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1.0 Introdução Os alimentos fornecem os elementos nutricionais e calóricos necessários para manter o nosso organismo em perfeita ordem.Diante disto,a indústria de trigo é responsável pela fabricação de uma gama de produtos como os pães , biscoitos, bolos, macarrão e produtos de panificação que são bastante consumidos pela população brasileira,chegando a marca de 33,5kg de derivados do trigo ao ano por pessoa. Apesar de significativo, esse valor ainda está abaixo do consumo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS),que é de 60Kg ao ano por pessoa (AMORIM etal.,2012;ABIP,2011).A legislação brasileira estabelece que a farinha de trigo deve apresentar cor branca,com tons leves de amarelo, marrom ou cinza, conforme o trigo de origem que é obtido da moagem do grão de trigo Triticumaestivun, ou de outras espécies do gênero Triticum(BRASIL,2005;MARTINBIANCO,2011). A legislação brasileira define como farinha de trigo o produto obtido a partir da espécie Triticum sativum,ou de outras espécies do gênero Triticum(excetoTriticumdurum),através do processo de moagem do grão de trigo beneficiado. Já a farinha conhecida como farinha integral é definida como o produto obtido a partir do cereal limpo com uma extração máxima de 95% e com teor máximo de cinza de1,750%. Na análise da farinha de trigo, a determinação de alguns componentes específicos para a sua qualidade ed e suma importância,como é o caso da acidez,da cor e do teor de cinzas. 2.0 Referencial Teórico 2.1 Determinação de acidez álcool-solúvel (inst Adolfo Lutz) O método é feito por determinação de acidez em farinhas ou em outros produtos amiláceos, pois ele é melhor para dissolução das amostras por não ter formação de grumos. È feito com a amostra diluída em álcool, logo após ele é titulado e faz-se os cálculos para saber o índice de acidez. 2.2 Determinação de PH Foi usado o Phmetro que é um aparelho que faz determinação do ph nos alimentos de um dispositivo eletrônico de baixa impedância para medir o potencial entre os eletrodos. A temperatura dever ser medida com um termopar diretamente conectado ao Phmetro ou um termômetro separado junto ao eletrodo.Esse aparelho permite converter o valor de potencial do eletrodo em unidades de pH. Ao ser submerso na amostra, o eletrodo gera milivolts que são convertidos para uma escala de ph. 2.3 Determinação de Umidade A umidade é quantidade total de água presente nos alimentos, é de grande importância pois dependendo do seu teor acaba ajudando o alimento se degradar mais rápido. A analise desse método é feito por determinação da perda de peso por secagem em estufa por 5 horas. 2.4 Determinação de Cinzas Cinzas de um alimento é o nome dado ao resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica, entre 550 – 570ºC. Estes minerais são analisados tanto para fins nutricionais como também para segurança do alimento 2.5 Determinação da Cor È importante para a determinação de frudes e para saber qual cor o alimento está mais puxado. Legendas: L: Luminosidade A+: Mais puxado para o vermelho A-: Mais puxado para o verde B+: Mais puxado para o amarelo B-: Mais puxado para o azul 2.5 Determinação de proteínas O método de determinação de proteínas através pelo método Kjledahl aonde que se converte o teor em proteína usando o fator de conversão de 5,75. 3.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES Todas as análises foram realizadas em triplicata e os resultados foram obtidos através das médias. Os parâmetros umidade e acidez são indicativos de estado de conservação do produto; o resíduo mineral fixo - ou cinzas - está correlacionado com o grau de contaminação da farinha pela casca e com o seu percentual de extração. (EMBRAPA, 1993) Determinação do teor de acidez álcool solúvel ( Inst. Adolfo Lutz, 1985) Para a determinação da acidez álcool solúvel das amostras de farinha de trigo integral, utilizou-se a seguinte equação: Acidez=(V-V') x f x 100P x c