Aula 07 Governo Eletronico

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GOVERNO ELETRÔNICO
Aula 7 – O programa de governo eletrônico na gestão de Dilma Rousseff 
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GOVERNO ELETRÔNICO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA
Governo Eletrônico na gestão Dilma
Software Livre
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CONTEXTO
No Plano Plurianual 2011-2015, no que diz respeito ao programa de governo eletrônico e aos assuntos relativos à transparência, temos o Programa 2038 - Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública composto por, entre outros, este objetivo:
- Ampliar a oferta de serviços públicos de excelência ao cidadão, às empresas e às demais organizações da sociedade, mediante a melhoria dos marcos legais, dos processos de trabalho e da tecnologia da informação. 
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METAS
- Implementar e disponibilizar a Agenda Brasil Digital de Governo Eletrônico à sociedade;
- Implementar Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG) nos sítios governamentais;
- Massificação do uso de Certificados Digitais da ICP-Brasil;
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METAS
- Melhoria da qualidade do atendimento ao cidadão;
- Proposta de Projeto de Lei regulamentando a defesa do usuário de serviços públicos consolidada e encaminhada ao Congresso Nacional;
- Resolutividade das demandas encaminhadas pelos cidadãos às ouvidorias dos órgãos e entidades públicos.
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INICIATIVAS
– Implementação da Política Nacional de Atendimento ao Cidadão;
– Implementação de ações para melhorar o ambiente de negócios e o atendimento às empresas e às demais organizações da sociedade civil;
– Aperfeiçoamento e ampliação dos serviços eletrônicos disponibilizados à sociedade (E-Gov). – Implementação dos Sistemas de Ouvidorias do Poder executivo Federal.
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INICIATIVAS
– Massificação e aperfeiçoamento da Certificação Digital ICP Brasil e outras tecnologias de segurança da informação e identificação digital necessárias às transações eletrônicas de interesse da União, dos Estados, dos municípios e da sociedade, mediante a garantia de pleno funcionamento da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira e de Carimbo de Tempo da ICP Brasil, como forma de assegurar sua interoperabilidade, capilaridade, acessibilidade e eficácia jurídica às transações e documentos eletrônicos, bem como contribuir para a preservação do meio ambiente ao permitir a desmaterialização de processos e documentos. 
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COMPETÊNCIAS
Valores atribuídos à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação:
- Efetividade: focar os esforços no impacto objetivado pelas políticas públicas elaboradas e implementadas pela Secretaria.
- Inovação; agir de forma a promover, estimular e apoiar as iniciativas inovadoras na gestão pública.
- Ética: atuar de forma responsável, comprometida, com compromisso público e de acordo com a moral.
 
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COMPETÊNCIAS
Valores atribuídos à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação:
- Sustentabilidade: agir de forma a apoiar e estimular as ações do estado no desenvolvimento social e econômico responsável, promovendo o desenvolvimento inclusivo e sustentável.
- Democratização: atuar com foco no cidadão e na sociedade de forma a promover a inclusão Social, Acessibilidade e o - Desenvolvimento, estimulando a participação de todos, em especial aos excluídos e Pequenas e Médias Empresas.
 
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COMPETÊNCIAS
Valores atribuídos à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação:
- Transparência: Levar clareza para o cidadão e para a sociedade para promover a Inclusão Social. 
- Valorização das pessoas: foco no respeito e na valorização das pessoas.
 
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TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO
É no governo de Dilma Rousseff que finalmente é sancionada a Lei nº 12.527/2011, ou Lei de Acesso à Informação que instituiu o princípio fundamental de que o acesso à informação pública é a regra, e o sigilo é somente a exceção assegurando ao cidadão o exercício pleno do direito de acesso previsto na Constituição Federal. 
 
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TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO
Nesta lei encontram-se os mecanismos, prazos e procedimentos para a entrega das informações solicitadas à administração pública pelos cidadãos e privilegia a transparência ativa, pois estabelece obrigações de transparência a todos os poderes e a todos os entes federativos, proporcionando regulação sistêmica e harmônica sobre o tema do acesso à informação no Brasil.
 
