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A3 - Comunicação Empresarial

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Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
1 
 
 
 
Língua Portuguesa: redação empresarial 
 
 
Aula 3 
 
 
 
Prof.ª Thereza Cristina de Souza Lima 
 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
2 
Conversa inicial 
 A imagem acima nos dá a impressão de que a carta, em envelope 
amarelo, está pesada, pois são necessários dois carregadores para portá-la, ou 
seja, a imagem nos mostra o “peso” de se comunicar por meio de uma carta. 
Logo, uma das interpretações possíveis da figura nos remete à dificuldade que 
poderia existir em relação à elaboração efetiva desse gênero textual. Nosso 
objetivo, então, nesta rota, é dirimir dúvidas quanto à escrita de cartas 
empresariais, de modo que vocês passem a realizar tal tarefa “levemente” e com 
propriedade. Abordaremos, também, a interpretação de textos e os pronomes 
relativos. 
 Contextualizando 
 Sabemos que a correspondência empresarial, assim como outros 
aspectos da comunicação humana, tem sofrido modificações com o avanço da 
tecnologia. Gold (2010, p. 161) afirma que tais mudanças acontecem devido à 
“dinamicidade exigida pelas organizações modernas e se refletem tanto na forma 
quanto no estilo da linguagem”. 
Com base em tal ponto de vista, supomos que, talvez, a carta empresarial 
possa, no futuro, ser totalmente substituída pela correspondência eletrônica, o 
e-mail. Ainda se faz necessário, no entanto, que saibamos nos corresponder por 
meio de uma carta, que, além de um instrumento de comunicação, pode ser 
também considerada um instrumento de marketing, uma vez que reflete a 
imagem da empresa e de controle, porque cristaliza informações e 
responsabilidades (GOLD, 2010), como no esquema abaixo: 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
3 
 
No que tange ao estilo, é importante notarmos dois pontos 
importantes: 
a) Prolixidade X Objetividade 
b) Estilo denteado X Estilo bloco. 
Diferentemente do que era costume no passado, hoje, a tendência em 
relação à correspondência empresarial é a objetividade. Em outras palavras, em 
toda comunicação, há várias ideias que se relacionam à informação principal; 
porém, devem-se considerar as informações relevantes e retirar do texto tudo o 
que for supérfluo. A prolixidade deve, portanto, ser evitada por ter como 
característica o excesso de informações, o que contribui para que o texto se 
torne desinteressante e enfadonho. Por exemplo: 
Solicitamos, doravante, o pagamento das mensalidades nas datas 
aprazadas para que, destarte, não ocorram problemas financeiros em nosso 
sodalício. 
O texto acima poderia ser escrito com mais objetividade da seguinte 
forma: 
Solicitamos o pagamento em dia das mensalidades para que não haja 
problemas financeiros. 
CARTA
INFORMAÇÃO
MARKETINGCONTROLE
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
4 
Em relação ao estilo, vale lembrar que é a maneira individual de dizer, 
escrever, compor, pintar ou de esculpir alguma coisa, logo, cada um pode e deve 
ter seu próprio estilo de escrita formal, informal, empresarial comercial, etc.; 
porém, atualmente, há certa tendência em se seguir a linha americana e 
privilegiar o estilo bloco, em que o texto é todo alinhado à esquerda, incluindo-
se aí o local, a data e a assinatura. 
Por outro lado, existe também a possibilidade de se seguir o estilo 
denteado, em que se usam parágrafos e o deslocamento para a direita, de local, 
data e assinatura. 
Como exemplo ilustrativo, seguem as imagens com o estilo denteado 
usado até a década de 1980 e o estilo bloco, mais moderno: 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
5 
Problematizando 
 A Sra. Maria da Penha Gomes, secretária executiva da empresa Y&Z 
Artefatos, enviou a seguinte carta para o Sr. José de Souza, diretor da P&C 
Rações: 
Curitiba, 12 de abril de 2015. 
 
Ref.: Recebimento de mercadoria 
 
Excelentíssimo Sr. José de Souza: 
 
Informamos a vossa senhoria que recebemos a mercadoria solicitada, no dia 15 de maio, da 
qual faz referência ao mês de abril. 
Agradecemos a celeridade da entrega dos produtos. 
 
Cordialmente, 
 
Maria da Penha Gomes 
Secretária Executiva 
Y&Z Artefatos 
 
Na carta acima podem-se notar alguns problemas, tais como: 
I) O uso inadequado do pronome de tratamento “Excelentíssimo Sr.”. 
II) O uso inadequado do pronome de tratamento “vossa senhoria”. 
III) O uso inadequado do cargo exercido na empresa pela Sra. Maria da Penha 
Gomes. 
IV) O uso inadequado do pronome relativo “da qual”. 
V) O uso inadequado da saudação final “cordialmente”. 
Após analisar as assertivas acima, selecione a alternativa correta: 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
6 
a) Há problemas apenas na opção I. 
b) Há problemas nas opções II e III. 
c) Há problemas nas opções I e III. 
d) Há problemas nas opções I, II, IV e V. 
e) Há problemas nas opções III e IV. 
Vamos refletir sobre a questão acima? Veremos a resposta posteriormente. 
 
Pesquise 
 Veja um exemplo de carta comercial e adquira maiores informações sobre 
o assunto na obra de Maria Lúcia Elias Valle, intitulada Não erre mais: Língua 
Portuguesa nas empresas, da página 196 à página 199. 
Leia também o capítulo 10, Documentos Empresariais, páginas 166 a 172, 
do livro de Miriam Gold, intitulado Redação Empresarial, disponível em nossa 
Biblioteca Virtual. 
 
Tema 1: Compreendendo e interpretando cartas empresariais 
 Sabemos que, nas disciplinas relacionadas à Língua Portuguesa, a 
compreensão e interpretação de textos tem grande importância, inclusive em se 
tratando de compreender e interpretar correspondências empresariais. Diante 
disso, algumas mudanças em relação ao modo de escrever cartas empresariais 
têm contribuído significativamente, tais como: a simplicidade e objetividade, no 
lugar do uso de expressões pomposas, burocráticas e exageradas do passado. 
Em um mundo moderno, que prima pelo dinamismo e pela rapidez, já não se 
aceitam produções textuais em que o tema, ou seja, o objetivo, a finalidade 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
7 
dessa produção esteja obscura. Logo, assuntos devem expostos com cortesia, 
clareza e objetividade. Além disso, devem ser bem argumentados e não podem 
apresentar erros referentes à Língua Portuguesa. Ainda, no que tange à Língua 
Portuguesa, ressaltamos que o corretor automático nem sempre pode ajudar. 
Ele, por exemplo, não reconhece a diferença entre sábia, sabia e sabiá. 
 Em relação à estrutura, sugerimos os seguintes pontos: 
 Timbre e endereço – caracterizam a natureza da empresa e reforçam sua 
imagem, por isso são elementos importantes. 
 Data – é um elemento essencial para garantir a referência de tempo e 
local para o leitor. Se no papel de impressão já houver o endereço, pode-
se dispensar o local e anotar apenas a data, mas, se a empresa tiver 
várias filiais, é importante destacar-se o local. 
 Destinatário - é a quem se destina a comunicação. Hoje, já não se coloca 
mais “À/Às/Para/Ilmos. Senhores” antes do nome do destinatário. 
Coloque apenas o nome da empresa ou da pessoa a quem a carta se 
destina. 
 Vocativo – há várias formas possíveis (Prezados Senhores, Senhores, 
Senhores Clientes, Caro Cliente). Após o vocativo, pode-se usar vírgula 
ou dois pontos. 
 Corpo da carta – apresenta o assunto de que trata a carta, em parágrafos 
curtos. Normalmente, são escritos três parágrafos: o da apresentação do 
tema, o do desenvolvimento do tema, com a apresentação de possíveis 
problemas e soluções e o da conclusão. 
 Despedida ou fecho – deve ser simples, usando as fórmulas: 
Respeitosamente ou Atenciosamente. 
 Assinatura – escreve-se o nome do emissor e logo abaixoo seu cargo. 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
8 
Tal organização, certamente, contribui para a apresentação da carta 
empresarial, bem como para sua interpretação, pois tende a evitar 
ambiguidade e mal-entendidos. 
 Ainda no que diz respeito à simplificação, vamos observar o quadro 
abaixo, no qual se encontram expressões a serem evitadas e possibilidades de 
substituição: 
EXPRESSÕES A SEREM 
EVITADAS 
SUBSTITUIÇÕES SUGERIDAS 
Acusamos o recebimento de Recebemos 
Vimos através desta/ pela presente/ 
por meio desta/ por intermédio desta 
solicitar 
Solicitamos 
Com o propósito de Para 
Conforme acordado De acordo 
Pedimos/rogamos Solicitamos 
Vimos através desta/ pela presente/ 
por meio desta/ por intermédio desta 
esclarecer 
Esclarecemos 
No decorrer do ano em curso Durante o ano de XXXX 
Outrossim Também 
Na expectativa de Esperamos 
Um cheque nominal no valor de Um cheque de 
Será prontamente atendido Será atendido 
Sua correspondência data de Sua carta de 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
9 
Tema 02: Pronomes Relativos 
O pronome relativo é aquele que substitui um termo da oração anterior e 
estabelece relação entre duas orações. 
Vejamos alguns exemplos: 
Este é o filme. Eu gostei desse filme. 
Este é o filme de que eu gostei. 
Esta é a professora. Falamos sobre essa professora ontem. 
Esta é a professora sobre a qual falamos ontem. 
Pedro é o menino. O pai dele é meu amigo. 
Pedro é o menino cujo pai é meu amigo. 
 
