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TCC Polícia Penal

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
CURSO SUPERIOR TECNÓLOGICO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP
DIEGO JOSÉ DA FONSECA
POLÍCIA PENAL: UMA NOVA POLÍCIA BRASILEIRA
Rio de Janeiro – RJ 
Outubro de 2017.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
CURSO SUPERIOR TECNÓLOGICO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP
DIEGO JOSÉ DA FONSECA
POLÍCIA PENAL: UMA NOVA POLÍCIA BRASILEIRA
Artigo a ser apresentado à Banca do Exame do Curso Superior de Tecnólogo em Segurança Pública da Universidade Estácio de Sá – CSTSP/UNESA, como requisito para aprovação na disciplina de TCC em Segurança Pública.
Rio de Janeiro – RJ 
Outubro de 2017
POLÍCIA PENAL: UMA NOVA POLÍCIA BRASILEIRA
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Estácio de Sá – UNESA como requisito para obtenção da graduação em Gestão em Segurança Pública.
________________________________________
Diego José da Fonseca
Aprovada em Rio de Janeiro/RJ:_______/______/______.
BANCA EXAMINADORA:
__________________________________________________________
Leonardo Mazzurana, Ms.
(Orientador – Universidade Estácio de Sá – UNESA)
__________________________________________________________
Nome do professor (a) Avaliação titulação (Esp. Dr. Ms.)
(Membro 1 – Instituição a qual o professor(a) pertence)
__________________________________________________________
Nome do professor (a) Avaliação titulação (Esp. Dr. Ms.)
(Membro 2 – Instituição a qual o professor(a) pertence)
“A PEC 14 é um projeto simples, mas atende a um objetivo importante de uma categoria cada vez mais essencial à segurança tanto do sistema prisional quanto da sociedade brasileira.”
(Senadora Lúcia Vânia – PSB-GO)
Dedico a Deus pelo dom da vida, a minha família pelo apoio nessa trajetória vitoriosa. Dedico aos amigos de concurso público que incentivaram a traçar esse objetivo para galgar concursos voltados para nível superior.
RESUMO
O objetivo deste artigo é abordar a tramitação do Projeto de Emenda Constitucional em que cria a Polícia Penal e faz que a categoria entre no rol da Segurança Pública brasileira. Apresenta também, a intenção de que o Agente de Execução Penal seja visto como membro Policial, obtendo todo o aparato legislativo para ele. Mostrar a história da categoria os pontos fortes e fracos do projeto. A justificativa para a escolha do tema paira sobre o seu ápice na atualidade, diversos problemas que o profissional da área sofre: Não estão cobertos pela aposentadoria especial, nem todos os Estados tem o regulamento da carreira por meio de legislação, algumas regiões não tem a regulamentação para liberar o porte de arma. O método de pesquisa empreendido segue natureza qualitativa, com pesquisa do tipo bibliográfica. 
Palavras-chave: Polícia Penal. Agente de Execução Penal. Projeto de Emenda Constitucional.
ABSTRACT
The purpose of this article is to address a process of the Draft Constitutional Amendment in which creates a Criminal Police and makes a category among natives of the Brazilian Public Security. It also presents the intention that the Criminal Enforcement Agent be seen as a member of the Police, obtaining all the legislative apparatus for him. Show a story from the project's strengths and weaknesses category. The rationale for a choice of topic hangs on its apex today, various problems and professionals in the area: There are no contracts for special retirement, not all Member States with environmental regulations, some regions do not have the regulation to release the postage of weapon. The research method used follows the qualitative nature, with research of the bibliographic type.
Palavras-chave: Criminal Police. Criminal Enforcement Agent. Draft Constitutional Amendment.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Distintivo Polícia Penal	01
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Matérias Curso de Formação Técnico-Profissional	01
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
PEC – Projeto de Emenda Constitucional
PM – Polícia Militar
DEPEN – Departamento Penitenciário Federal
FUNPEN – Fundo Penitenciário Nacional
CNPCP – Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
CFTP – Curso de Formação Técnico-Profissional
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	12
1. DESENVOLVIMENTO
1.1 A HISTÓRIA DO SISTEMA PRISIONAL	14
1.2 CARCEREIRO	15
1.2.1 PERFIL DO AGENTE PENITENCIÁRIO	15
1.2.2 COMPETÊNCIAS DO AGENTE PENITENCIÁRIO	18
2. PROJETO DE EMENDA CONSTITUCIONAL 	20
2.1 PEC 308	20
2.2 PEC 14	22
2.3 OPINIÕES CONTRA PEC 308/PEC 14	25
CONSIDERAÇÕES FINAIS	26
REFERÊNCIAS	27
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa pretende mostrar que o Agente de Execução Prisional executa todas as tarefas equiparadas a um agente policial, através de funções da carreira conforme concepções apresentadas por estatuto da classe. Entretanto, articula-se o conceito de que o Agente prisional não se enquadrado no rol dos membros da Segurança Pública do Brasil expressos na Constituição Federal de 1988, com o conceito de que pratica todas as funções de polícia, mas não se enquadra como o mesmo perante a legislação federal. 
