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1. Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil). O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa. 2. Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Os pressupostos da responsabilidade civil subjetiva estão identificados no artigo 186 do Código Civil Brasileiro/2002 conduta culposa ou dolosa do agente, dano ou prejuízo e nexo causal. Depreende-se do enunciado legal que partir de uma conduta culposa ou dolosa, violando direito de outrem e causando-lhe dano, comete-se ato ilícito, gerando, como consequência, o dever de indenizar, conforme prevê o artigo 927 do mesmo diploma civilista. Quanto ao nexo de causalidade, várias teorias foram apontadas pelos doutrinadores civilistas tradicionais, contudo a doutrina contemporânea e a jurisprudência passaram a não mais sustentar a rigidez de tais teorias, destacadamente em relação à responsabilidade civil objetiva, pautada na teoria do risco. Com base nesse contexto, analise as proposições a seguir sobre as teorias do nexo causal e assinale a alternativa CORRETA. I. A massificação da produção na sociedade de consumo conta com vários agentes na cadeia produtiva para identificar o responsável dentre vários fornecedores ou fabricantes. A doutrina, a jurisprudência e a própria lei admitem a causalidade concorrente, simultânea ou comum, considerando a responsabilidade civil solidária entre todos os que, de alguma forma, contribuíram para o resultado. II. Se várias condições concorrem para o mesmo resultado lesivo, todas apresentam a mesma relevância, não se perquirindo se uma é mais eficaz do que a outra, denominada de teoria da equivalência das condições, aplicável no direito penal pátrio e bem aceita pelos doutrinadores civilistas, uma vez que conduz a uma regressão infinita do nexo causal. III. Nem todas as condições que concorrem para o resultado são equivalentes, mas tão somente a mais adequada para a produção de um resultado. O julgador deve retroceder até o momento da ocorrência do fato, seja este omissivo ou comissivo, estabelecendo qual a causa mais adequada de um dano, a sua idoneidade para a produção do resultado, realizando um juízo de probabilidades. Estão corretas as proposições I e II. Está correta somente a proposição I. Está correta somente a proposição II. Estão corretas as proposições I e III. Está correta somente a proposição III. 3. Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: d) culpa. a)ação ou omissão voluntária e) ato ilícito. c) dano b)nexo de causalidade 4. No Código Civil atual, a responsabilidade civil: é objetiva como regra, excepcionando-se situações expressas de responsabilização subjetiva. em regra é subjetiva, admitida porém a responsabilidade objetiva do empresário, como fornecedor de produtos ou de serviços, na modalidade do risco integral. é objetiva para as pessoas jurídicas, de direito privado ou público, e subjetiva para as pessoas físicas. é subjetiva sempre, em qualquer hipótese. continua em regra como subjetiva, excepcionando-se, entre outras, a hipótese da atividade exercida normalmente pelo autor do dano com risco para os direitos de outrem, quando então a obrigação de reparar ocorrerá independentemente de culpa. 5. Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antonio: não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um direito terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em esta de necessidade. 6. Quanto à evolução e classificação da responsabilidade civil assinale a alternativa incorreta Dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e aquilo que ela razoavelmente deixou de lucrar em virtude do fato danoso. De acordo com a teoria da responsabilidade civil subjetiva o ônus da prova da culpa é da vítima. A responsabilidade civil evoluiu ou se transformou no sentido de que hoje a preocupação é maior com o ressarcimento à vítima do que com a questão da culpa. Na responsabilidade civil é correto afirmar que a culpa grave se equipara ao dolo. A responsabilidade contratual é decorrente do descumprimento de um contrato preexistente entre as partes. 7. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Analisando a redação do parágrafo único, do artigo 927, do Código Civil, acima transcrito, conclui-se que, em sua fundamentação: b) estabelece um duplo fundamento para a responsabilidade civil, objetiva e subjetiva. a) adota a teoria do risco, excepcionada a regra da responsabilidade civil subjetiva d) identifica hipótese de presunção de causalidade. e)admite a exclusão da responsabilidade civil por prova de inexistência de ato ilícito. c)reconhece hipótese de presunção absoluta de culpa. 8. Responsabilidade civil extracontratual é aquela que: não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima. existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano. existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano. existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a responsabilidade civil extracontratual. (DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. I e III. III e V. I e IV. II e V. II e IV. 2. Na culpalato sensu é corrreto dizer que abrange: a culpa grave e a culpa contra a legalidade; a culpa provada e a culpa presumida; a culpa in eligendo e a culpa in vigilando; a culpa concorrente. o dolo e a culpa em sentido estrito 3. (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra- mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva 4. Diante da culpa em sentido amplo é CORRETO afirmar: I - É aquela que abrange o dolo e a culpa em sentindo amplo. II - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil objetiva. III - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil subjetiva. Nenhuma está correta. Somente a III está correta. Somente a I está correta. Somente a II está correta. 5. (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. ilícito, apurando-se o dolo do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. abusivo, ainda que sem culpa do agente. ilícito, apurando-se a culpa do agente. 6. A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito civil. Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. Tais modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração: do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva no âmbito das excludentes. da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. 7. (TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial 8. Quanto aos pressupostos da responsabilidade civil subjetiva é correto dizer: conduta culposa, nexo causal e dano; nexo causal e dano; ato ilícito, culpa e nexo causal; dever de agir, dano e ilicitude; 1. Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 2. (FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. 3. O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 4. I. A teoria do risco integral ¿ é a concepção mais radical da responsabilidade objetiva II. A teoria do risco criado ¿ é aquele adotada pelo art. 927, par. un., do Código Civil. III. A teoria do risco criado se fundamenta na obrigação de reparar o dano, em razão da atividade desenvolvida pelo ofensor, e geradora do fato danoso. IV. São hipóteses de aplicação legal da teoria do risco: art. 37, §6º da CR; artigos 12 a 14 do CDC; artigos ¿ 734, 936 e 937 do Código Civil. Marque a alternativa correta Todas são falsas c) Todas são verdadeiras semente três são verdadeiras Somente duas são verdadeiras 5. (III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo.não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 6. Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. Somente a I e III estão corretas. Todas estão corretas. Somente a I e II estão corretas. Somente a II e III estão corretas. 7. João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa? De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção. Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis. Há culpa concorrente. Dos pais da criança - culpa "in vigilando". 8. 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 1. A indenização por ato ilícito: Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente. não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. só será devida quando ficar configurado dano material. será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. 2. Sobre o dano moral, é correto afirmar: Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, decorrentes de um mesmo evento. Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. Pessoa jurídica não sofre dano moral. Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. 3. Sobre dano moral, é correto afirmar: A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 4. Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil. No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal. ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia. ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo. ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia. erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal. 5. Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; Nenhuma das alternativas. 6. (Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição. Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor. O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis. 7. A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Nenhuma das alternativas. É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por danomaterial, moral ou à imagem. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 8. Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando: a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. possa importar na mitigação do nexo de causalidade. a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. 1. (XV Exame Unificado/2014/ADAPTADA) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo. Na hipótese narrada a regra do artigo 930 da lei civil deverá ser aplicada subsidiariamente, Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos 2. (PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade. A indenização mede-se pela extensão do dano. A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro. De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva. De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. 3. (CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem- adaptada) - Assinale a opção correta com relação à responsabilidade civil. De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva. A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória. O ordenamento jurídico brasileiro não faz qualquer tipo de distinção entre a responsabilidade civil objetiva e a subjetiva. Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão O dano deve ser certo, por essa razão não é possível a indenização por dano eventual, decorrente da perda de uma chance. 4. (XV Exame Unificado/16/11/14 - adaptada) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Caberá apenas a Tatiana indenizar Ricardo e Sandro pelos prejuízos causados. Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 5. Julião cometeu contra Januário um crime de lesão corporal, causando-lhe deformidade permanente. Januário pretende receber indenização de Julião e ingressa na Justiça com a ação indenizatória perante o juízo cível competente. Diante da situação hipotetica supra assinale a alternativa que contempla a única circunstância que ensejaria a improcedência da ação A sentença criminal reconhece que Julião agiu em sua legítima defesa. A sentença criminal absolve Julião por falta de provas. Julião é beneficiado por um decreto de anistia. Julião morre logo após a sentença deixando espólio. A sentença proferida no processo criminal julga extinta a punibilidade. 6. ((XX Exame Unificado -OAB/25/07/2016 -adaptada) - Maria, trabalhadora autônoma, foi atropelada por um ônibus da Viação XYZ S.A. quando atravessava movimentada rua da cidade, sofrendo traumatismo craniano. No caminho do hospital, Maria veio a falecer, deixando o marido, João, e o filho, Daniel, menor impúbere, que dela dependiam economicamente. Sobre o caso, assinale a afirmativa correta. Daniel poderá cobrar pensão alimentícia da Viação XYZ S.A., ainda que não reste comprovado que Maria exercia atividade laborativa, se preenchido o critério da necessidade. João poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa incapaz. poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa relativamente incapaz. Ainda que reste comprovado que Maria atravessou a rua fora da faixa e com o sinal de pedestres fechado, tal fato em nada influenciará a responsabilidade da Viação XYZ S.A. João não poderá cobrar compensação por danos morais, em nome próprio, da Viação XYZ S.A., porque o dano direto e imediato foi causado exclusivamente a Maria. 7. (OAB/MG/2207/ADAPTADA) -O Sr. José Pedro adquiriu um automóvel do Sr. Martins, pagando integralmente o preço ajustado, no valor de R$ 20.000,00. Já na posse do bem, e antes de proceder ao registro do veículo em seu nome perante o DETRAN, o Sr. José Pedro envolveu-se, culposamente, em uma colisão, danificando o carro de um terceiro, de nome Joaquim.Considerando estes dados, assinale a alternativa CORRETA. Não há que se falar em Responsabilidade Civil pois houve culpa exclusiva da vítima. O Sr. Martins é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, já que o veículo ainda se encontra registrado em seu nome, perante o Detran. A indenização será devida pelos dois , em razão da solidariedade existente entre eles. O Sr. José Pedro e o Sr. Martins serão responsáveis pela indenização, em razão da posse e do registro, respectivamente; O Sr. José Pedro é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, em razão da tradição ocorrida em seu favor. 8. Um oficial do corpo de bombeiros arrombou a porta de determinada residência para ingressarno imóvel vizinho e salvar uma criança que corria grave perigo em razão de um incêndio. A respeito dessa situação hipotética e conforme a doutrina dominante e o Código Civil, assinale a opção correta. O oficial tem o dever de indenizar o proprietário do imóvel danificado, devendo o valor da indenização ser mitigado em razão da presença de culpa concorrente. Não se aplica ao referido oficial a regra do Código Civil segundo a qual o agente que atua para remover perigo iminente pode ser chamado a indenizar terceiro inocente. Não se pode falar em responsabilidade civil nesse caso, pois, na hipótese de estado de necessidade, o agente causador do dano nunca terá o dever de indenizar. Conforme disposição do Código Civil, o oficial teria o dever de indenizar o dono do imóvel no valor integral dos prejuízos existentes, tendo direito de regresso contra o responsável pelo incêndio. O ato praticado pelo oficial é ilícito porque causou prejuízo ao dono do imóvel, inexistindo, entretanto, o dever de indenizar, dada a ausência de nexo causal. 1. (TRT 20ª 2012 - FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos. há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. 2. (OAB/ FGV/ 2013/adaptada) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. Deverá o autor do fato responder com fulcro na regra dos artigos 930 c/c 927 do Código Civil. 3. Gisele, quinze anos de idade, modelo e atriz de sucesso, com ótima condição econômica, após se aborrecer com o vizinho de seu pai, pegou um paralelepípedo e quebrou o vidro do para-brisa dianteiro de um veículo AUDI ano 2016, que se encontrava estacionado em frente a sua residência. Considerando que Gisele reside com seu pai, que é separado judicialmente de sua mãe, e que nenhum dos dois genitores dispõe de meios para ressarcir os danos causados, é correto afirmar que: a responsabilidade civil será dos pais de Gisele; Gisele deverá ser responsabilizada civilmente pelos danos causados; não há responsabilidade civil, já que Gisele é menor de idade, sendo civilmente incapaz. a responsabilidade civil será exclusivamente do pai de Gisele; a responsabilidade civil será exclusivamente da mãe de Gisele; 4. Considere: I. O empregador e os atos praticados por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão dele. II. Os donos de hotéis e os atos praticados pelos seus hóspedes. De acordo com o Código Civil brasileiro, em se tratando de reparação civil, nas hipóteses I e II: Somente os donos de hotéis respondem pelos atos de seus hóspedes independentemente da existência de culpa de sua parte. Ambos não respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, existindo ou não culpa de sua parte. Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, desde que haja culpa de sua parte. Somente o empregador responde pelos atos de seus empregados independentemente da existência de culpa de sua parte. Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, independentemente da existência de culpa de sua parte. 5. ¿X¿ é empregado de ¿Y¿ e, exercendo a função de motorista, provocou culposamente um acidente de que decorreram danos de grande monta para o proprietário de outro veículo. Neste caso, o patrão: Só responderá pela indenização se o empregado tiver sido condenado em ação penal. Responderá pela indenização, ainda que não haja culpa de sua parte. Responderá somente pela metade da indenização se provar que não há culpa de sua parte. Não responderá pela indenização se provar que escolheu bem e vigiou convenientemente seu empregado. Se provar que não há culpa de sua parte, só responderá subsidiariamente pela indenização. 6. (TRT/ 20ª REGIÃO/ 2012) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque: a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos. Exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. 7. (TRT 20ª 2012 - FCC) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque: a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos. as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. 8. João decidiu comprar um veículo e para tanto foi até uma loja de veículos usados e escolheu um modelo. O vendedor, muito atencioso, propôs a João uma volta pelo centro da cidade gratuitamente, a fim de que o comprador pudesse averiguar as qualidades do automóvel. O vendedor conduziu João pelo centro e, na volta do passeio, o veículo colidiu contra um caminhão em virtude de buracos existentes na pista. João teve a perna quebrada. Cabe a João indenização pelos danos sofridos a ser paga pela loja revendedora de automóveis? Não, porque o passeio foi à título gratuito e João assumiu os riscos do mesmo. Sim, pois o passeio não configura contrato a título gratuito e deve, portanto, ser regido pelo Dec. n.º 2.681/1912. Não, pois a culpa foi exclusiva do condutor do caminhão. Não,pois estamos diante de caso fortuito. 1. (OAB/Nacional.2008.I) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta. O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na preparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado A responsabilidade civil de dono de animal pelos danos que este venha a causar a terceiros depende de comprovação de ter havido falta de vigilância ou de cuidado com o animal, sendo indiferente a culpa da vítima Na responsabilidade subsidiária, uma das pessoas tem o débito originário e a outra tem apenas a responsabilidade por esse débito. Por isso existe uma preferência na ordem de excussão: primeiro, são demandados os bens do devedor; não tendo sido encontrados ou sendo eles insuficientes, inicia-se, então a excussão de bens do responsável em caráter subsidiário, por toda a dívida. A legítima defesa putativa é causa excludente de responsabilidade civil pelo prejuízo causado, porque o ofensor acredita encontrar-se diante de uma injusta agressão. Nesse caso, por não constituir ato ilícito, apesar de causar dano aos direitos de outrem, não acarreta o dever de indenizar 2. Analisando as afirmativas abaixo, é correto afirmar: O empregador responde pelo ato de seus empregados, desde que o ato seja praticado no exercício da tarefa destes; A responsabilidade civil do incapaz é subsidiária; O dono do animal responde, em qualquer hipótese, pelos danos provocados por ele. O incapaz, em hipótese alguma, responde pelos danos que causar; 3. Marisa e Gilberto grávidos de seu primeiro filho contratam com a Saúde Eterna os serviços