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TESTES DE CONHECIMENTO RESPONSABILIDADE CIVIL

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Prévia do material em texto

1. 
 
 
Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face 
de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a 
porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava 
do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o 
réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a 
porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do 
réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, 
justificadamente: 
 
 
 
A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 
do C.Civil). 
 
O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. 
 
O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém 
poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. 
 
O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que 
irrelevante a ocorrência de culpa. 
 
 
 
2. 
 
 
Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. 
Os pressupostos da responsabilidade civil subjetiva estão identificados no 
artigo 186 do Código Civil Brasileiro/2002 conduta culposa ou dolosa do 
agente, dano ou prejuízo e nexo causal. Depreende-se do enunciado legal 
que partir de uma conduta culposa ou dolosa, violando direito de outrem e 
causando-lhe dano, comete-se ato ilícito, gerando, como consequência, o 
dever de indenizar, conforme prevê o artigo 927 do mesmo diploma civilista. 
Quanto ao nexo de causalidade, várias teorias foram apontadas pelos 
doutrinadores civilistas tradicionais, contudo a doutrina contemporânea e a 
jurisprudência passaram a não mais sustentar a rigidez de tais teorias, 
destacadamente em relação à responsabilidade civil objetiva, pautada na 
teoria do risco. 
Com base nesse contexto, analise as proposições a seguir sobre as teorias 
do nexo causal e assinale a alternativa CORRETA. 
I. A massificação da produção na sociedade de consumo conta com vários 
agentes na cadeia produtiva para identificar o responsável dentre vários 
fornecedores ou fabricantes. A doutrina, a jurisprudência e a própria lei 
admitem a causalidade concorrente, simultânea ou comum, considerando a 
responsabilidade civil solidária entre todos os que, de alguma forma, 
contribuíram para o resultado. 
II. Se várias condições concorrem para o mesmo resultado lesivo, todas 
apresentam a mesma relevância, não se perquirindo se uma é mais eficaz do 
que a outra, denominada de teoria da equivalência das condições, aplicável 
no direito penal pátrio e bem aceita pelos doutrinadores civilistas, uma vez 
que conduz a uma regressão infinita do nexo causal. 
III. Nem todas as condições que concorrem para o resultado são 
equivalentes, mas tão somente a mais adequada para a produção de um 
resultado. O julgador deve retroceder até o momento da ocorrência do fato, 
seja este omissivo ou comissivo, estabelecendo qual a causa mais adequada 
de um dano, a sua idoneidade para a produção do resultado, realizando um 
juízo de probabilidades. 
 
 
 
Estão corretas as proposições I e II. 
 
Está correta somente a proposição I. 
 
Está correta somente a proposição II. 
 
Estão corretas as proposições I e III. 
 
Está correta somente a proposição III. 
 
 
 
3. 
 
 
Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil 
objetiva: 
 
 
d) culpa. 
 
a)ação ou omissão voluntária 
 
e) ato ilícito. 
 
c) dano 
 
b)nexo de causalidade 
 
 
 
4. 
 
 
No Código Civil atual, a responsabilidade civil: 
 
 
 
é objetiva como regra, excepcionando-se situações expressas de responsabilização 
subjetiva. 
 
em regra é subjetiva, admitida porém a responsabilidade objetiva do empresário, como 
fornecedor de produtos ou de serviços, na modalidade do risco integral. 
 
é objetiva para as pessoas jurídicas, de direito privado ou público, e subjetiva para as 
pessoas físicas. 
 
é subjetiva sempre, em qualquer hipótese. 
 
continua em regra como subjetiva, excepcionando-se, entre outras, a hipótese da 
atividade exercida normalmente pelo autor do dano com risco para os direitos de 
outrem, quando então a obrigação de reparar ocorrerá independentemente de culpa. 
 
 
 
5. 
 
 
Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu 
com seu veículo na calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. 
Antonio: 
 
 
 
não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. 
 
não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um 
direito 
 
terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. 
 
terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em esta de necessidade. 
 
 
 
6. 
 
 
Quanto à evolução e classificação da responsabilidade civil assinale a 
alternativa incorreta 
 
 
Dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e aquilo que ela 
razoavelmente deixou de lucrar em virtude do fato danoso. 
 
De acordo com a teoria da responsabilidade civil subjetiva o ônus da prova da culpa é 
da vítima. 
 
A responsabilidade civil evoluiu ou se transformou no sentido de que hoje a 
preocupação é maior com o ressarcimento à vítima do que com a questão da culpa. 
 
Na responsabilidade civil é correto afirmar que a culpa grave se equipara ao dolo. 
 
A responsabilidade contratual é decorrente do descumprimento de um contrato 
preexistente entre as partes. 
 
 
 
7. 
 
 
Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos 
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo 
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
Analisando a redação do parágrafo único, do artigo 927, do Código Civil, 
acima transcrito, conclui-se que, em sua fundamentação: 
 
 
 
b) estabelece um duplo fundamento para a responsabilidade civil, objetiva e subjetiva. 
 
a) adota a teoria do risco, excepcionada a regra da responsabilidade civil subjetiva 
 
d) identifica hipótese de presunção de causalidade. 
 
e)admite a exclusão da responsabilidade civil por prova de inexistência de ato ilícito. 
 
c)reconhece hipótese de presunção absoluta de culpa. 
 
 
 
8. 
 
 
Responsabilidade civil extracontratual é aquela que: 
 
 
 
não existe 
qualquer vínculo 
entre o 
causador do 
dano e a vítima. 
 
existe um 
vínculo entre a 
vítima e o 
causador do 
dano. 
 
existe um 
vinculo familiar 
entre a vítima e 
o causador do 
dano. 
 
existindo ou 
não, vínculo 
entre a vítima e 
o causador do 
dano, a 
responsabilidade 
civil 
extracontratual. 
 
 
 
(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções 
abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual 
nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em 
ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de 
ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de 
vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de 
Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não 
pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do 
dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O 
consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos 
profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima 
APENAS estão corretas. 
 
 
I e III. 
 
III e V. 
 
I e IV. 
 
II e V. 
 
II e IV. 
 
 
 
2. 
 
 
Na culpalato sensu é corrreto dizer que abrange: 
 
 
a culpa grave e a culpa contra a legalidade; 
 
a culpa provada e a culpa presumida; 
 
a culpa in eligendo e a culpa in vigilando; 
 
a culpa concorrente. 
 
o dolo e a culpa em sentido estrito 
 
 
 
3. 
 
 
(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-
mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que 
transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma 
ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista 
da ambulância. 
 
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não 
havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no 
acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva 
 
 
 
4. 
 
 
Diante da culpa em sentido amplo é CORRETO afirmar: I - É aquela que abrange o dolo e a 
culpa em sentindo amplo. II - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil 
objetiva. III - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil subjetiva. 
 
 
Nenhuma está correta. 
 
Somente a III está correta. 
 
Somente a I está correta. 
 
Somente a II está correta. 
 
 
 
5. 
 
 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: 
 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se 
risco ao direito de outrem. 
 
ilícito, apurando-se o dolo do agente. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos 
especificados em lei. 
 
abusivo, ainda que sem culpa do agente. 
 
ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
 
 
6. 
 
 
A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito 
civil. Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade 
econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. 
Tais modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração: 
 
 
do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na 
responsabilidade civil objetiva 
 
no âmbito das excludentes. 
 
da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na 
responsabilidade civil objetiva. 
 
do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na 
responsabilidade civil objetiva. 
 
do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade 
civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. 
 
 
 
7. 
 
 
(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial 
 
 
 
8. 
 
 
Quanto aos pressupostos da responsabilidade civil subjetiva é correto dizer: 
 
 
conduta 
culposa, 
nexo 
causal e 
dano; 
 
nexo 
causal e 
dano; 
 
ato 
ilícito, 
culpa e 
nexo 
causal; 
 
dever 
de agir, 
dano e 
ilicitude; 
 
1. 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia 
não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o 
parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu 
que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
 
 
 
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo 
ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força 
maior. 
 
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os 
mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
 
 
 
2. 
 
 
(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à 
responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. 
 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por 
animais 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos 
danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. 
 
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que 
razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse 
dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a 
recomposição do patrimônio lesado 
 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos 
causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao 
postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. 
 
 
 
3. 
 
 
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma 
avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, 
em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do 
acidente deve ser imputada 
 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no 
acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não 
havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que 
concerne aos danos apurados na viatura estadual. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista 
da ambulância. 
 
 
 
4. 
 
 
I. A teoria do risco integral ¿ é a concepção mais radical da responsabilidade objetiva II. A 
teoria do risco criado ¿ é aquele adotada pelo art. 927, par. un., do Código Civil. III. A teoria 
do risco criado se fundamenta na obrigação de reparar o dano, em razão da atividade 
desenvolvida pelo ofensor, e geradora do fato danoso. IV. São hipóteses de aplicação legal 
da teoria do risco: art. 37, §6º da CR; artigos 12 a 14 do CDC; artigos ¿ 734, 936 e 937 do 
Código Civil. Marque a alternativa correta 
 
 
Todas são falsas 
 
c) Todas são verdadeiras 
 
semente três são verdadeiras 
 
Somente duas são verdadeiras 
 
 
 
5. 
 
 
(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, 
realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em 
relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo.não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
 
 
6. 
 
 
Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de 
responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever 
de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de 
indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo 
causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. 
 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
Todas estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
 
 
7. 
 
 
João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade 
máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava 
concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o 
semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por 
atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa? 
 
 
De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida 
cautela e atenção. 
 
Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os 
automóveis. 
 
Há culpa concorrente. 
 
Dos pais da criança - culpa "in vigilando". 
 
 
 
8. 
 
 
2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se 
de indenização, é correto afirmar que: 
 
 
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo 
fato. 
 
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| 
 
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua 
redução pela via da equidade. 
 
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, 
não é indenizável. 
 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
1. 
 
 
A indenização por ato ilícito: 
 
 
Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a 
cumulação das indenizações de dano estético e dano moral 
 
Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se 
apurar dolo ou culpa grave do agente. 
 
não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. 
 
só será devida quando ficar configurado dano material. 
 
será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre o dano moral, é correto afirmar: 
 
 
Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. 
 
Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, 
decorrentes de um mesmo evento. 
 
Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. 
 
