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Catálise Heterogênea - Reatores 2

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Catálise Heterogênea
QUI 2432
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DEFINIÇÕES
Catálise Homogênea – Catalisador solúvel no meio reacional.
Catálise Heterogênea – Catalisador constitui uma fase distinta da fase reacional. “Catálise de contato”.
Catálise Enzimática – Reações catalisadas por enzimas independentes se homogêneas ou heterogêneas.
Mais importante: Catálise heterogênea: 18% dos produtos manufaturados nos EUA, em 1962, eram obtidos por reações catalíticas heterogêneas.
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 IMPORTANTES REAÇÕES CATALÍTICAS INDUSTRIAIS
 Na química mineral
Síntese de NH3 sobre cat. de Fe
Síntese de SO3 por oxidação de SO2 sobre cat. de Pt ou de V2O5
Síntese de NO por oxidação de NH3 sobre cat de Pt-Rh
 Processo de fabricação de gás de síntese e de hidrogênio
Reforma com vapor de HCs com cat de Ni  CO + H2 ; conversão de CO: CO + H2O  H2 + CO2 sobre cat. de óxido de Fe ou cat. misto de óxido de Zn, Cu, Cr.
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IMPORTANTES REAÇÕES CATALÍTICAS INDUSTRIAIS
 Processos de refino e obtenção de petroquímicos básicos
Craqueamento catalítico  gasóleos, gasolina, aromáticos e olefinas
Reforma catalítica  gasolina e aromáticos
Hidroisomerização catalítica  gasolina leve, isoparafinas leves
Hidrocraqueamento catalítico  gasolina, gasóleos e óleos combustíveis
Hidrodesalquilação catalítica de alquil-aromáticos  benzeno e naftaleno
Hidrodessulfurização e hidrotratamentos
Hidrogenação seletiva de gasolina de craqueamento
Alquilação  cumeno, etilbenzeno, gasolina
Polimerização  oligômeros diversos (gasolina, olefinas para detergentes e plastificantes)
Síntese de HCs (Fischer-Tropsch) a partir de CO + H2 sobre cat. de Co, Ni ou Fe
	 
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E IMPORTANTES REAÇÕES CATALÍTICAS INDUSTRIAIS 
 Na Petroquímica 
 Hidrogenações
Benzeno  Ciclohexano
Nitrilas (ou dinitrilas)  Aminas (ou diaminas) (nylon)
Fenol  Ciclohexanol (ácido adípico e nylon)
Nitrobenzeno Anilina
Hidrogenações de ácidos graxos insaturados
Hidrogenações seletivas diversas
	
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IMPORTANTES REAÇÕES CATALÍTICAS INDUSTRIAIS
Desidrogenações
Parafinas  Olefinas  Diolefinas
(butano) (buteno) (butadieno)
Álcoois  Cetonas
(álcool isopropílico) (acetona)
Hidratações
Etileno  Álcool Etílico
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IMPORTANTES REAÇÕES CATALÍTICAS INDUSTRIAIS
Oxidações parciais
Etileno  Óxido Etileno
 Ag 
Metanol  Formol
 Fe2O3 ou 
 MoO3
Etanol  Acetaldeído
 	 V2O5 ou
Benzeno  Anidrido Maleico
 	 MoO3
					
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IMPORTANTES REAÇÕES CATALÍTICAS INDUSTRIAIS
Naftaleno ou o-xileno  Anidrido Ftálico
 V2O5
 V2O5 ou
Buteno  Anidrido Maleico
 	 P2O5
 	Molibdatos de Bi
Propeno  Acroleína
 Fosfomolibdatos de Bi ou
 	 tungstatos de Bi
 
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IMPORTANTES REAÇÕES CATALÍTICAS INDUSTRIAIS
Oxiclorações e Clorações	
Etileno + HCl  Dicloroetano ( cloreto de vinila)
Síntese de metanol a partir do gás de síntese sobre ZnO, Cr2O3 e CuO
Em polimerização: polietileno sobre Cr2O3 ou Ni suportados.
 Para produção de energia: pilhas combustíveis – eletrocatálise
 Controle de poluição:
Eliminação de SO2 e H2S (Claus)
Limpeza de gases industriais diversos
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Como age um Catalisador Heterogêneo?
O ciclo é feito em 5 etapas:
1-Difusão dos reagentes para o catalisador
2-Adsorção dos reagentes sobre o catalisador (*)
3-Interação dos reagentes adsorvidos na superfície do catalisador (*)
4-Dessorção dos produtos da superfície do catalisador (*)
5-Difusão dos produtos da superfície do catalisador para meio reacional, restaurando o catalisador.
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CICLO CATALÍTICO
A B 
 Aa + Ba
 C + D
 Ca + Da
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DEFINIÇÕES
Sítio Ativo
 Espécie que participa como reagente de uma transformação química e que é recuperado. Pode ser uma enzima, um complexo e a superfície de um sólido.
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EXEMPLOS
		REAÇÃO 
		CATALISADOR
		SÍTIO
		Craqueamento
		Zeólita (cristalino) SiO2-Al2O3 ou Al2O3 (amorfo) 
		Ácido Bronstede ou acidos de Lewis
		Hidrogenação
		
W3+ / WS2 – NiO
		Estado de oxidação incomum de W (3+) devido à presença de Ni
		Hidrogenação
		
Ni / Al2O3
		
Átomos metálicos (Ni)
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DEFINIÇÕES
Sítio Ácido Bronsted – sítios capazes de doar um próton para hidrocarboneto insaturado.
Sítio Ácido Lewis – atua como aceptor de elétron, removendo um íon H de um hidrocarboneto.
 C
Se A  B
 rB - taxa de formação de B
 m – massa de catalisador
 S – área específica do catalisador
 Atividade específica: rB
 m
 Atividade “por área”(real): rB
 S 
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DEFINIÇÕES
 Freqüência de reação (freqüência da formação de B)
 N = no de moléculas de B formado/seg/ número de sítios ativos
 10-2 < N < 102 
 N= “turnover number”
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DEFINIÇÕES
Seletividade
Um mesmo catalisador pode gerar reações em paralelo
 B
 rB
 A
 rC
 C
 
 S = nO moles A transformado em B / seg 
 nO moles de A transformado em C / seg
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EXEMPLO
 
C2H5OH Al2O3 C = C
 NiO (C2H5)2 O
 MgO, ThO2 C = C - C = C 
 
 Cu / Al2O3 CH3CHO 
 (ZSM – 5) hidrocarbonetos
 Ni / Al2O3 CH4, CO, H2 
 Al2O3 - C – C – C – C – OH 
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Velocidade Espacial
 Volume ou massa alimentada de carga (a) / volume ou massa de catalisador ou área do catalisador.
Conversão
 Fração de reagente consumida na passagem pelo leito catalítico.
Catalisador Mássico 
 Todo volume é a fase ativa. Não há diferença entre a natureza química da superfície e do interior do sólido.
Catalisador Suportado 
 A fase ativa dispersa sobre um material usualmente inerte e poroso.
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DEFINIÇÕES
Fase Ativa 
 Fase que atua na transformação química, isto é, apresenta atividade catalítica.
Promotor
 Uma espécie que, adicionada à fase ativa, pode melhorar a sua atividade catalítica:
 1) pelo rearranjo da estrutura do catalisador, isto é, aumentando ou mantendo a área específica – estrutural.
 2) aumenta atividade mas não afeta a área específica – químico.
Estrutura do Catalisador
 Arranjo dos átomos no espaço do catalisador – cristalinidade. ,  e  = Al2O3
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DEFINIÇÕES
Textura do Catalisador
 Arranjo do espaço do catalisador que determina o volume de poros e a área superficial.
Envelhecimento (desativação)
 Perda de atividade ou seletividade.
Venenos
 Impurezas presentes na carga ou no catalisador (durante sua preparação) que tem efeito negativo no desempenho do catalisador.
 Reversíveis: fracamente adsorvidos – facilmente removidos.
 Irreversíveis: fortemente adsorvidos – não é removido sem destruir o catalisador.
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ADSORÇÃO
 Adsorção Física
 Forças do tipo Van der Waals mantêm as moléculas adsorvidas na superfície. 
O aumento da temperatura ou abaixamento da pressão faz com que as moléculas sejam dessorvidas. 
 O equilíbrio entre a fase gasosa e a adsorvida é alcançada muito rapidamente. 
A elevação da pressão faz com que camadas moleculares se sobreponham até que ocorra condensação nos poros do sólido.
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Tipos de Isotermas 
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Isotermas de Adsorção
Tipo I - LANGMUIR 
 Enchimento dos microporos completando
a 1ª camada de gás adsorvido. 
 Fisissorção num sólido que tem microporos tais como: carvão ativo, sílica gel e zeólitas.
 Não é usada para sólidos não porosos.
 Quimissorção reversível.
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Tipo I
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Tipo II - SIGMOIDAL 
 