Os pronomes relativos podem ser variáveis e invariáveis, como podemos 
observar nos exemplos acima e no quadro abaixo: 
Quadro dos Pronomes Relativos 
Variáveis 
Invariáveis 
Masculino Feminino 
o qual 
cujo 
quanto 
os quais 
cujos 
quantos 
a qual 
cuja 
quanta 
as quais 
cujas 
quantas 
que 
quem 
onde/aonde 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
10 
Pronomes invariáveis (que, quem, onde/aonde) 
 a) O pronome “que”: 
Em relação aos pronomes relativos invariáveis, destacamos que o 
pronome “que” tem um uso bastante amplo, pois pode ser usado para substituir 
pessoa ou coisa que esteja no singular e no plural. 
Esse é o livro de que mais gostei. 
Aqueles são os atores que ganharam o Oscar em 2016. 
 b) O pronome “quem”: 
O pronome “quem”, diferentemente, refere-se apenas a pessoas, 
podendo ser usado no singular e no plural. Esse pronome é geralmente 
antecedido por uma preposição. Por exemplo: 
Essa é a professora com quem eu aprendi a ler. (referente no singular = 
professora) 
Essas são as professoras de quem lhe falei. (referente no plural) = professoras 
 c) O pronome “onde/aonde”: 
O pronome relativo “onde” é usado apenas para indicar um lugar. É 
possível substituí-lo por em que, no qual, na qual, nos quais e nas quais e pode 
ser utilizado juntamente com a preposição “a”, formando a palavra aonde para 
transmitir noções de movimento. Por exemplo: 
Essa é a cidade onde nasci. (na qual, em que nasci) 
O cinema aonde estamos indo é longe daqui. (O verbo ir é de movimento, logo 
é possível usar onde ou aonde). 
Pronomes variáveis (cujo, qual, quanto) 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
11 
 a) O pronome “cujo”: 
Esse pronome relativo é frequentemente usado entre dois substantivos e 
transmite ideia de posse. Podemos considerá-lo equivalente a: do qual, da qual, 
dos quais, das quais, de que e de quem. Deve concordar em gênero e número 
com o que é possuído. Por exemplo: 
Os dirigentes do clube selecionaram apenas os atletas cujo condicionamento 
físico era muito bom. 
Esse é o livro cuja autora é minha amiga de infância. 
 
 b) O pronome “qual”: 
Esse pronome e suas flexões são frequentemente precedidos de um 
artigo (o, a, os, as), de uma preposição (sobre o qual, dos quais, etc.) ou de uma 
locução prepositiva (diante do qual, depois da qual, etc.). Por exemplo: 
Essa é a professora sobre a qual conversamos ontem (quem conversa, conversa 
sobre alguém, sobre alguma coisa, por isso usa-se sobre a qual) 
A Linguística é a grande área na qual os Estudos da Tradução estão inseridos 
(inserir em algum lugar, em + a qual = na qual) 
Essa foi a situação diante da qual resolvi procurar ajuda. (encontrar-se diante de 
uma situação) 
 c) O pronome “quanto”: 
Esse pronome e suas flexões são frequentemente precedidos pelos 
pronomes indefinidos tudo, tanto, todos, bem como suas flexões. Por exemplo: 
Faça tudo quanto for necessário, mas traga-o de volta. 
 Convide todos quanto couberem no veículo. 
 
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12 
Tema 03: Vícios de Linguagem 1 
Vamos tratar, agora, de alguns vícios da linguagem. Para tanto, vejamos 
a definição da palavra “vício”. No Dicionário Michaelis on line1, essa palavra, de 
origem latina, pode ser definida de várias maneiras, entre as quais: 
 1 Defeito físico ou moral; deformidade, imperfeição. 
2 Defeito que torna uma coisa ou um ato impróprios, inoperantes ou 
inaptos para o fim a que se destinam, ou para o efeito que devem produzir. 
3 Falta, defeito, erro, imperfeição grave, viciação, viciamento. 
O site Norma Culta2, por sua vez, apresenta a seguinte definição para 
vícios de linguagem, especificamente: 
Embora frequentes no dia a dia dos falantes, os vícios de linguagem 
são desvios gramaticais, ou seja, palavras, expressões e construções 
que fogem às regras da norma padrão ou norma culta. Os vícios de 
linguagem ocorrem, normalmente, por falta de atenção e pouco 
conhecimento dos significados das palavras pelos falantes. 
Como podemos observar, trata-se de desvios gramaticais que fogem à 
norma culta, a qual precisamos dominar, uma vez que, principalmente em 
relação à vida profissional, com certeza, nos depararemos com situações em 
que o uso da norma culta será imprescindível. Em outras palavras, o vício de 
linguagem é um hábito que se tornou padrão, mas que tem caráter negativo. Na 
comunicação, contribui para que o texto seja pesado, deselegante, pouco claro, 
além de ferir as normas da Língua Portuguesa. Portanto, devemos conhecê-los 
de modo que possamos evitá-los. 
 
