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RELATORIO ESTAGIO 2

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAMPUS CABO FRIO
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA PSICOLOGIA E APRENDIZAGEM
DOCENTE: Deanne de Freitas Oliveira
RELATÓRIO DO ESTÁGIO BÁSICO
SUPERVISIONADO II
POR
DANIELA DA CUNHA COSTA
FLORA CESCHIN CELJAR
Cabo Frio
2016/2
DANIELA DA CUNHA COSTA
20171106935
FLORA CESHCIN CELJAR
20171100676
RELATÓRIO DO ESTÁGIO BÁSICO
SUPERVISIONADO II
Trabalho apresentado ao Curso de
Psicologia, do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Veiga de Almeida, em cumprimento das exigências do estágio básico supervisionado II. 
 DOCENTE: Deanne de Freitas Oliveira
 Cabo Frio
 2016/2
 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	5
3 TABELA DAS DESCRISSÕES DAS SESSÕES	18
3.1 DESCRIÇÕES DA TABELA	19
4 DISCUSSÃO- GRAFICOS E INTERPRETAÇÕES	20
4.1 FAREJAR, LEVANTAR, LIMPAR-SE	21
4.2 PRESSIONAR A BARRA E RECEBER REFORÇO	21
4.3 TODOS OS COMPORTAMENTOS JUNTOS	22
5 CONCLUSÃO POR DANIELA	23
6 CONCLUSÃO POR FLORA	25
REFERÊNCIAS	26
 5
ANEXO	27
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o objetivo de esclarecer sobre o conceito de aprendizagem, começando com o seu significado etimológico, e depois desenvolvendo esse tema que é muito amplo, com diversas teorias e formas de olhar, criadas por alguns pensadores. Trazendo à tona a questão: “Será que existe certo ou errado quando se trata do conceito de aprendizagem?”, mas sem desmerecer e reconhecendo a contribuição de cada um para a evolução do ser humano. 
 Em seguida mostrará que o ser humano já nasce com certos recursos para ajudá-lo a viver (reflexo inato), formas de novos aprendizados e desenvolvimentos a partir do Condicionamento Clássico (ou Pavloviano) que mais tarde foi aprimorado por Watson. 
Seguindo uma linha totalmente diferente de Watson e Pavlov, Skinner, apresenta a visão de que não apenas o ambiente influencia os seres, mas também o contrário, sendo assim, para cada resposta ao estimulo do ambiente pode ocorrer uma consequência. Essa consequência pode, então, gerar um aprendizado, pois para ele tudo é 100% aprendido. É o que será mostrado nos experimentos com o CyberRat, simulando um dos experimentos mais famosos de Skinner, “A caixa de Skinner”. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2 CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
Segundo o dicionário Aurélio (2008) aprendizagem é um ato ou efeito de aprender. É substantivo feminino da palavra aprendizado (ato, duração e experiência). 
Pelas palavras de Gilbert G, et al. (2000 apud Regina, 2007) 
A aprendizagem se dá através do ativo envolvimento do aprendiz na construção do conhecimento; as ideias prévias dos estudantes desempenham um papel fundamental no processo de aprendizagem, já que essa só é possível a partir do que o aluno já conhece. (MORTIMER, 2000, p. 36)
O ser humano vem evoluindo sua forma de agir, pensar, fazer, ser e aprender desde o período pré-histórico, quando o homem representava seu dia a dia através de pinturas rupestres. Desta forma, foram surgindo várias descobertas, sendo cada evolução uma nova aprendizagem. (GIUSTA, 1985).
A aprendizagem é meramente um processo de alteração de comportamento, experiência e conhecimento se emancipando a área na qual é contraída. Em suma, a aprendizagem está entrelaçada à educação, contudo ao abrirem os olhos identificarão que o aprendizado pode ser formado por distintas guisas, em diversas localidades, ou seja, sob qualquer circunstância e modo. (DELORS; EUFRAZIO, 1998).
A psicologia transforma o processo de aprendizagem em uma perspectiva a ser investigada. Nesta mesma linha, a psicologia não entende o conceito de aprendizagem como simples, pois há diversos fatores que faz comportar-se de maneira distintas ao comportamento anteriormente apresentado. Desta maneira foram então mudando o pensar e evoluindo, então, este saber crítico cientifico. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2009).
A elaboração da aprendizagem vem como o processo de compreensão e reconhecimento de que cada pessoa cresceu em um meio repleto de singularidades, com uma história de vida específica e particular. Cada um com seu processo de desenvolvimento, comportamentos e costumes, dentre outras características que constroem sua subjetividade. Logo, o conhecimento consiste na bagagem que carrega e na sua experiência. (GIUSTA, 1985).
Todavia, David Asubel (1963) acreditava-se na aprendizagem significativa, em que caracterizava a interação de seus conhecimentos com os conhecimentos tenros, são aqueles que se obtém ao decorrer da vida humana. Esta interação faz com algo que em uma vez aprendido possa ser expressado de maneira distinta, utilizando uma nova interpretação e uma associação lógica a uma nova ideia, mas por outro lado há outras que são mais presentes na estruturação cognitiva do sujeito. Conforme isso, novos conhecimentos possuem um sentido significativo, e os existentes, uma maior estabilidade. (MOREIRA,1999)
 Segundo Moreira (1999) essa teoria foi então desenvolvida originalmente na década de 70 e vem sido explorada, enriquecida e interpretada por diferentes autores, como: J. D. Novak (1977; 1981), Novak e Gowin (1984; 1988; 1996), Gowin e Alvarez (2005) entre outros, até os dias atuais.
 Paulo Freire (1996), em sua teoria, utilizava a aprendizagem significativa, onde o sujeito da ação associava o contexto social e o conteúdo adquirido ao seu conhecimento prévio (adquirido no seu cotidiano). Freire acreditava que as pessoas não são apenas receptoras de objetos e conteúdo, que a memorização mecânica dos mesmos não é um aprendizado verdadeiro deles. “Aprender é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e a aventura do espírito” (FREIRE, 1996 p.41).
 Nesta abordagem do social, Bandura trabalha lado-a-lado da teoria de aprendizagem social, onde investiga o comportamento como adquirido e modificado, no contexto social em questão. Por conseguinte, para Bandura, os seres humanos são capacitados a terem uma aprendizagem mais variável, e, desta maneira, o teórico entende que o sujeito aprenda de maneira ativa e por observação. (BANDURA, 2008).
 Aprendizagem observacional indica a fase de importância para o método de observação do comportamento. a aprendizagem de observação é onde se procede à maior parte das aprendizagens, são elas que sucedem à experiências indiretas de comportamento com outros indivíduos. O processo de pensamentos ou processos cognitivos, em que o indivíduo analisado leva-se em conta do que se aprende, conforme com os exemplos e reforços vicários, que por sua vez, faz com que os elementos sejam reforçados ao observar um individuo sendo reforçado. (BANDURA, AZZI, POLYDORO, 2008). 
 Afirma a teoria social cognitiva seja desembaraçadamente induzida para as aplicações sociais, pois são especifica eles devem ser formados com base nos dispositivos por onde operam determinantes modificáveis. Esta experiência no processo de modelação promove orientações informativas sobre como possibilitar que as pessoas realizem mudanças pessoais, organizacionais e sócias. (BANDURA; AZZI; POLYDORO, 2008).
 Behavioristas foram originários desta ciência de comportamento a se achegar das concepções explicativas de alguns termos psicológicos analisando os parâmetros de objetividade. Watson procurava a construção de uma psicologia única, ou seja, liberta de conceitos mentalistas e de técnicas subjetivas, por meio desta atendia ás características da ciência de manejo e de previsão. Porém atualmente, não se entende comportamento como uma ação isolada deum sujeito, mas sim, com o que o sujeito interage e o ambiente ao qual a sua prática esta inserida. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2009).
 No mundo cotidiano, é comum as pessoas deparar-se com diversas ocasiões, embora esse fator há uma “padronização” de alguns comportamentos como, por exemplo, ficar no escuro por um longo tempo, acender a luz e com isso apertar os olhos; ver um bebê recém-nascido sugar o peito da mãe (mamar) sem ninguém o ter ensinado; e qualquer pessoa já fechou os olhos ao espirrar, esses são exemplos denominados de “reflexos inatos”, como citado por Moreira e Medeiros (2007), esse tipo de reflexo é uma interação do corpo com o meio em que vive, todas as espécies possuem reflexos, reflexos esses que garante a sobrevivência de diversas espécies, como é o caso do bebê, que nasce com o reflexo de sugar inserto, para que possa alimentar-se.
 O vanguardista do ato reflexo foi o francês René Descartes (1930), que determinado evento, observou que a estrutura feita para a desatenção dos convidados, cujas estátuas reagiam com o pisar em um ladrilho definido ao qual estava escondido. Logo, constatou que a partir de um estimulo (alteração do ambiente) pode-se gerar uma reação (resposta) involuntária. (CATANIA,1999)
 Catania (1999) narra que o reflexo é a ligadura entre estimulo e a resposta, sendo assim, possuem motivos que provocaram que o reflexo modele de acordo com a situação, intitulados de leis (ou propriedades) do reflexo, por exemplo, idealize que algo amargo seja o estimulo e a salivação a resposta, se esse estimulo (algo amargo) estiver acima do valor ínfimo chamado de “limiar”, ele eliciará a resposta de salivação, mas suponha-se que o elemento amargo seja ineficiente ou a quantidade seja mínima, aponto de estar abaixo deste limiar, a salivação poderá não ocorrer. Outros exemplos de leis (ou propriedades) do reflexo são: a Lei da Magnitude, que diz que quanto maior a intensidade do estímulo, maior será a resposta, isso fica evidente em ocasiões como, quanto mais calor fizer, mais suor será produzido; já a Lei da Latência, a latência é o período de tempo entre o estimulo e a resposta, se o estimulo for de grande intensidade, o tempo de latência será menor, e a resposta se apresentara mais rápido. 
 Uma análise mais apreensiva do conteúdo, os reflexos acorrem para auxiliar na proteção e preservação da vida, garantindo assim a sobrevivência, é por esse motivo que todas as espécies de animais os possuem, contudo, seria possível “aprender” determinados reflexos? Pois imagine uma espécie de pássaros com o reflexo de não comer determinadas frutas que sejam da cor amarela, pois são venenosas, mas com o passar dos anos essa fruta se modifique e passe a ser vermelha, teria como essa espécie aprender o reflexo de não comer as frutas vermelhas? (MOREIRA; MEDEIROS, 2007).