O ponto B representa que a monocamada foi completada. 
Esta isoterma representa a adsorção em sólidos não porosos.
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Tipo III - CONVEXA
 Representa um sistema em que as forças de atração entre as moléculas de gás são maiores que a força de ligação da adsorção. 
Raramente ocorre na prática, já que seria a formação de uma multicamada antes da monocamada.
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Tipo IV
 Representa os sólidos mesoporosos tais como catalisadores comerciais, metálicos ou óxidos ou sulfetos metálicos suportados em sílica e/ou alumina.
A formação de histereses, que ocorre na parte em que há condensação do gás nos poros. (cálculo volume e distribuição de poros)
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Tipo IV
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Tipo V
 Não é observado em catalisadores.
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Adsorção Física
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Adsorção Química
Formação de ligações covalentes ou eletrovalentes entre a superfície do sólido e a molécula adsorvida.
Os reagentes interagem com a superfície catalítica, originando espécies químicas mais reativas que reagem entre si segundo um processo reacional energeticamente mais favorável que uma ativação térmica. 
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Adsorção Química
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Adsorção Química
Reversível a baixa temperatura;
Irreversível a alta temperatura como a adsorção dissociativa de hidrocarbonetos saturados sobre metais ou compostos redutores sobre óxidos;
Formação de uma só camada molecular do gás adsorvido;
Específica, ao contrário da adsorção física
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Adsorção Química
Dissociativa: quando moléculas com átomos perfeitamente saturados sofrem ruptura para formar os radicais ou íons, dispondo então de valências livres que se associarão com valências livres da superfície metálica para criar novas ligações.
Ex.: adsorção de H2 sobre platina
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Adsorção Química
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Adsorção Química
Associativa: quando moléculas insaturadas têm a possibilidade de se adsorver pela abertura da ligação dupla e formação de duas novas ligações covalentes.
Ex.: CH2 = CH2 + 2M  CH2  CH2
		 		  
	 	  M  M 
 
 
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Adsorção Química
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Adsorção Física x Adsorção Química
 
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Modelos (Isotermas) 
 
 LANGMUIR
 	representa a superfície coberta por uma monocamada de moléculas de gás adsorvido
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Isoterma Langmuir
cada sítio acomoda 1 espécie adsorvida;
energia de adsorção é a mesma em qualquer lugar da superfície e é independente da presença ou não de moléculas adsorvidas em sítios vizinhos;
quantidade máxima adsorvida corresponde à da monocamada;
adsorção localizada e ocorre pela colisão das moléculas com sítios vazios;
taxa de dessorção depende somente da quantidade de adsorvido na superfície.
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CO + S CO.S 
Isoterma de Langmuir
vd = kAd PCO CV
Vr = k-ad CCO.S
 rAD = kAd PCO CV - k-ad CCO.S
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Langmuir
Chamando KAd = kAd/ k-Ad
 
 constante de equilíbrio de adsorção
 rAd = kAd (PCO CV - CCO.S/ KAd )
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Isoterma de BET 
Teoria de BET explica a formação de multicamadas e representa a adsorção física.
A energia térmica de moléculas gasosas diminui sob condições de alta pressão e baixa temperatura e mais moléculas gasosas estão disponíveis por unidade de área superficial, ocorrendo a formação de multicamadas. 
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ISOTERMA BET
O calor da adsorção de cada camada que não a 1a é igual ao calor de condensação do adsorbato; 
taxa de adsorção de cada camada = taxa de dessorção 
adsorção física em qualquer sólido
número infinito de camadas
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BET
A equação de BET é expressa como:
 