Pessoa jurídica não sofre dano moral. 
 
Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. 
 
 
 
3. 
 
 
Sobre dano moral, é correto afirmar: 
 
 
A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a 
não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por 
tal espécie de dano. 
 
Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima 
obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de 
comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. 
 
O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos 
humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano 
moral da pessoa jurídica. 
 
O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor 
fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. 
 
A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 
 
 
 
4. 
 
 
Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. 
O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia 
matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, 
não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil. 
No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: 
 
 
ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do 
jornal. 
 
ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a 
notícia. 
 
ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito 
informativo. 
 
ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a 
Ermínia. 
 
erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do 
jornal. 
 
 
 
5. 
 
 
Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge 
um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto 
afirmar: 
 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; 
 
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
 
 
6. 
 
 
(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a 
responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: 
 
 
Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a 
indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de 
afeição. 
 
Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos 
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do 
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou 
profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das 
despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão 
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que 
ele sofreu. 
 
O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, 
salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor. 
 
O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade 
dos pais ou responsáveis. 
 
 
 
7. 
 
 
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos 
morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, 
fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e 
claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. 
 
 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e 
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou 
culpa. 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por 
danomaterial, moral ou à imagem. 
 
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua 
violação. 
 
 
 
8. 
 
 
Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o 
direcionamento abaixo descrito. 
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano 
dominante, é devida quando: 
 
 
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se 
as coisas seguissem normalmente. 
 
a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do 
profissional. 
 
possa importar na mitigação do nexo de causalidade. 
 
a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. 
 
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as 
coisas seguissem normalmente. 
 
1. 
 
 
(XV Exame Unificado/2014/ADAPTADA) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, 
Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de 
Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que 
trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular 
enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, 
atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade 
civil, assinale a afirmativa correta 
 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá 
indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo. 
 
Na hipótese narrada a regra do artigo 930 da lei civil deverá ser aplicada 
subsidiariamente, 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos 
causados deve ser repartida entre todos os envolvidos 
 
 
 
2. 
 
 
(PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. 
 
 
O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da 
causalidade. 
 
A indenização mede-se pela extensão do dano. 
 
A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil 
brasileiro. 
 
De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos 
filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva. 
 
De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar 
na quantificação do prejuízo. 
 
 
 
3. 
 
 
(CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem- adaptada) - Assinale a opção correta com relação 
à responsabilidade civil. 
 
 
De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, 
inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva. 
 
A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil 
indenizatória. 
 
O ordenamento jurídico brasileiro não faz qualquer tipo de distinção entre a 
responsabilidade civil objetiva e a subjetiva. 
 
Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente 
pode subsistir mesmo nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não 
coíba a sua previsão 
 
O dano deve ser certo, por essa razão não é possível a indenização por dano eventual, 
decorrente da perda de uma chance. 
 
 
 
4. 
 
 
(XV Exame Unificado/16/11/14 - adaptada) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de 
trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha 
logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, 
Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir 
mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de 
Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que 
disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Caberá apenas a Tatiana indenizar Ricardo e Sandro pelos prejuízos causados. 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos 
causados deve ser repartida entre todos os envolvidos 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá 
indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. 
 
 
 
5. 
 
 
Julião cometeu contra Januário um crime de lesão corporal, causando-lhe deformidade 
permanente. Januário pretende receber indenização de Julião e ingressa na Justiça com a 
ação indenizatória perante o juízo cível competente. Diante da situação hipotetica supra 
assinale a alternativa que contempla a única circunstância que ensejaria a improcedência da 
ação 
 
 
A sentença criminal reconhece que Julião agiu em sua legítima defesa. 
 
A sentença criminal absolve Julião por falta de provas. 
 
Julião é beneficiado por um decreto de anistia. 
 
Julião morre logo após a sentença deixando espólio. 
 
A sentença proferida no processo criminal julga extinta a punibilidade. 
 
 
 
6. 
 
 
((XX Exame Unificado -OAB/25/07/2016 -adaptada) - Maria, trabalhadora autônoma, foi 
atropelada por um ônibus da Viação XYZ S.A. quando atravessava movimentada rua da 
cidade, sofrendo traumatismo craniano. No caminho do hospital, Maria veio a falecer, 
deixando o marido, João, e o filho, Daniel, menor impúbere, que dela dependiam 
economicamente. Sobre o caso, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Daniel poderá cobrar pensão alimentícia da Viação XYZ S.A., ainda que não reste 
comprovado que Maria exercia atividade laborativa, se preenchido o critério da 
necessidade. 
 
João poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de 
pessoa incapaz. 
 
poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa 
relativamente incapaz. 
 
Ainda que reste comprovado que Maria atravessou a rua fora da faixa e com o sinal de 
pedestres fechado, tal fato em nada influenciará a responsabilidade da Viação XYZ S.A. 
 
João não poderá cobrar compensação por danos morais, em nome próprio, da Viação 
XYZ S.A., porque o dano direto e imediato foi causado exclusivamente a Maria. 
 
 
 
7. 
 
 
(OAB/MG/2207/ADAPTADA) -O Sr. José Pedro adquiriu um automóvel do Sr. Martins, 
pagando integralmente o preço ajustado, no valor de R$ 20.000,00. Já na posse do bem, e 
antes de proceder ao registro do veículo em seu nome perante o DETRAN, o Sr. José Pedro 
envolveu-se, culposamente, em uma colisão, danificando o carro de um terceiro, de nome 
Joaquim.Considerando estes dados, assinale a alternativa CORRETA. 
 
 
Não há que se falar em Responsabilidade Civil pois houve culpa exclusiva da vítima. 
 
O Sr. Martins é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, já que o 
veículo ainda se encontra registrado em seu nome, perante o Detran. 
 
A indenização será devida pelos dois , em razão da solidariedade existente entre eles. 
 
O Sr. José Pedro e o Sr. Martins serão responsáveis pela indenização, em razão da 
posse e do registro, respectivamente; 
 
O Sr. José Pedro é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, em 
razão da tradição ocorrida em seu favor. 
 
 
 
8. 
 
 
Um oficial do corpo de bombeiros arrombou a porta de determinada residência para 
ingressarno imóvel vizinho e salvar uma criança que corria grave perigo em razão de um 
incêndio. A respeito dessa situação hipotética e conforme a doutrina dominante e o Código 
Civil, assinale a opção correta. 
 
 
O oficial tem o dever de indenizar o proprietário do imóvel danificado, devendo o valor 
da indenização ser mitigado em razão da presença de culpa concorrente. 
 
Não se aplica ao referido oficial a regra do Código Civil segundo a qual o agente que 
atua para remover perigo iminente pode ser chamado a indenizar terceiro inocente. 
 
Não se pode falar em responsabilidade civil nesse caso, pois, na hipótese de estado de 
necessidade, o agente causador do dano nunca terá o dever de indenizar. 
 
Conforme disposição do Código Civil, o oficial teria o dever de indenizar o dono do 
imóvel no valor integral dos prejuízos existentes, tendo direito de regresso contra o 
responsável pelo incêndio. 
 
O ato praticado pelo oficial é ilícito porque causou prejuízo ao dono do imóvel, 
inexistindo, entretanto, o dever de indenizar, dada a ausência de nexo causal. 
 
1. 
 
 
(TRT 20ª 2012 - FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) - Os donos de hotéis, hospedarias, 
casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, 
são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque 
 
 
as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem 
a segurança dos seus estabelecimentos. 
 
a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos 
respectivos donos. 
 
há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem 
hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. 
 
exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, 
representa risco a direito de outrem. 
 
há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos 
autores do ilícito. 
 
 
 
2. 
 
 
(OAB/ FGV/ 2013/adaptada) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma 
manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação 
acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
Deverá o autor do fato responder com fulcro na regra dos artigos 930 c/c 927 do Código 
Civil. 
 
 
 
3. 
 
 
Gisele, quinze anos de idade, modelo e atriz de sucesso, com ótima condição econômica, 
após se aborrecer com o vizinho de seu pai, pegou um paralelepípedo e quebrou o vidro do 
para-brisa dianteiro de um veículo AUDI ano 2016, que se encontrava estacionado em frente 
a sua residência. Considerando que Gisele reside com seu pai, que é separado judicialmente 
de sua mãe, e que nenhum dos dois genitores dispõe de meios para ressarcir os danos 
causados, é correto afirmar que: 
 
 
a responsabilidade civil será dos pais de Gisele; 
 
Gisele deverá ser responsabilizada civilmente pelos danos causados; 
 
não há responsabilidade civil, já que Gisele é menor de idade, sendo civilmente incapaz. 
 
a responsabilidade civil será exclusivamente do pai de Gisele; 
 
a responsabilidade civil será exclusivamente da mãe de Gisele; 
 
 
 
4. 
 
 
Considere: I. O empregador e os atos praticados por seus empregados no exercício do 
trabalho que lhes competir ou em razão dele. II. Os donos de hotéis e os atos praticados 
pelos seus hóspedes. De acordo com o Código Civil brasileiro, em se tratando de reparação 
civil, nas hipóteses I e II: 
 
 
Somente os donos de hotéis respondem pelos atos de seus hóspedes 
independentemente da existência de culpa de sua parte. 
 
Ambos não respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, existindo ou 
não culpa de sua parte. 
 
Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, desde que haja 
culpa de sua parte. 
 
Somente o empregador responde pelos atos de seus empregados independentemente 
da existência de culpa de sua parte. 
 
Ambos respondem pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos, 
independentemente da existência de culpa de sua parte. 
 
 
 
5. 
 
 
¿X¿ é empregado de ¿Y¿ e, exercendo a função de motorista, provocou culposamente um 
acidente de que decorreram danos de grande monta para o proprietário de outro veículo. 
Neste caso, o patrão: 
 
 
Só responderá pela indenização se o empregado tiver sido condenado em ação penal. 
 
Responderá pela indenização, ainda que não haja culpa de sua parte. 
 
Responderá somente pela metade da indenização se provar que não há culpa de sua 
parte. 
 
Não responderá pela indenização se provar que escolheu bem e vigiou 
convenientemente seu empregado. 
 
Se provar que não há culpa de sua parte, só responderá subsidiariamente pela 
indenização. 
 
 
 
6. 
 
 
(TRT/ 20ª REGIÃO/ 2012) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos 
onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela 
reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque: 
 
 
a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos 
respectivos donos. 
 
Exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, 
representa risco a direito de outrem. 
 
as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem 
a segurança dos seus estabelecimentos. 
 
há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos 
autores do ilícito. 
 
há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem 
hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. 
 
 
 
7. 
 
 
(TRT 20ª 2012 - FCC) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se 
albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil 
de seus hóspedes, moradores e educandos, porque: 
 
 
a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos 
respectivos donos. 
 
as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem 
a segurança dos seus estabelecimentos. 
 
exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, 
representa risco a direito de outrem. 
 
há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos 
autores do ilícito. 
 
há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem 
hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. 
 
 
 
8. 
 
 
João decidiu comprar um veículo e para tanto foi até uma loja de veículos usados e escolheu 
um modelo. O vendedor, muito atencioso, propôs a João uma volta pelo centro da cidade 
gratuitamente, a fim de que o comprador pudesse averiguar as qualidades do automóvel. O 
vendedor conduziu João pelo centro e, na volta do passeio, o veículo colidiu contra um 
caminhão em virtude de buracos existentes na pista. João teve a perna quebrada. Cabe a 
João indenização pelos danos sofridos a ser paga pela loja revendedora de automóveis? 
 
 
Não, porque 
o passeio 
foi à título 
gratuito e 
João 
assumiu os 
riscos do 
mesmo. 
 
Sim, pois o 
passeio não 
configura 
contrato a 
título 
gratuito e 
deve, 
portanto, 
ser regido 
pelo Dec. 
n.º 
2.681/1912. 
 
Não, pois a 
culpa foi 
exclusiva do 
condutor do 
caminhão. 
 
Não,pois 
estamos 
diante de 
caso 
fortuito. 
 
1. 
 
 
(OAB/Nacional.2008.I) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção 
correta. 
 
 
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que 
razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na preparação desse 
dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a 
recomposição do patrimônio lesado 
 
A responsabilidade civil de dono de animal pelos danos que este venha a causar a 
terceiros depende de comprovação de ter havido falta de vigilância ou de cuidado com o 
animal, sendo indiferente a culpa da vítima 
 
Na responsabilidade subsidiária, uma das pessoas tem o débito originário e a outra tem 
apenas a responsabilidade por esse débito. Por isso existe uma preferência na ordem de 
excussão: primeiro, são demandados os bens do devedor; não tendo sido encontrados 
ou sendo eles insuficientes, inicia-se, então a excussão de bens do responsável em 
caráter subsidiário, por toda a dívida. 
 
A legítima defesa putativa é causa excludente de responsabilidade civil pelo prejuízo 
causado, porque o ofensor acredita encontrar-se diante de uma injusta agressão. Nesse 
caso, por não constituir ato ilícito, apesar de causar dano aos direitos de outrem, não 
acarreta o dever de indenizar 
 
 
 
2. 
 
 
Analisando as afirmativas abaixo, é correto afirmar: 
 
 
O empregador responde pelo ato de seus empregados, desde que o ato seja praticado 
no exercício da tarefa destes; 
 
A responsabilidade civil do incapaz é subsidiária; 
 
O dono do animal responde, em qualquer hipótese, pelos danos provocados por ele. 
 
O incapaz, em hipótese alguma, responde pelos danos que causar; 
 
 
 
3. 
 
 
Marisa e Gilberto grávidos de seu primeiro filho contratam com a Saúde Eterna os serviços 
de coleta e armazenamento de célula-tronco embrionárias do futuro filho. Três dias antes do 
parto, o pai informou a data e horário do parto, todavia a prestadora de serviço não 
compareceu para a coleta do material contratado. Inconformados os pais propõem uma ação 
indenizatória por danos materiais e morais. Em contestação a empresa Ré afirma que não 
cabe dano moral por descumprimento contratual. Maria e Roberto terão direito ao dano 
moral? Justifique sua resposta 
 
 
Os pais sãio ilegitimos para requerer dano moral 
 
Sim, pois ocorreu a perda de uma chance caso seu filho venha a ter uma doença 
genética. 
 
Não ocorreu abalo psicológico já que o menor nasceu com saúde, não incidindo na 
hipótese dano moral. 
 
Não já que assiste razão a emopresa Ré, pois mero descumprimento contratual não 
acarreta dano moral 
 
Sim, pois ocorreu um sério abalo psicológico aos pais do menor, apesar do mesmo ter 
nascido com saúde. 
 
 
 
4. 
 
 
(OAB/Nacional 2008.III) Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, 
pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em 
frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres 
públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca 
da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. 
 
 
Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na 
ordem civil. 
 
A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo 
ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência 
 
Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispusererm de meios 
suficientes para tanto 
 
Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja 
provado que tiveram culpa pelo dano 
 
 
 
5. 
 
 
(OAB Nacional 2007.III) No que concerne ao ato ilícito à responsabilidade civil, assinale a 
opção correta. 
 
 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de 
reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que 
exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização 
 
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de 
trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos 
danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos 
 
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, 
todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a 
responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à 
vítima escolher a quem imputar o dever de reparar 
 
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado 
de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam 
considerados atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela 
reparação do prejuízo 
 
 
 
6. 
 
 
Cláudia, mãe de Ricardo, menor de idade, deixa seu filho sair de moto. O menor atropela 
Jorge que sofre ferimentos leves, mas ingressa com uma ação contra os pais do menor para 
pleitear ressarcimento pelos danos matérias e morais. O pai em sede de contestação alega 
não ser parte legítima porque está divorciado da mãe do menor e, reside em outro Estado. 
Com relação à alegação do pai do menor é CORRETO afirmar: 
 
 
Não possui 
nenhum respaldo 
legal porque 
estando ou não 
separado da mãe 
o filho é 
responsabilidade 
de ambos. 
 
Há solidariedade 
entre os pais e o 
menor, por isso, 
nenhuma dessas 
figuras pode 
alegar não ser 
parte legítima. 
 
Caso o menor 
tenha patrimônio 
não há que se 
falar na 
responsabilização 
dos pais. 
 
Com a entrada 
em vigor do novo 
Código Civil, 
nesses casos, 
pode a 
responsabilidade 
do pai ser 
afastada porque 
o menor estava 
na companhia da 
mãe e sob sua 
autoridade. 
 
1. 
 
 
VII Exame de Ordem Unificado Em relação à responsabilidade civil, 
assinale a alternativa correta. 
 
 
 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos 
causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos 
danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por 
animais. 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao 
postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. 
 
 
 
2. 
 
 
VI Exame de Ordem Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A 
síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos e 
de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os 
vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. 
Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes 
 
 
somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente. 
 
deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado. 
 
poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados. 
 
está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo. 
 
 
 
3. 
 
 
(Magistratura TJSC 2010) Assinale a alternativa correta: I. O Código Civil, ao prescrever que 
o juiz pode reduzir equitativamente a reparação do dano material se houver excessiva 
desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, adota a teoria da gradação da culpa a 
influenciar na definição do quantum indenizatório. Contudo, nas hipóteses de 
responsabilidade objetiva, por não se apurara culpa, não se cogita da diminuição da 
indenização. II. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do 
dano que delas resulte ao ofendido. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, cabe 
ao juiz fixar o valor da indenização por dano moral no correspondente ao dobro da multa no 
grau máximo da pena criminal respectiva, modulado conforme as circunstâncias do caso. III. 
No caso de prisão ilegal, a pessoa jurídica de direito público será a responsável direta pelo 
dano causado a pessoa física. A privação do exercício de liberdade pessoal é reparada 
mediante o pagamento de indenização das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido. Se 
este não puder provar o prejuízo material, cabe ao juiz fixar equitativamente o montante 
indenizatório, atendidas as peculiaridades do caso. IV. O empregador é também responsável 
pela reparação civil por ato de seu empregado que no exercício do trabalho que lhe competir 
ou em razão dele causar dano a terceiro, desde que caracterizada, por parte do patrão, a 
culpa in vigilando ou a culpa in eligendo. 
 
 
Somente as proposições III e IV estão corretas. 
 
Somente as proposições I e III estão corretas. 
 
Somente as proposições II e IV estão corretas. 
 
Todas as proposições estão corretas. 
 
Somente as proposições I, II e IV estão corretas. 
 
 
 
4. 
 
 
João empresta seu automóvel para Renato que, atropela Joana. Segundo o entendimento do 
Superior Tribunal de Justiça quem deverá responder: 
 
 
Somente João. 
 
Somente Renato. 
 
João é responsável subsidiário. 
 
João e Renato são responsáveis solidários. 
 
 
 
5. 
 
 
Nos casos de danos causados pela ruína de edifício e de coisa lançadas de prédio é possível 
afirmar que, são responsáveis, respectivamente: 
 
 
somente os proprietários. 
 
proprietários e habitantes. 
 
habitantes e proprietários. 
 
somente os habitantes. 
 
 
 
6. 
 
 
(PGE/SC 2010) No que concerne à responsabilidade civil, dispõe o Código Civil Brasileiro 
que: 1. Aquele que gratuitamente houver participado nos produtos do crime é responsável 
civilmente até a concorrente quantia. 2. O grau de culpa apurado é a base para a análise da 
extensão do dano. 3. Quando a ofensa extinguir ou reduzir a capacidade laboral, o 
prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só 
vez. 4. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago 
daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou 
relativamente incapaz. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
 
 
São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. 
 
São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
 
São corretas apenas as afirmativas 3 e 4. 
 
São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. 
 
São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. 
 
 
 
7. 
 
 
Internada às pressas no Hospital Frei Vicente para tratamento de dores abdominais agudas, 
Eliana foi submetida a uma cirurgia de emergência executada pelo médico plantonista 
Lourenço. Dias depois, faleceu por infecção contraída durante a cirurgia, a qual teve como 
causa as más condições de higiene do hospital. Visando ao recebimento de compensação 
pelo falecimento da mãe, a filha de Eliana, menor impúbere representada pelo pai, ajuizou 
ação em que requereu a condenação do Hospital Frei Vicente e do médico Lourenço. Haverá 
responsabilidade 
 
 
apenas se comprovada culpa, no caso do hospital, e independentemente da 
comprovação de culpa, no caso do médico. 
 
por culpa presumida, tanto do hospital como do médico. 
 
independentemente de comprovação de culpa, no caso do hospital, e apenas se 
comprovada culpa, no caso do médico. 
 
independentemente de comprovação de culpa do hospital ou do médico. 
 
apenas se comprovada culpa, tanto no caso do hospital como no do médico. 
 
 
 
8. 
 
 
Quando tratamos dos danos causados por animais é CORRETO afirmar: 
 
 
Os proprietários dos animais sempre irão responder. 
 
Os proprietários dos animais somente respondem se provar a culpa. 
 
Nesses casos trabalha-se com a culpa presumida. 
 
Os proprietários ou detentores respondem de forma objetiva, salvo se comprovarem 
força maior ou culpa exclusiva da vítima. 
 
1. 
 
 
Camelôs do Rio promoveram violenta manifestação nas ruas do Centro contra a repressão 
ao comércio ilegal. Entre os muitos detidos pela Guarda Municipal, encontrava-se Carlos 
Chaves, empregado há mais de 10 anos de uma das lojas situadas na área de conflito e que 
não participava da manifestação. Provado o equívoco quanto à prisão de Carlos, é correto 
afirmar: 
 
 
o Município responde civilmente porque o fato decorreu da sua atividade administrativa; 
 
o Município responde porque é caso de responsabilidade subjetiva e ficou provada a 
falta do serviço; 
 
o Município não responde civilmente porque houve fato de terceiro ¿ tumulto dos 
camelôs; 
 
o Município não responde civilmente porque trata-se de ato judicial pelo qual só o 
Estado responde; 
 
quem deve responder é o Guarda que efetuou a prisão de Carlos. 
 
 
 
2. 
 
 
Na responsabilidade civil da administração público nosso ordenamento adota qual teoria na 
responsabilidade civil objetiva: 
 
 
risco excepcional. 
 
risco criado 
 
risco administrativo 
 
risco integral 
 
 
 
3. 
 
 
João é atropelado pelo ônibus da Empresa X que avançou o sinal vermelho. João ingressa 
com uma ação contra a empresa. Qual a sua fundamentação: 
 
 
Responsabilidade civil contratual objetiva, conforme a Lei n° 8.078/90. 
 
Responsabilidade civil extracontratual objetiva, conforme art. 37, §6° da CR/88. 
 
Responsabilidade civil contratual objetiva, conforme art. 37, §6° da CR/88. 
 
Responsabilidade civil extracontratual objetiva, conforme a Lei n° 8.078/90. 
 
 
 
4. 
 
 
Ao analisar a responsabilidade civil objetiva da Administração Pública é correto afirmar que: 
 
 
Encontra fundamentação na teoria do risco integral. 
 
Encontra fundamentação na culpa provada. 
 
Encontra fundamentação na teoria do risco administrativo. 
 
Encontra fundamentação na culpa anônima. 
 
 
 
5. 
 
 
Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em 
um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente a sua casa. O 
reparo do dano causado ao veículo custou cinco mil reais aos cofres públicos. Considerando 
a situação hipotética apresentada, assinale a opção CORRETA acerca da responsabilidade 
quanto ao prejuízo causado. 
 
 
Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja 
provado que tiveram culpa pelo dano. 
 
A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo 
ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. 
 
Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios 
suficientes para tanto. 
 
Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na 
ordem civil. 
 
 
 
6. 
 
 
A Constituição no art. 37, §6° traz um fundamento para a responsabilidade civil da 
administração pública que é consagrado pela doutrina e pela jurisprudência como: 
 
 
cláusula geral 
de 
responsabilidade 
civil 
extracontratual 
subjetiva. 
 
cláusula geral 
de 
responsabilidade 
civil contratual 
objetiva. 
 
cláusula geral 
de 
responsabilidade 
civil contratual 
subjetiva. 
 
cláusula geral 
de 
responsabilidade 
civil 
extracontratualobjetiva 
 
1. 
 
 
Corregedor do STJ intercede para liberar caminhoneiro preso injustamente 
em SP (O GLOBO 24/12/2007). Em abril de 1999 o caminhoneiro Aparecido 
Batista perdeu os documentos em Uberlândia (MG). Registrou a ocorrência 
na Delegacia local e usou o boletim muitas vezes para provar que também 
era vítima, diante das cartas de cobrança que recebia de lojas do país 
inteiro. Em 2005, foi condenado como réu em dois processos criminais em 
Pernambuco, acusado de desvio de cargas. Preso há mais de 60 dias, a 
empresa em que Aparecido trabalha conseguiu um ábeas corpus em seu 
favor, provando que, no dia do crime, Aparecido voltava de Brasília para São 
Paulo e que, portanto, não estava em Pernambuco, onde o crime ocorreu. 
 Supondo que Aparecido pretenda ser indenizado por danos moral e 
material, assinale a opção correta: 
 
 
 
o Estado não responde por ato judicial 
 
por se tratar de ato judicial típico, o Estado responde com base no art. 5º, LXXV da 
Constituição; 
 
o Estado responde com base no art. 37, § 6º da Constituição Federal por ser tratar, no 
caso, de atividade judiciária; 
 
o Estado só responde no caso de erro, dolo ou má-fé do juiz. 
 
no caso, quem deve responder é o juiz que condenou Aparecido equivocadamente; 
 
 
 
2. 
 