A rotina deste operante de segurança pública é realizada nas cadeias, penitenciárias, colônias agrícolas, casas de albergados e ambulatórios. Os estabelecimentos penais são separados de acordo com a pena que o detento irá cumprir. É de sua função fazer com que se executem as assistências destinadas aos presos, que são elas: material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa. 
Além disso, são de sua função a realização de diversas escoltas rotineiras para audiências em fóruns e para hospitais e ambulatórios, mas não possuem o aparato de poder de polícia se caso precise realizar a identificação de um indivíduo suspeito no trajeto por meio da busca pessoal. Tal projeto de Emenda Constitucional vem para que o profissional de Execução Penal possa realizar seu trabalho de forma mais segura e eficiente, assegurando o devido poder de polícia nos seus atos praticados dentro e fora do estabelecimento penal. 
O objetivo do trabalho é debater o processo da Emenda Constitucional e a falta de recursos que os profissionais enfrentam nas atividades e funções.
Portanto, oque pode ser discutido como problema de pesquisa que pretende ser solucionada é sobre a questão: Quais benefícios trarão o Projeto de Emenda Constitucional que visa garantir a atividade policial para os Agentes?
Pesquisas foram feitas observando a evolução histórica do sistema penal, os carcereiros do passado, perfil do Agente Penitenciário, o sistema penitenciário no Brasil, a criação da polícia penal no contexto da segurança pública no Brasil. 
Apontam-se os resultados a partir de ideias que o caos no sistema penitenciário está em uma proporção nacional, dando ênfase nesse projeto parlamentar é possível que as mazelas e contradições sociais possam ser convertidas e solucionadas gradativamente.
OBJETIVO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar a tramitação do projeto de transformar o Agente de Execução Penal em Polícia Penal, dando Poder de Polícia em escoltas e guardas penitenciárias.
Mostrar que o reconhecimento da classe diante da Constituição Federal proporciona atividades da função como escolta de presos que é executada pela Polícia Militar e Polícia Civil, investigações, e também, proporcionar a abertura de inquérito policial nos crimes cometidos dentro de estabelecimento penal.
METODOLOGIA
Sobre o método de pesquisa empreendido Lakatos e Marconi (1996, p.15) definem que “Pesquisar não é apenas procurar a verdade; é encontrar respostas para questões propostas, utilizandométodos científicos”, através desta ótica é possível notar que a pesquisa é algo mais amplo do que se imagina em um primeiro momento. 
Segundo Santos e Candeloro (2006) existem duas naturezas diferentes para um pesquisa metodológica, são elas, qualitativa e quantitativa. Sendo assim:
A pesquisa de natureza qualitativa é aquela que permite que o acadêmico levante dados subjetivos, bem como outros níveis de consciência da população estudada, a partir de depoimentos dos entrevistados, ou seja, informações pertinentes ao universo a ser sistêmica, de significações e de contexto cultural. [...] A pesquisa qualitativa é a que tem o objetivo de mensurar algumas variáveis, transformando os dados alcançados em ilustrações com tabelas, quadros, gráficos ou figuras. [...] Em geral, o instrumento de levantamento de dados mais adequados a este tipo de pesquisa é o questionário, em que questões fechadas correspondem a respostas codificadas. (SANTOS E CANDELORO, 2006, p.71-72)
A natureza escolhida para realização deste trabalho é a qualitativa, buscando assim, levantar todas as informações teóricas a fim de se chegar à conclusão, utilizando-se de abordagem exploratória por meio de pesquisa do tipo bibliográfica para colher e avaliar os dados, as pesquisas bibliográficas podem ser através de obras ou artigos científicos. (GIL, 2008).
Além disso, é importante dizer que existe também forma de pesquisa descritiva. Na pesquisa descritiva realiza-se o estudo, a análise, o registo e a interpretação dos fatos do mundo físico sem a interferência do pesquisador tendo a finalidade de observar, registrar e analisar os fenômenos ou sistemas técnicos, sem entrar no mérito dos conteúdos.
Ainda sim, apresentam-se informações coletadas de fontes primárias, que correspondem e são disseminados exatamente na forma com que são produzidos por seus autores. (PINHEIRO, 2006). Abordam o pensamento original, reportam descobertas ou compartilham novas informações. E também, algumas informações de fontes secundárias que são interpretações de avaliações de fontes primárias, segundo JCU (PRIMARY,2006).
A HISTÓRIA DO SISTEMA PRISIONAL
O sistema penitenciário passou por modificações ao longo dos séculos. Antes do século XVII os detentos eram abandonados nas ruas e tentavam a vida. Por volta do século XVIII o indivíduo passa a cumprir a pena. Mas, é no século XIX que se da o ápice da pena privativa de liberdade, logo no século XX, surgem as concepções de ressocialização para os criminosos.
Segundo Nascimento (2003) na Idade Média, os castelos, fortalezas, conventos e os mosteiros, eram as prisões, em que criminosos eram submetidos a pena privativa de liberdade, que foi autorizada pela igreja, na finalidade de que ao se retirar os criminosos pudessem meditar, arrependendo-se da penalidade cometida e reconciliar-se com Deus.
Todavia, até o início do século XVII a prisão não era vista como pena. Sendo oque existiu foi o encarceramento do ser humano em cavernas, subterrâneos, túmulos, fossas, torres, calabouços; reconhecidos pelos bárbaros como prisões, as vezes pior que a pena de morte, pois os prisioneiros encontravam-se em situação de abandono total. A pena aplicada não era reconhecida como retributiva, de caráter preventivo e com finalidade de ressocialização, e sim, como pena-prisão.
Entretanto, é no final do século XVIII que ocorre o aprisionamento do criminoso para que cumpra a sua pena. Então, a reclusão passa a substituir a pena de morte, e a instituição prisão passa a ter caráter de sanção disciplinar. As novas prisões que surgiram não possuíam qualquer princípio de normas penitenciárias; em que a falta de higiene eram componentes, e também não havia preocupação com as medidas reeducativo-penais. As prisões eram subterrâneas, o que causava sofrimentos cruéis ao indivíduo condenado à prisão.
Contudo, é no decorrer do século XIX, que ocorre o apogeu da pena privativa de liberdade, com o objetivo de melhorar as condições de vida dos prisioneiros. No século XX, existe a proposta das de ressocialização dos homens criminosos, em que o sistema prisional passa a ter uma visão mais crítica em relação aos mesmos, apesar de ainda existirem muitas falhas na aplicação do sistema penitenciário. Surgiram vários modelos de sistemas prisionais, adotados nos mais variados países, no período de evolução do sistema prisional.
O CARCERIRO
Carcereiro, assim como era denominado, pois era uma subclasse da Polícia Civil em diversos estados, tendo como função responsabilidade pela documentação na Delegacia de polícia, em seguida o detento era encaminhado ao presídio, em que fica condicionado sua guarda a um carcereiro, aguardando a decisão judicial. Muitas vezes o Agente fazia diversos serviços como o de escrivão, investigador, motorista e comunicador.
Com a criação da carreira de Agente de Segurança Penitenciária ou Agente de Execução Penal em muitos Estados brasileiros, deixam de ter essas funções e passa a ter atividades inerentes da função de Agente Penitenciário e cria-se a Secretaria de Administração Penitenciária em algumas regiões como por exemplo Minas Gerais e Rio e Janeiro. 
PERFIL DO AGENTE PENTENCIÁRIO
O Agente penitenciário realiza um importante papel de alto risco no serviço público, por fazer cumprir a execução da pena em estabelecimento penal, por meio de vigilância e custodia da pessoa presa ou de medida de segurança, na execução de determinados instrumentos legais. Existe a necessidade de que os Agentes Penitenciários apresentem um perfil adequado para o efetivo exercício da função.
Precisam ter atitudes estratégicas e criteriosas, para se adequarem com mudanças no trato do homem preso, realizá-las com legalidade e ética.
Necessitam conhecer as contradições inerentes à própria função; as possíveis orientações que variam conforme os pressupostos ideológicos de cada administração, pois devem transcende a estas questões a fim de contribuir para a promoção da cidadania e assumir definitivamente como protagonista de seu papel ordenador social, de funcionário público honrado. Atitudes e condutas profissionais:
APTIDÃO: que tenha disposição, dom de lidar com as pessoas;
HONESTIDADE: que seja integro. Precisa ser parte exemplar da instituição a que pertença;
CONHECER FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES: distinguir com clareza a ação própria de seus direitos;
RESPONSABILIDADE: capacidade de entendimento ético;
INICIATIVA: propor ações iniciais;
DISCIPLINA: obediência aos preceitos;
LEALDADE: fiel aos seus compromissos;
EQUILIBRIO EMOCIONAL: estabilidade mental;
AUTORIDADE; que não tenha apenas direito ao poder, mas que tenha o encargo de respeitar as leis com competência;
 LIDERANÇA: tom condutor;
 FLEXIBILIDADE: bom senso;
 CRIATIVIDADE: criação e inovação que possa superar adversidades;
 EMPATIA: que saiba sempre se colocar no lugar do outro;
 COMUNICABILIDADE: se comunique de forma franca;
 PERSEVERANÇA: firme e constante em suas ações.
A profissão requer liderança, estímulo, orientação, condução e delegação de poderes. Ainda exige iniciativa, criatividade, postura e ações para melhoria contínua do sistema penitenciário. Trata-se do ingresso por concurso, então é possível que o candidato ao ingressar no curso de formação não possua o perfil necessário, por isso ele tem o objetivo de capacitar os alunos para o exercício das atribuições do cargo de Agente Penitenciário.
O curso desenvolve atributos que compreendem o exercício da atividade, em harmonia com a prática da cidadania e adoção de atitudes de justiça, cooperação, ética e respeito à lei, bem como às técnicas necessárias ao desempenho de suas atividades profissionais, ao desenvolvimento humano, englobando autoconhecimento e sentimento de confiança em suas capacidades técnica, cognitiva, emocional, física, ética e inter-relacionais.
Capacita o aluno para atividades relacionadas à vigilância, custódia, guarda, escolta diária, assistência e orientação de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais. São empenhados preceitos éticos e valores de Direitos Humanos e Cidadania.De acordo com artigo 6º do regulamento do Curso de formação Profissional de Agentes Penitenciários do Ceará, o curso tem a função de moldar o aluno para se formar possuindo os seguintes requisitos: 
I - Exercer com excelência as suas atribuições;
II - Ter respeito à dignidade humana;
III - Agir sempre norteados pela integridade de caráter;
IV - Honrar, com afinco, seu papel perante a sociedade;
V - Adotar decisões rígidas pelo sentimento do justo e do imparcial;
VI - Ter conduta e linguagem discretas e apropriadas;
VII - Cumprir seus deveres de cidadãos;
VIII - Preservar, mesmo fora das atividades curriculares, a sua posição de candidato-aluno, zelando pela Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará, instituição a que ficarão vinculados após a nomeação e posse no cargo.
É possível perceber que o curso de formação tem a finalidade de preparar o profissional para exercer suas atribuições de forma excelente, também ter o respeito à dignidade humana.
Tabela 1 - Matérias CFTP/MG
Fonte: Edital do curso de formação de Minas Gerais
Esse quadro mostra as matérias que são lecionadas no curso de Formação Técnico-Profissional de Minas Gerais, são matérias voltadas para o princípio da dignidade humana e também baseadas em Direitos Humanos. Moldando o profissional mais humano, acabando com aquela velha imagem do Agente penitenciário “carrasco”.
COMPETÊNCIAS DO AGENTE PENITENCIÁRIO
É importante abordar as funções dos Agentes Penitenciários colocando como exemplo o Estatuto dos Agentes Penitenciários de Minas Gerais. Que cita as seguintes competências:
Art. 6º Compete ao Agente de Segurança Penitenciário:
I - garantir a ordem e a segurança no interior dos estabelecimentos penais;
II - exercer atividades de escolta e custódia de sentenciados; 
III - desempenhar ações de vigilância interna e externa dos estabelecimentos penais, inclusive nas muralhas e guaritas que compõem suas edificações.
A legislação mineira diz que compete o profissional garantir a ordem no interior dos estabelecimentos, executar escoltas prisionais e também vigilância interna e externa. Pode-se acrescentar que ele tem a função de zelar pela integridade física e moral de funcionários e visitantes, presos e internados; executar plano de segurança; ser reservado em assuntos da função e preservar todo equipamento e material. 
Além disso, participa das propostas para definir a individualização da pena e tratamento objetivando a adaptação do preso e a reinserção social; atua como agente garantidor dos direitos individuais do preso e suas ações; Recebe e orienta os presos, quanto às normas disciplinares, divulgando os direitos, deveres e obrigações conforme normativas legais; revista periodicamente os presos, os seus pertences e as instalações; Observa comportamento dos presos ou internados de acordo com as normas de cada unidade.
Em se tratando de âmbito federal aborda-se o Agente Federal com a nomenclatura de DEPEN (Departamento Penitenciário Federal), tem por atribuição a vigilância, custódia, assistência e orientação de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais federais e das atividades de natureza técnica, administrativa e de apoio a elas relacionadas. Estão sujeitos aos estabelecimentos penais federais de segurança máxima aqueles cuja medida se justifique no interesse da segurança pública ou do próprio preso, condenado ou provisório. Os estabelecimentos federais são destinados ao preso com nível articulação elevado, são alguns detentos que se encontram custodiados pelo DEPEN: Marcinho VP, Fernandinho Beira-Mar e Nem, líderes de facções que comandam o tráfico no Rio de Janeiro. 
O DEPEN também tem como função a gestão da Política Penitenciária brasileira e manutenção administrativa-financeira do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. De acordo com a lei 7.210/84 LEP (Lei de Execução Penal) no artigo 72, o departamento possui as seguintes funções:
I - acompanhar a fiel aplicação das normas de execução penal em todo o Território Nacional;
II - inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e serviços penais;
III - assistir tecnicamente as Unidades Federativas na implementação dos princípios e regras estabelecidos nesta Lei;
IV - colaborar com as Unidades Federativas mediante convênios, na implantação de estabelecimentos e serviços penais;
V - colaborar com as Unidades Federativas para a realização de cursos de formação de pessoal penitenciário e de ensino profissionalizante do condenado e do internado.
VI – estabelecer, mediante convênios com as unidades federativas, o cadastro nacional das vagas existentes em estabelecimentos locais destinadas ao cumprimento de penas privativas de liberdade aplicadas pela justiça de outra unidade federativa, em especial para presos sujeitos a regime disciplinar. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)
Parágrafo único. Incumbem também ao Departamento a coordenação e supervisão dos estabelecimentos penais e de internamento federais.
O DEPEN têm as atribuições de zelar para que as normas de execução penal sejam corretamente aplicadas em todo Brasil, cuidar da fiscalização e inspeção dos estabelecimentos e supervisão das penitenciárias federais, também apoiar os estados brasileiros na implantação e supervisão das penitenciárias federais, ainda, estruturar e gerir a política penitenciária brasileira, acrescentando também que tem a função de cuidar da gestão dos recursos arrecadados ao FUNPEN (Fundo Penitenciário Nacional), e ainda, manter o conselho CNPCP (Nacional de Política Criminal e Penitenciária).
Relativo ainda sobre as funções dos Agentes Penitenciários dentro dos estabelecimentos penais ainda é possível mencionar outras atribuições como entregar medicamento aos presos, observando a prescrição médica; prestar assistência em situações de emergência: primeiro socorro, incêndios, transporte de enfermos, rebeliões, e outras assemelhadas.
PROJETO DE EMENDA CONSTITUCIONAL
O objetivo é mudar algumas partes do texto constitucional sem precisar convocar uma nova assembleia constituinte. A PEC pode ser apresentada por um terço dos deputados ou senadores, Presidente da República ou mais da metade das Assembleias Legislativas das Unidades Federativas (sendo que cada assembleia, mais da metade dos deputados deve votar a favor da proposta).
Então, ela passa pela Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania (CCJ), depois pela Comissão temporária criada pela CCJ, vai para o plenário da casa de origem e precisa ser votada por 3/5 (três quintos) em dois turnos. E também, vai para o Plenário da casa revisora, tendo que ser aprovada em dois turnos por 3/5 (três quintos). A casa revisora poderá realizar alterações, na parte da promulgação e publicação não.
É importante dizer que uma parte da Constituição não pode ser mudada, que é chamado de Cláusulas Pétreas (Artigo 60, §4º), que são: as formas federativas de Estado; voto direto, secreto, universal e periódico; separação dos poderes; Direitos e garantias individuais.
PEC 308
A PEC 308 foi a primeira tentativa da classe em fazer com que fosse inserido no rol das corporações que fazem compor a Segurança Pública brasileira, apresentada em 2004 pelo ex-Deputado Federal Neuton Lima, com a nomenclatura de Polícia Penitenciária, em âmbito: Federal e Estadual, devido a sua não reeleição foi arquivada, sendo representada mais tarde em 2005 pelo Deputado Federal Nelson Pelegrino (PT), que foi indicado como relator o Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá (PPB). Com o lema “Polícia Penal já!” seu texto base solicita diversas funções que são divergentes do Agente de Execução Penal como exemplo promover atividades policiais de caráter preventivo, investigativo e ostensivo. 
