensadora
uma imagem é formada 
na tela de focagem
a luz do assunto
capítulo 2 / ViSOr
43
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princípios de slrs : 
por que é possível verificar as imagens e se concentrar no visor?
A luz que se reflete no espelho tornando-
se uma imagem na tela de focagem passa 
pelo pentaprisma (ou mais precisamente um 
prisma pentagonal Dach) e atinge a ocular. 
A partir da luz na posição invertida sobre o 
plano focal é formada uma imagem invertida , 
cuja posição é corrigida depois que a luz passa 
através do espelho, da tela de focagem, e do 
pentaprisma e a imagem torna-se normal na 
posição normal da ocular.
Além disso, a distância entre a tela de foca-
gem e a superfície refletora do espelho (“A” na 
figura) e a distância entre o sensor de imagem 
e a superfície refletora do espelho («B» na 
figura) é a mesma(“A “igual” B “). Estas duas 
distâncias também são iguais opticamente e 
por isso é possível considerar o nível de foca-
gem na tela de focagem como sendo o mesmo 
que o nível no sensor de imagem.
Tela de focagem
imagem invertida 
na posição normal
imagem normal 
na posição 
normal
Porque a distância “A” é igual a “”, o nível de foco na tela de focagem 
é o mesmo que o nível do sensor de imagem.
Imagem invertida numa posição invertida 
(A imagem é corrigida para imagem normal 
na posição normal após os sinais serem 
processados .)
imagem normal 
na posição 
normal
a posição da imagem é corrigida pelo 
pentaprisma (prisma pentagonal dach).
assunto
ocular
plano focal
Entendendo câmeras e lentes
44
capitulo2.indd 44 13/7/15 09:24
dica em alguns modelos, principalmente nos básicos, 
é usado um penta-espelho, no qual são usados espelho-
sem vez do prisma de vidro.
A imagem invertida na posição Normal 
é corrigida para uma imagem normal na 
posição normal, no prisma Dach sobre o 
topo da pentaprisma.
O pentaprisma encurva o 
caminho óptico a 90°, dei-
xando a imagem na posição 
normal.
Quando a luz passa através da lente, 
uma imagem normal na posição nor-
mal torna-se uma imagem invertida 
na posição invertida.
A imagem é refletida no espelho com 
um ângulo de 45 graus e a imagem 
invertida na posição invertida torna-
se uma imagem invertida na posição 
normal, na tela.
os espelhos são montados 
para serem tridimensionais
penta-espelho
Estrutura montada: 
A precisão óptica é 
menor do que a do 
prisma de vidro.
Existe no interior do ar: 
A imagem no visor é 
menor do que sobre 
um prisma do mesmo 
tamanho.
pentaprisma
capítulo 2 / ViSOr
45
capitulo2.indd 45 13/7/15 09:24
princípios de exibir informações no visor
Vários tipos de informações são exibidos no 
visor, como o status da câmera, as configu-
rações de exposição e a posição dos pontos 
de af.
A informação apresentada fora do campo de 
visão é emitida na direção do pentaprisma 
por prismas e unidades de exibição dedica-
das, sendo em seguida refletida no interior do 
pentaprisma para atingir a ocular da mesma 
maneira que as imagens capturadas.
A informação apresentada no campo de visão 
é sobreposta ou exibida por um cristal líquido 
transmissivo.
O método de sobreposição consiste em sobre-
por a luz vermelha, que indica os pontos de af 
selecionados para a imagem no visor. Existem 
dois métodos para a sobreposição: um sobre-
põe a informação diretamente sobre a tela de 
focagem; e o outro usa um espelho dicroico 
para refletir a informação sobre a ocular, con-
forme mostrado na figura (espelho dicroico 
é um filtro óptico que tem a característica 
de refletir a luz com comprimentos de onda 
específicos e deixando que a luz passe atra-
vés dele). 
O método que utiliza o cristal líquido transmis-
sivo consiste em posicionar o cristal líquido 
entre a tela de focagem e o penta prisma, de 
modo que a informação sobre o lcd é colo-
cada sobre a imagem fotografada para exibir 
os pontos af. Ao se utilizar o cristal líquido, 
torna-se possível exibir vários tipos de infor-
mação no campo de visão, incluindo as grades 
e o nível do visor eletrônico.
Entendendo câmeras e lentes
46
capitulo2.indd 46 13/7/15 09:24
Um desses métodos é utilizado, dependendo da câmera.
lcd penta prisma
tela de focagem
espelho dicroico
lcdtela de cristal líquido transmissivoUm cristal líquido trans-
missivo está situado entre 
o tela de focagem e o 
penta prisma, de modo 
que a informação é exibida 
na imagem.
Luz do led que passa 
através da máscara de é 
refletida na direção da 
lente ocular pelo espelho 
dicroico.
Vários tipos de informação podem ser exibidos no campo de 
vista graças ao cristal líquido.
As informações exibidas 
na tela lcd são emiti-
das para o penta prisma 
através do prisma.
sobreposição
Tela dos 
pontos do af
Grades Tela de exibição 
de medição 
pontal
Exibição do 
Nível do visor 
eletrônico
led
informação exibida no campo de visão
Informações exibidas fora do 
campo de visão
penta 
prisma
lcd
lcd
prisma
capítulo 2 / ViSOr
47
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Valores que demonstram o desempenho do visor óptico
O desempenho do visor é descrito por meio de quatro índices: cobertura, ângulo de visão, e ponto 
de mira.
cobertura
Cobertura indica a porcentagem da área que 
o visor cobre no quadro de imagem. Ela man-
tém-se inalterada mesmo quando a lente é 
trocada.
Se a cobertura é inferior a 100%, algumas par-
tes do resultado do disparo não podem ser vis-
tas através do visor.
A cobertura é calculada como a relação entre 
a altura e a largura nas câmeras Canon. 
A cobertura máxima é especificada como 
100%. Se a cobertura for superior a 100%, isto 
significa que algumas partes são visíveis atra-
vés do visor, mas não serão visíveis na imagem 
fotografada. 
magnificação
Ampliação indica o tamanho da imagem no 
visor. Este índice é mostrado em formato de 
proporção, considerando-se como 1 o tama-
nho visto pelo olho humano. Quanto menor 
for a proporção, menor é a imagem no visor.
O tamanho das imagens muda de acordo 
com a distância focal da lente, de modo que 
a ampliação é definida com base na condição 
especificada de medida.
Por exemplo, se a condição é indicada como 
“lente de 50mm, ∞, −1m−1”, isso significa 
“colocar uma lente com distância focal de 50 
mm e definir o foco para o infinito, sem com-
pensação de dioptria no visor.” 
A unidade m−1 é usada para mostrar a diop-
tria e indica um índice de refração usado prin-
cipalmente para óculos e em visores de dslrs, 
os quais geralmente são 1m−1. Este valor signi-
fica que é possível ver claramente 1 m adiante. 
A miopia pode ser corrigida através do ajuste 
da dioptria para valores negativos, enquanto 
que a hipermetropia pode ser corrigida pela 
adaptação para valores positivos. 
O alargamento da cobertura de ampliação 
aumentaria o tamanho e o custo das câmeras, 
o que poderia comprometer sua usabilidade. 
Portanto, estes dois índices são cuidadosa-
mente equilibrados para cada modelo.
Entendendo câmeras e lentes
48
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0.7×
0.7×
95%
o tamanho da imagem 
capturada é o mesmo que o 
tamanho do olho humano 
vê: a ampliação é 1,0 ×.
quanto menor for a 
proporção, menor é a imagem 
no visor 
cobertura do visor
100%
o tamanho da imagem no visor
resultados da foto
a área incluída na imagem é a mesma 
vista através do visor
uma área que não é visível através 
do visor é incluída na imagem
capítulo 2 / ViSOr
49
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ângulo de visão
Um ângulo de visão indica a área na qual o 
olho pode se deslocar a partir do centro do 
visor e ainda assim visualizar a imagem no 
visor. Quanto maior o ângulo, maior a área 
possível de deslocamento. Este ângulo é geral-
mente definido como 28° ou menos.