 Foi a partir desse conceito, que o fisiologista russo Ivan Petrovich Pavlov (1927) deslindou em sua pesquisa, quando estava indagando sobre a salivação (reflexo inato) de um cão ao ver comida (estimulo), Pavlov verificou que o cão começava a salivar não apenas ao ver a comida, mas similarmente com o som dos seus passos se aproximando dele, quando estava perto de começar novamente as experiências. Pavlov resolveu então investigar mais intensidade sobre esses reflexos que o cão havia “aprendido”, sua pesquisa, envolveu o cão, o pedaço de carne (estimulo eliciador) e acrescentou uma sineta, ao qual acreditava-se ser um estimulo neutro (que não aliciaria a saliva). 
 O que ele fez foi apresentar os dois estímulos, um após o outro (emparelhamento) para o cão. Após, aproximadamente, 60 vezes do emparelhamento da carne seguido do som da sineta, foi exibido apenas o som da sineta, Pavlov ligeiramente mediu o quanto de saliva havia sido produzido e constatou que o som da sineta eliciou a salivação e que o cão aprendeu um reflexo novo, ou seja, o reflexo de salivar ao ouvir o som da sineta. (CATANIA, 1999)
 Segundo os estudos de Davidoff (2011), a aprendizagem do novo reflexo foi provável devido aos quatro elementos que estavam presentes no experimento, que foram, o estimulo incondicionado (a carne), que elicidou a resposta involuntariamente; a resposta incondicionada (a saliva); um estimulo neutro (o som da sineta), que não gerou qualquer efeito eliciador sobre a resposta até que o condicionamento seja completado; e por fim, tem-se a resposta condicionada, que apenas será compreendida com o emparelhamento constante do estimulo incondicionado com estimulo neutro. 
 No caso do estimulo neutro, ao fim do condicionamento, quando ele começar a eliciar a resposta, passará a ser conhecido de estimulo condicionado, exemplo, quando o som da sineta estimular a salivação sem precisar da presença da carne (fisicamente), passará a ser chamado de estimulo condicionado.
 Davidoff (2011) afirma também que as respostas condicionadas não são tão acentuadas, como é o caso das respostas incondicionadas, pois como em todas as ocasiões que se aprende, é algo relativamente permanente, se não é mais “praticado”, pode ficar mais enfraquecido ou pode até mesmo perder esse novo reflexo, ao contrário do reflexo inato (resposta incondicionada). 
 No experimento de Pavlov, por exemplo, ao condicionar o cachorro a experiência e conduzi-lo ao emparelhamento com o som da sineta (estimulo neutro) com a carne (estimulo incondicionado), entretanto, se após o condicionamento for apresentadas ao cachorro múltiplas vezes o estímulo condicionado sem a presença do estimulo incondicionado, pode diminuir gradativamente a magnitude da resposta condicionada, até que o estímulo condicionado não elicie mais a resposta, causando assim, a extinção respondente. (DAVIDOFF, 2011).
 Não obstante, se uma pessoa passar longo tempo depois de ter conseguido a cessação do reflexo, e por algum motivo retornar a ter aquele estimulo condicionado, pode ocorrer o fenômeno chamado de recuperação espontânea e esse estimulo pode voltar a ocasionar aquela antiga resposta, por exemplo, se um indivíduo que possui medo de altura subir em um lugar alto diversas vezes, e conseguir perder esse medo por meio da extinção, parar por um longo período e depois voltar a subir neste mesmo lugar alto, ela pode ter uma recuperação espontânea e ter medo novamente, evidente que, não será na mesma magnitude. (DAVIDOFF, 2011).
 A dessensibilização sistemática é uma técnica que atenua o processo e ocorre antes da extinção, pois trabalha em etapas, é muito eficiente para a generalização respondente, no caso de uma pessoa que tem medo de cachorro, primeiro iria ser trabalhado o pensamento dela sobre cachorro, depois ela iria ver uma foto, encostar em um cachorro de pelúcia, ver um cachorro de longe e por assim iria, até a etapa de chegar perto de um cachorro. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007).
 O contracondicionamento é outra técnica que consiste em emparelhar o estimulo condicionado com um estimulo que cause uma sensação inversa, no caso de um estimulo condicionado que elicia ansiedade, seria emparelhado com um estimulo que elicie relaxamento, mas também se pode usar essa técnica para estímulos que proporcionem prazer, como por exemplo, o cigarro, que pode ser emparelhado com um xarope de Ipeca que após tomar algumas vezes depois de fumar, faz o indivíduo querer vomitar, a pessoa não irá querer fumar mais, pois aquilo que o fazia sentir prazer, agora o faz passar mal. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007).
 Com os estudos sobre os reflexos, os pesquisadores começaram a acreditar que outros comportamentos também poderiam provir da relação entre estímulos e respostas, assim como as emoções, que de acordo com Moreira e Medeiros (2007), são vistos como reflexos, já que são uma resposta do “corpo” para o estimulo que o ambiente envia. É como o barulho do trovão, que pode eliciar o medo, porém, nesse caso o sentimento não é um reflexo inato e sim um reflexo condicionado.