de coleta e armazenamento de célula-tronco embrionárias do futuro filho. Três dias antes do parto, o pai informou a data e horário do parto, todavia a prestadora de serviço não compareceu para a coleta do material contratado. Inconformados os pais propõem uma ação indenizatória por danos materiais e morais. Em contestação a empresa Ré afirma que não cabe dano moral por descumprimento contratual. Maria e Roberto terão direito ao dano moral? Justifique sua resposta Os pais sãio ilegitimos para requerer dano moral Sim, pois ocorreu a perda de uma chance caso seu filho venha a ter uma doença genética. Não ocorreu abalo psicológico já que o menor nasceu com saúde, não incidindo na hipótese dano moral. Não já que assiste razão a emopresa Ré, pois mero descumprimento contratual não acarreta dano moral Sim, pois ocorreu um sério abalo psicológico aos pais do menor, apesar do mesmo ter nascido com saúde. 4. (OAB/Nacional 2008.III) Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispusererm de meios suficientes para tanto Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano 5. (OAB Nacional 2007.III) No que concerne ao ato ilícito à responsabilidade civil, assinale a opção correta. A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo 6. Cláudia, mãe de Ricardo, menor de idade, deixa seu filho sair de moto. O menor atropela Jorge que sofre ferimentos leves, mas ingressa com uma ação contra os pais do menor para pleitear ressarcimento pelos danos matérias e morais. O pai em sede de contestação alega não ser parte legítima porque está divorciado da mãe do menor e, reside em outro Estado. Com relação à alegação do pai do menor é CORRETO afirmar: Não possui nenhum respaldo legal porque estando ou não separado da mãe o filho é responsabilidade de ambos. Há solidariedade entre os pais e o menor, por isso, nenhuma dessas figuras pode alegar não ser parte legítima. Caso o menor tenha patrimônio não há que se falar na responsabilização dos pais. Com a entrada em vigor do novo Código Civil, nesses casos, pode a responsabilidade do pai ser afastada porque o menor estava na companhia da mãe e sob sua autoridade. 1. VII Exame de Ordem Unificado Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. 2. VI Exame de Ordem Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente. deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado. poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados. está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo. 3. (Magistratura TJSC 2010) Assinale a alternativa correta: I. O Código Civil, ao prescrever que o juiz pode reduzir equitativamente a reparação do dano material se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, adota a teoria da gradação da culpa a influenciar na definição do quantum indenizatório. Contudo, nas hipóteses de responsabilidade objetiva, por não se apurara culpa, não se cogita da diminuição da indenização. II. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, cabe ao juiz fixar o valor da indenização por dano moral no correspondente ao dobro da multa no grau máximo da pena criminal respectiva, modulado conforme as circunstâncias do caso. III. No caso de prisão ilegal, a pessoa jurídica de direito público será a responsável direta pelo dano causado a pessoa física. A privação do exercício de liberdade pessoal é reparada mediante o pagamento de indenização das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido. Se este não puder provar o prejuízo material, cabe ao juiz fixar equitativamente o montante indenizatório, atendidas as peculiaridades do caso. IV. O empregador é também responsável pela reparação civil por ato de seu empregado que no exercício do trabalho que lhe competir ou em razão dele causar dano a terceiro, desde que caracterizada, por parte do patrão, a culpa in vigilando ou a culpa in eligendo. Somente as proposições III e IV estão corretas. Somente as proposições I e III estão corretas. Somente as proposições II e IV estão corretas. Todas as proposições estão corretas. Somente as proposições I, II e IV estão corretas. 4. João empresta seu automóvel para Renato que, atropela Joana. Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça quem deverá responder: Somente João. Somente Renato. João é responsável subsidiário. João e Renato são responsáveis solidários. 5. Nos casos de danos causados pela ruína de edifício e de coisa lançadas de prédio é possível afirmar que, são responsáveis, respectivamente: somente os proprietários. proprietários e habitantes. habitantes e proprietários. somente os habitantes. 6. (PGE/SC 2010) No que concerne à responsabilidade civil, dispõe o Código Civil Brasileiro que: 1. Aquele que gratuitamente houver participado nos produtos do crime é responsável civilmente até a concorrente quantia. 2. O grau de culpa apurado é a base para a análise da extensão do dano. 3. Quando a ofensa extinguir ou reduzir a capacidade laboral, o prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez. 4. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. São corretas apenas as afirmativas 3 e 4. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. 7. Internada às pressas no Hospital Frei Vicente para tratamento de dores abdominais agudas, Eliana foi submetida a uma cirurgia de emergência executada pelo médico plantonista Lourenço. Dias depois, faleceu por infecção contraída durante a cirurgia, a qual teve como causa as más condições de higiene do hospital. Visando ao recebimento de compensação pelo falecimento da mãe, a filha de Eliana, menor impúbere representada pelo pai, ajuizou ação em que requereu a condenação do Hospital Frei Vicente e do médico Lourenço. Haverá responsabilidade apenas se comprovada culpa, no caso do hospital, e independentemente da comprovação de culpa, no caso do médico. por culpa presumida, tanto do hospital como do médico. independentemente de comprovação de culpa, no caso do hospital, e apenas se comprovada culpa, no caso do médico. independentemente de comprovação de culpa do hospital ou do médico. apenas se comprovada culpa, tanto no caso do hospital como no do médico. 8. Quando tratamos dos danos causados por animais é CORRETO afirmar: Os proprietários dos animais sempre irão responder. Os proprietários dos animais somente respondem se provar a culpa. Nesses casos trabalha-se com a culpa presumida. Os proprietários ou detentores respondem de forma objetiva, salvo se comprovarem força maior ou culpa exclusiva da vítima. 1. Camelôs do Rio promoveram violenta manifestação nas ruas do Centro contra a repressão ao comércio ilegal. Entre os muitos detidos pela Guarda Municipal, encontrava-se Carlos Chaves, empregado há mais de 10 anos de uma das lojas situadas na área de conflito e que não participava da manifestação. Provado o equívoco quanto à prisão de Carlos, é correto afirmar: o Município responde civilmente porque o fato decorreu da sua atividade administrativa; o Município responde porque é caso de responsabilidade subjetiva e ficou provada a falta do serviço; o Município não responde civilmente porque houve fato de terceiro ¿ tumulto dos camelôs; o Município não responde civilmente porque trata-se de ato judicial pelo qual só o Estado responde; quem deve responder é o Guarda que efetuou a prisão de Carlos. 2. Na responsabilidade civil da administração público nosso ordenamento adota qual teoria na responsabilidade civil objetiva: risco excepcional. risco criado risco administrativo risco integral 3. João é atropelado pelo ônibus da Empresa X que avançou o sinal vermelho. João ingressa com uma ação contra a empresa. Qual a sua fundamentação: Responsabilidade civil contratual objetiva, conforme a Lei n° 8.078/90. Responsabilidade civil extracontratual objetiva, conforme art. 37, §6° da CR/88. Responsabilidade civil contratual objetiva, conforme art. 37, §6° da CR/88. Responsabilidade civil extracontratual objetiva, conforme a Lei n° 8.078/90. 4. Ao analisar a responsabilidade civil objetiva da Administração Pública é correto afirmar que: Encontra fundamentação na teoria do risco integral. Encontra fundamentação na culpa provada. Encontra fundamentação na teoria do risco administrativo. Encontra fundamentação na culpa anônima. 5. Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente a sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou cinco mil reais aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção CORRETA acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano. A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. 6. A Constituição no art. 37, §6° traz um fundamento para a responsabilidade civil da administração pública que é consagrado pela doutrina e pela jurisprudência como: cláusula geral de responsabilidade civil extracontratual subjetiva. cláusula geral de responsabilidade civil contratual objetiva. cláusula geral de responsabilidade civil contratual subjetiva. cláusula geral de responsabilidade civil extracontratualobjetiva 1. Corregedor do STJ intercede para liberar caminhoneiro preso injustamente em SP (O GLOBO 24/12/2007). Em abril de 1999 o caminhoneiro Aparecido Batista perdeu os documentos em Uberlândia (MG). Registrou a ocorrência na Delegacia local e usou o boletim muitas vezes para provar que também era vítima, diante das cartas de cobrança que recebia de lojas do país inteiro. Em 2005, foi condenado como réu em dois processos criminais em Pernambuco, acusado de desvio de cargas. Preso há mais de 60 dias, a empresa em que Aparecido trabalha conseguiu um ábeas corpus em seu favor, provando que, no dia do crime, Aparecido voltava de Brasília para São Paulo e que, portanto, não estava em Pernambuco, onde o crime ocorreu. Supondo que Aparecido pretenda ser indenizado por danos moral e material, assinale a opção correta: o Estado não responde por ato judicial por se tratar de ato judicial típico, o Estado responde com base no art. 5º, LXXV da Constituição; o Estado responde com base no art. 37, § 6º da Constituição Federal por ser tratar, no caso, de atividade judiciária; o Estado só responde no caso de erro, dolo ou má-fé do