Câmeras com maior ângulo de visão melho-
ram a visibilidade em contextos nos quais os 
fotógrafos se movem muito, como em repor-
tagens ou fotografia esportiva. 
ponto de mira
O ponto de mira indica uma área tolerável 
dentro da qual o olho pode se afastar ligeira-
mente da ocular do visor e ainda assim visua-
lizar a imagem no visor. Esta área é expressa 
como a distância entre a extremidade da ocu-
lar e o olho. Quanto maior for o ponto de 
mira, maior vai ser a área de tolerância. 
O ponto de mira dos atuais modelos eos está 
definido para 20 mm ou mais, com o intuito de 
melhorar a visibilidade para os fotógrafos que 
olham através do visor com óculos. 
Entendendo câmeras e lentes
50
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lente ocular (superfície de referência)
se a posição do olho está dentro das variações 
do ângulo de visão e o ponto de visão, as 
imagens no visor podem ser vistas sem vinhetas
ângulo de visão
ponto de mira
capítulo 2 / ViSOr
51
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Espelho
Objetivo do espelho
O objetivo principal do espelho é refletir a luz da lente na direção do visor/sensor do af. Durante 
o disparo, o espelho assume outro papel: o de mudar os rumos do caminho óptico na direção do 
visor/sensor do af ou na direção do sensor de imagem.
estrutura do espelho
A unidade do espelho consiste principalmente 
do espelho principal, sub espelho e meca-
nismo automático, montados como uma uni-
dade dentro da caixa do espelho. 
espelho principal
 » O espelho principal é um espelho refletor 
móvel que reflete a luz na direção do visor. Ao 
contrário de espelhos em geral, um primeiro 
espelho de superfície é utilizado para melho-
rar a precisão da determinação da posição da 
superfície do espelho. O espelho de primeira 
superfície tem a vantagem de evitar a dupla 
reflexão que dificulta a visualização das ima-
gens no visor. 
 » O centro do espelho é um meio espelho, atra-
vés do qual é gerada uma luz polarizada line-
armente, para que a luz possa atingir o sub 
espelho no lado inverso.
 
sub espelho
 » O sub espelho é um espelho móvel ligado ao 
lado inverso do espelho principal, que reflete 
a luz na direção do sensor de af. Assim como 
o espelho principal, é um espelho de primeira 
superfície.
mecanismo do comando
 » É o mecanismo responsável por conduzir os 
espelhos principais e sub-principais para cima 
ou para baixo. É composto por molas helicoi-
dais e um motor que funciona de forma seme-
lhante a uma locomotiva, com alavancas e 
rodas de engrenagem para a transmissão de 
energia.
 » O motor também funciona como um meca-
nismo de cobrança para o obturador em 
alguns modelos de baixo custo. Alguns mode-
los para profissionais, amadores e usuários 
avançados estão equipados com um motor 
responsável exclusivamente pelo espelho.
caixa de espelho
 » A caixa de espelho é uma peça em forma de 
caixa que funciona como base para fixar o 
espelho principal, o sub espelho e o meca-
nismo do espelho.
Entendendo câmeras e lentes
52
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espelho principal
caminho óptico para o visor
caminho óptico para o sensor de af
mecanismo (seção motor)
caixa do espelho
caixa do espelho
a luz do assunto
a luz é refletida na 
direção do visor no 
espelho principal
a luz é refletida na direção 
do sensor do af no sub 
espelho
a caixa de espelho é um espaço 
para os espelhos se moverem, e 
o caminho óptico da lente ao 
sensor de imagem passa dentro 
da caixa de espelho
capítulo 2 / ESpELhO
53
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Sincronização do espelho e do obturador
Quando o botão de disparo é pressionado e 
a medição de focagem é completa, o circuito 
de controle da câmera envia sinais para con-
duzir o espelho. O mecanismo de comando 
movimenta o espelho para cima, para que o 
percurso óptico possa ir até sensor de imagem 
(espelho). Neste processo, o espelho principal 
e o sub espelho se movem simultaneamente, 
sendo que ambos são completamente dobra-
dos para cima.
O obturadorinicia a sua operação quando ele 
detecta que o processo de espelho para cima 
está completo. Durante este período, o estado 
de espelho para cima é mantido, e quando o 
espelho detecta que a operação do obturador 
está completa, ele move-se imediatamente 
para a posição original através do mecanismo 
de comando (abaixamento do espelho).Desta 
forma, o espelho vira-se para cima ou para 
baixo cada vez que as imagens são disparadas, 
permanecendo no status “espelho-para-baixo” 
para preparar-se para o próximo disparo. Este 
mecanismo é chamado de espelho de retorno 
rápido.
estado de espera para 
fotografar
levantamento o 
espelho
caminho óptico da lente
movimento do espelho
Entendendo câmeras e lentes
54
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reduzindo o salto do espelho com uma tampa de espelho ativa 
Os espelhos devem mover-se a velocidades 
elevadas para melhorar o desempenho de dis-
paro contínuo, mas se o espelho tocar a tampa 
ao se mover para baixo, ele saltará devido 
ao seu próprio peso. Isso prejudica a perfor-
mance de gravação contínua, por isso o salto 
espelho deve ser interrompido rapidamente.
Quando a unidade da caixa de espelho está 
equipada com uma tampa de espelho ativa, 
o grau do salto do espelho e a quantidade de 
tempo até que ele seja interrompido podem 
ser reduzidos, tornando possível o disparo 
contínuo em alta velocidade.
tampa de espelho ativa
grau de 
vibração
tempo
o grau de vibração é 
suprimido
o salto pode ser interrompido 
mais cedo por esse valor
com a tampa de espelho ativa equipada
sem a tampa de espelho ativada
um contrapeso que possui a mesma 
massa que o espelho é ativado para 
compensar a força de reação do 
espelho
o espelho é 
carregado
o salto pode 
ser suprimido
a tampa se move
capítulo 2 / ESpELhO
55
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Obturador
Objetivo do obturador
O obturador abre/bloqueia o trajeto óptico 
que vai para o plano focal, e controla a 
quantidade de luz da exposição ao aumentar/
diminuir o tempo que permanece aberto.
Estrutura do obturador 
Cada seção mecânica do mecanismo de obtu-
rador abre / bloqueis o caminho óptico ao 
abrir / fechar as cortinas do obturador.
As slrs gerais estão equipadas com um obtu-
rador de plano focal, que consiste de dois 
tipos de cortinas do obturador, uma seção 
mecânica e um mecanismo de carga.
cortina do obturador
As cortinas do obturador abre e bloqueia o 
caminho óptico. Existem dois tipos, a primeira 
cortina e a segunda cortina, e ambos consis-
tem em lâminas múltiplas do obturador.
Materiais leves e sólidos são usados para 
alcançar a alta velocidade das operações. 
Super duralumínio ou fibra de carbono é 
usado para modelos.
seção mecânica
Seção mecânica consiste em molas helicoidais 
como um motor para as operações de obtura-
dor de cortina, ímãs elétricos para manter as 
posições da cortina, cames e alavancas para 
desencadear as operações da cortina. 
mecanismo de carga
O mecanismo é responsável por trazer as cor-
tinas de volta à posição original após a ope-
ração, e se preparar para a próxima tacada. 
É constituída por um motor, com alavancas e 
rodas de engrenagem como uma transmissão 
de energia.
O motor também tem um papel como um 
mecanismo de carga para o espelho em alguns 
modelos para nível de entrada. Alguns mode-
los para profissionais ou usuários amadores 
avançados estão equipados com um motor de 
carga exclusivamente para as cortinas.
Entendendo câmeras e lentes
56
capitulo2.indd 56 13/7/15 09:25
dica Nas câmeras digitais, ao invés de um obturador geral pode ser usado um obturador elétrico, que controla o tempo para 
a leitura de sinais a partir do sensor de imagem. Mas isso pode provocar uma distorção do assunto ou clarão parcial, devido à 
característica elétrica do sensor de imagem. Por estas razões, o mecanismo do obturador mecânico é utilizado na maioria das 
slrs, impedindo a ocorrência de tais fenômenos.
mecanismo de carga (seção do motor de carga)
seção mecânica
cortinas do obturador
segunda cortina (para abrir 
o caminho óptico e em 
seguida bloqueá-lo)
primeira cortina (para bloquear 
o caminho óptico e em seguida 
abri-lo)
capítulo 2 / ObturadOr
57
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princípios de funcionamento do obturador de plano focal
Quando o botão de disparo é pressionado, 
as câmeras controlam a medição e o foco e 
iniciam as operações de levantar o espelho; 
assim que o levantamento do espelho esti-
ver completo, é enviado um sinal que libera a 
primeira cortina de manter sua posição, para 
que ela inicie seu funcionamento. E então 
é enviado um sinal para iniciar a operação 
da segunda cortina, que também é liberada 
de manter sua posição. Molas são utilizadas 
como um motor para as operações de cor-
tina do obturador e um imã elétrico é utili-
zado para retenção/liberação das posições da 
cortina.
A primeira e segunda cortina se movem com 
base na velocidade do obturador ajustada para 
o disparo. Após o início da operação da pri-
meira, a segunda cortina, a segunda cortina 
cortinacomeça a funcionar de acordo com o 
tempo especificado pela configuração de velo-
cidade do obturador. A velocidade de cada 
cortina (velocidade de marcha das cortinas do 
obturador) sempre permanece inalterada, mas 
o tempo de exposição para toda a tela pode 
ser ajustado quando se aumenta ou diminui 
a diferença no tempo de partida entre a pri-
meira e segunda cortina.
Quando a operação da segunda cortina está 
completa, o espelho se move para baixo e 
o obturador é carregado, ficando a câmera 
pronta para o próximo disparo. 
Há pequena diferença de tempo do pressio-
namento do botão de disparo até o início da 
operação das cortinas do obturador (início 
da exposição). Esta diferença é chamada de 
intervalo de tempo do obturador.
Controle de medição 
e focagem
comando da operação 
do espelho
botão de liberação 
é pressionado
atraso do obturador
Levantar o espelho
começar começarcompleto completo
Entendendo câmeras e lentes
58
capitulo2.indd 58 13/7/15 09:25
dica A unidade de obturação utilizada em câme-
ras eos pode ser dividida em dois métodos com base na 
diferença do método de retenção das posições da cor-
tina do obturador: sistema de liberação magnética e 
sistema de imã rotativo. Um imã elétrico é usado em 
ambos os métodos, mas no sistema de liberação mag-
nética as posições da cortina são mantidas diretamente 
pela força magnética, enquanto que no sistema de imã 
rotativo o mecanismo que trava as posições da cortina é 
liberado mecanicamente pela força magnética.
 O sistema magnético rotativo é utilizado para câmeras 
profissionais ou para alguns usuários amadores avança-
dos, pois esse método alcança baixo consumo de energia 
e tem alta resistência à sujeira.
comando da operação de disparo
a primeira cortina 
começa a funcionar 
(bloqueio abertura)
A segunda cortina 
está esperando
A segunda cortina começa a 
correr (abertura bloqueio)
A segunda cortina completa 
a operação (bloqueando 
completamente a luz)
Carregamento (bloqueando 
completamente a luz)
a primeira cortina está 
sendo executada
comando da unidade espelho 
comando responsável do 
obturador
Operações de obturação
começarcomeçar completocompleto
O espelho para baixo
diferença de tempo entre o início de operação entre a 
primeira e a segunda cortina: velocidade do obturador
capítulo 2 / ObturadOr
59
capitulo2.indd 59 13/7/15 09:25
princípios de exposição do obturador no plano focal (obturador em alta 
velocidade)De uma maneira geral, quando a velocidade 
do obturador é menor do que a velocidade da 
cortina, este é considerado como um obtu-
rador de baixa velocidade. Nestes casos, a 
segunda cortina começa a funcionar depois 
da primeira cortina ter sido completamente 
aberta. 