1 http://michaelis.uol.com.br/ 
2 http://www.normaculta.com.br/vicios-de-linguagem/ 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
13 
Neste capítulo, abordaremos apenas três tipos de vícios de linguagem, os 
demais serão vistos posteriormente: 
a) Barbarismo 
b) Solecismo 
c) Cacofonia. 
 
A) Barbarismo: 
Chamamos de barbarismo quando uma palavra da Língua Portuguesa é 
pronunciada ou grafada de maneira que não obedeça à norma culta. 
Por exemplo, em relação à pronúncia: 
A cardeneta (no lugar de caderneta) está em cima da mesa. 
Por gentileza, coloque aqui sua rúbrica (com a sílaba tônica na letra u e não na 
letra i). 
O evento será gratuíto (com a letra i acentuada, constituindo um hiato que não 
existe, pois o correto seria o ditongo gratuito). 
Em relação à ortografia: 
Não se preocupe, vou dar um jeito. (com a letra g e não com a letra j) 
A polícia deteu o ladrão. (no lugar de deteve) 
Os noivos receberão os comprimentos na igreja. (no lugar de cumprimentos) 
B) Solecismo: 
Chamamos de solecismo desvios relacionados especificamente à sintaxe, mais 
especificamente à concordância, regência e colocação pronominal. Por exemplo: 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
14 
Fazem dez anos que trabalho aqui. (no lugar de faz, há) 
Foi ela que convidou-me para a festa. (a palavra que atrai o pronome, logo, foi 
ela que me chamou para a festa)3 
O grupo fizeram todo o trabalho. (grupo dá ideia de plural, mas é singular, logo, 
o grupo fez todoo trabalho) 
c) Cacofonia 
Chamamos de cacofonia o efeito desagradável ao ouvido, causado por um grupo 
específico de palavras que, juntas, formam novas palavras. Por exemplo: 
Beijei a boca dela. (formando a palavra cadela) 
Meu coração por ti gela, meus amores por ti são. (formando as palavras tigela e 
tição) 
Dá uma mão aqui. (formando a palavra mamão) 
Síntese 
Nesta rota, conversamos sobre a carta empresarial, procurando 
esclarecer dúvidas que, porventura, podem existir acerca de tal assunto. 
 Outro tópico relevante abordado relaciona-se ao uso dos pronomes 
relativos, que causa sempre muita dúvida, principalmente quando se referem aos 
pronomes variáveis. 
 Por último, apresentamos três tipos de vícios de linguagem que são 
bastante comuns em nossa língua: o barbarismo, o solecismo e a cacofonia. 
 
 
3 O pronome “que” também poderia ser substituído pelo pronome “quem” nesse caso. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
15 
Referências 
ACQUAVIVA, Marcus Claudio. Redação Forense. São Paulo: Rideel, 2009. 
GOLD, Miriam. Redação Empresarial. 4. ed., São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2010. 
SILVA, Saulo Cesar Paulino. Redigindo textos na era digital. Curitiba: 
Intersaberes, 2012. 
VALLE, Maria Lúcia Elias. Não erre mais: Língua Portuguesa nas empresas. 
Curitiba: Intersaberes, 2013. 
https://www.google.com.br/search?q=carta+comercial+estilo+dentado&tbm=isc
h&imgil=Adal_Wh4jW1APM%253A%253BPfDF3k72Uz7k5M%253Bhttp%2525
3A%25252F%25252Fes.slideshare.net%25252Fsonialarran%25252Funidad-5-
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jsVqeoD4f7wQSHqZSQBg#tbm=isch&q=exemplo+de+carta+comercial+estilo+
denteado&imgrc=01u0gZ6zttpOsM%3A 
 
http://michaelis.uol.com.br/. 
 
http://www.normaculta.com.br/vicios-de-linguagem/ 
 
http://www.normaculta.com.br/vicios-de-linguagem/ 
 
https://www.youtube.com/watch?v=U-mkvB6Vk50 
https://www.youtube.com/watch?v=KWTqxs5QssA 
https://www.youtube.com/watch?v=06G9CsobAHA

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