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BET
 
A equação pode ser escrita de outra forma linear :
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Isoterma BET
Onde:
Vm = volume de gás adsorvido na 1a camada
P = pressão de gás
PO = pressão de saturação do gás
V = volume total de gás adsorvido
C =  e - Had + Hc / RT  (relacionada com a entalpia de adsorção na monocamada e a entalpia de adsorção das camadas subsequentes)
 = grau de partição da molécula de gás entre a 1a camada e a fase condensada.
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Isoterma Freudlich
Equação empírica de Freundlich: 
 q = Kf Cn 
 
onde: Kf e n são constantes 
 q = quantidade adsorvida por unidade de massa de adsorvente 
 C = concentração do adsorvato no fluido
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Freudlich
Colocando log e rearranjando:
 log q = log Kf + n log C 
As constantes Kf e n podem ser estimadas da reta log q X log C.
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Venenos
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Preparação Catalisadores
 forma e tamanho do grão do catalisador (queda de pressão / difusão)
 tamanho dos poros do catalisador (seletividade / difusão)
 química da fase ativa (atividade)
 tamanho da partícula da fase ativa (atividade)
 resistência a venenos (estabilidade)
 resistência mecânica e térmica (estabilidade)
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Preparação Catalisadores
Seleção da matéria-prima 
- origem (nacional)
- preço
- número de operações unitárias necessárias
Aliar: atividade química e economia de fabricação
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Operações Unitárias
 precipitação
 transformações hidrotérmicas
 decantação, filtração, secagem
 lavagem
 secagem
 moagem 
 formulação 
 calcinação
 impregnação 
 ativação 
 operações especiais
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Aumento de Escala
Os principais problemas estão relacionados a:
 temperatura de precipitação
 taxa de precipitação
 tipo e grau de agitação
 efeito de envelhecimento do precipitado
 efeito de lavagem e remoção do sal solúvel, ocasionalmente influenciada pelo tamanho de partícula do precipitado que por sua vez é afetada pelos fatores já mencionados.
 taxa de secagem e uniformidade das condições de calcinação
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Métodos de Preparação
 Precipitação e /ou Co-precipitação 
Obtenção de um sólido a partir de uma solução líquida.
Sólido – precursor do catalisador
A precipitação pode levar a dois tipos de precursores:
- os precipitados cristalinos (2 etapas: nucleação e crescimento do cristal)
- os precipitados sob a forma de gels amorfos ou mal organizados (hidrogels e floculados)
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Precipitação ou Co-precipitação
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Parâmetros operacionais
Matéria Prima
a) Anions
Sulfatos (SO4=) – problema redução a s, mais barata.
Nitratos (NO3-) – solúvel, barato, decompõe fácil.
Carbonatos (CO3=) – pode levar a resíduo de C.
Cloretos (Cl-) – pode levar à resíduo de Cl, modificando a acidez da superfície.
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b) Cátions
Amônio (NH4+) – solúvel, fácil de decompor, tem problema de formar complexos muitos solúveis.
Sódio (Na+) – pode ficar como impureza principalmente em catalisadores ácidos.
Ex.: na preparação de alumina, teor de sódio muda e estrutura e pode influenciar na área.
Bases Orgânicas – se unem ao precipitado formando poros grandes.
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Taxa de Precipitado
Taxa rápida – produto amorfo
Taxa lenta – produto cristalino
Para precipitados cristalinos taxa de formação do núcleo < taxa de crescimento núcleo.
 Núcleo: 
-Precipitado homogêneo (partículas pequenas, amorfas e de pequena distribuição de tamanho).
-Alta área – amorfo (exceção zeólitas)
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pH
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Temperatura
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Tempo de Contato
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4 horas, o Ni fica complexado com a amônia inicialmente e com o passar do tempo a NH3 sai deixando um precipitado não homogêneo dentro dos poros. 
 20 horas, o Ni não consegue entrar pois os poros vão fechando com o tempo. O Ni fica na entrada do poro.
	Quando só tem 1 elemento a precipitar, a influência não é tão grande. Só no caso de 2 ou 3 é que essa influência fica grande.
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Impregnação
Usado quando se tem o suporte pré-formado. É o método
mais fácil de preparar um catalisador.
Um suporte é colocado em contato com uma solução, geralmente aquosa, de um ou mais compostos metálicos adequados. 
 Requer menos equipamentos, já que elimina as etapas de filtração e às vezes a formulação do catalisador e uma lavagem.
Preferido para a preparação de catalisadores de metais nobres suportados - economicamente desejável ter o metal na forma mais dispersa possível e num teor em torno de 1% ou menos.
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Técnicas de Impregnação
 a) Impregnação seca ou ponto úmido incipiente 
O suporte é colocado em contato com um volume do(s) sal(is) impregnantes correspondente a quantidade do volume de poros ou ligeiramente menos: 
Bom controle da quantidade de impregnante e que será incorporado ao catalisador;
Boa reprodutibiliade de uma partícula para outra
Dispersão é limitada pela solubilidade do impregnante.
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 Excesso de solução impregnante 
Maior uniformidade da deposição – melhor dispersão
Reações não desejáveis devido a esses excessos.
Ex.: Preparação Pt/suporte 
Suporte Al2O3 → Pt (NH3)4 Cl2 ou H2 PtCl6 + HCl ou HNO3
			SiO2 - H2 PtCl6
Catalisador livre de halogênios – PT (NH3)2 (NO2)2
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Operações após impregnação:
 