A figura abaixo descreve os movimentos do 
obturador e o status de exposição quando a 
velocidade do obturador é definida em 1/125 
seg. 
Quando a primeira cortina começa a fun-
cionar, a luz é gradualmente iluminada no 
plano focal do lado superior, e quando está 
completamente aberta em 1/250 seg, que é 
a velocidade de cortina, a luz é iluminada no 
plano focal inteiro. Depois disso, quando a 
segunda cortina começa a funcionar 1/125 seg 
mais tarde, que é a velocidade do obturador, a 
luz é gradualmente bloqueada a partir do lado 
superior do plano focal, e quando a segunda 
cortina é fechada 1/83 seg. depois, cerra-se 
completamente a luz no plano focal.
Leva-se 1/83 seg. a partir do início da operação 
da primeira cortina até o fechamento com-
pleto da segunda cortina, contudo, quando se 
trata da maneira como a luz é iluminada no 
plano focal, descobriu-se que cada posição 
fica exposta durante 1/125 seg. 
Entendendo câmeras e lentes
60
capitulo2.indd 60 13/7/15 09:25
plano focal
movimentos 
de obturação
primeira cortina
segunda cortina
como a luz é 
iluminada no 
plano focal
o tempo 
decorrido Velocidade da cortina 
A velocidade do obturador
1/250 seg. 
(0.004 seg.)
1/125 seg.
 (0.008 seg.)
1/83 seg. 
(0.012 seg.)
Iniciando o 
Fechamento
Iniciando a 
movimentação
Completamente 
aberta
Completamente 
Fechada
0
a luz é bloqueada. a luz é gradual-mente iluminada.
a luz está acesa em 
todo o plano focal.
a luz é gradual-
mente bloqueada.
a luz é 
bloqueada.
*nota Nesta figura, o assunto é descrito como uma 
imagem normal na posição normal, por uma questão de 
conveniência, mas o plano focal da câmera normalmente 
mostra uma imagem invertida na posição invertida.
capítulo 2 / ObturadOr
61
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princípios de exposição do obturador no plano focal (Obturador 
em alta velocidade) 
De maneira geral, quando a velocidade do 
obturador é maior do que a velocidade da cor-
tina, este é considerado como um obturador 
de alta velocidade. Nesses casos, a segunda 
cortina começa a abrir antes da primeira cor-
tina estar completamente aberta.
A figura abaixo descreve os movimentos do 
obturador e o status da exposição quando 
a velocidade do obturador é definida como 
1/500 seg. 
Quando a primeira cortina começa a abrir, a 
luz é gradualmente iluminada no plano focal 
do lado superior. A segunda cortina começa 
a abrir 1/500 seg. mais tarde, em um tempo 
menor do que a velocidade da cortina, e gra-
dualmente bloqueia a luz a partir do lado 
superior do plano focal, antes que a primeira 
cortina esteja completamente aberta. Os 
movimentos da primeira e segunda cortina 
parecem como uma fresta que se movimenta 
do topo até a base do plano focal, a uma velo-
cidade constante. Quando a primeira cortina 
abre completamente 1/250 seg. mais tarde, a 
segunda cortina bloqueia a luz em cerca da 
metade do plano focal, e quando a segunda 
cortina é fechada 1/125 seg. mais tarde, a luz se 
cerra completamente no plano focal.
Leva-se 1/125 seg desde o início da operação 
da primeira cortina até que a segunda cor-
tina seja completamente fechada. Contudo, 
quando se trata da maneira como a luz é ilu-
minada no plano focal, descobriu-se que cada 
posição fica exposta durante 1/500 seg.
