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TOPOGRAFIA

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TOPOGRAFIA
PROF: LUCIANA
ALUNA: FERNANDA MARTINS COUTINHO
TOPOGRAFIA
CURVA DE NÍVEL, CORTE E ATERRO
ITURAMA MG, 22 de SETEMBRO DE 2017
Definição:
Curvas de Nível são linhas que ligam pontos, na superfície do terreno, que tenham a mesma cota (mesma altitude), é uma forma de representação gráfica de extrema importância.
 As curvas de nível serão representadas na planta abrangendo uma área, o que nos permiti uma visão imaginária geral da sinuosidade do terreno. 
Observações no modelo gráfico:
	
A construção das curvas de nível é feita através de pontos cotados, 
criteriosamente levantados no local, marcados e cotados no desenho. 
 
 A Caderneta de campo, além das anotações correspondentes ao 
levantamento dos pontos, deve descrever o aspecto geral do terreno, e 
indicação de linhas notáveis. 
 
 Na confecção da planta planialtimétrica, com curvas de nível, deve-se 
marcar inicialmente os pontos cotados conhecidos, procurando visualizar, a 
seguir o relevo do terreno, delineando as linhas notáveis, os vales e os 
espigões. 
 
 Em seguida são determinadas as cotas cheias entre cada par de pontos, em 
um processo gráfico. Finalmente, unem-se criteriosamente os pontos de 
mesma cota cheia (inteira), dando a cada curva um aspecto compatível com 
as formas naturais do terreno. 
A construção das curvas de nível é feita através de pontos cotados, 
criteriosamente levantados no local, marcados e cotados no desenho.
A construção das curvas de nível é feita através de pontos cotados, 
criteriosamente levantados no local, marcados e cotados no desenho.
Construção das curvas de nível:
A construção das curvas de nível é feita através de pontos cotados, criteriosamente levantados no local, marcados e cotados no desenho.
A Caderneta de campo, além das anotações correspondentes ao levantamento dos pontos, deve descrever o aspecto geral do terreno, e indicação de linhas notáveis.
Na confecção da planta planialtimétrica, com curvas de nível, deve-se marcar inicialmente os pontos cotados conhecidos, procurando visualizar, a seguir o relevo do terreno, delineando as linhas notáveis, os vales e os
Espigões.
Em seguida são determinadas as cotas cheias entre cada par de pontos, em um processo gráfico. Finalmente unem-se criteriosamente os pontos de mesma cota cheia (inteira), dando a cada curva um aspecto compatível com as formas naturais do terreno.
Representação do relevo:
Pontos cotados 
Curvas de nível
Perfil topográfico longitudinal
Secções transversais
MDT
Representação gráfica:
Á vista em elevação, é cortada por planos horizontais e o valor ¨ i ¨ é chamado de intervalo entre as curvas de nível.
Formas do terreno representadas pelas curvas
Terreno plano uniformemente inclinado
Utilidades de curva de nível:
Representação do relevo do terreno;
 Traçado de qualquer perfil do terreno representado;
Determinação da inclinações do terreno;
Representação do relevo do terreno:
O relevo da superfície terrestre é uma feição contínua e tridimensional. 
Existem diversas maneira para representar o mesmo sendo as mais usuais as curvas de nível e os pontos cotados
Representação com Curvas de Nível
Todos os pontos de uma curva de nível se encontram na mesma altitude
Representação do relevo do terreno:
Utilidades de curva de nível:
Representação do relevo do tempo: 
Para possibilitar o traçado da planta planialtimétrica, o levantamento deve obter dados que 
Permitam marcar no desenho um número de pontos cotados capaz de caracterizar o relevo 
Da superfície topográfica através das curvas de nível que melhor o represente. 
Esses pontos notáveis são os pontos onde o terreno
 Apresenta uma mudança acentuada de 
Declividade em relação as suas proximidades.
A união de pontos notáveis de mesma categoria, da origem as linhas notáveis que se 
Classificam em:
1 - Linhas de cumeada, de espigão ou divisórias de águas, que são linhas formadas pela sucessão de pontos notáveis mais altos. As águas das chuvas que caem sobre uma linha de cumeada se dividem, caindo uma parte em cada uma das supefícies laterais, chamadas de vertentes de águas.
2 - Linhas de talvegue, são formadas pela sucessão de pontos notáveis mais baixos, em relação as suas proximidades. Ao longo das linhas de talvegue reúnem-se
as águas das vertentes, formando os cursos d’água. 
3 - Linhas notáveis intermediárias, sem nome próprio, caracteriza a forma de sua superfície topográfica. 
Linhas notáveis do terreno
Linha de cumeada: linha de cumeada ou divisor de águas: é a linha que une os pontos mais altos de uma elevação dividindo as águas da chuva
CORTE E ATERRO
CORTE
Escavação do terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto(¨ off sets¨ ).
Para executar o corte é necessário identificar o tipo de material a ser escavado.
Categoria 
Escavação manual e equipamentos
Tipos de solos: pedregulho, seixo e cascalho...
Diâmetro máximo inferior a15 cm
CORTE
Para executar o corte é necessário identificar o tipo de trabalho a ser escavado.
 Categoria
Escavação com equipamentos, em eventualmente com explosivos e processo manual adequado.
Tipos de solos: pedra, matacão e bloco de rocha
Diâmetro médio entre 15cm e 1m
Volume do bloco de rocha menor que 2 m3
CORTE 
Para executar o corte é necessário identificar o tipo de trabalho a ser escavado. 
Categoria
Uso de explosivos
Tipos de solos: Pedra, matacão e bloco de rocha
Diâmetro médio maior que 1m
Volume igual ou superior que a 2 m3
Antes da realização da execução do corte, os seguintes serviços devem estar concluídos:
Regulamentar esse serviço nos órgãos competentes
Localização das fontes ou tomadas d´água
Locais para bota-fora/ e ou praças para depósitos provisórios
Demarcar os caminhos de serviço
Identificar os equipamentos para a escavação e os meios de transporte do material excedente
Desmatamento
Destocamento
Limpeza dos segmentos de corte e aterro
Caixas de empréstimo
Locação topográfica
Cortes- construção de terraços
Secções típicas, no que se refere a plataforma projetada.
Verificações durante o corte:
Ao atingir o nível da plataforma:
Se encontrados rocha sã ou em decomposição;
Solos com expansão maior que 2%;
Baixa capacidade de suporte;
Solos orgânicos os mesmos devem ser removidos 
(40 a 60 cm, ou mais profundo) e substituídos.
Verificações durante o corte:
Em cortes em solo:
Verificar as condições “in natura” em termos de grau
De compactação até 60 cm de profundidade, em caso de não conformidade, a camada deve ser escarificada e compactada.
Em ponto de passagem de corte para aterro deve-se efetuar escavação transversal ao eixo até a profundidade necessária para evitar recalques diferenciais.
Profundidade necessária para evitar recalques diferenciais.
Controle geométrico -Variação das alturas (H, Hd, He). 
Controle geométrico -Variação da largura da semi-
plataforma (L) e no máximo de 20cm.
Critérios de medição para precisão nos custos de execução. Unidade de medição: m3 
Processo de medição 
Considerar o volume de material extraído e a 
Dificuldade de extração (volume “in natura”e a 
distância percorrida, entre o corte e o local de 
deposição). 
 A cubação considerada durante o levantamento 
topográfico (médias das áreas das seções 
transversais). 
Considera grupos pela categoria do material. 
Memória de cálculo dos quantitativos de serviços, os 
“volumes escavados x distâncias de transporte” são 
considerados segundo a categoria do material.
ATERRO: Parte acima do terreno natural
Fatores que causam lucros ou prejuízos, sob um ponto de vista técnico:
• conversão de volumes; 
•eficiência das máquinas; 
• Tempo do ciclo de carregamento – 
transporte –retorno vazio; 
• Custos diretos e indiretos; 
• Segurança ocupacional e Meio ambiente
EXECUÇÃO DE ATERROS 
O trabalho começa com o desmatamento, quando 
necessário e a marcação dos off-sets de aterro. 
As estacas são colocadas à 5 m das cruzetas de marcação que indicam alturas da plataforma em relação ao pé do aterro
No caso de aterros de grande altura, as cruzetas 
devem ser escalonadas, até atingir a cota do greide
da plataforma.
Conferindo o ângulo do talude de aterro e acertando o talude com uma motoniveladora.
Onde a motoniveladora não alcança, o acerto é feito manualmente.
.
Os aterros devem ser isentos de matéria orgânica, 
Micácea e diatomácea.
Principais tipos de ocorrências indesejáveis durante os aterros:
Recalque por adensamento:
Resultante das pressões devidas ao peso próprio e 
das cargas móveis trafegando sobre o aterro, o 
adensamento é consequência do escoamento de 
água, expulsa dos vazios do solo, quando estes 
diminuem
 