PRECURSOR → LAVAGEM → CALCINAÇÃO → ATIVAÇÃO
	 SECAGEM
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Troca Iônica
Usado quando se tem suporte pré-formado.
A superfície de grãos do suporte apresenta uma carga que é neutralizada pela solução que deve ter um sinal oposto → ponto isoelétrico é o ponto em que a neutralização do suporte ocorre.
pH – variável de controle.
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Deposição Química a Vapor
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Suportes
Alumina
Diferentes formas mas os mais usados como o suporte são ﻻ - Al2O3 e a η - Al2O3 que apresentam altas áreas (200-300 m2/g) 
Estáveis dentro da faixa de temperatura utilizada na maioria das reações químicas catalíticas. 
Têm estrutura cristalina muito semelhantes. 
A forma η é mais ácida que a ﻻ.
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Sílica
Altas áreas específicas de até 700m2/g, com poros da faixa micro/meso (25 a 50 Ao).
Problemas de difusão mais drásticos devido aos poros pequenos.
Preparação mais difícil que alumina.
Impurezas: Na, Ca, Fé, Al2O3 ( ?? 100 ppm)
Kieselguhr – ocorrência natural – 20-40m2/g
Sílica estável em condições ácidas.
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Carvão Ativado
Inerte
Troca iônica limitada*
Melhor impregnação
Condutivo, resistente aos alcalinos e ácidos fortes
Ocorre precipitação do metal quando usado para impregnar metais do grupo 1B (Au, Cu, Ag) através da redução dos respectivos sais
*Para aumentar grupos funcionais na superfície para troca iônica é feita oxidação parcial da superfície com O2, HNO3.
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Zeólitas
Alta área específica 600-1000 m2/g
Micro e meso poros
Acidez
Estrutura de peneira molecular (seletividade de forma)
Usado na preparação de catalisadores por troca iônica
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Silicas Mesoporosas
MCM-41
SBA-15
HMS
Tamanho de poros - > 40 A
Áreas específicas - > 400 m2
Amorfas com paredes cristalinas
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Secagem
 
 Tratamento térmico para retirar água ou solvente usado na preparação, numa temperatura em torno de 100 oC . Num processo de secagem além da desidratação pode ocorrer uma transformação hidrotérmica, quando um precipitado instável pode sofrer um rearranjo estrutural, cristalização, dissolução e recristalização.
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Calcinação
Tratamento térmico em ambiente oxidante, com o objetivo de eliminar impurezas voláteis, anions e cátions instáveis, materiais estranhos como ligantes e lubrificantes, usados para dar a forma aos grãos de catalisador, que não são desejáveis no catalisador final
Possibilitar o rearranjo de fases para obter o suporte/catalisador na forma cristalina desejada. É feita geralmente em temperaturas elevadas (>400oC) podendo causar alguma sinterização reduzindo a área específica do catalisador/suporte, e aumentando a resistência mecânica do material.
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Ativação
Tratamento térmico ou químico, geralmente feito no próprio reator, isto porque os materiais são instáveis em atmosfera ambiente. Pode ser uma redução, sulfetação, etc.
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Ativação
Redução
 Quando a fase ativa do catalisador é o estado metálico, por exemplo, Pt/Al2O3. É geralmente feito com programação de temperatura.
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Redução
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Redução
 A redução de um óxido é exotérmica logo é uma operação difícil de controlar, podendo ocasionar sinterização, especialmente em catalisadores não suportados.
 Ex.: Fe2O3 + H2 → Fe3O4
Experimentalmente usa-se o H2 diluído num inerte ou então H2O em seu lugar.
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Redução
A redução é uma etapa difícil de realizar em escala industrial devido à dificuldade de controle de temperatura. O catalisador industrial é reduzido, passivado e novamente reduzido antes de ser usado industrialmente. A segunda redução é feita no reator industrial.
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Redução
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Redução
Entre os agentes redutores, o mais usado é H2. 
6 – Os óxidos de metais dos grupos IB e VIII B são facilmente reduzidos ao estado metálico. Outros óxidos como de W e Mo não são reduzidos a metais, mas podem mudar o estado de valência, enquanto que os óxidos de Cr, V, Ti e Mn são muito estáveis e não se alteram.
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Redução
 A interação entre o metal e o suporte, no caso de catalisadores suportados, dificulta a redução.
 