Entendendo câmeras e lentes
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plano focal
movimentos 
de obturação
primeira cortina
segunda cortina
como a luz é 
iluminada no 
plano focal
o tempo 
decorrido Velocidade da cortina 
A velocidade do 
obturador
1/500 seg. 
(0.002 seg.)
1/250 seg.
 (0.004 seg.)
1/125 seg. 
(0.008 seg.)
Inicio da abertura Completamente fechado
Inicio da 
movimentação
Completamente 
aberta
0
a luz é bloqueada. a luz é bloqueada.
*nota Nesta figura, o assunto é descrito como uma 
imagem normal na posição normal, por uma questão de 
conveniência, mas o plano focal da câmera normalmente 
mostra uma imagem invertida na posição invertida.
a luz nunca é totalmente iluminada em todo o plano focal.
capítulo 2 / ObturadOr
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Processo de filmagem dslr
Quando tudo está pronto para o disparo e o 
botão de liberação é pressionado, a câmera 
controla a medição, a focagem e as operações 
de levantamento do espelho, em seguida as 
cortinas do obturador começar a funcionar. 
Quando a primeira cortina inicia a sua opera-
ção, a câmera começa a exposição e a man-
tém até o fechamento completo da segunda 
cortina. 
Quando a segunda cortina se fecha completa-
mente, o obturador e espelho são carregados. 
Quando a carga estiver completa a câmera 
está pronta para o próximo disparo. 
Quando se iniciam as operações de levanta-
mento do espelho – também durante a expo-
sição – não é possível visualizar a imagem no 
visor. A imagem no visor torna-se visível assim 
que a carga estiver completa.
botão de disparo é 
pressionado
uma imagem 
no visor
atraso do obturador
controle de medição
controle de focagem
início
carregamento (espelho / obturador)
abertura do espelho
conclusãoconclusão
Entendendo câmeras e lentes
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estado no interior 
da câmera
caminho óptico
os movimentos 
de cada seção
durante a exposição
início
início
início
aberta por completo
Fechado por completo
A primeira cortina do obturador começa a funcionar
A segunda cortina do obturador começa a funcionar
capítulo 2 / prOCESSO dE fiLMaGEM dSLr
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Medição
Objetivo da medição
O objetivo da medição é medir o brilho do 
objeto (luminância do assunto).
Estrutura de medição relacionados com a seção
medição do sensor
 » O sensor de medição é um elemento cmos 
que mede a luminância do assunto. Na maioria 
dos casos, é montado perto do visor, embora 
a posição específica seja diferente depen-
dendo do modelo de câmera.
 » A superfície do sensor é dividida em várias 
seções e o brilho das seções individuais pode 
ser medido separadamente. O padrão de divi-
são do elemento corresponde ao padrão de 
posicionamento dos pontos de af da câmera. 
princípios da medição
Quando o sensor de medição recebe a luz, os 
sinais elétricos são gerados pelos efeitos foto-
elétricos do elemento cmos (uma caracterís-
tica para transformar a luz para eletricidade). 
A força dos sinais elétricos depende da força 
da luz, portanto a luminosidade do assunto 
pode ser medida pela análise dos sinais elétri-
cos do sensor de medição na placa de circuito 
de controle.
 » A medição é realizada usando a luz da lente. 
Uma parte da luz do penta prisma é condu-
zida ao sensor de medição pelo prisma e pelas 
lentes. 
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Entendendo câmeras e lentes básico slr (elétrica)
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O padrão de como o elemento é dividido corresponde à 
posição de pontos de af.
elemento sensor de medição
(diagrama de medição)
Brilho das seções divididas Individuais 
pode ser medido separadamente.
sensor de medição
lente medição / prisma
capítulo 2 / MEdiçãO
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as diferenças de configurações de exposição, dependendo do modo 
de medição
As câmeras eos são equipadas com vários 
modos de medição que utilizam o sensor de

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