Onde: V = n° de mL da solução de NaOH gasto na titulação da amostra; V’= n° de mL da solução NaOH gasto na titulação do branco ( considerou-se 0,05 mL) f = fator da solução de NaOH 0,01 ou 0,1 ( considerou-se 0,94 ) ; P = n° de g da amostra usada na titulação; c = fator de correção 10 para a solução de NaOH 0,1 N Os resultados para acidez estão representados na tabela 1: Tabela1: Resultados da análise de acidez N° da amostra Peso ( g ) Volume de NaOH gasto na titulação (mL) Acidez ( %) 1 2,505 0,3 0,94 2 2,500 0,3 0,94 3 2,503 0,4 1,316 Média =1,065 De acordo com a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária ( ANVISA, 1978), os valor máximo para acidez em farinha de trigo integral 4 % e para a farinha de trigo comum é de 3 %. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que as amostras acima estão dentro dos limites estipulados pela legislação. Isso implica em uma farinha em bom estado de conservação. Determinação de umidade ( Inst. Adolfo Lutz, 1985) Para a determinação da % de umidade das amostras utilizou-se a equação a seguir: % UMIDADE=(Peso da cápsula+AI)-( peso da cápsula+AS)Tomada de ensaio (g)x100 Os resultados para umidade estão apresentados na tabela 2: Tabela 2: Resultados da análise de umidade N° da amostra Peso da cápsula vazia Cápsula + amostra Cápsula + amostra seca Teor de umidade (%) 1 42,023 44,023 43,787 11,8 2 38,909 40,911 40,677 11,7 3 37,666 39,666 39,445 11,05 Média = 11,51 De acordo com a ANVISA, o valor máximo permitido de umidade para farinha de trigo integral e farinha de trigo comum é de 14%. Os valores encontrados estão dentro do permitido. Determinação de resíduo mineral fixo ou cinzas Para a determinação de cinzas, utilizou-se a seguinte equação: %CINZAS=PF-PCPI-PC X100 Onde: PF= peso do cadinho + cinzas PI = peso do cadinho + amostra PC = peso do cadinho vazio Os resultados da análise de cinza estão apresentados na tabela 3: Tabela 3: Resultados da análise de cinzas N° da amostra Peso do cadinho Vazio Cadinho + amostra Cadinho + cinzas Teor de cinzas (%) 1 40,656 41,656 40,663 0,7 2 39,847 40,847 39,872 2,5 3 41,436 42,436 41,452 1,6 Média = 1,6 De acordo com Portaria 354/96, a farinha de trigo integral pode possuir no máximo entre 2 e 2,5%. A ANVISA estabelece valor máximo para cinzas de 1,75%. A média encontrada segundo as análises indica que a farinha integral está dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação. Tabela 4: Resultados da análise de pH Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 6,51 6,47 6,44 Uma das maneiras de determinar a acidez é através do pH (potencial hidrogeniônico), cujo valor oscila entre 6,0 e 6,8 para farinhas de trigo. O valor do pH é de grande importância para o reconhecimento dos tratamentos sofridos pela farinha, pois mostra grande alteração, como no caso de alvejamento com cloro. De acordo com a legislação vigente no Brasil, o método para a determinação de acidez que vem sendo utilizado é o de acidez graxa, que expressa o resultado em mg de KOH (hidróxido de potássio) em 100g de farinha de trigo. A legislação prevê para a farinha de trigo integral 100 mg de KOH/100 g de farinha e para as farinhas de trigo comum e especial um máximo de 50 mg de KOH/100 g de farinha. De acordo com os resultados obtido pela análise os valores de pH se encontram dentro permitido pela legislação. COR Para a determinação da cor utilizou-se o aparelho conhecido como colorímetro. O uso de colorímetro para a determinação da cor é um método fácil de leitura direta,sem a necessidade depreparação da amostra.O princípio do colorímetro é avaliara cor dos produtos, traduzindo essa cor em números. O colorímetro era posicionado sobre a amostra e acionado o botão de disparo e o resultado apresentava-se emdiversas faixas de cores, no sistema Laeb, (GRANOTEC,2003)onde: L:mede a intensidade e varia de 0 a 100 (quantomaispertode100,mais clara é a farinha). a+:tonalidade predominante para o vermelho; a-:tonalidade predominante para o