Buscar

Instituições educativas - Modelos (endógeno e exógeno) - Diogo Lopes

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Instituições Educativas
modelos endógenos e exógenos de ações educativas
Diogo Lopes de Oliveira
Doutor em Comunicação Pública – Universitat Pompeu Fabra (Barcelona)
Fundamentos da Educomunicação II
Instituições Educativas
Adequação dos conteúdos escolares
Realidade dinâmica e abrangente da sociedade moderna. Exemplos?
Escolas devem ser inclusivas. Como?
Oportunidades educativas e ajudas curriculares, pessoais e materiais. Como proporcionar esse ambiente?
Progresso acadêmico e pessoal 
Instituições Educativas
Inserção de equipamentos capazes de inserir os alunos no mundo virtual é suficiente para garantir o sucesso pedagógico?
Como preparar professores para facilitar esse contato entre estudante e máquina de acesso ao conhecimento?
Como suscitar debates para que a percepção de um telejornal, de um texto, de uma peça radiofônica, de um blog, etc., não sejam as mesmas do senso comum?
Agências Socializadoras
As tradicionais agências de socialização – escola e família – vêm se confrontando, nos últimos tempos, com os meios de comunicação, que se constituem em outra agência de socialização. Há entre elas um embate permanente pela hegemonia na formação dos sujeitos, buscando destacar-se na configuração dos sentidos sociais. Essa disputa constitui o campo comunicação/educação (educomunicação), que propõe, justifica e procura pistas para o diálogo entre as agências. (Baccega, 2009)
Agências Socializadoras
Agências socializadoras são responsáveis pela construção da visão de mundo e da identidade de cada ser humano. Tudo isso em parceria com cada indivíduo. VIVÊNCIA
As identidades dos jovens, hoje, são, para o bem e para o mal, fluidas, maleáveis. A juventude pode combinar, amalgamar, elementos de culturas muito diversas, que para nós seriam incompatíveis. (Martín-Barbero, 1999)
Exemplo: Alunos do Ciência sem Fronteiras
Agências Socializadoras
Meios de comunicação são agentes socializadores e por eles passa a construção da cidadania – (Baccega, 2009)
A escola acredita que ela é o lugar legítimo do saber, porque durante séculos o foi. O saber vinha desde o primário até a universidade, legitimado socialmente. Hoje, o saber legitimado socialmente passa por muitos lugares. (Martín-Barbero, 1999)
Liberdade Crítica
Não se educa apenas para aprender conteúdos, mas para aprender sobre a vida, aprender a ler, a entender o mundo e transformá-lo
Educa-se para que a liberdade crítica possa emergir como ação transformadora e estabelecer uma nova relação conceitual com a comunicação e com suas mais diversas linguagens
							(Linhares, 2007) 
Educação e Comunicação
Para cada tipo de educação existe uma determinada concepção e uma determinada prática da comunicação. (Kaplun, 1985) 
Modelos de Educação
Modelos Exógenos
Modelos Endógenos
1. Educação com ênfase nos conteúdos
2. Educação com ênfase nos objetos
3. Educação com ênfase nos processos
Modelos de Educação
Educação com ênfase nos conteúdos – Educação tradicional baseada na transmissão de conhecimentos e de valores de uma geração a outra, do professor ao aluno, da elite instruída às massas ignorantes
2. 	Educação com ênfase nos efeitos – Chamada de 	Engenharia do Conhecimento, consiste 	essencialmente em moldar a conduta das pessoas 	com objetivos preestabelecidos
3. 	Educação com ênfase nos processos – Destaque para o 	processo de transformação de pessoas e 	comunidades. Desenvolvimento de capacidades 	intelectuais e consciências sociais
Educação com ênfase nos conteúdos
Não há assimilação sem participação, sem elaboração pessoal 
Educador
Educando
É sempre aquele que educa
É sempreaquele que é educado
É quem fala
É quem escuta
Dita as regras
Segue as regras
Escolhe o conteúdo
Recebe a informação como um depósito
É sempre aquele que sabe
É sempre aquele que não sabe
É o sujeito do processo
É o objeto do processo
Educação com ênfase nos conteúdos
Os eixos do método são o professor e o texto
O programa de estudos é baseado em conceitos que o professor considera importantes
Pouca importância ao diálogo
Premia a memorização. A elaboração pessoal é reprimida
Somente há uma verdade: a do professor 
Educação com ênfase nos conteúdos
RESULTADOS
O aluno se habitua à passividade e não desenvolve a capacidade de raciocinar
Estabelece uma diferença de status
Fomenta uma estrutura mental de autoritarismo e acatamento
É chamada de Educação Bancária por Paulo Freire 
Educação com ênfase nos efeitos
Surge como uma contestação ao modelo tradicional
Incentiva a motivação
Propõe uma comunicação com retroalimentação por parte do destinatário
Postula mudanças de atitudes
É um método ativo. Propõe ações
Educação com ênfase nos efeitos
Apesar das aparentes coincidências entre esse e método tradicional, as diferenças são radicais
O primeiro modelo é de origem européia, cunhado pela velha educação escolástica e enciclopédica que recebemos do velho mundo
Este, com ênfase nos efeitos, nasceu nos Estados Unidos, no século XX, durante a Segunda Guerra Mundial
Educação com ênfase nos efeitos
Os desenvolvedores dessa prática propunham um método mais rápido e eficiente, mais impactante, mais “feito em série”. Condicionavam o educando a adotar condutas e ideias do planejador
Determina aquilo que o educando tem que fazer, como deve agir e inclusive pensar
É chamada de Educação Manipuladora por Kaplún
Educação com ênfase nos efeitos
Já não se trata de informar e lecionar conhecimento. Trata-se agora de Persuadir, Convencer, de Condicionar
“Mudá-los para o bem deles próprios e dos demais membros da coletividade”
O comunicador é uma espécie de arquiteto da conduta humana, um praticante da engenharia do comportamento, cuja função é induzir e persuadir a população a adotar determinadas formas de pensar, sentir e agir 
Educação com ênfase nos efeitos
Onde está presente este modelo:
Treinamento técnico-profissional para o adestramento de operários e ensino de trabalhos
Em provas de múltipla escolha
Meios de comunicação
Propaganda
Propaganda política
Educação com ênfase nos processos
Educação libertadora ou transformadora – Paulo Freire
Origem: América Latina
“A educação é práxis, reflexão e ação do homem sobre o mundo para transformá-lo”
Ninguém educa ninguém – Ninguém se educa sozinho – Os homens se educam mediados pelo mundo
Educação com ênfase nos processos
Realidade, experiência, prática social e em conjunto
Acompanhar o outro, estimular o processo de análise e reflexão para facilitar o aprendizado
Mudança fundamental: de um indivíduo acrítico ao crítico
O que importa é que o sujeito aprenda a aprender
Como fazemos isso?
Educação com ênfase nos processos
Educação problematizadora
Estimular a capacidade de deduzir, relacionar fatos, elaborar síntese, ter visão em perspectiva
Participação ativa do sujeito no processo educativo
Forma para a participação em sociedade
Não há erros, mas sim aprendizagem
Conflitos fazem parte do processo
Educação com ênfase nos processos
O grupo é a célula educativa básica. Paulo Freire
O eixo não é mais o professor. Passa a ser o grupo
Esse tipo de educação exalta os valores comunitários, a solidariedade, a cooperação
A educação é permanente
Objetivo: Que o sujeito pense!
Obrigado!
Diogo Lopes de Oliveira
E-mail: diogolop@yahoo.com.br
Fone: (83) 9666-2000

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais