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A5 - Comunicação Empresarial

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Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
1 
 
 
 
 
 
 Língua Portuguesa: Redação Empresarial 
 
 
 
Aula 5 
 
 
 
 
 
 
Profa. Thereza Cristina de Souza Lima 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
2 
Conversa inicial 
A imagem abaixo diz respeito às anotações que um diretor está fazendo 
durante uma reunião na qual há a discussão de assuntos importantes para o 
futuro da empresa. Assim que a reunião terminar, o diretor deixará as anotações 
na mesa de uma secretária, para que ela tome conhecimento do que foi discutido 
e das estratégias de ação. Depois disso, a secretária redigirá um memorando a 
ser enviado a todos os funcionários. 
 
Que dizer a respeito da tarefa que a secretária tem pela frente, se 
considerarmos as anotações acima? 
Como entender o que foi realmente discutido e as decisões tomadas se o 
papel apresenta apenas um esboço, que muito se assemelha às anotações que 
surgem durante um brainstorming? 
Contextualização 
Escrever uma ata pode parecer uma tarefa difícil, porém, caso certos 
critérios sejam respeitados e seguidos, tal dificuldade pode ser completamente 
esclarecida. 
No contexto atual, sugerimos que as empresas selecionem um 
profissional de secretariado executivo para ser o responsável pela produção das 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
3 
atas, uma vez que se trata de um profissional treinado para a execução dessa 
tarefa. Portanto, mãos à obra: vamos aprender a escrever atas! 
Problematização 
Caso a ata esteja sendo registrada diretamente em livro de atas 
manuscrito, os confortos da edição do texto não estarão disponíveis. Nesse 
caso, o que fazer se houver erro do secretário? 
Veja o texto extraído de uma ata: “Depois da discussão sobre o assunto 
em pauta, aceitou-se a sugestão do Sr. Paulo da Silva, que propôs a aquisição 
imediata de 20.000 unidades de matéria-prima”. 
Contudo, na verdade, a sugestão foi de trinta mil unidades e não de vinte 
mil unidades. Logo, como corrigir esses dados? 
Tema 1: A ata 
Por mais informal que seja um ambiente de trabalho, as decisões tomadas 
em reuniões devem ser registradas, formalizadas e divulgadas a todos a quem 
as informações puderem interessar por meio de um documento chamado “ata de 
reunião”. 
Por muito tempo, as atas de reunião foram os documentos normalizadores 
das decisões tomadas em empresas, condomínios e associações. Elas 
continuam sendo um excelente instrumento, principalmente porque se tornaram 
mais flexíveis quanto ao formato e à apresentação. 
O que antigamente se resumia a uma estrutura rígida, com linguagem até 
de difícil compreensão, hoje tem por objetivo democratizar o acesso às decisões 
tomadas. 
É necessário que toda empresa tenha um(a) secretário(a) responsável 
pela redação das atas. Para esse profissional, seguem algumas sugestões: 
 É importante que você esteja concentrado(a) à reunião. Não 
mantenha conversas paralelas nem realize outra atividade 
concomitantemente. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
4 
 Você pode digitar a ata em lugar de escrevê-la manualmente. 
Nesse caso, certifique-se de que é capaz de digitar rápido o suficiente 
para não perder nenhuma informação importante. 
 Verifique se a bateria do seu computador está totalmente 
carregada. Pode ocorrer que não haja uma tomada perto de onde você 
está digitando. 
 Salve as informações a intervalos regulares. 
 Tenha sempre papel e caneta ao lado, para que você possa fazer 
eventuais anotações. 
 Sempre que possível, faça uma gravação de áudio da reunião. Se 
você perder alguma informação, anote o tempo de gravação decorrido. 
Quando estiver revisando ou passando a limpo suas anotações, você 
saberá o momento certo da gravação para ouvir e complementar sua ata. 
 Lembre-se de que, ao redigir uma ata, sua opinião sobre o assunto 
não pode influenciar seu texto. Seja imparcial e anote apenas o que 
realmente for discutido e deliberado. 
 
