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Processo de Produção do Metanol FINAL

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Instalação de unidade de produção de metanol
Henan José Michelin
Jeferson Petry
Jorge Tonel
Larissa Lampa
Maria Elisa Mrozinski
Prof. Tatiane Baumgartner
CARACTERIZAÇÃO DO METANOL
 Líquido claro e incolor 
 É solúvel em água 
 Não possui odor em baixas concentrações
 É inflamável e tóxico
Altamente volátil
Caracterização do metanol
Exposto ao ar -> se decompõe em outros elementos químicos 
 Exposto à água -> facilmente dissolvido e também decomposto pela ação de microrganismos. 
 Altas concentrações -> “bolsões” no solo (resiste por muito tempo à biodegradação) 
 Possui menor potencial energético que a gasolina, etanol ou diesel -> maior vazão de metanol para atingir resultado semelhante aos outros combustíveis
Caracterização do metanol
Pesomolecular (g/mol)
32
Densidadea20ºC (g/mL)
0,79
Relaçãoestequiométrica:ar/combustível
6,45/1
Temperaturadeebulição(ºC)
65
Calor latente de vaporização (kcal/kg)
270
Temperatura de auto-ignição (ºC)
570
Índicedeoctano
160
Tabela 1. Característica técnicas do metanol
Aplicações	
FORMALDEÍDO
ÁCIDO ACÉTICO
ÉTER DIMETÍLICO
ÉTER METIL-TERC-BUTÍLICO
APLICAÇÕES
Aplicações
Principal uso: setor energético (40%)
Aditivo para a gasolina, dimetil éter, e biodiesel;
Metanol + gasolina: alternativa para a importação de produtos derivados de petróleo;
Metanol + olefina: há uma competição entre o metanol e as olefinas (matéria-prima: nafta -> $ óleo cru).
APLICAÇÕES
Figura 1. Aplicações do metanol (GEROSA, 2006).
aplicações
Figura 2. Aplicações do metanol a nível mundial (GEROSA, 2007).
Figura 3. Aplicações do metanol a nível nacional (GEROSA, 2007).
APLICAÇÕES
 Támbém pode ser aplicado de forma direta
Desnitrificação de águas residuais
 Transesterificação de biodiesel
 Geração de eletricidade 
 Transportador em células de hidrogênio
HISTÓRICO DA PRODUÇÃO
 1830-1923: o processo empregava exclusivamente madeira.
 Começo da década de 1920: foi descoberta a primeira rota de produção de metanol sintético (BASF);
 Primeiro método: metanol obtido a partir da reação de uma mistura de monóxido de carbono e hidrogênio (catalisador de óxido de ferro)
HISTÓRICO DA PRODUÇÃO
 Catalisador a base de zinco-óxido de cromo (resistente a compostos sulforosos presentes em gás de síntese - syngas). 
 Produção em escala industrial do metanol se tornou possível 
HISTÓRICO DA PRODUÇÃO
40 anos 
T = 320-450 oC 
P = 23-35 Mpa 
Histórico da produção
1926-1928: a BASF desenvolveu o processo de reforma a vapor de metano (emprego de hidrocarbonetos) 
 1930: duas plantas foram instaladas nos Estados Unidos. 
 Entre a década de 30 e 40 a ICI aprimorou o processo permitindo o emprego de nafta petroquímica. 
Histórico da produção
 1960 - ICI desenvolveu uma tecnologia de produção de metanol a partir de syngas isento de compostos sulforosos empregando um catalisador de óxido de cobre (redução nas pressões e temperaturas) -> LOW-PRESSURE
 
O Processo é empregado até hoje por empresas que utilizam gás natural como matéria prima.
 1969 - Lurgi A. G. lançou seu próprio processo de síntese de metanol à baixa pressão (syngas obtido a partir da oxidação parcial do metano).
HISTÓRICO DA PRODUÇÃO 
Atualmente
Mais comum: gás natural como matéria-prima
Menos usual: 
A partir do carvão 
A partir de fontes renováveis como madeira, resíduos da floresta (queda de folhas, etc), resíduos sólidos e líquidos municipais 
 A partir do CO2 da atmosfera. 
 
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO METANOL 
Figura 4. Fluxograma do processo de produção de metanol.
Processo de produção do metanol
DESSULFURIZAÇÃO DA CORRENTE GASOSA
A corrente de gás natural passa por um processo de purificação para remoção de compostos de enxofre na corrente
Reação com hidrogênio presente no gás de síntese pode formar ácido sulfídrico -> altamente corrosivo (danificação de equipamentos, inativação do catalisador. 
Ocorre em 2 leitos adsorventes contendo carvão ativo.
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO METANOL
PRODUÇÃO DO GÁS DE SÍNTESE
Gás natural: obtido do craqueamento do petróleo cru nas refinarias
 Gás de síntese: caracterizado por uma constante estequiométrica S
Processo de produção do metanol
Produção do gás de síntese: 
Prévia etapa de reforma a vapor -> aumento na concentração de hidrogênio 
Valor ideal para S entre 3 e 4 
Processo altamente endotérmico (P = 3100 kPa e T = 760-900 °C)
Produzido em um forno onde se tem a mistura do gás natural e vapor d’água (proveniente de uma forma de calor)
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO METANOL 
 Síntese do metanol:
 Reação exotérmica (T = 260 °C e P = 4000 kPa)
 Reator casco e tubo, catalisado sobre base de cobre no interior dos tubos.
Processo de produção do metanol
Figura 5. Reator Lurgi para a produção de metanol (TAHERI et al., 2011).
 
Analisando a Figura 4, percebe-se que o catalisador fica no interior dos tubos, enquanto o fluido refrigerante passa na casca do reator, por entre os tubos, trocando calor com os gases presentes em seu interior. Tem-se a entrada do fluido frio por baixo da coluna e a saída do fluido quente no topo do reator. A alimentação dos gases é realizada pelo topo do reator, obtendo-se como produtos o metanol e água no fundo do reator. 
Previamente à alimentação do gás de síntese ao reator, tem-se uma compressão do mesmo em compressores multi-estágio para se aumentar a pressão do gás até a desejada para a reação.
Processo de produção do metanol 
 Numa primeira passagem, apenas 50% do volume do mesmo converte-se a metanol (equilíbrio termodinâmico é atingido)
 O metanol e a água remanescente são condensados e removidos
 
 O gás de síntese é reciclado ao reator em um loop (aumentar a conversão)
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO METANOL
 Integração energética: 
 Amplo uso da quantidade de energia absorvida e liberada 
 Reforma autotérmica: 
 Aproveitamento da energia liberada pela reação para diminuir o gasto energético com a reforma do vapor para produção do gás síntese. 
 Reciclo de gás para a reforma
 
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO METANOL
PURIFICAÇÃO DO METANOL
 Destilação do produto proveniente da reação (metanol + água)
3 colunas de destilação multi-estágio, operando sob pressões diferentes e em ordem decrescente
 Destilado final: pureza de até 99,9% de metanol. 
 Produto final coletado em um tanque
 Armazenamento à condições específicas de temperatura, pressão e umidade.
As colunas operam sob pressões diferentes para que o calor da coluna anterior, proveniente da condensação do vapor na coluna que opera com maior pressão, seja utilizado como energia térmica para a coluna seguinte de menor pressão.
FLUXOGRAMA QUANTITATIVO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
BALANÇO DE MASSA 
Empregou-se os resultados apresentados por Santos e Darji (2014) para a composição dos produtos na saída do reator Lurgi
Alimentação com razão molar H2/CO de 4:1
Composto
Fraçãomolar (%)
Metanol
28,3
Dióxido de carbono
1,5
Metano
2,5
Hidrogênio
66,7
Água
1,0
Tabela 2. Composição na saída do reator.
FLUXOGRAMA QUANTITATIVO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
Balanço global: todo o metanol produzido no reator será recuperado na etapa de purificação.
 Todo dióxido de carbono, metano e hidrogênio será retornado ao reformador.
FLUXOGRAMA QUANTITATIVO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
REATOR 
Produção de 2500 toneladas de metanol por dia (3255 kmol/h)
 No reator as seguintes reações acontecem em paralelo:
FLUXOGRAMA QUANTITATIVO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
Entrada (kmol/h)
CO
3716
H2
14875,5
Saída(kmol/h)
CH3OH
3255
CO2
172,5
CH4
287,5
H2
7671,7
H2O
116,3
Tabela 3. Resultados balanço de massa no reator.
FLUXOGRAMA QUANTITATIVO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
CONDENSADOR PARCIAL
 No condensador parcial, hidrogênio, dióxido de carbono e metano são recuperados para serem enviados de volta ao reformador. 
 O fluxograma representa a operação do condensador:
FLUXOGRAMA QUANTITATIVO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
 Equações:
Tabela 4. Resultados balanço de massa no condensador.
FLUXOGRAMA QUANTITATIVO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
REFORMADOR
 Duas reações acontecem paralelamente:
FLUXOGRAMA QUANTITATIVO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
 Fazendo o balanço de massa, levando em conta a estequiometria da reação: 
 Como conhecemos os valores das correntes A e D: 
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
REATOR DE METANOL – LURGI
 Reator de leito fixo (PBR)
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
 Dimensionamento: dimensões apresentadas por Santosh & Darji (2014)
Di = 7,85 ft
L = 3,87 ft
 Material de construção: aço carbono (ρ = 490 lb/ft³)
 Principal parâmetro: massa de catalisador necessária para a reação. 
O critério de escolha para tal material baseia-se no fato de que, dentre os materiais de construção, é um dos que apresenta menor custo relativo aos demais, além do fato de que se apresenta como um material versátil em termos de temperatura e pressão de reação. 
35
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
 Equações (Seader et. al (2009)):
ts = espessura da parede do reator
ρ = densidade do material do reator
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
 Cálculo da espessura: 
Pd = Pressão de design 
S = Tensão máxima permissível, baseada na temp. do reator 
E = Eficiência de solda
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
 A tensão máxima permissível (S) é baseada na temperatura do reator e pode ser encontrada em Seader et al. (2009), sendo equivalente a 13100 psi. 
A eficiência de solda é igual a 1. 
tp = 0,1 in. 
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
 Espessura da parede muito fina, assume-se uma espessura mínima da parede do reator de ½ in e, portanto, a massa de catalisador no reator pode ser calculada:
W=π*(7,85+0,5)*(3,87+0,8*7,85)*0,5*490
W = 65233,2 lb
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
COLUNA DE DESTILAÇÃO 
 Serão separados os produtos do condensador parcial 
Estipulando 99% de metanol no produto de topo e um limite de 1% de metanol na base
Corrente
Vazão(kmol/h)
Fração molar de metanol
Alimentação
3368,6
0,9663
Topo
3287,1
0,99
Fundo
81,6
0,01
Tabela 4. Especificações coluna de destilação.
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
 Software Matlab: 
 Refluxo mínimo de 0,587. 
 Gráfico do processo de acordo com a metodologia proposta por McCabe-Thiele, empregando uma taxa de refluxo 30% maior que o valor mínimo.
Figura 6 – Gráfico coluna de destilação.
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
 Número de pratos teóricos resultante é 12 pratos. 
Segundo Towler e Sinnot (2013) a eficiência de pratos perfurados na operação de destilação binária água/metanol é de 80%. 
A coluna utilizará 15 pratos, sendo alimentada no prato 6. 
A temperatura de operação é de 98 oC e pressão de 1 atm.
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
 Máxima velocidade: 2,6 m/s 
 Diâmetro: 3,5 m. 
 Para 15 pratos: altura de 22,5 m.
 Para a especificação da parede considera-se uma pressão 50 psia maior que a pressão de operação e uma temperatura 27 oC maior que a de operação. 
Assim, temos o design feito para 64,7 psia e 125 oC.
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
46
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
47
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
48
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Z
0,78
m
0,373
T2 (K)
636
Tr(mean)
1,17
Pr(mean)
1,54
n
1,59
 
Tabela 5. Dados calculados para determinação do trabalho do compressor.
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DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
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ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Purificador com leito de carvão ativado
Quantidade
2
Função
Dessulfurizar a corrente de hidrocarbonetos
Operação
Contínuo
Propriedades
Pressão de adsorção entre 10 a 40 bar
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Caldeira
Quantidade
1
Função
Produção de vapor de água
Mistura de vapor de água com gás natural
Operação
Contínuo
Propriedades
Temperatura de 485F
Produção de 500 a 2000kg/h de vapor
Aço carbono
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Fornalha
Quantidade
1
Função
Produção do gás de síntese
Operação
Contínuo
Propriedades
Empacotado com catalisador de níquel
Pressão de 450 psig
Temperatura de 1400F até 1650F
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Compressor
Quantidade
1
Função
Comprimir o gás de síntese de 250psia até 1200 psia
Operação
Contínuo
Propriedades
Centrífugo
Comprime vazões de até400m³/h
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Reatorcatalítico
Quantidade
1
Função
Síntesedometanol
Operação
Contínuo
Propriedades
Reator do tipo Lurgi, casco-tubo
Catalisador: cobre
Pressão de290psig
Temperatura de 260ºC
Fluido no casco: água fervente
Fluido nos tubos: gás
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
CondensadorParcial
Quantidade
1
Função
Purificaçãodosprodutosdoreator
Operação
Contínuo
Propriedades
Remoção de todo o metanol e água
50ºC
2atm
Aço inoxidável
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Torre dedestilação
Quantidade
1
Função
Purificação do metanol
Operação
Contínuo
Propriedades
Recuperação de metanol: 99%
15pratos perfurados
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Tanquedearmazenamento
Quantidade
1
Função
Estocar o metanol produzido
Operação
Batelada
Propriedades
Tanque ARXO
Aço carbono
Volume nominal: 60000L
Identificação dos riscos
ÁREA ADMINISTRATIVA
 Risco ergonômico
 Risco de acidentes:
* Risco ergonômico
Poltronas adaptáveis e estofadas
ginástica laboral antes de iniciar a jornada de trabalho
não permitir a existência de longas jornadas de trabalho.
* Risco de acidente
 - providências referentes ao espaço físico.
arranjar a mobília de forma a otimizar o espaço
eliminar cantos vivos das mesas
disponibilizar mesas adequadas ao uso de computadores
adequar a iluminação do local de forma a ficar confortável para todos, entre outros.
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Identificação dos riscos
ÁREA PRODUTIVA
 Risco químico (presença de gás natural ou metanol) -> intoxicação (morte/sequelas)
 Exposição ao metanol (à longo prazo):
Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletiva
realização de treinamentos periódicos dos operadores, orientação quanto à correta utilização das planilhas de Procedimento Operacional Padrão (POP)
uso de vedação eficiente nos equipamentos para não ocorrer escape de gás e metanol líquido
desenvolvimento de rotinas de manuseio e operação dos equipamentos
manutenção preventiva de equipamentos, inspeção periódica
adoção de procedimentos adequados de estocagem e abastecimento.
Para diminuir os riscos ergonômicos, todos os empregados devem realizar ginástica laboral antes de iniciar a jornada de trabalho e evitar longas jornadas.
60
Identificação dos riscos
Risco ergonômico: 
Risco de acidentes
IDENTIFICAÇÃO DOS RIscos
Risco físico:
Identificação dos riscos
CALDEIRA
 Risco químico
Poeira 
 Produção de gases (combustão incompleta da lenha) 
 Risco físico
 Risco de acidente
 Risco ergonômico (baixo)
Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletiva
realização de treinamentos periódicos dos operadores, orientação quanto à correta utilização das planilhas de Procedimento Operacional Padrão (POP)
desenvolvimento de rotinas de manuseio e operação da caldeira bem como sua manutenção preventiva  e inspeção periódica.
Para diminuir os riscos ergonômicos, todos os empregados devem realizar ginástica laboral antes de iniciar a jornada de trabalho e evitar longas jornadas.