 Watson (1920), por sua vez, baseado na teoria de reflexo aprendido de Pavlov, decide fazer seu experimento em um humano e desta vez com um sentimentocomo reflexo aprendido. Então utilizou um bebê chamado Albert como sua “cobaia” e observou que os bebês possuem uma espécie de medo de barulhos altos (estimulo incondicionado), que eliciaria o choro (resposta incondicionada) e procurou algo que fosse neutro para Albert (estimulo neutro), algo que ele não sentisse medo, como um rato branco. (WATSON, 1920 apud MOREIRA; MEDEIROS, 2007).
 Watson (1920) fez o emparelhamento dos estímulos neutro e incondicionado, toda vez que ele mostrava o rato, em seguida batia com um martelo em uma placa de metal para produzir um barulho que eliciaria o choro do bebê, porém no início, Albert não chorava, mas tomava um susto e se lançava contra o chão para esconder seu rosto, depois de várias repetições notou-se que ao apenas apresentar o bicho, o choro era eliciado, fazendo com que o bebê aprendesse o reflexo de ter medo do rato. (WATSON, 1920 apud CATANIA, 1999).
 Conforme Moreira e Medeiros (2007), Albert não apenas passou a ter medo do rato como outros animais e objetos com a mesma textura e cor, como urso de pelúcia, pessoas com barba branca e cachorros brancos também passaram a eliciar a mesma resposta de medo nele. O que aconteceu foi uma generalização respondente, que ocorre pois nem sempre é o mesmo estimulo que irá eliciar a mesma resposta, estímulos parecidos também podem eliciar tal resposta, no caso do bebê Albert, foram por coisas semelhantes ao rato branco. Uma informação interessante é que quanto mais parecido o estimulo for, maior será a magnitude da resposta, sendo assim, a magnitude da resposta diminuirá caso o estimulo seja menos parecido, essa relação leva o nome de gradiente de generalização.
 Catania (1999) propõe que os efeitos de eliciações sucessivas são bem diferentes em cada caso, podendo depender do tempo de pausa entre a apresentação dos estímulos ou até mesmo o modo em que são apresentados, exemplo, uma pessoa pode se assustar mais da primeira vez que escuta um relâmpago em uma tempestade, do que com os outros que se seguem; ou quando se corta várias cebolas, se o tempo de pausa entre cortar uma e outra for mais curto, a resposta que são as lágrimas, irá diminuir, isso ocorre porque quando há eliciações sucessivas pode ocasionar uma habituação ou uma potenciação.
 A habituação é uma forma do responder eliciado e pode acontecer devido a repetição iguais das eliciações com um tempo muito curto de pausa entre elas e em alguns casos, o estimulo pode eliciar a orientação ou a observação como resposta, fazendo com que o indivíduo fique mais atento depois da primeira eliciação, isso se vê muito com os cachorros, que ao ouvir um som novo no ambiente levanta as orelhas, porém, se esse som persistir ele irá se habituar, pois depois de algum tempo a magnitude da resposta irá decrescer. (CATANIA, 1999)
 Já a potenciação acontece mais facilmente com os estímulos aversivos e punitivos, ao contrário da habituação, na potenciação depois de várias eliciações iguais com pausas curtas entre elas, a magnitude vai crescer. Um exemplo de potenciação é quando se escuta gotas caindo de uma torneira mal fechada, após algum tempo parece que esse barulho fica mais alto e pode eliciar até mesmo a raiva ou aflição como resposta. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007). 
 De acordo com Hill (1981), a teoria de Watson baseava-se nos princípios de frequência e recenticidade, através dos quais afirmava que quanto maior a frequência de uma resposta a um determinado estímulo e quanto mais recentemente estiver ocorrido esta conexão, maior a probabilidade desta situação ser reproduzida novamente. Edwin R. Guthrie deu continuidade aos princípios defendidos por Watson, e afirmava que a aprendizagem somente é possível enquanto ocorrerem conjuntamente um estímulo condicionado e uma resposta a este estímulo. (HILL, 1981 apud SILVA, 2015).
2.1 CONDICIONAMENTO OPERANTE 
 Segundo Skinner (1904-1990) a aprendizagem se constitui por uma modificação do comportamento que vem através de esforços e reforços imediatos, contínuos a um retorno vindo de um estimulo emitido por um sujeito, até então receber a resposta mais aproximada da desejada. Sendo assim, conforme a repetição e desta o fortalecimento das ações, os resultados serão cada vez mais próximos do desejado. Entretanto Skinner não atribui uma consideração com o que vem a acontecer na mente do individuo durante os procedimentos que dão inicio ao aprendizado. (SKINNER, 1904-1990 apud MOREIRA, 1999).
 O que importa para Skinner (1904-1990) é o Comportamento que por ele é observado em meio às respostas do individuo, isto é, não se preocupa com os processamentos de intermédio (estimulo e resposta). Ele então mesmo não se considerando um teórico do conceito de aprendizagem, se tornou um dos representantes mais importantes da corrente comportamental, lançando então o conceito de condicionamento operante por meio das experiências com ratos em laboratórios, utilizando a caixa de Skinner. (SKINNER, 1904-1990 apud MOREIRA,1999).
