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Prof. Dr. José Roberto Godoy Sistema Digestório SISTEMA DIGESTÓRIO Mastigação Ingestão Digestão Absorção dos nutrientes Eliminação dos resíduos - Boca - Faringe - Esôfago - Estômago - Intestino delgado: - Duodeno - Jejuno - Íleo - Intestino Grosso: - Ceco - Colon ascendente - Colon transverso - Colon descendente - Colon sigmóide - Reto - Ânus - Glândulas anexas: - Glândulas salivares - Fígado - Pâncreas Língua Dentes - Boca - Faringe - Esôfago - Estômago - Intestino delgado: - Duodeno - Jejuno - Íleo - Intestino Grosso: - Ceco - Colon ascendente - Colon transverso - Colon descendente - Colon sigmóide - Reto - Ânus - Glândulas anexas: - Glândulas salivares - Fígado - Pâncreas Língua Dentes Limites Anterior- Rima bucal Posterior- Istmo da fauce Superior- palatos ósseo e muscular Inferior- Músculos do assoalho Laterais- Bochechas Regiões Vestíbulo Cavidade bucal propriamente dita Boca (Cavidade Bucal) LINGUA Órgão muscular (M. estriado esquelético) Funções: Participar da articulação dos sons Misturar os alimentos com a saliva Impulsionar os alimentos em direção à faringe e dessa forma participar no processo de ingestão Órgão gustativo Frênulo da lingua Prega sublingual Carúncula subliongual Prega franjada Veia profunda GLÂNDULAS SALIVARES MENORES Labiais Genianas Linguais Palatinas Maiores Parótidas Submandibulares Sublinguais A faringe é um órgão tubular que inicia- se nas coanas com prolongação para baixo no pescoço com a forma de um funil, seu tamanho varia de 12 à 15 cm de comprimento e de cerca de 35 mm em seu início e cerca de 15 mm no seu término. Possui comunicação com o esôfago, fossas nasais e os ouvidos. A faringe situa-se atrás das fossas nasais e a frente às Vértebras cervicais, se mantém ligada a laringe e o esôfago. Contudo é possível distinguir estas ligações em diferentes segmentos: 3. Faringe a. conceito b. divisão: - nasofaringe - orofaringe - laringofaringe c – comunicações: - cavidade nasal (2) - boca (1) - tubas auditivas (2) - esofago - laringe d- músculos intrínsecos: - m. salpingofaringeo - m. salpingopalatino - m. palatofaringico e - músculos extrínsecos: - m. estilofaríngico - m. constritor superior - m. constritor médio - m. constritor inferior e – anel linfático: - tonsila faríngica - tonsila palatina - tonsila lingual Funções da Faringe A função da faringe é a circulação de alimentos e ar. Ao respirarmos o ar entra nas fossas nasais ou pelo orifício da boca passando pela faringe, encaminhando-se para traqueia e pelos brônquios até chegar aos pulmões. No caso dos alimentos, eles sempre entram pelo orifício da boca, seguindo até a faringe média, indo ao esôfago e seguem para o estômago. É graças a presença da epiglote que ocorre essa dupla função na faringe. Ela situa-se na parte superior da laringe e serve para controlar a entrada de ar para a laringe e os alimentos para o esôfago, pois, durante a deglutição ela fecha-se, não permitindo a entrada do alimento na laringe. . Destacam-se: as amígdalas tubárias (duas saliências situadas na faringe superior), as amígdalas palatinas (duas saliencias localizadas nas faces laterais da faringe média) e as amígdalas faríngeas (situada no teto da laringe superior). A laringofaringe ou faringe inferior, é denominada a continuação da orofaringe ou faringe média, pela frente possui ligação com a laringe o por baixo com o esôfago; A orofaringe ou faringe média, está ligada pela parte anterior com a cavidade bucal e comunica-se com a faringe superior; A nasofaringe, rinofaringe ou faringe superior, é ligada pelas cavidades nasais, fazendo uma ligação com a orofaringe, é a parte mais espessa da faringe, compreende-se da base do crânio até o palato mole (céu da boca). A faringe é composta por uma camada de músculo circular na parte externa, um revestimento fino. A parte interna é de músculos esqueléticos e revestida por uma túnica mucosa (empre úmida com o muco produzido). Nessa membrana mucosa consta acumulações de células do sistema imunológico, chamados de folículos linfóides. Funcionam como um “filtro” protegendo a mucosa faríngea dos microogranismos presentes no ar e nos alimentos. Alguns dos folículos são denominado de amígdalas, volumosos e salientes Os ouvidos também se comunicam com a faringe, isso ocorre através do ósteo farínico da tuba auditiva, ele é ligado na parte nasal da faringe com a cavidade média timpânica do ouvido. A faringite, também é conhecida como dor de garganta, é a inflamação da faringe, local entre as amígdalas e a laringe onde este distúrbio se desenvolve causando dor, rouquidão e febre. A doença é causada pela ação de vírus e/ou bactérias, e pode ser indicador de um simples resfriado ou de doenças mais graves como a escarlatina ou mononucleose. No caso da infecção causada por vírus os mais encontrados são: rinovírus, adenovírus e coronavírus. Quando a infecção é causada por bactérias as mais encontradas são: o pneumococo beta-hemolítico, o estreptococo, o