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TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO
O Decreto nº 7.724 regulamentou a Lei de Acesso à Informação Pública e, a partir de 16 de maio de 2012, todos que estão subordinados à Lei 12.527/2011, devem dar acesso às informações públicas para os cidadãos, de modo ágil, transparente e utilizando a linguagem cidadã. 
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TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO
A Lei de Acesso a Informação definiu como dever dos órgãos e entidades públicas a divulgação de algumas informações públicas de interesse geral. São elas:
- Estrutura organizacional e competências dos órgãos, além dos interesses e telefones de suas unidades e horários de atendimento ao público;
- Programas, projetos, ações obras e atividades, indicando a unidade responsável, principais metas e resultados e indicadores (se existirem);
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TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO
- Repasses ou transferências de recursos financeiros;
- Execução orçamentária e financeira detalhada;
-Procedimentos licitatórios, com os contratos celebrados e notas de empenho emitidas;
- Remuneração recebida por servidores e empregados públicos de maneira individualizada;
- Respostas a perguntas mais frequentes da sociedade;
- Contato da autoridade de monitoramento da LAI na instituição e informações sobre o Serviço de Informações ao Cidadão.
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REGRAS ESTABELECIDAS PELA LAI
Pedido: pode ser feito por pessoa natural ou jurídica por meio de formulário próprio, pela internet ou por correspondência normal. No entanto, também pode-se solicitar informações por meio de telefonemas. O solicitante deve se identificar fornecendo nome e documento de identificação válido, especificando a informação solicitada. É proibido exigir que o solicitante informe os motivos de sua solicitação. 
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REGRAS ESTABELECIDAS PELA LAI
Resposta: caso a informação esteja disponível, deve ser entregue imediatamente ao requerente. Se a informação não puder ser prontamente acessada, o órgão ou entidade terá 20 dias para disponibilizá-la. Este prazo pode ser prorrogado por mais 10 dias, se houver justificativa para a prorrogação. 
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REGRAS ESTABELECIDAS PELA LAI
Taxas: a busca e o fornecimento da
informação são serviços gratuitos. Contudo, os custos do serviço e dos materiais usados na reprodução e a despesa com o envio dos documentos podem ser cobrados. Quando houver custos, o órgão ou entidade disponibiliza uma Guia de Recolhimento da União ou documento similar para o requerente.
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REGRAS ESTABELECIDAS PELA LAI
Negativa de acesso: quando o direito é negado, o órgão ou entidade deve enviar comunicação ao solicitante. Na comunicação devem constar os motivos da negativa e sua fundamentação legal, as informações sobre recursos e possibilidade de apresentação de pedido de desclassificação de informação sigilosa, se for o caso.
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EXCEÇÕES AO DIREITO DE ACESSO
A primeira diz respeito às informações pessoais, isto é, aquelas relativas à pessoa natural que possa ser identificada. Informações sobre intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, devem ser protegidas por 100 anos, independentemente de classificação e só quem pode ter acesso é a própria pessoa, por agentes públicos legalmente autorizados ou por terceiros autorizados por previsão legal ou pelo consentimento da pessoa.
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EXCEÇÕES AO DIREITO DE ACESSO
Não será necessário o consentimento da pessoa quando o acesso for necessário para:
- Para prevenção e diagnóstico médico se a pessoa estiver incapaz e exclusivamente para essa finalidade;
- Para a realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesses público, vedada a identificação da pessoa;
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EXCEÇÕES AO DIREITO DE ACESSO
Não será necessário o consentimento da pessoa quando o acesso for necessário para:
- Para o cumprimento de ordem judicial;
- Para defesa de direitos humanos;
- Para proteção do interesse público preponderante.
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EXCEÇÕES AO DIREITO DE ACESSO
A segunda exceção ao direito de acesso diz respeito às informações classificadas, cuja divulgação pode colocar em risco a segurança da sociedade e/ou do país. Apesar de serem públicas, o acesso deve ser restringido a determinado período de tempo. Só pode ser classificada a informação que:
- Coloca em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;
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EXCEÇÕES AO DIREITO DE ACESSO
- Prejudica a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou que tenha sido fornecida em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais;
- Coloca em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;
- Oferece grande risco à estabilidade econômica, financeira ou monetária do país;
- Causa risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;
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EXCEÇÕES AO DIREITO DE ACESSO
- Causa riscos a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, ou a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional;
- Põe em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares;
- Compromete atividades de inteligência, de investigação ou de fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.
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CLASSIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
As informações sigilosas são classificadas como ultrassecretas, secretas e reservadas.
As informações ultrassecretas têm o prazo máximo de classificação de 25 anos. Este prazo pode ser prorrogado uma única vez pela Comissão Mista de Reavaliação das Informações e a competência para classificar a informação neste grau não pode ser delegada. 
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CLASSIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
As informações secretas têm prazo máximo para classificação de 15 anos. A competência para classificar neste grau também não pode ser delegada. Neste grau, não cabe prorrogação de prazo. 
No caso da informação reservada, o prazo máximo para classificação é de cinco anos. A competência para classificar pode ser delegada a agente público que exerça função de direção, comando ou chefia. Não há prorrogação de prazo.
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INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO(ITI)