Ex.: para reduzir NiO, T ~ 250 oC
 Ni O / SiO2 T > 300 oC
 NiO / Al2O3 mais difícil
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Redução
A presença de traços de Pt ou Cu, na forma de óxidos ou compostos que reduzem facilmente, aumenta taxa e grau de redução dos metais Ni, Fe e Co.
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Caracterização Catalisadores
Propriedades texturais do catalisador
Área específica total - BET
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Área específica - BET
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Área Específica - BET
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Área específica - BET
Método Volumétrico
 Medida do volume de gás adsorvido pela variação da pressão.
Método Gravimétrico
Termobalança para medida da variação da massa com o aumento da pressão do gás.
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Área específica - BET
Método Dinâmico (“pulso frontal”)
 Medida através de método cromatográfico, isto é, a concentração do gás antes e depois da adsorção.
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Exercício
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Volume, distribuição e tamanho de poros
Micro e meso poros (d < 20 nm)
 Medida através de adsorção física de gás, baseada na condensação capilar.
Considera os poros cilíndricos e é descrita pela equação de Kelvin para a condensação capilar.
 Equipamento – analisador de área específica
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Volume, distribuição e tamanho de poros
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Volume, distribuição e tamanho de poros
Meso e macroporos (d > 20nm)
 
 Medida por penetração de Hg em pressões elevadas.
Equipamento – porosímetro de Hg
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Área Metálica
Quimissorção
 
Mede-se a quantidade de gás requerida para cobrir uma espécie do catalisador com uma monocamada.
Para medir essa quantidade é necessário conhecer a estequimetria da adsorção do gás sobre a espécie ativa.
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Área Metálica
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Área Metálica - Quimissorção
1º) adsorção de CO à 90K  adsorção física mais química (isoterma I)
2º) evacuação à 195K  adsorção física (isoterma II)
 Logo I – II → adsorção química
Gases usados: H2, CO , O2
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Área Metálica - Quimissorção
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Área Metálica - Dispersão
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Dispersão
Raios- X
 Se a amostra for cristalina – determina-se o diâmetro do cristal (d)
 d = 90/D
(considerando partícula esférica)
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Dispersão
Microscopia eletrônica
Determina-se o diâmetro da partícula (d)
 d = 90/D 
(considerando partícula esférica)
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Composição Química
 Fluorescência de raios-x
Espectrometria Absorção Atômica – AA
Espectrometria de plasma - ICP - OES
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Difração de Raios-X
Identificação das fases ativas
Parâmetros da cela unitária
Diâmetro do cristal – Equação de Scherrer
Quantificação de fases ativas
- Rietveld
Grau de amorfos – Rietveld
 
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Microscopia eletrônica
Varredura – MEV
Tamanho de cristal,grão 
Transmissão – MET
Tamanho de cristal, grão
Espaçamentos entre as camadas – planos cristalinos (identificação) 
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Infra vermelho
Acidez – adsorção de piridina, amônia, tiofeno, acetonitrila, etc.
Interação entre outras moléculas orgânicas e a superfície do catalisador
Estrutura de catalisador
Determinação de dispersão metálica – adsorção de CO
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UV-Visível
Estado de coordenação e oxidação do metal da fase ativa 
Avaliação da redução do metal 
Interação entre o suporte e o metal 
Ex. Ni em zeólita
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Análises Térmicas
ATG/ATD/DSC
Decomposição de precursores
Estabilidade térmica dos catalisadores
Interação metal – suporte
Estudos de condições de calcinação e redução
Estudos de avaliação de envenenamento.
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ATG/ATD/DSC
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Redução com temperatura programada (TPR)
Estudos de redução de catalisadores
Interação metal-suporte
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Adsorção com temperatura programada (ATP)
Medidas de acidez total
Interação com moléculas orgânicas
Estudos de desativação
Interação metal -suporte
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RMN – estado sólido
Relação Si/Al
Estado de coordenação do Al
Localização de átomos na rede do catalisador
Avaliar se algum elemento foi adicionado a rede 
Estudos de desativação – identificação de precursores de coque
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