verde; b+:tonalidade predominante para o amarelo; b-:tonalidade predominante para o azul. RESULTADOS DA COR AMOSTRA L a b 1 94,71 -1,48 8,54 2 93,76 -1,43 8,63 3 91,59 -1,40 8,24 RESULTADO DE PH PH1 = 6,51 PH2= 6,47 PH3= 6,44 A farinha integral apresentou maior luminosidade(L), indicando assim que o grau de extração da farinha é grade, propiciando o escurecimento da mesma. Isso se deve ao fato deter maior quantidade de farelo incorporado. Os dados obtidos indicam que a farinha integral analisada tem a tonalidade predominante para o verde (a-), bem como para a cor amarelo (b+). Referências AMORIM,A.G.;SOUSA,T.A.;SOUZA,A.O.DeterminaçãodopHeacideztituláveldafarinhade sementedeabóbora.Congressonorteenordestepesquisaeinovação.Tocantins,2012. BRASIL.Agencia nacional de vigilância sanitária(ANVISA). Portarianº354, de18dejulhode1996 GRANOTECDOBRASIL.MetodologiasAnalíticas.Agosto,2003. MARTINBIANCO,F.DesenvolvimentodatecnologiaparaaproduçãodepãoSourdough:aspectos da produção de inoculo e qualidade sensorial de pães. Dissertação de mestrado,Porto Alegre, 2011. Qualidade industrial de trigo, EMBRAPA, 1993, Passo fundo –RS Resolução - CNNPA nº 12, de 1978 D.O de 24/07/1978 -ANVISA Para verificar a atualização desta norma, como revogações ou alterações, acesse o Visalegis. Resolução - CNNPA nº 12, de 1978 D.O de 24/07/1978 >> Veja a íntegra da Resolução CNNPA nº 12, de 1978 (em formato pdf) > Esse item da Resolução CNNPA nº 12, de 1978, foi revogado pela Portaria nº 354, de 18 de julho de 1996 A Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos, em conformidade com o artigo nº 64, do Decreto-lei nº 986, de 21 de outubro de 1969 e de acordo com o que foi estabelecido na 410ª. Sessão Plenária, realizada em 30/03/78, resolve aprovar as seguintes NORMAS TÉCNICAS ESPECIAIS, do Estado de São Paulo, revistas pela CNNPA, relativas a alimentos (e bebidas), para efeito em todo território brasileiro. À medida que a CNNPA for fixando os padrões de identidade e qualidade para os alimentos (e bebidas) constantes desta Resolução, estas prevalecerão sobre as NORMAS TÉCNICAS ESPECIAIS ora adotadas. FARINHA DE TRIGO 1. DEFINIÇÃO Farinha de trigo é o produto obtido pela moagem, exclusivamente, do grão de trigo Triticum vulgares, beneficiado. 2. DESIGNAÇÃO O produto é designado, simplesmente, por "farinha" ou "farinha de trigo". 3. CLASSIFICAÇÃO A farinha de trigo é classificada de acordo com as suas características, em: a) farinha integral - produto obtido a partir do cereal limpo com uma extração máxima de 95% e com teor máximo de cinza de 1,750%; b) farinha especial ou de primeira - produto obtido a partir do cereal limpo, desgerminado, com uma extração máxima de 20% e com teor máximo de cinzas de 0,385%; c) farinha comum - produto obtido a partir do cereal limpo, desgerminado, com uma extração máxima de 78% ou com extração de 58%, após a separação dos 20% correspondentes à farinha de primeira. O teor máximo de cinzas é de 0,850%. A farinha de trigo comum, por determinação do Governo Federal, para fins de panificação, pode ser adicionada de farinhas de outras origens. d) sêmola - produto obtido pela trituração do trigo limpo e desgerminado, compreendendo partículas que passem pela peneira nº 20 e sejam retidas pela peneira nº 40; e) semolina - produto obtido pela trituração do trigo limpo e desgerminado, compreendendo partículas que passam pela peneira nº 40 e sejam retidas pela peneira nº 60. 4. CARACTERÍSTICAS GERAIS A farinha de trigo deve ser fabricada a partir de grãos de trigo sãos e limpos, isentos de matéria terrosa e em perfeito estado de conservação. Não pode estar úmida, fermentada, nem rançosa. Os termos sêmola e semolina podem ser usados para outros grãos de vegetais, devendo constar da denominação do produto, o vegetal de origem. As sêmolas e semolinas, quando armazenadas por muito tempo, podem dar origem a certa quantidade de farinha. 5. CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉTICAS Especial ou de 1ª Comum I Integral Aspecto: Pó fino branca Pó fino ligeiramente Pó marrom Cor: ou ligeiramente cinza amarelada escura amarelada Cheiro: próprio próprio próprio Sabor: próprio próprio próprio 6. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS Farinha de trigo Umidade Acidez Resíduo mineral fixo Glúten seco % P/P (álcool a 95%) (sobre substância) seco % p/p máximo EM ml de solução seca %p/p mínimo N% v/p máximo máximo Especial ou de 1a.: 14,0 2,0 0,45 6,0 Comum: 14,0 3,0 1,0 8,0 Integral: 14,0 4,0 2,0 8,5 Sêmola e Semolina 14,4 2,0 0,45 8,0 9. ROTULAGEM No rótulo da farinha deve constar a denominação "Farinha de trigo" seguida do tipo. O tipo integral deve trazer no rótulo, a declaração "Farinha integral de trigo". COR Para a determinação da cor utilizou-se o aparelho conhecido com o colorímetro. Ouso de colorímetro para a determinação da cor é um método fácil de leitura direta, sem a necessidade de preparação da amostra. O princípio do colorímetro é avaliara cor dos produtos, traduzindo essa cor em números. O colorímetro era posicionado sobre a amostra e acionado o botão de díspar o e o resultado apresentava-se em diversas faixas de cores, no sistema Laeb, (GRANOTEC,2003)onde: L:mede a intensidade e variade 0 a100(quanto mais perto de 100,mais clara é a farinha). A+: tonalidade predominante para o vermelho; A-:tonalidade predominante para o verde; B+:tonalidade predominante para o amarelo; B-:tonalidade predominante para o azul. RESULTADOS DA COR AMOSTRA L a b 1 94,71 -1,48 8,54 2 93,76 -1,43 8,63 3 91,59 -1,40 8,24 RESULTADO DE PH PH1 = 6,51 PH2= 6,47 PH3= 6,44 A farinha integral apresentou maior luminosidade(L), indicando assim que o grau de extração da farinha é grade, propiciando o escurecimento da mesma. Isso se deve ao fato deter maior quantidade de farelo incorporado. Os dados obtidos indicam que a farinha integral analisada tem a tonalidade predominante para o verde (a), bem com o para a cor amarelo (b+). Para verificar a atualização desta norma, como revogações ou alterações, acesse o Visalegis. Resolução - CNNPA nº 12, de 1978 D.O de 24/07/1978 >> Veja a íntegra da Resolução CNNPA nº 12, de 1978 (em formato pdf) > Esse item da Resolução CNNPA nº 12, de 1978, foi revogado pela Portaria nº 354, de 18 de julho de 1996 A Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos, em conformidade com o artigo nº 64, do Decreto-lei nº 986, de 21 de outubro de 1969 e de acordo com o que foi estabelecido na 410ª. Sessão Plenária, realizada em 30/03/78, resolve aprovar as seguintes NORMAS TÉCNICAS ESPECIAIS, do Estado de São Paulo, revistas pela CNNPA, relativas a alimentos (e bebidas), para efeito em todo território brasileiro. À medida que a CNNPA for fixando os padrões de identidade e qualidade para os alimentos (e bebidas) constantes desta Resolução, estas prevalecerão sobre as NORMAS TÉCNICAS ESPECIAIS ora adotadas. FARINHA DE TRIGO 1. DEFINIÇÃO Farinha de trigo é o produto obtido pela moagem, exclusivamente, do grão de trigo Triticum vulgares, beneficiado. 2. DESIGNAÇÃO O produto é designado, simplesmente, por "farinha" ou "farinha de trigo". 3. CLASSIFICAÇÃO A farinha de trigo é classificada de acordo com as suas características, em: a) farinha integral - produto obtido a partir do cereal limpo com uma extração máxima de 95% e com teor máximo de cinza de 1,750%; b) farinha especial ou de primeira - produto obtido a partir do cereallimpo, desgerminado, com uma extração máxima de 20% e com teor máximo de cinzas de 0,385%; c) farinha comum - produto obtido a partir do cereal limpo, desgerminado, com uma extração máxima de 78% ou com extração de 58%, após a separação dos 20% correspondentes à farinha de primeira. O teor máximo de cinzas é de 0,850%. A farinha de trigo comum, por determinação do Governo Federal, para fins de panificação, pode ser adicionada de farinhas de outras origens. d) sêmola - produto obtido pela trituração do trigo limpo e desgerminado, compreendendo partículas que passem pela peneira nº 20 e sejam retidas pela peneira nº 40; e) semolina - produto obtido pela trituração do trigo limpo e desgerminado, compreendendo partículas que passam pela peneira nº 40 e sejam retidas pela peneira nº 60. 