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Direito Tributário I WA's Antigas

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Direito Tributário I – Casos Concretos
SEMANA 1 
Aplicação Prática T teórica Caso Concreto Determinado Município indeferiu pedido de pagam ento de precat ório de um contribuinte que por possuir 70 anos alego u ter privilégios com base no Estatuto do I doso. O Municíp io alegou que não s e aplica o Estatuto do idoso em matéria tributária e que o precat óri o por não ser d e caráter alim entar, tam pouco r equisição de pequeno val or não poderia preterir a ordem cronológica de apresentaçã o dos precatór ios. Responda de form a fundam entada se a alegação do Município está corr eta. 
Resposta: Não deve prosperar a ale gação do Município, visto que o Supremo Tribunal Federal em uma interpretação extensiva, admitiu a aplicação do Estat uto do Idoso (lei 10.741/2003) em mat éria tributária ou não e ainda que não tenha caráter alimentar. O artigo 10 0 ,§2º da CF sofreu uma mutação constitucion al, visto que os titulares dos débito s com mais de 60 anos teri a preferencia numa ordem cronológ ica apartada do s demais todo e qualquer debito e não so mente os de n atureza aliment ícia conforme dito n o referido artigo. No q ue t ange ao RP V ( Requisição de Pequeno Valor), esta deverá respeitar a ordem de chegada à fil a “especial”, não tendo qualquer b eneficio de ultr apassar todos os precatórios já con solidado s. 
Questão objetiva 
Constituem elem entos da ativ idade financeira d o Estado: 
a) originária e derivada; 
 b) receita e ingres so públic o; 
c) receita, despesa e orça mento; 
d) receita pública, de spesa pública, or çamento público e c rédito público.
SEMANA 2 
Aplicação Prática T teórica Caso Concreto O Prefeito do Municípi o X constatan do que a desp esa com pessoal chegou a 6 0% da receita corrente líquida solicita Parecer a Procuradoria Geral do Município indagan do s e ta l p ercentual é legal ou se viola a lei de r esponsabilid ade fiscal. O Pref eito pede que a Procuradoria invoque to dos os fun damentos contidos na Constituição e na LC 101/00 q ue autorizem ou vedem tal proc edimento. Na qualida de de Procurador dess e Município em ita o Parecer.
 Resposta: Cump re esclarecer prim eiramente, o significado de receita corrente líquida que nada m ais é do qu e tudo que resta após os repasses das par celas obrigatórias. O percent ual de 60% de despe sa de pessoal está em con formidade com o artigo 19, III, da lei Complement ar 101/2000(LRF). Todav ia, poderá o procurador sugerir ao prefeito que reveja as despesas de pessoal a fim prevenir extrapolar o l imite estabel ecido em lei. 
 Questão objetiva
 Julgue os seguintes it ens relativos à receita públic a e marque a opção correta. 
a) Todo tributo advém da Receita Originária. 
 b) Ingresso e rec eita constituem sinônimos. 
c) Os tributos constituem receita derivada co brada mediante atividade adm inistrativa vinculada ou disc ricionária. 
d) Rec eita o riginária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquel a em que o Estado atua através do seu poder de impér io. 
e) Rece ita derivada é aquela em que o Estado atua como particu lar e r eceita originária é aque la em que o Estado atua através do seu poder d e império. 
SEMANA 3 
Aplicação Prática T eórica Caso Concreto O projeto de lei orçam entária do Estado X estabel eceu a vinculação de 10% da receita pro veniente de impostos estaduais par a realização de atividades da administração tributári a. Emita P arecer j urídico no sentido da viabilidade de tal previsão no proj eto de l ei orçamentária . 
Resposta: Em reg ra, tal vincu lação de receita é vedada p ela Constituição, todavia, existem exc eções, vejamos no artigo 167, IV, da Constit uição que em via de exceção viabiliz a a vinculação da s receitas pro veniente de impostos, para a desti nação de recursos as ações e serviço s públi cos de saúd e, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realiz ação de ativ idades da administr ação tributária. 
Questão objetiva 
Quanto aos princípios orçamentários, julgue as seguintes afirmativas: I - O princípio da não-afetação da receita à despesa é aplicável apenas aos impostos, sem qualquer exceção quanto a outras espécies tributárias. (a primeira parte esta correta, entretanto a s demais espécies tributárias esta incorreta, pois não aplica o principio da não afetação, mas sim há vinculacão) ex : (taxas, contribuição de iluminação publica). II - O princípio da exclusividade determina, sem ressalvas, que a lei orçamentária limite-se à disciplina da previsão de receitas e da fixação de despesas. (Errada, pois a lei orçamentárias trata de despesa, receita e crédito) III - O princípio da anualidade tributária não se confunde com o princípio da anua lidade orç amentária, em bora am bos não mais sejam vigentes no ordenam ento juríd ico brasileiro. ( Errada) (Correta seria - O princípio da anualidade orçam entária não se confunde com o princípio da ant erioridade, aplicável ao direito tributário e am bos estão vigentes). IV - O princípio da u nidade orçam entária, que deter mina que a lei orç am entária anual deve s er ú nica, c olide com a previsão constituc ional do art. 16 5, de existência do plano plurianua l e da lei de diretri zes orçam entárias. (errada) 
( ) a. Todas as afirm ativas acima estão corr etas. 
( ) b. Apenas um a das afirm ativas acima está incorreta. 
( ) c. Apenas duas das af irm ativas acima estão incorr etas. 
( ) d. Apenas três das af irmativas acim a estão incorretas. 
( ) e. Nenhuma das afi rmativas acima está correta. 
SEMANA 4 
A Caso Concreto Determinado Município ins titui taxa de fisc alizãção de anúnc ios usando como base de cálculo o valor do anúncio. Comente a const itucionalidade da t axa. 
Resposta: Primeiro ponto a ser e sclarecido é que é p erfeitamente cabível o município institu ir taxa de fiscalização de anúncios , entendimento este já cons oli dado pelo Excelso T ribunal, que co laciono o ju lgado abaixo para melhor compreens ão da matéria: “TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO DE BELO HORIZ ONTE. T AXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIO S (TFA). CONSTITU CIONALIDADE . De presumir-se a efet ividade da fisc alização ex ercida pe los agentes da Municipalidade de Belo Horizonte, uma das ma iores do País, no controle d a exploraçã o e utilização da publicidade na paisagem urbana, co m vista a evitar pre juízos à estética da cidade e à segurança dos munícipes. De outra parte, não há confundir as dimensões do anúnci o, critério estabelecido para o cálculo da taxa devida, com a área do imóvel d e sua loc alização, elemento componente da base d e cálculo do IPTU, para fim de ide ntificação d o b is i n id em v edado pela Constituição.Recurso c onhecido e provido ” (RE 216.207, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 25.6.1999 – grif os nossos). Assim, conclui -se que é c onstitucional a taxa d e fiscalizaç ão de anu ncio vist o que houve o exercício do poder de policia ou serviço publico colocado a disposição ou efetivamente prestado , e quanto a bas e de calculo definida pelo município se coadu na com as limitações co nstitucionais que elen ca no arti. 145, §2º, CRFB, a limitação de que não pode inst ituir t axa com a base d e cal culo própria de imposto, po dendo, todavia es sa bas e de calculo utilizar um dos dado s da base de calculo do imposto , sendo completamente constitucional. 
 Questão objetiva 
Relativamente a emp réstimos compulsó rios, pode -se afi rmar, exceto : 
 a) a com petência para su a instituição é exclusiv a da União Fe deral; 
b) podem ser instituídos por M edida Provisória, desde que h aja relev ância e urgência; 
c) são restituíveis; 
d) o em préstimo compulsório de caráter emergenci al pode ser inst ituído em caso de guerra ex terna, excepcionado o princípio da anteriorid ade
SEMANA 5 
Aplicação Prática T eórica Caso Concreto Servidor estadual ingressa c om ação de repet ição d e i ndébito co ntra o Est ado r espectivo em função de uma retenção na fonte de im posto de renda retido na fonte pe lo órgão ao qua l pertencia a servid ora. O Estado aleg a ilegitim idade p assiva tendo em vista que a com petência tributária p ara legislar s obre o imposto de renda é da Un ião. Com ente se procede a alegação do Estado. 
Resposta: Não procede a alegação do Estado , vist o que no art. 157, I, e 159,§1º CF c/c a rt 45, paragr afo único do CTN, deixa expresso que ainda que a instit uição do IR é da União , a responsabilidade pertencem aos entes que arrecada e retêm n a fonte o IR. Sú mula 447, STJ principio da si metria// inte rpretação exten siva. Súmula 447: "Os Estados e o Distrito Federal sã o partes legítimas na açã o de restituição d e imp osto de renda retido na fonte proposta por seus se rvidores". 
Questão Objetiva
 Na relação a baixo, de transferências intergoverna m entais de receitas tributárias, MARQU E as d a União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3): 
(3) 50% do IPVA; ( art. 158, III, CF) 
(1) 20% dos im postos de com petência residual; (Art. 1 57, II, CF) 
(2) 50% do ITR; (Art. 158, II, CF) 
(1) 21,5% do IPI e d o IR para Fundo de Participação; (Art. 1 59, I, a, CF) 
(3) 25% do ICMS; ( art. 158, IV, CF) 
(2) 22,5% do IPI e d o IR para Fundo de Participação; (Art. 1 59, I, b, CF) 
(2) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrum ento cambial. ( Art. 153, §5º, II , CF)
SEMANA 6
Caso Concreto A união através de le i ordinária isenta tr ibuto do Est ado s ob o fund amento de que deve fom entar o desen volvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Com ente a legalidad e e a Constituc ionalidade da referid a lei. 
Resposta: É exp resso no art. 151, I II, CRF B, o imp edimento da união em isentar tributos da competência do s Estados, do Distr ito Federal ou do s Municípios. Pois t al int erferência na compe tência tributária dos entes violaria o principio da vedação de isen ções heterô nomas. Entretanto, é de salientar qu e, a isenção heterônoma exi ste re ssalvas, assim como a ISS, ICM S, quando a União exerce atividade em p rol de toda a fede ração. 
