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Resumo do trabalho da primeira guerra e revolução russa

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O que foi a I Guerra Mundial 
- Paz Armada
No geral, a expressão "Paz Armada" faz referência ao momento que antecede a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em que as principais potências europeias viviam uma corrida armamentista sem, supostamente, a intenção de dar início a um conflito. Portanto, um período de "paz", mas em que todos estavam "armados até os dentes". Desde meados do século XIX, o nacionalismo exacerbado e o imperialismo foram os principais fatores que motivaram essa corrida e posteriormente que levarão à Primeira Guerra.
- Corrida Imperialista 
Foi a disputa, entre alguns países ricos, pela dominação de outras áreas do mundo, especialmente aquelas regiões que apresentam alguma vantagem para o capitalismo internacional, tais como: mão de obra barata, mercado consumidor latente, recursos naturais abundantes etc.
- Colonial
- Industrial 
- Nacionalismo Europeu 
O Nacionalismo, desenvolvido no século XIX, refere-se a uma ideologia política que moldou os Estados-nações após a Revolução Francesa.
Entretanto, o desenvolvimento dessa forma de organização política combinado com o advento das massas (grande aglomerado de pessoas em centros urbanos), que foi provocado pela Revolução Industrial, culminou, nas primeiras décadas do século XX, na Primeira Guerra Mundial e, posteriormente, na ascensão de regimes totalitários de viés nacionalista extremista, como o nazismo e o fascismo. As teorias racistas e defensoras da superioridade da raça ariana (branca) e da escolha do povo alemão como um povo encarregado de construir um império mundial, elaboradas pelo nazismo, foram variantes catastróficas da ideologia nacionalista.
- Sistema de Alianças 
No início do século XX o clima de tensão entre as grandes potências é tão grande que o conflito já se mostra inevitável. Os países procuram então organizar os exércitos, produzir armamentos e fazer acordos entre si para garantir força na disputa. Em 1907 estão formadas a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente. 
Tríplice Aliança – Reúne a Alemanha, a Áustria-Hungria e a Itália, a partir de 1882, com o objetivo de enfrentar o expansionismo francês na Europa. Durante a guerra, o Império Otomano incorpora-se a ela por sua aliança com a Alemanha e por suas rivalidades com a Rússia. A Bulgária, que tem grandes interesses nos Bálcãs, também se alia à Alemanha. A Itália, embora pertencente à Tríplice Aliança, declara-se neutra no início do conflito e depois, em 1915, passa para o lado de seus inimigos, apoiando a Tríplice Entente. 
Tríplice Entente – Tem por base a Entente Cordiale, formada em 1904 pelo Reino Unido e pela França para opor-se ao expansionismo germânico. Em 1907, com a adesão da Rússia, ela se transforma na Tríplice Entente. Durante a guerra, outras 24 nações incorporam-se à Entente, formando uma ampla coalizão chamada de Aliados.
- A questão da Região dos Bálcãs – Assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando;
Nos fins do século XIX, a região dos Bálcãs foi um dos vários palcos de disputa entre as grandes nações imperialistas. Nessa época, o Império Turco-Otomano perdia o controle sobre a região e dava espaço para que várias nações independentes ali surgissem. Observando o desmembramento dos territórios, algumas potências vizinhas prontamente manifestaram interesse em impor seus interesses políticos naquele lugar.
Por um lado, a Rússia apoiou expressamente os movimentos pan-eslavistas que defendiam a formação de uma única nação entre os povos eslavos. Apoiando esses movimentos, os russos pretendiam garantir sua vindoura influência política e econômica. Para tanto, contavam com o apoio da Sérvia, que pretendia capitanear localmente a anexação dos territórios.