4. CARACTERÍSTICAS GERAIS A farinha de trigo deve ser fabricada a partir de grãos de trigo sãos e limpos, isentos de matéria terrosa e em perfeito estado de conservação. Não pode estar úmida, fermentada, nem rançosa. Os termos sêmola e semolina podem ser usados para outros grãos de vegetais, devendo constar da denominação do produto, o vegetal de origem. As sêmolas e semolinas, quando armazenadas por muito tempo, podem dar origem a certa quantidade de farinha. 5. CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉTICAS Especial ou de 1ª Comum I Integral Aspecto: Pó fino branca Pó fino ligeiramente Pó marrom Cor: ou ligeiramente cinza amarelada escura amarelada Cheiro: próprio próprio próprio Sabor: próprio próprio próprio 6. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS Farinha de trigo Umidade Acidez Resíduo mineral fixo Glúten seco % P/P (álcool a 95%) (sobre substância) seco % p/p máximo EM ml de solução seca %p/p mínimo N% v/p máximo máximo Especial ou de 1a.: 14,0 2,0 0,45 6,0 Comum: 14,0 3,0 1,0 8,0 Integral: 14,0 4,0 2,0 8,5 Sêmola e Semolina 14,4 2,0 0,45 8,0 9. ROTULAGEM No rótulo da farinha deve constar a denominação "Farinha de trigo" seguida do tipo. O tipo integral deve trazer no rótulo, a declaração "Farinha integral de trigo". RESULTADOS E DISCUSSÕES Todas as análises foram realizadas em triplicata e os resultados foram obtidos através das médias. Os parâmetros umidade e acidez são indicativos de estado de conservação do produto; o resíduo mineral fixo - ou cinzas - está correlacionado com o grau de contaminação da farinha pela casca e com o seu percentual de extração. (EMBRAPA, 1993) Determinação do teor de acidez álcool solúvel ( Inst. Adolfo Lutz, 1985) Para a determinação da acidez álcool solúvel das amostras de farinha de trigo integral, utilizou-se a seguinte equação: Acidez=(V-V') x f x 100P x c Onde: V = n° de mL da solução de NaOH gasto na titulação da amostra; V’= n° de mL da solução NaOH gasto na titulação do branco ( considerou-se 0,05 mL) f = fator da solução de NaOH 0,01 ou 0,1 ( considerou-se 0,94 ) ; P = n° de g da amostra usada na titulação; c = fator de correção 10 para a solução de NaOH 0,1 N Os resultados para acidez estão representados na tabela 1: Tabela1: Resultados da análise de acidez N° da amostra Peso ( g ) Volume de NaOH gasto na titulação (mL) Acidez ( %) 1 2,505 0,3 0,94 2 2,500 0,3 0,94 3 2,503 0,4 1,316 Média =1,065 De acordo com a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária ( ANVISA, 1978), os valor máximo para acidez em farinha de trigo integral 4 % e para a farinha de trigo comum é de 3 %. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que as amostras acima estão dentro dos limites estipulados pela legislação. Isso implica em uma farinha em bom estado de conservação. Determinação de umidade ( Inst. Adolfo Lutz, 1985) Para a determinação da % de umidade das amostras utilizou-se a equação a seguir: % UMIDADE=(Peso da cápsula+AI)-( peso da cápsula+AS)Tomada de ensaio (g)x100 Os resultados para umidade estão apresentados na tabela 2: Tabela 2: Resultados da análise de umidade N° da amostra Peso da cápsula vazia Cápsula + amostra Cápsula + amostra seca Teor de umidade (%) 1 42,023 44,023 43,787 11,8 2 38,909 40,911 40,677 11,7 3 37,666 39,666 39,445 11,05 Média = 11,51 De acordo com a ANVISA, o valor máximo permitido de umidade para farinha de trigo integral e farinha de trigo comum é de 14%. Os valores encontrados estão dentro do permitido. Determinação de resíduo mineral fixo ou cinzas Para a determinação de cinzas, utilizou-se a seguinte equação: %CINZAS=PF-PCPI-PC X100 Onde: PF= peso do cadinho + cinzas PI = peso do cadinho + amostra PC = peso do cadinho vazio Os resultados da análise de cinza estão apresentados na tabela 