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Faculdade Redentor de Campos Bacharelado em Nutrição Educação Nutricional Aula 4: Elementos e componentes didáticos do processo Ensino Recapitulando... Ensinar: Ações, meios e condições para realização da instrução. Aula 4: Elementos e componentes didáticos do processo Ensino Elementos didáticos são o conjunto de componentes do processo ensino. São nove elementos, sendo que três - educando x educador x conteúdo – possuem vida própria. Os demais giram em torno destes. Aula 4: Elementos e componentes didáticos do processo Ensino 1º Aluno/educando/discente/paciente/cliente; 2º Professor/educador/docente/profissional; 3º Disciplina/conteúdo programático; 4º Motivação/sensibilização da aprendizagem; 5º Objetivos educacionais; 6º Meio (sala de aula, ambulatório, clínica, hospital, creches, unidade de alimentação e nutrição e outros) 7º Métodos e técnicas: facilita o ensino 8º Material didático: recursos 9º Avaliação: diagnóstico e formação Educando/aluno/discente/paciente/cliente ● Elemento chave no processo didático da ação educativa. ● O processo didático deve atendê-lo em suas características próprias, sem forçá-lo a assumir comportamento que esteja além de suas potencialidades. Educando/aluno/discente/paciente/cliente Quem é o educando em alimentação e nutrição? ● TODOS: população sadia ou enferma, de qualquer classe social, idade, sexo, cor, profissão etc. ● Grupos etários/estado fisiológico: gestantes, lactentes, pré-escolares, escolares, adolescentes, adultos, terceira idade; Educando/aluno/discente/paciente/cliente ● IMPORTANTE: antes da ação educativa em Alimentação e Nutrição, para qualquer indivíduo ou coletividade, necessita-se um DIAGNÓSTICO, um PLANO DE SENSIBILIZAÇÃO e a AÇÃO PROPRIAMENTE DITA. Educando/aluno/discente/paciente/cliente Diagnóstico: ● O profissional Nutricionista deverá ter claro os três componentes do comportamento alimentar dos indivíduos: → Cognitivo do comportamento alimentar → Afetivo do comportamento alimentar → Situacional do comportamento alimentar Educando/aluno/discente/paciente/cliente Cognitivo do comportamento alimentar ● O saber das pessoas sobre alimentos, alimentação e nutrição. → Conhecimento científico: resultado de pesquisas e estudos, transmitido por professores e especialistas; → Conhecimento não-científico: resultado da aprendizagem por transmissão do conhecimento pelas famílias e de geração a geração. Importante lembrar que tal conhecimento se apresenta como mitos, crenças ou tabus, tradições etc. Educando/aluno/discente/paciente/cliente Afetivo do comportamento alimentar ● Intrínsecos = auto-estima, auto-realização e outros aspectos afetivos. → Atitudes, ritos, significados. → Para o ser humano, o alimento é muito mais do que um veículo de energia e de nutrientes. → Diz respeito às necessidades psicológicas (psicodietética) que são satisfeitas pelos alimentos e pela alimentação. Educando/aluno/discente/paciente/cliente Afetivo do comportamento alimentar ● Necessidade: dinamiza e predispõe a certo comportamento. ● Necessidades Fisiológicas: → Alimento, água, sono e repouso, atividade, abrigo, temperatura adequada, sexo; Educando/aluno/discente/paciente/cliente Afetivo do comportamento alimentar ● Necessidade: dinamiza e predispõe a certo comportamento. ● Necessidades Psicológicas: → Segurança, afeto, auto-estima, aprovação social, auto- realização. Educando/aluno/discente/paciente/cliente Afetivo do comportamento alimentar ● Motivo: necessidade sentida. É o despertar dos motivos, interesses, objetivos e metas de um indivíduo na direção de um comportamento desejado. Três principais princípios do comportamento humano: → Todo comportamento tem uma causa; → Todo comportamento visa o atendimento de uma determinada meta; → Toda pessoa é um indivíduo à parte. Educando/aluno/discente/paciente/cliente Afetivo do comportamento alimentar ● Os motivos são abstratos e só têm significado para você. ● Por isso: motivação é algo pessoal. A dificuldade reside em definir os objetivos verdadeiros. Educando/aluno/discente/paciente/cliente Afetivo do comportamento alimentar Incentivo: evento que conduz o indivíduo a pensar no objetivo desejado, que desperta o motivo. ● A força motivadora de um incentivo depende do valor que se atribui a ele, bem como de sua relação com o motivos intrínsecos de cada um. Educando/aluno/discente/paciente/cliente Afetivo do comportamento alimentar Exemplos: ● Comer até a saciedade não significa estar feliz. A pessoa pode, por associar a determinados motivos (afeto por exemplo), procurar consumir doces, chocolates, bombons etc. ● Um indivíduo saciado pode ter apetite por prazer ou pela “hora do almoço”. ● Um obeso pode comer compulsivamente para compensar necessidade de afeto, segurança, preservação de autoconceito etc. Educando/aluno/discente/paciente/cliente Situacional do comportamento alimentar ● Situação econômica, infra-estrutura, normas sociais, padrões culturais, apoios estruturais, coerção social e outros. ● Os fatores econômicos e sociais podem facilitar ou dificultar um determinado comportamento alimentar → o resultado da ação educativa pode ser bloqueada pelo fator social (ex: família) ou econômico (ex: falta de dinheiro). Educando/aluno/discente/paciente/cliente Situacional do comportamento alimentar Fatores situacionais: ● Normas sociais e padrões culturais → regras básicas de comportamento – a comida representa a manifestação da organização social. ● Apoios estruturais → presença ou ausência de alimento ao alcance do indivíduo que deve ou não consumi-lo. ● Coerção social → reforço positivo ou negativo dado pelo meio familiar e social às práticas alimentares de uma pessoa em particular. Educando/aluno/discente/paciente/cliente Situacional do comportamento alimentar Fatores situacionais (origens): ● Normas sociais e padrões culturais → regras básicas de comportamento – a comida representa a manifestação da organização social. ● Apoios estruturais → presença ou ausência de alimento ao alcance do indivíduo que deve ou não consumi-lo. ● Coerção social → consiste no esforço positivo ou negativo dado pelo meio familiar e social às práticas alimentares de uma pessoa em particular. 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