Em contrapartida, o Império Austro-Húngaro, com o apoio alemão, ambicionava construir uma estrada de ferro ligando as cidades de Berlim e Bagdá através do território balcânico. A concretização de tal projeto seria um primeiro passo para que os germânicos obtivessem vantagens políticas e econômicas em um território politicamente e militarmente esfacelado. Teríamos assim a construção de uma rivalidade imperialista apartando russos e austro-húngaros.
Por volta de 1912, o Império Austro-Húngaro se envolveu em uma série de conflitos onde acabou sendo derrotado por uma coligação militar composta por diversos povos eslavos. Aproveitando dessa situação, a Bósnia e a Hezergovina se inclinaram a romper com a hegemonia que os austríacos impunham em seus respectivos países. Nesse momento, o imperialismo austríaco nos Bálcãs se via claramente ameaçado por todos os lados.
Em 1914, visando reverter a situação, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, resolveu fazer uma viagem até a cidade de Sarajevo, capital da Bósnia. Nessa comitiva, ele pretendia anunciar a formação de um grande império que elevaria a Bósnia e a Hezergovina à mesma condição política desfrutada pela Áustria e pela Hungria. Dessa forma, se arquitetava uma estratégia diplomática que preservaria a presença austro-húngara nos Bálcãs.
Contudo, essa missão diplomática acabou sendo desastrosa quando integrantes de um grupo nacionalista assassinou o arquiduque Francisco Ferdinando. Imediatamente, abandonando as negociações planejadas, o Império Austro-húngaro ameaçou os sérvios militarmente e realizou uma série de exigências compensatórias. Aconselhados pelos russos, a Sérvia não atendeu às reivindicações impostas. Em resposta, os austríacos declararam guerra aos sérvios.
Naquele instante, os russos declararam guerra ao Império Austro-húngaro visando alcançar suas antigas pretensões imperialistas na península. Nesse instante, os alemães apoiaram a Áustria e também declararam guerra contra os franceses. Por conseguinte, a Inglaterra entrava no conflito para cumprir os acordos de apoio militar firmados junto à França. Dessa forma, o problema nos Bálcãs acionou as alianças que marcaram o desenvolvimento da Primeira Guerra Mundial.
- Primeira Fase 1914
Início da guerra com o assassinato de Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Austro-húngaro, em 28 de junho de 1914.
Ocorrem várias declarações de guerra no mês de agosto de 1914: no começo do mês, a Alemanha declara guerra à Rússia e, logo após, à França. Em 4 de agosto, o Reino Unido declara guerra à Alemanha. Um dia depois, o Império Austro-Húngaro declara guerra à Rússia.
Movimentação de tropas das Tríplices Entente (Reino Unido, França e Rússia) e Aliança (Império Austro-Húngaro, Itália e Alemanha) em diversos pontos do território europeu.
Desenvolvimento de batalhas com equilíbrio entre os dois blocos militares.
Países envolvidos no conflito passam a produzir armamentos bélicos em larga escala. Entre os principais armamentos, podemos citar: tanques, canhões, metralhadoras, carros blindados e lança-chamas.
As mulheres foram muito usadas como mão-de-obra nas indústrias de armamentos.
- Segunda Fase 1915 a 1916 
Fase conhecida como guerra de trincheiras. Disputas de território com muitas mortes e militares feridos. Estas batalhas ocorriam, principalmente, em áreas rurais e pouco habitadas. As conquistas territoriais eram lentas e, também caracterizadas pelo equilíbrio entre os dois blocos.
Logo após sair da Tríplice Aliança, a Itália entra, em maio de 1915, no bloco militar da Tríplice Entente, fortalecendo-o militarmente.
- Terceira Fase 1917 a 1918
Saída da Rússia da guerra, em 1917, após o evento da Revolução Russa.
Entrada dos Estados Unidos, em abril de 1917, fortalecendo o bloco militar da Tríplice Entente. A entrada dos EUA é apontada, por muitos historiadores, como o fator decisivo para a vitória da Tríplice Entente.
Em 1918, enfraquecidos, os países da Tríplice Aliança são derrotados. O Tratado de Paz é assinado em Paris, em 11 de novembro de 1918.
- PRINCÍPIO FILOSÓFICO
A Primeira Grande Guerra foi o choque político e militar entre as duas coalizões imperialistas da época. De um lado, a Aliança Tripartite, do outro, a Entente.
As principais potências, pela primeira vez na história, envolveram-se em uma guerra,cujos efeitos foram sentidos em todo o mundo. Esse advento expressou o grau de hegemonia da Europa, sobretudo dos seus principais centros industriais.
Em essência, a guerra foi consequência da crise geral do sistema econômico e político mundial do imperialismo, do agravamento das contradições entre as grandes potências capitalistas, a partir do desenvolvimento desigual e da tendência objetiva à nova divisão do mundo, com muitos antecedentes.
- PRINCÍPIO IDEOLÓGICO
O IMPERIALISMO
O “Imperialismo” como potência, dominava, subjugava e controlava uma área e pecífica de interesse, seja onde estivesse. Essa política Imperialista levou a França e a Inglaterra num primeiro momento, e a Alemanha, a Itália, a Bélgica e alguns outros países europeus a buscar aumentar o seu poder e influência no mundo todo, gerando atritos entre eles.
O NACIONALISMO
Embasados em histórias, grandes personagens, mitos e discursos políticos, vários povos europeus que se encontravam divididos em vários estados ou ocupados, dominados por outros povos acabaram por avivar um sentimento de pertencimento nacional que deu início a uma série de problemas políticos e militares na Europa. O exemplo mais claro nesse sentido é a Sérvia.
QUESTÃO BALCÂNICA
Uma das primeiras e mais importantes causas da Primeira Guerra Mundial, é a grande disputa travada entre as potências europeias no intuito de influenciar uma região específica e extremamente importante da Europa, os Bálcãs: local de união entre os continentes europeu e asiático.
A região tem papel importantíssimo desde a Idade Antiga e foi visada e conquistada por diferentes impérios. Os Balcãs é lar, há séculos, de povos de diferentes religiões e culturas, influenciadas ou protegidas por diferentes potências ao longo do tempo. Muçulmanos vindos da Ásia, cristãos ortodoxos de influência russa e cristãos católicos romanos dividem o espaço dessa região.
RIVALIDADES
Outro fator de destaque que contribuiu muito para a Guerra, foram as rivalidades entre as potências europeias no fim do século XIX e começo do século XX. Nesse sentido cabe destacar algumas disputas: Alemanha X Inglaterra, por exemplo.
AUGE DA SOCIEDADE LIBERAL
O liberalismo começou a se espalhar rapidamente, especialmente depois da Revolução Francesa. No século XIX, foram estabelecidos governos liberais em nações da Europa, América do Sul e América do Norte.
Nesse período, o opositor ideológico dominante do liberalismo clássico foi o conservadorismo, mas o liberalismo sobreviveu aos grandes desafios ideológicos de novos adversários, como o fascismo e o comunismo. 
Durante o século XX, as ideias liberais se espalharam ainda mais à medida que as democracias liberais estiveram no lado vencedor em ambas as guerras mundiais.
CRÍTICA A SOCIEDADE LIBERAL
Liberalismo: o Estado não deveria se intrometer no livre jogo do mercado, organizado por contratos entre particulares.
Defendia-se um Estado pouco interventor. A liberdade econômica foi sintetizada na frase de “laissez faire, laissez passer”, que em francês significa “deixe fazer, deixe passar”.
As principais críticas que recebem os liberais estão justamente na sua associação com o livre mercado e o capitalismo. Há diversos paradoxos na aplicação irrestrita de princípios básicos como a democracia, liberdade, tolerância, com diversas tentativas de solução.
Locke, acreditava na liberdade como um direito natural, porém também acreditava que a necessidade do Estado aumentava com o avançar da civilização. Hayek reclamava que nada tinha feito mais mal à causa liberal que “a obstinada insistência de alguns liberais em certas regras gerais primitivas, sobretudo o princípio do laissez-faire”.
OS ASPECTOS SÓCIO ECONÔMICO
Economia Europeia antes e durante a guerra
Crise econômica pós Guerra;
O pagamento de reparações onerosas impostas aos perdedores após a Primeira Guerra Mundial, durante um período inflacionário em toda a Europa na década de 1920 – outro resultado direto dos efeitos materiais de uma guerra catastrófica – causou uma hiperinflação da moeda alemã, o Reichsmark , por volta de 1923. Aquele período de hiperinflação combinado com os efeitos da Grande Depressão (iniciada em 1929) abalou seriamente a estabilidade da economia da Alemanha, acabando com as economias pessoais da classe média e gerando desemprego em massa.
O caos econômico em muito colaborou para aumentar a agitação social, desestabilizando a já frágil República de Weimar. Os esforços das potências europeias ocidentais para marginalizar a Alemanha, tiveram como resultado o enfraquecimento e isolamento de seus líderes democratas, fazendo surgir entre a população alemã a idéia de que era necessário recuperar seu prestígio nacional através da remilitarização e da expansão territorial.
Alemanha e o Tratado de Versalhes
Em Versalhes, França, foi realizado o Tratado de Versalhes (1919). Este importante encontro estabeleceu que:
A Alemanha era a única culpada pela guerra;
Por ter causado a guerra, os alemães teriam de pagar indenização aos vitoriosos (Inglaterra e França);
O exército alemão ficaria limitado ao máximo de 100 mil soldados (número significativamente baixo);
A partir de agora os alemães estavam proibidos de produzir armas e munições;
Os territórios conquistados durante a guerra seriam perdidos;
A região da Alsácia-Lorena foi reincorporada à França.
Entretanto, as definições do Tratado de Versalhes apenas acentuaram o descontentamento alemão gerado pela derrota na Primeira Guerra. Um desejo de revanche tomaria conta de grande parte da população alemã. Sentimento, aliás, que seria muito bem explorado pelos nazistas.
REVOLUÇÃO RUSSA
O QUE FOI ?
A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991.
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).
Devido a esta economia atrasada, a Rússia já havia perdido várias guerras antes mesmo da Primeira Guerra Mundial, como a Guerra da Criméia (entre Rússia, Inglaterra, França e Turquia) e uma guerra contra o Japão.
A Revolução compreendeu duas fases distintas, a Revolução de Fevereiro de 1917 (março de 1917, pelo calendário ocidental) e a Revolução de Outubro (novembro de 1917, pelo calendário ocidental).
ANTECEDENTES E PRINCÍPIOS
Em 1860, buscando aliviar as tensas condições de exploração que imperavam no campo, o czar Alexandre II resolveu abolir o sistema de servidão que tradicionalmente orientava as relações entre camponeses e latifundiários;
Não foi suficiente para que os camponeses alcançassem uma vida melhor ou tivessem acesso às terras férteis, enquanto isso, o governo tentava introduzir um complicado processo de industrialização em uma economia com traços agrícolas;
No ano de 1898, as inquietações políticas das camadas populares ganharam maior expressão com a criação do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), que se tornou o principal palco de discussões sobre a situação política, econômica e social do país. 
PRINCÍPIOS:
Entre os princípios da Revolução de Outubro de 1917, destacam-se os fundamentos bolcheviques sustentados por Lênin em suas “Teses de Abril”, resumidas no lema: “Paz, Pão e Terra”. Esses princípios socializantes consistiam na retirada imediata do país da I Guerra Mundial, na entrega do governo aos trabalhadores (sovietes), na reforma agrária e na nacionalização dos empreendimentos estrangeiros;
Paz: a saída da Rússia da guerra
Terra: promover a reforma agrária
Pão: comida a todos
As Teses de Abril foram uma série de diretivas emitidas pelo líder bolchevique Vladimir Lênin em Abril de 1917, após seu retorno a Petrogrado (São Petersburgo),.