Este documento tramitava no congresso desde 2004, quando ocorreu sua criação. A proposta final consensuada pela Comissão alterou a nomenclatura de Polícia Penitenciária, por entenderem que a referência se restringia às Penitenciárias, para Polícia Penal, já que o Sistema Penitenciário operacionaliza com a Lei deExecução Penal (LEP) nº 7.210/84 e abriu debate para discorrer suas mazelas e seus operadores. Logo, apresentam na redação desse projeto as atividades que a carreira de teria como pertinentes, no Art 3º, §10 é possível apresentar as possíveis alterações que o projeto pretendia fazer na Constituição: 
§ 10. Às polícias penitenciárias incumbem, no âmbito das respectivas jurisdições e subordinadas ao órgão administrador do Sistema Penitenciário da unidade federativa a que pertencer:
I – supervisionar e coordenar as atividades ligadas, direta ou indiretamente, à segurança interna e externa dos estabelecimentos penais;
II – promover, elaborar e executar atividades policiais de caráter preventivo, investigativo e ostensivo, que visem a garantir a segurança e a integridade física dos apenados, custodiados e os submetidos às medidas de segurança, bem como dos funcionários e terceiros envolvidos, direta ou indiretamente, com o Sistema Penitenciário;
III – diligenciar e executar, junto com os demais órgãos da Segurança Pública estadual e/ou federal, atividades policiais que visem à efetiva recaptura de presos foragidos das unidades penais;
IV – promover, elaborar e executar atividades policiais de caráter preventivo, investigativo e ostensivo que visem a coibir o narcotráfico direcionado à unidades prisionais;
V – promover a defesa das instalações físicas das unidades prisionais, inclusive no que se refere à guarda das suas muralhas;
Essas atividades que seriam acrescentadas como Emenda, são destina a assumir os encargos de guarda, escolta e recaptura de presos condenados e custodiados pela Justiça contribui para o aperfeiçoamento do sistema de segurança pública, uma vez que libera os integrantes das polícias civis e militares desses encargos. O modelo pensado para o Sistema Penitenciário Federal, e que hoje está em análise, comporta a existência de duas categorias profissionais, o agente penitenciário responsável pela segurança, escolta, custódia e guarda dos presos, e o especialista em gestão e tratamento penitenciário, profissional responsável pelo suporte administrativo, pela assistência e ressocialização de pessoas recolhidas a penitenciárias. 
O modelo comporta, perfeitamente, as ações dos servidores do Sistema Penitenciário Federal no tocante à segurança pública e ao tratamento, sendo certo que, apesar de terem perfis um pouco diferentes, as duas categorias profissionais trabalhar ao em harmonia visando ao atendimento dos assistidos pela execução penal.
Com as atribuições da PEC 308 aos Agentes Penitenciários transformaria em Policiais Penais e articularia ao padrão de punição, definido pelo encarceramento e por seu crescimento no Brasil, mas também indicaria mudanças na produção de ordem e da organização social mais geral. Segundo os críticos da proposta, essas mudanças revelariam a tendência de uma sociedade repressiva e punitiva.
PEC 14
O novo Projeto de Emenda à Constituição de número 14 do ano de 2016 que tramita no Senado, de autoria do Senador Cássio Cunha Lima, mais elaborado do que o anterior (PEC 308), este projeto trata somente de acrescentar o Agente Prisional no Artigo 144 da Constituição, também menciona que de acordo com a Organização Internacional do Trabalho – OIT a função de Agente Penitenciário é a segunda mais perigosa do mundo perdendo somente para o profissional minerador. 
Tendo como objetivo a PEC 14 cria as Polícias Penais no âmbito Federal, Estadual e Distrital, conferindo aos agente penitenciários os direitos inerentes à carreira policial e liberando os policiais civis e militares das atividades de escolta de presos.
A Polícia Penitenciária de acordo com a PEC 308 caberia mesclar o trabalho da Polícia Militar (ostensivo/preventivo) e Polícia Civil (investigativo/repressivo) no que for relativo ao preso, desde a fiscalização daquele que cumprir pena no regime aberto e semiaberto e prisão domiciliar, até em alguns possíveis casos a sua recaptura, mas foi reelaborado na PEC 14, somente deixando a exercer a custódia e escolta de presos.
O projeto possibilita o ingresso na carreira em todo Estado nacional por concurso público, muitos estados ainda existem contratos e terceirização do sistema, o prestador de serviço não tem todo o aparato da legislação do servidor estatutário, exemplo é o porte de arma que só é autorizado para o servidor efetivo, que entrou por concurso público.
