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Portifólio Ferramenta Tecnológica e Educação inclusiva independência educacional e autonomia social.

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
O uso de Ferramentas Tecnológicas Com Alunos de Inclusão
Por Maria Madalena Lima Sampaio, RU 1399794
Polo – Rondon do Pará
Data 01 de setembro de 2017
INSERIR IMAGEM
(Não se esqueça de colocar logo abaixo da imagem a fonte, ou seja, de onde tirou)
 
Fonte: http://www.clinicadesenvolvimento.com.br
Ferramenta Tecnológica e Educação inclusiva: independência educacional e autonomia social.
As ferramentas tecnológicas vêm ganhando espaço no campo da educação inclusiva, o que tem proporcionado uma autonomia significativa aos alunos deficientes. 
Nem sempre as pessoas com algum tipo de deficiência foram respeitadas em consequências de suas limitações, por muito tempo a educação para essas pessoas se desenvolveu de forma incorreta, e por que não dizer, de forma preconceituosa. Atributos pejorativos eram usados para identificá-las. Como por exemplo: aleijado, retardado, surdinho, mudinho, mongoloide, entre outros. O que maltratava muito mais que a própria deficiência. 
No fim da Idade Média e inicio da Idade Moderna, quando os tipos de deficientes despertaram interesse por parte da medicina e religião, os deficientes em algumas sociedades eram considerados como um erro da natureza e não deveria viver. “No inicio da era cristã, 4.000 anos a.C., era comum, em algumas sociedades, o extermínio de crianças que nascessem ”portadora de deficiência”, pois o simples fato da pessoa apresentar alguma deficiência não lhe dava o direito de participar da comunidade religiosa, era uma pessoa inútil e não era digna de pertencer à sociedade”. Mas com o avanço da Medicina, muitas coisas mudaram na estrutura dos estudos com o desenvolvimento humano.
 Algumas politicas públicas foram necessárias para as pessoas com deficiência obter o direito de participar de maneira integral da sociedade. A exemplo, a “Educação Para Todos”, e também a Conferência Mundial (UNESCO), em que o Brasil fez o compromisso de reformular o sistema educacional do país, dando o direito de educação para todos, sem qualquer discriminação.
“A Escola Para Todos, a Educação Inclusiva, tem como princípio fundamental que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possa ter”. E é nessa perspectiva que a professora Suzana da turma do 2º ano de uma escola no interior do Pará vem trabalhando e adaptando órteses com dois alunos com deficiência física, em prol de uma aprendizagem significativa e autônoma.
Mas afinal, o que é órtese? 
“A definição clássica é que órteses protegem e apoiam o sistema locomotor. Órteses são dispositivos médicos prescritos por um médico em caso de acidentes, doenças do sistema locomotor ou sistemas de sustentação e promovem a recuperação. Tem como objetivo ajudar as pessoas a aumentar sua mobilidade. Órteses podem estabilizar, imobilizar, aliviar o corpo ou membros afetados ou fornecer orientação fisiológica correta. Mal posicionamento e suporte de peso incorretos podem ser evitados, contornados ou corrigidos. Em caso de deficiências permanentes, as órteses podem manter as funções e prevenir ou reduzir a dor”.
No dia a dia pedagógico, a professora Suzana, prepara suas atividades para turma de modo que todos a executem satisfatoriamente dentro dos objetivos esperados, o que não exclui os alunos com deficiência. Antes do uso das órteses, a professora sentia muita frustação em ver o não acompanhamento dos alunos com deficiência nas atividades propostas, em relação aos demais alunos da turma.
Todos os dias ao chegar à turma, após as boas vindas e atividades de acolhida, a professora faz a adaptação das órteses nas mãos dos alunos com deficiência, o que já permite ações involuntárias dos mesmos. Esses alunos apresentam deficiência nas articulações das mãos, o que não permite movimentos seguros no uso de objetos pesados e também não há sustentação dos materiais escolares no desenvolvimento da coordenação motora, o que demanda o auxilio de alguém como exemplo, segurar o lápis. Com o uso das órteses, a professora relata que houve mudanças até no humor desses alunos, elevando assim sua autoestima. Ressaltando que tal fato não acontece apenas na escola, pois a professora sugeriu que os pais das crianças adquirissem essas ferramentas para o uso nas atividades do dia a dia deles. De acordo a professora, os pais fizeram uma adaptação com outros materiais mais acessíveis, já que as órteses ainda custam caro. O uso das órteses tem apresentado resultados positivos, pois os alunos com deficiência da professora Suzana, tem conseguido êxito que reflete dentro e fora da escola.
Atitudes como da professora Suzana em trabalhar com esse tipo de ferramenta, já fazem parte do cenário de algumas escolas, que também já aderiram a Educação Inclusiva, acreditando que nesse processo, o educador pode ser um agente transformador de realidades que outrora estavam desacreditadas.

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