É essencial lembrar que a ata não é uma transcrição de tudo o que foi 
falado, mas sim um registro – de forma resumida e clara – das deliberações, 
resoluções e demais ocorrências de uma reunião ou outro evento. Após assinada 
pelo secretário e por todos os presentes, a ata constitui prova de que houve a 
reunião, quais as decisões nela tomadas e as manifestações de todos os 
participantes. 
Com a palavra, a autora Miriam Gold (2005, p. 121): “A ata é um dos 
documentos mais difíceis de ser elaborados em virtude da necessidade de 
interpretar, selecionar e expressar informações geradas por vários emissores 
com a maior fidelidade e clareza possíveis”. 
O livro de atas é onde se devem registrar todas as reuniões que ocorreram 
na empresa, no clube, na sociedade, etc. Sua importância é histórica e 
organizacional. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
5 
É histórica, porque podemos, no decorrer dos anos, verificar datas, 
presenças e atos com minuciosa precisão e veracidade. No futuro, as atas serão 
textos valiosos para contar como os acontecimentos se deram, qual foi a reação 
das pessoas, que decisões tomaram, etc. 
Já a importância organizacional dá-se por ser um instrumento no qual 
estão registradas todas as reuniões, com as discussões, análises e deliberações 
apresentadas em ordem cronológica. 
O desenvolvimento deste assunto encontra-se no seu livro-texto Não erre 
mais – Língua portuguesa nas empresas, no capítulo 6, a partir da página 295. 
Características básicas de uma ata 
 Sempre representar números, valores, datas e outras expressões por extenso; 
 Sempre usar os verbos descritivos de ações da reunião no pretérito perfeito do 
indicativo (disse, declarou, decidiu etc.). 
 Nunca empregar abreviaturas ou siglas; 
 Nunca fazer emendas, rasuras ou uso de corretivo; 
 
Tema 2: Vícios de linguagem e emprego de palavras 
Vícios de linguagem 
Gerundismo 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
6 
Conforme nos explica Valle (2013): Gerúndio é uma forma verbal dita 
nominal, porque ele pode exercer a função de adjetivo, ao indicar uma 
característica do ser/elemento ao qual se refere: 
 Água correndo = corrente 
 Estrela brilhando = brilhante 
Não é contra o uso do gerúndio nas frases que os gramáticos se insurgem, 
e sim contra o gerundismo, um vício de linguagem que virou modismo 
disseminado pelos operadores de telemarketing e adotado por secretários e 
atendentes em geral. 
 
Quem ainda não ouviu frases como estas? 
 “O senhor pode estar aguardando na linha, que eu vou estar 
transferindo sua ligação.” 
 “Amanhã, quando o gerente retornar, vou estar passando seu 
pedido a ele.” 
Há contextos em que a construção ir + estar + gerúndio é perfeitamente 
correta. Isso ocorre quando enunciamos uma ação a ser praticada no futuro e 
que deverá ocorrer simultaneamente a outra ação, também futura, é claro. Por 
exemplo: 
 “Amanhã, quando você estiver trabalhando, vou estar viajando para 
São Paulo.” 
O erro se verifica quando construções como vou estar viajando são 
empregadas para substituir o futuro do presente. Em lugar de dizer: 
 “Amanhã vou viajar (ou viajarei) para São Paulo.” 
As pessoas dizem: 
 “Amanhã vou estar viajando para Recife.” 
Não ocorre simultaneidade de ações. A locução “vou estar” dá ideia de 
ação futura, de algo que ainda será feito. Ora, a forma do gerúndio tem por 
finalidade indicar ação em curso, ação que está acontecendo no momento da 
fala. Por essa razão, a norma padrão rejeita esse tipo de construção. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
7 
Pleonasmo 
O ator Marcius Melhem (2016) faz piada com um dos vícios de linguagem 
mais comuns: o pleonasmo, o mesmo que tautologiaou redundância. 
Trata-se da repetição de uma ideia. Outros pleonasmos bem comuns são: 
 Fazer planejamento antecipado; 
 Visitar metrópoles urbanas; 
 Evitar barulho sonoro após as 22 horas; 
 Realizar o evento nos dias 18, 19 e 20, inclusive; 
 Dividir em duas metades iguais; 
 Ir anexo junto à carta etc. 
Ambiguidade 
Ambiguidade ou anfibologia é o nome dado, dentro da linguística da 
língua portuguesa, à duplicidade de sentidos, segundo a qual alguns termos, 
expressões, sentenças apresentam mais de uma acepção ou entendimento 
possível. Em outras palavras, ocorre quando, por falta de clareza, há duplicidade 
de sentido da frase. Apesar de ser um recurso aceitável dentro da linguagem 
poética ou literária, deve ser, na maioria das vezes, evitado em construções 
textuais de caráter técnico, informativo ou pragmático. 
Emprego de palavras 
Onde e aonde 
 
Fonte: https://tirasdidaticas.wordpress.com/tag/beto-boleiro/ 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
8 
Observe o uso das palavras onde e aonde no diálogo acima. Essas 
palavras foram empregadas de acordo com o significado que apresentam? 
Diferença entre onde e aonde 
Onde indica permanência; o local em que se encontra ou ocorre algo. 
 Onde está o livro? 
 Desconheço o lugar onde você mora. 
Aonde é a junção da preposição a + onde. Dá a ideia de deslocamento. 
Vem normalmente acompanhado de verbos que indicam movimento como “ir”, 
“chegar”, “retornar”, “voltar” e outros. 
 Diga-me, aonde você vai? 
 Faz dois anos que saiu de Minas, aonde deverá retornar no próximo 
semestre. 
Agora, voltemos à tirinha que abre essa conversa. Se você disse que o 
emprego dessas palavras está correto, acertou! 
Emprego de porque, porquê, por que e por quê 
Figura 4 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
9 
A tirinha acima mostra resumidamente o emprego da palavra e suas 
variações. 
Em seu livro-texto, nas páginas 233-234, você encontra a explicação 
para o uso de cada uma das formas acima. 
Tema 3: Leitura, compreensão e interpretação de textos 
O texto a seguir é bem-humorado e imita, propositalmente, composições 
infantis nas quais identificamos vícios e desvios do que entendemos como 
virtudes e qualidades da escrita. 
Após a leitura, faremos uma análise dos erros. Muitos deles, guardadas 
as devidas proporções, costumam aparecer em textos produzidos por 
profissionais do mercado corporativo. 
A vaca 
 A vaca é um bicho de quatro patas que dá carne de vaca. Tem um rabo pra espantar as 
moscas e uma cara muito séria de quem está fazendo sempre essa coisa importante que 
é o leite. O marido da vaca é intitulado boi. A vaca tem dois estômagos e por isso fica 
sempre com a comida indo e vindo na boca que, quando a gente faz, a mamãe diz que 
porcaria! Já vi ordenhar vaca, que é quando ela faz aquela cara fingindo que não está 
sentindo nada. Vaca dizem que já custa muito cara viva, agora no açougue custa mais e 
em bife então nem se fala. 
 A vaca a professora ensina que ela dá leite mas nas horas de tirar é que a gente vê que 
ela dá mas custa. Ela só se alimenta de grama por isso eu acho que o leite devia ser verde. 
Se a gente fica perto ela fica olhando com aquele olhar de que a gente fez alguma coisa 
com ela e ela está muito magoada. Eu acho que todas as vacas vieram dos Estados 
Unidos porque estão sempre com o jeitão de quem está mascando chiclete. 
 FERNANDES, Millor. Conpozissões imfãtis. Rio de Janeiro. Ed. Nórdica. P.58 
O texto acima é interessante como exemplo de ausência de coerência 
e de coesão entre as ideias. Podem ser feitos os seguintes comentários: 
 
a) Predominância da linguagem coloquial: 
 
“A gente faz, porcaria, jeitão, custa muito cara viva...” 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
10 
b) Pobreza vocabular: 
 
Uso dos verbos ser, estar e ter em lugar de verbos mais específicos para 
a expressão das ideias apresentadas, além da repetição excessiva dos termos 
“vaca” e “ela”. 
 
c) Inadequação vocabular: 
 
 “O marido da vaca é intitulado boi. ” 
“... está fazendo sempre uma coisa importante que é o leite. ” 
 
d) Quebra do sentido lógico: 
 
Isso ocorre em razão da existência de frases e termos soltos, escritos sem 
obediência a um planejamento, fato que não permite haver coesão entre as 
partes. Observe-se, ainda, que qualquer frase poderia iniciar esse texto que 
pretende ser descritivo: 
“A vaca a professora ensina que...” 
“...fica sempre com a comida indo e vindo na boca que, quando a gente 
faz, a mamãe diz que porcaria!” 
 
e) Presença de ambiguidade: 
 
“A vaca a professora ensina que ela dá leite...” 
Ela = professora ou vaca? 
 
 
 
 
 
 
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11 
f) Mistura de discursos: 
 
O texto é escrito na terceira pessoa do discurso (ela), mas em 
determinado momento o autor faz referências em primeira pessoa: “ quando a 
gente faz, mamãe, já vi, eu acho...” 
 
g) Construção de frases ingênuas: 
 
“Eu acho que todas as vacas vieram dos Estados Unidos porque estão 
sempre com o jeitão de quem está mascando chiclete.” 
 
h) Uso inadequado dos nexos de coesão entre as frases: 
 
“Fica sempre com a comida indo e vindo na boca que, quando a gente 
faz, a mamãe diz...” 
Se houver um antecedente substantivo, a palavra “que” é pronome relativo. 
Nesse caso, substituiria o substantivo boca na oração seguinte. Entretanto, pelo 
contexto, essa substituição não teria sentido: “... a comida indo e vindo na boca “ e 
“a boca a mamãe diz que...” A intenção do autor do texto é dizer: “fica sempre com 
a comida indo e vindo na boca, mas, quando a gente faz o mesmo, nossa mãe 
nos diz que isso é porcaria.” 
i) Ausência de pontuação: 
 
 “Se a gente fica perto ela fica olhando com aquele olhar de que a gente 
fez alguma coisa com ela e ela está muito magoada.” 
 
j) Ausência de objetividade na descrição do animal, já que aos 
aspectos físicos misturam-se as observações pessoais do autor: 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
12 
 “... uma cara muito séria de quem está fazendo sempre essa coisa 
importante que é o leite.” 
 “Já vi ordenhar vaca, que é quando ela faz aquela cara fingindo que não 
está sentindo nada.” 
“ ... ela fica olhando com aquele olhar de que a gente fez alguma coisa 
com ela e ela está muito magoada.” 
Síntese 
Foram abordados, neste capítulo, assuntos de relevância para o 
profissional de secretariado executivo, entre os quais destacamos: 
 A produção de atas; 
 Alguns vícios de linguagem: gerundismo, pleonasmo e 
ambiguidade; 
 Algumas dificuldades da Língua Portuguesa: onde/aonde, uso de 
porque/por que/porquê/por quê; 
 Leitura, compreensão e interpretação de texto. 
 
Referências 
GOLD, M. Redação empresarial. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 
 
NÓIS na Fita – Pleonasmo. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=noxh4cxCeR0>. Acesso em: 18 set. 2016. 
 
QUESTÃO 38 – Ambiguidade. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=GMBZdrdJfBU>. Acesso em: 18 set. 2016. 
 
ROSÁRIO, B. Como fazer uma ata de reunião perfeita. Manual da Secretária 
Executiva. 2012. Disponível em: <http://www.manualdasecretaria.com.br/como-
fazer-ata-reuniao/>. Acesso em: 18 set. 2016. 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
13 
VALLE, M. L. E. Não erre mais. Língua portuguesa nas empresas. Curitiba: 
Intersaberes, 2013.

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