(Defensoria Pública/SP 2009)Com relação à reparação civil, considere as 
seguintes assertivas: I. Os incapazes respondem pelos prejuízos que 
causarem a outrem com a totalidade de seus bens. II. Os incapazes 
respondem pelos prejuízos que causarem se os seus responsáveis não 
tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de recursos suficientes. III. 
A indenização de danos causados por incapazes deverá ser equitativa e 
poderá não ter lugar se privá-los, bem como às pessoas que dele 
dependerem, do necessário para viver com dignidade. IV. A indenização dos 
prejuízos que os incapazes causarem a outrem deverá ter por medida a 
extensão do dano, isto é, deverá ser proporcional. V. Pelo prejuízo advindo 
em acidente automobilístico causado por ação de menor emancipado e com 
economia própria, a responsabilidade será solidária com os pais e com o 
 
 
proprietário do veículo. Estão corretas SOMENTE 
 
 
II, III e V. 
 
I, IV e V. 
 
I e IV. 
 
II, IV e V 
 
III e IV. 
 
 
 
3. 
 
 
Com relação à legislação aplicada aos contratos de transportes é CORRETO 
afirmar: I- O Código Civil de 1916 já tratava do tema. II- A primeira lei que 
cuidou da responsabilidade civil do transportador foi a Lei das Estradas de 
Ferro ¿ Decreto n° 2.681/1912. III- O Código Civil de 2002 trata dos 
transportes de maneira específica. 
 
 
 
Todas estão corretas. 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e III estão corretas 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 
 
 
4. 
 
 
Nos casos de danos causados pela administração pública por omissão é 
CORRETO afirmar, segundo o entendimento dominante: 
 
 
Sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será objetiva 
 
A posição dominante sustenta que nos casos de omissão a responsabilidade civil será 
sempre subjetiva. 
 
A posição dominante sustenta que sendo a omissão genérica a responsabilidade civil 
será subjetiva e sendo específica será objetiva a responsabilidade civil. 
 
Sendo a omissão específica a responsabilidade civil será subjetiva, para a posição 
dominante. 
 
 
 
5. 
 
 
Sobre a responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, assinale a 
alternativa correta: 
 
 
O fabricante, o produtor, o construtor e o comerciante respondem solidariamente e 
objetivamente pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos 
decorrentes de fabricação. 
 
Consideram-se consumidores todas as vítimas do evento, mesmo que não tenham 
adquirido o produto ou serviço. 
 
O serviço será considerado defeituoso levando-se em conta apenas o modo de seu 
fornecimento e nunca a época em que foi colocado no mercado. 
 
A responsabilidade dos profissionais liberais é objetiva, na medida em que estão 
caracterizados como fornecedores de serviço. 
 
 
 
6. 
 
 
(OAB Nacional 2009-II) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito 
da responsabilidade civil, assinale a opção correta. 
 
 
No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem 
direito de ser indenizado das despesas dos lucros cessantes. 
 
O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos 
causados pelos produtos postos em circulação. 
 
Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no 
exercício de suas funções, causarem a terceiros, se ficar demonstrado que o 
empregador infringiu o dever de vigilância. 
 
O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do predito, estando o 
lesado dispensado de provar que a ruína decorreu de falta de reparos e que a 
necessidade dessas reparações é manifesta 
 
 
 
7. 
 
 
V EXAME DE ORDEM UNIFICADO João trafegava com seu veículo com 
velocidade incompatível para o local e avançou o sinal vermelho. José, que 
atravessava normalmente na faixa de pedestre, foi atropelado por João, 
sofrendo vários ferimentos. Para se recuperar, José, trabalhador autônomo, 
teve que ficar internado por 10 dias, sem possibilidade de trabalhar, além de 
ter ficado com várias cicatrizes no corpo. Em virtude do ocorrido, José 
ajuizou ação, pleiteando danos morais, estéticos e materiais. Com base na 
situação acima, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
José terá direito apenas ao dano moral, em razão do sofrimento, e ao dano estético, em 
razão das cicatrizes. Quanto ao tempo em que ficou sem trabalhar, isso se traduz em 
lucros cessantes, que não foram pedidos, não podendo ser concedidos. 
 
José não poderá receber a indenização na forma pleiteada, já que o dano moral e o 
dano estético são inacumuláveis. Assim, terá direito apenas ao dano moral, em razão 
do sofrimento e das cicatrizes, e ao dano material, em razão do tempo que ficou sem 
trabalhar. 
 
José terá direito apenas ao dano moral, já que o tempo que ficou sem trabalhar é 
considerado lucros cessantes, os quais não foram expressamente requeridos, e não 
podem ser concedidos. Quanto ao dano estético, esse é inacumulável com o dano 
moral, já estando incluído neste. 
 
José terá direito a receber a indenização na forma pleiteada: o dano moral em razão 
das lesões e do sofrimento por ele sentido, o dano material em virtude do tempo que 
ficou sem trabalhar e o dano estético em razão das cicatrizes com que ficou. 
 
 
 
8. 
 
 
É CORRETO afirmar que o contrato de transporte é: I- de adesão II- gratuito 
III- unilateral. 
 
 
Somente a I está correta. 
 
Somente a II está correta. 
 
Somente a III está correta. 
 
Nenhuma está correta.

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