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Aula 6 Urinocultura Coprocultura

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Diagnóstico microbiológico
das infecções do trato
urinário (Urinoculturas)
Prof. Alan Brito
Infecções de TU
 Amostras de urina devem ser submetidas a ̀ cultura quando existem
suspeitas de infecça ̃o do trato urinário, para controle de tratamento, ou
em pacientes assintoma ́ticos com alto risco de infecça ̃o;
 Agentes etiolo ́gicos mais freqüentes  Escherichia coli, Klebsiella
pneumoniae, Proteus sp e Enterobacter sp. Entre os cocos Gram positivos
destacam-se Staphylococcus saprophyticus, Streptococcus agalactiae e
Enterococcus sp;
 ITU em pacientes ambulatoriais  > 70% de E. coli;
 Importa ̂ncia da análise conjunta de EAS (elementos anormais do
sedimento) + urocultura
Coleta do espécime clínico
 Primeira urina da manhã em frasco este ́ril de rosca e boca larga, anterior 
ao uso de antimicrobianos;
 Tempo transcorrido entre a coleta e ini ́cio das ana ́lises  No ma ́ximo 1 
hora. 
 COLETA DO ESPÉCIME CLÍNICO 
 Primeira urina da manhã em frasco estéril de rosca e boca larga, anterior ao uso 
de antimicrobianos; 
 Tempo transcorrido entre a coleta e início das análises No máximo 1 hora. 
 Jato médio 
Mais apropriada 
para cultura 
 Qualquer jato 
Crianças com 
auxílio de saco 
coletor 
 Sonda vesical 
Não é ideal para 
culturas 
 Punção suprapúbica 
Procedimento agressivo não 
muito utilizado 
 Primeiro jato 
Utilizado para pesquisa de processo 
infecciosos de uretra 
Procedimento laboratorial
 Microscopia pelo método de Gram
 Valor diagnóstico em casos de amostras coletadas através de punção
supra-púbica;
 No caso de bacilos Gram negativos, reportar o número de microrganismos
observados por campo de imersão;
 No caso de cocos Gram positivos, reportar apenas a presença dos
microrganismos.
Procedimento laboratorial
 Cultura
1- Semeadura semi-quantitativa em placa
 Imergir alça calibrada de 0,001mL na amostra e depositar no centro do
meio de cultura;
 Espalhar o material por toda a superfície do meio com o auxílio de uma
alça de Drigalski;
 Meio de semeadura primária  CLED ou Brolacin; - Incubac ̧a ̃o  35
1oC / ate ́ 48h.
Procedimento laboratorial
 PROCEDIMENTO LABORATORIAL 
- Interpretação dos resultados 
Contagem bacteriana Resultado 
- Sem crescimento - Cultura negativa 
- Até 10.000 UFC/mL - Provável contaminação 
- 10.000 - 20.000 UFC/mL - Suspeita de infecção* 
- 20.000 - 105 UFC/mL - Infecção / Fazer identificação + TSA 
- 105 UFC/mL - Infecção / Fazer identificação + TSA 
* Verificar a necessidade de realização de identificação e antibiograma 
 PROCEDIMENTO LABORATORIAL 
 Identificação dos principais patógenos: 
1- Família Enterobacteriacea 
1.1- TSI (“Triple Sugar Iron”) 
- Produção de gás à partir da glicose; 
- Fermentação de glicose, lactose e sacarose; 
- Produção de H2S 
1 2 3 4 
1- Sac (-), Lac (-), Gli (-), Gás (-) H2S (-) 
2- Sac (-), Gás (-) H2S (+); 
3- Sac (+), Lac (+), Gli (+), Gás (+) H2S (-) 
4- Meio não inoculado 
Identificação dos principais patógenos
1- Família Enterobacteriacea
1.1- TSI (“Triple Sugar Iron”)
 Produção de gás a partir da glicose;
 Fermentação de glicose, lactose e sacarose;
 Produção de H2S.
Identificação dos principais patógenos
1- Família Enterobacteriacea
1.2- SIM
 Produção de indol  Presença da enzima tripofanase quebrando o
triptofano com producão de gás indol. Esse reagem com o reagente p-
dimetil-amino-benaldeído dando uma coloração rosa;
 Motilidade;
 Produção de H2S à partir da quebra do tiossulfato de sódio.
 PROCEDIMENTO LABORATORIAL 
 Identificação dos principais patógenos: 
1- Família Enterobacteriacea 
1.2- SIM 
- Produção de indol Presença da enzima triptofanase quebrando o triptofano com 
produção de gás indol. Esse reage com o reagente p-dimetil-amino-benzaldeído dando 
uma coloração rosa 
- Motilidade; 
- Produção de H2S à partir da quebra do tiossulfato de sódio. 
Indol (+) 
H2S (+) 
Identificação dos principais patógenos
1- Família Enterobacteriacea
1.3- Citrato
 Veriricar a utilização do citrato como única fonte de carbono pelo
microrganismo;
 A viragem do meio para azul se deve à sua alcalinização devido à liberação
de grupo amina pela utilização do citrato.
 PROCEDIMENTO LABORATORIAL 
 Identificação dos principais patógenos: 
1- Família Enterobacteriacea 
1.3- Citrato 
- Verificar a utilização do citrato como única fonte de carbono pelo microrganismo; 
- A viragem do meio para azul se deve à sua alcalinização devido à liberação de grupo amina 
pela utilização do citrato. 
Neg Pos 
Identificação dos principais patógenos
1- Família Enterobacteriacea
1.4- Degradação da uréia
 Veriricar a presença da enzima urease, a qual degrada a uréia levando a
uma alcalinização do meio de cultura;
 O meio de cultura utilizado é o Rustigian & Stuart.
 PROCEDIMENTO LABORATORIAL 
 Identificação dos principais patógenos: 
1- Família Enterobacteriacea 
1.6- Degradação da uréia 
- Verificar a presença da enzima urease, a qual degrada a uréia levando a uma alcalinização 
do meio de cultura; 
- O meio de cultura utilizado é o Rustigian & Stuart 
+ 
Identificação dos principais patógenos
1- Família Enterobacteriacea
1.5- Oxidase
 Pesquisa da enzima citocromo oxidase, uma enzima da cadeia respiratória;
 Reativo de Kovac’s  Formação do composto oxidade + Kovac’s (azul de
indofenol), que substitui o oxigênio como receptor final de elétrons;
 As enterobactérias são oxidases negativas.
Identificação dos principais patógenos
2- Staphylococcus saprothyticus
 Prova da catalase
 Prova da coagulase
 Fermentação de carboidratos (manose, trealose e manitol);
 Descarboxilação da ornitina;
 Resistência a novobiocina;
 Resistência à desferrioxamina;
 Produção de fosfatase alcalina;
 Produção de urease.
Identificação dos principais patógenos
3- Streptococcus agalactiae
 Prova da catalase
 Padrão de hemólise;
 Teste CAMP;
 Sorologia.
Identificação dos principais patógenos
4- Enterococcus sp
 Prova da catalase
 Padrão de hemólise;
 PYR, LAP, Hidrólise da esculina;
 Resistência ao NaCL 6,5%;
 Descarboxilação de arginina;
 Produção de pigmento;
 Motilidade;
 Fermentação de carboidratos (arabinose, rafinose, sorbose, sorbitol e
manitol)
DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DAS 
INFECÇÕES DO TRATO INSTESTINAL 
COPROCULTURA 
Prof. Alan Brito
Conceitos
 Gastrenterites  Infecc ̧ões intestinais que se
caracterizam por dores abdominais, náuseas, vômitos
e diarre ́ia;
 Diarre ́ia  Descarga fecal múltipla envolvendo um
distúrbio hidro-eletroli ́tico;
 Disenteria  Infecc ̧ão intestinal que se caracteriza
pela presenc ̧a de fezes muco sanguinolentas além do
distúrbio hidro- eletroli ́tico;
Epitélio Intestinal
Flora Intestinal
 As fezes contêm cerca de 1011 de bactérias por
grama, dos mais diversos tipos:
 Cocos e bacilos Gram-positivos;
 Cocos, coco-bacilos e bacilos Gram-negatiovs;
 Aeróbios e anaeróbios;
 Vírus;
 Fungos;
 Parasitos, etc.