3: Tabela 3: Resultados da análise de cinzas N° da amostra Peso do cadinho Vazio Cadinho + amostra Cadinho + cinzas Teor de cinzas (%) 1 40,656 41,656 40,663 0,7 2 39,847 40,847 39,872 2,5 3 41,436 42,436 41,452 1,6 Média = 1,6 De acordo com Portaria 354/96, a farinha de trigo integral pode possuir no máximo entre 2 e 2,5%. A ANVISA estabelece valor máximo para cinzas de 1,75%. A média encontrada segundo as análises indica que a farinha integral está dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação. REFERENCIAS Qualidade industrial de trigo, EMBRAPA, 1993, Passo fundo –RS Resolução - CNNPA nº 12, de 1978 D.O de 24/07/1978 –ANVISA RESULTADOS E DISCUSSÕES Todas as análises foram realizadas em triplicata e os resultados foram obtidos através das médias. Os parâmetros umidade e acidez são indicativos de estado de conservação do produto; o resíduo mineral fixo - ou cinzas - está correlacionado com o grau de contaminação da farinha pela casca e com o seu percentual de extração. (EMBRAPA, 1993) Determinação do teor de acidez álcool solúvel ( Inst. Adolfo Lutz, 1985) Para a determinação da acidez álcool solúvel das amostras de farinha de trigo integral, utilizou-se a seguinte equação: Acidez=(V-V') x f x 100P x c Onde: V = n° de mL da solução de NaOH gasto na titulação da amostra; V’= n° de mL da solução NaOH gasto na titulação do branco ( considerou-se 0,05 mL) f = fator da solução de NaOH 0,01 ou 0,1 ( considerou-se 0,94 ) ; P = n° de g da amostra usada na titulação; c = fator de correção 10 para a solução de NaOH 0,1 N Os resultados para acidez estão representados na tabela 1: Tabela1: Resultados da análise de acidez N° da amostra Peso ( g ) Volume de NaOH gasto na titulação (mL) Acidez ( %) 1 2,505 0,3 0,94 2 2,500 0,3 0,94 3 2,503 0,4 1,316 Média =1,065 De acordo com a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária ( ANVISA, 1978), os valor máximo para acidez em farinha de trigo integral 4 % e para a farinha de trigo comum é de 3 %. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que as amostras acima estão dentro dos limites estipulados pela legislação. Isso implica em uma farinha em bom estado de conservação. Determinação de umidade ( Inst. Adolfo Lutz, 1985) Para a determinação da % de umidade das amostras utilizou-se a equação a seguir: % UMIDADE=(Peso da cápsula+AI)-( peso da cápsula+AS)Tomada de ensaio (g)x100 Os resultados para umidade estão apresentados na tabela 2: Tabela 2: Resultados da análise de umidade N° da amostra Peso da cápsula vazia Cápsula + amostra Cápsula + amostra seca Teor de umidade (%) 1 42,023 44,023 43,787 11,8 2 38,909 40,911 40,677 11,7 3 37,666 39,666 39,445 11,05 Média = 11,51 De acordo com a ANVISA, o valor máximo permitido de umidade para farinha de trigo integral e farinha de trigo comum é de 14%. Os valores encontrados estão dentro do permitido. Determinação de resíduo mineral fixo ou cinzas Para a determinação de cinzas, utilizou-se a seguinteequação: %CINZAS=PF-PCPI-PC X100 Onde: PF= peso do cadinho + cinzas PI = peso do cadinho + amostra PC = peso do cadinho vazio Os resultados da análise de cinza estão apresentados na tabela 3: Tabela 3: Resultados da análise de cinzas N° da amostra Peso do cadinho Vazio Cadinho + amostra Cadinho + cinzas Teor de cinzas (%) 1 40,656 41,656 40,663 0,7 2 39,847 40,847 39,872 2,5 3 41,436 42,436 41,452 1,6 Média = 1,6 De acordo com Portaria 354/96, a farinha de trigo integral pode possuir no máximo entre 2 e 2,5%. A ANVISA estabelece valor máximo para cinzas de 1,75%. A média encontrada segundo as análises indica que a farinha integral está dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação. REFERNCIAS Qualidade industrial de trigo, EMBRAPA, 1993, Passo fundo –RS Resolução - CNNPA nº 12, de 1978 D.O de 24/07/1978 -ANVISA RESULTADOS DA COR AMOSTRA L a b 1 94,71 -1,48 8,54 2 93,76 -1,43 8,63 3 91,59 -1,40 8,24 RESULTADO DE PH PH1 = 6,51 PH2= 6,47 PH3= 6,44
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