Ruptura por afundamento
Quando uma camada subjacente ao aterro for de 
capacidade de suporte muito baixa e de grande 
espessura, pode afundar por igual, expulsando 
lateralmente o material ruim, e formando bulbos
Ruptura por escorregamento: Quando uma camada mole, de baixa resistência ao cisalhamento, sobre outra 
mais dura, tem seu teor de umidade aumentado e 
tornando ainda mais baixa tal resistência. Da Mecânica 
dos Solos, sabe -se que no limite de liquidez, por 
exemplo, ela é baixíssima, da ordem de 25 g/cm2. 
Quando esse tipo de acidente acontece, a forma do 
escorregamento quase sempre é lenticular (tem forma 
semelhante à de uma lente). 
SOLUÇÕES: 
Remoção do solo ruim e substituição por melhor: 
Ex: subleito fraco, como por exemplo, um brejo, 
podemos tentar estabiliza-lo ou removê-lo, com 
substituição do solo – arenoso. (para permitir 
fluxo de água, e evitar capilaridade). 
Deslocamento do material instável: 
Utilizar o próprio peso do aterro para deslocar o 
material original, quando este for muito mole. O 
aterro é feito em setores, e o material mole vai 
sendo expulso à medida que a altura do aterro 
cresce. Utiliza-se essa técnica se a camada ruim 
não for muito alta, e houver um horizonte de 
material firme subjacente.
Referências bibliográfica:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13133: Execução 
de levantamento topográfico. Rio de Janeiro, 1994. 35p. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10068: Folha de 
desenho – leiaute e dimensões. Rio de Janeiro, 1987. 6 p. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10582: Conteúdo 
da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro, 1988. 5 p.
 
http://www.topografia.ufsc.br/Terreno%20Representacao.pdf
WIKIPÉDIA- A enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Topografia, GOOGLE- Altimetria e Curvas de Nível aplicados na Topografia/ Imagens.

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