 O comportamento operante age no ambiente e este opera no comportamento. É como controlador da pessoa que atua e tem sido habitualmente determinado por um ato de vontade. Sendo assim o comportamento operante também pode ser chamado de comportamento voluntário. (SKINNER, 2006)
 Esse comportamento é controlado e fixado por meio de suas consequências (reforços) que o segue no mesmo momento. Contudo, estes comportamentos uma vez já ocorridos não poderão ser alterados, sendo assim as consequências sucessivas por um comportamento, modificam apenas a probabilidade futura. Pela manipulação das condições do estimulo deste condicionamento operante, esta possibilidade de sua conjuntura futura é capaz de ser modificada. Ou seja, é um mecanismo de aprendizagem de nova resposta, um novo sequenciamento chamado de modelagem. (HALL, 1975)
 O comportamento operante é dominado pelas consequências que no mesmo instante o seguem. O mais relevante dos conceitos do comportamento operante é este, do qual todos os outros ideais dependem. Representa total transformação para educadores e psicólogos que frisavam o comportamento através da teoria da personalidade. (HALL, 1975)
 De acordo com Skinner (2006), possuem dois efeitos do reforço: reforça o comportamento e recompensa a pessoa. Porém estes não são sinônimos. Destes nem todos os comportamentos que são reforçados são gratificantes ou agradáveis para o indivíduo. Os reforçadores são existentes no ambiente e não é algo percebido pela pessoa. Um exemplo disto é: “O alimento não é reforçador porque ele tem gosto bom; ao contrário, ele tem gosto bom porque é reforçador.” (SKINNER, 2006).
 Feist (2015) declara que todo comportamento que aumenta a probabilidade sobre a sobrevivência da espécie ou do indivíduo propende a ser mais munido. O reforço pode ser desmembrado por aquilo que gera uma circunstância ambiental que contempla e aquilo que reduz ou evita uma condição prejudicial. Reforço positivo (o primeiro) e reforço negativo (o segundo) são assim intitulados.
 Reforço positivo é um estímulo indeterminado que, quando exposto a uma situação, desenvolve à probabilidade de que um comportamento determinado ocorra, isto é cognominado de reforço positivo. Como Contingentes do comportamento, cada um possui a capacidade de ampliar a frequência de uma resposta. Exemplo: Ao aparecer água limpa constantemente devido ao pressionar de uma torneira, o sujeito de acordo com a frequência deste comportamento foi reforçado, logo, esse comportamento será reforçado, pois um estímulo ambiental benéfico foi acrescentado. Grande parte do comportamento do ser humano e animal são conquistados por meio do reforço positivo. (FEIST, 2015)
 Feist (2015), contudo, afirma que com os humanos o reforço recorrente é mais acidental, tonando, portanto o aprendizado ineficiente; porém o dilema deste condicionamento com humanos é estabelecer quais consequências são reforçadoras e quais não são. Conforme a trajetória pessoal de vida, violências e repreensões podem ser reforçadores,enquanto isso, beijos, manifestações de afeto e elogios tornam-se punitivos. A retirada de um estímulo aversivo de uma ocorrência amplia a probabilidade resultar o comportamento previamente. Esta remoção tem resultado em reforço negativo. O reforço negativo diverge do reforço positivo uma vez que, o primeiro requer a remoção de uma condição aversiva, já o reforço positivo compreende a apresentação de um estimulo benéfico. O efeito do reforço negativo é semelhante ao do positivo: As duas maneiras de reforço resulta na fortalecimento do comportamento. Exemplo: Algumas pessoas comem, pois apreciam um determinado alimento, outras para saciar a sensação de fome. No primeiro grupo, o alimento é reforçado positivamente, Já o segundo ao acabar com a fome é reforçado negativamente. (FEIST, 2015)
 Reforços primários (ou naturais) não precisam de um condicionamento prévio para ter capacidade reforçadora. Os reforçadores generalizados (Reforçadores naturais) são as consequências satisfatórias de necessidades biológicas. Ou seja, reforços incondicionados. (FEIST, 2015)
 Skinner (2006) identificou cinco reforçadores generalizados de suma importância que na sua concepção sustentaria os comportamentos dos seres humanos: Atenção, aprovação, afeição, submissão a outros e símbolos. Contudo, cada um destes pode ser utilizado como reforçadores em diversos tipos de situações.
 Reforçadores arbitrários, são reforçadores condicionados, geralmente denominados de reforçadores secundários, eles contem estímulos ambientais que não são por natureza, satisfatórios, porque são associados à reforçadores primários não aprendidos, como comida, água, sexo e conforto físico. Exemplo, O dinheiro é um reforçador secundário, pois ele pode ser trocado por uma variedade de reforçadores naturais. Há alguns eventos que apressadamente foram emparelhados com reforçadores primários. Exemplo, Se a proximidade da atenção e voz da mãe for emparelhada com a alimentação, conforto e calor, esta presença da mãe vai se tornar um reforçador secundário, ou seja, um reforçador arbitrário. (HALL, 1975)