63
Identificação dos riscos
LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE 
 Risco químico
 Risco ergonômico (mediano)
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
Risco biológico
 Risco ergonômico
Laboratório de Controle de Qualidade
    Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletiva e realização de treinamentos periódicos dos analistas quanto a rotina do laboratório. O manuseio de produtos voláteis deve ser realizado em capela, a qual deve ser submetida a um processo de manutenção periódico. Os produtos químicos devem ser armazenados em locais especialmente destinados para este fim (almoxarifado), permanecendo no local de trabalho uma quantidade mínima. O operador deve estar ciente sobre as propriedades e os riscos inerentes à exposição ao produto que esse está manuseando.
Para diminuir os riscos ergonômicos, todos os empregados devem realizar ginástica laboral antes de iniciar a jornada de trabalho e evitar longas jornadas.
Estação de tratamento
    Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletiva e realização de treinamentos periódicos dos empregados.
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Identificação dos riscos
OFICINA
 Risco ergonômico 
Risco físico
 Risco de acidente
Risco químico
Oficina
    Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletiva e realização de treinamentos periódicos dos empregados. As ferramentas e equipamentos devem estar catalogados e possuir ficha técnica à disposição em local de fácil acesso. Otimizar o arranjo de equipamentos, ferramentas e móveis dispostos no local da oficina, a fim de minimizar o risco de acidentes.
Para diminuir os riscos ergonômicos, todos os empregados devem realizar ginástica laboral antes de iniciar a jornada de trabalho e evitar longas jornadas.
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Identificação dos riscos
REFEITÓRIO
Risco de acidentes
Risco ergonômico
Risco biológico
Refeitório
    Otimizar o arranjo de equipamentos, móveis e eletrodomésticos dispostos no local do refeitório e cozinha, a fim de minimizar o risco de acidentes e promover melhor mobilidade dos empregados. Uso de ratoeiras e dispositivos similares para evitar a proliferação de pequenos animais e insetos no armazenamento de alimentos. Garantir que os alimentos utilizados sejam provenientes de fornecedores confiáveis e verificar antes da utilização se estão dentro do prazo de validade e em boas condições.
Para diminuir os riscos ergonômicos, todos os empregados devem realizar ginástica laboral antes de iniciar a jornada de trabalho e evitar longas jornadas.
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Medidas preventivas
MAPA DE RISCO
Riscos químicos
Riscos físicos
Riscos biológicos
Riscos ergonômicos
Riscos mecânicos
Risco grande
Risco médio
Risco pequeno
HAZOP
Identificação do elemento de análise
 Coluna de destilação
Caracterização do elemento de análise
 Recebe a mistura de metanol e vapor d’água advinda do reator Lurgi. 
 Função: separar o metanol da água através da evaporação do metanol, que ocorre a uma temperatura inferior à da evaporação da água, sendo portanto produto de topo (purificação do metanol)
Pureza: 99%. 
HAZOP
Identificação das variáveis e parâmetros do elemento de análise
 Número de pratos
 Vazão de alimentação 
 Pressão e temperatura de operação
 Refluxo
 Composição da corrente de alimentação.
HAZOP
Valores normais de operação
 Vazão de alimentação: 3368,6 kmol/h
 Pressão: 1 atm
 Temperatura:  98ºC
Desvios máximos e mínimos
 Vazão de alimentação: maior/menor que 3368,6 kmol/h /inexistente
 Pressão: maior/menor que 1 atm
 Temperatura: maior/menor que 98ºC
 Composição do produto de topo (na terceira coluna): menor que 99%.