Aborda-se relatos de parlamentares favoráveis a PEC 14, o deputado Anderson do Sigeperon (PV) enalteceu a aprovação em primeira instância no Senado Federal, segundo o parlamentar a votação favorável foi uma vitória. Ele agradeceu aos colegas parlamentares por, terem feito uma Moção de Apoio para o projeto de Emenda Constitucional e também aos senadores de Rondônia que votaram em favor da PEC.
Já Lídice da Mata (PSB-BA) lembrou que os Agentes Penitenciários vivem um limbo, ficando à mercê da boa vontade dos governos, já que quando se trata de discutir aumento salarial e vantagens, não são considerados de segurança pública, mas se tentarem fazer uma paralização, por exemplo, são enquadrados como policiais, sendo impedidos de se manifestar. O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) também se manifesta e diz que dando essa segurança, os graduando em uma hierarquia maior, pode ter mais controle das cadeias e penitenciárias.
A importante aprovação da PEC 14 faz com que se torne uma grande conquista para categoria. Quando uma atividade consta na Constituição Federal, ela se torna imprescindível para o país, afastando riscos como a terceirização, por exemplo.
Além da atividade se tornar constitucional, a PEC 14 também liga a Polícia Penal à Segurança Pública. Com isso, caberá aos governos estaduais obrigatoriedade de fazer a regulamentação de suas Policias Penais, com seus regimentos próprios (como a PM), bem como seus planos de carreira.
Com a constitucionalização da Polícia Penal como atividade de segurança pública, faz com que a classe passe a não precisar mais fazer lutas isoladas para garantir que todas as polícias têm, como foi feito para garantir do porte de arma e da lei que torna hediondo os crimes praticados contra servidores da segurança pública e contra agentes.
Figura 1 - Distintivo de Polícia Penal
Fonte: Blog Marcos Neto
Distintivo confeccionado para representar a Polícia Penal, um passo muito importante na carreira dos Agentes Penitenciários brasileiros, pois teria mais credibilidade com a população o proporcionaria um trabalho adequado para a sociedade com treinamentos voltados para os Direitos Humanos e ressocialização, poderá ocorra gradativamente diminuição das mazelas carcerárias.
No dia 13 de Setembro de 2017 foi aprovado no Senado em primeiro turno o projeto, ficando os profissionais Penitenciários mais próximos de serem enquadrados como policiais. O texto foi aprovado com alterações feitas pelo relator da CCJ, senador Hélio José (PMDB-DF). Entre as mudanças está a troca da expressão “polícia penitenciária” para “polícia penal”. A troca da nomenclatura fo devido a expressão anterior limitar seu âmbito a uma das espécies de estabelecimentos prisionais, sendo incompatível com a fiscalização do cumprimento da pena nos casos de liberdade condicional ou penas alternativas.
O senador Reguffe (sem partido-DF), diz que a PEC valoriza os agentes penitenciários, apesar de ocuparem uma função tão importante, muitas vezes não têm a sua atividade valorizada. Ele diz a aprovação não beneficia a classe, mas toda sociedade. José Medeiros (PSD-MT) que é Polícia Rodoviário Federal comemorou a votação dizendo que a aprovando o texto fará com que os agentes deixem de ser tratados como subpoliciais e terão as condições adequadas de exercer seu trabalho.
No dia 21 de Setembro de 2017 ocorreu a primeira sessão de discussão em segundo turno. Já no dia 27 de Setembro de 2017 teve a segunda sessão de discussão em segundo turno da PEC, enfim no dia 28 de Setembro de 2017 o Projeto passa pela terceira e última sessão de discussão. No presente momento consta na pauta do Plenário do Senadoda próxima semana a proposta da PEC 14. 
Passando pelo segundo tudo será encaminhado para a Câmara dos Deputados que será votada em dois turnos e precisamente necessita de 3/5 (três quintos) por volta de 308 deputados dando o voto favorável.
OPINIÕES CONTRA A PEC 308/2004 e 14/2016
A pastoral carcerária redigiu uma carta contra a PEC 308 dizendo que algumas funções já são exercidas pela Polícia Civil e cita o exemplo da recaptura de preso que é assunto pertinente dessa Polícia Judiciária, ressalta que poderá ocorrer concorrência entre duas polícias, diz também que é rotineiro o conflito entre Polícia Militar e Polícia Civil, ocasionaria mais uma briga a inclusão do Agente como polícia.
Diz que o poder de investigação é um serviço de auxilio à justiça, dever também da Polícia Civil. Aborda no documento que antes de criar uma nova Polícia deveria discutir e ter mais clareza sobre o modelo de segurança pública que temos e qual o papel do servidor penitenciário dentro deste modelo.
O assessor jurídico da Pastoral carcerária, José de Jesus Filho, diz que a criação de uma Polícia Penal agravaria a falta de transparência e controle externo do sistema prisional. Não traria solução para o sistema prisional, somaria o caos já existente. Seria preciso aumentar o número de agentes penitenciários e criar um plano de carreira, ter uma formação adequada e oferecer salários dignos.
A criação da Polícia Penal seria um retrocesso para o país, segundo o diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Aírton Michels. Dando a capacidade de polícia para esses agentes cria uma polícia fechada e sem transparência. 
O professor de Direito Penal da Universidade de São Paulo (USP) Pierpaolo Bottini diz que a proposta cria uma confusão entre atribuições dos poderes Judiciário e executivo. O Poder Judiciário tem a função de julgar, decidir. A polícia é Poder Executivo e tem função de executar ordens, investigar e atuar na prevenção. A PEC confunde as atribuições. Para Bottini, uma divisão interna da própria Polícia Civil poderia dar origem à Polícia Penal. No caso não precisaria da PEC. Seria uma divisão interna de competências. O especialista defende, ainda que para o exercício de guarda de preso se necessita um treinamento específico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A aprovação da PEC 14/16 criando a Polícia Penal, possibilita a contribuição para contenção criminal e para a reinserção social, não devendo constituir-se, ainda que minimamente, em vetor de insegurança social. O Estado brasileiro é o principal responsável pela instalação das condições e do ambiente favoráveis, que irão permitir redução de vulnerabilidades no contexto social. Diferente da PEC 308/04, a PEC 14 insere o Agente Penitenciário no rol do Artigo. 144 da Constituição Federal atribuindo a ele a custódia de presos e também a possibilidade de realizar as escotas penitenciárias. 
A partir da incorporação no rol da Segurança Pública a nomenclatura passa para Polícia Penal, pois suas atividades já são de polícia, mas não possuem o reconhecimento de policiais. Os estados teriam a obrigação de legislar sobre a carreira, pois em alguns ocorre a terceirização e também o ingresso sem concurso público. A legislação da carreira afasta a terceirização do serviço, porque é dever do Estado.
Convém à sociedade brasileira que a violência, este grave fenômeno social não tenha tratamento tão sazonal, passando por um exame exaustivo das formas de seu contorno e de sua complexidade. Sendo hora de dar um basta à administração de surtos.
Sendo inseridos no art. 144, terão todos os benefícios de policiais, como exemplo a aposentadoria especial. Em nível de estado a aprovação já prevê automaticamente investimentos nas questões estruturais. A partir do momento que passa a ser Polícia Penal, se cria uma instituição, onde estão previstos os investimentos que se consiga fazer o trabalho prisional.
A aprovação da PEC da Polícia Penal se tornará sinônimo de mais segurança para toda a população. O projeto não tem qualquer relação com a construção de um Estado policialesco, de eterna vigilância, e sim regulamenta as atividades que já são próprias dos agentes. Entre essas atividades estão, por exemplo, a de coibir com extrema cautela e disciplina qualquer tipo de ação das organizações criminosas para evitar que ela se estenda para fora das unidades prisionais. 
O trabalho penitenciário exerce papel primordial no combate à criminalidade por estar diretamente em contato com os presos, por saber como mantê-los disciplinados e fazer com que cumpram suas penas de forma a serem verdadeiramente reinseridos na sociedade.
Os Agentes Penitenciários são parte fundamental da engrenagem do combate ao crime, à proteção da população brasileira e, concomitante, do comprimento da legislação penal. Por isso é necessário à aprovação da Emenda para a classe e sociedade, fazer avançar no Senado e transformar em realidade as demandas da categoria por mais direitos.
REFERÊNCIAS
A PEC 308/2004, que cria a Polícia Penal federal e estaduais, foi a mais votada pelos participantes da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg). Disponível em: http://www.sindspem-ma.com.br/index.php?. Acesso em 05.ago.2017
Anderson do SINGEPERON destaca votação favorável à PEC 14, que cria Polícia Penal. Disponível em: http://www.newsrondonia.com.br/noticias/anderson+do+singeperon+destaca+votacao+favoravel+a+pec+14+que+cria+policia+penal/98031. Acesso em. 17.jul.2017
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PEC14/16 que cria POLÍCIA PENAL é aprovada no CCJ e vai para o Plenário. Disponível em: http://blogdosagentes.blogspot.com.br/2017/05/pec-1416-que-cria-policia-penal-e.html. Acesso em 15.jul.2017

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