 PARTIDO OPERÁRIO SOCIAL DEMOCRATAS RUSSAS
OS MENCHEVIQUES (MINORITÁRIOS)– MARXISTAS:
A origem do nome Mencheviques significa minoria, pois na hora da divisão estes foram os que tiveram menos votos. Menshe = menos números.
Eram os Ortodoxos que pregavam o amadurecimento do capitalismo, para só então almejar o Socialismo. Defendiam uma revolução burguesa contra o Czarismo, liderada pela Duma, pleiteando transformações progressivas da sociedade. Entre os seus principais líderes destacaram-se Gheorghi Plekhanov e principalmente Iulii Martov.
OS BOLCHEVIQUES (MAJORITÁRIOS) – SOCIALISTAS:
A origem do nome Bolcheviques significa maioria, pois na hora da divisão estes foram os que tiveram mais votos. Bolshe = maior números. Estes defendiam a revolução socialista, a instalação da ditadura do proletariado, com a aliança de operários e camponeses, daí o símbolo da bandeira que tem a foice e representando os camponeses e o martelo representando os operários.
REVOLUÇÃO DE 1905
A Rússia possuía o desejo de expandir para o oriente e com isso entrou em uma guerra contra o Japão pela posse da Manchúria (região no leste da Ásia), no que ocasionou em derrota. 
Com a derrota russa a situação socioeconômica do pais agravou-se, e este fato foi um dos motivos que desencadeou revoltas populares no qual as populações foram massacradas. 
Dentre as revoltas, o fato mais conhecido foi o “Domingo Sangrento” (1905), em que os trabalhadores levaram a czar um abaixo-assinado reivindicando melhores condições de vida e reforma política, apesar do movimento ser pacifico este ato fez com que os trabalhadores fossem recebidos a tiros e resultou em mais de mil mortes.
Vladimir Ilyich Ulyanov (Lenin), a revolução Russa de 1905 conhecida como domingo sangrento foi um ensaio para revolução de 1917
REVOLUÇÃO DE 1917
REVOLUÇÃO DE FEVEREIRO DE 1917 (MARÇO DE 1917, PELO CALENDÁRIO OCIDENTAL:
Durou de 8 a 16 de março de 1917 (23/02 - 03/03 no calendário russo);
Ocorreu pela insatisfação popular com a autocracia czarista e a participação do país na Primeira Guerra Mundial; 
População dividida entre camponeses sem condições do sobreviver fora da dominação opressora de grandes proprietários e operários explorados pelo parque industrial;
Leon Trotsky arregimentou a população em torno de um projeto político revolucionário;
O partido bolchevique se formou com a promessa de uma transformação imediata que atenderia a demanda das classes trabalhadoras da nação continental;
No começo de 1917, lojas de mantimentos começaram a ser saqueadas e protestos contra o governo czarista ocorreram em Petrogrado 
O czar Nicolau II abdicou do poder, o parlamento de maioria burguesa assumiu o novo governo;
Os sovietes, ainda favoráveis a uma transformação gradual, se concentraram na capital na esperança de terem suas reivindicações atendidas;
Ao voltar do exílio, Lênin publicou as “Teses de Abril”, se opondo a uma ordem onde o parlamento seria instrumento de ação política direta e defendendo o poder decisório imediato das classes trabalhadoras; 
Em abril de 1917, Milikov renunciou ao cargo e foi configurado um comando partilhado entre burgueses e trabalhadores, organização que gerou inúmeros protestos e levou os conservadores a tentar excluir os populares do cenário político;
Os conservadores apoiaram um falho golpe de Estado conduzido pelo general Komilov, o que de força à perspectiva política de Lênin;
Os operários e soldados fizeram oposição massiva ao governo ditatorial, os militares abandonaram os campos de batalha e os camponeses intensificaram seus protestos.