Questão objetiva 
 Relativamente à competê ncia tributária, assinale a alternativ a incorr eta. 
a) A União Federa l tem com petência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra. 
b) Os Municíp ios têm competência para instituir im postos sobre a proprieda de predial e territoria l urbana. 
c) Os M unicípios não t êm com petência para in stituir contribui ções p rev ide nciárias, pois esta comp etência é exclusiva da União Federal. 
d) As taxas e as c ontribuições de m elhoria são cons ideradas, pela doutr ina, tributos de c ompetência com um . 
SEMANA 7
 Aplicação Prática T eórica Caso Concreto O Estado do Paraná através de lei ordin ária conced eu ben efício de ICM S nas contas de serv iços d e águ a, l uz, telefone e gás das igrejas. D estaque- se que a lei foi editada se m a c elebração do Convênio CONFAZ aut orizando que o Estado pudesse implementar tal benefício. Comente a C onstitucionalidade do benefício invocando to dos os fundam entos af etos a questão. 
Resposta: Num a prim eira ana lise ver ificasse que não f oi obs ervado as f ormalidades estatuídas na l ei c omplementar 24/1975 c riada para regular o art. 155,§2 º, XII, g da C F que discipl ina a form a de regulam entação m ediante del iberação dos Estados e do Distr ito Federal, isenções , incentivos e benefícios f iscais que poderão ser concedidos ou revogados. Contudo, o STF no julgamento d a ADIn 3.241/PR rom pendo posicionamento consol idado naquel a Corte reconheceu a constitucionalidade de uma lei do Estado do Paraná que conce dia b enefício de ICMS nas c ontas de serviços de água, luz, telef one e gás das igrejas. A posição do STF pautou s e no argum ento de que tão le i não teria o con dão de prom over uma guerra f iscal ou violar o pacto federativo. Isto p orque o Estado do Paraná ao editar a lei não te ve a intenç ão de qu e todas as igrejas do Brasil f ossem deslocadas p ara aquele Estado, o que por ó bvio j amais acontecerá. S endo assim, desnecessário f oi a celebração do Con vênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse im plementar tal benef ício. 
Questão objetiva 
Está sujeita à dis ciplina específic a por meio de lei complementa r, a: 
a) concessão de isenção de pagam ento dos impostos de com petência da U nião Federal; 
b) instituição, pela Uni ão Federal, de impo stos n ão discriminados na Co nstituição Fede ral; (a rt.154, CF) 
c) majoraç ão de alíquot a das c ontribuições p ara o financiament o da seguridade soci al previstas no art. 195 d a Constituição Federal; 
d) instituição de t axas baseadas no poder de políc ia
SEMANA 8
 Aplicação Prática T eórica Caso Concreto Governador encam inha pr ojeto de lei à Assem bléia Legislativa m ajorando a alíquota de uma determinada taxa. A Casa Legislativa aprov a o projeto e a lei entra em vigor. P osteriorm ente a e dição d a lei o Secretário de F azenda Estadual edita ato administrat ivo norm ativo fixando o prazo para o pa gamento do referido tri buto. Comente a legalidade d o ato praticad o pelo Secretário invoc ando os princípios j urídicos que f undamentam a conduta. 
Resposta: O ato encontra-se em plena conformid ade com o art. 150, I, CF q ue trata -se do prin cipio da legalid ade ou da reserva legal onde traz a seguin te reg ra “é vedado exigi r ou aument ar tributo sem lei que o estabeleça. O ato praticado pelo Secretário é legal, tend o em vista que a f ixação do prazo de pagamento de um tribut o não está sujeito ao princípio da legalidad e por não estar contido no art. 150,I da CF e nem no art. 97 do CTN. Ele é um ato discricionário. 
Questão objetiva: 
Conforme a Constit uição Federal, a isenç ão está su jeita ao princípio d a: 
a) capacidade eco nômica; 
b) pessoalidade; 
c) legalidade; Art. 150, I e §6 º, CF 
d) cum ulatividade
SEMANA 9 
Aplicação Prática T eórica Caso Concreto O Estado X atendendo um pedido das m ontadoras de veículos nacio nais e com o objeti vode reduzir a fr ota de veículos que circulam no Estado o casionando diversos engarraf amentos resolveu aumentar (por lei) a alíquota do IPV A dos carros im portados. Determinad o contribuinte em função da apro vação e vigência da ref erida lei procurou seu escritório para que você na qualidad e de advogado o orien te como proc eder já que possui um carro importado e s eu IPVA teria aumentado em relação a um similar nacional. Quais os f undamentos legais que voc ê alegaria para im pedir tal cobrança? 
Resposta: Diante do caso exposto, verificasse que tal conduta esta em desal inho com os princípios constitucionais e t ributários, cabendo ressaltar o principio da uniformid ade territo rial, geog ráfica n os mo ldes do art. 151,I, CF. Devend o ainda citar o art. 152, CF que deixa expresso a vedação aos E stados, DF e ao s M unicípios em estabele cer dif erença t ributária entre bens e s erviços de qualque r natu reza, em razão de sua p rocedência o u destino. 