Processo invasivo
 Microrganismos invasivos,
capazes de destruir a mucosa;
 Aderência às células epiteliais,
penetração e multiplicação
celular, dando origem à síndrome
disentérica.
Modalidades de infecção intestinal
Processo tóxico
 Bactérias produtoras de 
enterotoxinas
 Modalidades da infecção 
Processo tóxico 
 Bactérias produtoras de 
enterotoxinas. 
 
Processo invasivo 
 Microrganismos invasivos, capazes 
de destruir a mucosa; 
 Aderência às células epiteliais,penetração e multiplicação celular, 
dando origem à síndrome disentérica 
 Modalidades da infecção 
Processo tóxico 
 Bactérias produtoras de 
enterotoxinas. 
 
Processo invasivo 
 Microrganismos invasivos, capazes 
de destruir a mucosa; 
 Aderência às células epiteliais, 
penetração e multiplicação celular, 
dando origem à síndrome disentérica 
Sintomas associados a patogenicidade
Parâmetro Sintomas com
Produção de toxina Invasão tecidual
Consistência das fezes Aquosa Pastosa
Evacuações Inúmeras Poucas
Vômitos Sim Não
Febre Não Sim
Desidratação Sim Pouca
Tempo para o início dos 
sintomas
Poucas horas a 2 dias 1 a 3 dias
Leucócitos nas fezes Não Sim
Sangue nas fezes Não Sim
Muco nas fezes Não Sim
Processo de adesão celular
 Microrganismos fortemente aderidos às células intestinais;
 Desorganização das vilosidades intestinais;
 Alteração no fluxo de água e eletrólitos;
 Podendo ou não ser microrganismos invasivos, capazes de
penetrar na mucosa e se multiplicarem;
 Geralmente não são produtores de toxinas;
 Exemplo: Escherichia coli enteropatogênica clássica (EPEC)
Modalidades de infecção intestinal
Três principais gêneros que podem produzir doença entérica
primária (amplas epidemias de diarréia, casos esporádicos ou
casos endêmicos):
 Certas raças de Escherichia coli;
 Salmonella, que é o agente etiológico da febre tifóide e de 
outras salmoneloses;
 Shigella, que é o agente da disenteria bacilar. 
Principais agentes de gastrenterites
1- Escherichia coli diarreicogênicas
Principais agentes de gastrenterites
 Principais agentes de gastrenterites 
1- Escherichia coli diarreicogênicas 
E. coli enteropatogênica clássica (EPEC) 
 Especialmente em crianças; 
 Íntima adesão bacteriana (A/E) 
E. coli enterotoxigênica (ETEC) 
 Toxinas termolábeis (LT-I e LT-II); 
 Toxinas termoestáveis (STa e STb); 
 Toxinas do tipo I ou tipo A-B 
E. coli enteroinvasora (EIEC) 
 Similaridade à Shigella. 
E. coli enterohemorrágica (EHEC) 
 Colite hemorrágica; 
 Síndrome hemolítica-urêmica. 
E. coli enteroagregativa (EAEC) 
 Agregação celular (AA); 
 “Empilhamento  de  tijolos”. 
1- Escherichia coli diarreicogênicas
Principais agentes de gastrenterites
E. coli enteropatogênica clássica (EPEC)
• É normalmente causadora de surtos de diarreia não sanguinolentas que ocorrem
frequentemente em crianças;
• Muitos adultos possuem EPEC no trato intestinal, porém não expressam os
sintomas da doença imunidade
• O mecanismo de patogenicidade da EPEC não esta completamente definido, mas
acredita-se que a aderência à mucosa intestinal seja um importante factor para a
colonização;
• A bactéria destrói as microvilosidades sem invasão
• Destruição das vilosidades intestinais, com má absorção dos nutrientes e
consequente diarreia osmótica;
• Tem como consequências também febre, náuseas e vómitos.