juiz. no caso, quem deve responder é o juiz que condenou Aparecido equivocadamente; 2. (Defensoria Pública/SP 2009)Com relação à reparação civil, considere as seguintes assertivas: I. Os incapazes respondem pelos prejuízos que causarem a outrem com a totalidade de seus bens. II. Os incapazes respondem pelos prejuízos que causarem se os seus responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de recursos suficientes. III. A indenização de danos causados por incapazes deverá ser equitativa e poderá não ter lugar se privá-los, bem como às pessoas que dele dependerem, do necessário para viver com dignidade. IV. A indenização dos prejuízos que os incapazes causarem a outrem deverá ter por medida a extensão do dano, isto é, deverá ser proporcional. V. Pelo prejuízo advindo em acidente automobilístico causado por ação de menor emancipado e com economia própria, a responsabilidade será solidária com os pais e com o proprietário do veículo. Estão corretas SOMENTE II, III e V. I, IV e V. I e IV. II, IV e V III e IV. 3. Com relação à legislação aplicada aos contratos de transportes é CORRETO afirmar: I- O Código Civil de 1916 já tratava do tema. II- A primeira lei que cuidou da responsabilidade civil do transportador foi a Lei das Estradas de Ferro ¿ Decreto n° 2.681/1912. III- O Código Civil de 2002 trata dos transportes de maneira específica. Todas estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Somente a I e III estão corretas Somente a I e II estão corretas. 4. Nos casos de danos causados pela administração pública por omissão é CORRETO afirmar, segundo o entendimento dominante: Sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será objetiva A posição dominante sustenta que nos casos de omissão a responsabilidade civil será sempre subjetiva. A posição dominante sustenta que sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será subjetiva e sendo específica será objetiva a responsabilidade civil. Sendo a omissão específica a responsabilidade civil será subjetiva, para a posição dominante. 5. Sobre a responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, assinale a alternativa correta: O fabricante, o produtor, o construtor e o comerciante respondem solidariamente e objetivamente pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de fabricação. Consideram-se consumidores todas as vítimas do evento, mesmo que não tenham adquirido o produto ou serviço. O serviço será considerado defeituoso levando-se em conta apenas o modo de seu fornecimento e nunca a época em que foi colocado no mercado. A responsabilidade dos profissionais liberais é objetiva, na medida em que estão caracterizados como fornecedores de serviço. 6. (OAB Nacional 2009-II) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta. No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito de ser indenizado das despesas dos lucros cessantes. O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a terceiros, se ficar demonstrado que o empregador infringiu o dever de vigilância. O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do predito, estando o lesado dispensado de provar que a ruína decorreu de falta de reparos e que a necessidade dessas reparações é manifesta 7. V EXAME DE ORDEM UNIFICADO João trafegava com seu veículo com velocidade incompatível para o local e avançou o sinal vermelho. José, que atravessava normalmente na faixa de pedestre, foi atropelado por João, sofrendo vários ferimentos. Para se recuperar, José, trabalhador autônomo, teve que ficar internado por 10 dias, sem possibilidade de trabalhar, além de ter ficado com várias cicatrizes no corpo. Em virtude do ocorrido, José ajuizou ação, pleiteando danos morais, estéticos e materiais. Com base na situação acima, assinale a alternativa correta. José terá direito apenas ao dano moral, em razão do sofrimento, e ao dano estético, em razão das cicatrizes. Quanto ao tempo em que ficou sem trabalhar, isso se traduz em lucros cessantes, que não foram pedidos, não podendo ser concedidos. José não poderá receber a indenização na forma pleiteada, já que o dano moral e o dano estético são inacumuláveis. Assim, terá direito apenas ao dano moral, em razão do sofrimento e das cicatrizes, e ao dano material, em razão do tempo que ficou sem trabalhar. José terá direito apenas ao dano moral, já que o tempo que ficou sem trabalhar é considerado lucros cessantes, os quais não foram expressamente requeridos, e não podem ser concedidos. Quanto ao dano estético, esse é inacumulável com o dano moral, já estando incluído neste. José terá direito a receber a indenização na forma pleiteada: o dano moral em razão das lesões e do sofrimento por ele sentido, o dano material em virtude do tempo que ficou sem trabalhar e o dano estético em razão das cicatrizes com que ficou. 8. É CORRETO afirmar que o contrato de transporte é: I- de adesão II- gratuito III- unilateral. Somente a I está correta. Somente a II está correta. Somente a III está correta. Nenhuma está correta.
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