 Em conformidade com Hall (1975), as consequências que sucede após o comportamento, a fim de abreviar (ou extinguir) sua probabilidade de acontecer, são chamadas de punição. A punição ocorre com mais veemência se o comportamento punido for contrário ou, no mínimo, diferente da consequência ocasionada. Existem dois tipos de punição; a punição positiva que baseia na adição de algo desagradável (para o indivíduo em questão) como consequência ao seu comportamento, exemplo, uma pessoa está dirigindo além da velocidade permitida e acaba auferindo uma multa. E a punição negativa ocorre quando algo agradável é retirado, como no clássico exemplo da criança que fez bagunça e consequentemente tem o seu videogame retirado.
 Com a suspenção do reforço, pode-se obter a extinção operante de um determinado comportamento, só que diferente da punição, a extinção irá reduzir gradativamente a probabilidade de aquele comportamento transcorrer novamente, já a punição a probabilidade da resposta surgir pode-se diminuir imediatamente. Isso ocorre, pois na extinção, uma resposta não é reforçada em determinada situação e a sua probabilidade de ocorrer propende a diminuir conforme não for sendo reforçada. Têm-se o exemplo de uma “menininha” que chora para conseguir algo, se os pais não promoverem mais atenção (reforço), a criança irá diminuir a frequência de choro neste tipo de situação, Todavia, antes disto, pode haver também a frustração, que modificará a magnitude da resposta, fazendo a criança chorar ainda mais, e a mudança na forma de operar (topografia) que poderá ocasionar o comportamento da menina de jogar-se no chão, puxar os pais e até mesmo bater nas pessoas próximas, para conseguir o que deseja. (SKINNER, 2006).
 Assim como no condicionamento respondente, no operante possui a recuperação espontânea, que após ocorrer à extinção, se algum estimulo reforçador for apresentado, aquele determinado comportamento poderá voltar acontecer, entretanto não terá a mesma magnitude. (SKINNER, 2006).
 Chama-se modelagem à aprendizagem de comportamento a partir de comportamentos já existentes, isso é capaz de acontecer se houver reforço de respostas do extenso repertório do organismo que direcionem para aquele determinado comportamento que tem objetivo de ser aprendido. Exemplo, um bebê que não sabe falar, ele já tem a resposta de emitir sons, agora basta saber conduzi-lo ,reforçando-o, assim como a mãe ao ficar repetindo “mamãe” ou “papai” com um estímulo discriminativo, até que aqueles sons que o bebê antes emitia, passe a sair como uma palavra. Um esquema de reforço muito efetivo em caso de modelagem é o reforço continuo, que como sugere o nome, toda vez que o comportamento almejado ocorre ele é reforçado, é a forma mais eficiente de se determinar um novo comportamento. (HALL, 1975).
 Outro esquema de reforço é o intermitente, diferente do continuo, que toda vez que a resposta é emitida, ela é reforçada, no intermitente o comportamento nem sempre será reforçado, isso porque ele é mais efetivo quando age como uma manutenção para comportamentos que já estabeleceram uma frequência mais alta. Outro ponto importante é que o comportamento que teve reforço intermitente é mais resistente à extinção do que os reforçados continuamente, por exemplo, um casal que terminaram um relacionamento, o rapaz manda para a ex-namorada no dia do seu aniversário uma mensagem, será mais difícil dela deixar de gostar dele, pois pensará que no próximo aniversário ele também mandará uma mensagem lembrando-se dela. Sendo assim, se o reforço intermitente for interrompido, o comportamento permanecerá por mais tempo do que se fosse com o reforço continuo. (HALL, 1975).
 Algo muito interessante é o controle de estímulos, que consiste em quando a resposta se dá de maneira ou frequência desigual na presença de estímulos diferentes, por exemplo, quando uma pessoa está dirigindo (resposta), seu comportamento irá alternar quando ela passar por um semáforo, ela agirá de acordo com a cor que estiver acesa (estimulo). Devem-se ressaltar duas formas de controle estímulos; a generalização operante procede quando um determinado comportamento passa a eclodir não somente na situação que foi reforçado, mas também em outras situações que apresentem estímulos semelhantes que a eliciou anteriormente, a generalização em diversos casos é muito favorável para os seres vivos, pois não teriam que aprender tudo novamente, por causa de diferentes detalhes, por exemplo, a aprendizagem na escola, a criança aprende a escrever, fazer conta, ler e devido à generalização pode aplicar estes conhecimentos em situações diferentes, como, dar troco, escrever um texto em sua rede social, ler a letra de uma música que gosta. (SÉRIO et al., 2008).
 A discriminação operante ocorre de forma diferente, na presença de outro estimulo, um comportamento é reforçado, entretanto sofre certa extinção por meio do mesmo, isto também é bom em alguns casos para os seres vivos, por exemplo, para se comportar em certos lugares, como no caso de um rapaz que irá querer beijar a sua namorada no quintal ao invés de beija-la na sala de casa, na presença de seus pais. (SÉRIO et al., 2008).
3 TABELAS DE DESCRIÇÕES DAS SESSÕES
	Sessão
	Data
	Tempo do experimento
	Pressionou a barra
	Recebeu reforço
	Farejou
	Levantou
	Limpou-se
	1ª
Nível
Operante
	
23/10
	50h de privação
Bar Press
10 min
	
0
	
0
	
20
	
17
	
1
	2ª
Nível
Operante
	
23/10
	50h de
privação
Bar Press
10 minutos
	
0
	
0
	
35
	
42
	
3
	 3ª
Reforço Contínuo Manual
	
23/10
	40h de privação
15 minutos
	
5
	
36
	
19
	
25
	
9
	4ª
VT
Tempo Variável
	23/11
	40h de privação
15 minutos
	244
	49
	27
	 23
	5
	5ª
FT
Tempo
Fixo
	
23/11
	40 h de privação
15 minutos
	
62
	
27
	
44
	
28
	
12
	6ª
Extinção
	
23/11
	40 h de privação
15 minutos
	
67
	
0
	
5742
	
3
3.1 DESCRIÇÃO DA TABELA
 No dia 23 de outubro, nas sessões 1, 2 e 3 o rato Stuart242 foi posto em 50 horas de privação de água. Na 1ª sessão, levantou-se 17 vezes e farejou cerca de 20. Quase não se limpou, apenas uma vez. Na 2ª, parecia estar tentando se habituar, farejou 35 vezes, levantou-se 42, e nesta sessão limpou-se 3 vezes. Já na 3ª sessão, começou-se a reforçar toda vez que ele encostava-se à barra, logo o total de reforços que recebeu foi 36, por pressionar a barra 5 vezes. Farejou 19 vezes, levantando-se 25 vezes e 9 vezes se limpou.
 Na sessão 4ª, com 49 reforços, pressionou a barra 244 vezes, demonstrando que havia sido condicionado. Stuart242 ainda farejou 27 vezes, levantou-se 23 e limpou-se 5. Na 5ª sessão continuou sendo oferecido reforço, 27 no total, pressionando 62 vezes a barra. Farejou 44 vezes, levantou-se 28 vezes e limpou-se 12. 
 A 6ª e última sessão foi a de extinção, na qual lhe foi extinto o reforço, sendo assim, toda vez que ele pressionava a barra, não lhe era dada a água. Com isso, Stuart242 pressionou 67 vezes sem nenhum reforçador. Por fim, farejou 57 vezes, levantou-se 42 e limpou-se 3. Assim, o condicionamento referente a pressionar a barra para se obter água e, depois, a extinção gradativa deste comportamento.
4 DISCUSSÃO - GRAFICOS E INTERPRETAÇÕES
	 No dia 23 de outubro, quando o rato Stuart242 foi colocado na Caixa de Skinner e privado de água (reforço) por 50 horas, nas 2 primeiras sessões. O objetivo era ver como o rato reagiria antes que os reforços fossem acrescentados. Posto isto, Stuart242 não pressionou a barra nenhuma vez nestas duas sessões, o que mais fez foi farejar e levantar. 
	 Consequentemente nesse mesmo dia, 23 de outubro, a partir da terceira sessão aplicou-se o esquema de reforçamento contínuo manual, no qual toda vez que o rato pressionava ou chegava perto da barra, o reforço era empregado. Esse esquema de reforçamento é muito eficaz para aqueles que estão aprendendo um novo comportamento, portanto foi reforçado 36 vezes e pressionou 5 vezes a barra. 
 Nesta sessão também notou-se que como estava sendo reforçado o comportamento referente à barra, os outros comportamentos diminuíram a sua frequência, como o de farejar a qual na segunda sessão foram 35 vezes, e na terceira foram 19. Constatou assim, se tratar de um reforço positivo, uma vez que se acrescenta um estimulo “afetivo” (a água), que aumenta a probabilidade do comportamento acontecer e se repetir.
	 Na quarta sessão, muda-se o esquema de reforçamento para o intermitente, diferente do anterior, pois em vez de Stuart242 ser reforçado toda vez que pressionasse a barra, ele foi reforçado de vez em quando, fazendo com que pressionasse a barra 244 vezes, com 49 reforços. Esse aumento excessivo tem como causa o fato de que toda vez que o rato não recebia reforço, pressionava a barra esperando recebê-lo, já que na sessão anterior havia sido reforçado sempre. 
 Assim sendo, na quinta sessão continuou-se o esquema de reforçamento intermitente, desta vez com um tempo fixo entre as vezes que era apresentado o reforço. Stuart242 pressionou menos a barra, 62 no total, com 27 reforços. Vale ressaltar que farejou e se limpou mais que nas sessões anteriores, 44 e 12 vezes, respectivamente. Pois, de fato, como o reforço do comportamento de pressionar a barra foi diminuído, a tendência é de que os outros comportamentos que não eram reforçados aumentem.
	 Na última e sexta sessão, também no dia 23 de outubro, ocorreu o processo de extinção, onde não se apresentou mais o reforço, com o intuito de diminuir gradativamente determinado comportamento. No caso descrito, o comportamento alvo foi de pressionar barra, que sem a presença do reforço (água), foi de 67 vezes. Os outros comportamentos aumentaram: o de farejar subiu para 57 vezes e o de levantar 42. Com exceção do comportamento de se limpar, acontecendo apenas 3 vezes.
	 Assim, tem-se esclarecido os processos de reforços, pensado e modelado conforme diz a teoria de Skinner, bem como sua experiência conhecida como “Caixa de Skinner”.
4.1 FAREJAR, LEVANTAR, LIMPAR-SE
4.2 PRESSIONAR A BARRA E RECEBER REFORÇO
4.3 TODOS OS COMPORTAMENTOS JUNTOS
5 CONCLUSÃO POR DANIELA
 Na visão respondente, os seres humanos e animais possuem institivamente uma preparação como forma de auxílio na sobrevivência, sendo assim, podem ser “modificados” a fim de se adequar a determinada situação, como o exemplo que foi apresentado no desenvolvimento do relatório, em que os pássaros estão acostumados em não comer uma espécie de determinada fruta que possui cor vermelha, no entanto esta fruta é nociva à sobrevivência, porém se a cor da fruta, eventualmente mudar de cor para amarelo, eles não distinguiriam que é a mesma fruta nociva. 
 Logo, seria preciso ocorrer um emparelhamento, em que uma das aves ao comer passa-se mal, seria um emparelhamento de comer a fruta (estimulo condicionado) com o passar mal devido a ingestão de uma fruta nociva (resposta incondicionada), que geraria resposta de repulsa, ou exclusão desta fruta amarela. Portanto, o estímulo discriminativo visual seria a cor vermelha, que foi emparelhada com a cor amarela. 
 Já o condicionamento operante diz que os seres interferem no ambiente, assim como o ambiente interfere nele, pois cada estímulo do ambiente elicia uma resposta que gera uma consequência, e assim um novo aprendizado, para o condicionamento operante, não existe essa preparação inata, mas sim formas de aprendizado devido às consequências, esse comportamento pode ser reforçado para que volte a acontecer ou pode ser punido para que diminua a sua probabilidade de acontecer, desta forma o repertório deste sujeito vai sendo modelado.
 O experimento no CyberRat mostra exatamente como funciona o condicionamento operante, pois o rato influencia totalmente o ambiente com as suas ações, já que, toda vez que ele apertar a barra consequentemente irá despejar água, o rato pressionará a barra toda vez que estiver com sede.
 Conclui-se então, que aprendizagem é algo fundamental e determinante para o comportamento dos indivíduos, já que se pode aprender coisas boas ou coisas ruins. A aprendizagem significa mudança no comportamento, porém é algo totalmente permanente. É importante praticar continuamente aquilo que se aprendeu, quando se tem o objetivo que tal comportamento seja “fortalecido”.
 Como no caso do condicionamento respondente, para que um estimulo condicionado passe a eliciar uma resposta sozinho, é preciso emparelha-lo com um estimulo incondicionado e ser apresentado diversas vezes para um indivíduo, assim, será fortalecido este reflexo, e o estimulo condicionado passará a eliciar uma resposta condicionada. 
 Já no caso do condicionamento operante, nesse sentido, não é muito diferente, já que uma resposta precisa ser reforçada diversas vezes, ocorrendo consequências que gerarão um novo aprendizado. Em ambas as teorias, pode-se mudar ou extinguir aquilo que é aversivo, como por exemplo, por meio de punição, dessensibilização e extinção.
6 CONCLUSÃO POR FLORA
 
 Pelo olhar da psicologia, a aprendizagem pode ser apresentada com diversas modificações, variações e probabilidades. Tendo isso em vista, através dos experimentos realizados e expostos neste relatório, tivemos a oportunidade de acompanhar tais modificações realizadas no repertório comportamental do rato, como o processo de modelagem, reforçamento e associações entre estímulos. 
 De início, no condicionamento clássico de Pavlov, um estímulo neutro foi emparelhado a um estimulo incondicionado repetitivamente, até que ele provocou uma resposta condicionada. Também pode ser responsável por aprendizagens humanas mais complexas, como fobias, medos e ansiedades.
 Já no condicionamento operante deSkinner, o comportamento foi totalmente aprendido. Através dele, é modelada uma resposta por meio de reforços e aproximações sucessivas. É controlado por suas consequências, porém uma vez já ocorridos não podem ser modificados. 
 Por conseguinte, durante o experimento do CyberRat, observamos como foi sendo modificado perante a implantação do estimulo no individuo trabalhado. Foi descrito, então, como funciona precisamente o condicionamento operante, o rato influenciando o ambiente mediante as suas reações e o ambiente influenciando o rato a pressionar a barra para consumir a água.
 Sob todo o material estudado e exibido no presente relatório, conclui-se que o comportamento operante é aprendido sendo reforçado, sendo essa repetição (reforço) usada como meio de concretizar essa ação, que tem como finalidade a aprendizagem. 
 Não obstante, por meio da observação do ambiente (modelagem), no condicionamento clássico é preciso que haja um estimulo condicionado emparelhado com o incondicionado para que o mesmo elicie a resposta condicionada. 
 Compreendi que a aprendizagem é algo que é efetivada, ou adaptada, conforme as variações da probabilidade. Ela fará parte do decorrer das mudanças do comportamento, e conforme haja estas mudanças, uma nova aprendizagem, isso é um novo comportamento, manifesta-se.
REFERÊNCIAS
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BANDURA, A. et al., Teoria Social Cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: ARTMED, 2008.
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HALL, R. V., Modificação de Comportamento- Princípios Básicos, São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 1975.
SKINNER, B. F., Sobre o Behaviorismo, 10ª EDIÇÃO. São Paulo: Editora Cultrix, 2006.
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FEIST, J., Teorias da Personalidade. 8º EDIÇÃO. Porto Alegre: Editora LTDA, 2015 p.312-313.
ANEXOS

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