Questão objetiva 
 O princípio da capac idade contributiva s ignifica que: 
a) nenhum tributo pode ser ex igido ou aum entado sem lei anterior que o estabeleça; 
b) é vedado à Un ião, aos estado, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos s obre o pa trim ônio, renda ou serviços, uns dos outros ; 
c) qualquer subsídi o ou i senção, relativos a im postos, taxas ou contribuições , só pod e ser conced ido m ediante lei específica, federal, estadual ou m unicipal, que regule exclusivam ente as matérias acima enumera das ou o correspondente tribu to ou contribuiçã o; 
d) sempre que possível, os impostos ter ão caráter pessoal e serão graduad os segundo a capacidad e econômica do contribuinte.
SEMANA 10 
Aplicação Prática T eórica Caso Concreto A Uniã o alegando que o Município não estaria am parado pela imunidade r ecíproca pre vista no art. 150, VI, a da CRFB/88 lavro u auto de inf ração cobrando IOF do Município. O Município a legou que embora o IOF nã o se enc aixe como im posto sobre o patrimônio, s erviços ou renda a im unidade em comento deveria s er interpreta da de m aneira extensiva por se tratar de cláusula pétrea. Resp onda de f orma fundam entada a quem assiste razão. 
Resposta: As siste a razão ao Municipi o, t al contro vérsia resto u dirim ida após o julgamento do RE 245378 -STF, que entendeu p ela interpret ação extensiva d o art. 150, VI, CF , e assim possibilitando a incidência d a imunidade reciproca , conforme em enta abaixo: Ementa EMENT A: TRIBUT ÁRIO. IOF. APLI C AÇÃO DE RECURSOS D A PREFEITUR A MUNICIPAL NO M ERCADO FINANCEIRO. IM UNIDADE DO ART. 150, VI, A, DA CONSTIT UIÇÃO. À aus ência de norma vedando as operações financeiras da e spécie, é de reconhecer - se esta rem elas prot egidas pela imu nidade do dispositivo consti tucional indicado, posto tratar-s e, no caso, de renda s pro duzidas p or bens patrim oniais do ente público. Recurso não conhecido. 
Questão objetiva 
A imu nidade estabe lecida p elo art. 150, VI, a, da Co nstituição Federal, que veda a t ributação recípro ca entre União, Estados e M unicípios abrange: 
a) apenas os resp ectivos órgãos d a Administração D ireta; 
b) apenas os resp ectivos órgãos d a Administração D ireta e as autarquias; 
c) apenas os respectivos órgãos da Administração Direta, as autarquias e as fundações públic as; 
d) toda a Adm inistração Direta e Indireta de cada ente federativo.
SEMANA 11
 Aplicação Prática T eórica Caso Concreto Determinado SUPER MERCADO oferec e contestaçã o em sede de ação anul atória com o objetivo de desc onstituir auto de infração lavrad o pelo Estado do Rio de Janeiro. O Fiscal em procedimento de f iscalização entendeu que o c ontribuinte teria se equ ivocado quanto ao recolh imento do IC MS posto que a alíquota vigente no m omento do lança mento era de 20% e a da época do fato gerador era de 17 %. Sendo assim , apurou um a diferença de 3% aplicando ainda juros , correção e m ulta pelo in adimplem ento p arcial. Com ente a legalid ade da condu ta do f iscal no que se refere a interpretação da le gislação a ser aplica da. 
 Resposta: Assiste a razão do Supermer cado, poi s no direito tribut ário ap licasse a lei v igente no fato gerador conforme art. 144, c/c 112 amb os d o CTN . Dian te d isso, a conduta do f iscal foi ileg al, tendo em vista que o lançamento constitui o crédito tributário declarando a preexistência da obrigação tributária, que surgiu em virtude da ocorrência do fato gerador defin ido na lei (art. 11 3, § 1º c/c art. 1 14 do CTN). Por e ssa r azão o art. 144, do CT N dispõe que o lançamento reporta -se à data da ocorrência do fato gerador da obriga ção tributária e rege -se pela lei então vigen te, ainda que, post eriorment e, modificada ou revo gada. 
Questão objetiva: De acordo com o Código, qu e dispõe sobre no rmas gerais em matéria t ributária, a modif icação int roduzida nos critérios jurídicos ado tados pela autoridad e administrativa no ex ercício do lançamento som ente po de ser efetivada, em rel ação a um mesmo sujeito passiv o, quanto a fato ger ador ocorrido: 
a) posteriormente à sua int rodução; 
b) anteriorm ente; 
c) durante; 
d) no exercíc io financeiro seguinte.
SEMANA 12 
Caso Concreto O Estado X em procedimento d e fiscalização co nstatou que det erm inado contribuinte teria s imulado um a com pra e venda no lugar da doaçã o de um im óvel. As partes sabend o que a a líquota de incidênc ia do ITBI é m enor do que a referente ao ITD praticaram tal dis simul ação com intuito de pagar menos imposto. Assim , considerando que o contribuinte simulou a venda, mas de fato o que ocorr eu uma doação, a ques tão envolve obri gação principal o u acessória? 
Resposta: Trata- se de um a obrigação principal, pois a me sma envolv e pecúnia, nos moldes do art. 113, §1º, CT N. Importante ressaltar qu e, caso esteja dis ciplinado em legislação trib utária a apli cação de multa pelo descumpriment o da obrigação p rincipal, essa q ue era um a obrigação acessória conv erterá e m obrigação principal, v isto a penalidade pe cuniária, conforme art. 113, §3º e §4 º do CTN . Por fim, o surgim ento d essa nova obrigação não anula a obrigação ant erior. 
 Questão objetiva 
 O Superior Tribunal de Justiça prof eriu decisão da qual se extra i o seguinte: Tributário. IPTU e ITR. Incidência. Imóvel urbano. Imóvel rural. Critérios a s erem observados. Localização e destinação. Decreto-lei 57/1.96 6. Vigência. (...) 3. O Decreto -lei 57/1.966 recebi do pe la C onstituição de 1967 como Le C om plementar, por vers ar de nor m as gerais de Direito T ributário, particularm ente, sobre o IT R, abrandou o princíp io da localizaçã o do im óvel, co nsolidando a prevalência da destinação ec onôm ica. O ref erido diplom a legal perm anece em vigor, sobret udo porque , alcançado à condição de Lei Complem entar, não po deria ser atingido pela revogaçã o prescrita na form a do arti go 12 da Lei 5.868/1972. 4. O ITR não inci de somente sobre os imóveis localiza dos na zona rural do município, m as também sobre aqueles q ue, situados na área urba na, são com provadamente utilizados em exploração extrati va, vegetal, pecuár ia ou agroindustria l?. 5. Recurso especia l a que se neg a provimento. REsp 472628 / RS, M inistro JO ÃO OT ÁVIO DE NORONHA,Segunda Turm a, DJ 27.09.2.003, p.3 10. É possível concluir des se julgam ento que: 
(A) o imposto federal inci de sobre imóv el localizado na zona urbana, se tiv er destinação ag rícola; 
(B) o imposto m unicipal incidirá sem pre sobre imóvel si tuado na zona urbana, qualquer que seja su a destinação; 
(C) o imposto federal e o im posto m unicipal incidem s empre cumulativamente sobre os im óveis destinado s à atividade rural se situados na zo na urbana; 
(D) somente o im posto m unicipal incidirá sobre im ó veis rurais, m esmo que situados na zona urb ana; 
(E) o imposto federa l sempre incidirá sobre imóveis urbanos, qualquer que seja s ua destinação.
SEMANA 13
Caso Concreto Em proc esso administrativo disc ute-se a base de cálc ulo do ISSQN incidente sobre a pres tação de serv iço de tr ansporte coletivo de passageiros. O pont o c entral d o problem a é se a base de cálcu lo para efeito do recolh imento do ISSQN seria o preço efetivam ente pago pe lo usu ário no ato d a compra e venda dos bilhetes ( seja vale - transporte ou pass agem escolar), posiçã o adotada pelo c ontribuinte ou se o vigente no mom ento posterior em que se dá a efetiva prestaç ão, posição adotada pelo Fisc o. Considerando q ue n o m om ento em que se deu a ef etiva prestação o pr eço já estar ia majorado, qual o seu par ecer jurídico sobre o tem a? qual dos elem entos ref erente ao f ato gerador integral está em discussão? 
Resposta: De acordo com a jurisprudência consolidada bem como o inform ativo 505 do STJ, assiste a r azão ao contribuinte, ou seja, p ara ef eito do recol himento do ISSQN s erá o preço efetivamente p ago pelo usuário no ato d a compra e venda dos bilhetes (s eja vale- transporte ou passagem escolar). DIREITO TRIBUT ÁRIO. T RANSPORT E CO LET IVO. VENDA ANTECIP ADA DE P ASSAGEM. REAJUSTE. ISS. BASE DE C ÁLCULO. A base de cálculo do ISS incidente sobre a presta ção de serviço de transp orte coletiv o de passageiros é o preço efetivamente pago pelo usuário n o ato da compra e venda dos bilhet es (seja v ale-transporte ou passagem escolar), não o v igente no momen to posterior em que se dá a efetiva presta ção. Assim, m ostra -se indevido o recolhimento do tributo sob re a diferença verificada qu ando da m ajoração da tarifa de transporte ocorrida e ntre a c ompra do bilhete antec ipado e a efetiva pr estação do serviço, pois o momento da i ncidência do f ato gerad or é o da com pra das passagens. Precedent es citados: AgRg no AR Esp 89.695 -RS , DJe 8/3/2012; AgRg n o REsp 1.172. 322-R S, DJe 5/10/2010, e R Esp 922.239 -MG, DJe 3 /3/2008. AgRg no AREsp 112.288-RS , Rel. M in. Benedito G onçalves, julgado em 20/9/2012. 
Questão Objetiva: 
Com relação aos impo stos d iscriminados na Con stituição Federal, precisam ser neces sariamente disciplinados por l ei complementar: 
a) o fato gerador, a base de cálculo e o prazo de rec olhim ento do tributo; 
b) o fato gerad or, a definição de c ontribuinte e o pra zo de recolhim ento d o tribut o; 
c) a definição de contribuint e, o fato gerador e a base de cálculo do tributo; ART. 146, III, “a”, CF 
d) o aum ento de alíquota, o pra zo de recolhimento e a base de cálcul o do tributo
SEMANA 14
Caso Concreto O locatári o inco nformado com o aum ento do IPTU proc urou ad vogado para ingr essar com aç ão judicial para questionar a m ajoraç ão do im posto. O advog ado informou ao cliente que a r elação tributária estabelecida em relação ao IPTU é entre a Fazenda Municipal e o proprietário do im óvel ( conforme art. 34 do CT N) e nesse c aso o locatário nada p oderia fazer. Procedem as informações do advog ado? Por que? 
Resposta: A af irm ativa do advogado está corret a, de fato para o Fisco quem é sujeito pas sivo é o pro prietár io do imóvel, em conform idade com os artigos 34, 1 21 e 123 CTN. TRIBUT ÁRIO. RECUR SO ESPECIAL. IPTU. LOCATÁRIO. IL EGITIMIDADE ATIVA AD C AUSAM. ARTS. 34, 121 E 12 3 DO CTN. PRECED ENTES. 1. Recurs o especial contra acórdão que dec idiu pe la legitimidade do recorr ido, locatário, e conden ou o recorrente à restituição dos v alores pagos a título de IPT U, em face da ilega lidade da cobrança. 2. O Superior Tribunal de J ustiça possui vastidão de prec edentes no sent ido de que o lo catário é part e ativa ilegítima para impugnar lançamento de IPTU, pois não se enquadra na sujeição passiva como contribuinte e nem como responsável tributário (ar ts. 121 e 1 23 do CT N). 3. Contribuinte do imposto é o propri etário do im óvel, o titular do s eu domínio úti l, ou o seu poss uidor a qualquer tí t ulo(art. 34 do CT N). O possuidor a qualquer títu lo ref ere -se, tão-som ente, para situaçõe s em que ocorre posse ad usucapi onem, não inserida nesta s eara a posse in direta exercida pel o locatá rio. 4. Os docum entos de quitação do tributo discutido estão em nome do pro prietário. 5. O c ontrato de locação, c om cláusula de terminando a res ponsabilidade do inquilino pela liquidação do I PTU, não po de ser oponível à certid ão de pagamento de imposto. 6. Recurso provido. (REsp 818618/RJ, Relator Ministr o JOSÉ DELG ADO , PRIM EIRA TURMA, DJ 2/5/2006) 
 Questão Objetiva: 
Quando a lei determina e xpressament e qu e t erceira pessoa o cupe o lugar d o contribuinte de sde a ocorrência do fato gerador, dizemos qu e estamo s diante de um c aso de responsabilidad e: 
a) por transfer ência; 
b) por substituição; 
c) direta; 
d) solidária; 
e) de terceiros.
SEMANA 15 
Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LT DA c om intuito de prestigiar seus f uncionários resolveram pagar o 15º salário (criado por eles) . Di ante d isso a soc iedade por falta de planejam ento ficou em dificuldades financeir as m otivo que levou a o inadim plemento do IRPJ. O patr imônio da sociedade n ão era suficiente para arc ar com a dívida tributária e a Receita Fe deral d o Brasi l r esol veu red irecionar a execução fiscal co ntra o s ócio F ilipe. R esponda se Filipe é parte legitima para figurar n o polo passivo da execução inv ocando os fundamentos que sustentam a r elação juríd ica de d ireito material. 
Resposta: Fi lipe não tem legitim idade para f igurar no polo passivo da execuç ão, visto que para tanto dever ia estar enquadrado no art. 135, CTN, o que n o pres ente caso não ocorreu, pois o m ero inadim plemento do tr ibuto não gera a responsabilidade autom ática para sóc io, vejam os: AGRAVO DE INST RUMENT O Nº 1.170.359 - SP (200 9/0055477-5) RELAT OR : MINISTRO ARNALDO EST EVES LIMA AGRAVANT E : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : PROCUR ADORIA-G ERAL D A FAZ ENDA NACIONAL AGRAVADO : ESPIRAT EC EQUIPAMENT OS E AC ESSÓRIOS P ARA ENCAD ERNAÇÃO LTDA AGRAVO DE INSTRUMENTO – EXECU ÇÃO FISCAL – INCLUS ÃO DO SÓCIO NO PÓLO PASSIVO DA AÇÃO – CO NT RIBUIÇÃO SOCIAL – RE SPONSABILIDAD E SOLIDÁRIA – ART . 13 DA LEI Nº 8.620 /93 – IN APLICABILIDADE. 1. O s ócio, o diretor, o gerente o u o represe ntante sã o órgãos de que se vale a pessoa jurídica p ara a rea lização do seu objeto soc ial. A atribuição de res ponsabilidade tributár ia, por s ubstituição, nos t ermos do artigo 135, III, d o CT N, s omente é cabí vel nos casos de ge stão com excesso de poderes ou inf ração à lei ou ao c ontrato, as sim consideradas a gestão fraudulenta c om intuito de lesar o credor tributário deliberadamente, ou a dissolução irregular da s ociedade, desde q ue comprovada a condut a irregular. 2. O inadimpl emento n ão con figura infração à l ei, e o f ato de n ão hav er be ns bastante s para g ar antir a execução não autoriza o seu redirecionamento automátic o, o qual somente se admite se comp rovada alguma das hipóteses previstas no art. 135, III, do CT N, ou a dissolução irregular da so ciedade. 