HAZOP
Parâmetrodereferência
Desvios das condições normais
Causas
Consequências
Indicador do processo
Vazãodealimentação
Maiorque3368,6kmol/h
Pressão elevada na alimentação, excesso de velocidade da bomba, falha no controlador
Nível na coluna aumenta e a temperatura cai, alteração da composição do produto de topo, flooding, contaminação do produto de topo
Medidor de vazão
Menor que 3368,6 kmol/h
Vazamento ou entupimento parcial da tubulação, falha em válvula, falha o medidor de vazão, problemas mecânicos na bomba
Temperatura aumenta,  produto fora da especificação, diminuição do nível dentro da coluna
Medidor de vazão
Inexistente
Ruptura ou entupimento da tubulação, falha em válvula, falha o medidor de vazão, problemas mecânicos na bomba
Produto fora da especificação, diminuição do nível dentro da coluna
Medidor de vazão
Pressão
Maior que 1 atm
Falhas em controladores de pressão, linha de saída bloqueadas, perda de aquecimento em uma coluna anterior, falha no reboiler e/ou condensador, perda de vapor
Pressãoexcessivanocondensador
Manômetro
Menor que 1 atm
Aumento da vazão
Arraste do produto menos volátil, contaminação do produto de topo, problema de pulsação
Manômetro
Temperatura
Maior que 98ºC
Baixa vazão na alimentação, falha nos controladores de temperatura
Produtofora daespecificação
Termômetro
Menor que 98ºC
Alta vazão na alimentação, falha nos controladores de temperatura
Produto fora da especificação, baixo nível no reboiler
Termômetro
Tabela 1. Análise HAZOP para uma das colunas de destilação.
Estimativa de custos
Equipamento
Custo(U$)
Reator de metanol - LURGI
131.000,00
Coluna de destilação
300.000,00
Compressor
1.500.000,00
Estimativa de custos
Parcela do custo
% de custo do equipamento entregue
Equipamentos entregue
100
U$ 2.531.000,00
Instalação
45
U$ 1.138.950,00
Instrumentação e controles
10
U$ 253.100,00
Tubulação
15
U$ 379.650,00
Elétrica
10
U$ 253.100,00
Instalações de serviço
40
U$ 1.012.400,00
Prédio (incluindo serviços)
25
U$ 632.750,00
Total do custo direto
U$ 6.200.950,00
Estimativa de custos
Parcela do custo
% de custo do equipamento entregue
Engenharia e supervisão
30
U$ 759.300,00
Despesas de construção
40
U$ 1.012.400,00
Total do custo indireto
U$ 1.771.700,00
Totalcustodireto e indireto
U$ 7.972.650,00
Taxa da empreiteira
5
U$ 398.632,50
Contingência
10
U$ 797.265,00
Estimativa de custos
Capital fixo de investimento
U$ 9.168.547,50
Capital de giro
15
U$ 1.375.282,13
CAPITAL TOTAL DE INVESTIMENTO
U$ 10.543.829,63
cONCLUSÃO
 O desenvolvimento desse estudo permitiu a compreensão das etapas necesárias para a implantação de uma indústria
 Como o trabalho visa fins didáticos, houveram simplificações
 Num projeto real todos os fatores que influenciam o processo devem ser considerados. 
Referências bibliográficas
PENIDO FILHO, Paulo. Os motores a combustão interna: para curso de máquinas térmicas, engenheiros, técnicos e mecânicos em geral que se interessam por motores. Belo Horizonte: Lemi, 1983.
BROMBERG, L.. e CHENG, W. K. “Methanol as an alternative transportation fuel in the US: options for sustainable and/or energy-secure transportation”, MIT Sloan Automotive Laboratory. 2010. http://www.afdc.energy.gov/pdfs/mit_methanol_white_paper.pdf
GEROSA, T. M., O estudo da utilização do gás natural como insumo para a indústria química e petroquímica: modelagem de uma planta gás-química. Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia – USP. 2007.
AQUINO, Aline Sabino. Análise de Rotas Alternativas para Seqüestro Químico de CO2: Produção de Metanol, Gás de Síntese e Acido Acético. Rio de Janeiro: UFRJ/EQ, 2008.
FARIAS, L. T. Avaliação da produção integrada de hidrogênio e methanol para redução de emissöes de carbon no refine de petróleo. Dissertação de mestrado em Planejamento Energético. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Janeiro de 2014.
TOWLER. G. & SINNOTT. R. Chemical Engineering Design – Principles, practice and economics of plant and process design. Elsevier, 2008
LOVIK, I. Modeling, Estimation and Optimization of the Methanol Synthesis with Catalyst Deactivation. Tese de doutorado do departamento de engenharia química. Norwegian University of Science and Technology. Março de 2001.
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