REVOLUÇÃO DE OUTUBRO (NOVEMBRO DE 1917, PELO CALENDÁRIO OCIDENTAL):
O governo provisório não abriu portas para que os sovietes tivessem participação plena nas decisões políticas a serem tomadas;
Além do insucesso nos projetos de recuperação da economia interna, o governo provisório de fevereiro optou pela manutenção das tropas russas na Primeira Guerra Mundial;
Além do insucesso nos projetos de recuperação da economia interna, o governo provisório de fevereiro optou pela manutenção das tropas russas na Primeira Guerra Mundial; 
No dia 25 de outubro de 1917, o soviete de Petrogrado promoveu uma insurreição organizada pelo seu Comitê Militar Revolucionário;
Lênin passou a comandar o governo dos comissários do povo. A partir de então, o Partido Bolchevique passaria a controlar as cartas desse processo de transformação;
A ascensão desse novo governo abriu caminho para a ocorrência de movimentos de independência nos domínios da antiga Rússia czarista;
As lideranças bolcheviques cederam à pressão das nações dissidentes e se voltaram à resolução dos problemas internos;
O governo bolchevique lançou decretos que tratavam das questões referentes à paz, a distribuição de terras, os limites dos órgãos de comunicação e os direitos da população civil e militar;
De modo geral, a Revolução de Outubro abriu portas para o período de recuperação vislumbrado pela estrutura democrática garantida junto ao pragmatismo de Lênin.
CRIAÇÃO DA UNIÃO SOVIÉTICA
A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) foi criada em 1922 pelos bolcheviques, liderados por Lênin, como uma das consequências da Revolução Russa de 1917. Existiu até 1991, quando foi dissolvida no contexto da crise do socialismo com as reformas políticas e econômicas implantadas por Mikhail Gorbachev. A sede do poder da URSS era na capital russa, Moscou. A Rússia, república mais poderosa, comandou a URSS.
Após a 2ª Guerra Mundial, a União Soviética se tornou a segunda maior potência econômica e militar do mundo. Destacou-se também na corrida espacial e na produção de armas nucleares. Ficou atrás apenas dos Estados Unidos, principal adversário e representante do modelo capitalista.
Países que faziam parte da União Soviética:
Rússia, Lituânia, Letônia, Estônia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão
LÊNIN :
Foi o grande nome da formação da União Soviética, ele foi o responsável por conduzir os trabalhadores na revolução e por estruturar a política e a economia do novo país. Após sua morte, Stalin assumiu o controle da União Soviética, instalando uma ditadura socialista que se estenderia até a década de 1950.
POLITICA ECONÔMICA :
A União Soviética seguiu sempre o sistema político-econômico socialista. Havia um sistema político baseado num partido único (PCUS), que governava a URSS de forma centralizada e sem abrir espaço para opositores. Muito pelo contrário, o regime perseguiu e prendeu milhares de opositores políticos, principalmente até a década de 1970.
A economia era estatizada, ou seja, todos os meios de produção (indústrias, fazendas, bancos, etc.) eram controlados pelo governo. Os salários também eram controlados pelo governo, de forma que houvesse uma equiparação salarial, evitando assim a formação de desigualdades sociais.
CRISE DA UNIÃO SOVIÉTICA
Até a década de 1970, a União Soviética apresentou um formidável desenvolvimento econômico. Porém, na década de 1980 a crise começou a ameaçar a grande potência socialista. As indústrias ultrapassadas não conseguiram acompanhar o desenvolvimento tecnológico necessário para abastecer aquela imensa população. A falta de produtos, principalmente alimentos e bens de consumo, passou a ser constante e gerar grande insatisfação popular. O crescimento dos movimentos separatistas, principalmente nas repúblicas bálticas, crescia colocando em risco a unidade política da URSS.

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