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ROUBO - Crimes em Espécie

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ROUBO (ART. 157,CP)
OBJETO JURÍDICO: 1° Elemento: Patrimônio; 2° Elemento: Liberdade. 
SUJEITO ATIVO: Crime mono ou plurisubjetivo, ou seja, pode ser cometido por apenas um agente ou por dois ou mais. Comporta o concurso eventual de pessoas (causa especial de aumento de penal, conforme $2°. II)
SUJEITO PASSIVO: Pode ser qualquer pessoa passível de dupla subjetividade passiva (patrimonial e a que comporta a conduta violenta)
MODALIDADES:
Próprio: caput
Impróprio: $1°
MANEIRA DE EXECUÇÃO
Violência 
Própria: Se caracteriza com agressão física, de que pode decorrer ou não lesão corporal à vitima. Ocorre antes ou durante a subtração.
- Caracteriza roubo a trombada, o empurrão, o solavanco, a rasteira, arranchamento de coisas presas ao corpo (até bolsas); 
- Não caracteriza se o arrebatamento é de surpresa e sem emprego de violência – modalidade de furto. 
Imprópria: Emprega outro meio que não a agressão física, ao qual, a violência empregada não permite a reação da vítima (art. 157, caput, parte final). Ocorre após a subtração.
Grave ameaça: Porte ostensivo ou exibição de arma, ainda que não seja verdadeira, caracteriza roubo.
ARMA – Verdadeira – art. 157, $2°, I
 - Brinquedo, Simulada ou Quebrada/Defeituosa: roubo simples (art. 157, caput)
OBJETO MATERIAL: coisa móvel – pode ser objeto de roubo a maconha. 
OBSERVAÇÕES: Roubo Próprio
No roubo próprio, a violência ou grave ameaça ocorre durante ou depois da execução. 
Em tese, consuma-se quando a coisa móvel sai da disponibilidade da vítima, com a perda, ainda que não exista posse pacifica. 
O crime será TENTATO quando a coisa não da vigilância da vitima ou de terceiros.
NÃO admite arrependimento posterior ou desistência.
CONSUMAÇÃO (roubo impróprio): Consuma-se quando o sujeito subtrai a coisa e em seguida emprega violência ou grave ameaça. Se não emprega violência ou grave ameaça não será roubo, mas furto.
- Exige quase absoluta imediatidade entre a subtração e o emprego de violência ou grave ameaça. Se o sujeito é preso depois, quando surpreendido na posse da coisa, e reage, não haverá roubo improprio e sim crime de furto consumado em concurso com crime de lesão corporal ou ameça.
- Não admite a TENTATIVA
FURTO CIRCUNSTANCIADO ($2)
Emprego de arma: Critério Objetivo (prevalece hoje): exige que arma tenha idoniedade ofensiva para considerar a causa de aumento. Não haverá causa de aumento se o objeto utilizado pelo agente não tiver potencial lesivo (ex: armas defeituosas) 
Critério Subjetivo: leva em consideração o poder de intimação do instrumento e reconhece a causa de aumento quando o agente se utiliza desse objeto idôneo para intimidar a vitima. 
Armas impróprias: faca de cozinha, estilete, garrafas, caco de vidro, madeira, etc.
Concurso de pessoas: Haverá aumento mesmo que os participantes não estejam na cena do crime
Transportes de valores: Aumenta-se a pena, pois o agente tem conhecimento do transporte de valores. 
Restrição à liberdade: No roubo, a conduta é do sujeito ativo. Na extorsão, o comportamento é necessário. 
PROBLEMAS COM FIXAÇÃO DE PENA
Sumulas Conjuntas: 440, STJ – 719, STF – 718, STF + art. 33, $3 + art. 59, III
ROUBO QUALIFICADO $3 – Latrocínio 
Subtração consumada + morte consumada = 157, $3
Subtração tentada + morte tentada = 157, $3 + 14, II
Subtração consumada + morte tentada = 157, $2 + 14, II
Subtração tentada + morte consumada = 157, $3 (Súmula 610, STF)
PROBLEMAS QUANTO AO LATROCINIO
- Troca de tiros com a policia e morte consumada por policial
- Multiplos agentes com um armado – mesmo que apenas um dispare a arma, responde por todas as consequências do roubo armado.
- Morte mediante grave ameaça – não há latrocínio, mediante o principio da legalidade (responde por roubo + homicídio culposo)

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