Questão objetiva 
Na cisão de uma sociedade, com v ersão d e todo o patrimônio pa ra outras duas pessoas jurídicas preexistentes, a responsabilidad e pelos débitos tribut ários d a sociedade cindida, relativos a f atos ge radores anteriores à data da operação, é imputáv el: 
a) apenas à pess oa jurídica para a qual f or atribuído s emelhante encargo no protocolo de c isão; 
b) a cada uma das pe ssoas jurídica s que absorveu o patrimônio da soci edade cindida , em caráter solidário; 
c) apenas aos sócios da s ociedade cindid a, em caráter s olidário; 
d) a cada um a das pessoas j urídicas incorporadoras , na proporção do patrim ônio recebido, sem solidariedade entre s i.
Aplic
Questões objetivas:
1. Assinale a alterna tiva incorr eta:
a) Leis de inici ativa do Poder Exec utivo estabel ecerão o plano plurianual; as diretrizes orçam entárias e os orçam entos
anuais.
b) A lei que instituir o plano plurianual estabelecer á, de form a regionalizada, as diretri zes, objet ivos e m etas da
administração pública f ederal para as despesas de capi ta l e outras delas decorr entes e para as relat ivas ao s programas
de duração continua da.
c) A lei d e diretrizes orçam entárias com preenderá as m etas e prioridades da adm inistração pública federal, incluindo as
despesas de capital p ara o exercício f inanceiro s ubseqüent e.
d) A lei de diretrize s orçamentária s ori entará a elaboração d a lei o rçamentária anu al, d isporá sobre as alteraçõe s
na legislação tributári a e compreenderá o orçamen to da seguridade so cial.
2. Em relação ao co nteúdo da lei orçam entária anual m arque a opção incorret a:
a) com preenderá o orçam ento f iscal r eferente aos Poderes da U nião, se us f undos, órgã os e entidades da administração
direta e indireta, inclusi ve fundações inst ituídas e man tidas pelo Poder Pú blico; (a rt. 165, §5º, I, CF)
b) com preenderá o orçam ento de investim ento das em presas em que a União, dir eta ou indiretam ente, detenha a m aioria
do capital social com direito a voto; (art. 165, §5 º, II, CF)
c) compreender á o demo nstrativo regionalizad o do efeito, exclusivament e sobre as receit as e despesas ,
decorrente de isençõ es, anistias, remissõ es, subs ídios e benefícios d e natureza tribut ária.
d) com preenderá o orçam ento da seguridade socia l, abrangen do todas as entidades e órgãos a ela vi nculados, d a
administração direta ou indireta, bem como os fundos e f undações instituídos e m antidos pelo Poder Público.
3. Segundo a Constit uição brasileira assinale a afirm ativa correta:
a) O Poder Executivo publicará, até trint a dias após o encerramento d e cada bimestre, rel atório resumido da
execução orçam entária. ( Art. 165, §3º, CF)
b) Os planos e programas nacionais, regi onais e s etoriais pre vistos nesta Constit uição serão elaborados em consonância
com a lei orçam entária anual e aprec iados pelo Congr esso Nacional.
c) Cabe à l ei ordinária disp or s obre o exerc ício f inanceiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organizaç ão do plano
plurianual, da lei de d iretrizes orçam entárias e da lei o rçamentária anu al;
d) A lei orç amentária anual não poderá cont er disp ositivo es tranho à prev isão da rece ita e à fixação da des pesa, s e
incluindo na proibição a autori zação para abertura de créditos suplem entares e contratação de operaç ões de crédito,
ainda que por anteci pação de receita, nos term os da lei.
4. Não é hipótese de instituição de em préstim os compulsório s:
a) o atendim ento a despesas extraordi nárias decorrentes de ca lamidade pú blica;
b) o investim ento público de caráter urgent e e relevan te;
c) a obtenção de supe rávit primário nas contas gov ernamentais;
d) o atendim ento a despesas decorr entes de guerra externa.
5. A partir da prom ulgação da Emenda Cons titucional no 3 2/2001, as Medi das Provisórias:
a) não podem instituir ou majorar tributos, em nenh uma hipótese;
b) podem instituir impostos ou aum entar as alíquotas prevista s em lei, de sde que a respectiv a cobrança só tenha
lugar no exercício seguinte ao da su a conversão em lei;
c) podem instituir ou m ajorar im postos, desde que a respectiva cobranç a t enha lugar apenas no exercíc io seguinte ao da
sua edição e que s ejam c onvertidas em lei no prazo máximo de 60 (ses senta) dias;
d) podem aumentar a alíquota de quaisquer im postos ou contribuiçõ es, para serem cobrados imediatamente, excluindo -
se apenas os im postos de competência dos Estados.
6. A instituição e cobrança das contribu ições de m elhoria:
a) é de com petência exclusiva da União Federal;
b) está sujeita ao princ ípio da anteriorid ade nonagesi mal;
c) não depende de lei complementar;
d) tem fundam ento na efetiva utilizaç ão, pe lo contr ib uinte, d e ser viço públ ico coloca do a sua disposiç ão pel o ente
tributante.
7. A lei complem entar é exigida par a:
a) maj oração de tributo;
b) criação de contribu ição de intervenção n o domínio econôm ico;
c) revogação de isenç ão;
d) instituição de empré sti mos compulsó rios.
8. O princípio da estrit a legalidade tribut ária traz consigo:
a) a necessidade de uma tipif icação rigorosa, excl uindo -se qu alquer dúvida sob re o perfeito enqua dramento do
conceito do fato ao con ceito da norma;
b) a exigência de q ue a norm a jurídica tributária d eva sempre s er interpretada de m aneira mais favorável ao contribuinte;
c) a permiss ibilidade da criação de a lguns tributos por Dec reto, um a vez que a própria Const ituição Federal as sim previu;
d) a vedação de criação de tribu tos por Le i Com plementar, porque tal princípio, s egundo a Const ituição Federal os prevê,
são instituídos som ente por Lei Ordinária.
9. O princíp io da a nterioridade, segundo o qual é vedado o aum ento da carga tr ibutária n o m esm o exerc ício f inanceiro
em que tenh a sido p ublicad a a lei m aj orativa, aplic a-s e:
a) a todos os tributos, co m as devidas ressalvas co nstitucionais;
b) às taxas e aos im postos, ressalvadas apen as as exc eções constitucionalm ente previstas;
c) apenas às taxas;
d) apenas aos im postos.
10. Imóvel de proprie dade de s ócio da em presa ABC Corretora e Administrad ora de Im óveis Ltda., que se dedica à
atividade de com pra, venda e locaçã o de imóve is, é incorporad o ao patrim ônio d esta para integralização do ca pital
social. Nessa hipótese:
a) incidirá imposto de transmissão causa mortis e doações (ITCMD), por tratar -se de transmissão não onerosa a
propriedade;
b) não haverá incidê ncia de qualquer imposto de tran smissão, por tratar - se de im unidade constitucional;
c) incidirá imposto de transmiss ão int er vivos (ITBI), de competência do M unicípio da situação do imóv el; ( Art.
156, §2º, I, in fine, CF)
d) incidirá imposto sobre cir culação de mercadorias e serviços (ICMS), por tratar -se de operação norm almente exercida
pela sociedade, com o atividade e mpres arial.
11. Na interpretação e na integração d a legislação tributária :
a) interpretam- se literalment e as leis que outo rgam isenções;
b) admite-se que os conceitos de direitoprivado sej am alterados pel as leis tributárias;
c) admite- se a analogia par a ampliar a defin ição legal de sujeito p assivo do tribut o; 
d) interpretam -se extensiva mente as leis que disp õem sobre a sus pensão do créd ito tributário. 
 
12. Empres a sujeita a imunidade tribut ária está desobr igada de adim plir ou cum prir: 
a) as obrigações acessórias , nos termos do inciso III, art. 14, do CT N; 
b) as obrigações p rincipais, nos te rmos da Constit uição Fede ral; 
c) tanto as obrigações pr incipais quanto as acessórias , nos termos da Constituiç ão Federal; 
d) a imunidade nã o desobriga o contrib uinte nem das obrig ações principais e nem das obrigações acessórias. 
 
13. Quando o fato gerador for situação jurídica de natureza condicional, a respectiva obrigação tributária s urgirá a partir 
do momento: 
a) do implem ento da condição resoluti va, ou da celebr aç ão do negócio jurídico , se suspensiva a con dição; 
b) da prática do ato juríd ico, se resolu tiva a condição; 
c) do implemento da condição susp ensiva; ( Art. 117, I, CTN) 
d) da publicação da le i que defina com o fato gerador e ssa situação jurídica. 
 
14. P ara que o adquirent e de estab elecimento industrial ou comercial responda integralmente pelos débitos tributários 
relativos ao fundo de com érc io adquirido, é necessário que o: 
a) alienante ce sse de im ediato a exploração d as mesma s atividades desenv olvidas no e stabelecimento; ( Art. 1 33, CTN) 
b) contrato de trespass e preveja expres sam ente tal responsabilidade; 
c) alienante não detenha patrim ônio suficiente para saldar as pendências; 
d) fisco tenha manifestado oposição à transferência do estabelecimento, no s 30 (t r inta) dias seguintes à data da 
operação. 
 
15. Na solidariedade, po de ser enum erado o seguinte ef eito: 
a) a isenção ou rem issão de crédito exo nera a todos o s obrigados, indisti ntamente; 
b) a interrupção da pres crição, em f avor ou contra os coobri gados, prejud ica aos dem ais; 
c) o pagamento efetuado por um dos obrig ados aprov eita aos demais; ( Art. 125, I, CT N) 
d) a remiss ão concedida a um dos obrigados aprove ita aos dem ais.

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