mycoplasma peneumoniae, o staphilococcus aureus e o haemophilus influenzae. O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, o contato com vapores químicos ou o consumo de bebidas quentes também podem desencadear uma faringite. O contágio acontece através secreções eliminadas por via oral como quando a pessoa infectada espirra, tosse ou fala, por isso, é comum o contágio entre pessoas que habitam o mesmo local e pessoas que trabalham no mesmo lugar. Entre seus sintomas estão a simples dor de garganta ou dor na hora de engolir alimentos, febre, pus e vermelhidão na garganta, ulcerações na faringe ou nas amígdalas, náuseas, vômitos, dor de ouvido e gânglios da região do pescoço aumentados e doloridos. O diagnóstico geralmente é feito através da observação da garganta e de perguntas que visam identificar os sintomas existentes. Quando existe a possibilidade da infecção ser causada por bactérias, o médico pode solicitar uma cultura pra identificar e combater a bactéria em questão com a utilização de antibióticos, os mais utilizados são as penicilinas, os macrolídeos e as cefalosporinas. Quando a faringite é causada por vírus, o médico apenas receita algum remédio anti-térmico e analgésicos, assim, a faringite sara num período de 5 até 7 dias. Durante este período é recomendável o uso de uma dieta líquida ou pastosa para não agredir a garganta. O esôfago é um tubo muscular que liga a faringe ao estômago. É pelo esôfago por onde passam os alimentos ingeridos. Possui aproximadamente 25 cm de comprimento 3 cm de diâmetro desde sua origem até a ligação esofagogástrica. A extremidade apical do esôfago é a parte mais estreita de todo o tudo digestivo; nessa extremidade existe um músculo circular que permanece fechado, mas se abre para a passagem de alimentos quando são ingeridos. De acordo com a sua localização ele pode ser classificado em esôfago cervical, torácico ou abdominal. A região cervical do esôfago possui aproximadamente 4 cm, e tem contato direto com a traqueia; a região torácica do esôfago é a maior de todas as três regiões possuindo cerca de 18 cm; e seguindo a traqueia e a coluna vertebral, atrás do brônquio esquerdo, a ultima região - esôfago abdominal - mede em média 3 cm e se encontra sobre o diafragma e é a parte que se liga ao estômago. A formação das musculaturas do esôfago depende da sua localização, o esôfago cervical e o início do torácico possuem uma musculatura estriada e a medida que ele vai se aprofundando, este músculoestriado passa a ser musculatura lisa. Essa diferença de musculatura é o que define a velocidade da passagem do alimento. Uma vez dentro do esôfago o alimento será impulsionado por meio de movimentos peristálticos, que são involuntários. O esôfago possui três camadas: Mucosa – Apresenta tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e glândulas mucosas. Submucosa – Contém pequenas glândulas que lançam secreções em direção ao esôfago, secreções que atuam contra agentes infecciosos do meio externo. Muscular – Composta em sua maioria por músculo estriado esquelético e somente na sua parte inferior possui músculo liso. 4. Estomago 4.1 - Conceito 4.2 – Faces: a. anterior b. posterior 4.3 – Curvaturas: a. maior b. menor 4.4 – Óstios: a. esofago-gástrico (cardia) b. gastro-duodenal (piloro) 4.5 – Divisão: a. fundo b. Corpo c. antro piloro d. piloro estomago - óstio esofago-gástrico Estomago - muscular – óstio gastro-duodenal 5. Intestinos 5.1 - Conceito 5.2 – Divisão: 5.2.1 – Intestino delgado a. duodeno b. jejuno c. íleo duodeno - papilas duodenais Duodeno e Pâncreas Intestino delgado: Jejuno-íleo 5.2.2 – Intestino grosso: a. ceco (apêndice vermiforme) b. colos: - ascendente - transverso - descendente - sigmóide c. flexuras cólicas: - direita (hepática) - esquerda (lienal) d. tênias e. haustras intestino grosso – tênias e haustras intestino grosso – ceco - junção ileocecocólica intestino grosso - ceco e apêndice vermiforme intestino grosso - valva ileocecal intestino grosso – colo sigmóide - reto 5.2.3 – flexura anorretal 5.2.4 – canal anal: a. colunas b. seios c. válvulas d. linha pectinada (pécten) 5.2.5 – ânus: - esfíncteres anais III – Glândulas anexas: 1. Glândulas salivares: 1.1 – menores: a. labiais b. vestibulares c. palatinas 1.2 – maiores: a. parótidas: - duto parotídeo b. submandibulares: - carúnculas sublinguais c. sublinguais 2. Fígado: 2.1 – Faces e lobos: 2.1.1 – diafragmática: - lobo direito - lobo esquerdo 2.1.2 –visceral: - lobo direito - lobo esquerdo - lobo caudado - lobo quadrado 2.2 – Porta hepática: 2.2.1 – conceito 2.2.2 – pedículo hepático: a. duto colédoco b. veia porta c. artéria hepática própria 2.3 – Sistema excretor: a. dutos hepáticos dir. e esq. b. duto hepático comum c. vesícula biliar d. duto cístico e. duto colédoco 3. Pâncreas: 3.1 – partes: - cabeça - corpo - cauda 3.2 – sistema excretor: - duto pancreático principal - duto pancreático acessório - duto hepato-pancreático
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