1- Escherichia coli diarreicogênicas
Principais agentes de gastrenterites
E. coli enterotoxigênica (ETEC)
• É a causa mais comum de diarreia em turistas, tendo o período de incubação
variando de 8 a 44 horas;
• A duração da doença é curta, aproximadamente 24 a 30 horas;
• O microrganismo deve conter o plasmídio codificante para a produção de pelo
menos uma toxina;
• O hospedeiro deve ingerir um número suficiente de células bacterianas;
• Quando infectam atuam principalmente sobre o intestino delgado;
• Outros sintomas possíveis são dores violentas na zona do abdómen, vômitos,
náuseas e febre baixa;
• Produz uma ou mais toxinas que vão agir no intestino delgado induzindo a liberação
de fluido;
• Não ocorre invasão nem dano à camada epitelial do intestino delgado, o
microrganismo apenas coloniza e liberta toxinas;
• A doença pode ser perigosa para crianças devido à desidratação.
1- Escherichia coli diarreicogênicas
Principais agentes de gastrenterites
E. coli enteroinvasora (EIEC)
• Os sintomas são calafrio, febre, dores abdominais e disenteria;
• A dose infectante é alta, sendo necessários muitos microrganismos para que surja a
doença;
• O período de incubação varia de 8 a 24 horas com média de 11 horas e a duração da
doença é usualmente de vários dias.
• O microrganismo invade células do epitélio intestinal, multiplica-se dentro destas
células e invadem células epiteliais adjacentes provocando ulcerações do cólon,
resultando finalmente em diarreia de sangue;
• Aproximadamente 11 sorotipos são responsáveis por infecções de EIEC e o principal
deles é O:124
1- Escherichia coli diarreicogênicas
Principais agentes de gastrenterites
E. coli enterohemorrágica (EHEC)
• Causa diarreia aquosa inicial que pode progredir em colite hemorrágica e
síndrome hemolítico-urêmica (que ocorre em 5% das infecções por EHEC);
• Podem provocar anemia, trombocitopenia e insuficiência renal aguda
potencialmente perigosa;
• Entre os grupos patogénicos de Escherichia coli, este é provavelmente o mais
importante em termos de infecções alimentares, e o principal sorotipo envolvido
é o O157:H7.
2- Salmonella sp
Principais agentes de gastrenterites
 Espécies  S.enterica e S.bongori (antigamente sub-espécieV);
 S. enterica  Seis sub-espécies (I, II, IIIa, IIIb, IV, e VI);
 Sub-espécie I  Maioria dos sorotipos;
 Sorotipagem  Reaço ̃es sorolo ́gicas para os antígenos O (soma ́tico) e H
(flagelar);
 Salmonella ser. Typhi  Características bioquímicas peculiares;
 Salmonelas patogênicas  Capacidade de colonizaça ̃o a ̀s células M do
intestino / sepse / febre tifóide / febre paratifo ́ide / gastroenterites /
colonizac ̧a ̃o assintoma ́tica (cronicidade).
2- Salmonella sp
Principais agentes de gastrenterites
 Gastroenterites
 A infecção humana por salmonelas não-tifóides é limitada ao intestino;
 No adulto são frequentemente chamadas de intoxicação alimentar;
 Clinicamente, caracteriza-se por diarréia aguda geralmente acompanhada
de náuseas, dor de cabeça e, às vezes, febre e vômitos;
 O período de incubação, em média, é de 48 horas;
 Após o término da gastroenterite, a bactéria ainda é encontrada nas
fezes durante quatro a cinco semanas.
2- Salmonella sp
Principais agentes de gastrenterites
 Febre Tifóide
 É causada principalmente pela S. Typhi e ocasionalmente por outros
sorotipos;
 Ocorre mais comumente em crianças, apresentando geralmente uma
febre prolongada (10-14 dias), dor de cabeça, desconforto abdominal e
letargia generalizada.;
 Cerca de 10% dos casos desenvolvem uma doença severa e uma possível
complicação consiste na perfuração do intestino delgado.
3- Shigella sp
Principais agentes de gastrenterites
 Sa ̃o descritas 4 espécies de Shigella  S. dysenteriae (Grupo A), S.
flexineri (Grupo B), S. boydii (Grupo C) e S. sonnei (Grupo D);
 Dentro das 4 espécies existem 43 sorotipos;
 Doenc ̧a cli ́nica tambe ́m conhecida como Disenteria bacilar;
 Microrganismo de elevada capacidade invasiva;
 Produça ̃o da toxina Shiga (toxina tipo I ou tipo A-B);
 Dose infectante baixa (10 a 100 bactérias)
 
 Principais agentes de gastrenterites 
3- Shigella sp 
 São descritas 4 espécies de Shigella S. dysenteriae (Grupo A), S. flexineri (Grupo B), 
S. boydii (Grupo C) e S. sonnei (Grupo D); 
 Dentro das 4 espécies existem 43 sorotipos; 
 Doença clínica também conhecida como Disenteria bacilar; 
 Microrganismo de elevada capacidade invasiva; 
 Produção da toxina Shiga (toxina tipo I ou tipo A-B); 
 Dose infectante baixa (10 a 100 bactérias) 
3- Shigella sp
Principais agentes de gastrenterites
 Período de incubação varia de 12 a 48 horas;
 Caracterizando-se por invasão e destruição da camada epitelialda
mucosa, com intensa reação inflamatória;
 Geralmente o paciente apresenta leucócitos, muco e sangue nas fezes;
 Raramente a Shigella invade a circulação do paciente.
 
 Principais agentes de gastrenterites 
3- Shigella sp 
 São descritas 4 espécies de Shigella S. dysenteriae (Grupo A), S. flexineri (Grupo B), 
S. boydii (Grupo C) e S. sonnei (Grupo D); 
 Dentro das 4 espécies existem 43 sorotipos; 
 Doença clínica também conhecida como Disenteria bacilar; 
 Microrganismo de elevada capacidade invasiva; 
 Produção da toxina Shiga (toxina tipo I ou tipo A-B); 
 Dose infectante baixa (10 a 100 bactérias) 
4- Yersinia enterocolitica
Principais agentes de gastrenterites
• Causa comum de enterocolite na Escandina ́via e outros pai ́ses europeus e
nas a ́reas mais frias da América do Norte;
• Diretamente associada à ingestão de carnes, frutos do mar e a ́gua
contaminada;
• Período de incubac ̧a ̃o  1 a 10 dias;
• Sintomatologia  1 a 2 semanas.
5- Campylobacter
Principais agentes de gastrenterites
 Campylobacter jejuni  Causa mais comum de gastrenterite bacteriana
nos EUA;
 Fatores de virulência  Adesinas, enzimas citoto ́xicas e enterotoxinas;
 Os microrganismos sa ̃o mortos quando expostos ao suco gástrico, de modo
que condic ̧o ̃es que reduzem ou neutralizam a secreça ̃o ga ́strica a ́cida
favorecem a doenc ̧a
6- Vibrio cholerae
Principais agentes de gastrenterites
 Toxina colérica  CTX-A e CTX-B  Toxina tipo I ou A-B;
 Sub-unidades B  Se ligam aos receptores GM1 nas células epiteliais
intestinais;
 Sub-unidade A  Interage com protei ́na G que controla a adenilato
ciclase, levando a conversa ̃o catabo ́lica de ATP em cAMP, ocasionando uma
hiper secrec ̧a ̃o de a ́gua e eletrólitos;
 Infecc ̧a ̃o clínica  Popularmente conhecida como a ́gua de arroz.
7- Outros agentes importantes
Principais agentes de gastrenterites
 Clostridium difficille  Colite pseudo-membranosa;
 Bacillus cereus; 
 Clostridium botulinum; 
 Staphylococcus aureus; 
 Etiologia viral. 
 Principais agentes de gastrenterites 
7- Outros agentes importantes 
 Clostridium difficille Colite pseudo-membranosa; 
 Bacillus cereus; 
 Clostridium botulinum; 
 Staphylococcus aureus; 
 Etiologia viral 
Rotavírus 
Colite pseudo-membranosa 
Procedimento Laboratorial
1- Coleta do espécime clínico
 As amostras de fezes devem ser colhidas no início da doença diarréica e
antes de qualquer tratamento;
 1 a 2g de fezes (equivalente a 1 colher de sobremesa) representa uma
amostra ideal;
 No laboratório, as amostras devem ser semeadas o mais rápido possível;
Procedimento Laboratorial
1- Coleta do espécime clínico
 Quando presentes, devemos selecionar constituintes patológicos como
muco, pus ou pedaços de epitélio;
 Amostras que não puderem ser semeadas logo após a colheita devem ser
colocadas em solução para transporte;
 Meios de transporte  Glicerina tamponada, Cary-Blair e Água
peptonada alcalina (APA);
 Vibrio cholerae  “Swab” retal
 Procedimento laboratorial 
1- Coleta do espécime clínico 
 1 a 2g de fezes no início do quadro diarréico antes de antibioticoterapia; 
 Meios de transporte Glicerina tamponada, Cary-Blair e Água peptonada alcalina (APA); 
 Vibrio cholerae “Swab” retal 
Procedimento Laboratorial
1.1- Amostras não aceitáveis
 Amostras sem conservantes que foram obtidas há mais de 3 horas;
 Mistura de várias amostras colhidas no mesmo dia;
 Fezes líquidas colhidas ou enviadas em fraldas;
 Amostras de fezes contaminadas com urina;
 Amostras coletadas há mais de três dias.
Procedimento Laboratorial
2- Meios de semeadura primária
 Mac-Conkey ou EMB  Seletivo para bacilos Gram negativos e indicador
da fermentação de lactose
Procedimento Laboratorial
2- Meios de semeadura primária
 Meio SS  Seletivo para Salmonella e Shigella;
 Meio VB (verde-brilhante)  Isolamento de Salmonella;
 Caldo de enriquecimento  Caldo Selenito e Tetrationato de sódio;
 Meio de Skirrow  Isolamento de Campylobacter;
 Meio TCBS (Ágar Tiossulfato citrato sais biliares e sacarose) 
Isolamento de Vibrio;
 Hektoen-Enteric (HE)  Isolamento de Salmonella e Shigella.
Procedimento Laboratorial
3- Coloração pelo método de Gram
 Não tem valor diagnóstico
4- Etapas iniciais de enriquecimento
 Uma etapa de crioenriquecimento é indicado nos casos de suspeita de
Yersinia enterocolitica.
 Procedimento laboratorial 
Espécime Clínico 
Mac-Conkey Agar SS Tetrationato ou 
Selenito 
Protocolos 
especiais 
Vibrio 
Campylobacter 
Yersinia 
S. aureus 
Identificação + Sorologia + TSA 
Procedimento Laboratorial
 Procedimento laboratorial 
5- Identificação dos principais patógenos 
A- Família Enterobacteriacea 
Salmonella Shigella E. coli 
Oxidase (-) + Fermentação de glicose (+) 
Lactose (-) / Sacarose (-) 
Glicose (+) / Indol (-) / Citrato 
(-) / Uréia (-) / Motilidade (+) 
/ Gás (+) / H2S (+) 
Lactose (-) / Sacarose (-) 
Glicose (+) / Indol (+/-) / 
Citrato (-) / Uréia (-) / 
Motilidade (-) / Gás (-) / H2S 
(-) 
Lactose (+/-) / Sacarose (+/-) 
Glicose (+) / Indol (+) / Citrato (-) 
/ Uréia (-) / Motilidade (+/-) / 
Gás (+) / H2S (-) 
Sorologia / Reações Sorológicas 
Procedimento Laboratorial
Procedimento Laboratorial
 Procedimento laboratorial 
5- Identificação dos principais patógenos 
B- Protocolos especiais 
b.1 – Yersinia enterocolitica 
Fezes em meio de transporte 
Crioenriquecimento 
Após 7 / 14 / 21 dias 
Mac-Conkey 
Indol (+/-) / Citrato (-) / Uréia (-) / 
Motilidade (-) / Gás (-) / Sacarose 
(+) / H2S (-) / Lactose (-) / Glicose 
(+) 
Sorologia 
Procedimento Laboratorial
 Procedimento laboratorial 
5- Identificação dos principais patógenos 
B- Protocolos especiais 
b.2 - Campylobacter 
Microaerofilia / 420C 
Meio Skirrow ou Campy-Bap 
Morfologia colonial / Hemólise em agar 
sangue / Catalase (+) / Oxidase (+) / Coloração 
de Gram da colônia / Uréia (+) / H2S (-) / 
Hidrólise do hipurato (+) / 
Procedimento Laboratorial
 Procedimento laboratorial 
5- Identificação dos principais patógenos 
B- Protocolos especiais 
b.3 – Vibrio cholerae 
Meio TCBS 
Morfologia colonial / Oxidase (+) / Catalase (+) 
/ Hidrólise da esculina (-) / Motilidade (+) / 
Indol (+) / Lactose (-) / Sacarose (+) Lisina (+) / 
Ornitina (+) 
Determinação de biotipo + Sorologia 
Exercício
1) Paciente masculino, 58 anos, etilista há duas décadas, chega ao hospital
com queixa de tosse com expectoração, febre há mais de três dias e dispneia
aos menores esforços. O médico solicitou coleta de escarro para avaliação
macroscópica e microscópica. A cultura em ágar sangue mostrou colônias
alfa-hemolíticas, catalase negativas e sensíveis à optoquina. O Gram mostrou
diplococos gram positivos encapsulados. Foram encontrados 18 leucócitos
por campo analisado e 5 células epiteliais. Com base nessas informações:
a) Deve se solicitar uma nova amostra, uma vez que provavelmente o material
coletado foi contaminado.
b) Pode se dizer que a bactéria isolada é um Streptococcus pneumoniae.
c) Suspeita-se que a bactéria isolada é um S. viridans.
d) Não é possível realizar a identificação do microrganismo isolado.
e) A bactéria isolada sugere que o paciente possui uma faringoamigdalite,
provavelmente causada por Moraxella catarrhalis.
2) Coloque (V) nas afirmativas verdadeiras e (F) nas alternativas falsas.
Justifique as alternativas consideradas falsas:
a) ( ) Em uma amostra de TU, a contagem de 1x104 UFC/ml é
indicativa de processo infeccioso, sendo necessário realizar
identificaçãodo patógeno e antibiograma.
b) ( ) Na inoculação de BAAR em sítios não estéreis a
descontaminação é obrigatória, já em meios estéreis, esses
microrganismos podem ser inoculados diretamente.
c) ( ) Exigência de fator X, V ou XV no meio de cultura para
crescimento e possível satelistismo com Staphilococcus são
características da bactéria Haemophilus spp.
d) ( ) O diagnóstico de micobactérias não leprae pode ser realizado a
partir de amostras de escarro, lavado gástrico, líquor e urina, entre
outras.
Exercício
(3) Um estagiário do laboratório de Microbiologia Clínica recebeu uma
lâmina contendo esfregaço de Escherichia coli e uma lâmina contendo
esfregaço de Staphylococcus aureus para serem coradas pela coloração
de Gram (cristal violeta, lugol, álcool, fucsina diluída). Após fixar os
esfregaços pelo calor, o estagiário realizou a coloração, porém inverteu
a ordem da utilização dos corantes (fucsina, álcool diluído, cristal
violeta, lugol). Qual foi o resultado da coloração observado ao
microscópio para E. coli e S. aureus, respectivamente?
(A) Bacilos violeta-escuro e cocos vermelho-claros.
(B) Bacilos vermelho-claros e bacilos violeta-escuro.
(C) Bacilos e cocos vermelho-claros.
(D) Bacilos e cocos violeta-escuro.
(E) Cocos vermelho-claros e cocos violeta-escuro.
Exercício

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