Buscar

RESUMO DAS PARTES 2 4 E 6 DO CAPITULO 5 DO LIVRO DIREITO ROMANO CLASSICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

RESUMO DAS PARTES 2, 4 E 6 DO CAPÍTUMO 5 DO LIVRO “DIREITO ROMANO CLÁSSICO: SEUS INSTITUTOS JURÍDICOS E SEU LEGADO.
2. A importância do direito romano e a sua presença nos ordenamentos jurídicos modernos.
O direito romano foi tão importante que acabou sendo utilizado de forma muito semelhante, para não dizer igual, na contemporaneidade. O que entendemos por compra, venda, mútuo, comodato, depósito, penhor, hipoteca, dentre outros são de origem romana. Portanto, fica evidente que o direito romano continua vivo em várias instituições liberais individualistas contemporâneas, principalmente naquelas instituições jurídicas concernentes ao direito de propriedade no seu prisma civilista e ao direito das obrigações, norteando o caráter privatista do nosso Código Civil.
4. Leis e Institutos Romanos: O Direito de Propriedade e das Obrigações.
 Os magistrados patrícios julgavam segundo tradições que apenas eles conheciam e aplicavam. A incerteza na aplicação do direito, por parte dos magistrados patrícios, levou a plebe a pleitear a elaboração de leis escritas. Com isso, é que surge a Lei das XII Tábuas, pois foi uma forma que a plebe usou para ter seus direitos reconhecidos pelos patrícios.
O uso da propriedade de forma individualista foi a criação dos romanos e se perpetuou para todas as nações que dela baseiam o seu direito. De acordo com Fustel de Coulanges , os romanos foram os pioneiros na fixação da propriedade privada. O uso do direito como ciência, os romanos também foram pioneiros em reconhecer sua autonomia, tendo nisso 13 séculos de experiência que nos levou ao que hoje se denomina Direito Romano. Portanto, não se pode desprezar tal fonte para estudo e crítica de qualquer instituto jurídico atual, por ele influenciado. No que diz respeito aos direitos de personalidade, os romanos tratavam isto da seguinte forma; para ser considerado uma pessoa ou um cidadão era necessário a nascimento com vida, vida extrauterina e forma humana. Para se ter capacidade jurídica plena, era preciso possuir status civitatis (cidadão romano), status libertatis (ser livre) e sui iuris (ser independente no seio da família).
No campo do direito das obrigações, os romanos substituíram as responsabilidades pessoal e corporal dos devedores pela responsabilidade patrimonial. Modernamente, o sujeito ativo se denomina-se de credor e o sujeito passivo de devedor.
6. A retomada pelos estudos romanísticos no direito ocidental europeu.
 A continuação dos estudos sobre o direito romano justifica-se pela sua apropriação pelos ordenamentos jurídicos europeus, a partir das monarquias absolutistas e do movimento de codificação francês sedimentado por Napoleão
Bonaparti, seguindo tendências já expressas na Europa, com o ressurgimento do comércio em decorrência do renascimento comercial europeu criando a necessidade da construção de um direito privado moderno, a partir de um sistema abstrato, formal e adaptado às exigências do direito civil e comercial surgidos. Pelo menos para os países que sofreram a sua influência, o direito romano é considerado um dos maiores fenômenos culturais de todos os tempos. Os juristas romanos eram homens práticos, menos afeitos a questões filosóficas que os gregos.
MARCELA CORRÊA DE SOUZA
RA: 2017014169
1º TERMO DE DIREITO
FAPE - UNIESP

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes